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ESCOLA ESTADUAL BLANCHE DOS SANTOS PEREIRA

Rua Tabira, 911 - Tijuca, Campo Grande - MS, 79094-030 – CAMPO GRANDE - MS

Ano / Turma: Turno: Total aulas:


Componente Curricular: Primeiro ano A,B e G
Professor (a): Erik Gustavo Fidelis da Mata
Período: matutino

Texto de apoio
Aula 1: Apresentação do conceito de mitologia, e dos contextos sob os quais nascem a

filosofia. Em seguida exemplificar a passagem do pensamento mítico ao reflexivo e crítico.

Seguido de uma reconstrução histórica e filosófica do termo mitologia, demonstrando sua

amplitude e os paradigmas referentes a esse termo. Cada aluno deverá realizar uma análise

sobre os aspectos da mitologia dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul e do brasil.

Levando em conta um dos seguintes conceitos: destino, morte, compreensão da origem da

vida, da sociedade, do mundo, costumes ou valores.

Conceito de mitologia presente nos dicionários: substantivo feminino Reunião que contém os mitos de
um povo; conjunto das narrativas fantásticas e simbólicas que explicam os fenômenos a partir de
entidades sobrenaturais; o estudo desses mitos e de sua evolução.
Mitologia mythos + lógos.
Logia, do grego lógos, significa estudo, palavra, ciência.
Mito” vem do Grego MYTHÓS, que tinha um grande número de significados dentro de uma idéia
básica: “discurso, mensagem palavra, assunto, invenção, lenda, relato imaginário”.
pesquisa para proxima aula. mitologia dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul e do brasil.
Levando em conta um dos seguintes conceitos: destino, morte, compreensão da origem da vida,
da sociedade, do mundo, costumes ou valores.
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Aula 2:

Leitura coletiva das observações feitas individualmente, a respeito da mitologia


dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul.
Após a realização da leitura conjunta da tarefa anteriormente proposta; dialogar
com a turma sobre os seguintes temas: Senso Comum vs Conhecimento Cientifico.
Buscando de forma ativa a interação de todos os alunos, dando foco na
exemplificação, e demonstração cotidiana destes conceitos.

Conhecimento: apreensão intelectual de um fato ou uma verdade

Senso comum: transmitido de geração para geração, tradição cultural, educação não
formal, baseada na imitação de experiências pessoais. Desprovido de explicação,
experiência do dia a dia, informações relacionadas diretamente com as ações humanas
concretas,

Subjetividade: o sujeito que vê ou se acontecimentos se baseia absolutamente em

sua própria interpretação. Impondo seus próprios valores para definir e lidar com

tais fatos

Relativismo: o conhecimento será relativo variável de um sujeito para o outro em

outras palavras será relativo ao saber do gosto e do humor de cada indivíduo

Generalidade é tendência humana estabelecer relações diretas de causa e efeito

para os fatos ao seu redor essa super-simplificação de respostas para quase tudo

que acontece a sua vista se baseia na repetição da experiência vivida pelo sujeito

Preconceitos são noções prévias conceitos e maturos e opiniões formadas em

qualquer prova ou evidência concreta


Conhecimento científico: resultado de investigação, o objeto de conhecimento da
ciência é o universo material, físico, o que for perceptível pelos órgãos dos sentidos.
Verificável na prática pela demonstração ou pela experiência. Transmitido por
intermédio de treinamento apropriado conhecimento obtido de modo racional explica o
porquê, acompanha procedimentos científicos

Objetividade: o pesquisador deve escolher como objeto de investigação coisas

e fenômenos do universos factuais, materiais e físicos perceptíveis por meios

dos sentidos

Racionalidade é a utilização de raciocínios lógicos nos processos de

investigação por meio de procedimentos metodológicos. O pesquisador parte

de inferências dedutivos para chegar ao funcionamento de sistemas

organizados em estudo

Quantitativo: ferramentas aparelhos e equipamentos são essenciais para

garantir a medição precisa quantificação indubitável dos dados para posterior

comparação e análise os resultados numéricos obtidos. são estabulados em

tabulados e apresentados em valores estatísticos

Regularidade: dos fatos pesquisados em busca da frequência, da repetição da

ocorrência do fenômeno investigado. Assim, ele pode mostrar a validade de

uma lei geral em argumentar que extraordinário é um caso particular do que é,

ordinário, comum, normal.

Teórico: refere-se ao que não é doutrinário não definitivo nem absoluto no final

a palavra teoria também tem a ver com a admissão de que uma determinada

conclusão poderá ser revista e corrigida e alterado caso haja evidência de sua

impossibilidade de conclusão.
[Ciências versus senso comum a ciência distingue-se do senso comum porque este é
uma opinião baseada em hábitos preconceitos tradições cristalizadas um conto a
primeira brasileira sem pesquisa no estigação metodológicas e sistemáticas é na
exigência de que as teorias sejam internamente coerentes e digo a verdade sobre a
realidade a ciência e conhecimento que resulta de um trabalho racional
Um exemplo que explica o senso comum e conhecimento científico:

que o sol amanhã de manhã na será novamente, é uma convicção que tanto

cientistas como leigos tem o que difere então o senso comum do conhecimento

científico???? a resposta é simples enquanto o senso comum as pessoas

acreditam simplesmente pelo seu hábito sem saber dar motivos racionais o seu

julgamento O cientista saberá explicar o porquê o sol nascerá com base na

teoria do movimento da rotação da terra um leigo acredita sem saber das

razões cientista conhece as razões

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aula 3:
Leitura conjunta de textos que remetem ao nascimento da filosofia na cultura ocidental.

Demonstrando enfaticamente “o mito vs logos”. Usando de muita exemplificação e

contextualização. Dando foco no entendimento conjunto da turma. Estimular opiniões e

abstrações sobre o respectivo momento histórico e sua influência no mundo moderno.

A filosofia nasceu com o surgimento de uma nova forma de investigar a realidade


(physis). O pensamento filosófico representou uma ruptura com a tradição mitológica,
que explicava os fenômenos da natureza, as estruturas sociais e outros acontecimentos
por meio da ação dos deuses.

O verão e a primavera, por exemplo, eram causados pela visita de Perséfone ao Olimpo,
e sua volta ao reino de Hades tinha como efeito o outono e o inverno. A tempestade e o
trovão eram causados por Zeus, deus dos raios e autoridade máxima entre os deuses. Os
nobres gregos seriam descendentes dos deuses do Olimpo, portanto, tinham linhagem
divina. Esses são exemplos do pensamento mítico que será superado pelos
primeiros filósofos.A investigação racional da physis, que tem sua origem com Tales
de Mileto, inaugura uma postura investigativa que abandona, em certa medida, as
explicações mitológicas.

A tradição filosófica, graças à obra de Aristóteles (que registrou o pensamento dos pré-
socráticos), considera que Tales foi o primeiro a perguntar pelo princípio originário de
todas as coisas (Arché).

Percebe-se assim uma forma de investigar baseada na observação e no pensamento


racional sem recorrer à mitologia. Os demais filósofos pré-socráticos seguirão o
exemplo de Tales. outros irão também investigar a natureza e chegar a outras respostas.
Entre eles teremos ainda duas fases: uma que busca o princípio físico e outra
conceitual, que investiga o ser.
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Aula 4:

Apresentação dos pensamentos clássicos de Platão. Uma breve apresentação do autor para

contextualização da antiguidade grega, seguida de uma introdução a respeito de suas

concepções políticas de organização da polis. Promovendo e incentivando uma reflexão

logica sobre a tradição filosófica platônica, as raízes da organização política e social

democrática.

Platão. Nascido em Atenas, no ano de 428 a.C., e falecido em 348 a.C.,


Platão foi discípulo de Sócrates e um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
No período antropológico, iniciado a partir das ideias socráticas, Platão destacou-se por
ter lançado a sua teoria idealista e por ter deixado escrita a maioria dos textos
conhecidos hoje sobre Sócrates.

O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento


sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento
inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas. O conhecimento
inteligível seria aquele que permite o nosso acesso ao ser e à essência de algo, que seria
imutável, ao contrário da aparência, que pode enganar-nos. O conhecimento inteligível
estaria no Mundo das Ideias e das Formas, enquanto o conhecimento sensível estaria
em nossa realidade material.

O Mundo das Ideias ou das Formas (que deve ser escrito com letra maiúscula) seria a
realidade intelectual, verdadeira, eterna e imutável , que pode ser acessada apenas
por meio da capacidade racional do ser humano. Nessa instância, estariam as essências
das coisas, os conceitos, as ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada
ser ou objeto existente. Já o mundo sensível seria a realidade com a qual nos
defrontamos em nosso mundo prático, que experimentamos . Essa realidade sensível é
ilusória e enganadora, pois, para usar um jargão popular no qual Platão inspirava-se: as aparências
enganam.

A República
“A República” foi escrita, mais ou menos, por volta de 380 a.C. A obra é dividida em
dez livros, todos escritos na forma de diálogos em que Sócrates ocupa o lugar de
personagem principal. Por meio desses diálogos, Platão apresenta as suas teses sobre a
política e o que ele considera como justiça, enquanto conceito puro, eterno e imutável.

Sócrates partiu em busca do entendimento do conceito de justiça para achar o modo


perfeito de governo. Por apresentar um modo perfeito de governo, baseado no
idealismo, “A República” pode ser considerada a primeira utopia política do
Ocidente.

Uma das mais comentadas passagens dessa obra está localizada no livro VII, no qual
Platão apresenta a sua tão comentada Alegoria da Caverna, diálogo em que Sócrates
apresenta aos interlocutores uma história alegórica para explicar a superioridade do
conhecimento advindo do Mundo das Ideias e do raciocínio intelectual.
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Aula 5:

Apresentação dos pensamentos clássicos de Aristóteles. Uma breve apresentação do autor para
contextualização de seus pensamentos políticos. Buscando demonstrar suas principais características,
pensamentos e concepções. Exemplificando enfaticamente suas diferenciações para com Platão

Escreveu uma série de obras que falavam sobre política, ética, moral e outro campos de conhecimento
e foi professor de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C.).

Aristóteles foi um importante filósofo para a Grécia Antiga e para o Ocidente em geral,
visto que a importância dada por ele ao conhecimento empírico e as suas classificações
sistemáticas do conhecimento muito influenciaram a Filosofia Escolástica e Moderna e
as ciências modernas que surgiram a partir do século XVI.

O filósofo grego também se dedicou a estudos de lógica, que renderam bons resultados
para a argumentação, para a linguagem e para a escrita filosófica até a
contemporaneidade Aristóteles, muitas vezes, fez objeções ao idealismo de seu mestre
Platão. Aristóteles afirmava que só havia um mundo. A grande diferença era como
conhecemos este mundo, pois captaremos através dos sentidos e do intelecto.

Metafísica Aristotélica
A metafísica foi um termo utilizado por um dos discípulos de Aristóteles, Andrônico de
Rodes, para classificar os textos aristotélicos destinados a estudar a relação dos seres e
suas essências, para além das relações físicas (meta significa "para além").

Aristóteles afirmava que a filosofia primeira (metafísica) se ocupava da investigação


"do ser enquanto ser".

Aristóteles trata dos seguintes princípios:

● Identidade - Uma proposição é sempre ela mesma;


● Não contradição - Uma proposição somente pode ser falsa ou verdadeira e não
ambas;
● Terceiro excluído - Não existe terceira hipótese para uma proposição: apenas
falsa e verdadeira.

Frases:

● Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura."


● "As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para
sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã."
● Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação
ao invés da mera sobrevivência."
● "Nosso caráter é o resultado da nossa conduta."

Política em aristóteles: Temos, pois, três regimes políticos: a monarquia (poder de um


só), a oligarquia (poder de alguns poucos) e a democracia (poder de todos). O segundo
(as formas de governo) refere-se a em vista de quê eles governam, ou seja, com qual
finalidade. Para o filósofo, os governos devem governar em vista do que é justo, de
interesse geral, o bem comum. Sendo assim, são classificadas seis formas de governo:
aquele que é um só para todos (realeza), de alguns para todos (aristocracia) e de todos
para todos (regime constitucional). Os outros três modos (tirania, oligarquia e
demagogia) são deturpações, degenerações dos anteriores, ou seja, não governam em
vista do bem comum.

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Aula 6: Instigar os alunos a realizar comparações sobre as concepções políticas de


Aristóteles e Platão, a fim de buscar seu melhor entendimento. Tendo como tema o projeto
político de cada um dos respectivos pensadores, cada aluno deve elaborar uma breve
síntese, de acordo com sua compreensão, valores e opiniões sobre qual projeto político se
mostraria mais efetivo na realidade contemporânea, e quais a possibilidades de se construir
um sistema político “utópico”.

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aula 7: Leitura conjunta das sínteses produzidas sobre a política platônica e aristotélica,
sempre valorizando a opinião e os limites de expressão de cada aluno. Promover o diálogo
das diferentes opiniões apresentadas buscando demonstrar a pluralidade de ideias
possivelmente criadas a partir do pensamento filosófico político.

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Aula 8: Apresentar algumas das diversas influencias entre a Grécia antiga e nossa atual
sociedade, dando foco aos aspectos sociais, políticos e artísticos. Buscando contextualizar
de forma incisiva principalmente as características da sociedade grega, da antiguidade, que
estão presentes atualmente em nossa realidade.

Não há dúvida de que a Civilização Grega foi uma das mais avançadas. No entanto, como
várias grandes antigas civilizações, como a egípcia e a mesopotâmica, sofreu o inevitável
declínio no século V a.C., com a Guerra do Peloponeso, que dividiu a Grécia.

Mas a civilização grega realmente findou? Que influências ela nos trouxe e ainda nos traz?
Basta olhar nas livrarias, no cinema, monumentos, enfim, na arte para ver que ela ainda está
bem viva. O Renascimento Cultural (séculos XIV, XV e XVI d.C.) trouxe de volta o lado
artístico do grego.

Vale ressaltar que a mitologia não era para os gregos apenas arte, e sim sua religião, porém
o aspecto religioso foi se perdendo facilmente ao longo dos séculos. Hoje, a religião grega
se extinguiu, e seus deuses ainda se mantém entre nós.

No entanto, não podemos confundir a Antiguidade grega com o país Grécia que existe hoje.
Os gregos atuais não são descendentes diretos desses povos que começaram a se organizar
a mais de quatro mil anos atrás. Muita coisa se passou entre um período e outro e aqueles
gregos antigos perderam-se na mistura com outros povos. Depois, a Grécia antiga não
formava uma nação única, mas era composta de várias cidades, que tinham suas próprias
organizações sociais, políticas e econômicas. Inclusive cidades estados constumavam entrar
e

Apesar dessas diferenças, os gregos tinham uma só língua, que, mesmo com seus dialetos,
podia ser entendida pelos povos das várias regiões que formavam a Grécia. Esses povos
tinham também a mesma crença religiosa e compartilhavam diversos valores culturais.... -
Essas cidades comercializavam e ao mesmo tempo guerreavam entre si. As guerras eram
motivadas pelo controle da região e para se conseguir escravos, os prisioneiros de guerra,
que moviam grande parte da economia daquelas sociedades...

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