Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. LAJES - DEFINIÇÃO
P
Pn
q
h h
indicação da direção
da nervura
nervura
a
blocos
nervura bloco (lajota)
1
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
capeamento
nervura bloco
Nervura
(vigota treliçada)
Elementos de composição
capeamento
d h
nervura bloco
Detalhe esquemático (corte)
2
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
P1 (pilar) V1(viga) P2
nervura
A A
nervura
Forma cabacinha
V3
V4
nervura
nervura
nervura
P3 V2 P4
V1
V3 V4
P1 P2
3
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
P1 (pilar) P2
CP1(capitel)
P3
A A
P4 V2-20/40 P5
P1 P3 P2
P1 (pilar) V1(viga) P2 P1 P2
V1
1 1
A A A A
(laje)
V3
V4
V3
V4
P3 V2 P4 P3 V2 P4
V1 V1
V3 V4 V3 V4
P1 P2 P1 P2
Laje Maciça em cruz - detalhe esquemático Laje Maciça em uma só direção - detalhe
esquemático
4
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
P1 V1 P2
1
A A
V3
V4
P3 V2 P4
V1
V3 V4
P1 P2
5
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Quando a laje é em cruz, uma parcela da carga aplicada vai para a direção X e a parcela
restante vai para a direção Y. No caso da laje em uma só direção, funciona como se toda
a carga da laje fosse apenas para a menor direção. A menor direção absorve mais por ser
mais rígida.
q q
Ly=L
Ly >2
Ly
qy
Lx
L>2l
qx q
Lx Lx=l
qx+qy= q
Exemplo:
6
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
6 5
5 5 6
6
3 2
7
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Ly ,
1m
1m
h onde:
P=pp (peso próprio)
Lx
(concreto armado)
(concreto simples)
a
e
Ly
H
Palv.
Lx
8
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Consideraremos agora o peso por metro quadrado de uma alvenaria singela com tijolo
furado:
2.5 10 2.5
2.5 10 10 2.5
0.25 m
0.15 m
1.2 m
3m
0.8 m
2m
9
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Será utilizada a teoria das grelhas, também conhecida pela teoria de Marcus que
consiste em dividir a laje em uma malha.
10
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
q
Para as direções x e y tem-se:
f
L
Partindo do princípio que as flechas são as mesmas nas duas direções ( ), tem-se:
Tem-se então:
11
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
__________________________
q Ry'
My
qy
Ly
Ry
Lx
qx
Rx Mx Rx'
Substituindo teremos:
Fazendo , tem-se:
Fazendo tem-se:
12
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
CORTE D-D
L1 L2
A A
E
CORTE C-C
CORTE E-E
B L3 L4 L5 B
E
D
C
CORTE A-A
CORTE B-B
Analisado o corte A-A, vemos que a laje L1 tem continuidade com a laje L2,
havendo, portanto engasgamento de uma com a outra.
No corte B-B, pelo fato da laje L3 está rebaixa, ela trabalha independente da laje
L4, ou seja, não há continuidade entre as duas. No entanto as lajes L4 e L5 possuem
engastamento em comum.
A laje L3 em relação à laje L1, também trabalha independente. (Ver corte C-C).
O corte D-D mostra a mesma situação do corte A-A.
Finalizando, temos o corte E-E com uma única laje isolada.
13
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
bordo livre
bordo livre
apoio
apoio egaste
apoio
engaste
L1 L2
L3 L4 L5
1 2 3 4 5 6
14
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Temos então que observar em cada direção, o n° de apoios e engastes. Quando se tem o
mesmo número para as duas direções, diz-se que a laje apresenta iguais condições de
bordo, caso contrário, diferentes condições de bordos.
Exemplo:
1a
L1 direção horizontal – 2 apoios
1a L1 1a direção vertical – 2 apoios
15
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Exemplos:
3m
L1 L2 L3 L4
2.8 m
4m 5m 4m
1.2 m
L8
3m
L5 1m
6m
6m
L6 L7
4m
6m 8m
Portanto:
Lx q=g+p g = pp+ver.
16
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
d h
e
h = altura da laje
d = altura útil
c = cobrimento ≅ 2,0cm
lt = vão teórico – definido como sendo o menor vão desde que não ultrapasse a
2/3 do maior.
k = coeficiente elástico – seu valor é função do tipo do tipo de laje. É dado pela
seguinte tabela:
17
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
a) Determinação da altura:
lt = menor vão = 4m
2/3 do vão maior, vão = 2/3x5=3,33m
Logo lt = 3,33 m = 333 cm
K = 2,5 % (tabela para 1 engaste)
b) Determinação da carga:
p
_________________
E laje do tipo 2
4m
18
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Ry
q
My
qy
Ly
Ry
Lx
qx
x
Rx Mx Rx'
Direção x - Trata – se de uma faixa com apoio e engaste que recai no fator de
carga derivado. Esse é um cálculo aproximado considerando a laje como sendo uma
faixa.
x q x
Lx Mx
RA RB
x q q x
L L L
RA RB VA1 VB1 VA2 VB2
19
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
qy
Ly
Ry Ry'
Representação das reações nos apoios e dos momentos seguindo a ordem Mx, Nx
e My.
(0,470)
Tanto as reações, como os momentos,
+0,266 são dados por unidade de comprimento,
(0,750)
(0,450)
-0,751
+0,346
(0,470)
5m
20
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
As reações das lajes também podem ser determinadas pelo método da ruptura
Nesse método, imagina-se a linha de ruptura da laje e determinam as áreas de
atuação de cada lado. A linha de ruptura formada entre dois lados adjacentes com iguais
condições de bordo se desenvolve a 45°, enquanto que a linha de ruptura entre um lado
engastado e o outro lado apoiado se forma a 30° em relação ao lado apoiado e a 60° do
lado engastado.
A carga, que esta delimitada pela área, é descarregada sobre o lado adjacente.
Por exemplo, na laje tipo 1, representada na figura abaixo, a carga que esta na área A1
vai ser descarregada no lado extremo dessa área, gerando a reação R1.
As possíveis linhas de ruptura, de acordo com o tipo de apoio da laje, serão
representadas nas figuras a seguir:
R1
30°
60°
A1
1 2 3
45
°
60°
R2 A2
60° 60°
45°
45°
45°
45°
30°
30°
30°
30°
4 5
45°
45°
60°
60° 45° 6 45°
45°
45°
30°
30°
30°
30°
Rxa (Rx1)
4m
60 °
° 45
45°
30°
Rya (Ry)
5m
LAJE TIPO "2"
Ly
q 0.475 Ly 4 Lx 5 0.8
Lx
Para 0.732
Para 0.732
Lx
Rx1 0.183 q ( 2 Ly 0.732 Lx) Rx1 0.472
Ly
Lx
Rx2 0.317 q ( 2 Ly 0.732 Lx) Rx2 0.817
Ly
Ry 0.183 q Lx Ry 0.435
21
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
0,346
Para
5.0 c.17,5
Para
8.0 c.17
Para
c.15
22
Prof. JOSÉ WANDERLEY PINTO / FABIANA SANTOS ALVES CONCRETO ARMADO
Referências bibliográficas.
23