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1. PALESTRA INTRODUTÓRIA
a. Ligação com a sessão anterior:
Dando prosseguimento à Instrução Especial no Estágio de
Adaptação à Vida na Selva, abordaremos o Assunto: Transposição
de curso d´água, nossos objetivos são:
1) Identificar principais meios improvisados para
transposição de curso d´água;
10 2) Empregar a técnica de preparação de jangadas;
Min 3) Empregar a técnica de preparação de espinha de peixe
4) Realizar um deslocamento fluvial, empregando jangadas;
5) Realizar um deslocamento fluvial, empregando espinha
de peixe;
6) Esforçar-se ao máximo a fim de superar as dificuldades
durante a transposição de curso d´água;
(PERSISTÊNCIA); e
7) Colaborar no trabalho em equipe durante confecção dos
meios de transposição e incentivar seus CAMARADAS
durante deslocamento. (ESPIRITO DE CORPO)
Apresentação do sumário:
1)Introdução
a) Normas de segurança
b) Relevância do assunto.
2) Desenvolvimento
a) Técnicas de transposição
b) Jangadas
c) Espinha de peixe
d) Prática
3) Conclusão
1) Introdução
a. Normas de segurança
-É obrigatório o uso de coletes salva-vidas em toda atividade dentro da água
ou em deslocamento fluvial.
- A EQUIPE DE INSTRUÇÃO REALIZARÁ A INSPEÇÃO DOS
COLETES
- O ESTAGIÁRIO VERIFICARÁ A FLUTUABILIDADE DO SEU
COLETE
- O ESTAGIÁRIO SÓ ENTRARÁ NO RIO A COMANDO E APÓS SER
NOVAMENTE INSPECIONADO
- AS MOCHILAS SERÃO INSPECIONADAS PARA VERIFICAR A
FLUTUABILIDADE
- OS ESTAGIÁRIOS NÃO NADADORES SERÃO IDENTIFICADOS
- QUALQUER MILITAR QUE OBSERVAR ATO ATENTATÓRIO À
SEGURANÇA DEVERÁ BRADAR “PERIGO N’ÁGUA’ E AVISAR O
MEMBRO DA EQUIPE DE INSTRUÇÃO MAIS PRÓXIMO
- HAVERÁ EQUIPES DE SEGURANÇA QUE ESTARÃO NAS
EMBARCAÇÕES COM BÓIAS ECD IMPEDIR AFOGAMENTOS
- DURANTE A PRÁTICA SE O ESTAGIÁRIO SENTIR ALGUM
INFORTÚNIO DEVERÁ INFORMAR A EQUIPE DE SEGURANÇA
-É terminantemente proibido submergir totalmente na água, sendo
considerado ato atentatório à segurança.
b. Relevância do assunto
Na nossa Hiléia latifoliada é comum a existência de obstáculos
constituídos por cursos de água não vadeáveis, bem como nem
sempre a tropa disporá de embarcações para ultrapassá-los. Faz-se
necessária a utilização de processos alternativos tais como a pelota,
espinha de peixe, jangada, e outros meios improvisados o que traduz a
importância do conhecimento das técnicas que serão apresentadas na
instrução para quem opera neste ambiente.
2. DESENVOLVIMENTO
a. Técnicas de transposição
1) Cabo submerso
2) Boia de talos
3) Boia Calça
4) Boia Gandola
30 min 5) Boia de Cantis
6) Emprego da Mochila
7) Pelota
8) Jangada
9) Espinha-de-peixe
*será escalado um voluntário para demonstração de
cada um dos seguintes itens: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.
b. Jangadas
i. Fatores condicionantes
1) Existência de material adequado
Primeiramente, faz-se necessário que haja o material adequado
disponível na área, ou pelo menos tempo para buscá-lo em outra área.
2) Tempo para construção
A construção de jangadas demanda algum tempo,
particularmente pela necessidade de coletar e reunir o material.
3) Distância a ser percorrida
Este aspecto influenciará basicamente na decisão de se
construir um teto para a jangada.
4) Interferência do inimigo
As possibilidades do inimigo poderão inviabilizar a utilização
de jangada como meio de travessia.
ii. Construção
1) Teste de flutuabilidade do material
Lançar na água pequenos pedaços do tronco ou madeira a ser
utilizada, se estes flutuarem, é sinal de que a madeira poderá ser
utilizada na construção da jangada.
2) Dimensões da jangada
a) Realizando uma infiltração (empurrando a jangada)
10 toras de 5 metros de comprimento por 30 cm de diâmetro
mais duas toras, no mínimo, de 2 metros (transversais) para 10
homens.
3) Material necessário
- Toras de madeiras (imbaúba, samaúma e outras).
- Cipós ou cordéis
- Palha branca ou preta
- Remos improvisados ou varas
4) Amarrações
a) Unindo as toras transversais
b) Unindo as toras longitudinais (nó de porco)
c. Espinha-de-peixe
i. Fatores condicionantes
1) Existência de material adequado: cabos solteiros e
mosquetão
2) Tempo para construção
A construção de espinha-de-peixe demanda pouco tempo, pelo
fato do material estar presente no fardo de combate.
3) Distância a ser percorrida
Este aspecto influenciará basicamente na quantidade de homens
e de levas para a transposição.
ii. Construção
1) Linha de cordada de 2 a 2,5m entre as azelhas;
2) Com a utilização do mosquetão prender a armação da
mochila na azelha, mochilas alinhadas duas a duas.
3) Confeccionar uma lais de guia com chicote de 1,5 a 2 metros
4) Colocar a alça da lais de guia por cima do colete salva vidas,
passando pelo pescoço e por de baixo do braço que se ligará a
mochila.
5) Ancorar chicote da lais de guia na mochila com um nó de
porco arrematado ou com o auxilio do mosquetão.
6) Os melhores nadadores devem ir na frente.
7) O cmt do grupo é responsável pela orientação.
d. Prática
i. Os grupos serão de acordo com o anexo-D
1) jangada
a. Construção da jangada
(1) O turno será organizado em 4 equipes, duas de 9 e duas de
10 estagiários
(2) Cada equipe receberá o material necessário e uma área para
a confecção.
(3) O chefe da equipe deverá coordenar os trabalhos de maneira
que as mochilas estejam ancoradas umas nas outras e colocadas na
jangada, assim como a confecção da jangada propriamente dita.
(4) Uma vez concluídos os trabalhos, a equipe deverá levar a
100 min jangada pronta para a largada e aguardar a autorização para iniciar a
transposição.
(5) o tempo máximo de transposição será de 60 min
b. Transposição
(1) Mediante ordem do monitor, cada equipe iniciará a
infiltração, empurrando a jangada com o material (mochilas) em
cima, até a BI/2 (recomenda-se que haja um ou dois homens puxando
a jangada com cabo solteiro, bem como o maior comprimento da
jangada esteja no sentido do deslocamento, e ainda, que a equipe
esteja se orientando).
(2) Cada equipe só poderá se deslocar quando uma das
voadeiras de segurança estiver em condições de acompanha-la pelo
trajeto junto com um auxiliar da equipe de instrução.
(3) Ao chegar à BI/2, o chefe da equipe deverá apresentar as
faltas para o instrutor, informando as alterações (material e pessoal) e
em seguida determinar que a equipe pegue suas mochilas e se
desloque para a área de instrução novamente.
2) Espinha-de-peixe
a. Construção de Espinha-de-peixe
(1) O turno será organizado em 4 equipes, duas de 9 e duas de
10 estagiários
50 min (2) Cada equipe utilizará material individual para a confecção.
(3) O chefe da equipe deverá coordenar os trabalhos de maneira
que as mochilas estejam ancoradas na linha de cordada, que todas as
linhas de vida estejam ancoradas nas suas respectivas mochilas e que
nenhum estagiário tenha colocado a linha de vida em baixo do colete
salva-vidas
(4) Uma vez concluídos os trabalhos, a equipe deverá ir para a
largada e aguardar a autorização para iniciar a transposição.
(5) o tempo máximo de transposição será de 30 min
b. Transposição
(1) Mediante ordem, cada equipe iniciará a infiltração até a
BI/2 (recomenda-se os melhores nadadores estejam a frente).
(2) Ao chegar à BI/2, o chefe da equipe deverá colocar a equipe
em forma, apresentá-la ao instrutor, informando as alterações e em
seguida determinar que a equipe pegue suas mochilas e aguarde
sentado pelo instrutor para a finalização da instrução.
30 min 3. CONCLUSÃO
O turno será reunido e será feita uma APA com retirada de duvidas,
verificação/manutenção sanitária e inspeção de material.