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INTRODUÇÃO:

Cremilda –

Boa tarde, no nosso trabalho feito por mim, pela Lara, pelo Gil e pelo Marco
vamos tentar entender as transformações sociais e culturais das primeiras
décadas do século XX.

Bom, no nosso índice cada um de nós vai explicar o assunto que pesquisou!
Em primeiro temos o Gil a falar sobre os Loucos Anos XX e como isso é uma
consequência do fim da primeira guerra mundial.

Em seguida a Lara vai falar um pouco sobre a história das Mulheres na


sociedade, e o novo papel que elas vão ter a partir deste século.

Em terceiro vou falar eu sobre a Cultura de Massa. Depois o Marco, que vai
explicar os Mass Midia.

E por último vamos fazer todos uma pequena reflexão sobre o trabalho.

Espero que gostem!!!

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A Era dos Loucos Anos 20

GIL -

Em 1920 os Estados Unidos da América tornaram-se numa das maiores


potências do mundo.

Apesar de ter uma forte queda posteriormente, em 1929, com a quebra da


Bolsa de Valores de Nova Iorque, deixando o fim da época de prosperidade
conhecida como os “loucos anos 20”.

Mas continuando ao assunto inicial…


Em 1920 a Europa sofria as consequências da Primeira Guerra Mundial, que
levou a Europa a pedir empréstimos aos EUA e entrar em grandes crises.

Isto, e muito mais… Também veio a permitir a ascensão do Nazismo, liderado


por Adolf Hitler. Nesta altura ainda se desconhecia que figuras como Hitler
marcariam a história e o mundo para sempre.

No cinema, imperavam as comédias de Clara Bow e de Chaplin. Surgiu a


primeira personagem de desenho animado, o Gato Félix. Surgiram também os
movimentos de arte como o dadaísmo, de Marcel Duchamp e, o surrealismo,
de Salvador Dalí.

Na arquitetura destacava-se a Art Déco e o mundo vivia também a Era do


Jazz, que se tornou amplamente popular ao longo da década, sendo os Blues
um dos ritmos mais conhecidos.

Quando soaram as badaladas que deram entrada na nova década de um século,


em apenas 20 anos já se tinha visto cair impérios, assassinar monarcas,
triunfar a revolução bolchevique, nascer uma República em Portugal, serem
criadas novas nações sobre as cinzas de antiquíssimos impérios, e uma guerra
onde, pela primeira vez, cidades e civis foram atacados, e onde as novas
tecnologias permitiram a criação de armas cuja capacidade de matar era
esmagadora. Com que espírito começava a Europa essa nova década?
Certamente não com a mesma confiança no futuro que percorria a América

Os anos 20 resumem-se a estados de euforia sede por velocidade, pós-guerra,


crise e feminismo e a vontade de viver a vida. Deram-se as contradições e as
emancipações. O reerguer após o rasto de destruição causado pela Grande
Guerra.

As mulheres preferem o‘chic’

Ao mesmo tempo que cortava o comprimento do cabelo, a altura das saias e o


tamanho das abas dos chapéus e o uso de calças a moda cortou também as
amarras às mulheres.

Saídos exaustos, em 1918, da absurda e traumática I Guerra Mundial, os


europeus e os norte-americanos mergulharam, na década de 1920, numa
euforia de notório progresso material, consumismo e inconsciência.
A história das mulheres (LARA)

Sociedades primitivas – As mulheres eram consideradas seres superiores (já


que tem a capacidade gestacional)
Homem Agricultor – O nascimento dos filhos era responsabilidade do casal, e a
mulher tinha uma função ativa na caça, no transporte dos animais para fins
alimentares e colaboravam no corte dos mesmos.
No Egito – Havia divindades de ambos os sexos com as mesmas qualidades e
poderes
Na Grécia Antiga – As mulheres, os filhos e os escravos estavam sobre poder
absoluto do homem.
Na Grécia - as mulheres não tinham direito à cidadania. Tinham de cuidar do
lar, dos filhos e das pessoas incapacitadas. E não podiam fazer várias
atividades como artes, filosofia ou política.
Nos romanos – As mulheres eram tratado de forma submissa só pelo simples
facto de serem mulheres.
E a sua existência resumia-se ao trabalho, ao sofrimento, à morte, ao controlo
e aos castigos recebidos.

Fim da idade média – A mulher começou a trabalhar (apesar de ser em


condições precárias) e só faziam certas atividades como tarefas domiciliárias e
confeção. E com um pagamento reduzido em comparação aos homens.

Revolução Indústiral -
Surgiram novas possibilidades de trabalho, mas também novas formas de
opressão e exploração. Os contratos eram realizados pelos homens chefes de
família e estes é que recebiam o pagamento.
Contudo existem registos de várias mulheres que ao longo da história e em
vários países, exerceram profissões em muitas áreas científicas, que até então
eram consideradas masculinas.

No decorrer dos séculos – Bom, poderíamos falar mais exemplos, mas ajamos
que estes são os suficientes para entender que a imagem da mulher era
sinónimo de serva, enquanto que ser homem significava ser livre. As funções
predominantes da mulher eram a reprodução, o cuidar do lar e a educação dos
filhos.

A partir do século XVIII, com o Iluminismo, verificou-se um movimento que se


distinguiu por um aumento de valorização da intelectualidade feminina..
 
Em 1785, em Middelburgo (Países Baixos), foi fundada a primeira Sociedade
Científica para Mulheres. As universidades começaram a permitir o ingresso de
mulheres em alguns cursos, exceto os de medicina e direito.
As mulheres francesas não se resignaram, continuaram a lutar e alcançaram
várias vitórias como o direito ao voto.
Na Inglaterra o feminismo foi assinalado pelas críticas que a escritora Mary
Wollstonecraft teceu sobre os pensamentos de Jean-Jacques Rousseau. Como
a educação dada aos elementos femininos era considerada inferior, sugeriu
que as mulheres passassem a ter as mesmas oportunidades de formação
intelectual e física que os homens.
Em Portugal, as primeiras atitudes ativistas, o derrube de preconceitos e a
tentativa de novas conquistas no meio feminino foram realizadas por Carolina
Beatriz Ângelo. E foi a primeira mulher portuguesa a exercer o direito de voto.

A EMANCIPAÇÃO FEMININA:

As mulheres da classe média, que até ao momento só tomavam conta do lar e


dos filhos foram obrigadas a trabalhar para substituir os homens que estavam
em frente de combate ou tinham morrido.
Após a guerra, apesar das mulheres terem cedido os seus empregos aos
homens quando estes voltaram, nada tirou o gosto de liberdade que as
mulheres ganharam! E por isso fez surgir os movimentos feministas, cuja luta
se centrava na aquisição da igualdade de direitos entre os sexos.
No início dos anos 20, para demonstrar essa revolta surgiu uma onda de
movimentos sufragistas. Que era grupos de feministas a reivindicar o direito de
voto e a participação das mulheres na política, e muitas delas chegaram a ser
presas durante horas ou dias.
(Livro 9º ano de História – Viagem na História)

Depois desta enorme luta as mulheres passaram a ter uma nova imagem na
sociedade e ganhar vários direitos que até ali só existia para os homens, tal
como:
- Direito ao voto;
- Igualdade na educação, no trabalho e salário;
- Licença de maternidade;
- Direito ao divórcio;
- Direito de propriedade e autonomia;
- Integridade do seu corpo tendo assim direito ao aborto e direitos reprodutivo
(acesso à contraceção e cuidados pré-natais);
- Proteção das mulheres contra a violência doméstica e ao assédio sexual.

A moda é sempre um reflexo do estado de espirito da sociedade.


E depois das privações da Primeira Grande Guerra, o mundo reencontra a
alegria de viver num grito de libertação e euforia sem precedentes. Por isso
lhes chamamos os loucos anos 20.

Mas como é que a moda e o comportamento alteraram-se?

Naturalmente, a entrada sem precedentes no mercado de trabalho determinou


que a roupa acompanhasse o quotidiano feminino.

Os braços, decotes e pernas ficaram à mostra. E até calças passaram a usar.


Em termos gerais esta foi a grande mudança da moda.
Retiraram os vestidos pesados e até aos pés, e substituíram-nos por roupas
confortáveis. Assim poderam não só começar a trabalhar, mas também a fazer
com a roupa que desejavam.

A coco chanel, da frase que lemos no primeiro slide, foi uma das
revolucionárias nessa área. E deu ás mulheres o que elas precisavam antes
delas entenderem que necessitavam.

Para além da moda ouve uma profunda mudança de comportamento.


Já que as mulheres não necessitavam de passar o dia todo em casa a cuidar
dos seus filhos, ou a esperar que o marido volte do trabalho.
Ainda que o casamento continuasse a ser o plano mais importante para uma
parcela significativa do público feminino, o trabalho é indicado como uma
solução moderna para as mulheres, e a vida fora do lar já era vista como uma
realidade.
As mulheres libertaram-se começaram a visitar cabarés, fumavam,
maquilhavam-se, separavam-se dos maridos…
Este movimento foi tão profundo que receberam o rótulo de radicais,
extravagantes e excêntricas.
Apesar de agora qualquer uma destas atividades ser vista como um ato
normal, no inicio do século xx eram vistos como sinais de descontrole e , em
alguns casos aos sintomas apresentados por mulheres interditas em hospícios.
Foi um grande choque cultural, principalmente para os homens que voltaram
da guerra e viram as suas mulheres menos dóceis e com mais independencia.

A luta do feminismo, ainda que não tenha acabado de todo, conquistou muita
coisa nestes anos.
E se continuarmos a lutar, poderemos trazer os mesmos e mais privilégios aos
países que a mulher ainda é um ser dependente de alguém e vista como
inferior!

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Cultura de Massa (CREMILDA)

Até á década 20 do séc. XX, a cultura que vigorava era uma cultura de elite, ou
seja, uma cultura destinada a um pequeno grupo de pessoas como por
exemplo a alta burguesia, era de difícil compreensão e de uma linguagem mais
complexa como por exemplo a ópera.

A Cultura de massa refere-se ao conjunto de ideologias, perspetivas, atitudes,


imagens… Tendo como referência uma dada visão de mundo, especialmente a
ocidental.

As ideias da sociedade, foram como ainda são agora influenciada pela mídia.

Este conceito de cultura de massa diz respeito a uma cultura que não é
autêntica.
Segundo Walter Benjamin, filósofo e teórico literário alemão do século XX, a
cultura tornou-se um elemento de mercado. Para Benjamin, o cinema e a
fotografia representaram o ápice do desenvolvimento tecnológico que levou à
cultura de massa.

Por isso podemos dizer que a cultura de Massa tornou-se uma manifestação
de cultura inautêntica, e que cria elementos culturais para satisfazer os anseios
de um mercado capitalista, começando a vender produtos e utilizá-los para a
propagação da vida capitalista e consumista. E começou a surgir (não neste
tempo) o marketing para ajudar neste objetivo

Os mass media da Imprensa, radio e do cinema (MARCO)

A função dos mass media no século XX era entreter as pessoas, mas também educar e
informar sobre as coisas que se passavam. Os mass media tinham uma grande importância
na sociedade, muitas das publicidades, nas coisas que se ouviam ou se diziam podiam mudar
uma opinião de uma pessoa ou mais. Também nos podiam fornecer alguma notícia
importante que aconteceu ou acontecia na altura.

A Imprensa:

Havia vários tipos de Imprensa por exemplo: Jornais, Livros, Literatura cor de
Rosa e banda desenhada.

Jornais: Passou a haver grandes notícias graças ao trabalho dos repórteres.

Livros: Começou a haver várias obras de romance, policiais e suspense.

Literatura cor de Rosa: Veio apaixonar o público feminino.

E uma das mais recentes foi o surgimento das bandas desenhadas!


A Radio:

A Radio transmitia as novas tendências da época: As novas músicas (exemplo:


Jazz, Tango…), modas, informações e publicidades.

O Cinema:

Mas de todos estes a grande atração era o Cinema!

Naquela época Hollywood tornara-se a maior centro de produzir de filmes


mudos por exemplo: Filmes cómicos, Dramáticos, Terror e de aventura.

O Cinema trazia aos seus espectadores horas de entretenimento emoções,


fantasias, e ilusões românticas.

Por um lado os Mass Media intermeteram bastante a população, por outro lado
as informações que eram fornecidas á população podiam ser bastante
manipuladas!!!

CONCLUSÃO
Gil – O século XX acabou á 22 anos, e se formos a comparar essa data com a
idade humana, uma pessoa com 22 anos é considerado um jovem adulto.
Mesmo assim parece que o século 20 foi há mais de 100 anos e já ninguém se
recorda dele. Um dos grandes motivos que se aprendes história na escola e
que devemos sempre aprender e para não repetir os erros dos passados, mas
isso não será possível se sempre tentámos esquecer tudo o que já passou.
E os que se lembram fazem isso como memoriais etc, só os feitos gloriosos às
pessoas gloriosas e não às coisas que correram mal.
contudo uma das maiores consequências de deixarmos e queremos esquecer
o século 20 e a guerra, bom na Europa e em outras partes do mundo, vivíamos
num tempo cheios de guerras e guerrinhas. Mas não NOS devemos esquecer
o que é que uma guerra significa, guerra significa mortes, privações, falta de
higiene etc e mesmo assim vemos hoje em dia que há muita tenção entre
vários países.

Lara –

A ignorância da história do século XX não contribui apenas para o


esquecimento do mal das Guerras.

Também leva a não conseguirmos identificar corretamente o inimigo. por


exemplo antes de começarmos uma guerra para erradicar o terrorismo,
devemos entender que:

Mesmo que sejam excluídos os assassinatos ou as tentativas de


assassinato de presidentes e monarcas, em busca de um objetivo
político, os terroristas estão em atividade há bem mais de um século.

Ou seja, a nossa tentativa de combater a violência com violência não


resulta. Mesmo assim só pela embirre-se de não querermos aprender e
admitir que estamos errados, continuamos com a mesma forma de
justiça, que sabemos que ela só vai provocar mais mortes!

Cremilda – O século XX foi um século de muitas revoluções, mulheres


libertaram-se, o povo ganhou direitos….

Muitas ditaduras começaram e acabaram neste século o que permitiu


ao povo liberdade de expressão. Foi um período que as pessoas estavam
fracas tanto em termo físico como mental o que permitiu várias ideias
mais radicais entrar. Como o Gil tinha explicado um pouco no primeiro
slide.

Por outro lado, preferimos ignorar o resto como a Lara explicou.

Marco – Por último podemos-mos lembrar que demos a “volta por


cima” a estes eventos. E se dermos mais atenção á história podemos
fazer com que estes períodos sangrentos não se repitam mais uma vez!

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