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1bioquímica - Resumão Da Depressão - MATERIA TODA
1bioquímica - Resumão Da Depressão - MATERIA TODA
GERAL:
• Unidades fundamentais das proteínas
• A cadeia lateral determina a função do AA
• O carbono central é quiral
o Menos na glicica > R é um H
o Possuem estereoisômeros (levogiro e dextrogiro > depende do lado do grupo amina
quando o COO- está para cima > apenas os L- AA são biologicamente ativos
• ESSENCIAIS: precisam ser ingeridos pois o organismo não produz
o VALina
o LIsina
o TREonina VAL LInda, TREmeu TRIste LEndo
o TRIptofano ISOLada HISTória, Matemática e
o LEucina Física.
o ISOLeucina
o HISTidina
o Metionina
o Fenilalanina
• NÃO ESSENCIAIS: produzidos pelo
organismo
o Aspartato
o Glutamato
o Alanina
o Arginina
o Aspargina
o Cisteína
o Glicina
o Glutamina
o Prolina
o Serina
o Tirosina
ALguém Viu ISOlanda, Linda, Porém
CLASSIFICAÇÃO DOS AAALIFÁTICOS APOLARES Muito Grossa
• Interação hidrofóbica com a água (repulsão)
• Estabiliza a estrutura proteica
• ALanina, Valina, ISOleucina, LEucina, Prolina, Metionina, Glicina
LIGAÇÃO PEPTÍDICA:
• Condensação do grupo amina de um AA com o carboxila de outro
o Extremidade amino terminal
o Extremidade carboxiterminal PONTAS
ESTRUTURA PRIMÁRIA: sequência rígida e plana de AA ligados por lig. peptídica; definida pelo
RNA mensageiro
• LIGAÇÃO PEPTÍDICA: dipolo elétrico promovido pela presença de grupos amina ( + ) e
carboxila ( - ); ocorrência de ressonância na molécula, formando um aspecto de dupla
ligação(por isso, não ocorre rotação)
o Carbono central (alfa): ligado a R + grupo amina + Podem sofrer rotação, assumindo,
grupo carboxila; teoricamente, qualquer valor entre -180 e
! FI: ângulo entre alfa e o N + 180, mas na pratica não acontece, pois, N
! PSI: ângulo entre alfa e carboxila e O não podem assumir a mesma posição
! GRÁFICO DE RAMACHANDRAN:
apresenta as possibilidades de ângulo para fi e psi, mas a maioria é
impossível pois apresentam aproximação excessiva entre os átomos
ESTRUTURA SECUNDÁRIA: apresenta padrões repetidos de alfa-hélice e folha- beta
• ALFA- HÉLICE: conformação em espiral na qual a estrutura proteica se enovela em torno de
um eixo imaginário
o A interação entre os grupos de AA na hélice se dá por lig-H
o Os grupos radicais se encontram voltados para fora, permitindo a ocorrência do
padrão de repetição; possibilita também a interação entre grupos radicais
o Sua formação pode ser impedida pela repulsão entre grupos radicais, portanto,
depende da estrutura primária da proteína
o Promove resistência à proteína
o NÃO FORMA UM CANAL
o EX: queratina
• FOLHA- BETA: apresenta caráter mais distendido, com AA mais afastados
o A interação entre folhas se dá a partir de lig-H (perpendiculares aos eixos das folhas
o O grupo radical se localiza na face externa
o Essa conformação garante flexibilidade para a cadeia
o ANTIPARALELA: uma folha se encontra no sentido terminal se encontra no sentido
carboxi- amino e a que da do lado se encontra no sentido amino-carboxi
o PARALELA: todas as folhas se encontram no mesmo sentido
• DOBRAS BETA: consiste em 4 AA ligados entre si, levando à formação de dobras na
proteína > confere o anti-paralelismo > prolina e glicina sempre tão envolvidas em dobras beta
• Dobras e alças são elementos de conexão entre alfa-hélices ou folhas beta
• HÉLICE DE COLÁGENO: mais distendida e apresenta um sentido horário de rotação; a fibra
de colágeno consiste do enovelamento de 3 hélices de colágeno
• PROTEÍNAS PODEM APRESENTAR MAIS DE UM TIPO DE CONFORMAÇÃO, ALÉM
DE PARTES SEM NENHUMA CONFORMAÇÃO
ESTRUTURA TERCIÁRIA: definido pelas interações não covalentes entre as cadeias
laterais de AA
• PROTEÍNAS FIBROSAS:
o Insolúveis
o Fisicamente duras
o Funções estruturais ou protetoras no organismo
o Um único tipo de estrutura secundária
o Ex: elastina, colágeno
• PROTEÍNAS GLOBULARES:
o Compactas
o Esféricas
o Solúveis em meio aquoso
o Usualmente tem função móvel e dinâmica
o Ex: hemoglobina, anticorpo
• Interações hidrofóbicas são importantes para a formação de conformações nas quais os grupos
hidrofóbicos ficam na parte interna e o hidrofílico na externa > considerando que o meio
externo é aquoso
• Importantes para compactar a cadeia proteica e dificultar a ação de proteases
• CADEIAS LATERAIS DO SÍTIO ATIVO: o sitio ativo é formado apenas quando a proteína
apresenta o nível estrutural terciário, possuindo, portanto, maior proximidade entre os AA
• MIOGLOBINA:
o Grupo heme ( anel de protoprofirina ligado ao Fe2+), que auxilia no transporte de
oxigênio > é capaz de formar 4 ligações, sendo que 2 delas são com a própria
mioglobina
! Interage com o AA histidina tanto da mioglobina quanto da
hemoglobina
ESTRUTURA QUATERNÁRIA: envolve mais de uma cadeia polipeptídica; nem toda proteína
chega nesse nível
• As cadeias podem sofrer alterações nas suas estruturas terciárias ao interagirem pra formar a
quaternária
• As subunidades podem funcionar de formas independentes ou cooperativamente
MAIS INFORMAÇÕES:
• MUTAÇÃO: a ocorrência de mutação na sequência de AA leva a modificações em todos os
níveis de estrutura
• DESNATURAÇÃO: a proteína perde sua estrutura e sua função
o Ribonuclease: capaz de se enovelar (voltar à sua atividade) novamente após ser
desnaturada > função catalicamente ativa > as ligações peptídicas voltam para as
posições exatas nas quais se encontravam antes da quebra
o Não altera o nível primário
o Causada por calor, variações bruscas de pH, detergentes e íons de metais pesados
• CHAPERONAS: assistentes moleculares; se ligam à cadeia peptídica, permitindo o
enovelamento correto da estrutura terciária
o Chaperoninas: enovelamento de diversas proteínas celulares que não se enovelam
espontaneamente. Fornecem um ambiente propício
o Hitchock proteins (HSP): agem em momentos de estresse molecular > temperaturas
elevadas > auxiliam a renaturação
4. Função das Proteínas
LIGAÇÃO REVERSÍVEL ENTRE PROTEÍNA E LIGANTE
• MIOGLOGINA: Reservatório e carregador de oxigênio no coração e em músculos
esqueléticos
o apenas uma cadeia polipeptídica > alfa-hélice
Cadeia Terciária
o o ferro (Fe 2+) do grupo heme se liga à histidina > a outra ligação que ta sobrando é
feita com o O2
• HEMOGLOBINA: encontrada nas hemácias
o Formada por 4 cadeias, com 4 grupos hemes (pode transportar 4 O2 ao mesmo tempo,
8 átomos de O) > 2 cadeias alfa e duas beta
o Grupo heme: anel de protoporfirina ligado ao íon ferroso> Fe faz 4 lig com o anel, 1
lig com a histidina e 1 lig com O2 > 1 O2 POR GRUPO HEME
! Mioglobina > 2 grupos heme > 2 O2 Mioglobina > 1 grupo heme > 1 O2
COFATORES:
• Pequenas moléculas inorgânicas
• Não estão ligados permanentemente Se ligam ao grupo
• Na ausência deles a enzima é inativa prostético (parte
COENZÍMAS: proteica)
• Geralmente derivadas de vitaminas > a carência de vitaminas
• CLASSIFICAM-SE EM:
o Transportadores de elétrons
o Transportadores de grupos químicos
SÍTIO DE LIGAÇÃO:
• Enzimas são específicas para seus substratos
• Esta especificidade pode ser relativa a apenas um substrato ou a vários substratos ao mesmo
tempo
• Especificidade se deve à existência, na superfície da enzima, um local denominado sítio de
ligação
• Sítio de ligação é um arranjo tridimensional na superfície da molécula
SÍTIO ATIVO OU CATALÍTICO:
• No interior do sítio de ligação > AA auxiliares ou de contato
• Local das reações
• Alguns modelos procuram explicar a especificidade substrato / enzima
o CHAVE FECHADURA: encaixe perfeito do substrato no sitio de ligação, rígido
como uma fechadura (chaves antigas)
o AJUSTE INDUZIDO: um sítio de ligação não é totalmente pre formado, mas
sim moldado à molécula do substrato; a enzima se ajusta à molécula do substrato
o INDUZIDO + TORÇÃO: a enzima se ajusta ao substrato e o substrato sofre uma
torção para realizar sua reação
FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO ENZIMÁTICA:
pH: cada enzima possui seu pH ótimo, que deve ser próximo ao pH do seu local de ação
• Se deve as variações no estado de ionização dos componentes do sistema a medida que o pH
varia
• Enzimas são grupos ionizáveis, existem em diferentes estados de ionização
CONCENTRAÇÃO DE ENZIMAS: quanto maior a concentração enzimática no meio, maior
será
TEMPERATURA: a velocidade da reação aumenta proporcionalmente com o aumento da
temperatura.
• Quando a velocidade máxima é atingida, o aumento da temperatura começa a desfavorecer a
velocidade da reação, levando ao estado de desnaturação.
• No corpo, a temperatura ótima para todas as enzimas é a mesma, mas pode variar de
organismo para organismo
CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: o aumento da concentração de substrato é diretamente
proporcional ao aumento da velocidade de reação
• Km: concentração necessária para atingir metade da velocidade máxima
• Sem que haja o aumento da concentração de enzimas, existe uma velocidade máxima
PRESENÇA DE INIBIDORES ENZIMÁTICOS: Podem reduzir ou inibir totalmente a velocidade
de uma reação > vários fármacos são produzidos pra funcionar assim
• REVERSÍVEIS
o COMPETITIVOS: concorre com o substrato pelo sítio ativo da enzima livre
! Se liga ao sítio ativo
! Não é metabolizado
! Estrutura análoga ao substrato
! COMO REVERTER: aumenta a concentração do substrato
o INCOMPETITIVOS: se liga a um sítio diferente do sítio ativo do substrato
! Se liga apenas ao complexo enzima-substrato
! O aumento da concentração de substrato não diminui a inibição
o MISTO: se liga aleatória independentemente em um sítio que lhe é próprio
! O inibidor não tem semelhança estrutural com o substrato
! O aumento da concentração de substrato não diminui a inibição
• IRREVERSÍVEIS: o inibidor se combina com um grupo funcional, na molécula da enzima,
que é essencial para sua atividade
o Podem promover destruição do grupo funcional
o Forma-se uma ligação covalente entre o inibidor e a enzima
ENERGIA DE ATIVAÇÃO: a presença de catalizadores diminui a energia de ativação, aumentando a
velocidade da reação
• A energia de ativação é reduzida devido a reações entre substrato e enzima
• Ocorrem lig. cov. e não cov. entre substrato e enzima > otimizam o estado de transição e
contribuem para a especificidade
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA:
ALOSTÉRICA: produz mudança conformacional o sítio ativo da enzima, favorecendo ou não a
ligação com o substrato (modulador ou substrato)
COVALENTE: a enzima se liga com um íon de carga oposta à carga de um AA do substrato
CLIVAGEM PROTEÓLICA: a enzima sofre clivagem (irreversível) para ser ativada ou não
6. DNA e RNA
a. Introdução:
Para compor o DNA e o RNA possuímos vários nucleotídeos, que são formados por uma base
nitrogenada, uma pentose e um ácido fosfórico.
As bases nitrogenadas podem ser púricas (Adenina e Guanina, com dois anéis) ou pirimídicas
(Citosina, Timina – DNA e Uracila – RNA, com apenas um anel). O pareamento dessas é feito sempre
entre púricas e pirimídicas com o objetivo de manter o diâmetro da molécula de DNA. (A-T e A-U =
2lig. e G-C 3lig. de hidrogênio). A sequência do DNA não é restrita, mas o pareamento sim!
As pentoses, por sua vez, são açucares de 5 carbonos que podem ser ou D-ribose (RNA) ou 2-desoxi-d-
ribose (DNA). O fato do RNA possuir um oxigênio ligado ao carbono 2 de sua pentose o torna mais
instável e reativo.
O grupamento fosfato, finalmente, é ligado ao carbono 5 da pentose. Se o monômero não possuir tal
grupo, ele é denominado nucleosídeo.
Assim como as proteínas possuem as extremidades aminoterminal e carboxiterminal, os ácidos
nucleicos possuem as extremidades 5´e 3´, que são as extremidades que ficaram livres após a ligação.
b. Ligações:
Ligação entre base nitrogenada e pentose = ligação N-beta-glicosídica (C1’- N). Ligação entre
nucleotídeos = fosfodiésteres.
Ligação entre bases nitrogenadas = ligações de hidrogênio. As ligações de hidrogênio são importantes
uma vez que são fracas, o que permite que aquela informação contida seja facilmente acessada para
fazer um RNAm por exemplo.
c. DNA:
Tem estrutura de dupla hélice com configuração antiparalela, ou seja, possui duas fitas
complementares, uma no sentido 5’" 3’ (leitura sempre se realiza nesse sentido) e outra 3’ " 5’. Suas
bases nitrogenadas se encontram no interior da hélice enquanto o fosfato e a desoxirribose estão no
exterior.
As fitas de DNA são extremamente longas, e conseguem se manter no interior do núcleo da célula pois
são altamente compactadas. Esse enovelamento pode ter diferentes formas (A,B,Z) e é auxiliado pelas
histonas.
O DNA possui, além disso, regiões codificantes (éxons) e regiões não codificantes (íntrons - regulam a
transcrição mas não são codificadas).
O DNA mitocondrial possui 37 gens, mas apenas alguns são utilizados na fosforilação oxidativa. A
maior parte é utilizada na transcrição de RNAt e RNAr. Ele é herdado apenas da mãe do individuo (é
idêntico entre irmãos) e possui um padrão de mutação muito maior que o do material genético nuclear.
d. RNA
O RNA é um polinucleotideo que reflete a composição do DNA mas tem síntese e degradação rápidas,
o que apresenta vantagem no mecanismo de defesa do corpo (se um vírus de RNA invade a célula, ele
é mais fácil de ser degradado). Como possui OH no seu carbono 2, pode sofrer hidrolise alcalina.
Sua síntese se dá a partir do molde de DNA, mas como a RNA POLIMERASE só sintetiza no sentido
5’" 3’, o molde de DNA utilizado é a fita que está em sentido 3’"5’.
Pode ser dividido em 3 tipos, o RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossômico. O
mensageiro transporta a informação genética dos genes até o ribossomo (composto pelo RNA
ribossômico), ou seja, leva a mensagem de qual proteína será traduzida. O transportador, por fim,
transporta o aminoácido ate o ribossomo para se acoplar ao RNA mensageiro, formando a proteína.
7. Replicação e Tradução
OBS: Telômeros " Estruturas de DNA situadas nas extremidades dos cromossomos, controlam o
inicio do envelhecimento das células. Com a idade a produção de telomerase diminui e os telômeros
encurtam, provocando envelhecimento das células. Ter muito telômero e telomerase não é adaptativo
nem vantajoso! O envelhecimento celular é necessário (câncer) iria ocorrer caso não
houvesse a morte
celular
OBS 2: Enzimas
elongamento da
fita de dna
8. Carboidratos
d. Introdução:
Os carboidratos são açucares de formula geral CnH2nOn . São polidroxialdeiodo ou polihidroxiacetona,
geralmente formados por carbonos, hidroxilas e carbonila e tem diversas funções, entre elas de
armazenamento, estrutural, proteção ou sinalização.
a. Monossacarídeos (glicose)
São açucares simples em que o número de carbonos é maior que 3. São aldoses ou cetoses com 1 ou
mais hidroxilas e carbonos quirais – centro assimetrico (exceção: diihidroxiacetona). Possuem
atividade redutora e a porção reativa é representada pelo carbono anomérico e convencionada a estar
do lado direito do anel. A diferenciação dos tipos de monossacarídeos se dá pela posição dos
componentes na molécula, uma vez que a fórmula química delas são iguais.
Podem ser divididos em função de sua estrutura em trioses (3 carbonos) , tetroses (4 carbonos),
pentoses, hexoses...
As aldotetroses (4 carbonos + função aldeído) e todos monossacarídeos com 5 ou mais carbonos,
quando em água, formam uma estrutura cíclica. quando o grupo carbonila liga-se covalentemente com
o oxigênio de um grupo hidroxila. A formação é resultado da reação entre aldeídos/cetonas com
álcoois, formando hemiacetais ou hemicetais.
Formam anômeros (estereoisomeros cíclicos); α (hidroxila para baixo) e β (hidroxila para cima) com
mutarrotação: quando a estrutura cíclica fica abrindo e fechando, tendo uma interconvenção das formas
alfa e beta. A formação do anel pelo carbono anomérico é importante pois garante ao carboidrato a
capacidade de reduzir outros compostos.
c. Polissacarídeos
União de inúmeras unidades monossacarídeas que não possuem pelo molecular definido. Diferem
entre:
• Tipo de suas unidades monossacarídicas repetitivas (homoglicanos ou heteroglicanos)
! Homoglicanos: formado por 1 tipo de monossacarídeos (ex: glicogênio, amido, celulose)
! Heteroglicanos: formados por mais de 1 tipo de monossacarídeos (Ex: Mureina)
• Tipos de ligação que as unem
• Comprimento de suas cadeias
• Grau de ramificação das cadeias
Polissacarídeos de reserva:
• Amido: homopolissacarídeo (glicose) de reserva energética vegetal, formado por amilose
(cadeias longas, não ramificadas, lig. α 1→4) e amilopectina (muito ramificada com ligações
α 1-4 e α 1-6). Possui extremidade redutora, reage fracamente com o Reagente de Benedict.
• Glicogênio: homoglicano (glicose) de reserva energética animal e de fungos, altamente
ramificado (mais que amido), ligações α 1-4 e α 1-6.
Polissacarídeos estruturais:
• Celulose: homopolissacarídeo de glicose, estrutural vegetal, não apresenta ramificações.
Ligações β 1→4 (não apresentamos a celulase para clivar essa ligação). Forma fibras.
• Quitina: homoglicano de N-acetilglicosamina, com ligação β 1-4 (não digerida pelo corpo
humano). Diferença para celulose: no carbono 2 existe grupo amino acetilado, ao invés de
outro grupo OH.
d. Glicoconjulgados
São carboidratos associados a outras biomoléculas.
• Proteoglicanos (glicosaminoglicanos + proteínas de membrana)
• Glicoproteínas (oligossacarídeos + proteínas)
• Glicolipídeos ( oligossacarídeos + lipídeos) – anticorpos
9. Lipídeos
e. Introdução
Compostos orgânicos quimicamente diferentes entre si (não apresentam uma estrutura básica comum) e
insolúveis em água (apolares). Tem como função reserva energética, isolamento térmico, proteção
contra choques mecânicos. Auxiliam em reações metabólicas como as das vitaminas lipossolúveis
(A, D, E, K), tem função hormonal (hormônios esteroidais), são mensageiros inflamatórios
(prostaglandinas), compõem a membrana celular (fosfolipídeos e colesterol) e fornecem mais
energia que os carboidratos (2 a 3 vezes).
f. Ácidos Graxos
Derivados de hidrocarbonetos, os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias carbonárias
longas, 12-20 carbonos, provenientes da hidrólise das gorduras animais, óleos vegetais ou
fosfodiacilgliceróis das membranas biológicas. Mais abundantes: ácido palmítico, esteárico e oléico
(insaturado). Podem ser saturados ou insaturados e o grau de instauração ou saturação interfere no
posicionamento das cadeias:
• saturados (lineares, interagem mais entre si)
• insaturadas (sofre torção, faz com que as moléculas fiquem mais afastadas, com menos
interação entre as cadeias e consequentemente, menor ponto de fusão).
Nas insaturadas os isômeros CIS (maior interação entre as moléculas, mais difícil de separar: maior TRANS
ponto de fusão) predominam, isômeros TRANS (menor interação entre as moléculas, mais fácil de CIS
separar: menor ponto de fusão) são raros na natureza.
OBS.: A conformação cis e trans apresentam diferentes pontos de fusão com a mesma quantidade de C
na cadeia, devido a diferença de empacotamento de cada uma das cadeias. Entretanto, também é
possível comparar os pontos de fusão de cadeias de diferentes tamanhos:
Quanto maior a cadeia, maior o ponto de fusão. Ou seja:
g. Triacilgliceróis (triglicerídeos)
Ésteres de glicerol (álcool) unido a 3 ácidos graxos (os ácidos podem ser iguais ou diferentes entre si,
sendo geralmente diferentes). São a forma de armazenamento de lipídeos no tecido adiposo, tem maior
liberação de energia na oxidação, são apolares e hidrofóbicos.
i. Esfingolipídeos
Ácido graxo + amina graxa. Componentes de membrana, e junto com proteínas e polissacarídeos,
compõem a mielina que envolve os axônios.
j. Esteróides
Sistema de 4 anéis hidrocarbônicos fundidos.
Colesterol: mais abundante nos animais, presente nas membranas celulares entre as células
fosfolipídeas, ajudando a manter a fluidez da membrana. Importante precursor de hormônios
esteroidais (sexuais), como testosterona, estradiol, progesterona, cortisol. Muito do colesterol no corpo
é transformado em sais biliares (ajudam na digestão das gorduras, emulsificando-as no
duodeno).Presente em ovo, manteiga, queijo. Anfipático: cabeça polar (grupo hidroxila em C3) e cauda
apolar (núcleo esteroide e uma cadeia de hidrocarbonetos).
k. Lipoproteínas
Associações entre proteínas e lipídeos encontradas na corrente sanguínea. Tem a função de transportar
e regular o metabolismo dos lipídeos no plasma.
• Quilomícron: lipoproteína menos densa, transporta triacilglicerol exógeno (da alimentação) na
corrente sanguínea até o tecido adiposo (mantém a reserva energética).
• VLDL: lipoproteína de densidade muito baixa, transporta triacilglicerol endógeno (produzido
pelo corpo-fígado). Associa ao lipídeo sintetizado no fígado e o leva pro tecido adiposo, onde
é armazenado.
• IDL: lipoproteína de densidade intermediária, formada na transformação de VLDL em LDL.
• LDL: lipoproteína de densidade baixa, transportadora de colesterol. Níveis aumentados no
sangue = risco de infarto agudo no miocárdio (ruim). Em níveis normais é importante, uma
vez que os tecidos necessitam do colesterol para formar as membranas, sem o colesterol a
fluidez das membranas é alterada.
• HDL: densidade alta, retira colesterol da circulação. Níveis aumentados no sangue =
diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio. (bom)
Além disso, é mais permeável a substâncias apolares. Tem regeneração e desgaste constante e sua
elasticidade mantém a integridade celular. Cada tipo de membrana possui proteínas e lipídeos
característicos relacionadas a sua função.
A membrana possui assimetria lipídica e proteica: alguns lipídios da face interna diferem daqueles da
face externa e algumas proteínas expõe domínios diferentes em cada face da membrana (Ex.: Exterior
= Glicocálice). Há intercâmbio de proteínas entre as camadas (Ex.: experiência da fusão da célula
humana com a de rato)
o. Transporte
• Ativo: contra um gradiente de concentração
! Ativo primário: O transporte de 1 substância é acoplado diretamente ao consumo de ATP.
! Ativo secundário: contransporte: O movimento de X a favor de seu gradiente
eletroquímico provê agora energia para impulsionar o cotransporte de um segundo soluto
contra o seu gradiente.
Ex: Tireóide
• Passivo: a favor do gradiente.
! Difusão simples: meio menos concentrado (hipotônico) → meio mais concentrado
(hipertônico).
Ex: troca de gases durante a respiração entre o alvéolo e o endotélio.
! Difusão facilitada: meio menos concentrado (hipotônico) → meio mais concentrado
(hipertônico) COM a ajuda de proteína na passagem.
! Aquaporina: transportadora de água. Formada por 4 subunidades e 6 domínios
transmembrânicos (atravessa a membrana 6x) e de conformação alfa- hélice (devido a sua
conformação alfa-hélice, a agua não consegue passar dentro de UMA molécula, então as
aquaporinas se juntam e formam um canal que viabiliza a passagem de agua).
Receptor de acetilcolina:
1- A acetilcolina liberada no neurônio pré-sináptico se liga ao seu
receptor que sofre uma torção passando a expor resíduos polares
em seu centro, antes rico em apolares (Leu)
2- Os resíduos polares se repelem e abrem o canal para a passagem
de Na+, Ca++ e K+;
3- Despolarização da membrana, gerando potencial de ação.
4- Abertura dos canais laterais de sódio.
5- Próximo a fenda sináptica ocorre abertura de canais de cálcio,
estimulando a liberação de acetilcolina
IMPULSO NERVOSO: acetilcolina liberada na fenda sináptica (entre os neurônios)" liga à
subunidade alfa do seu receptor " receptor sofre mudança conformacional e abre o canal iônico"
passagem de Na e Ca, são íons positivos " despolarizam a membrana, gerando um potencial de ação
" abre o canal de Na do outro neurônio " entra mais Na " onda de potencial de ação (mais Na, mais
potencial de ação) " abertura do canal de K no outro neurônio " repolarização.
Importância da dessensibilização: permite que o impulso nervoso passe unidirecional (os canais do
neurônio de cima se fecham e impedem que o impulso passe “de volta” para ele = impede que o
impulso seja bidimensional).
• Receptor Tirosina Cinases (enzimático): ligação com o ligante no meio extracelular ativa
no próprio receptor uma atividade tirosina-cinase (auto fosforilação de seu aminoácido
tirosina que só acontece quando o ligante interage com o receptor). Essa ativação é
denominada processo de fosforilação
Resumindo:
INSULINA: Glicogênio sintase quinase fosforilada fica INATIVA, então não fosforila a glicogênio
sintase que fica ATIVA e faz glicogênio.
¹ O ATP é um composto fosfatado de alta energia. Os seus fosfatos são removidos e transferidos para
moléculas aceptoras e, assim, fornecem energia. O ATP torna possíveis reações energeticamente
inviáveis.
*ATP -> AMP + Ppi
*ATP -> ADP + Pi
*ADP -> AMP + Pi
² Os transportadores de elétrons “guardam” energia enquanto reduzidos. Uma vez oxidados, liberam
energia para os processos anabólicos. Ex.: NADH -> NAD+ + 1e-.
No processo de catabolismo então, os carboidratos, ácidos graxos, proteínas vão passar pelo
processo de oxidação. Além do ATP como moeda energética, temos o NADH, o NADPH e o FADH2
também como moléculas energéticas. O NADH e o FADH2 são utilizados para gerar ATP, mas nem
sempre dependeremos deles para gerar ATP.
No nosso catabolismo, estaremos gerando energia química, na forma de NADH, NADPH E
FADH2 e produtos pouco energéticos, com energia nula, como água, gás carbônico. São compostos
nos quais não é possível retirar mais energia. Essa energia química formada é usada para os processos
de anabolismo, de aminoácidos a proteínas, de glicose a polissacarídeos, de acido graxo a
triacilglicerol, de bases nitrogenadas a ácidos nucleicos.
2) Glicose-6-fosfato → Frutose-6-fosfato
- Isomerização feita pela fosfoglicoseisomerase (cofator Magnésio).
- Se a via glicolítica tivesse continuidade sem a isomerização da glicose,
esse composto seria quebrado entre os carbonos 2 e 3, formando dois
produtos e necessitariam duas vias diferentes para metabolizar e produzir
energia = pouco eficaz.
- Glicose (aldeído) foi transformada em uma cetona. Quando a enzima
realiza esse processo, ela é reduzida, recebe o hidrogênio e o entrega.
8) 3-Fosfoglicerato → 2-Fosfoglicerato
- A enzima responsável é a fosfoglicerato mutase. Essa enzima, na sua
estrutura, já é fosforilada, já tem um grupo fosfato ligado a ela. Ela liga
esse grupo fosfato no carbono 2 do glicerato, mas ela não pode sair da
reação desfosforilada. Então, ela, após ligar o seu fosfato no carbono 2 e
formar um intermediário, pega o fosfato do carbono 3, restaurando sua
forma fosforilada.
Saldo:
*Formação de FADH2: 6ª " 2 FADH2
*Liberação de ATP: 5ª " 2 ATP
*Formação de NADH: 3ª,4ª,8ª " 6 NADH
Na glicólise, foi formado 2NADH, só que esses foram formados no citoplasma e os do ciclo de
Krebs foram formados dentro da mitocôndria. Então, os NADHs estão sendo guardados em espaços
diferentes, 2 no citoplasma e 6 na matriz mitocondrial
15. Fosforilação Oxidativa
Ocorre na membrana interna das mitocôndrias
a. Geral:
• NADH e FADH2 transferem seus e- para as proteínas bombeadoras de íons na membrana das
mitocôndrias
• A doação de elétrons causa a liberação de energia, que é usada para o bombeamento de
prótons da matriz mitocondrial para o espaço intermembranoso
b. Produção de atp a partir do nadh
• O FADH2 entrega seu par de e- para o complexo II, e volta a ser FAD
o Esse par de e- tem menos energia que o par de e- do NADH
• O par de e- é transportado pela ubiquinona para o complexo III, que usa a energia desse par
de e- para bombear 4H+
• O par de e- passa pelo citocromo c e vai para o complexo IV, que usa a energia para bombear
2 H+
o Os e- se unem com o O2 e com H+ e formam água
• A passagem de Pi para a matriz mitocondrial se da com o auxilio de um H+ (pelo carreador
fosfato) , que retorna do espaço intermembranoso para a matriz devido a carca mais negativa
prasente na matriz (força protomotriz), que atrai o próton
o Outros 3 H+ retornam para a matriz mitocondrial passando pela ATP sintase, que
literalmente gira promovendo a ligação entre ADP e Pi, formando um ATP
NÚMERO DE ATPs PRODUZIDOS:
• H+ BOMBEADOS PARA FORA: 6 H+
o Complexo III: 4H+
o Complexo IV: 2H+
• H+ UTILIZADOS PARA PRODUZIR 1 ATP: 4 H+ 1 FADH2 à 1,5 ATPS
o Carregando o Pi: 1 H+
o Passando pela ATP sintase: 3H+
TOTAL:
ATP 2 ATP DE 2 ATP 4 ATPS 4 + 3 + 25
SALDO = 32 ATPs
d. Gastos de energia que podem interferir no número de ATPs produzidos:
• No ciclo de Krebs:
o Carregamento de Pi para o interior da matriz mitocondrial para a produção de um
GTP > gasta um H+ que poderia ter sido usado pela ATP sintase para produzir ATP
o 2 H+ a menos
• Entrada dos 2 NADH produzidos pela glicólise
o Circuito malato-aspartato:
! Aspartato " oxaloacetato " malato: para o oxaloacetato se converter em
malato ele tem que receber 2 H+ do NADH
! O NADH não consegue passar pela membrana interna da mitocôndria,
portanto, os e- são transferidos para a matriz pelo malato
! O malato libera os 2 H+, voltando a ser oxaloacetato que, em seguida, volta
a ser aspartato
! O aspartato sai da membrana e, quando isso acontece, 1 H+ entra, sendo
desviado da síntese de atp
! Como a glicólise produz 2 NADH, o total de H+ desviados é 2
! isso resulta em um salto de 31 ATPs produzidos
o Circuito glicerol-fosfato
! Diidroxicetona-fosfato " glicerol-3-fosfato: essa conversão se da com a
adição de 2 H+, provenientes de NADH
! O glicerol passa para o espaço intermembrana, onde passa os hidrogênios
para o FAD, que passa a ser FADH2
! Essa mudança reduz em 2 o número de NADH que participam da cadeia
respiratória e aumenta em 2 o numero de FADH2, resultando na queda em 2
no número de ATPs produzidos na respiração celular
! Resulta em um saldo de 29,5 (30) ATPs produzidos
Fosforilação Oxidativa
Gabriela Picchioni, 68A
Circuito glicerol-fosfato
Diidroxicetona-fosfato → glicerol-3-fosfato: essa conversão se da
GASTOS DE ENERGIA QUE PODEM INTERFERIR NO NÚMERO DE
com a adição de 2 H+, provenientes de NADH
ATPs PRODUZIDOS: O glicerol passa para o espaço intermembrana, onde passa os
ciclo de Krebs: hidrogênios para o FAD, que passa a ser FADH2
Carregamento de Pi para o interior da matriz mitocondrial para a produção de um Essa mudança reduz em 2 o número de NADH que participam da
GTP > gasta um H+ que poderia ter sido usado pela ATP sintase para produzir ATP. cadeia respiratória e aumenta em 2 o numero de FADH2, resultando
2 H+ a menos na queda em 2 no número de ATPs produzidos na respiração celular
Resulta em um saldo de 29,5 (30) ATPs produzidos
16. Metabolismo do Glicogênio
O glicogênio é um polissacarídeo ramificado, com ligações alfa-1,4 (na parte linear) e alfa 1,6
(na parte ramificada, a cada 8 a 12 resíduos), além de uma extremidade redutora. É armazenado
em grânulos com enzimas para sua síntese e degradação.
Para falar do metabolismo do glicogênio, vamos falar de 2 processos:
- Um processo anabólico: a transformação de glicose em glicogênio, chamado de
GLICOGÊNESE.
- Um processo catabólico: a quebra do glicogênio, a transformação de glicogênio em
glicose, chamado de GLICOGENÓLISE.
Esses processos devem ser regulados para que não ocorram simultaneamente, evitando gastos
desnecessários de energia
1) Glicogenese:
É a transformação de glicose em glicogênio e ocorre virtualmente em todos os tecidos
animais, mas é proeminente no fígado e no rim (órgãos principais de armazenamento de
energia na forma de glicogênio).
- No musculo: maior quantidade absoluta de glicogênio, armazenado pra consumo
próprio, durante a atividade física
- No fígado: maior quantidade relativa de glicogênio, controle de glicemia entre
refeições = “ doa esse glicogênio”
2) Glicogenólise
O glicogênio será degradado enzimaticamente com o objetivo de liberar glicose, para, nesse
momento, obter energia. A glicogenólise possui um controle endócrino e mais hormônios para
estimula-la, porque quem manda fazer glicogênese é a insulina, e quem manda fazer a glicogenólise
são vários hormônios antagônicos da insulina.
O glicogênio é degradado pela ação conjunta de 4 enzimas
1) Glicogênio fosforilase: quebra ligações alfa-1,4 com 1 Pi, formando: (glicogênio – 1 resíduo)
+ (glicose-1-fosfato).
Quando chega a 4 resíduos da ramificação, a enzima não consegue quebrar mais.
2) Enzima desramificadora do tipo Transferase: transfere 3 resíduos de glicose de uma ramificação
para outra com ligações alfa 1,4, aumentando a cadeia.
3) Enzima desramificadora que faz Hidrólise: hidroliza o último resíduo de glicose (única glicose
liberada em forma livre).
4) Fosfoglicomutase: transforma glicose 1-fosfato em glicose 6-fosfato, que, então, poderá entrar
para a via glicolítica ou ser convertida em glicose livre (pela glicose-6-fosfatase).
OBS:A ramificação aumenta o número de extremidades disponíveis para atuação da fosforilase,
permitindo que muita energia seja formada em poucos segundos. Entretanto, a enzima desramificadora
é mais lenta que a fosforilase, limitando a velocidade de quebra de glicogênio (por isso que o músculo
atua com força máxima apenas por um certo período de tempo).
3) Gliconeogênese
Formação de glicose de novo, só que utilizando outros precursores não glicídicos, pelo corpo para
manter o nível da glicemia a partir de
- Lactato: lactato produzido durante a fermentação vai ser transformado em glicose.
- Aminoácidos: ex." Alanina
- Glicerol
A via da gliconeogênese parte do piruvato até chegar na glicose-6-fosfato.
Apesar de fazer o “caminho inverso” da glicólise, apenas algumas enzimas são as mesmas,
pois existem reações irreversíveis, exigindo, portanto, que haja outras enzimas nos pontos de
regulação. Porém, os moduladores (citrato, AMP cíclico) são comuns.
4) Biossinalização
A adrenalina se liga ao seu receptor, promove uma mudança conformacional que faz com que
a proteína G troque GDP por GTP, fique energizada e ative a adenilato ciclase, a qual produz
AMP cíclico. Esse AMP cíclico produzido pela adenilato ciclase ativa a proteína quinase A, se
ligando na subunidade regulatória, de maneira a liberar a subunidade catalítica. A proteína
quinase A:
• fosforila a fosforilase quinase, que fosforila a glicogênio fosforilase, ativando-o, o que ativa a via
de degradação.
• Só que ao mesmo tempo, ela fosforila a glicogênio sintase, deixando-a inativa, o que inibe a via
de síntese.
Já a insulina, tem o receptor tirosina-quinase, que ativa uma proteína chamada proteína fosfatase
(quebra fosfato), que quebra o fosfato ligado na glicogênio sintase e torna-a desfosforilada, tornando-a
ativa. Ela quebra o fosfato que estava na fosforilase quinase, deixa ela desfosforilada e inativa. Porque
isso é tão importante? No início, foi falado que no grânulo de glicogênio tem tanto as enzimas
envolvidas com a síntese, quanto as enzimas envolvidas com a degradação. As duas estão no MESMO
lugar. E não tem uma forma mais charmosa do que essa para fazer a regulação:
FOSFORILAÇÃO= ativa a via de degradação e inibe a de síntese.
DESFOSFORILAÇÃO= ativa a via de síntese e inibe a de degradação.
Um único processo de fosforilação não consegue deixar que a via de glicogênese aconteça junto
com a de glicogenólise. Então, conclui-se que essas vias são dependentes de hormônios. Com a
liberação de glucagon e adrenalina, temos a ativação do AMP cíclico, que ativa a fosforilase, a qual
quebra o glicogênio, produzindo glicose 1P. Já a insulina, inativa o AMP cíclico, ativando a glicogênio
sintase.
Os hormônios contra regulatórios da insulina são o glucagon, a adrenalina e o hormônio de
crescimento (para processos anabólicos, precisa de energia). Então, os nossos hormônios tem ação ou
para quebrar o glicogênio ou para sintetiza-lo.
Resumindo:
INSULINA: Glicogênio sintase quinase fosforilada fica INATIVA, então não fosforila a glicogênio
sintase que fica ATIVA e faz glicogênio.
ADRENALINA: Fosforila a glicogênio fosforilase que fica ATIVA e quebra o glicogênio em
GLICOSE.
Gabriela Picchioni, 68A
Metabolismo do Glicogênio
O glicogênio é um polissacarídeo ramificado, com ligações alfa-1,4 (na parte linear) e alfa 1,6 (na parte ramificada, a cada 8
a 12 resíduos), além de uma extremidade redutora. É armazenado em grânulos com enzimas para sua síntese e degradação.
Esses processos devem ser regulados para que não ocorram simultaneamente, evitando gastos desnecessários de energia
não faço gliconeogenese com ac. graxo
GLICOGÊNESE GLICOGENÓLISE GLICONEOGÊNESE
anabólico catabólico
Formação de glicose de novo, só que
É proeminente no fígado e no rim (órgãos principais glicogênio será degradado enzimaticamente utilizando outros precursores não glicídicos,
de armazenamento de energia na forma de com o objetivo de liberar glicose, para, nesse pelo corpo para manter o nível da glicemia a
glicogênio). momento, obter energia. A glicogenólise possui partir de
No musculo: maior quantidade absoluta de um controle endócrino e mais hormônios para - Lactato: lactato produzido durante a
glicogênio, armazenado pra consumo próprio, estimula-la, porque quem manda fazer fermentação vai ser transformado em glicose.
durante a atividade física glicogênese é a insulina, e quem manda fazer a - Aminoácidos: ex.à Alanina
No fígado: maior quantidade relativa de glicogênio, glicogenólise são vários hormônios antagônicos - Glicerol
controle de glicemia entre refeições = “ doa esse da insulina. A via da gliconeogênese parte do piruvato até
glicogênio” NÃO CONSOME ENERGIA chegar na glicose-6-fosfato.
Apesar de fazer o “caminho inverso” da
glicólise, apenas algumas enzimas são as
mesmas, pois existem reações irreversíveis,
exigindo, portanto, que haja outras enzimas
nos pontos de regulação. Porém, os
moduladores (citrato, AMP cíclico) são
MÚSCULO comuns.
BIOSSINALIZAÇÃO
OBS: Fosforólise é melhor para tirar a glicose do INSULINA: Glicogênio sintase quinase
glicogênio pois não há gasto de energia e a molécula fica fosforilada fica INATIVA, então não fosforila
“presa” dentro da célula a glicogênio sintase que fica ATIVA e faz
OBS 2: Para romper a ligação 1-6 das ramificaçoes: glicogênio.
Enzima desramificadora do tipo Transferase: transfere 3 ADRENALINA: Fosforila a glicogênio
resíduos de glicose de uma ramificação para outra com fosforilase que fica ATIVA e quebra o
ligações alfa 1,4, aumentando a cadeia. glicogênio em GLICOSE.
OBS: PPi é transformado em Pi + Pi para a reação se
Enzima desramificadora que faz Hidrólise: hidroliza o
tornar irreversível
último resíduo de glicose (única glicose liberada em
forma livre).
17. Metabolismo de Lipídeos
Degradação do triacilglicerol
• ENZIMA: triacilglicerol-lipase
• Separa o glicerol das cadeias de acido graxo
o Glicerol: gliconeogênese ou produção de piruvato (explicado no resumo de
metabolismo do glicogênio
o Ácidos graxos: beta oxidação
Beta oxidação
• Não produz ATPs diretamente
• Para ocorrer, o acido graxo tem que se ligar a uma coenzima-a (famigerado CoA)
o Essa união ocorre com a quebra de ATP em AMP
ACIDO GRAXO + COA " ACIL-COA
B. REDUÇÃO
• O NADPH + H+ vai doar elétrons para o acido graxo em formação, desfazendo uma das
duplas ligações com oxigênio
C. DESIDRATAÇÃO
• Liberação de água a partir da união de dois oxigênios com um hidrogênio da molécula
D. REDUÇÃO
• Um outro NADPH + H+ doa hidrogênios pra tirar a instauração existente
Esse processo vai se repetindo com a adição de mais grupos malonil até que a cadeia alcance 16
carbonos, formando, assim, o acido palmídico
Metabolismo dos Lipídeos Gabriela Picchioni, 68A
b. PROTEÍNAS CELULARES
• Ubiquitinação
o Marca as proteínas que tem que ser degradadas
o Ocorre com gasto de ATP
o Quando a ubiquitina se liga a uma proteína, ela é direcionada ao proteassomo
o O proteassomo é um complexo multienzimático que desnatura a proteína, clivando-a
em peptídeos, que sofrem a ação de proteases e formam aminoácidos
• Lisossomo
o Faz a endocitose da proteína
b. OUTRA TRANSAMINAÇÃO
c. DESAMINAÇÃO
- CICLO DA UREIA
CO2 + NH3 " CARBAMOIL-FOSFATO
• Gasto de 2 ATPS
• Gasta 1 ATP, liberando AMP e PPi (2 fosfatos) > conta como se tivessem sido 2
ARGININOSUCCINATO " FUMARATO + ARGININA