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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

GABRIEL OLIVEIRA
ERECHIM-RS

Resumo do texto: A Nova Des-ordem Mundial – Rogério Haesbaert,


Carlos Walter Porto – Gonçalves. Cap. 1; A constituição do sistema – mundo
moderno – colonial

O livro “A nova des-ordem mundial”, onde está inserido o capitulo a ser fichado, “A
des-ordem econômica mundial: a nova divisão internacional do trabalho”, busca abordar
sobre essa des-ordem mundial, que se refere a avanços e retrocessos em diversos âmbitos,
sendo eles: econômico, social, político, cultural e ambiental. Seus autores, Rogério Haesbaert
e Carlos Walter Porto-Gonçalves, têm mestrado e doutorado em geografia com atuação na
área de conflitos sociais e territoriais.

De acordo com o autor alguns séculos, países, fronteiras e relações eram considerados
invenções históricas da Europa e, posteriormente, promovidos como parte do colonialismo e
do imperialismo, deixando-nos frente ao "sistema colonial mundial moderno" (origem e
estrutura colonial até agora precisa de nós). O Tema que percorrerá todo o contexto. A
constituição do grande sistema estadual. A crise do Estado territorial terá como base a
compreensão desse sistema - o mundo moderno - a constituição da colônia, na qual os
procedimentos e o corpo principal do sistema são adequados. A crise nacional é resultado da
sucumbência dos senhores à hegemonia territorial. A geografia política atual se dá em um
duplo movimento de disputas internas e externas em um processo de fragmentação territorial.
Analisar na perspectiva de um geógrafo, analisar diferentes pontos é muito importante para
um debate com um conhecimento geográfico perfeito.
Nessa constatação, continuamos a acreditar que os textos que estudam o mundo - os
modernos - os sistemas coloniais fazem seus enclaves políticos - são constitucionais desde o
Renascimento, estendidos aos países absolutistas, com centralização e relações fragmentadas.
Operação, derrubando a unidade. Não há dúvida, ou não apenas uma ideia centrada na
Europa, devemos conscientemente dizer a nós próprios que iremos encontrar outros caminhos
únicos e importantes para resumir este resultado. Como as rotas de mercadorias e especiarias
orientais, grande riqueza foi encontrada nas Américas. Lembrando que esses métodos não
vêm do eurocentrismo, o que nos lembra a falta de conhecimento sócio-geográfico.
Alguns períodos e fatos afetarão o sistema - a colonização mundial moderna, a
Revolução Americana em 1776, algumas pessoas falam sobre a liberdade da escravidão, a
revolução industrial tecnológica (lembre-se de que a revolução tecnológica não está fora da
sociedade e das relações de poder). Isso estabelece menos flexibilidade no controle das
condições materiais e energéticas necessárias à reprodução, pois a lógica de alocação dos
recursos naturais é diferente da lógica de quem quer dominar o mundo.
O imperialismo foi muito importante no final do século XIX e desempenhou um papel
na lógica capitalista de assimilação da classe trabalhadora ao Estado central. Tem diferentes
funções: integra a classe trabalhadora do país central, se opõe à resistência dos povos da
África, Ásia e América, e sua estrutura no colonialismo, imperialismo, capitalismo e relações
de poder e produção.
O moderno-colonial está a caminhar para dois pontos negativos que como no período
das revoluções estatais e industriais recebeu golpes. Primeiro golpe, onde tradicionalmente é
necessário esse processo desde 1453-92. Segundo amarrando-se na crise do Estado que por si
mesmo se concretizou e pelo acesso que apresentaram a iniciativa privada em grande
variedade dos meios territoriais.
Resumo do texto: A Nova Des-ordem Mundial – Rogério Haesbaert,
Carlos Walter Porto – Gonçalves. Cap. 2; a nova divisão internacional do
trabalho

Nova ordem mundial, que é influenciada pelos interesses do grande capital e das
grandes empresas, parece estar articulada com a nova divisão internacional do trabalho pela
mudança da estrutura econômica em nível global. Saindo de influências locais, rompendo
fronteiras e espalhando-se por todo o planeta, surge a chamada globalização econômica, para
a qual os autores apresentam uma série de características para sua realização: «- a
emancipação das populações de suas terras pela realização da acumulação primitiva. para
criar um 'proletariado livre'; - a consolidação do valor em torno do dinheiro, seu equivalente
geral, uma referência quantitativa contra a qual praticamente tudo começa a ser medido e
avaliado; - a criação de um conjunto de “leis historicamente mutáveis inerentes ao
funcionamento do capital”, tais como as leis das taxas de lucro, as taxas de exploração e de
realização da mais-valia. Contudo, ressalta-se também que o capitalismo não é resultado de
um processo cumulativo de globalização, alguns dos quais são outros efeitos do início da
expansão capitalista. Outra característica importante do capitalismo neoliberal é o
enfraquecimento do Estado, deixando mais espaço para as forças do mercado agirem, criando
uma grande negatividade porque em circunstâncias agravantes os interesses dos grandes
negócios continuarão a exercer influência, não o Estado. Gonçalves Apud Haesbert e Porto-
Gonçalves confirmam que os principais atores que influenciam a globalização económica são
o FMI e as empresas e instituições transnacionais como o Banco Mundial e o Estado. Afirma
ainda que este jogo de poder se deve aos seguintes processos: “Aumento extraordinário dos
fluxos internacionais de mercadorias; aumento da competição e capital; e aumentar a
interdependência entre os atores econômicos nacionais No texto, os autores destacam a
importância da desregulamentação e das políticas neoliberais que permitem a aceleração do
intercâmbio de produtos, capitais, conhecimento e pessoas, junto com novos padrões
tecnológicos. No entanto, está se tornou uma fase muito complexa, pois o crescimento
econômico a partir desses fatores em consideração não foi acompanhado pelo crescimento do
emprego devido à alta tecnologia empregada, à mobilidade das empresas e à retirada de
capital e governo. Tocando no tema da divisão regional do trabalho, os autores discutem
como no passado diferentes setores da economia determinavam o funcionamento de cada
região ou país. Ele fornece uma compreensão mais clara das funções. E com a globalização do
capitalismo, os papéis se tornaram mais complexos. Por exemplo, ao realizar uma
determinada atividade primária em um país com tecnologia avançada e a mesma atividade em
outro país com baixa tecnologia, mesmo que se apliquem a mesma coisa, você pode resultar
em realidades muito diferentes. atividade. Haesbaert e Porto-Gonçalves continuam a
classificar a divisão regional / internacional do trabalho tendo em conta os níveis de produção
tecnológica e os níveis de qualificação da mão-de-obra: tecnologias de ponta e difusão do
conhecimento com a correspondente oferta de mão-de-obra altamente qualificada. -Chamados
de países capitalistas centrais e grandes 'cidades globais' nesses países. - áreas com alguma
independência financeira, dominadas por uma atividade económica com um nível médio de
tecnologia e uma mão-de-obra mais ou menos qualificada; - a produção está em baixo nível
tecnológico ou basicamente, áreas com alta dependência de capital financeiro internacional,
onde as tecnologias estrangeiras são voltadas para a reprodução simples, como indústrias de
montagem de produtos que requerem altos níveis de exploração e mão de obra pouco
qualificada. Porém, vale ressaltar que outras combinações são possíveis, pois países como o
Brasil, por exemplo, possuem produção com mão de obra de baixo custo, até mesmo escrava,
e produção com alta tecnologia. De maneira geral, o texto nos faz pensar como a globalização
e a mudança na economia mundial, junto com seu grande fluxo de pessoas, dinheiro e
informações, vão mudar as classificações internacionais de negócios e torná-las cada vez mais
complexas. E como pensar em um mundo conectado parece um passo positivo,

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