Assim, cabe ao professor "mediar a relação ativa do aluno com o saber sistemático".
Encontrar formas elementares que democratize a aprendizagem e abarque o máximo de
seu alunado de maneira que ultrapasse os limites de " gênero ou classe social".
É muito conhecido o método de Piaget aplicado por meio do prévio conhecimento dos
alunos de EJA. Assim vale para qualquer intervalo de idade e escala social. Importa que o
professor saiba buscar dos alunos, fazê-los inferir de suas respectivas vivências a
aplicabilidade do conteúdo.
Com isso, as chances são grandes do aluno, futuramente, fazer associações que o
permita solucionar problemas pelas "regras globais" que criou em um, por assim dizer, mapa
mental que construiu durante seu tempo escolar. E esses atalhos são criados pelo
professor, munido essencialmente da didática.
Os exemplos são os mais diversos. Trazer gêneros textuais com os quais os alunos
constantemente têm contato. Operações matemáticas que eventualmente farão ao longo da
vida, num supermercado, numa compra etc. Conhecer posicionamento geográfico e saber
para onde se dirigir e os caminhos mais curtos ou mais atrativos para chegar a algum local.
Relacionar e estimular o conhecimento e criação do que futuramente devem conhecer como
"radicais", em objetos e suas tarefas, ou profissões: "ventila/dor" (aparelho que faz ventar);
"aspira/dor" (aparelho que aspira), motorista (aquele que trabalha com algum automóvel);
dentista (aquele que trabalha com dentição) entre outros.