Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O direito ao adicional de periculosidade está previsto no artigo 193 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT e para os eletricitários, especificamente, na Lei n.º 7.369/85 e no seu
Decreto Regulamentador n.º 93.412/86.
Siga-nos no
O direito ao adicional de periculosidade está previsto no artigo 193 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT e para os eletricitários, especificamente, na Lei n.º 7.369/85 e no seu
Decreto Regulamentador n.º 93.412/86.
A regra geral da CLT estipula como condição para se ter direito ao recebimento do adicional de
periculosidade que o empregado permaneça habitualmente na área de risco ou nela ingresse
de modo freqüente. Assim, a exposição eventual a condições de perigo não gera direito ao
adicional.
Em geral, entende-se por áreas de risco como sendo os locais do ambiente laboral com a maior
probabilidade de ocorrência de acidentes aos trabalhadores e cujas regras de incidência, bem
como graus de periculosidade, são definidas por Norma Regulamentadora de edição exclusiva
do Ministério do Trabalho e Emprego, no caso, NR 16.
Ademais, da mesma forma que a CLT e para os demais trabalhadores, a Lei mencionada e o
seu Decreto Regulamentador, estabelecem que o ingresso, ou a permanência eventual em
área de risco do eletricitário, não geram direito ao adicional de periculosidade, sendo que se
define esse "estado de permanência" e, por conseguinte, a existência de periculosidade e o
devido pagamento do adicional, através de perícia técnica (artigo 195 da CLT).
Portanto, aplicável essa situação às empresas que não são propriamente ditas do setor
elétrico, mas que na verdade tenham em seus quadros empregados desenvolvendo atividades
permanentes ou intermitentes, relacionadas à manutenção, instalação e operação do sistema
elétrico de potência, como por exemplo, os empregados de empresas de manutenção predial,
tais como técnicos de elevadores, eletricistas de condomínios, etc.
DECRETA:
JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto Pinto