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MULHERES NO

BUDISMO
Apresentado por; Rayane evelin
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O QUE O BUDA PENSAVA SOBRE


COMO AS MULHERES SÃO
VISTAS NO BUDISMO?

AS MULHERES?
Em nenhum dos três ramos do budismo asiático as
mulheres têm igualdade em relação aos homens. No
Theravada, a ordem feminina de monjas ficou extinta
até recentemente e não é plenamente reconhecida
em alguns países. No budismo tibetano Vajrayana, a
situação é parecida, com o Dalai Lama afirmando
que a decisão de restabelecer a ordem feminina é da
Sangha e não dele pessoalmente. Mesmo no
mahayana do leste asiático, onde a ordem feminina
sobreviveu, são geralmente os homens na liderança
dos grandes templos e ou organizações. Neste
belíssimo texto, Bhikkhu Cintita revisita a Vinaya para
dizer o que o Buda pensava sobre as mulheres e a
ordenação feminina.
A POSIÇÃO DAS
MULHERES NO BUDISMO
Com muita relutância, Buda admitiu mulheres (bikkhuni) à vida monástica
(samgha), ficando submissas em tudo aos monges (mesmo a um jovem noviço)
e atrapalhando a expansão do budismo no mundo. Ela deve obedecer normas
duplamente pesadas pelo fato de ser mulher já que provoca impermanência
(desejos) na busca do Nirvana.

No budismo, o casamento não recebia nenhuma sanção religiosa e, na ausência de


um código legal budista, como as leis de Manu dos hindus ou a lei Sharia dos
muçulmanos, a dissolução do contrato de casamento era resolvida pelos indivíduos
envolvidos ou pelas suas famílias. Com o passar dos anos, as mulheres nas
sociedades budistas têm desfrutado de status igual, pois o budismo não considera as
mulheres inferiores aos homens. Na verdade, o marido é advertido a considerar a
esposa como uma amiga, uma companheira e uma parceira.
A situação de subordinação da mulher é algo
constante em muitas culturas. Também no campo da
economia, filosofia e religiões ela é vista como inferior
ao homem por diversas razões: fraqueza corporal e
intelectual, a corporeidade feminina é vista como
obstáculo (tentação) à espiritualidade do homem,
sendo concebida de modo ambíguo, ora como santa
(Virgem Maria), ora como impura e pecadora (Eva). No
budismo,
nos diversos ramos, ela também é concebida como
alguém perigoso por despertar no homem desejos que
impediriam o arhat (santo) de chegar ao Nirvana.

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Se uma mulher desejasse realmente o
caminho da salvação, só tinha uma Mais tarde, essa atitude melhorou. Uma antiga lenda conta que
alternativa: renascer homem, o que seria a mudança deveu-se às insistências da madrinha de Buda,
possível caso em sua vida de mulher se apoiada pelas razões do discípulo predileto Ananda, que pediam
esforçasse para “desenvolver o a fundação de uma ordem feminina no monaquismo budista.
pensamento masculino”. A atitude de Buda
explica-se, sobretudo, tomando como base
sua dotrina sobre o aniquilamento do
“desejo de viver”. A mulher, ligada à
maternidade e ao nascimento, era vista
como o obstáculo mais grave à libertação
do ciclo dos novos nascimentos.
Facilmente, ela podia desviar o homem de
seus melhores propósitos, constituindo, O buda consentiu, ditando oito regras para as comunidades femininas,
pois, um grande perigo. Era preciso mantê- sinal de que também as mulheres poderiam atingir o Nirvana.
la bem afastada e, para isso, devia-se
aprender a desprezá-la.

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Fontes;
No livro ;
Interações cultura e comunidade
Luiz Alencar Libório

https://budismoesociedade.com/2018/05/21/o-que-o-buda-
pensava-sobre-as-mulheres/
http://latinoamericana.org/

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