O documento discute a variação linguística no português brasileiro, explicando que embora todos falem a mesma língua, existem diferentes variações regionais no vocabulário e pronúncia. Ele apresenta exemplos de como os nomes de frutas como tangerina, bergamota e mexerica variam entre regiões do país, e discute as variações geográficas e históricas da língua portuguesa.
Descrição original:
Título original
Língua Portuguesa - 05ABR a 10ABR - 6º ano - Variação Linguística (MATERIAL DE APOIO)
O documento discute a variação linguística no português brasileiro, explicando que embora todos falem a mesma língua, existem diferentes variações regionais no vocabulário e pronúncia. Ele apresenta exemplos de como os nomes de frutas como tangerina, bergamota e mexerica variam entre regiões do país, e discute as variações geográficas e históricas da língua portuguesa.
O documento discute a variação linguística no português brasileiro, explicando que embora todos falem a mesma língua, existem diferentes variações regionais no vocabulário e pronúncia. Ele apresenta exemplos de como os nomes de frutas como tangerina, bergamota e mexerica variam entre regiões do país, e discute as variações geográficas e históricas da língua portuguesa.
Olá, vamos continuar nosso estudo sobre língua e linguagem?
Você sabia que tão importante quanto ter conhecimento sobre a norma padrão é também conhecer as variações presentes em uma língua?
A variação linguística refere-se às mudanças ocorridas em um sistema
linguístico. No Brasil, embora todos falemos o mesmo idioma, (o português), é possível perceber que esse idioma apresenta diversas variações.
A linguística é a ciência que estuda a língua como fenômeno natural, ou seja,
compreende e explica a linguagem humana e as diversas formas que o ser humano tem de se comunicar, seja por meio da fala, escrita ou de gestos, procura descrever e explicar a língua exatamente como ela se apresenta.
A variação linguística é a maneira como a língua se diferencia dentro do seu
próprio sistema. Esta diferença pode ser histórica, geográfica/regional, sociocultural e contextual. Nesta semana vamos nos atentar para conhecer um pouco sobre algumas delas. Vamos lá?
Olha que legal!! Podemos observar na imagem acima os diferentes nomes
que uma mesma fruta recebe dependendo da região em que é dita, a exemplo: tangerina no Sudeste, bergamota no Sul e mexerica no Nordeste. Isso é muito comum no nosso dia a dia, não é mesmo? Você sabia que, assim como a mexerica, a mandioca e a abóbora também recebem outros nomes? A mandioca dependendo da região pode ser macaxeira ou aipim, já a abóbora pode ser jerimum.
Temos quatro tipos de variações linguísticas. Nesta semana, estudaremos a
variação geográfica ou regional e a histórica.
1- Variação geográfica ou regional
As variações geográficas falam da diferença de linguagem devido à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há diferenças imensas entre cada fala. Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças entre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. 2- Variação histórica: como a língua é dinâmica, é comum que ao longo do tempo ela sofra variação e deixe de usar e ou incorpore algumas palavras:
Analisando a imagem acima podemos observar no primeiro e segundo
quadrinhos mudanças significativas no uso da língua com o passar do tempo, inclusive comparando aos dias atuais. Como exemplo, a palavra vossa mercê passou por vários processos de mudança ao longo dos anos. De vossa mercê para→ vossemecê depois →vosmecê → vancê e → você que hoje, às vezes, é pronunciada como ocê ou cê. Ou seja, a mudança continua.