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DOCUMENTO GERADO EM 16/02/2022 14:33:21 de uso exclusivo da Quebec Engenharia

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 17505-1
Segunda edição
07.02.2013

Válida a partir de
07.03.2013

Versão corrigida
06.03.2013

Armazenamento de líquidos inflamáveis


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e combustíveis
Parte 1: Disposições gerais
Storage of flammable and combustible liquids
Part 1: General provisions

ICS 75.200 ISBN 978-85-07-04026-2

Número de referência
ABNT NBR 17505-1:2013
37 páginas

© ABNT 2013
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
0 Introdução ..........................................................................................................................vi
0.1 Legislação Nacional ..........................................................................................................vi
0.2 Símbolos, unidades e equações ......................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................3
3 Termos e definições ...........................................................................................................3
4 Classificação de líquidos ................................................................................................18
4.1 Geral ..................................................................................................................................18
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4.2 (*) Classificação de líquidos............................................................................................19


4.3 Determinação do ponto de fulgor ...................................................................................19
Bibliografia .........................................................................................................................................33

Anexos
Anexo A (informativo) Material explanatório ......................................................................... 20
A.1 Introdução .........................................................................................................................20
A.1.1 Escopo ..............................................................................................................................20
A.3.2 Aprovado ...........................................................................................................................21
A.3.8 e A.3.9 Armazém geral e armazém para líquidos..................................................................21
A.3.14 Autoridades competentes ...............................................................................................21
A.3.34 Ebulição turbilhonar (boil over) ......................................................................................22
A.3.38 Edificação importante ......................................................................................................22
A.3.41 Emissões fugitivas ...........................................................................................................22
A.3.66 Líquido inflamável ............................................................................................................22
A.3.67 Líquido instável ................................................................................................................22
A.3.68 Líquido miscível em água ...............................................................................................22
A.3.70 Materiais ou produtos químicos perigosos ...................................................................22
A.3.80 Pier.....................................................................................................................................23
A.3.82 Ponto de ebulição.............................................................................................................23
A.3.83 Ponto de fulgor .................................................................................................................23
A.3.85 Pressão de vapor .............................................................................................................23
A.3.86 Processo ou processamento ..........................................................................................24
A.3.89 Quantidade máxima permitida ........................................................................................24
A.3.90 Reação perigosa ou reação química perigosa ..............................................................24
A.3.91 Recipiente .........................................................................................................................24
A.3.94 Recipientes intermediários para granéis (IBC) não metálicos ....................................24
A.3.95 Recipiente não metálico ..................................................................................................24
A.3.96 Recipiente de segurança (latão de segurança) .............................................................25
A.3.111 Tanque atmosférico .........................................................................................................25
A.3.118 Tanque portátil não metálico...........................................................................................25
A.3.129 Ventilação..........................................................................................................................25

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A.4.2 Classificação de líquidos ................................................................................................25


Anexo B (informativo) Figuras ilustrativas .......................................................................................27

Figuras
Figura B.1 – Fenômeno de ebulição turbilhonar ............................................................................27
Figura B.2 – Tanque com contenção secundária com dique fechado no topo............................28
Figura B.3 – Recipientes intermediários para granel (IBC) ...........................................................29
Figura B.4 – Armário para armazenamento de materiais perigosos ............................................30
Figura B.5 – Vaso de pressão ...........................................................................................................30
Figura B.6 – Tanques de superfície instalados acima do piso, no piso e abaixo do piso
sem reaterro ......................................................................................................................31
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Figura B.7 – Tanques de baixa pressão...........................................................................................31


Figura B.8 – Tanque horizontal com contenção secundária .........................................................32

Tabelas
Tabela 1 – Classificação de líquidos inflamáveis e combustíveis ................................................19
Tabela A.1 – Classificação comparativa de líquidos ......................................................................25

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ABNT NBR 17505-1:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
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considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 17505-1 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-34), pela Comissão de Estudo de Distribuíção e Armazenamento de Combustíveis
(CE-34:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 22.08.2012 a
22.10.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 17505-1.

A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”,
tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Disposições gerais;

— Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade


superior a 3 000 L;

— Parte 3: Sistemas de tubulações;

— Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis;

— Parte 5: Operações;

— Parte 6: Requisitos para instalações e equipamentos elétricos;

— Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.

Nesta Parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma
seção, subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado
no Anexo A.

Esta Norma é baseada na NFPA 30:2012.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 17505-1:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 17505-1:2013 incorpora a Errata 1 de 06.03.2013.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of the Standard shall apply to the terms used and the general provisions applicable
to the Parts 2, 3, 4, 5, 6 and 7 of the ABNT NBR 17505 that also apply to storage, handling, and use
of flammable and combustible liquids, including waste liquids, as herein defined and classified.

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ABNT NBR 17505-1:2013

This Standard shall not apply to the following:

a) any liquid that has a melting point of 37,8 °C or greater;

b) any liquid that does not meet the criteria for fluidity given in the definition of liquid in Section 3 and
provisions of Section 4;

c) any cryogenic fluid or liquefied gas, as defined in Section 3;

d) any liquid that does not have a flash point, but which is capable of burning under certain conditions;

e) any aerosol product;


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f) any mist, spray, or foam;

g) transportation by road and railroad of flammable and combustible liquids as governed by the
Ministério dos Transportes/AgênciaNacional de TransportesTerrestres;

h) storage, handling, and use of fuel oil tanks and containers connected with oil burning equipment;

i) storage installation of flammable and combustible liquids that has specific Standard;

j) product toxicity risks;

k) storage tank installation and use of flammable and combustible liquids to supply motors or thermal
equipment that has specific standard;

l) off shore installations.

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ABNT NBR 17505-1:2013

0 Introdução
0.1 Legislação Nacional

A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a Legislação Nacional aplicável.

0.2 Símbolos, unidades e equações

As unidades de medida utilizadas nesta Norma são as do Sistema Internacional de Unidades (SI),
seguidas, em alguns pontos, por outras unidades de medida entre parênteses.

Qualquer dos sistemas de unidades será aceitável para satisfazer os requisitos desta Norma.
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Os usuários desta Norma devem adotar um dos sistemas de medição consistentemente e não podem
alterná-los ao longo da aplicação da Norma.

Os valores apresentados para medições nesta Norma são expressos com um grau de exatidão
apropriado.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 17505-1:2013

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis


Parte 1: Disposições gerais

1 Escopo
1.1 (*) Esta Parte da ABNT NBR 17505 define os termos utilizados e as disposições gerais aplicáveis
às Partes 2, 3, 4, 5, 6 e 7 da ABNT NBR 17505, que tem como objetivo geral estabelecer os requisitos
exigíveis para os projetos de instalações de armazenamento, manuseio e uso de líquidos inflamáveis
e combustíveis, incluindo os resíduos líquidos, contidos em tanques estacionários e/ou em recipientes.
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1.2 A ABNT NBR 17505 (todas as Partes) não se aplica a:

a) (*) qualquer material que tenha ponto de fusão igual ou superior a 37,8 °C;

b) (*) qualquer líquido que não preencha os critérios de fluidez estabelecidos na classificação
de líquidos da Seção 3 e as provisões estabelecidas na Seção 4;

c) qualquer gás liquefeito ou líquido criogênico como definido na Seção 3;

d) (*) qualquer líquido que não tenha um ponto de fulgor, e que possa ser capaz de queimar sob
certas condições;

e) (*) qualquer produto aerossol;

f) qualquer névoa, spray ou espuma;

g) (*) transporte por via terrestre de líquidos inflamáveis e combustíveis, que é regulamentado pelo
Ministério dos Transportes/Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

h) (*) armazenamento, manuseio e uso de tanques e recipientes de óleo combustível, conectados


a equipamentos que consumam óleo, quando parte integrante do conjunto;

i) instalações de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis que disponham de Normas


Brasileiras específicas;

j) aspectos toxicológicos dos produtos armazenados;

k) instalação de tanques de armazenamento e consumo de líquidos inflamáveis e combustíveis


destinados ao abastecimento de motores e/ou equipamentos térmicos que disponham de Normas
Brasileiras específicas;

l) instalações marítimas offshore.

1.3 (*) O propósito desta Parte ou da ABNT NBR 17505 (demais Partes) é o de fornecer as sal-
vaguardas fundamentais para o armazenamento, o manuseio e a utilização de líquidos inflamáveis
e combustíveis, sendo a aplicação de cada Parte descrita em 1.3.1 a 1.3.7.

1.4 Os requisitos da ABNT NBR 17505 são aplicáveis aos usuários, produtores, distribuidores
e outros que se envolvam com o armazenamento, o manuseio ou a utilização de líquidos inflamáveis
e combustíveis

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ABNT NBR 17505-1:2013

1.4.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica às disposições gerais e definições necessárias
ao entendimento dos termos utilizados nas diversas Partes da ABNT NBR 17505.

1.4.2 A ABNT NBR 17505-2 se aplica ao arranjo das Instalações, contemplando:

a) Requisitos para todos os tanques de armazenamento;

b) armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em tanques de armazenamento


de superfície;

c) armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em tanques subterrâneos;

d) edificações contendo tanques de armazenamento.


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1.4.3 A ABNT NBR 17505-3 se aplica aos sistemas de tubulações para transferência de líquidos
inflamáveis e combustíveis.

1.4.4 A ABNT NBR 17505-4 se aplica ao armazenamento de líquidos contidos em recipientes


e em tanques portáteis, contemplando:

a) o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, tanques portáteis


e recipientes intermediários para granel (IBC), em instalações específicas, como descritos
na ABNT NBR 17505-4;

b) o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, tanques portáteis


e recipientes intermediários para granel em edificações não protegidas;

c) o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, tanques portáteis


e recipientes intermediários para granel em armários de armazenamento;

d) o armazenamento externo de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, tanques portáteis


e recipientes intermediários para granel;

e) os critérios de projeto para a proteção contra incêndio usados em armazenamentos protegidos


de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, tanques portáteis e recipientes
intermediários para granel.

1.4.5 A ABNT NBR 17505-5 se aplica a operações envolvendo líquidos, contemplando:

a) o projeto e a construção de instalações onde são processados ou utilizados líquidos inflamáveis


e combustíveis;

b) os requisitos gerais relativos ao manuseio, envase, transferência e utilização de líquidos inflamáveis


e combustíveis;

c) os equipamentos e operações específicas que utilizem líquidos inflamáveis e combustíveis;

d) os sistemas de carregamento e descarregamento de líquidos inflamáveis e combustíveis a granel


em tanques;

e) as operações com líquidos inflamáveis e combustíveis a granel em cais ou píer;

f) os sistemas de controle e prevenção de incêndio;

g) a eletricidade estática no manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis e seus vapores;


h) os salvaguardas para a entrada, limpeza e reparos em tanques e em recipientes.

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ABNT NBR 17505-1:2013

1.4.6 A ABNT NBR 17505-6 se aplica à classificação de áreas elétricas onde são armazenados ou
manuseados líquidos inflamáveis e combustíveis.

1.4.7 A ABNT NBR 17505-7 se aplica aos requisitos mínimos para os projetos de sistemas de com-
bate a incêndios com água e espuma, destinados a instalações de armazenamento de líquidos infla-
máveis e combustíveis, contidos em tanques estacionários com capacidade superior a 450 L.

1.5 (*) Retroatividade. As disposições da ABNT NBR 17505 (todas as Partes) não se aplicam
às edificações, equipamentos, estruturas ou instalações já existentes ou aprovadas para a constru-
ção ou instalação antes da data da publicação da ABNT NBR 17505 (todas as Partes). Contudo,
as reformas que alterem as características do projeto e/ou equipamentos, e as ampliações de instala-
ções, iniciadas a partir da data da publicação da ABNT NBR17505 (todas as Partes) devem atender
às suas disposições. Nestes casos, devem ser evidenciadas as normas vigentes, na época do fato, para
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as edificações, equipamentos, estruturas ou instalações já existentes ou aprovadas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7974, Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag

ABNT NBR 9619, Produtos de petróleo – Destilação à pressão atmosférica

ABNT NBR 14598, Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso
fechado Pensky-Martens

ABNT NBR 17505-2, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 2: Armazenamento


em tanque e em vasos

ABNT NBR 17505-3, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 3: Sistemas de


tubulações

ABNT NBR 17505-4, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 4: Armazenamento


em recipientes e em tanques portáveis

ABNT NBR 17505-5, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 5: Operações

ABNT NBR 17505-6, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 6: Equipamentos


e Sistemas Elétricos

ABNT NBR 17505-7, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 7: Proteção


contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários

3 Termos e definições
Para os efeitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes), aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
anti-estática
característica que um material possui de dissipar uma carga de eletricidade estática em uma
taxa aceitável

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.2
(*) aprovado
projeto, instalação, embalagem ou equipamento submetido à análise e com deliberação favorável das
autoridades competentes

3.3
área classificada
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor está presente ou na qual é possível sua
ocorrência, a ponto de exigir precauções especiais

3.4
área controlável de armazenamento
edificação ou parte de uma edificação onde líquidos inflamáveis ou combustíveis possam ser
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armazenados, envasados, utilizados ou manuseados em quantidades que não excedam as quantidades


máximas permitidas (ver também 3.89)

3.5
área interna para armazenamento de líquidos
espaço ou edificação usado para o armazenamento de líquidos embalados em recipientes
ou em tanques portáteis, separado de outros tipos de ocupação. Estas áreas incluem os espaços
e edificações mencionados em 3.36 e 3.37

3.6 área não classificada


área na qual uma atmosfera explosiva não pode ocorrer, não exigindo precauções especiais para
construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos

3.7
área de proteção contra incêndio
áreade uma edificação separada do restante da edificação por uma construção com resistência
ao fogo de pelo menos 1 h e com todas as aberturas de comunicação devidamente protegidas
por uma estrutura com um índice de resistência ao fogo de pelo menos 1 h

3.8
(*) armazém geral
edificação separada, isolada ou parte de uma edificação usada somente para operações classificadas
como ocupação de “armazenamento de baixo risco” ou armazém geral, de acordo com o código
de obras

3.9
(*) armazém para líquidos
Edificação separada, isolada ou anexa, usada para operações de armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis cuja extensão da parede externa tenha no mínimo 25 % do perímetro
do edifício
3.10
armazenamento temporário (staging)
armazenamento temporário de líquidos inflamáveis e combustíveis, em uma área de processamento,
em recipientes, recipientes intermediários para granel (IBC) e em tanques portáteis
3.11
aterramento
processo de ligação de um ou mais objetos condutivos a terra, de forma que todos os objetos fiquem
com um potencial elétrico igual a zero

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.12
atmosfera explosiva
mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma
de gás, vapor ou névoa, na qual, após a ignição, a combustão se propaga

3.13
autoridades com jurisdição
órgão governamental responsável pela aprovação de instalações ou procedimentos, com base
em atos governamentais

3.14
(*) autoridades competentes
autoridades públicas nas três esferas (federal, estadual e municipal), responsáveis pela aprovação
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de projetos, instalações, embalagens ou equipamentos, de acordo com as legislações pertinentes

3.15
bacia de contenção
área constituída por uma depressão, pela topografia do terreno ou, ainda, limitada por diques, destinada
a conter eventuais vazamentos de produtos

3.16
biodiesel
combustível composto de alquil ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia longa, produzido a partir
da transesterificação e/ou esterificação de matérias graxas, de gorduras de origem vegetal ou animal,
conforme as especificações estabelecida pela ANP em regulamento próprio

3.17
cais
estrutura com plataforma, construída ao longo e paralela a um corpo d´água. Um cais pode ter deck
aberto ou pode ser equipado com uma superestrutura

3.18
caixa de junção elétrica
invólucro que contém apenas junções de cabos e/ou derivações
3.19
caixa de passagem elétrica
invólucro que serve apenas para passagem de cabos
3.20
canais de fuga
canais que interligam os canaletes periféricos aos tanques e às bacias de contenção à distância,
construídos com material incombustível, inerte aos produtos armazenados
3.21
capacitância
montante de carga, medida em coulomb/volt ou em faradays, que pode ser armazenado em um corpo
ou em um material especificado para elevar a diferença de potencial em 1 V
3.22
certificado
equipamento, material ou serviço ao qual se apôs um rótulo, símbolo ou marca de identificação,
ou se concedeu um certificado, conferido por uma organização, reconhecida pelas autoridades

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ABNT NBR 17505-1:2013

competentes e voltada para a avaliação de produtos e/ou serviços, que mantém inspeção periódica
da produção do equipamento, do material rotulado, e em cujo rótulo o fabricante indica que cumpre
as Normas pertinentes e/ou garante o desempenho e a segurança especificados

3.23
classificação de ocupação
sistema que define a principal característica de operação de uma parte de uma edificação ou fábrica,
com a finalidade de aplicar as seções pertinentes da ABNT NBR 17505 (todas as Partes)

3.24 classificação de ocupação externa


semelhante à classificação de ocupação (3.23), exceto por aplicar-se às operações realizadas fora
e não no interior de uma edificação ou de um abrigo
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3.25
código de edificações/obras
código de edificações ou de obras adotado pelas autoridades

3.26
condutivo
material que possua a característica de permitir o fluxo de cargas elétrica através do mesmo; material
que possua uma condutividade maior que 104 pS/m ou uma resistividade < 108 Ωm

3.27
condutor
material ou objeto que permite uma carga elétrica flua facilmente através do material

3.28
costado (parede) do tanque
estrutura externa de um tanque

3.29
cubículo para o armazenamento externo de materiais perigosos
estrutura móvel e pré-fabricada no fornecedor, transportada montada ou pré-montada para instalação
final no local de armazenamento, com o propósito de atender à regulamentação em vigor para
o armazenamento externo de materiais perigosos

3.30
descarga de eletricidade estática
liberação de eletricidade estática em forma de uma centelha, descarga concentrada, descarga difusa
ou descarga com propagação difusa que pode ser capaz de causar ignição sob circunstâncias
apropriadas

3.31
dique
maciço de terra, concreto ou outro material quimicamente compatível com os produtos armazenados
nos tanques, formando uma bacia de contenção

3.32
dique intermediário
dique colocado no interior da bacia de contenção, com a finalidade de conter pequenos vazamentos
ou derrames, ou de promover a separação de tanques conforme a ABNT NBR 17505-2

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.33
distância de segurança
distância mínima livre, medida na horizontal, para que, em caso de acidentes (incêndio ou explosão),
os danos sejam minimizados

3.34
(*) ebulição turbilhonar (boil over)
acidente que pode ocorrer com certos óleos em um tanque, originalmente sem teto ou que tenham
perdido o teto em função de explosão, quando, após um longo período de queima serena, ocorre
um súbito aumento na intensidade do fogo, associado à expulsão do óleo no tanque em chamas
(ver Figura B.1)

NOTA A ebulição turbilhonar ocorre quando os resíduos da superfície em chamas tornam-se mais densos
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que o óleo não queimado e afundam, abaixo da superfície, para formar uma camada quente que mergulha
mais rápido que a regressão do líquido da superfície. Quando esta camada quente, chamada “onda de calor”,
atinge a água ou a emulsão água-óleo no fundo do tanque, a água primeiro superaquece. A seguir, ferve
de forma quase explosiva, transbordando o tanque. Os produtos sujeitos à ebulição turbilhonar possuem
componentes com um amplo espectro de pontos de ebulição, que variam entre as frações leves e os resíduos
viscosos. Estas características estão presentes na maioria dos petróleos crus e também em óleos produzidos
sinteticamente.

3.35
edificação
qualquer estrutura utilizada ou que se pretenda utilizar para abrigar ou proteger uma utilização ou uma
determinada ocupação

3.36
edificação anexa
edificação com apenas uma parede comum com outra edificação, em que se desenvolvam outros tipos
de atividades utilizadas no armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes,
recipientes intermediários para granel e tanques portáteis

3.37
edificação contendo tanques de armazenamento
espaço tridimensional fechado por telhado e paredes, em pelo menos metade de sua área, com
espaço suficiente e dimensões que permitam a entrada de pessoas, que limitam a dissipação de calor
ou a dispersão de vapores e com restrições ao acesso no combate a incêndios

3.38
(*) edificação importante
edificação considerada indispensável em caso de exposição ao fogo

NOTA Exemplos de edificação importante: casa de controle, casa de combate a incêndio, edificações
com permanência de pessoas ou que contenham bens de alto valor, equipamentos ou suprimentos críticos.

3.39
eletricidade estática
carga elétrica que seja significativa somente para o efeito de componente de seu próprio campo
elétrico e que não manifeste qualquer componente de campo magnético

3.40
eletroduto
elemento de linha elétrica destinado a conter condutores elétricos

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.41
(*) emissões fugitivas
liberações de vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou intermitente durante as operações
normais dos equipamentos de processamento. Incluem vazamentos toleráveis e não emergenciais
em selos ou gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos
de compressores, drenos de processo etc.

3.42
equipamento elétrico de segurança aumentada (tipo de proteção “e”)
tipo de proteção empregada em equipamentos elétricos aos quais medidas adicionais são aplicadas
de modo a ampliar a segurança do equipamento em relação à possibilidade de ocorrência
de temperaturas excessivas, arcos elétricos e centelhas em serviço normal ou sob condições anormais
especificadas
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3.43
equipamento elétrico intrinsecamente seguro (tipo de proteção “i”)
equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros

3.44
equipamento elétrico móvel
equipamento elétrico cuja instalação não é fixa, podendo ser utilizado em qualquer área que disponha
de energia elétrica correspondente (tomada elétrica, ponto de serviço etc.) ou não (no caso de
equipamentos elétricos que possuam fontes próprias)

3.45
equipamento elétrico para áreas classificadas
equipamento elétrico construído de modo a não causar, sob condições específicas, a ignição
da atmosfera ao seu redor

3.46
esforço de ruptura elétrica
tensão mínima, medida em volts por metro de espessura, necessária para causar uma centelha
através de um material sólido conservado entre eletrodos que produzam um campo elétrico uniforme
sob condições especificadas para ensaio

3.47
espaço interno
espaço totalmente fechado dentro de uma edificação, em que as paredes não faceiem com o ambiente
externo da edificação, que seja utilizado no armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
em recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis, cuja área útil não exceda
45 m2

3.48
espaço semi-interno
espaço dentro de uma edificação com pelo menos uma parede interna utilizada no armazenamento
de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques
portáteis, cuja área útil não exceda 45 m2

3.49
estanqueidade dos líquidos
capacidade de enclausurar ou dispor de um dispositivo para prevenção contra o escapamento
de líquidos, em operações nas condições normais de temperatura e pressão

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3.50
fluido de transferência de calor
líquido utilizado como veículo para transferir a energia térmica de um aquecedor ou vaporizador para
um consumidor remoto de calor (por exemplo, máquinas de injeção de moldes, fornos, secadores
ou reatores químicos com camisa)

3.51
gabinete de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
armários projetados para centralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos inflamáveis
e combustíveis de classes I, II e IIIA, em recipientes. A capacidade volumétrica individual por gabinete
é de até 460 L

3.52
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gás liquefeito
gás que, sob determinadas condições de pressão, é parcialmente líquido à temperatura de 20 °C

3.53
inertização
redução do percentual de oxigênio no ambiente, com a introdução de gás inerte, de modo a inibir
a combustão

3.54
instalação industrial para granéis ou terminal
porção ou parte de uma propriedade onde os líquidos inflamáveis ou combustíveis são recebidos em
contêiner-tanque, tubovias, vagões-tanque, caminhões-tanque ou navios-tanque, e são armazenados
ou misturados a granel, com o propósito de distribuição de tais líquidos, por meio de contêiner-tanque,
tubovias, vagões-tanque, caminhões-tanque, tanques portáteis, recipientes ou navios-tanque

3.55
instalação química
grande instalação industrial integrada ou parte dela, com exceção de refinarias ou destilarias, onde
são produzidos líquidos por reações químicas ou que são utilizados em reações químicas

3.56
ligação
como propósito de controlar os riscos de eletricidade estática, o processo de conexão de dois ou mais
objetos condutivos, unidos por meio de um condutor tal que eles fiquem no mesmo potencial elétrico,
mas não necessariamente com o mesmo potencial da terra

3.57
limites de explosividade ou de inflamabilidade
faixa de concentração de um gás ou vapor, em que pode ocorrer combustão ou explosão na presença
de uma fonte de ignição. É expressa como percentual do vapor ou gás no ar. A faixa de concentração
encontra-se entre dois valores [limite inferior de explosividade (LIE) ou de inflamabilidade (LII) e limite
superior de explosividade (LSE) ou de inflamabilidade (LSI)]

NOTA LIE ou LII é a menor concentração de gás ou vapor, capaz de produzir combustão ou explosão.
Abaixo deste limite, a mistura é considerada pobre, não permitindo a combustão ou explosão. LSE ou LIE
é a maior concentração de gás ou vapor, capaz de produzir combustão ou explosão. Acima deste limite
a mistura é considerada muito rica, não permitindo a combustão ou explosão.

3.58
limite inferior de inflamabilidade (LII)
concentração de um vapor inflamável no ar, abaixo da qual não ocorre ignição. Também conhecido
como limite inferior de explosividade (LIE)

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3.59
linha aparente
linha elétrica em que os eletrodutos ou os condutores não são embutidos

3.60
linha embutida
linha elétrica em que os eletrodutos ou os condutores são encerrados nas paredes ou na estrutura
da edificação, e acessível apenas em pontos determinados

3.61
linha subterrânea
linha elétrica construída com cabos isolados, enterrados diretamente no solo ou instalados
em eletrodutos no solo
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3.62
líquido
qualquer material que apresente fluidez maior do que o ponto 300 de penetração do asfalto, quando
ensaiado de acordo com a ABNT NBR 6576 ou uma substância viscosa cujo ponto de fluidez específico
não pode ser determinado, mas definido como líquido, de acordo com a Norma Brasileira aplicável
ou, na inexistência desta, com a ASTM D 4359

3.63
líquido combustível
qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, igual ou superior a 37,8 °C, conforme
determinado pelos métodos de ensaio apresentados na Seção 4

3.64
líquido criogênico
líquido com ponto de ebulição abaixo de – 90 °C e uma pressão absoluta de 101 kPa (14,7 psi)

3.65
líquido estável
qualquer líquido não definido como instável

3.66
(*) líquido inflamável
qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 37,8 °C, conforme determinado
pelos métodos de ensaio apresentados na Seção 4 e pressão de vapor Reid que não exceda a pressão
absoluta de 276 kPa (40 psi) à temperatura de 37,8 °C, como definido na Norma Brasileira aplicável
ou, na inexistência desta, na ASTM D 323

3.67
(*) líquido instável
líquido que, no estado puro ou como comercialmente produzido ou transportado, pode polimerizar
violentamente, decompor, sob reações de condensação ou tornar-se autorreativo sob condições
de choque, pressão ou temperatura

3.68
(*) líquido miscível em água
líquido que, em qualquer proporção, se misture com a água sem a utilização de aditivos químicos,
como agentes emulsificantes

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.69
maior risco predominante
risco que requer a maior demanda de água e/oude espuma para combate ao incêndio

3.70
(*) materiais ou produtos químicos perigosos
materiais que apresentam riscos que vão além dos problemas originados em incêndios relacionados
com os pontos de fulgor e de ebulição. Estes riscos podem surgir de fatores como toxidez, reatividade,
instabilidade ou corrosividade, mas não se limitam a estes

3.71
mistura inflamável
uma mistura gás–ar, vapor–ar, névoa–ar ou poeira–ar ou a combinação de tais misturas, que pode
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provocar uma ignição por uma fonte de energia suficientemente forte, como uma descarga eletrostática

3.72
óleo diesel BX
combustível de uso rodoviário, destinado a veículos dotados de motores do ciclo diesel e produzido por
processos de refino de petróleo e processamento de gás natural. Deve conter biodiesel em proporção
definida (X %), quando autorizado o uso específico ou experimental, conforme legislação vigente

3.73
não condutivo
material que possua a característica para resistir ao fluxo de uma carga elétrica

3.74
não condutor
material ou objeto que resista ao fluxo de uma carga elétrica

3.75
ocupação
o propósito da ocupação de uma edificação, de uma estrutura ou parte das mesmas com que
é utilizada ou pretende-se utilizá-la.

3.75.1
ocupação com ambulatório de pronto socorro
edificação ou parte desta, utilizada para prover serviços de tratamento simultâneo a quatro ou
mais pacientes, que promova, com base em pacientes externos, um ou mais dos seguintes
atendimentos/tratamentos:

a) em pacientes que se tornem incapazes de agir para sua autopreservação sob condições
de emergência sem o auxílio de outros;

b) em anestesias que tornem os pacientes incapazes de tomarem ações para sua autopreservação
sob condições de emergência sem o auxílio de outros;

c) em emergências ou atendimentos urgentes a pacientes que, devido à natureza de seus


machucados ou doenças, são incapazes de tomar ações de autopreservação sob condições
de emergência sem o auxílio de outros.

3.75.2
ocupação com armazenamento
ocupação utilizada, principalmente, para armazenar ou proteger mercadorias, gêneros alimentícios,
produtos diversos ou veículos

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.75.3
ocupação com assembleias
ocupação utilizada:

a) para reuniões com 50 ou mais pessoas para deliberações, adoração, entretenimento, jantares,
coquetéis, recreações, espera de transportes ou usos similares;

b) como um edificação para recreações especiais, independentemente da carga de ocupação.

3.75.4
ocupação com casa de detenção ou presídio
ocupação utilizada para deter quatro ou mais pessoas, sob vários graus de restrições, ou de níveis
de segurança, onde tais ocupantes são geralmente incapazes de se autopreservarem devido
às medidas de segurança patrimonial que não estão sob o controle dos ocupantes
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3.75.5
ocupação comercial
ocupação utilizada para transações comerciais diferentes de mercantis

3.75.6
ocupação com creches
ocupação na qual quatro ou mais clientes recebem cuidados, manutenção e supervisão por outros,
que não seus parentes ou representantes legais, por menos de 24 h por dia

3.75.7
ocupação com educandários
ocupação utilizada com o propósito educacional, ao longo das diversas séries, por seis ou mais
pessoas, por 4 h ou mais horas do dia ou mais de 12 h por semana

3.75.8
ocupação com hospitais
ocupação utilizada para prover cuidados médicos ou outros atendimentos ou cuidados simultâneos
para quatro ou mais pacientes, onde tais pacientes são geralmente incapazes de se autopreservarem
devido à idade, incapacidade física ou mental ou por causa de medidas de segurança patrimonial que
não estejam sob o controle dos ocupantes

3.75.9
ocupação industrial
ocupação na qual produtos são fabricados ou na qual são desenvolvidas operações de processamento,
montagem, mistura, empacotamento, finalização, decoração ou conserto

3.75.10
ocupação mercantil
ocupação utilizada para demonstração e comercialização de mercadorias em geral

3.75.11
ocupação para pensão
ocupação utilizada para locação ou fornecimento de refeições para quatro ou mais pessoas, que não
sejam residentes e que não sejam parentes ou casados com os proprietários ou operadores, com
o propósito de prestar serviços de atendimento pessoal

3.75.12
ocupação residencial
ocupação que provê acomodações para descanso diferente daquelas para cuidados com a saúde
ou para detenção ou presídio

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.76
óleo lubrificante
líquido combustível obtido do refino do petróleo ou de síntese de compostos minerais ou vegetais com
propriedades adequadas ao uso como lubrificantes, podendo ou não conter aditivos que tenham ponto
de fulgor acima de 93 °C
3.77
operações
termo geral que inclui, mas não se limita ao, uso, transferência, armazenamento e processamento
de líquidos
3.78
operação unitária ou processo unitário
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segmento de um processo físico ou químico que pode ou não integrar-se a outros segmentos para
se constituir em uma sequência de fabricação. As operações ou processos unitários incluem, mas não
se limitam a, destilação, oxidação, craqueamento e polimerização
3.79
petróleo cru
misturade hidrocarbonetos retirados do subsolo, com ponto de fulgor abaixo de 65,6 °C e que não
tenha sido processada em refinaria
3.80
(*) píer
estrutura de comprimento geralmente maior do que a largura e que se projeta do litoral ou da margem,
em direção a um corpo d’água. Um píer pode ter deck aberto ou ser provido de uma superestrutura
3.81
ponto de combustão
menor temperatura corrigida para uma pressão barométrica de 101,3 kPa (760 mmHg), na qual
a aplicação de uma chama de ensaio causa a ignição e sustentação da queima dos vapores
da amostra por no mínimo 5 s sob as condições específicas do ensaio(ver ABNT NBR 11341)
3.82
(*) ponto de ebulição
temperatura em que a pressão de vapor de um líquido é igual à pressão atmosférica ao redor. Para
o propósito de definir o ponto de ebulição, deve ser considerada a pressão atmosférica de 101,3 kPa
(760 mm Hg)
3.83
(*) ponto de fulgor
menor temperatura corrigida para uma pressão barométrica de 101,3 kPa (760 mmHg), na qual
a aplicação de uma fonte de ignição faz com que os vapores da amostra se inflamem, porém não
mantendo a combustão, sob condições específicas de ensaio
NOTA 1 Considera-se atingido o ponto de fulgor quando uma chama aparece e propaga-se instantaneamente
sobre a totalidade da superfície da amostra.

NOTA 2 Quando a fonte de ignição for uma chama de ensaio, sua aplicação pode causar um halo azul
ou uma chama aumentada antes do real ponto de fulgor. Este não é o ponto de fulgor e será ignorado.

3.84
ponto ou posto de abastecimento
instalação dotada de equipamentos e sistemas destinados ao abastecimento de combustíveis, com
registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores
terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.85
(*) pressão de vapor
pressão na qual um líquido e seu vapor coexistem em equilíbrio a uma determinada temperatura

NOTA A pressão de vapor é usualmente expressa em milímetros de coluna de mercúrio (mmHg) [(libras
por polegada quadrada absoluta (psia)]

3.86
(*) processo ou processamento
sequência integrada de operações. A sequência pode ser inclusive de operações físicas e/ou químicas.
A sequência pode envolver, mas não se limita a, preparação, separação, purificação ou mudança
de estado, conteúdo, energia ou composição
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3.87
produto
líquido inflamável ou combustível

3.88
proteção da vizinhança ou proteção para exposição
recursos permanentemente disponíveis, representados pela existência da Corporação de Bombeiros
local, capaz de resfriar com água as estruturas vizinhas às instalações de armazenamento
e as propriedades adjacentes, enquanto durar o incêndio. Na falta de Corporação de Bombeiros,
é aceita a brigada externa de combate a incêndio, constituída por empresas da região, desde que
equipada e treinada

3.89
(*) quantidade máxima permitida
para os propósitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes) é a quantidade de líquidos combustíveis
e inflamáveis permitidas em uma área controlável de armazenamento

3.90
(*) reação perigosa ou reação química perigosa
reações que resultem em riscos que vão além dos problemas de incêndios relacionados com
os pontos de fulgor e de ebulição dos reagentes ou dos produtos. Estes riscos podem incluir, mas
não se limitam a, efeitos tóxicos, velocidade de reação (inclusive detonação), reação exotérmica
ou produção de materiais instáveis ou reativos

3.91
(*) recipiente
qualquer vaso com capacidade de até 450 L, usado para o transporte ou armazenamento de líquidos

3.92
recipiente fechado
recipiente selado de tal forma que não seja permitido o escapamento de líquidos ou vapores
à temperatura ambiente

3.93
recipiente intermediário para granéis (intermediate bulk container - IBC) ou tanque portátil
(ver Figura B.3)
embalagens portáteis rígidas ou flexíveis, com o propósito de armazenar e transportar líquidos, com
as seguintes características:

a) capacidade maior que 450 L e até 3 000 L

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ABNT NBR 17505-1:2013

b) projetados para o manuseio mecânico

c) capazes de resistir aos esforços provocados por manuseio e transporte, conforme ensaios

3.94
(*) recipientes intermediários para granéis (IBC) não metálicos
embalagens portáteis rígidas ou flexíveis, com o propósito de armazenar e transportar líquidos
em recipiente construído em vidro, plástico, fibra ou outro material que não seja metálico e que tenha
as seguintes características:

a) capacidade maior que 450 L e até 3 000 L

b) projetados para o manuseio mecânico


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c) capazes de resistir aos esforços provocados por manuseio e transporte, conforme ensaios

3.95
(*) recipiente não metálico
recipiente com capacidade de até 450 L, usado para o transporte ou armazenamento de líquidos,
construído em vidro, plástico, fibra ou outro material que não seja metálico

3.96
(*) recipiente de segurança (latão de segurança)
recipiente de segurança para líquidos inflamáveis, com capacidade volumétrica até 20 L, utilizados
no transporte e estocagem de líquidos inflamáveis, dotados de dispositivos de proteção contra o fogo,
como sistema de alívio de pressão e tampas/vedações à prova de vazamentos

3.97
refinaria
instalação industrial na qual são produzidos líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis em uma
escala comercial, a partir de petróleo cru, gasolina natural ou outras fontes de hidrocarbonetos

3.98
respiro para alívio de emergência
abertura, método de construção ou dispositivo para liberar automaticamente a pressão interna
em excesso, devido à exposição ao fogo

3.99
respiro normal
abertura, método construtivo ou dispositivo, que permita a liberação do excesso de pressão ou vácuo
interno durante as condições normais de armazenamento e operação

3.100
risco isolado
risco constituído por um tanque em chamas e pelos tanques vizinhos em processo de resfriamento,
instalados em uma mesma bacia de contenção ou em bacia adjacente, observando-se as distâncias
estabelecidas na ABNT NBR 17505-2:2013, Tabelas A.4, A.6 ou A.9

3.101
selo hidráulico
dispositivo em forma de sifão que atua evitando a propagação de chamas

3.102
semi condutivo
material que possua uma condutividade entre 102 pS/m e 104 pS/m ou uma resistividade entre 108 Ωm
e 1010 Ωm

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.103
sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC)
conjunto de tanque, tubulações e acessórios interligados e enterrados

3.104
sistema de combate a incêndio
conjunto de equipamentos capazes de aplicar água (doce ou salgada) e/ou espuma, projetado
de acordo com a ABNT NBR 17505-7

3.105
sistema fixo de combate a incêndio (água e/ou espuma)
instalação contínua que inclui os reservatórios de água e de líquido gerador de espuma (LGE),
as bombas, as tubulações, os proporcionadores e os geradores de espuma
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3.106
sistema semifixo de combate a incêndio (espuma)
tanque de armazenamento de produto onde esteja instalada uma tubulação fixa para o lançamento
da espuma, que se prolonga até um local posicionado fora da bacia de contenção, onde estão
localizadas as conexões para os equipamentos móveis

3.107
sistema móvel de combate a incêndio (espuma)
sistema que promove a formação de espuma, obtida por meio de equipamentos móveis (mangueiras,
proporcionadores e geradores)

3.108
sistema de espuma
conjunto de equipamentos que, associado ao sistema de água de combate a incêndio, é capaz
de produzir e aplicar espuma, a partir de um líquido gerador de espuma (LGE)

3.109
subsolo
pavimentode uma edificação ou estrutura que se situe a meia altura, ou mais, abaixo do nível do solo,
e ao qual o acesso para combate a incêndio seja excessivamente dificultado

3.110
tanque de armazenamento
qualquer vaso com capacidade líquida superior a 230 L, destinado à instalação fixa e não utilizado
no processamento. Não se incluem nesta definição os tanques de consumo

3.111
(*) tanque atmosférico
tanque de armazenamento projetado para operar com pressão manométrica de até 6,9 kPa (1 psig),
medida no topo do tanque

3.112
tanque de baixa pressão (ver Figura B.7)
tanque de armazenamento projetado para operar com pressão interna superior a 6,9 kPa (1 psig),
mas não superior a 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque

3.113
tanque de consumo
tanque diretamente ligado a motores ou equipamentos térmicos, visando à alimentação destes

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.114
tanque com contenção secundária
tanque com duas paredes e espaço intersticial (anular) entre as paredes, com o objetivo de moni-
torar vazamentos

3.115
tanque elevado
tanque instalado acima do nível do solo, apoiado em uma estrutura e com espaço livre sob esta

3.116
tanque horizontal
tanque com eixo horizontal que pode ser construído e instalado para operar acima do nível, no nível
ou abaixo do nível do solo
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3.117
tanque portátil
qualquer recipiente fechado contendo capacidade líquida superior a 230 L e inferior a 3 000 L, e que
não seja destinado à instalação fixa. Inclui os recipientes intermediários para granel (IBC), conforme
definido e regulamentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

3.118
(*) tanque portátil não metálico
qualquer recipiente fechado contendo capacidade líquida superior a 230 L e inferior a 3 000 L, e que
não seja destinado à instalação fixa. Inclui os recipientes intermediários para granel (IBC), construídos
em vidro, plástico, fibra ou outro material que não seja metálico, conforme definido e regulamentado
pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

3.119
tanque com selo flutuante
tanque vertical com teto fixo metálico que dispõe em seu interior de um selo flutuante metálico
suportado por dispositivos herméticos de flutuação metálicos (ver ABNT NBR 17505-2:2013, 3.3)

3.120
tanque subterrâneo
tanque horizontal construído e instalado para operar abaixo do nível do solo e totalmente enterrado

3.121
tanque de superfície (ver Figura B.6)
tanque que possui sua base totalmente apoiada acima da superfície, na superfície ou abaixo
da superfície sem aterro

3.122
tanque com teto flutuante
tanque vertical projetado para operar à pressão atmosférica, cujo teto flutue sobre a superfície
do líquido (ver ABNT NBR 17505-2:2013, 3.3)

3.123
tanque vertical
tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmente apoiada sobre a superfície do solo

3.124
tensão de ruptura elétrica
tensão mínima, medida em volts, necessária para causar uma centelha através de uma mistura de gases
entre eletrodos que produzam um campo elétrico uniforme sob condições específicas do ensaio

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ABNT NBR 17505-1:2013

3.125
unidade de destilação de solvente
sistema que destile líquidos inflamáveis ou combustíveis, visando à remoção de contaminantes
e à recuperação do líquido

3.126
unidade operacional (vaso)
equipamento em que se desenvolve uma operação unitária ou um processo unitário

3.127
uso ou estocagem eventual de líquidos
uso ou armazenagem como uma atividade subordinada àquela estabelecida como ocupação
ou classificação de área
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3.128
vaso de pressão (ver Figura B.5)
reservatório ou outro componente que opera com pressão manométrica interna superior a 103,4 kPa
(15 psig), projetado e fabricado de acordo com Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
com a ASME Boiler and Pressure Vessel Code, ou CSA B 51, ou norma internacionalmente aceita

3.129
(*) ventilação
movimento de ar gerado para prevenir incêndio ou explosão
NOTA É considerada adequada se for suficiente para impedir o acúmulo de misturas de vapor
e ar em concentrações acima de 25 % do limite inferior de inflamabilidade.

3.130
zona 0
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor está presente continuamente, por longos
períodos ou frequentemente

3.131
zona 1
área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor pode estar presente eventualmente
em condições normais de operação

3.132
zona 2
área na qual não se espera que uma atmosfera explosiva de gás ou vapor ocorra em operação normal,
porém, se ocorrer, permanece somente por um curto período de tempo
NOTA 1 O termo “permanece” significa o tempo total pelo qual pode existir a presença da atmosfera
explosiva. Isto normalmente inclui o tempo total de liberação, acrescido do tempo requerido para a atmosfera
explosiva dispersar, após a liberação ter cessado.

NOTA 2 Indicações de frequência da ocorrência e duração podem ser obtidas em normas ou códigos
relacionados com indústrias ou aplicações específicas

4 Classificação de líquidos
4.1 Geral
4.1.1 Esta Seção estabelece um sistema de uniformização e classificação para os líquidos inflamá-
veis e combustíveis para os propósitos de aplicação da ABNT NBR 17505 (todas as partes).

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4.1.2 As classificações desta Seção são aplicáveis a quaisquer líquidos dentro dos objetivos e requi-
sitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes).

4.2 (*) Classificação de líquidos


Qualquer líquido que atenda os objetivos e os requisitos ABNT NBR 17505 (todas as Partes) deve ser
classificado conforme esta Seção.

A Tabela 1 apresenta a classificação dos líquidos inflamáveis e combustíveis abrangidos por esta
Parte da ABNT NBR 17505.

Tabela 1 – Classificação de líquidos inflamáveis e combustíveis


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Ponto de fulgor Ponto de ebulição


Líquidos
PF PE
Inflamáveis
Classe I PF < 37,8 °C e PV < 275,7 kPa
Classe IA PF < 22,8 °C PE < 37,8 °C
Classe IB PF < 22,8 °C PE ≥ 37,8 °C
Classe IC 22,8 °C ≤ PF < 37,8 °C –
Combustíveis
Classe II 37,8 °C ≤ PF < 60 °C –
Classe IIIA 60 °C ≤ PF < 93 °C –
Classe IIIB PF ≥ 93 °C –
NOTA PV é a pressão de vapor.

4.3 Determinação do ponto de fulgor


Na determinação do ponto de fulgor mencionado na Tabela 1, devem ser utilizados os seguin-
tes critérios:

a) para líquidos com viscosidade inferior a 5,5 cSt a 40 °C ou inferior a 9,5 cSt a 25 °C, utilizar
a ABNT NBR 7974;

b) para cortes de asfaltos, líquidos que tendem a formar uma película superficial ou que contenham
sólidos em suspensão que não podem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 7974, mesmo
que atendam aos critérios de viscosidade, devem ser ensaiados de acordo com o mencionado
na alínea c);

c) para líquidos com viscosidade igual ou superior a 5,5 cSt a 40 °C ou 9,5 cSt a 25 °C ou ponto
de fulgor igual ou superior a 93,4 °C, utilizar a ABNT NBR 14598;

d) para tintas, esmaltes, lacas, vernizes e produtos correlatos e seus componentes com ponto
de fulgor entre 0 °C e 110 °C e viscosidade inferior a 150 St a 25 °C, utilizar a ASTM D 3278;

e) para outros materiais que não exigem especificamente a aplicação da ASTM D 3278, pode ser
utilizada a ASTM D 3828.

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Anexo A
(informativo)

Material explanatório

A.1 Introdução
Este Anexo contém material explanatório numerado de forma a corresponder aos textos das diversas
Seções ou subseções desta Parte da ABNT NBR 17505. O número associado à letra “A” corresponde
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à Seção ou subseção do texto desta Parte da ABNT NBR 17505.

A.1.1 Escopo

A ABNT NBR 17505 (todas as Partes) tem também como objetivo reduzir os riscos a um grau
consistente com uma razoável segurança pública, sem uma indevida interferência com a conveniência
e necessidade do público, nas operações que requerem o uso de líquidos inflamáveis e combustíveis.
O atendimento aos requisitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes) não elimina todos os riscos
inerentes ao uso de líquidos inflamáveis e combustíveis.

A.1.2 a) Os produtos que se encontrarem no estado sólido a 37,8 °C ou acima, mas que forem
manuseados, usados ou armazenados em temperaturas acima de seus pontos de fulgor, devem ser
examinados de acordo com os descritosnesta Parteda ABNT NBR 17505 e na ABNT NBR 17505-7.

A.1.2 b) As informações contidas em A.1.2 a) se aplicam também a esta subseção.

A.1.2 d) Certas misturas de combustíveis líquidos ou inflamáveis e hidrocarbonetos halogenados não


apresentam pontos de fulgor ou apresentam pontos de fulgor elevados, usando-se métodos-padrão
de ensaio de vaso fechado. Contudo, quando o hidrocarboneto halogenado é o seu componente
mais volátil, a evaporação preferencial deste componente pode resultar em um líquido com o ponto
de fulgor, mais baixo do que o da mistura original.

Para avaliar o risco de incêndio de tais misturas, o ensaio de ponto de fulgor deve ser realizado depois
da evaporação fracionada de 10 %, 20 %, 40 %, 60 % ou mesmo 90 % da amostra original ou de
outras frações representativas das condições de uso. Para sistemas como tanques de processo aberto
ou derramamentos em áreas abertas, um ensaio de vaso aberto talvez seja o mais apropriado para
fazer uma estimativa dos riscos de incêndio.

A.1.2 e) Ver NFPA 30B.

A.1.2 g) Os requisitos para transporte de líquidos inflamáveis e combustíveis são encontrados


no Anexo ao Decreto nº 96.044, de 18/05/88 e nas Resoluções complementares publicadas pela
Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).

A.1.2 h) Ver NFPA 31.

A.1.3Propósito desta Norma Os requisitos para um armazenamento e uso seguros de grande


variedade de líquidos inflamáveis e combustíveis, comumente disponíveis, dependem sobretudo
de suas características de incêndio, especialmente do ponto de fulgor, que é a base para o sistema
de classificação, apresentado na Seção 4. Deve-se ressaltar que a classificação do líquido pode ser

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alterada por contaminação. Por exemplo, colocar um líquido de classe II em um tanque que continha
líquido de classe I pode alterar o ponto de fulgor do líquido de classe II, de forma que ele fique na faixa
de um líquido de classe I.

A mesma situação pode acontecer quando um líquido de classe II for exposto a vapores
de um líquido de classe I por meio de uma tubulação de interconexão de vapor (ver
da ABNT NBR 17505-3:2013, 5.8.1.5 e 5.8.2.12). Em tais casos, deve-se tomar muito cuidado para
aplicar os requisitos apropriados para a classificação real.

A volatilidade de um líquido é aumentada pelo aquecimento. Quando líquidos de classe II e de


classe III são expostos a condições de armazenamento, a condições de uso ou a processos
de operações em que os líquidos são aquecidos natural ou artificialmente até ou acima dos seus
pontos de fulgor, tornam-se necessárias medidas adicionais de segurança contra incêndio. Isto inclui
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ventilação, separação da exposição a fontes de ignição, diques e a classificação da área elétrica.

Eventualmente, considerações adicionais de segurança contra incêndios podem ser necessárias para
um armazenamento e manuseio de líquidos que tenham características de combustão incomuns,
que sejam sujeitos a autoignição quando expostos ao ar, que sejam altamente reativos com outras
substâncias, que sejam sujeitos a decomposição ou que tenham outras propriedades especiais que
exijam uma proteção além e acima da especificada para um líquido normal com um ponto de fulgor
similar na classificação.

A.1.4 Retroatividade Determinadas situações representam um risco bem identificado à vida ou às


propriedades adjacentes e incluem condições que podem resultar em uma explosão ou em um súbito
incêndio. Estas condições incluem, mas não se limitam a, uma ventilação inadequada de espaços
confinados, falta de ventilação de emergência adequada de um tanque, falha no revestimento antifogo
dos suportes de tanques elevados ou falta de drenagem das bacias de contenção de derramamentos.

A.3.2 Aprovado

Na determinação da aceitabilidade de instalações, procedimentos, equipamentos ou materiais,


as Autoridades competentes podem basear sua aceitação na conformidade com Normas
Brasileiras ou outras Normas reconhecidas internacionalmente. Na falta de tais normas, a citada
autoridade competente pode requerer evidências de que uma instalação, procedimento ou masueio
estejam corretos. A autoridade competente também pode recorrer às práticas de registro ou selos
de uma organização envolvida com a avaliação de produtos, que tenha condição para determinar
a conformidade com as Normas apropriadas para a produção corrente dos itens registrados.

A.3.8 e A.3.9 Armazém geral e armazém para líquidos

Operações de armazenamento geral se referem às atividades que não são acessíveis ao público
e incluem operações de armazenamento em geral, para comercialização, distribuição e industrialização.

A.3.14 Autoridades competentes

O termo “autoridade competente” é usado na ABNT NBR 17505 (todas as Partes) no sentido mais
amplo, já que a jurisdição das Agências Reguladoras varia de acordo com suas responsabilidades.
Nos casos em que a segurança pública for primordial, a autoridade competente pode ser federal,
estadual ou municipal.

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A.3.34 Ebulição turbilhonar (boil over)

A ebulição turbilhonar é um fenômeno totalmente diferente do borbulhamento formado na superfície


do líquido (“Slop-over” ou “froth-over”). O “slop-over” envolve um borbulhamento menor, que ocorre
quando a água é aspergida sobre a superfície quente de óleo em combustão. O “froth-over” não
é associado a fogo, mas resulta quando a água está presente ou entra no tanque com óleo viscoso
aquecido. Depois de misturar, a conversão súbita de água em vapor causa o transbordamento de parte
do conteúdo do tanque.

A.3.38 Edificação importante

Exemplos de edificações importantes podem incluir edificações ocupadas, onde a saída, em um


intervalo de 2 min, não pode ser razoavelmente prevista e as casas de controle que requeiram
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a presença de pessoal para atuar adequadamente nas paradas de processos importantes


ou perigosos. Edificações importantes também incluem armazenagens desprotegidas, onde os efeitos
de um incêndio podem ser danosos à comunidade ou ao meio ambiente, ou às edificações que
contenham equipamentos de alto valor ou equipamentos e materiais críticos.

A.3.41 Emissões fugitivas

Estas incluem vazamentos através de selos de bombas, gaxetas de válvulas, gaxetas de flanges,
selos de compressores, drenos de processo etc.

A.3.66 Líquido inflamável

Para os propósitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes), significa que um material com uma pressão
de vapor Reid maior que uma pressão absoluta de 276 kPa (40 psi) é considerado um gás e, portanto,
não está no escopo da ABNT NBR 17505 (todas as Partes).

A.3.67 Líquido instável

Referir-se à Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, à NFPA 704, para informações
adicionais sobre a classificação de líquidos instáveis.

A.3.68 Líquido miscível em água

Os líquidos miscíveis em água incluem álcool com baixo peso molecular (até três carbonos), como
álcool metílico, álcool etílico, álcool normal propílico, álcool isopropílico e álcool alélico. Acetona
e álcool tert-butílico também são miscíveis em água. Quando líquidos inflamáveis miscíveis em água
são misturados à água, é formada uma solução homogênea. O ponto de fulgor, o ponto de combustão,
o calor de combustão e a taxa de calor liberado pela solução são diferentes daqueles referentes
aos líquidos puros. O ponto de fulgor e o ponto de combustão da solução aumentam com o aumento
na concentração de água.

Em certas concentrações de água que variam para líquidos diferentes, o ponto de combustão não
existe mais e a solução não apresenta mais risco de incêndio.

A.3.70 Materiais ou produtos químicos perigosos

Estes riscos podem advir de, mas não se limitam a, toxidez, reatividade, instabilidade ou corrosividade.

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A.3.80 Pier

Para os efeitos da ABNT NBR 17505 (todas as Partes), os termos píer e cais são tratados do
mesmo modo.

A.3.82 Ponto de ebulição

No ponto de ebulição, a pressão atmosférica circundante não pode manter o líquido neste estado
físico e este começa a ferver. Um ponto de ebulição baixo indica alta pressão de vapor e alta taxa
de evaporação.Para misturas que não têm um ponto de ebulição constante, deve ser considerado
como ponto de ebulição o ponto 20 % evaporado de uma destilação realizada de acordo com
as ABNT NBR 7125 e ABNT NBR 9619.
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A.3.83 Ponto de fulgor

O ponto de fulgor é uma medida direta da volatilidade de um líquido e de sua tendência de evaporar.
Quanto mais baixo for o ponto de fulgor, tanto maior são a volatilidade e o risco de incêndio.

O ponto de fulgor é determinado usando-se um dos diferentes procedimentos e aparelhagem


de ensaio que estão especificados nas ABNT NBR 7974, ABNT NBR 11341 e ABNT NBR 14598.

Um líquido com um ponto de fulgor menor ou igual à temperatura ambiente é fácil de incendiar-se
e queima rapidamente. Na ignição, as chamas se espalham rapidamente sobre a superfície, gerando
mais vapor. A gasolina é um exemplo comum para este caso. Um líquido com o ponto de fulgor
acima da temperatura ambiente apresenta menos risco, já que precisa ser aquecido para gerar vapor
suficiente para tornar-se inflamável. Este é mais difícil de inflamar-se e apresenta menos potencial
para a geração e a dispersão de vapor. Algumas soluções de líquidos com água exibem um ponto
de fulgor, usando-se os procedimentos do ensaio de copo fechado, mas não queimam e podem até
apagar o fogo. As ASTM D 4206 e ASTM D 4207 podem auxiliar na identificação de tais soluções.

As misturas de líquidos que não sustentem a combustão por um período determinado e a uma
determinada temperatura são consideradas incombustíveis.

Estes ensaios fornecem dados adicionais para determinar um armazenamento e o manuseio corretos
de tais misturas. Em um espaço confinado, estas misturas podem até criar uma mistura inflamável
de vapor/ar, dependendo do volume de líquido inflamável na mistura e da quantidade de derramamento.
O ponto de combustão é relacionado com o ponto de fulgor. O ponto de combustão de um líquido
é a temperatura em que a combustão de vapores resulta em uma queima continuada. Como o termo
ponto de fulgor sugere, os vapores gerados naquela temperatura vão se incendiar, mas não continuarão
necessariamente queimando. A diferença entre o ponto de fulgor e o ponto de combustão tem algum
significado quando são realizados ensaios do ponto de fulgor de acordo com a ABNT NBR 11341.
Contudo, é usado um ponto de fulgor de copo fechado para classificar o líquido e caracterizar seus
riscos. Para mais informações, ver ASTM E 502.

A.3.85 Pressão de vapor

A pressão de vapor é a medida da pressão que o líquido exerce contra a pressão atmosférica acima
dele. Da mesma forma que a atmosfera exerce pressão contra a superfície do líquido, o líquido reage
contra ela. A pressão de vapor é normalmente menor que a pressão atmosférica e é uma medida
da tendência do líquido de evaporar para passar do estado líquido para o gasoso. Esta tendência
também é chamada de volatilidade, portanto o termo “volátil” é usado para descrever os líquidos que
evaporam com muita facilidade. Quanto maior a pressão de vapor, maior é a taxa de evaporação

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e menor é o ponto de ebulição. Colocado de forma simples, isto significa mais vapor e um aumento
do risco de incêndio. A pressão de vapor pode ser determinada pela ABNT NBR 14149 ou
ABNT NBR 14156.

Na disciplina de segurança todos os parâmetros da folha de dados de segurança devem se referir


às substâncias puras identificadoras dos produtos perigosos. As misturas devem ser consideradas
como substâncias puras para efeito dos dados de segurança.

A.3.86 Processo ou processamento

A sequência pode incluir operações físicas e químicas, a não ser que as condições sejam modificadas
para restringir a uma ou outra operação. A sequência pode envolver, mas não se limitar a, preparação,
separação, purificação ou mudança de estado, conteúdo de energia ou de composição.
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A.3.89 Quantidade máxima permitida

É permitido que quantidades de líquidos inflamáveis e combustíveis excedam a quantidade máxima


permitida (QMP), quando elas estão localizadas numa área compatível com os níveis de proteção 2
e 3 de acordo com a ABNT NBR 17505 (todas as Partes) e com o código de obras da região.

A.3.90 Reação perigosa ou reação química perigosa

Estes riscos podem incluir, mas não se limitam a, efeitos tóxicos, velocidade de reação (incluindo
detonação), reação exotérmica ou produção de materiais instáveis ou reativos.

A.3.91 Recipiente

O Ministério dos Transportes do Brasil/Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) define


embalagem destinada ao transporte fracionado (exceto granel) como aquela com capacidade de até
450 L.

A.3.94 Recipientes intermediários para granéis (IBC) não metálicos

Recipientes intermediários para granéis não metálicos para o transporte de líquidos de classe I,
classe II e de classe IIIA são autorizados pela regulamentação do transporte por via terrestre
das Nações Unidas e do Ministério dos Transportes/Agência Nacional dos Transportes Terrestres
(ANTT). Recipientes intermediários para graneis para líquidos de classe IIIB não são cobertos por
tais regulamentações. Recipientes intermediários para graneis em fibra para líquidos de classe III B
incluem projetos compostos, consistindo em caixas de papelão multifolhado, com revestimento
de plástico rígido ou flexível, que são comumente denominadas recipientes compostos de Saco plástico
em caixa (bag-in-box)

A.3.95 Recipiente não metálico

Recipientes não metálicos aceitáveis para o transporte de líquidos de classe I, de classe II


e de classe IIIA são autorizados pela regulamentação do transporte por via terrestre das Nações
Unidas e do Ministério dos Transportes/Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pequenos
recipientes para líquidos de classe IIIB não são cobertos por tais Regulamentações. Tanques portáteis
em fibra para líquidos de classe IIIB incluem projetos compostos consistindo em caixas de papelão
multifolhado, com um revestimento de plástico rígido ou flexível.

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A.3.96 Recipiente de segurança (latão de segurança)


Latões de segurança devem ser fabricados de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou,
na inexistência desta, com a ANSI/UL 30, e têm sua capacidade limitada a 20 L. A ANSI/UL 1313
admite latões de segurança com capacidade acima de 20 L.

A.3.111 Tanque atmosférico


Os modelos antigos de tanques com tetos planos eram projetados para operar a pressões desde
a atmosférica até 3,5 kPa (0,5 psig), medida no topo do tanque. A limitação era estabelecida para
evitar tensões contínuas nas chapas do teto dos tanques.

A.3.118 Tanque portátil não metálico


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Tanques portáteis não metálicos aceitáveis para o transporte de líquidos de classe I, de classe II
e de classe IIIA são autorizados pela regulamentação do transporte por via terrestre das Nações
Unidas e do Ministério dos Transportes/Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). Pequenos
tanques para líquidos de classe IIIB não são cobertos por tais regulamentações para o transporte de
produtos perigosos. Tanques portáteis em fibra para líquidos de classe IIIB incluem projetos compostos
de caixas de papelão corrugado multifolhado, com um revestimento interno de plástico rígido ou flexível.

A.3.129 Ventilação
Ventilação pode ser alcançada pela introdução de ar fresco para diluir o ar contaminado ou pela
exaustão do local com ar contaminado. A ventilação é considerada adequada se for suficiente para
prevenir a acumulação de quantidades suficientes de misturas vapor-ar em concentrações acima
de um quarto do limite inferior de inflamabilidade(LII).

A.4.2 Classificação de líquidos


A classificação de líquidos é baseada nos pontos de fulgor, corrigidos para a pressão ao nível do mar,
de acordo com os procedimentos de ensaio das Normas Brasileiras e ASTM pertinentes. Os pontos
de fulgor reais, em grandes altitudes, são significativamente menores do que os determinados ao nível
do mar ou quando corrigidos para a pressão atmosférica ao nível do mar. Assim faz-se necessário
estabelecer tolerâncias para estas diferenças, a fim de avaliar apropriadamente o risco.

A Tabela A.1 apresenta uma comparação das definições e classificações de líquidos inflamáveis
e combustíveis, como exposto na Seção 4, com definições e sistemas de classificação usados por
outros organismos reguladores.

Tabela A.1 – Classificação comparativa de líquidos

Classificação Ponto de fulgor Definição Classificação Ponto de fulgor


Órgão pelo órgão PF NFPA NFPA PF
°C °C

Inflamável PF < 60,5 Inflamável Classe I PF < 37,8

ANSI/CMA
Combustível Classe II 37,8 ≤ PF < 60
Z129.1 Combustível Classe IIIA 60 ≤ PF< 93
Combustível 60,5 ≤ PF < 93 Combustível Classe IIIA 60 ≤ PF < 93

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Tabela A.1 (continuação)


Classificação Ponto de fulgor Definição Classificação Ponto de fulgor
Órgão pelo órgão PF NFPA NFPA PF
°C °C

Inflamável PF < 60,5 Inflamável Classe I PF < 37,8


Combustível Classe II 37,8 ≤ PF< 60
DOT
Classe IIIA 60 ≤ PF< 93
Combustível 60,5 ≤ PF < 93 Combustível Classe IIIA 60 ≤ PF< 93
DOT Inflamável PF < 37,8 Inflamável Classe I PF< 37,8
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HM-181
Exceção Combustível 37,8 ≤ PF < 93 Classe II 37,8 ≤ PF< 60
doméstica Combustível
[USA]
Classe IIIA 60 ≤ PF < 93

Inflamável PF < 60,5 Inflamável Classe I PF< 37,8


UN / Classe II 37,8 < 60
Ministério Combustível
Classe IIIA 60 ≤ PF < 93
dos
transportes Combustível 60,5 ≤ PF < 93 Classe II 37,8 ≤ PF< 60
Combustível
Classe IIIA 60 ≤ PF< 93
Inflamável PF < 37,8 Inflamável Classe I PF < 37,8
Combustível PF < 37,8 Classe II 37,8 ≤ PF < 60
OSHA
Combustível Classe IIIA 60,5 ≤ PF < 93
Classe IIIB PF ≥ 93
Inflamável PF < 23 e PE
Inflamável Classe I PF < 37,8
classe 1 ≤ 35
Inflamável PF < 23 e PE
Inflamável Classe I PF < 37,8
classe 2 > 35
GHS Inflamável 23 ≤ PF ≤ 60,5 Inflamável Classe I PF < 37,8
Classe 3
Combustível Classe II 37,8 ≤ PF < 60
Combustível 60,5 < PF ≤ 93 Combustível Classe IIIA 60 ≤ PF < 93
classe 4
Combustível Classe IIIB PF ≥ 93

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Anexo B
(informativo)

Figuras ilustrativas

Fenômeno de ebulição turbilhonar


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Destilação de frações leves (315°C - 370°C)

Onda de calor
Elevação de frases leves
(230°C - 260°C)
Submersão de frações pesadas e quentes

Óleo combustível inalterado


em sua composição (27°C)

Água de lastro no fundo do tanque

Figura B.1 – Fenômeno de ebulição turbilhonar

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Figura B.2 – Tanque com contenção secundária com dique fechado no topo

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Figura B.3 – Recipientes intermediários para granel (IBC)

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Figura B.4 – Armário para armazenamento de materiais perigosos

Figura B.5 – Vaso de pressão

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Figura B.6 – Tanques de superfície instalados acima do piso, no piso e abaixo do piso
sem reaterro

Figura B.7 – Tanques de baixa pressão

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Figura B.8 – Tanque horizontal com contenção secundária

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Bibliografia

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[5] ABNT NBR 7125, Líquidos orgânicos voláteis – Determinação da faixa de destilação

[6] ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados

[7] ABNT NBR 8602, Mistura de gases ou vapores com o ar, conforme seu interstício máximo
experimental seguro e sua corrente mínima de ignição – Classificação

[8] ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios

[9] ABNT NBR 10897, Proteção contra incêndio por chuveiro automático

[10] ABNT NBR 11341, Derivados de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e de combustão
em vaso aberto Cleveland

[11] ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

[12] ABNT NBR 13781, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Manuseio


e instalação de tanque subterrâneo

[13] ABNT NBR 13786, Posto de Serviço – Seleção de equipamentos para sistema para instalações
subterrâneas de combustíveis

[14] ABNT NBR 14639, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Posto revendedor
veicular (serviços) e ponto de abastecimento – Instalações elétricas

[15] ABNT NBR 14722, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Tubulação não
metálica subterrânea – Polietileno

[16] ABNT NBR IEC 60050 (826), Vocabulário Eletrônico Internacional – Capítulo 826 – Instalações
Elétricas em Edificações

[17] ABNT NBR IEC 60050 (426), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia

[18] ABNT NBR IEC 60079-10.1, Classificação de áreas – Atmosferas explosivas de gás

[19] ABNT NBR IEC 60079-14, ABNT IEC 60079-14: Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto,
seleção e montagem de instalações elétricas

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[20] NFPA 1, Uniform fire code

[21] NFPA 10, Standard for portable fire extinguinshers

[22] NFPA 11, Standard for Low, medium and high expansion foam

[23] NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing system

[24] NFPA 12 A, Standard on halon 1301 fire extinguishing systems

[25] NFPA 13, Standard for installation of sprinkler systems


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[26] NFPA 14, Standard for the installation of standpipe and hose systems

[27] NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire protection

[28] NFPA 16, Standard for installation of foam-water sprinker and foam-water spray systems

[29] NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps for fire protection

[30] NFPA 17, Standard for dry chemical extinguishing systems

[31] NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps for fire protection

[32] NFPA 24, Standard for the installation of private fire service mains and their appurtenances

[33] NFPA 25, Standard for the inspection, testing and maintenance of water-based fire protection
systems

[34] NFPA 30, Flammable and combustible liquids code

[35] NFPA 30 A, Code for motor fuel dispensing facilities and repair garages

[36] NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol products

[37] NFPA 31, Standard for the installation of oil-burning equipment

[38] NFPA 32, Standard of drycleaning plants

[39] NFPA 33, Standard for spray application using flammable or combustible materials

[40] NFPA 34, Standard for dipping and coating processes using flammable and combustible liquids

[41] NFPA 35, Standard for the manufacture of organic coatings

[42] NFPA 36, Standard for solvent extraction plants

[43] NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbines

[44] NFPA 45, Standard on fire protection for laboratories using chemicals

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[45] NFPA 58, Liquefied Petroleum Gas Code

[46] NFPA 59 A, Standard for the production, storage and handling of liquefied natural gas

[47] NFPA 68, Standard on explosion protection by deflagration venting

[48] NFPA 69, Standard on explosion prevention systems

[49] NFPA 70, National electric code

[50] NFPA 77, Recommended practice on static electricity


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[51] NFPA 80, Standard for fire doors and other opening protectives

[52] NFPA 85, Boiler and combustion systems hazards code

[53] NFPA 90 A, Standard for the installation of air conditioning and ventilating systems

[54] NFPA 99, Standard of health core facilities

[55] NFPA 101, Life safety code

[56] NFPA 220, Standard on types of building constuction

[57] NFPA 221, Standard for high challenge fire walls, fire walls and fire barrier walls

[58] NFPA 303, Fire protection standard for marinas and boatyards

[59] NFPA 307, Standard for the construction and fire protection of marine terminals, piers and wharves

[60] NFPA 326, Standard for the safeguarding of tanks and containers for entry, cleaning or repair

[61] NFPA 400, Hazardous materialscode

[62] NFPA 505, Fire safety standard for powered industrial trucks including type designations, areas of
use, conversions, maintenance and operations

[63] NFPA 704, Standard system for the identification of the hazards of materials for emergency
response

[64] NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systems

[65] NFPA 5000, Building construction and safety code

[66] API Specification 12B, Bolted tanks for storage of production liquids

[67] API Specification 12D, Field welded tanks for storage of production liquids

[68] API Specification 12F, Shop welded tanks for storage of production liquids

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[69] API Standard 620, Recommended rules and the design and construction of large, welded, low-
pressure storage tanks

[70] API Standard 650, Welded steel tanks for oil storage

[71] API Standard 653, Tank inspection, repair , alteration and reconstruction

[72] API Standard 2000, Venting atmospheric and low-pressure storage tanks

[73] API 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum facilities

[74] ASME Boiler and pressure vessel code


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[75] ASME B31, Code for pressure piping

[76] ASME Code for unfired pressure vessels

[77] ASTM A 395, Standard specifications for ferritic ductile iron pressure retaining coatings for use
at elevated temperatures

[78] ASTM D 5, Standard test method for penetration of bituminous materials

[79] ASTM D 323, Standard test method for vapor pressure of petroleum produt (Reid method)

[80] ASTM D 3278, Standard test methods for flash point of liquids by small scale closed cup apparatus

[81] ASTM D 3828, Standard test methods for flash point by small scale closed cup tester

[82] ASTM D 4359, Standard test for determining whether a material is a liquid or a solid

[83] ASTM D 4956, Standard specification for retroreflexive sheeting for traffic control

[84] ASTM E 119, Standard test methods for fire tests of building construction and materials

[85] ASTM F 852, Standard specification for portable gasoline containers for consumer use

[86] ASTM F 976, Specification for portable kerosineond diesel containers for consumer use

[87] CSA B51, Boiler pressure vessel and pressure piping code

[88] Approval standard for safety containers and filling, supply, and disposal containers – Class number
6051 and 6052

[89] Approval standard for plastic plugs for steel drums – Class number 6083

[90] STI SP 001, Standard for the inspection of aboveground storage tanks

[91] ANSI/UL 30, Standard for metal safety cans

[92] UL 58, Standard for steel underground tanks for flammable and combustible tanks

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[93] ANSI/UL 80, Standard for steel tanks for oil burner fuel

[94] ANSI/UL 142, Standard for steel aboveground tanks for flammable and combustible liquids

[95] UL 971, Standard for nonmetallic underground piping for flammable liquids

[96] ANSI/UL 1313, Standard for nonmetallic safety cans for petroleum products

[97] ANSI/UL 1314, Standard for special purpose metal containers

[98] ANSI/UL 1316, Standard for glass-fiber reinforced plastic underground storage tanks for petroleum
products, alcohols and alcohol-gasoline mixtures
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[99] ANSI/UL 1746, Standard for external corrosion protection systems for steel underground storage
tanks

[100] UL 2080, Standard for fire resistant tanks and flammable and combustible liquids

[101] ANSI/UL 2085, Standard for protected aboveground tanks for flammable and combustible liquids

[102] ANSI/UL 2208, Standard for solvent distillation units

[103] ANSI/UL 2245, Standard for below-grade vaults for flammable liquid storage tanks

[104] UL 2368, Standard for fire exposure testing of intermediate bulk containers for flammable and
combustible liquids

[105] Recommendations on the transport of dangerous goods

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