Herbert Marcuse (1898-1979) foi um importante filósofo e sociólogo alemão. Ele estudou na Universidade de Berlim e Friburgo e se tornou membro do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt. Marcuse se exilou nos Estados Unidos em 1934 para escapar do regime nazista e lecionou em várias universidades americanas. Sua obra "A Ideologia da Sociedade Industrial - O Homem Unidimensional" o tornou famoso por sua teoria crítica da sociedade industrial avançada. Marcuse defendia uma sociedade mais
Herbert Marcuse (1898-1979) foi um importante filósofo e sociólogo alemão. Ele estudou na Universidade de Berlim e Friburgo e se tornou membro do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt. Marcuse se exilou nos Estados Unidos em 1934 para escapar do regime nazista e lecionou em várias universidades americanas. Sua obra "A Ideologia da Sociedade Industrial - O Homem Unidimensional" o tornou famoso por sua teoria crítica da sociedade industrial avançada. Marcuse defendia uma sociedade mais
Herbert Marcuse (1898-1979) foi um importante filósofo e sociólogo alemão. Ele estudou na Universidade de Berlim e Friburgo e se tornou membro do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt. Marcuse se exilou nos Estados Unidos em 1934 para escapar do regime nazista e lecionou em várias universidades americanas. Sua obra "A Ideologia da Sociedade Industrial - O Homem Unidimensional" o tornou famoso por sua teoria crítica da sociedade industrial avançada. Marcuse defendia uma sociedade mais
Herbert Marcuse (1898-1979) foi um sociólogo e filósofo alemão, um dos mais importantes teóricos do século XX.
Herbert Marcuse (1898-1979) nasceu em Berlim, Alemanha, no dia 19 de julho de
1898. Filho de judeus, em 1919 ingressou na Universidade de Berlim e em 1920 transferiu-se para a Universidade de Friburgo, onde estudou Literatura Alemã. Fez cursos de Filosofia, Política e Economia. Em 1922 concluiu o doutorado com a dissertação intitulada “The German Artist-Novel”.
De volta a Berlim, se dedicou às pesquisas bibliográficas e em 1925 publicou
“Schiller Bibliografia”. Em 1928 retornou para Friburgo para estudar Filosofia com Martin Heidegger, um dos maiores pensadores de seu tempo, e Edmund Husserl. Nessa época, foi assistente de Heidegger e iniciou sua segunda dissertação intitulada “Hegel’s Ontology and the Theory of Historicity”, concluída em 1932.
Em 1933, como um intelectual de esquerda, ingressou no Instituto de Pesquisas
Sociais, da Universidade de Frankfurt, o primeiro de orientação marxista na Europa, que tinha como objetivo desenvolver uma teoria social crítica, de análise e interpretação da realidade social da época. Nesse mesmo ano, em razão das perseguições nazistas aos judeus, mudou-se para Genebra, na Suíça.
Em julho de 1934 exilou-se em Nova Iorque. Em 1940 obteve a cidadania norte-
americana. Tornou-se membro do Instituto de Pesquisas da Universidade da Columbia, onde trabalhou entre 1934 e 1942. Nesse mesmo ano, mudou-se para Washington, onde trabalhou no escritório de Serviços Estratégicos, quando passou a prestar serviços ao governo norte-americano, em especial aos órgãos de informação relacionados à Segunda Guerra Mundial e ao Departamento de Estado, atividade que se estendeu até 1951.
Entre 1951 e 1952 trabalhou como pesquisador científico e professor do Russian
Institute da Universidade de Columbia, e entre 1953 e 1954, como pesquisador da Russian Research Center da Universidade de Harvard. Em 1954 passou a lecionar Ciências Políticas na Universidade de Brandeis, e mais tarde na Universidade da Califórnia, em San Diego. Seus estudos sobre a União Soviética resultaram na obra “Soviet Marxism”, publicada em 1958. A fama de Herbert Marcure se propagou, depois do êxito obtido com a publicação da obra “A Ideologia da Sociedade Industrial – o Homem Unidimensional” (1964), onde apresenta uma teoria crítica às novas formas de dominação existentes nas sociedades industriais avançadas, tanto do comunismo soviético quanto do capitalismo ocidental.
Residindo definitivamente nos Estados Unidos, realizou diversas viagens para a
Alemanha, França e Iugoslávia. Em 1968 participou de uma convenção sobre Marx, promovida pela UNESCO. Em 1969 realizou uma série de conferências na Itália. Nesse mesmo ano publicou “An Essay on Libertation”, onde apresenta um tom mais confiante e otimista diante da sociedade.
Herbert Marcuse foi aclamado mundialmente como filósofo da libertação e da
revolução. Suas obras são referências ao questionamento do sistema capitalista globalizado e influenciaram uma geração de intelectuais e ativistas radicais.
Herbert Marcuse faleceu em Stamberg, Alemanha, durante uma visita ao país, no
dia 29 de julho de 1979.
Escola de frankfourt
A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento
filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.
A teoria estabelecida pelos intelectuais da Escola de Frankfurt é
chamada de teoria crítica por dois motivos: primeiro, porque faz uma crítica social do desenvolvimento intelectual da sociedade que incide sobre as teorias iluministas; e, em segundo lugar, porque propõe uma leitura crítica do marxismo, com novas propostas para além dele sem perder de vista os principais ideais da esquerda.
Em geral, os filósofos da Escola de Frankfurt defenderam que as
teorias iluminista e positivista não se sustentaram, tendo-se em vista os fenômenos ocorridos no século XX. Em primeiro lugar, os pensadores vivenciaram a primeira grande guerra. Em seguida, eles, que eram judeus, vivenciaram a perseguição nazista contra seu povo. Entre eles, o filósofo e crítico literário Walter Benjamin morreu sob domínio dos nazistas, e os filósofos Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Max Horkheimer tiveram que se refugiar nos Estados Unidos para escaparem da perseguição.
Na reflexão empreendida pelos teóricos da Escola de Frankfurt após
a Segunda Guerra Mundial, a barbárie da perseguição nazista e da criação da câmara de gás (uma invenção feita para matar de maneira mais eficaz, com menos gasto) era a maior comprovação de que não havia um progresso, mas sim um regresso social.