ORATÓRIA
HOMILÉTICA
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SETE RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
1.A memória – recordar idéias e ordena-las, lembrar das palavras próprias para
traduzir e dar forma aos pensamentos, reproduzir imagens, lembrar números, datas,
estatísticas e posições matemáticas.
9.A síntese – dizer tudo o que for preciso, somente o que for preciso, nada mais do
que for preciso. Tempo e objetividade.
10.O ritmo – a musicalidade da fala, a colocação mais ou menos prolongada das
vogais, a pronúncia correta das palavras, a alternância da altura da voz e da
velocidade. É preciso aperfeiçoar o ritmo da fala dentro do estilo de cada um,
aproveitando a energia, o timbre e a sonoridade da voz.
11.A voz – a voz determina a própria personalidade de quem fala. A voz é o veículo
de importância fundamental no transporte da mensagem, precisa ser bem cuidada
para não prejudicar a comunicação:
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11.1 - A respiração
O primeiro cuidado que se deve tomar para que a voz adquira a qualidade desejada é
respirar corretamente. Existe normalmente falta de sincronismo fono-respiratório.
11.2 - A Dicção
A pronúncia dos sons das palavras.
11.3 – Velocidade
Rápida, muito rápida, lenta, muito lenta. Cada orador e cada assunto terão sua
velocidade própria, dependerão da capacidade de respiração, da emoção, da clareza
da pronúncia e da mensagem transmitida.
11.4 - A Expressividade da Fala
Exs.:
Sábia, sabia, sabiá
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“Ontem eu fui à escola de automóvel, com meu irmão”
“Ontem eu fui à escola de automóvel, com meu irmão”
“Ontem eu fui à escola de automóvel, com meu irmão”
“Ontem eu fui à escola de automóvel, com meu irmão”
11.5 – Intensidade
Não poderemos falar aos berros para um pequeno auditório, nem aos sussurros para
uma multidão.
13.Expressão Corporal – Todo o nosso corpo fala quando nos estamos comunicando.
A posição dos pés e das pernas, o movimento do tronco, dos braços, das mãos e dos
dedos, a postura dos ombros, o balanço da cabeça, as contrações do semblante e a
expressão do olhar, cada gesto possui um significado próprio, encerra em si uma
mensagem.
Em comunicação, nada deverá superar a naturalidade .
13.1 – Recomendações
Evite falar:
Com as mãos nos bolsos, com os braços nas costas, com os braços cruzados,
apoiados constantemente sobre a tribuna., não se apresentar com a postura do corpo
curvada para frente – excesso de humildade – ou a cabeça levantada olhando por
cima do auditório – arrogância ou prepotência.
• O movimento das mãos
• A posição das pernas
• A posição da cabeça
• A comunicação do semblante
• A comunicação visual
14.Naturalidade – quem pretende falar bem em público precisa ter em mente que
deverá ser sempre ele mesmo, aperfeiçoado, melhorado, desenvolvido, mas, ele
mesmo.
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15.Conhecimento - se não há mensagem a ser transmitida, não há motivo para falar.
Quanto mais enraizado estiver o conteúdo, maiores serão as chances de sucesso.
Falar sobre um assunto fora do seu campo de conhecimento e sem nenhum preparo
anterior, é correr riscos que danificarão o orador e a platéia.
SETE CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÚBLICO
1. A idade
O público infantil
O público jovem
O público adulto
2. O sexo
O público feminino
O público masculino
3. O nível sociocultural
O público culto
O público inculto
4. O ambiente, a acomodação e o tamanho do auditório
O conhecimento prévio destes fatores favorecerá o sucesso da apresentação.
5. A expectativa
O que o público espera do orador (ou pregador)?
6. A linha de pensamento
Saber com antecedência como pensa a platéia pode não ser a chave para conquistá-
la, mas ao menos mostrará quais barreiras a serem vencidas.
7. O conhecimento do assunto
O público e o assunto a ser tratado.
O QUE NÃO SE DEVE FAZER AO INICIAR UMA MENSAGEM:
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Ex: aborto, divórcio, pena de morte, política, eutanásia, política.
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ou "Terminando..." e então ficar divagando durante mais cinco minutos. Não se deve
manifestar hesitação ou incerteza.
Sermão Biográfico: É um tipo específico de sermão que tem por objetivo expor a vida
de algum personagem bíblico como modelo de fé e exemplo de comportamento.
No sermão textual as divisões principais oriundas do texto são usadas como uma
linha de sugestão, isto é, indicam a tendência do pensamento a ser seguido no
sermão, permitindo ao pregador extrair as subdivisões ou idéias de qualquer parte das
Escrituras. Já no sermão expositivo o pregador é forçado a extrair todas as
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subdivisões e, é claro, as divisões principais, da própria passagem que pretende
explicar ou expor.