Você está na página 1de 13

1 Algumas Instituições e Entidades Relevantes na

Macroeconomia Moçambicana 05/de janeiro/2021


1.1 Banco de Moçambique
O governador do banco de Moçambique chama-se Rogerio Zandamela.

O que é que um Banco Central faz, ou seja, qual é o seu papel na Economia?

● R: O banco centrar e fornecedor monopolista no sentido de que e a única


entidade autorizada a intervir no mercado financeiro, para fornecer e controlar a
quantidade de moeda em circulação numa determinada economia.
● O banco central é banco dos bancos, pois tem a função de controlar as atividades
bancarias dos bancos comercias.
● É prestatimista de ultima instância, na medida em que concede credito aos
bancos comerciais quando estes estão com déficit de tesoraria.
● Supervisionar o sistema financeiro através de emissão de resoluções e normas
que vao regular o sistema financeiro.
● Executor da politica monetária, cambial e é acessor do governo ou seja pertence
ao Governo.
Podemos aprofundar um pouco mais dizendo que a principal função do banco central
(banco de Moçambique), dentre várias que alistamos nas aulas passadas, é de emitir e
controlar a quantidade de moeda em circulação na economia. E o banco mundial
concede financiamento aos governos.

Ministerio da economia e finanças tem como ministro Adriano Maleiane.

1.1.1 Política Monetária e Cambial

1.2 Ministério da economia e finanças/ politica Fiscal


O ministro do Ministério de Economia e Finanças chama-se Adriano Afonso Maleiane.
É no MEF onde é elaborada a politica fiscal. A política fiscal tem a ver com o conjunto
de medidas adotadas pelo governo de modo a manipular suas receitas e as suas
despesas, visando o alcance da estabilidade económica.

1.3 Instituto Nacional de Estatística

1.4 Banco Mundial

1.5 INE

2 Aula II. 07/de janeiro de 2021


Portanto, durante as aulas passadas vimos que a economia é a ciências da escassez.
Porquê? Porque ela estuda a escassez relativa entre as necessidades humanas que são
ilimitadas e os factores de produção (terra, trabalho e capital) que são limitados. No
entanto, a economia é um conjunto de actividades desenvolvidas pelos agentes
económicos visando a produção, troca, distribuição e consumo de bens e serviços.

Esta ciência busca responder 3 problemas fundamentais. Os chamados problemas


econômicos básicos:

1- O que produzir?
2- Como produzir?
3- Para quem e quanto produzir?

Ademais, aprendemos que do ponto de vista da corrente Neoclassica. A economia ee


estudada em dois níveis:
1- Microeconomia
2- Macroeconomia.

2.1 Microeconomia e macroeconomia


Microeconomia é o ramo da ciência económica que estuda o comportamento
individualizado dos agentes económicos. Estuda a formação de preços, a principal
variáveis que orienta a alocação de recursos. Estuda as funcionalidades dos mercados
para garantir a organização e distribuição eficiente dos recursos escassos. e examina o
comportamento e a integração dos agentes económicos no mercado (consumidores e
produtores)...

Macroeconomia é o ramo da teoria económica que estuda o funcionamento da


economia como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (Agregadas) que
determinam o volume da produção total (crescimento económico), o nível de emprego e
o nível geral de preços (Inflação) do sistema económico, bem como a inserção do
mesmo na economia mundial. Ela estuda a evolução global da Economia:

● Produto/rendimento PIB;
● Emprego/desemprego;
● Estabilidade dos preços (inflação)
Esse estudo é feito tento em conta um horizonte temporal:

● curto prazo: conjuntura / ciclos económicos - flutuações do produto, do emprego


e dos preços;
● longo prazo: estrutura / crescimento económico - nível de vida; países ricos vs.
Países pobres; desigualdades repartição rendimento e riqueza
2.1.1 Relação entre Microeconomia e Macroeconomia
A alteração de um comportamento individual que é estudado na microeconomia pode
exercer influência sobre o corportamento dos agentes econômicos como um todo, e esta
realidade e estudada sob ponto de vista macroeconómico, e a alteração de uma das
variáveis macroeconómicas por si so pode exercer uma influência sobre o
comportamento de uma firma individual,dai nos vamos encontrar esta ligacao da macro
e a microeconomia.

2.1.2 Macroeconomia e outras ciencias


Para Quais sao os elementos comuns que se encontram dentro dessas ciencias que
podem estabelecer uma ligacao com a macroeconomia, por exemplo em direito a
questao da aliquota fiscal ee uma questao que e legislada sob ponto de vista juridico,
sob ponto de vista de Direito ee uma lei que ee fixada que pode alterar os impostos e os
impostos podem exercer influencia sobre o comportamento Geral das firmas entao e
preciso estabelecer uma ligacao neste sentido e os estudantes vao ficar com o tpc para
fazer esta ligacao com a mat. Estat. Geografia, sociologia antropologia e outras
ciesncias ou ramos do saber que acreditamos que fazem ligacao com a macroeconomia.

Adelia: a sociologia tem como objecto de estudo a dinamica da mobilidade social.


Quando a macroeconomia analisa determinados factos economicos precisa considerar as
caracteristicas sociais que fazem parte deste fato. Ao propor solucoes para os problemas
na economia tambem precisa considerar estes aspectos. Docente: exactamente adelia no
entanto esta colocacao carece duma eztruturacao e densevolvimento. Daria 70%, entao,
para oferecer um determinado produto ou servico precisamos conhecer a estrutura social
os gostos, as preferencias, os habitos e a cultura de uma determinada comunidade.

Geografia... Há uma grande conexão entre a macroeconomia e a Geografia. Ela permite


avaliar factores úteis à análise económica, como as condições geoeconómicas do
mercado, as concentração espacial dos factores produtivos, a localização de empresas...
E algumas áreas do estudo económico estão relacionadas com a geografia, a saber:
Economia Regional, Economia Humana, Demografia Económica, etc.

Com o Direito:

A Macroeconomia relaciona-se com o Direito na medida em que, através deste,


interpreta as políticas que regulam a actividade económica e o modo de intervenção do
Estado na economia.

A macroeconomia relacionasse com a Estatística na medida que a estatística constitui


um conjunto de métodos usados na recolha , organização , criação, análise e
interpretação de dados e tudo isto constitui informação usada no estudo do mercado ou
da economia no sentido amplo , sendo assim a macroeconomia se apoia na estatística no
exercício das suas funções e obtenção de dados.
A macroeconomia relacionasse com o Direito na medida que o Direito constitui um
conjunto de normas jurídicas que regulam a vida das pessoas na sociedade , importa
levar em consideração os padrões normativos ou legislações no estudo da economia no
sentido amplo pois de certa maneira influenciam os eventos económicos bem como as
polícias económicas.

mildo copiar ou espelhar; wade... antrop. E mat.

Docente: a principal funcao do direito ee emitir normas e regulamentos que vao orientar
o funcionamento do sistema economico. Por exemplo, imposto que as empresas devem
pagar ee definido pela lei.

3 Principais mercados macroeconómicos


Quando estiver a trazer a definição de um mercado deve fazer referência à respetiva
procura e oferta e o preço que é usado para a realização desta transação. Certo? Do
ponto de vista economico, um mercado tem as seguintes caracteristicas ou elementos:

● espaco fisico ou virtual


● tem dois lados: um da procura (compradores) e outro da oferta (vendedores) de
um bem ou serviço
● resulta da definição de um preço e de uma quantidade de equilíbrio
Assim o Mercado Monetário ee um lugar físico ou virtual onde é transacionada a
procura e oferta de Moeda a diferentes níveis de taxa de juro.

3.1 Mercado de trabalho


Mercado de trabalho é um lugar físico ou virtual onde é transacionada a procura e a
oferta do factor trabalho à diferentes níveis de salário. A remuneração do factor
trabalho é o salário. Esse é o "preço" que é pago para contratação de mais um
trabalhador.

3.2 Mercado de bens e serviços


Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção acumulada bem como o
nível de preços sera???. Osvaldo.

3.3 Mercado monetário


Mercado Monetário ee um lugar físico ou virtual onde é transacionada a procura e
oferta de Moeda a diferentes níveis de taxa de juro.

3.4 Mercado de títulos


O "mercado de títulos". Aqui a palavra "título" refere-se a "títulos financeiros" que
podem ser acções e obrigações. Um dos exemplos mais usados de mercado de títulos e a
bolsa de valores que no nosso caso temos a bvm - bolsa de valores de Moçambique.
Como resultado, neste mercado temos o preço de títulos (acções ou obrigações) e a
quantidade de títulos transacionados no mercado. Mercado de titulos é um espaço
fisico ou virtual onde se efectua a negociação(compra e venda) de titulos mediante
pagamento de uma taxa de juro no final de um exercicio economico. Mercado de
titulos é também um espaço físico ou virtual onde ee transacionada a procura e oferta
de accoes e obrigações mediante diferentes níveis de taxa de juro.

3.5 Mercado de divisas


Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros
determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. Osvaldo.

Aprofundar um pouco mais a respeito dessa matéria.


3.6 Importância do estudo da macroeconomia 08/de janeiro de 2021
A Macroeconomia é importante porque busca identificar e compreender as variáveis
que influenciam na economia do país, de modo a controlá-las e a reagir, estabelecendo
políticas que garantam as condições necessárias para que a economia se desenvolva.
Além disso, ela permite-nos compreender os eventos económicos e prever eventos
futuros. Quanto aos objectivos, a Macroeconomia visa aumentar o crescimento
económico, reduzir a taxa de desemprego, garantir a estabilidade dos preços e garantir o
equilíbrio das transacções externas. Alicia.

4 Indicadores de estabilidade macroeconómica e os


instrumentos de análise macroeconómica
4.1 Estabilidade macroeconómica
Diz-se que uma economia está estável quando não apresenta flutuações do nível geral
de preços, da taxa de câmbio e da taxa de juro. Ou seja, quando os indicadores de
estabilidade macroeconómica permanecem estáveis ao longo do tempo. A estabilidade
macroeconómica está assente na estabilidade dos indicadores de estabilidade
macroeconómicos.

4.1.1 Relação, objetivos e indicadores macroeconômicos

4.1.1.1 Indicadores macroeconómicos


Os indicadores macroeconómicos são:

● taxa de crescimento do PIB;


● taxa de inflação;
● taxa de juro;
● taxa de câmbio;
● taxa de desemprego.
NOTA: O PIB por si só é um agregado macroeconómico e não um indicador
macroeconómico. O correto é taxa de crescimento do produto ou PIB.
4.1.1.2 Objectivos macroeconómicos (revisão) 08/de jeneiro de 2021
● Crescimento económico sustentável (podemos ser medido através da taxa de
crescimento econômico);
● Pleno emprego de factores (através da taxa de desemprego);
● Estabilidade dos preços (medido através taxa de juros, taxa de câmbio(que ee
vista através da estabilidade da bslanca de pagamentos) estabilidade do nível
geral de preços que ee a inflação);
● Distribuição não, redistribuição??? da renda de forma socialmente justa (medido
através do PIB per capita)

PIB per capita

É o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. A


distribuição da renda socialmente justa pode ser mensurada através deste indicador, O
PIB per capita.

PIB
PIB per capita =
Populacao

Per capita significa por habitante ou por cabeça.

Instrumentos de análise económica

● Modelos económicos;
● Teorias económicas;
● Tabelas ilustrativas;
● Gráficos ilustrativos.
Modelo económico é uma representação simplificada da realidade, ou seja, é um
conjunto de teorias simplificadas para explicar situações económicas.

5 Surgimento da macroeconomia como ciência


John maynard keynes é o pai da macroeconomia. A obra chama-se teoria geral do
emprego, do juro e da moeda, em 1936! esta obra constituía uma oposição ao
pensamento clássico que não conseguia resolver os problemas da crise mundial de
super produção de 1929-1933 que surgiu depois do fim da primeira guerra mundial.
Pois as teorias clássicas não serviam para resolver o problema da crise mundial de
1929.
[14/01, 09:40] docente de macro (a): certo, temos de rever essa matéria na com mais
detalhes nos livros. Mas podem consultar esse texto para servir de guia

5.1 Razões do surgimento da macroeconomia como ciência


Os grandes eventos moldam a economia e seu estudo. O estudo da macroeconomia
cresce a partir de experiências econômicas — especialmente das traumáticas.
Na grande depressão, um quarto da força de trabalho nos estados unidos estava à
procura de trabalho. Durante o século xx muitos países passaram por hiperinflações
em que os preços dobravam a cada mês. Ao longo da última parte do século xx, o
resultado orçamentário dos estados unidos oscilou de déficit para superávit e, então,
no início deste século, de volta para o déficit.
Entre 1928 e 1929, nos EUA, perante subidas inesperadas das taxas de juro, as
empresas decidiram reduzir o investimento e a produção o que levou ao dispedimento
em massa de trabalhadores. O aumento do desemprego levou as famílias a diminuir o
consumo, e isto fez com que as empresas reduzissem ainda mais o investimento e a
produção, gerando-se assim um ciclo vicioso de depressão económica.
A 24 de outubro de 1929, as acções das empresas americanas perderam cerca de 10%
do seu valor. A confiança dos agentes económicos ficou seriamente abalada, o que
acentuou a depressão. Em 1933, a taxa de desemprego era de 25%, e o produto tinha
caído cerca de 30% relativamente ao seu valor de 1929.
Esta situação de bloqueio na qual as empresas não empregavam trabalhadores porque
não tinham clientes para os seus produtos, e as famílias não consumiam porque não
tinham emprego levou a grande depressão. A grande depressão (1929-33) demonstrou
as fragilidades da teoria económica (clássica) de então para explicar a amplitude e
persistência da recessão. Muitos dos economistas de entao, recomendaram o
aumento do gasto público como uma forma de reduzir o desemprego, mas não tinham
nenhuma teoria macroeconomica que justificasse tal recomendações. Foi assim que
em 1936, john keynes publica “a teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, obra
fundadora da macroeconomia como ciência , que pretendia explicar o comportamento
do nível de produção e do desemprego, assim como a sua relação com os gastos
públicos e impostos (política orçamental) e com a taxa de juro e quantidade de moeda
em circulação (política monetária).
De forma resumida, as razões do surgimento da macroeconomia são:
● Primeira guerra mundial;
● Crise económica mundial de super produção (1929-1933);
● Estudo dos ciclos económicos
[14/01, 09:48] docente de macro (a): sobre este tema, é recomendável que a turma
revela as principais diferenças entre o pensamento clássico e keynesiano. Está? Devem
estudar a história que ditou o surgimento da macroeconomia como ciência.
Continuando:
O novo problema (crise da superprodução) exigia uma nova solução, e a teoria
keynesiana / ciclos económicos surgiu para responder a esse problema. Essa teoria,
sua génese, aponta para a intervenção pública para correcção das falhas de mercado.

5.2 Diferença entre o pensamento clássico do pensamento keynesiano


6 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÓMICA21/01/2021
Aos instrumentos que são usados para o alcance dos objectivos macroeconómicos
chamamos de: instrumentos de políticas macroeconómica.

Tal como vimos nas aulas passadas, de forma sistematizada, temos as seguintes politicas
macroeconomicas:

6.1 Politica fiscal (ou orçamental)


Política Fiscal- são instrumentos disponibilizados pelo Governo para arrecadação de
impostos, contribuição e controle de suas despesa. Pode ser expansionista ou
contracionista. Em suma ela consiste na redução e no aumento dos gastos do governo e
impostos (alíquota fiscal ou taxa marginal de imposto).

Dissemos também que, quando esta política contribui para um estímulo positivo da
procura agregada e do rendimento dos agentes económicos designamos por:
política fiscal expansiva ou expansionista.
Exemplo:
1- aumento dos gastos do governo; e
2- redução da taxa marginal de impostos ou alíquota fiscal.
No sentido negativo (contrário) designamos por política fiscal restritiva ou
contracionista.

6.2 Politica comercial


tem como objetivo oestimulação e desestimulacao do comercio internacional, no
sentido de estimular e desestimular importação bem como as exportações, através de
taxas, subsídios ao comercio, alíquotas, quotas de importação e outas medidas que vão
criar condições para garantir a fluidez de bens dos países.

6.3 Politica monetária


refere-se ao cojunto de recursos que banco central dispoe para contronar a oferta de
moeda, o crédito e o sistema financeiro. Pode ser expansionista ou restritiva,
expansionista é aumento da quantidade de moeda em circulação e restritiva é redução.

➢ Instrumentos de politica montaria


❖ taxa de reserva obrigatória; é a taxa mínima exigida à cada unidade de
depósito que os bancos captam dos seus clientes. E devem manter junto
do banco central de forma obrigatória. O aumento desta taxa significaria,
sob meu ponto de vista, uma política monetária restritiva, porque
reduziria a quantidade de moeda livre disponível para os bancos
comerciais.
❖ Taxa de redesconto -Taxa de redesconto são os juros cobrados pelo
banco central para fazer empréstimos aos bancos comerciais quando
estes estão com capital em falta no caixa.
❖ Open-market; Mercado Aberto ou Open Market é usado pelo Banco
Central de cada país opera para regular o fluxo da moeda, comprando e
vendendo seus títulos públicos. Então uma venda de títulos do banco de
Moçambique aos bancos comercia é uma política monetária expansiva
ou restritiva? Trata-se de uma política monetária restritiva, porque nessa
venda o banco central dá os títulos aos bancos comercias e estes
entregam como contrapartida a moeda (dinheiro) e assim, e reduz a
quantidade de moeda em circulação.
❖ Politica cambial e
❖ Politica de rendimentos- sta refere-se a intervenção direta do estado na
formação da renda: controle sobre preços; controle sobre salários;
congelamento de preços e salários.
As política de rendimntos são em geral políticas anti-inflacionárias, exemplos:
● Política de fixação do salário mínimo;
● Actuação do ministério da indústria e comércio (mic) no controle
de preços e abastecimentos;
● Congelamentos de salários nos planos económicos após a crise
das dívidas ocultas em moçambique (2016-2019).
o que e‘ aliquota fiscal?

Na sequência, falamos da política comercial e dissemos que esta tem uma ligação com a
política cambial na medida em que ambas atuam sobre o setor externo da economia.

A política cambial diz respeito a acção do banco central sobre a taxa de câmbio (câmbio
fixo ou flutuante), "mais tarde falaremos disso"

A política comercial refere-se aos instrumentos que o governo dispoe para restringir ou
incentivar as importações e as exportações :

1. Estímulos fiscais e creditícios às exportações (isenção de impostos, crédito


subsidiado, taxas de juros subsidiadas, etc);

2. Controle das importações (tarifas e barreiras sobre importações).

Nota: É preciso perceber que a literatura é dinâmica e podemos encontrar em alguns


livros: polícia económica e em outros política macroeconómica. O mais correcto é
política macroeconómica por ser desagregado e específico. Certo?

7 ESCOLAS DE PENSAMENTO MACROECONÓMICO

7.1 A ESCOLA DE PENSAMENTO CLÁSSICO 07/janeiro de 2021


Como percussor dos clássicos, temos adam smith (1723-1790), economista e filósofo
escocês, que é também considerado o pai da economia moderna. O mais importante
teórico do liberalismo económico do século xviii. Sua principal obra foi “a riqueza das
nações” publicada em 1776. Suas teorias tinham como ponto central o liberalismo
económico, o leissez-faire (deixai fazer, deixai acontecer). Os estudos clássicos
consideravam que os mercados operavam em concorrência perfeita, com a actuação de
agentes racionais, e que, portanto, o livre mercado levaria a uma optimização, alcançada
com o equilíbrio entre a procura e a oferta. No entanto, os clássicos defendiam a não
intervenção do estado na economia, referindo-se a auto-regulação dos mercados através
do que fora designado pelo smith como sendo a “mão invisível”. Querendo com isto
dizer que os clássicos defendiam que as forças de mercado tendem a equilibrar a
economia a pleno emprego (utilização plena dos factores de produção), sendo esse
equilíbrio representado pela igualdade entre oferta e a procura. Além disso, os
economistas clássicos sustentavam a completa flexibilidade de preços e salários.

Sustentavam que o desenvolvimento e o bem-estar de uma nação advém do crescimento


económico e da divisão do trabalho. Esta corrente de pensamento económico
encontrava-se fundamentada na lei estabelecida pelo jean baptist say (1767-1832),
designada em economia como “lei de sey”, onde acreditava que a oferta é que gera a
procura, isto porque o processo produtivo além de gerar bens e serviços para o mercado,
de igual modo, gera rendimento aos agentes económicos, e estes usam desse rendimento
para realizar transacções e absorver a oferta. O modelo clássico supõe que a procura
agregada não é um factor determinante do nível do produto.

No tocante aos investimentos, os clássicos acreditavam que este depende da expectativa


de lucro e não da taxa de juros. Sustentavam também que uma vez que o nível de
actividade e de emprego é determinado automaticamente pelas forças de mercado (mão
invisível), então a quantidade de moeda existente na economia afecta apenas o nível
geral de preços, o que significa que as variáveis reais, como o produto, o nível de
emprego, o salário real, os preços relativos etc, não são afectadas pela política
monetária, esta determina as variáveis nominais, como preços e salário nominal: é a
chamada dicotomia clássica, hipótese dos clássicos para explicar a neutralidade da
moeda ou do sistema financeiro.

7.2 ESCOLA DE PENSAMENTO KEYNESIANO


A escola keynesiana surgiu com a publicação do livro “teoria geral do emprego, juros e
moeda”, 1936, de john maynard keynes (1883-1946). Keynes é considerado o pai da
macroeconomia e a sua obra é considerada a mais importante obra de economia
publicada no século xx, um marco decisivo para determinar a importância do
conhecimento da macroeconomia, até então não detalhado pelos economistas clássicos,
cujas suas teorias não serviram para explicar e gerenciar a crise de superprodução de
1929.

Um dos fundamentos Keynesianos é de que o ciclo económico não é completamente


racional e auto-regulador, como defendiam os clássicos. Para que uma situação de crise
fosse evitada, os Keynesianos, defendem a necessidade da intervenção do estado em
buscar formas de conter o desequilíbrio da economia. Entre outras medidas, os governos
deveriam aplicar grandes remessas de capital na realização de investimentos. Portanto,
keynes quebrou os postulados do liberalismo económico fundamentado na auto-
regulação dos mercados e na mão invisível defendida pelos clássicos. Assim, propôs o
uso de políticas fiscais compensatórias, considerando-as mais eficientes.

7.3 ESCOLA DE PENSAMENTO DE NOVOS CLÁSSICOS


Após um intenso período de expansão conhecido como a era de ouro do capitalismo
(pós segunda-guerra), a década de 1970 marcou o fim do ciclo virtuoso para as
economias desenvolvidas. E, deparando-se com um quadro de recessão, alguns
economistas voltaram a atenção à construção da nova economia clássica, oposta à
keynesiana e crítica quanto a ortodoxia vigente, moldada a partir de modelos
neoclássicos e focada na micoeconometria, na racionalidade dos agentes e suas
expectativas.

Um dos maiores expoentes dessa construção é Robert Lucas, reconhecido como


fundador da escola novo clássica. Em 1995, foi-lhe concedido o Nobel de economia
pelos seus estudos relacionados, principalmente, à macroeconomia de curto prazo. Com
isso, a possibilidade de se modelar um fenómeno aparentemente imprevisível, os ciclos,
não apenas constituiu um avanço metodológico, mas também, um maior grau de
similaridade entre as teorias micro e macroeconómica.

7.4 ESCOLA DE PENSAMENTO DE NOVOS KEYNESIANOS


Esses economistas compartilham da adopção de uma racionalidade do consumidor, mas
sabem também da influência das imperfeições no mercado. Defendem a ideia da
existência de rigidez de preços e salários, explicando-a em relação ao “custo de menu”,
o qual influencia nas determinações do lucro. Esse custo pode levar a flutuações
económica, quando considerado o comportamento dos consumidores, os quais não
conseguem determinar sua programação financeira livremente. Essa é a ideia da
assimetria de informações, que garantiu o nobel de economia a george arthur akerlof e
joseph stiglitz, ambos novo keynesianos. Eles defendiam que apesar da rigidez, os
preços e salários oscilam em torno do equilíbrio no curto prazo. Esse é um movimento
lento, que se estabilizaria no longo prazo, no qual os mercados se equilibram, a curva de
oferta agregada é inelástica e o desemprego involuntário, inexistente.

8 FLUXO CIRCULAR DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS


O fluxo circular de actividades económica é um circuito que mostra as diferentes
relações entre os agentes económicos. Portanto, no seu todo, este fluxo é composto por
cinco sectores: as famílias, empresas, estado, bancos e o resto do mundo. Portanto, cada
um dos integrantes tem a sua função.

Por exemplo, o estado arrecada receitas sob forma de impostos que recaem sobre os
rendimentos recebidos pelas famílias e pelas empresas. Com estas receitas, o estado está
em condições de, por um lado, oferecer serviços de interesse público às famílias (defesa,
segurança, educação, saúde, estradas, pontes, etc...) E, por outro, de comprar e vender
bens e serviços às empresas.

Além disso, as famílias assim como as empresas, nem sempre gastam na totalidade dos
seus rendimentos: recorrem aos serviços prestados pelos bancos para depositar as suas
poupanças (famílias) bem como as amortizações e os lucros não distribuídos
(empresas), a troco de juros pagos pelos bancos. Os bancos também recebem juros em
contrapartida de empréstimos concedidos às famílias e de créditos concedidos às
empresas. Numa economia aberta, a ligação com o resto do mundo é feita a partir de
empresas que realizam exportações e importações de bens e serviços, com a
intermediação dos bancos para efeitos de concessão de créditos e pagamento e
recebimento em moeda externa, com o recurso a taxa de câmbio.

Fluxo monetário: As famílias e empresas fornecem impostos ao estado, as empresas e


famílias fornecem juros aos bancos e os bancos as famílias e empresas (o estado
também recebe e fornece juros ao banco central), e o banco realiza transações com o
resto do mundo.

Fluxo real: As famílias fornecem serviços e bens as empresas (terra, trabalho, e capital),
e as empresas fornecem salários, lucros, renda e bens e serviços para as famílias, e o
estado fornece bens e serviços as empresas e serviços as famílias.

Portanto, trata-se de um sistema com essas características. E que a turma pode buscar
da literatura recomendada e aprofundar um pouco mais.
Nota: quando o país tem capacidade de financiamento a diferença entre as exportações
e importações é positiva (superávit comercial) e quando a diferença entre as exportações
e importações é negativa (déficit comercial). Quando é negativa, trata-se de necessidade
de financiamento.

E alguém perguntaria, porquê estudar o fluxo circular de actividades económica?


Portanto, para a macroeconomia interessa o estudo das interações que se estabelecem
entre estes cinco sectores, no seu conjunto, bem como a determinação do seu nível de
actividades económica.

Dentro destes pressupostos, estudaremos então contabilidade nacional, mas antes


precisamos perceber como as transações são feitas entre os diferentes sectores. Um
outro detalhe que vale a pena mencionar, é o fluxo real e o fluxo monetária. O fluxo real
mostra o movimento físico de bens e serviços e o fluxo monetária a contrapartida
recebida pelas transações e operações financeiras. A verdade é que de qualquer forma os
5 sectores interagem entre eles. Agora, se a turma está a perceber. Qual é a relação entre
as empresas e as famílias (relação de procura e oferta).

O pressuposto base desse modelo é de que as famílias são detentoras dos factores de
produção e elas oferecem esses factores às empresas recebem remunerações como
contrapartida.

Há alguma relação que não conseguimos explicar nesse circuito?

Porquê o vector que estabelece uma relação entre as famílias e o estado e unilateral,
mas com as empresas e bilateral?

Tanto as empresas como o Estado oferecem bens e serviços, e ambos beneficiam dos
mesmo. O Estado tem uma relação unilateral com as famílias por ser o único provedor
de serviços públicos (ou seja, destinados ao consumo público) por competência (é dever
do Estado). Alicia.

Você também pode gostar