Você está na página 1de 19

Zen

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Zen é o nome japonês da tradição Ch'an, que surgiu na China por


volta do século VII.[1] O Zen costuma ser associado ao Budismo do
ramo mahayana.[2] Foi cultivado, inicialmente, na China onde
recebeu influências taoistas[3] e posteriormente migrou para o Japão,
Vietnã e Coreia. A prática básica do zen japonês é o zazen
(literalmente, "meditar sentado"), tipo de meditação contemplativa que
visa a levar o praticante à "experiência direta da realidade" através da
observação da própria mente.[4][5]

Tal como o conhecemos hoje, ele só foi possível devido à forte Templo Busshinji da escola zen
influência que o Budismo na China sofreu do taoismo.[6] Para alguns soto, na cidade de São Paulo, no
estudiosos, o zen é uma síntese dessas duas correntes de pensamento Brasil
(Budismo e Taoísmo).[7]

O Zen enfatiza autocontrole rigorosa, a prática da meditação, a


percepção da natureza da mente ( ⾒性 , Ch. jiànxìng, Jp. kensho,
"perceber a verdadeira natureza") e a natureza das coisas, e a
expressão pessoal dessa intuição na vida cotidiana, especialmente para
o benefício de outros.[8][9] Como tal, não enfatiza o mero
conhecimento de sutras[9][10][11] e doutrina e favorece a
compreensão direta através da prática espiritual e da interação com um
professor[12] ou mestre realizado.

Os ensinamentos do Zen incluem várias fontes do pensamento A flor de lótus, a espécie de flor que
Maaiana, sobretudo Iogachara, os sūtras Tathāgatagarbha, o foi supostamente usada durante o
Laṅkāvatāra Sūtra e a escola Huayan, com ênfase na natureza de Sermão da Flor
Buda, na totalidade e no ideal Bodisatva.[13][14] A literatura
prajñāpāramitā,[15] bem como o pensamento madhyamaka, também foram influentes na formação da natureza
apofática e às vezes iconoclasta da retórica zen.[6]

No Zen japonês, há duas vertentes principais: soto e rinzai. Enquanto a escola soto dá maior ênfase à
meditação silenciosa, a escola rinzai faz amplo uso dos koans, ou "enigmas". Atualmente, o Zen é uma das
escolas budistas mais conhecidas e de maior expansão no Ocidente. Popularizadores do Zen incluem Reginald
Horace Blyth, D. T. Suzuki, Alan Watts e Philip Kapleau, que publicaram vários livros entre 1950 e 1975,
contribuindo ao interesse crescente no Ocidente, bem como a publicidade por parte dos poetas beats.[16]

Índice
Diferenças do nome "zen"
História
Os Seis Patriarcas do Zen na China
O Zen no Japão
Budismo e Zen
Práticas e ensinamentos do zen
Zazen
O professor
A iluminação
Ensinamentos radicais
O zen e outras religiões
Textos Zen
O Sermão da Flor
Parábola de Buda
Temperamento
A estrada enlameada
Tudo é melhor
O meu coração arde como fogo
Ver também
Bibliografia
Referências
Ligações externas

Diferenças do nome "zen"


Japonês Chinês Coreano Sânscrito
Mandarim Hanyu Romanização revisada do
Romaji Zen Chán Seon Romanização Dhyāna
Pinyin coreano

Hiragana ぜん Mandarim Wade-


Giles
Ch'an McCune-Reischauer Sŏn Devanāgarī यान

Kanji 禅 Cantonês Jyutping Sim4 Hangul 선 Pali

Vietnamita (Xangai) Língua wu


Zeu
[zø]
Hanja 禪 Romanização Jhāna

Quốc
ngữ
Thiền Chinês Tradicional 禪 Devanāgarī झान

Hán tự 禅 Chinês simplificado 禅 Cingalês ඣාන

História
Como todas as escolas budistas, o zen remete as suas raízes ao budismo indiano. A palavra "zen" vem do
termo sânscrito dhyāna, que denota o estado de concentração típico da prática meditativa. Na China, esse

termo foi transliterado como channa e logo reduzido à sua forma mais curta, ch'an ( ). Daí, para o coreano

como sŏn ( ) e, finalmente, para o japonês como zen.

Segundo os relatos tradicionais, o estilo de prática zen foi levado da Índia à China pelo monge indiano
Bodhidharma (em japonês, Daruma) por volta do ano 520. Embora a historicidade desse relato tenha sido
colocada em dúvida por estudiosos modernos, a história (ou lenda) de Bodhidharma continua sendo a metáfora
fundamental do zen sobre o cerne de sua prática.
Segundo conta o "Registro da
Transmissão da Lâmpada", um dos
mais antigos textos do zen,
Bodhidharma chegou à China pelo
território da Dinastia Liang e,
devido à sua fama de sábio, foi
imediatamente convocado à corte
do famoso Imperador Wu-ti. O
imperador, que havia apoiado
enormemente o budismo na China, Exemplo de iquebana, tradicional
perguntou a Bodhidharma sobre o arte japonesa de arranjo floral com
mérito que havia ganhado por forte influência do zen
apoiar o budismo, esperando que
esse mérito lhe garantisse uma boa
vida em sua encarnação seguinte. Bodhidharma, porém, respondeu:
"Nenhum mérito". O imperador, enraivecido, perguntou então: "Quem é
esse que está diante de mim?" (em linguagem atual, algo como "Quem você
pensa que é?") Bodhidharma respondeu: "Não sei". Aturdido, o imperador
concluiu que Bodhidharma devia ser louco e o expulsou da corte. Um dos
ministros então perguntou ao imperador: "Vossa Majestade Imperial sabe
quem é esta pessoa?" O imperador disse que não sabia. O ministro disse:
"Ele é o bodisatva da compaixão, portador do selo do coração de Buda"".
Cheio de arrependimento, o imperador quis chamar Bodhidharma de volta,
Neste texto em japonês, mas o ministro advertiu que ele não voltaria nem mesmo se todos os
sobre o desenho de
chineses fossem buscá-lo. Outras pessoas, porém, ficaram intrigadas com
Bodhidharma, lê-se: "O zen
sua resposta e o seguiram até a caverna aonde ele havia ido viver. Lá, se
aponta diretamente para o
tornaram seus discípulos, e descobriram que Bodhidharma era o herdeiro
coração humano, vê sua
natureza e o transforma em
espiritual de Mahakashyapa, um dos grandes discípulos de Buda.
buda". Foi feita por Hakuin
De acordo com os ensinamentos tradicionais, Bodhidharma não sabia
Ekaku (1685 a 1768).
responder porque sua verdadeira natureza, assim como a verdadeira natureza
de todas as coisas, estava além do conhecimento discursivo, de definições e
de palavras. É a esta experiência direta da realidade que aspira o zen.

Mahakashyapa, de quem Bodhidharma era herdeiro espiritual e sucessor, havia tido essa experiência e se
iluminado. Segundos os sutras, Mahakashyapa foi o único discípulo de Buda a compreender o seu Discurso
do Lótus, em que Buda, sem dizer nada, apenas levantou uma flor. Era a realidade imediata, além das
palavras.[17]

Depois de treinar seus discípulos por muitos anos, Bodhidharma morreu, deixando o seu aluno Huike (em
japonês, Daiso Eka) como sucessor. Huike foi o segundo patriarca do zen e também deixou uma linha de
sucessão da qual pouco se sabe, até chegar a Huineng (em japonês, Daikan Eno, 638-713), o sexto e último
patriarca. Huineng, um dos maiores mestres da história do zen, participou de uma famosa disputa quando
sucedeu a seu mestre: um grupo de monges recusava-se a aceitá-lo como patriarca, e propunha outro
praticante, Shenxiu, em seu lugar. Sob ameaças, Huineng foi obrigado a fugir para um templo no sul da China;
no final, apoiado pela maioria dos monges, foi reconhecido como patriarca.

Algumas décadas depois, porém, a contenda foi ressuscitada. Um grupo de monges, dizendo-se sucessor de
Shenxiu, enfrentou um outro grupo, a Escola do Sul, que se apresentava como sucessora de Huineng. Depois
de debates acalorados, a Escola do Sul acabou prevalecendo e seus rivais desapareceram. Os registros dessa
disputa são os mais antigos documentos históricos fiéis sobre a escola zen de que dispomos hoje.
Mais tarde, monges coreanos foram à China para estudar as práticas da escola de Bodhidharma. Quando
chegaram, o que encontraram foi uma escola que já havia desenvolvido identidade própria, com fortes
influências do taoismo, e que já era conhecida pelo nome chan. Com o tempo, o chan acabou se estabelecendo
na Coreia, onde recebeu o nome seon.

Da mesma forma, monges chegavam de outros países da Ásia para estudar o Chan, e a escola foi-se
espalhando pelos países vizinhos. No Vietnã, recebeu o nome thien e, no Japão, ficou conhecida como zen.
Através da história, essas escolas cresceram de maneira independente, tendo desenvolvido identidades próprias
e características bastante diferentes umas das outras.

Os Seis Patriarcas do Zen na China


Bodhidharma (बो धधम) (c. 440 - c. 528)
慧可) (487 - 593)
Huike (
Sengcan (僧燦) (? - 606)
Daoxin (道信) (580 - 651)
Hongren (弘忍) (601 - 674)
Huineng (慧能) (638 - 713)

O Zen no Japão

No Japão, há quatro escolas de zen: a rinzai, a soto, a


obaku e a sanbo kyodan.

A escola rinzai descende da escola chinesa do mestre


Linji Yixuan (em japonês, Rinzai Gigen) e foi levada até
ao Japão em 1191 por Myōan Eisai, tendo adotado o
nome japonês de seu fundador. A sua prática caracteriza-
se por uma busca ativa da iluminação, através de
processos árduos como o trabalho com koans e a prática
de artes marciais, além de meditação. Com traços mais
intelectuais e práticas mais ativas, a escola rinzai foi
O jardim seco de Ryōan-ji, um templo da escola
adotada pelas classes dominantes, como a dos samurais,
rinzai em Quioto, no Japão
o que lhe proporcionou influência e prestígio, mas que
limitou o seu número de adeptos. A obra "A Mente
Liberta", de autoria do monge Takuan Sōhō (1573-1645) da escola rinzai, é um dos primeiros registros de
fusão entre o zen e a arte da espada.[18]

A escola soto descende da escola chinesa caodong, que foi levada ao Japão no século XIII pelo célebre mestre
Eihei Dogen Zenji (1200-1253). A sua prática fundamental é a Shikantaza ("apenas sentar-se"), um tipo
simples de meditação cuja prática é identificada com a própria iluminação. A sua simplicidade atraiu os
governadores rurais e a classe camponesa, proporcionando à escola um grande número de adeptos.
Atualmente, é a maior escola de zen tanto no Japão quanto no Ocidente. Em tempos recentes, a soto exerceu
papel de destaque no estabelecimento do zen no Ocidente, enviando mestres como o pioneiro Shunryu Suzuki
para fundar mosteiros e centros de prática. No Brasil, todos os senseis (professores de zen que receberam a
transmissão do Dharma) em atividade são da escola soto.

A obaku foi fundada no Japão em 1661 pelo monge chinês Yinyuan Longgi (em japonês, Ingen Ryuki, 1592-
1673), que havia sido treinado na escola de Linji Yixuan.
Finalmente, a sanbo kyodan ("Escola dos Três Tesouros") é a escola de zen mais recente do Japão. Foi
fundada em 1954 por Yasutani Hakuun, discípulo e sucessor de Harada Daiun. Ambos foram treinados e
receberam a transmissão do Dharma na escola soto, e Harada também completou o treinamento de koans da
escola rinzai. Ainda assim, sentiam-se insatisfeitos com a prática de zen disponível no Japão. Deste modo, a
sanbo kyodan foi fundada para ser uma escola que congregasse tantos as práticas da soto quanto as da rinzai, e
se focasse em atingir o satori. Aceitando na prática que tanto monges quanto leigos podem atingir a
iluminação, ambos tinham tratamento igualitário, podendo inclusive receber a transmissão do Dharma e ocupar
cargos de liderança na hierarquia da escola. Além disso, movidos pelo espírito libertário do Japão pós-Segunda
Guerra Mundial, a sanbo kyodan recebeu e treinou ocidentais, tanto zen-budistas quanto de qualquer outra
religião. Por isso, apesar de ser uma escola pequena no Japão, a Sanbo Kyodan exerceu grande influência no
zen praticado no Ocidente—mestres como Robert Aitken, Philip Kapleau e o padre Hugo Enomiya-Lassalle
foram formados lá.

Alguns mestres contemporâneos, como Shunryu Suzuki e Harada Daiun, já criticaram muito o zen no Japão
atual, descrevendo-o como um sistema formalizado de rituais vazios, em que poucos praticantes realmente
atingem a iluminação, com templos comparáveis a negócios familiares, passados de pai para filho (pois os
monges podem casar-se), onde os monges se limitam a oficiar funerais e casamentos, pelos quais cobram
pequenas fortunas.

Budismo e Zen
O zen é um ramo da tradição budista mahayana e baseia-se fundamentalmente nos ensinamentos de Siddhartha
Gautama, o Buda histórico e fundador do budismo. No entanto, através de sua história, o zen também foi
recebendo influências das diversas culturas dos países por onde passou.

O seu período de formação na China, em particular, determinou muito de sua identidade. Ensinamentos e
práticas taoistas exerceram grande influência no chan chinês. Conceitos como o wu wei, a natureza fluida da
realidade e a "pedra não entalhada" ainda podem ser identificados no zen japonês e nas escolas correlatas.
Mesmo a tradição zen de "mestres loucos" é claramente uma continuação da tradição dos mestres taoistas.
Outra influência, embora menor, veio do confucionismo e a isso soma-se, ainda, a influência que o zen
recebeu do xintoísmo ao chegar no Japão.

Tais peculiaridades já levaram alguns estudiosos a considerar o zen como uma escola "independente", fora da
tradição mahayana — ou até mesmo fora do budismo. Essas posições, no entanto, são minoritárias: a vasta
maioria dos estudiosos considera o zen uma escola budista, inserida na tradição mahayana.

Todas as escolas de zen são versadas em filosofia e doutrina budistas, incluindo as Quatro Nobres Verdades, o
Nobre Caminho Óctuplo e as Paramitas. No entanto, a ênfase do zen em experimentar a realidade diretamente,
além de ideias e palavras, o mantém sempre nos limites da tradição.

Essa abertura permitiu (e permite) que não budistas praticassem o zen, como o padre jesuíta Hugo Enomiya-
Lassalle, que chegou a receber a transmissão do Dharma, e muitos outros. Existe até mesmo uma corrente de
"zen cristão", assim como outras que se denominam "não sectárias".

Práticas e ensinamentos do zen


De um modo geral, os ensinamentos do zen criticam o estudo de textos e o desejo por realizações mundanas,
recomendando, antes, a dedicação à meditação (zazen) como forma de experimentar a mente e a realidade de
maneira direta. No entanto, o zen não chega a ser uma doutrina quietista - o mestre chan chinês Baizhang (em
japonês, Hyakujo, 720-814), por exemplo, dedicava-se ao trabalho braçal em seu monastério. Ele tinha, por
lema, um ditado que ficou famoso entre os praticantes de zen: "Um dia sem trabalho é um dia sem comida."
De fato, o zen tem uma longa tradição de trabalho meditativo,
desde atividades braçais até atividades mais refinadas, como
caligrafia, iquebana e a famosa cerimónia do chá - além das artes
marciais, às quais o zen sempre esteve ligado.

Essas práticas estão bem fundamentadas nas escrituras budistas,


principalmente nos sutras Mahayana compostos na Índia e na
China, em particular o Sutra da Plataforma de Huineng, o Sutra
do Coração, o Sutra do Diamante, o Lankavatara Sutra e o
Samantamukha Parivarta, um capítulo do Sutra do Lótus. A
grande influência do Lankavatara Sutra, em particular, levou à
formação da filosofia "apenas mente" do zen, na qual a
consciência em si mesma é a única realidade.

O zen não é um estilo de prática intelectual ou solitário. Templos


e centros de prática congregam sempre um grupo de praticantes
(uma sangha), e conduzem atividades diárias e retiros mensais
(sesshins). Além disso, o zen é tido como um "estilo de vida" e
não apenas como um conjunto de práticas ou um estado de
consciência. Enso - Caligrafia de Kanjuro Shibata XX,
ca. 2000

Zazen

Para o zen, experimentar a realidade diretamente é experimentar o nirvana. Para experimentar a realidade
diretamente, é preciso desapegar-se de palavras, conceitos e discursos. Para se desapegar disso, é preciso
meditar. Por isso, o zazen ("meditação sentada") é a prática fundamental do zen. Ao meditar, o praticante
senta-se sobre uma pequena almofada redonda (o zafu) e assume a postura de lótus, a postura de meio lótus, a
postura burmanesa ou a postura de seiza. Unindo as mãos um pouco abaixo do umbigo (fazendo o mudra
cósmico), ele semicerra suas pálpebras, pousando a vista cerca de um metro à sua frente. Na escola rinzai, os
praticantes sentam-se virados para o centro da sala. Na escola soto, sentam-se virados para a parede.

Então o praticante "segue a sua respiração", contando cada ciclo de inspiração e expiração, até chegar a dez.
Então o ciclo recomeça. Enquanto isso, a sua única tarefa é manter uma mente relaxada, aberta, concentrada,
mas sem tensão, e estar presente no "agora" do momento, sem se deixar levar por pensamentos ou ruminações.
Quando isso acontece, ele volta a concentrar-se na contagem. Os praticantes mais experientes, cujo poder de
concentração (samadhi) é maior, podem abster-se de contar ou seguir sua respiração. Fazendo assim, eles
estarão praticando o tipo de zazen chamado shikantaza, "apenas sentar-se".

A duração de um período de meditação varia de acordo com a escola. Embora o período tradicional de
meditação seja o tempo que uma vareta de incenso leva para queimar (de 35 a 40 minutos), escolas como a
sanbo kyodan recomendam a seus alunos que não meditem por mais de 25 minutos de cada vez, pois a
meditação pode tornar-se inerte. Na maioria das escolas, porém, os monges rotineiramente meditam entre
quatro e seis períodos de 30-40 minutos, todos os dias. Quanto a leigos, o mestre Dogen dizia que cinco
minutos diários já eram benéficos—o que importa é a constância.

Durante os retiros (sesshins) mensais, porém, as atividades são intensificadas. Com duração de um, três, cinco
ou sete dias, a rotina dos retiros prevê de nove a 12 períodos de 30-40 minutos por dia, ou até mais. Entre cada
período de zazen, os praticantes "descansam" fazendo kinhin (meditação andando).

O professor
Como o zen dá relativamente pouca importância à palavra escrita, o papel do professor é muito importante
para o treinamento do praticante. De um modo geral, um professor de zen é uma pessoa ordenada em qualquer
escola que tenha recebido permissão para ensinar o Dharma a outros. Uma parte central de toda a tradição zen
é a noção de transmissão do Dharma, ou seja, a ideia de que há uma linhagem ininterrupta de mestres que, a
partir de Buda, transmitiram e receberam os ensinamentos e atingiram pelo menos algum grau de realização.
Essa noção se originou da famosa descrição do zen feita por Bodhidharma:

Uma transmissão especial, fora das escrituras;


Sem depender de palavras ou letras;
Apontando diretamente à mente humana;
Contemplando a sua própria natureza e atingindo o estado de Buda.

Quando um professor é reconhecido oficialmente como tendo atingido um certo grau de realização e é
admitido à linhagem de mestres, diz-se que ele "recebeu a transmissão do Dharma". Desde pelo menos a Idade
Média, essa transmissão, "de mente a mente", "de mestre a discípulo", tem tido um papel fundamental em
todas as escolas de zen. Durante a cerimônia de transmissão, o novo professor é presenteado com uma carta
genealógica que mapeia toda a linhagem, de Buda até ele próprio.

Títulos honoríficos ligados a professores que receberam a transmissão do Dharma incluem: na China, Fashi e
Chanshi; na Coreia, Sunim e Seon Sa; no Vietnã, Thay; e, no Japão, Osho ("sacerdote"), Sensei ("professor")
e Roshi ("professor mais velho"). De um modo geral, fala-se em um "mestre Zen" apenas em referência a
professores de renome, especialmente os medievais ou os antigos.

A iluminação

No zen, a iluminação é geralmente chamada de satori ou kensho. O


kensho é o primeiro vislumbre, por assim dizer, da verdadeira natureza da
realidade e de si mesmo, é mais breve e pouco profundo. O satori, por
sua vez, é uma experiência mais profunda e duradoura, em que o
praticante tem uma experiência intensa da Natureza de Buda e vê sua
"face original".

Não se trata, porém, de uma experiência visionária. Embora algumas


pessoas suponham que a experiência de iluminação deva levar quem a
experimente a universos de luz intensa, ou coisa que o valha, o
depoimento dos mestres zen contradiz essa hipótese. Perguntado sobre
como a sua vida era antes e como ficou depois do satori, um mestre zen
moderno respondeu: "Agora meu jardim parece mais colorido."

Na iluminação, o praticante não é arrebatado a nenhum outro lugar. Escultura do Buda Amitabha da
Dinastia Tang, nas Grutas
Outra suposição comum é que, sendo iluminado, o fluxo de pensamentos Longmen, na República Popular
pára e o praticante fica como um espelho polido, refletindo a pura da China
realidade, sem pensamentos que o atrapalhem. Pelo contrário, os
pensamentos não param—o que ocorre é que o praticante abre mão
deles, deixa-os passar, se esquece deles, e se esquece de si mesmo.

Quando o quinto patriarca, Hongren (em japonês, Daiman Konin, 601-647), decidiu escolher quem o
sucederia, propôs a seus discípulos que tentassem captar a essência do zen em um poema; o autor do melhor
poema seria seu sucessor. Quando receberam a notícia, os monges já sabiam quem seria o vencedor: Shenxiu,
o aluno mais antigo de Hongren. Ninguém se deu ao trabalho de competir com ele. Apenas esperaram, e
Shexiu escreveu seu poema e o pendurou na parede:

"Este corpo é a árvore de Bodhi.

A alma é como um espelho brilhante.


Toma cuidado para que sempre esteja limpo,

não deixando o pó se acumular sobre ele".

Todos os monges gostaram. Com certeza, Hongren também iria gostar. Entretanto, no dia seguinte, havia outro
poema pendurado ao lado, que alguém havia pregado durante a noite:

"Bodhi não é como uma árvore.

O espelho brilhante não brilha em parte alguma:


Se nada há desde o princípio,

Onde se acumula o pó?"

Os monges ficaram assombrados. Quem teria escrito aquilo? Depois de algum tempo, descobriram: o autor do
poema era Huineng, o cozinheiro do monastério. E, percebendo a sua origem, foi a ele que Hongren estendeu
seu manto e sua tigela, fazendo de Huineng o sexto patriarca.

Ensinamentos radicais

Algumas das histórias tradicionais do zen descrevem mestres usando estranhos métodos de ensino, e muitos
praticantes de hoje tendem a interpretar essas histórias de maneira excessivamente literal. Por exemplo, muitos
ficam indignados quando ouvem histórias como a do mestre Linji, fundador da escola rinzai, que disse: "Se
você encontrar o Buda, mate o Buda. Se você encontrar um patriarca, mate o patriarca." Um mestre
contemporâneo, Seung Sahn, também ensina a seus alunos que todos precisamos matar três coisas: matar
nossos pais, matar o Buda e matar nosso professor (no caso, o próprio Seung Shan). No entanto, é claro que
nem Linji nem Seung Sahn estavam falando de maneira literal. O que eles queriam dizer era que precisamos
"matar" nosso apego a professores e coisas externas. Quando visitam templos ou centros de prática zen, os
iniciantes que leram muitas dessas histórias e esperam encontrar professores iconoclastas normalmente
surpreendem-se com a natureza conservadora e formal das práticas.

O zen e outras religiões


Desde meados do século XX, o zen tem-se aberto ao diálogo inter-religioso, tendo figurado em inúmeros
encontros e conferências ao redor do mundo. Talvez a figura mais representativa do zen nesse diálogo seja o
monge vietnamita Thich Nhat Hanh, indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1967, que se tem dedicando ao
diálogo inter-religioso há décadas e que mantém, em seu altar, imagens tanto de Buda quanto de Jesus.

Em templos e centros de prática zen ao redor do mundo, é comum que muitas pessoas não budistas frequentem
as atividades e pratiquem zazen. Essa prática é geralmente bem aceita pelos professores, já que o budismo é
uma religião de tolerância que vê as outras religiões como caminhos espirituais válidos e que está aberta a
quem quiser apenas meditar, sem qualquer filiação religiosa.
Em algumas escolas, como a sanbo kyodan, a aceitação de praticantes de outras religiões é tão grande que,
sem ter de abandonar a sua religião, um praticante pode receber a transmissão do Dharma e tornar-se professor.

Textos Zen
Existem várias lendas dentro da tradição zen, transmitidas e renovadas pela tradição oral e parte dos folclores
chinês e japonês, que se entrelaçam com a história. Narrativas da tradição oral, muitas das quais compiladas
em antologias literárias, podem ser, de acordo com diferentes visões de teóricos, consideradas lendas, folclore,
mitologia ou literatura propriamente dita.

Ao tratar das narrativas setsuwa説話 no Japão, narrativas breves, contadas "de um fôlego só", compiladas na
antologia literária Konjaku Monogatarishu 今昔物語集 , ou Antologia de Narrativas de Hoje e de Ontem, do
平安時代
período Heian (794-1192), Yoshida considera que tais narrativas são "transmitidas como reais ou
supostamente reais, frutos, portanto, de uma criação coletiva anônima e reunidas numa coletânea de narrativas
setsuwa ( 説話 ) por um compilador".[19] A antologia contém histórias referentes à China, Índia e Japão,
algumas das quais associadas ao budismo.

O Sermão da Flor

As origens do zen são apontadas para o Sermão da Flor, cuja fonte mais antiga vem do século XIV.[20]
Gautama Buddha juntou seus discípulos para um discurso do Dharma.[21] Quando eles se juntaram, o Buda
permaneceu completamente silencioso e alguns acharam que ele estava cansado ou doente. Silenciosamente, o
Buda levantou uma flor e vários discípulos tentaram interpretar o que isso significava, por algum tempo esse
ato ficou sem interpretação. No entanto um dos discípulos, Mahakashyapa (em sânscrito, Mahākāśyapa),
também silenciosamente, olhou para a flor e obteve um entendimento especial, para além das palavras, ou
prajna (do sâncrito prajñā, "sabedoria"), diretamente da mente do Buda. Mahakashyapa de alguma forma
compreendeu o verdadeiro sentido inexprimível da flor e o Buda sorriu para ele, reconhecendo o seu
entendimento e dizendo:

Eu possuo o verdadeiro olho do darma, a mente maravilhosa do nirvana,[22] a forma verdadeira


do informe, o portal sutil do Dharma que não depende de palavras ou escritos, mas é uma
transmissão especial fora das escrituras. Isto eu passo a Mahakashyapa.[20]

Mahakashyapa é, por este dom raro de compreensão, considerado o primeiro patriarca pelo Zen chinês, ou
(Ch'an).[23]

Desta forma, através do zen, desenvolveu-se um caminho que se concentrou na experiência direta mais do que
em crenças racionais ou escrituras reveladas. A sabedoria era passada, não por meio de palavras, mas através
da linhagem da transmissão direta, de mente a mente, do pensamento de um mestre a um discípulo.
Comumente, acredita-se que esta linhagem continuou ininterrupta, desde o tempo do Buda até os dias de hoje.
Historicamente, esta crença é discutível, devido à falta de evidência que dê suporte a ela. De acordo com D. T.
Suzuki, a ideia de uma linha de descendência a partir de Sidarta Gautama é uma instituição distintiva do zen.
Ele acredita que foi inventada por estudiosos, através da hagiografia, para dar legitimidade e prestígio ao
zen.[24]

Parábola de Buda
Ao atravessar um campo, um homem encontrou um tigre. Fugiu a sete pés, com o tigre atrás dele. À sua
frente, encontrou um precipício em que acabou por cair. Mas conseguiu agarrar-se à raiz de uma velha videira
e ali ficou pendurado, com o tigre a cheirá-lo. Tremendo de medo, olhou para baixo e viu outro tigre, lá longe
em baixo,
que o esperava, cheio de apetite. A sua vida estava completamente dependente da videira. Mas apareceram
dois ratos, um branco e outro preto, os quais, pouco a pouco, começaram a roer a raiz da videira. Foi só nesse
momento que se apercebeu que, mesmo ao pé da raiz, crescia um morango apetitoso. Agarrando-se à videira
com uma mão, colheu o morango com a outra. Foi o melhor morango que alguma vez comeu!

Temperamento

Um estudante de Zen foi ter com Bankei e queixou-se:


- Mestre, tenho um temperamento ingovernável. Como posso curá-lo?
- Tens uma coisa muito estranha, replicou Bankei. Mostra-me lá então isso que tens.
- Neste preciso momento, não lhe posso mostrar, respondeu o outro. Acontece inesperadamente!..., respondeu
o estudante.
- Então, concluiu Bankei, não deve ser a tua verdadeira natureza. Se fosse, podias mostrar-me em qualquer
altura. Quando nasceste, não o tinhas e não foram os teus pais que to deram. Pensa nisso.

A estrada enlameada

Tanzan e Ekido caminhavam juntos numa estrada enlameada. Caía ainda uma chuva forte. Junto a um
cruzamento da estrada, encontraram uma moça bela, que não conseguia atravessar, porque não queria sujar o
kimono de seda que trazia.

- Anda moça, disse Tanzan imediatamente. E, carregando-a nos seus braços, atravessou-a para o outro lado da
zona mais enlameada.

A partir daí, Ekido ficou calado todo o caminho que percorreram até à noite. Ao chegarem ao templo onde
ficariam a pernoitar, Ekido não conseguiu conter-se e disse a Tanzan:

- Nós, os monges, não nos aproximamos de mulheres. Especialmente se são jovens e bonitas. É perigoso. Por
que fizeste aquilo?

- Eu deixei a moça lá atrás - disse Tanzan. Tu ainda estás a carregá-la?

Tudo é melhor

Quando Banzan passeava num mercado, ouviu uma conversa entre um carniceiro e um cliente.

- Dê-me o melhor bocado de carne que tem, disse o cliente.


- Na minha loja, tudo é o melhor, respondeu o carniceiro. Não encontrará aqui nenhum bocado de carne que
não seja o melhor!

Ao ouvir estas palavras, Banzan tornou-se um iluminado.

O meu coração arde como fogo


Soyen Shaku (1859-1919), um roshi, mestre do zen-budismo japonês, (ch. laoshi) da escola rinzai, disse, um
dia: "O meu coração arde como fogo. Mas os meus olhos são frios como cinzas mortas". Ele propôs as
seguintes regras de vida[25]:

De manhã, antes de vestir-se, acenda incenso e medite.


Coma a intervalos regulares e deite-se a uma hora regular. Coma sempre com moderação e nunca até ficar
plenamente satisfeito.
Receba as suas visitas com a mesma atitude que tem quando está só. Quando só, mantenha a mesma atitude
que tem quando recebe visitas.
Preste atenção ao que diz e, o que quer que diga, pratique-o.
Quando uma oportunidade chegar, não a deixe passar, mas pense sempre duas vezes antes de agir.
Não se deixe perturbar pelo passado. Olhe para o futuro.

A sua atitude deve ser a de um herói sem medo, mas o coração deve ser como o de uma criança, cheio de
amor.
Ao retirar-se, ao fim do dia, durma como se tivesse entrado no seu último sono.
Ao acordar, deixe a cama para trás, instantaneamente, como se tivesse deixado fora um par de sapatos velhos.

Ver também
Satori
Budismo
Shikantaza
Dogen
Soto
Koan
Transmissão do Dharma
Rinzai
Zazen
Sanbo Kyodan
Mosteiro Zen Morro da Vargem

Bibliografia
Abe, Masao (1989), Zen and Western Thought, traduzido por William R. LeFleur, University of
Hawaii Press
Abe, Masao; Heine, Seteven (1996), Zen and Comparative Studies, University of Hawaii Press
Aitken, Robert (1994), Foreword to "A Buddhist Bible", Boston, Massachusetts: Beacon Press
Anderson, Reb (2000), Being Upright: Zen Meditation and the Bodhisattva Precepts, Rodmell
Press
Arokiasamy, Arul M. (2005), Zen: Awakening to Your Original Face, Chennai, India:
Thiruvanmiyur
Batchelor, Martine (2004), The Path Of Compassion: The Bodhisattva Precepts, Rowman
Altamira
Bell, Sandra (2002), «Scandals in emerging Western Buddhism» (http://dro.dur.ac.uk/3932/1/39
32.pdf) (PDF), Westward Dharma: Buddhism beyond Asia, Berkeley, CA: University of
California Press, pp. 230–242
Benesch, Oleg (2016), Reconsidering Zen, Samurai, and the Martial Arts (http://apjjf.org/2016/1
7/Benesch.html), The Asia Pacific Journal: Japan Focus
Bodiford, William M. (1992), «Zen in the Art of Funerals: Ritual Salvation in Japanese
Buddhism», History of Religions, 32 (2): 150, doi:10.1086/463322 (https://dx.doi.org/10.1086%2
F463322)
Bodiford, William M. (1993), Sōtō Zen in Medieval Japan (https://archive.org/details/sotozeninm
edieva0000bodi), ISBN 0-8248-1482-7, University of Hawaii Press Verifique o valor de |url-
access=registration (ajuda)
Borup, Jørn (2008), Japanese Rinzai Zen Buddhism: Myōshinji, a Living Religion, Brill
Publishers
Broughton, Jeffrey L. (1999), The Bodhidharma Anthology: The Earliest Records of Zen,
ISBN 0-520-21972-4, Berkeley: University of California Press
Brown Holt, Linda (1995), «From India to China: Transformations in Buddhist Philosophy» (htt
p://www.thezensite.com/ZenEssays/HistoricalZen/FromIndiatoChina.htm), Qi: The Journal of
Traditional Eastern Health & Fitness
Buswell, Robert E. (1991), "The "Short-cut" Approach of K'an-hua Meditation: The Evolution of
a Practical Subitism in Chinese Ch'an Buddhism". In: Peter N. Gregory (editor) (1991), Sudden
and Gradual. Approaches to Enlightenment in Chinese Thought, Delhi: Motilal Banarsidass
Publishers Private Limited
Buswell, Robert E (1993), Ch'an Hermeneutics: A Korean View. In: Donald S. Lopez, Jr. (ed.)
(1993), Buddhist Hermeneutics, Delhi: Motilal Banarsidass
Blyth, R. H. (1966), Zen and Zen Classics, Volume 4, Tokyo: Hokuseido Press
Chappell, David W. (1993), «Hermeneutical Phases in Chinese Buddhism.», in: Donald S.
Lopez, Jr., Buddhist Hermeneutics, Delhi: Motilal Banarsidass
Cheng, Hsueh-Li (1981), «The Roots of zen Buddhism» (http://www.thezensite.com/ZenEssay
s/Nagarjuna/roots_of_zen.htm), Journal of Chinese Philosophy, 8 (4): 451–478,
doi:10.1111/j.1540-6253.1981.tb00267.x (https://dx.doi.org/10.1111%2Fj.1540-6253.1981.tb00
267.x)
Cheng Chien Bhikshu (1992), «Introduction», Sun-Face Buddha. The Teachings of Ma-tsu and
the Hung-chou School of Ch'an, Asian Humanities Press
Cleary, Thomas (2010), Translator's introduction. The Undying Lamp of Zen. The Testament of
Zen Master Torei, Boston & London: Shambhala Publications
Collins, Randall (2000), The Sociology of Philosophies: A Global Theory of Intellectual
Change, Harvard University Press
Dumoulin, Heinrich (2000), A History of Zen Buddhism, New Delhi: Munshiram Manoharlal
Publishers Pvt. Ltd.
Dumoulin, Heinrich (2005a), Zen Buddhism: A History. Volume 1: India and China, ISBN 978-0-
941532-89-1, World Wisdom Books
Dumoulin, Heinrich (2005b), Zen Buddhism: A History. Volume 2: Japan, ISBN 978-0-941532-
90-7, World Wisdom Books
Faure, Bernard (2000), Visions of Power. Imaging Medieval Japanese Buddhism, Princeton,
New Jersey: Princeton University Press
Ferguson, Andy (2000), Zen's Chinese Heritage, ISBN 0-86171-163-7, Boston, MA: Wisdom
Publications
Ford, James Myoun, A Note On Dharma Transmission And The Institutions Of Zen (http://www.t
hezensite.com/ZenEssays/CriticalZen/Dharma_Transmission_Institutions.html)
Foulk, T. Griffith (n.d.), History of the Soto Zen School (http://www.thezensite.com/ZenEssays/D
ogenStudies/History_Soto_Zen_School.html) Verifique data em: |ano= (ajuda)
Fowler, Merv (2005), Zen Buddhism: Beliefs and Practices (https://books.google.com/?id=8EoJ
94fY58EC&pg=PA79&dq=chan+buddhism+taoism#v=onepage&q=chan%20buddhism%20taoi
sm&f=false), ISBN 9781902210421, Sussex Academic Press
Gimello, Robert M. (1994), Marga and Culture: Learning, Letters, and Liberation in Northern
Sung Ch'an. In: Buswell & Gimello (editors)(1994), Paths to Liberation. Pages 475–505, Delhi:
Motilal Banarsidass Publishers
Goddard, Dwight (2007), «History of Ch'an Buddhism previous to the times of Hui-neng (Wie-
lang)» (https://books.google.com/books?id=tL2R7QRsr5oC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=Goddar
d+%22natural+evolution+of+Buddhism+under+Taoist+conditions%22&source=bl&ots=uj9qcA
ULD2&sig=-psJ3GDgEtNx5sF8ysSzgRQAc5A&hl=nl&sa=X&ei=PUvQT7yALYqp8QPJ9NHQ
DA&ved=0CDYQ6AEwAQ#v=onepage&q&f=false), A Buddhist Bible, Forgotten Books
Gregory, Peter N. (1991), Sudden Enlightenment Followed by Gradual Cultivation: Tsung-mi's
Analysis of mind. In: Peter N. Gregory (editor)(1991), Sudden and Gradual. Approaches to
Enlightenment in Chinese Thought, Delhi: Motilal Banarsidass Publishers Private Limited
Gregory, Peter N. (1993), What Happened to the "Perfect Teaching"? Another lOok at Hua-yen
Buddhist hermeneutics. In: Donald S. Lopez, Jr. (ed.)(1993), Buddhist Hermeneutics, Delhi:
Motilal Banarsidass
Grigg, Ray (1994), The Tao Of Zen, Charles E. Tuttle Company
Harvey, Peter (1995), An introduction to Buddhism. Teachings, history and practices,
Cambridge University Press
Haskel, Peter (1984), Bankei Zen. Translations from The Record of Bankei, New York: Grove
Weidenfeld
Heine, Steven; Wright, Dale S. (2000). The Koan: Texts and Contexts in Zen Buddhism (http://w
ww.worldcat.org/search?qt=worldcat_org_all&q=0195117484). [S.l.]: Oxford University Press.
ISBN 0-19-511748-4
Heine, Steven (2007), «A Critical Survey of Works on Zen since Yampolsky.», Philosophy East
& West, 57 (4): 577–592, doi:10.1353/pew.2007.0047 (https://dx.doi.org/10.1353%2Fpew.2007.
0047)
Heine, Steven (2008), Zen Skin, Zen Marrow
Hisamatsu, Shin'ichi; Gishin Tokiwa; Christopher Ives (2002), Critical Sermons of the Zen
Tradition: Hisamatsu's Talks on Linji, University of Hawaii Press
Hori, Victor Sogen (1994), «Teaching and Learning in the Zen Rinzai Monastery» (http://www.e
ssenes.net/pdf/Teaching%20and%20Learning%20in%20the%20Rinzai%20Zen%20Monaster
y%20.pdf) (PDF), Journal of Japanese Studies, 20 (1): 5–35, JSTOR 132782 (https://www.jstor.o
rg/stable/132782), doi:10.2307/132782 (https://dx.doi.org/10.2307%2F132782), consultado em
16 de julho de 2012, cópia arquivada (PDF) em 7 de julho de 2018 (https://web.archive.org/web/
20180707224132/http://www.essenes.net/pdf/Teaching%2Band%2BLearning%2Bin%2Bthe%2
BRinzai%2BZen%2BMonastery%2B.pdf) Parâmetro desconhecido |url-status= ignorado
(ajuda)
Hori, Victor Sogen (2000), «Koan and Kensho in the Rinzai Zen Curriculum», in: Steven Heine;
Dale S. Wright, The Koan. Texts and Contexts in Zen Buddhism, Oxford: Oxford University
Press
Hori, Victor Sogen (2005), «Introduction», Zen Buddhism: A History (http://www.thezensite.com/
ZenEssays/HistoricalZen/HoriIntroduction.pdf) (PDF), ISBN 978-0-941532-90-7, por Dumoulin,
Heinrich, World Wisdom Books, Volume 2: Japan, traduzido por Heisig, James W.; Knitter,
Paul, p. xiii–xxi
Hu Shih (1953), «Ch'an (Zen) Buddhism in China. Its History and Method» (http://www.thezensi
te.com/ZenEssays/HistoricalZen/Chan_in_China.html), Philosophy East & West, 3 (1): 3–24,
JSTOR 1397361 (https://www.jstor.org/stable/1397361), doi:10.2307/1397361 (https://dx.doi.or
g/10.2307%2F1397361)
Huaijin, Nan (1997), Basic Buddhism: Exploring Buddhism and Zen, York Beach: Samuel
Weiser
Isshū, Miura; Sasaki, Ruth F. (1993), The Zen Koan, ISBN 0-15-699981-1, New York: Harcourt
Brace & Company
Jaksch, Mary (2007), The Road to Nowhere. Koans and the Deconstruction of the Zen Saga (htt
p://www.thezensite.com/ZenTeachings/KoanStudies/the-road-to-nowhere.pdf) (PDF)
Jorgensen, John (1991), «Heinrich Dumoulin's Zen Buddhism: A History», Japanese Journal of
Religious Studies, 18 (4), doi:10.18874/jjrs.18.4.1991.377-400 (https://dx.doi.org/10.18874%2Fj
jrs.18.4.1991.377-400) Parâmetro desconhecido |doi-access= ignorado (ajuda)
Kalupahana, David J. (1992), The Principles of Buddhist Psychology, Delhi: ri Satguru
Publications
Kalupahana, David J. (1994), A history of Buddhist philosophy, Delhi: Motilal Banarsidass
Publishers Private Limited
Kapleau, Philip (1989), The three pillars of Zen
Kasulis, Thomas P. (2003), Ch'an Spirituality. In: Buddhist Spirituality. Later China, Korea,
Japan and the Modern World; edited by Takeuchi Yoshinori, Delhi: Motilal Banarsidass
Katz, Jerry (2007), One: Essential Writings on Nonduality, Sentient Publications
Koné, Alioune (2000), Zen In Europe: A Survey of the Territory (http://www.globalbuddhism.org/
2/kone011.html), consultado em 16 de julho de 2012, cópia arquivada em 7 de maio de 2012 (h
ttps://web.archive.org/web/20120507120307/http://www.globalbuddhism.org/2/kone011.html)
Parâmetro desconhecido |url-status= ignorado (ajuda)
Lachs, Stuart (2002), Richard Baker and the Myth of the Zen Roshi (http://www.thezensite.com/
ZenEssays/CriticalZen/Richard_Baker_and_the_Myth.htm)
Lachs, Stuart (2006), The Zen Master in America: Dressing the Donkey with Bells and Scarves
(http://www.thezensite.com/ZenEssays/CriticalZen/Zen_Master_in_America.html)
Lachs, Stuart (2011), When the Saints Go Marching In: Modern Day Zen Hagiography (http://w
ww.thezensite.com/ZenEssays/CriticalZen/When_the_Saints_Go_Marching_Marching_In.pdf)
(PDF)
Lachs, Stuart (2012), Hua-t'ou : A Method of Zen Meditation (http://zennist.typepad.com/files/lac
hszen_2012_02_11.docx.pdf) (PDF)
Lai, Whalen (1985), «Ma-Tsu Tao-I And The Unfolding Of Southern Zen» (http://www.thezensit
e.com/ZenEssays/HistoricalZen/MaTsu_and_Unfolding_of_Southern_Zen.html), Japanese
Journal of Religious Studies, 12 (2/3): 173–192, doi:10.18874/jjrs.12.2-3.1985.173-192 (https://
dx.doi.org/10.18874%2Fjjrs.12.2-3.1985.173-192) Parâmetro desconhecido |doi-access=
ignorado (ajuda)
Lai, Whalen (2003), Buddhism in China: A Historical Survey. In Antonio S. Cua (ed.):
Encyclopedia of Chinese Philosophy (http://cw.routledge.com/ref/chinesephil/Buddhism.pdf)
(PDF) , New York: Routledge, cópia arquivada (PDF) em November 12, 2014 (https://web.archiv
e.org/web/20141112205228/http://cw.routledge.com/ref/chinesephil/Buddhism.pdf) Parâmetro
desconhecido |url-status= ignorado (ajuda); Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
Lathouwers, Ton (2000), Meer dan een mens kan doen. Zentoespraken, Rotterdam: Asoka
Liang-Chieh (1986), The Record of Tung-shan, Kuroda Institute (translator: William F. Powell)
Lievens, Bavo (1981), Ma-tsu. De gesprekken, Bussum: Het Wereldvenster
Loori, John Daido (2006), Sitting with Koans: Essential Writings on Zen Koan Introspection,
ISBN 0-86171-369-9, Wisdom Publications
Low, Albert (2000), Zen and the Sutras, Boston: Turtle Publishing
Low, Albert (2006), Hakuin on Kensho. The Four Ways of Knowing, Boston & London:
Shambhala
Luk, Charles (translator) (n.d.), The Surangama Sutra (http://www.buddhanet.net/pdf_file/surang
ama.pdf) (PDF), Buddha Dharma Education Association Inc., cópia arquivada (PDF) em October
23, 2013 (https://web.archive.org/web/20131023093949/http://www.buddhanet.net/pdf_file/sura
ngama.pdf) Parâmetro desconhecido |url-status= ignorado (ajuda); Verifique data em:
|ano=, |arquivodata= (ajuda)
Maezumi, Taizan; Glassman, Bernie (2007), The Hazy Moon of Enlightenment, Wisdom
Publications
Matthiessen, Peter (1987), Nine-headed dragon river: Zen journals, 1969–1985, Shambhala
McCauley, Charles (2005), Zen and the Art of Wholeness, iUniverse
McMahan, David L. (2008), The Making of Buddhist Modernism, ISBN 978-0-19-518327-6,
Oxford University Press
McRae, John R. (1986), The Northern School and the Formation of Early Chʻan Buddhism,
University of Hawaii Press
McRae, John (1991), Shen-hui and the Teaching of Sudden Enlightenment in Early Ch'an
Buddhism. In: Peter N. Gregory (editor)(1991), Sudden and Gradual. Approaches to
Enlightenment in Chinese Thought, Delhi: Motilal Banarsidass Publishers Private Limited
McRae, John (2003), Seeing Through Zen (https://books.google.com/books/about/Seeing_Thro
ugh_Zen.html?id=z0v-xn-SZ_0C), ISBN 9780520237988, The University Press Group Ltd
McRae, John (2004), The Sutra of Queen Śrīmālā of the Lion's Roar and the Vimalakīrti Sutra
(http://www.bdkamerica.org/digital/dBET_Srimala_Vimalakirti_2004.pdf) (PDF),
ISBN 1886439311, Berkeley, CA: Numata Center for Buddhist Translation and Research, cópia
arquivada (PDF) em 12 de setembro de 2014 (https://web.archive.org/web/20140912130032/htt
p://www.bdkamerica.org/digital/dBET_Srimala_Vimalakirti_2004.pdf) Parâmetro desconhecido
|url-status= ignorado (ajuda)
McRae, John (2005), Critical introduction by John McRae to the reprint of Dumoulin's A history
of Zen (http://www.thezensite.com/ZenEssays/HistoricalZen/McRaeIntroduction.pdf) (PDF)
McRae, John (2008), The Platform Sutra of the Sixth Patriarch, translated from the Chinese of
Zongbao (Taishō Volume 48, Number 2008) (http://www.thezensite.com/ZenTeachings/Translat
ions/PlatformSutra_McRaeTranslation.pdf) (PDF), cópia arquivada (PDF) em August 22, 2012 (h
ttps://web.archive.org/web/20120822131239/http://www.thezensite.com/ZenTeachings/Translati
ons/PlatformSutra_McRaeTranslation.pdf) Parâmetro desconhecido |url-status= ignorado
(ajuda); Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
Meng-Tat Chia, Jack (2011), «A Review of Enlightenment in Dispute: The Reinvention of Chan
Buddhism in Seventeenth-Century China» (http://blogs.dickinson.edu/buddhistethics/files/2011/
06/JBE-Chia.pdf) (PDF), Journal of Buddhist Ethics, 18
Mumon, Yamada (2004), The Ten Oxherding Pictures, University of Hawai'i press (translator:
Victor Sōgen Hori)
Nadeau, Randall L. (2012), The Wiley-Blackwell Companion to Chinese Religions, John Wiley
& Sons
Newland, Guy, Schijn en werkelijkheid. De twee waarheden in de vier boeddhistische
leerstelsels, KunchabPublicaties
Oh, Kang-nam (2000), «The Taoist Influence on Hua-yen Buddhism: A Case of the
Scinicization of Buddhism in China» (http://www.thezensite.com/ZenEssays/HistoricalZen/Taoi
st_Influence_on_Hua-Yen_Buddhism.html), Chung-Hwa Buddhist Journal (13)
Pajin, Dusan (1988), «On Faith in Mind – Translation and Analysis of the Hsin Hsin Ming»,
Journal of Oriental Studies, 26 (2): 270–288
Poceski, Mario (n.d.), Attitudes Towards Canonicity and Religious Authority in Tang Chan (htt
p://www.thezensite.com/ZenEssays/HistoricalZen/Attitudes_Towards_Canonicity.htm) Verifique
data em: |ano= (ajuda)
Sato, Kemmyō Taira, D.T. Suzuki and the Question of War (http://www.thezensite.com/ZenEssa
ys/CriticalZen/Suzuki_and-Question_of-War.pdf) (PDF)
Sasaki, Ruth Fuller (2009), The Record of Linji. Translation and commentary by Ruth Fuller
Sasaki. Edited by Thomas Yūhō Kirchner (http://info.stiltij.nl/publiek/meditatie/leraren/_historisc
h/linji-sasaki.pdf) (PDF), Honolulu: University of Hawai'i Press
Schlütter, Morten (2008), How Zen became Zen. The Dispute over Enlightenment and the
Formation of Chan Buddhism in Song-Dynasty China, ISBN 978-0-8248-3508-8, Honolulu:
University of Hawai'i Press
Sekida, Katsuki (1989), Zen Training: Methods and Philosophy, Shambhala
Sekida, Katuski (1996), Two Zen Classics. Mumonkan, the gateless gate. Hekiganroku, the
blue cliff record, New York & Tokyo: Weatherhill
Sharf, Robert H. (1993), «The Zen of Japanese Nationalism» (http://www.thezensite.com/ZenE
ssays/HistoricalZen/Zen_of_Japanese_Nationalism.html), History of Religions, 33 (1): 1–43,
doi:10.1086/463354 (https://dx.doi.org/10.1086%2F463354)
Sharf, Robert H. (1995), Whose Zen? Zen Nationalism Revisited (http://www.thezensite.com/Ze
nEssays/CriticalZen/whose%20zen_sharf.pdf) (PDF)
Sharf, Robert H. (1995b), «Buddhist Modernism and the Rhetoric of Meditative Experience» (htt
p://buddhiststudies.berkeley.edu/people/faculty/sharf/documents/Sharf1995,%20Buddhist%20
Modernism.pdf) (PDF), NUMEN, 42 (3): 228–283, doi:10.1163/1568527952598549 (https://dx.d
oi.org/10.1163%2F1568527952598549), hdl:2027.42/43810 (https://hdl.handle.net/2027.42%2
F43810)
Sharf, Robert H. (1995c), «Sanbokyodan. Zen and the Way of the New Religions» (http://www.t
hezensite.com/ZenEssays/CriticalZen/sanbokyodan%20zen.pdf) (PDF), Japanese Journal of
Religious Studies, 22 (3–4), doi:10.18874/jjrs.22.3-4.1995.417-458 (https://dx.doi.org/10.1887
4%2Fjjrs.22.3-4.1995.417-458)
Sharf, Robert (2014), «Mindfullness and Mindlessness in Early Chan» (https://www.julesprast.n
l/wp-content/uploads/library/dharma/zen/Sharf-Early-Chan.pdf) (PDF), Philosophy East & West,
64 (4): 933–964, doi:10.1353/pew.2014.0074 (https://dx.doi.org/10.1353%2Fpew.2014.0074)
Shimano, Eido T. (1991), Points of Departure: Zen Buddhism With a Rinzai View, ISBN 0-
9629246-0-1, Livingston Manor, NY: The Zen Studies Society Press
Snelling, John (1987), The Buddhist handbook. A Complete Guide to Buddhist Teaching and
Practice, London: Century Paperbacks
Suzuki, Shunryu (1997), Branching streams flow in the darkness: Zen talks on the Sandokai (htt
ps://books.google.com/?id=Y_5rgHVvHCUC&pg=PA154&dq=s+sandokai+%22finger+pointing
+at+the+moon%22uzuki#v=onepage&q&f=false), ISBN 9780520222267, University of
California Press
Swanson, Paul L. (1993), «The Spirituality of Emptiness in Early chinese Buddhism», in:
Takeuchi Yoshinori, Buddhist Spirituality. Indian, Southeast Asian, Tibetan, Early Chinese, New
York: Crossroad
Tetsuo, Otani (2003), To Transmit Dogen Zenji's Dharma (http://www.thezensite.com/ZenEssay
s/DogenStudies/ToTransmitDogenZenji%27sDharma.pdf) (PDF)
Tomoaki, Tsuchida (2003), «The Monastic spirituality of Zen Master Dogen», in: Takeuchi
Yoshinori, Buddhist Spirituality. Indian, Southeast Asian, Tibetan, Early Chinese, Delhi: Motilal
Banarsidass
Torei (2010), The Undying Lamp of Zen. The Testament of Zen Master Torei, Boston & London:
Shambhala (translator: Thomas Cleary)
Tweed, Thomas A. (2005), «American Occultism and Japanese Buddhism. Albert J. Edmunds,
D. T. Suzuki, and Translocative History» (http://nirc.nanzan-u.ac.jp/publications/jjrs/pdf/721.pdf)
(PDF) , Japanese Journal of Religious Studies, 32 (2): 249–281, cópia arquivada (PDF) em May
22, 2012 (https://web.archive.org/web/20120522005213/http://nirc.nanzan-u.ac.jp/publications/jj
rs/pdf/721.pdf) Parâmetro desconhecido |url-status= ignorado (ajuda); Verifique data em:
|arquivodata= (ajuda)
Verstappen, Stefan H. (2004), Blind Zen (https://books.google.com/?id=bARGlc-fmFwC&pg=PA
5&dq=chan+buddhism+taoism#v=onepage&q=chan%20buddhism%20taoism&f=false),
ISBN 9781891688034
Victoria, Brian Daizen (2006), Zen at war 2nd ed. , Lanham e.a.: Rowman & Littlefield
Publishers, Inc.
Victoria, Brian Daizen (2010), «The "Negative Side" of D. T. Suzuki's Relationship to War» (htt
p://www.thezensite.com/ZenEssays/CriticalZen/DTSuzukiandWar.pdf) (PDF), The Eastern
Buddhist, 41 (2): 97–138
Waddell, Norman (2010), Foreword to "Wild Ivy: The Spiritual Autobiography of Zen Master
Hakuin", Shambhala Publications
Wai-tao (translator) (1994), «The Diamond Sutra», A Buddhist Bible, Boston, Massachusetts:
Beacon Press
Wang, Youru (2017). Historical Dictionary of Chan Buddhism (https://books.google.com/books?i
d=uicnDwAAQBAJ). [S.l.]: Rowman & Littlefield. ISBN 9781538105528
Wayman, Alex and Hideko (1990), The Lion's roar of Queen Srimala, Delhi: Motilal
Banarsidass Publishers
Welter, Albert (n.d.), The Textual History of the Linji lu (Record of Linji): The Earliest Recorded
Fragments (http://www.thezensite.com/ZenEssays/HistoricalZen/welter_Linji.html) Verifique
data em: |ano= (ajuda)
Welter, Albert, The Formation of the Linji lu: An Examination of the Guangdeng lu/Sijia yulu and
Linji Huizhao Chanshi yulu. Versions of the Linji lu in Historical Context (http://www.skb.or.kr/do
wn/papers/063.pdf) (PDF), cópia arquivada (PDF) em 16 de março de 2013 (https://web.archive.
org/web/20130316112305/http://www.skb.or.kr/down/papers/063.pdf) Parâmetro desconhecido
|url-status= ignorado (ajuda)
Welter, Albert (2000), Mahakasyapa's smile. Silent Transmission and the Kung-an (Koan)
Tradition. In: Steven Heine and Dale S. Wright (eds)(2000): "The Koan. Texts and Contexts in
Zen Buddhism, Oxford: Oxford University Press
Wolfe, Robert (2009), Living Nonduality: Enlightenment Teachings of Self-Realization, Karina
Library
Wright, Dale S. (2010), «Humanizing the Image of a Zen master: Taizan Maezumi Roshi», in:
Steven Heine and Dale S. Wright, Zen Masters, Oxford: Oxford University Press
Yampolski, Philip (1967), The Platform Sutra of the Sixth Patriarch. Translated with notes by
Philip B. Yampolsky, ISBN 0-231-08361-0, Columbia University Press
Yampolski, Philip (2003a), «Chan. A Historical Sketch.», in: Takeuchi Yoshinori, Buddhist
Spirituality. Indian, Southeast Asian, Tibetan, Early Chinese, Delhi: Motilal Banarsidass
Yampolski, Philip (2003b), «Zen. A Historical Sketch», in: Takeuchi Yoshinori, Buddhist
Spirituality. Indian, Southeast Asian, Tibetan, Early Chinese, Delhi: Motilal Banarsidass
Yanagida, Seizan (2009), Historical Introduction to The Record of Linji. In: The record of Linji,
translated by Ruth Fuller Sasakia e.a. Pages 59–115 (http://info.stiltij.nl/publiek/meditatie/lerare
n/_historisch/linji-sasaki.pdf) (PDF), University of Hawaii Press
Yen, Chan Master Sheng (1996), Dharma Drum: The Life and Heart of Ch'an Practice, Boston
& London: Shambhala
Yoshizawa, Katsuhiro (2009), The Religious Art of Zen Master Hakuin, Counterpoint Press
Young, Stuart (2009), Linji Lu and Chinese Orthodoxy. Review of "Albert Welter. The Linji lu
and the Creation of Chan Orthodoxy: The Development of Chan's Records of Sayings
Literature. (http://www.h-net.org/reviews/showrev.php?id=23405)
Gyatso, Geshe Kelsang. Compaixão Universal. Trad. Kelsang Palsang. São Paulo, Centro
Budista Mahabodhi/Tharpa, 1996, p. 183.
Gyatso, Tenzin. Bondade, amor e compaixão. Trad. Claudia Gerpe Duarte. São Paulo,
Pensamento, 1989, p. 34.
Keown, Damien. Oxford dictionary of buddhism. Nova Iorque, Oxford University Press, 2003,
p. 164.
Manual of Zen Buddhism (http://consciouslivingfoundation.org/ebooks/new2/ManualOfZenBud
dhism-manzen.pdf), Kioto, Eastern Buddhist Soc. 1934; Londres, Rider & Company,
1950,1956. A collection of Buddhist sutras, classic texts from the masters, icons &
images,including the "Ten Ox-Herding Pictures".

Suzuki, D.T. (1949),Essays in Zen buddhism, Nova Iorque, Grove Press, ISBN 0-8021-5118-3
Watts, Alan W.. O espírito do Zen. Trad. Murillo Nunes de Azevedo. São Paulo, Cultrix, 1988.

________________ O Zen e a experiência mística. Trad. José Roberto Whitaker Penteado. Idem.
Yoshida, Luiza Nana. Breves considerações sobre o universo das narrativas setsuwa. Estudos
Japoneses 15. São Paulo, Centro de Estudos Japoneses da Universidade de São Paulo,
1995, pp. 95–105.

Referências
18. Kawasaki, Bruno. «The Unfettered Mind» (htt
1. TSAI, C. C. Zen em quadrinhos. Tradução
ps://sites.google.com/site/lifegivingmartialart
de Clara Fernandes. 2ª edição. Rio de
s/articles/theunfetteredmindbytakuansoho).
Janeiro. Rio de Janeiro. Ediouro. 1997. p. 9.
Life-giving Martial Arts. Consultado em 7 de
2. Keown, Damien. Oxford Dictionary of outubro de 2011
Buddhism. Nova Iorque, Oxford University
19. Yoshida, Luiza Nana. Breves considerações
Press, 2003, p.167
sobre o universo das narrativas setsuwa.
3. Tsai Chih Chung (1998). Wisdom of the Zen Estudos Japoneses 15. São Paulo, Centro
Masters. [S.l.]: Anchor. p. 19 de Estudos Japoneses da Universidade de
4. TSAI, C. C. Zen em quadrinhos. Tradução São Paulo, 1995, pp.95-105
de Clara Fernandes. 2ª edição. Rio de 20. Dumoulin, Heinrich (2005). Zen Buddhism: A
Janeiro. Rio de Janeiro. Ediouro. 1997. p. History. vol. 1: India and China.
17-18. Bloomington, IN: World Wisdom. pp. 8–9, 68,
5. HANDA, F. Coleção primeiros passos: o que 166–167, 169–172. ISBN 0941532895
é zen. São Paulo. Brasiliense. 1991. p. 17. 21. Darma, palavra que se originou do termo
6. Andre van der Braak (2011), Self sânscrito que significa "conter", se refere ao
Overcoming Without a Self, p.117 conjunto de práticas que podem levar o
7. BLOFELD, J. Taoismo: o caminho para a devoto a libertar-se de estados de emoções
imortalidade. Tradução de Gílson César perturbadoras. GYATSO, T. Bondade, Amor
Cardoso de Souza. São Paulo. Pensamento. e Compaixão. Tradução de Claudia Gerpe
p. 64. Duarte. São Paulo. Pensamento. 1989. p. 34
8. Yoshizawa 2010, p. 41. 22. Estado de realização espiritual suprema, ou
paraíso. Em GYATSO, G. K. Compaixão
9. Sekida 1989.
Universal. Tradução de Kelsang Palsang.
10. Poceski. São Paulo. Centro Budista
11. Borup 2008, p. 8. Mahabodhi/Tharpa. 1996. p. 183
12. Yampolski 2003a, p. 3. 23. Keown, Damien. Op.Cit., p.164
13. Dumoulin 2005a, p. 48. 24. Suzuki, D.T. (1949), Essays in Zen
14. Lievens 1981, p. 52–53. Buddhism. Nova Iorque, Grove Press, ISBN
15. Dumoulin 2005a, p. 41–45. 0-8021-5118-3
16. Aitken 1994. 25. 101 Zen Stories. Em
http://www.101zenstories.com/index.php?
17. HANDA, F. Coleção primeiros passos: o que story=toc Acesso 15 Outubro 2008
é zen. São Paulo. Brasiliense. 1991. p. 12.

Ligações externas

Biblioteca Virtual do Zen Budismo (http://www.ciolek.com/WWWVL-Zen.html) (em inglês)


Textos sobre o Zen Budismo (http://espiritualismouno.com.br/Zen%20Budismo/index.htm)
The International Research Institute for Zen Buddhism (http://iriz.hanazono.ac.jp/index.en.html)
(em inglês)
101 Zen Stories. Em http://www.101zenstories.com/index.php?story=toc Acesso 15 Outubro
2008
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Zen&oldid=58522933"

Esta página foi editada pela última vez às 12h14min de 16 de junho de 2020.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.

Você também pode gostar