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Operador de

Processos Industriais

Aprendizagem
Documento Referência para
Operacionalização

Rio de Janeiro
2018
versão 2
Expediente
Firjan – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro

Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Vice-Presidente Executivo
Ricardo Carvalho Maia

Diretor Executivo de Marketing e Negócios


Flávio Coelho Dantas

Superintendente da Firjan SESI⁄Diretor Regional da Firjan SENAI⁄


Diretor Executivo de Operações
Alexandre dos Reis

Diretoria de produto
Diretora
Andréa Marinho

Gerência de Cursos e Recursos Educacionais


Gerente
Allain Fonseca
DIRETORIA DE PRODUTO
GERÊNCIA DE CURSOS E RECURSOS EDUCACIONAIS

Operador de Processos
Industriais

Aprendizagem
Documento Referência para Operacionalização

Rio de Janeiro
2018
Versão 2
©2018 - Documento Referência - Curso de Operador de Processos Industriais - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem
SENAI - Rio de Janeiro
Diretoria de Produto
Gerência de Cursos e Recursos Educacionais

Ficha técnica

Elaboração:

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação – GEP

Allain José Fonseca - Coordenador – GEP

Leila Monteiro Reges - Supervisor Técnico Automação – CTS Automação e Simulação

Sérgio de Matos - Supervisor Técnico Mecânico – CTS Automação e Simulação

Alexandre Miranda - Instrutor Especializado - CTS Automação e Simulação

Gilberto Nascimento da Silva - Instrutor Especializado - CTS Automação e Simulação

Colaboração

Edson Melo - Coordenador – GEP

Atualização (2015):

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação – GEP

Leila Monteiro Reges - Supervisor Técnico Automação - CTS Automação e Simulação

Sérgio de Matos - Supervisor Técnico Mecânico - CTS Automação e Simulação

Gilberto Nascimento da Silva - Instrutor Especializado - CTS Automação e Simulação

Atualização (2016):

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação – GEP

Leila Monteiro Reges - Supervisor Técnico Automação - CTS Automação e Simulação

Sérgio de Matos - Supervisor Técnico Mecânico - CTS Automação e Simulação

Atualização (2018):

Ana Paula de Andrade Fontes - Analista de Educação – GCR

Sérgio de Matos - Especialista Técnico Mecânico - IST Automação e Simulação

Ficha catalográfica

SENAI-RJ. Gerência de Educação Profissional. Aprendizagem em Operador de Processos Industriais, Plano de curso.
Educação Profissional Aprendizagem. Rio de Janeiro, 2018

71p. il; versão 02; inclui anexos.

EDUCAÇÂO PROFISSIONAL; OPERADOR DE PROCESSOS INDUSTRIAIS.

SENAI - Rio de Janeiro


GCR - Gerência de Cursos e Recursos Educacionais
Av. Graça Aranha, no. 01 9 andar - Centro
20030-002 - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (021) 2563-5980
Fax: (021) 2563-5884
www.rj.senai.br
gep@rj.senai.br
Sumário
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 3
REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ......................................................................................................................................... 5
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ............................................................................................................................................... 7
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................................................................. 16
MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................................................................. 18
ITINERÁRIO FORMATIVO ......................................................................................................................................................... 19
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS .............................................................................................................................................. 21
Módulo Básico ................................................................................................................................................................. 21
Módulo Específico Introdutório ........................................................................................................................................ 37
Módulo Específico Profissional ........................................................................................................................................ 43
Prática Profissional na Empresa ...................................................................................................................................... 61
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................................... 63
BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ....................................................................................................................... 64
PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ............................................................................................................................. 65
CERTIFICADOS A SEREM EMITIDOS ........................................................................................................................................ 66
HISTÓRICO DE REVISÕES ....................................................................................................................................................... 67

Operador de Processos Industriais 6


Operador de Processos Industriais 1
I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Título: Operador de Processos Industriais

Nível de Educação Profissional: Formação Inicial e Continuada

Área de Atuação do SENAI: Automação

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Carga horaria: 600h

CBO

Código: 8131

Família: Operadores de processos das indústrias de transformação de produtos químicos, petroquímicos e afins

Sub Grupo: OPERADORES DE OUTRAS INSTALAÇÕES QUÍMICAS, PETROQUÍMICAS E AFINS

Sub Grupo Principal: TRABALHADORES EM INDÚSTRIAS DE PROCESSOS CONTÍNUOS E OUTRAS INDÚSTRIAS

Grande Grupo: TRABALHADORES DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS INDUSTRIAIS

Operador de Processos Industriais 2


II APRESENTAÇÃO
A preparação de profissionais para apoiar o processo de industrialização no país adquiriu consistência institucional na década
de 40, quando o então Presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto Lei 4.048⁄42, criando o SENAI Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial.

Desde então, os cursos de aprendizagem oferecidos pelo SENAI, vem contribuindo para o desenvolvimento dos segmentos
industriais, formando jovens trabalhadores, alinhados às necessidades das empresas.

Recentemente, as Leis Federais no 10.097⁄2000, no 11180⁄2005, e o decreto no 5598⁄2005, deram novas orientações e
ampliaram de 14 a 18 anos para de 14 a 24 anos a idade para participação nos programas de aprendizagem, possibilitando a
qualificação profissional de jovens para atuarem em ambientes de trabalho considerados insalubres e perigosos, como o da
Construção Civil e o Metalúrgico.

Na visão constante de incorporar ao mercado de trabalho profissionais alinhados às demandas industriais, o SENAI-RJ vem
promovendo a estruturação e atualização de seus cursos a partir de um processo que tem início no delineamento de perfis
profissionais em comitês técnicos setoriais, fóruns consultivos integrados por representantes do setor produtivo, acadêmico,
e da própria instituição.

Este documento apresenta o curso “Operador de Processos Industriais”, elaborado a partir do perfil de competências
profissionais definido pelo Comitê Técnico Setorial de Construção Civil, dentro dos princípios metodológicos e orientações da
Concepção de Educação Profissional do SENAI-RJ, alinhado à legislação vigente.

Considerando a possibilidade de atendimento a maiores de 14 e menores de 24 anos, a presente oferta formativa está
estruturada em duas versões:

nas instalações do SENAI, utilizando ambientes pedagógicos simulados de prática profissional que retratam os
ambientes produtivos, ou
nas instalações do SENAI, complementados com o desenvolvimento de atividades práticas nas empresas contratantes
dos aprendizes, respeitando-se as peculiaridades previstas na legislação pertinente.

Objetivos

Desenvolver os conhecimentos teóricos e práticos necessários para atuação profissional como Operador de Processos
Industriais de acordo com a missão e o perfil de competências definido pelo Comitê Técnico Setorial de Instrumentação bem
como para formação das Competências Gerais pretendidas pela Educação Profissional segundo a Concepção do SENAI-RJ.

Clientela

Trata-se de programa de formação inicial e continuada de trabalhadores, destinado a jovens maiores de 14 a 24 anos, com
conhecimentos mínimos correspondentes ao 1º ano do Ensino Médio.

Regime Funcionamento

A jornada diária do aprendiz, tanto na fase escolar, quanto durante a etapa de prática profissional na empresa, é definida no
momento em que se formaliza o contrato de aprendizagem. Legalmente são permitidas:

6 horas diárias no máximo para os que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, computadas aí as horas destinadas
às atividades teóricas e práticas;
8 horas diárias no máximo para os que concluíram o Ensino Fundamental, computadas aí as horas destinadas às
atividades teóricas e práticas;
Nos dois casos a compensação e a prorrogação da jornada são proibidas.

O SENAI oferecerá o curso em turno de 4 horas diárias, salvo em casos excepcionais, de forma a ser possível a conciliação
com estudos de Educação Básica ou com a prática profissional na empresa em caso de concomitância.

A validade do contrato pressupõe a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, a matrícula e frequência do

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aprendiz à escola caso não tenha concluído o Ensino Médio e a inscrição em curso de aprendizagem.

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III REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para acesso ao curso o candidato deverá passar pelos processos de inscrição, seleção e matrícula, observando os seguintes
critérios:

Da contratação

A contratação do aprendiz deve ser formalizada mediante a assinatura do contrato pela empresa e pelo aprendiz ou
representante legal, no caso de menor de 18 anos, anotação na CTPS e no livro de registro⁄ficha ou sistema eletrônico de
registro de empregado. No campo função da CTPS, deve ser aposta a palavra Aprendiz seguida da função constante no
programa de aprendizagem, com correspondência na Classificação Brasileira de Ocupações. Em anotações gerais, deve ser
especificada a data de início e término do contrato de aprendizagem (CLT, art.29), que deverá coincidir com a data de início
e término do curso.

Pré-requisitos

Serão pré-requisitos obrigatórios para a matrícula: a comprovação da idade conforme previsto em lei e os requisitos de
escolaridade de acordo com o previsto no plano de curso específico.

Cabe destacar que a idade máxima para a vigência do contrato será 24 anos, de forma que no ato de seleção do aprendiz a
escola deverá analisar se este, em face de sua data de nascimento, apresenta condição de atender a esse requisito, não
completando 24 anos antes do final previsto para o curso.

A atenção a esse aspecto é fundamental, considerando que possui implicações para a empresa, uma vez que se o aprendiz
atingir a idade de 24 anos, conforme a legislação o contrato de aprendizagem será automaticamente interrompido,
caracterizando vínculo empregatício.

Da seleção

A realização do processo seletivo dos candidatos à condição de aprendiz pode ser planejada segundo duas alternativas. Na
primeira alternativa a empresa encaminha o(s) candidato(s) a uma Unidade do SENAI, por meio de carta de Encaminhamento
do Aprendiz pela Empresa, sempre respeitando os limites legais e especificidades e pré-requisitos de cada curso de
aprendizagem, podendo ou não suceder-se processo seletivo mediante prova, em acordo com a empresa.

Caso ocorra, o processo seletivo será desenvolvido mediante prova, considerando os candidatos encaminhados pelas
empresas (de preferência na proporção de três indicações por vaga), podendo também a própria empresa realizar processo
seletivo anterior, caso assim o deseje.

Caso a empresa solicite, o SENAI-RJ poderá também se encarregar da indicação dos candidatos ao processo seletivo para seus
cotistas.

Na segunda alternativa, o processo seletivo poderá ocorrer por meio da realização de Edital, na perspectiva de ampliação das
possibilidades de participação de um maior número de candidatos e diversidade de cursos.

Os Editais não serão, entretanto, centralizados, devendo todas as etapas do processo, inclusive a elaboração de provas, ficar
a cargo das Unidades Operacionais, podendo ocorrer trimestralmente, de forma a favorecer o atendimento às empresas.

Em ambos os casos, o SENAI deverá encaminhar os candidatos selecionados por meio da carta de Apresentação do Aprendiz
pelo SENAI, que deverá ser elaborada em duas vias, uma retornando ao SENAI, juntamente com: uma via do contrato de
aprendizagem e a xerox das páginas do registro e da identificação na CTPS devidamente preenchida.

Da matrícula

Após a assinatura do contrato de aprendizagem, a Área de Registro Escolar (ARE) formalizará a matricula do aprendiz no
curso de aprendizagem no Sistema Informatizado de Administração de Ensino (SIAE), mediante apresentação e entrega da

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seguinte documentação pelo candidato:

Cópia do Documento de CPF do próprio (obrigatório);


Cópia da certidão de nascimento ou da carteira de identidade para maiores de 18 anos (obrigatório);
Cópia do certificado de reservista (obrigatório para maior de 18 anos);
Comprovante de escolaridade (com série e horário de frequência);
Cópia do Comprovante de residência;
2 fotos 3x4 (recente).

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COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

PERFIL PROFISSIONAL

Operador de Processos Industriais

1. Identificação da Ocupação

Ocupação Operador de Processos Industriais

CBO 8131

Educação Profissional Aprendizagem

Nível da Qualificação 2

Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais

Área Tecnológica Automação

2. Competência Geral

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de segurança, de
qualidade e de preservação ambiental.

3. Relação de Unidades de Competência

Unidade de Competência 1 Monitorar o processo de produção industrial.

Unidade de Competência 2 Abastecer linhas de produção industrial.

Unidade de Competência 3 Realizar a manutenção em 1ª linha, em equipamentos da linha de produção industrial.

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4. Descrição das Unidades de Competência

Unidade de competência 1

Monitorar o processo de produção industrial.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

Seguindo o check list do start-up;


Considerando informações da sala de controle sobre a operação que será
realizada;
Inicializar o processo de produção industrial.
Verificando os parâmetros de processo.
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Observando as variáveis de controle (pressão, vazão, temperatura, nível


etc);
Correlacionando os dados dos instrumentos de controle e as variáveis do
processo;
Registrando as ocorrências do processo;
Acompanhar o processo de produção Verificando os resultados dos sistemas de controle e supervisórios;
Interagindo com as demais equipes do processo produtivo;
Realizando inspeção visual para verificação da conformidade do produto;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Observando as interfaces com as demais áreas (manutenção, qualidade


etc);
Considerando os padrões de respostas esperados para o desempenho do
processo de produção;
Considerando discrepâncias e análises das variáveis;
Interpretando e avaliando a coerência entre as relações das variáveis do
Realizar intervenções no processo de
processo;
produção
Verificando possíveis perdas para o meio ambiente;
Registrando alterações no processo;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

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Unidade de competência 2

Abastecer linhas de produção industrial.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

Conferindo e separando materiais e insumos;


Verificando parâmetros dimensionais (peso, medida etc.) dos materiais;
Preenchendo planilhas, relatórios e formulários;
Utilizando equipamentos de medição e precisão;
Preparar materiais para abastecimento de
Aplicando métodos de particionamento e divisão de materiais;
linhas de produção industrial.
Considerando as condições para movimentação de materiais, acessórios e
equipamentos;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Considerando instruções operacionais;


Considerando o percurso (origem, trajeto e destino) a ser seguido na
movimentação dos materiais;
Verificando as condições operacionais dos equipamentos;
Identificando não conformidade em materiais e possibilidade de
Alimentar equipamentos de linhas de produção
reaproveitamento;
industrial.
Providenciando a reposição de materiais;
Utilizando equipamentos de proteção individual;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Considerando as boas práticas em relação a preservação ambiental;


Considerando características dos resíduos;
Utilizando embalagens e equipamentos apropriados;
Descartar resíduos de produção.
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

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Unidade de competência 3

Realizar a manutenção em 1ª linha, em equipamentos da linha de produção industrial.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

Seguindo procedimentos operacionais e recomendações dos fabricantes


de equipamentos;
Observando os aspectos ergonômicos na execução da limpeza e
organização;
Limpar e organizar ambiente de produção Utilizando produtos e acessórios de limpeza;
industrial. Aplicando normas de descarte de resíduos e de boas praticas de
manutenção;
Observando os aspectos ergonômicos na execução da atividade;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Considerando o plano de lubrificação;


Considerando as normas técnicas para coleta de amostra dos
lubrificantes;
Seguindo as recomendações dos fabricantes;
Utilizando ferramentas (bombas, lubrificadores etc), produtos (graxas,
Lubrificar os equipamentos e máquinas do
óleos etc) e acessórios de lubrificação (esponjas, estopas etc);
processo de produção industrial.
Aplicando normas de descarte de resíduos e de boas praticas de
manutenção;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

Considerando o histórico de produtividade e a não conformidade de


produtos;
Verificando a existência de não conformidade no funcionamento do
equipamento (ruídos, trepidações, fumaça etc);
Identificando anomalias nas máquinas (sujeiras, vazamentos de ar e
óleo, estado dos componentes eletromecânicos etc);
Considerando os parâmetros de regulagem e alinhamento das máquinas;
Ajustar os equipamentos e máquinas do processo
Considerando as especificações técnicas pré-estabelecidas;
de produção industrial.
Utilizando ferramentas especificas;
Direcionando atendimento para manutenção corretiva;
Observando o ajuste, acabamento e funcionamento das máquinas, por
meio de instrumentos de medição e controle;
Seguindo normas e padrões técnicos, de qualidade, saúde e segurança e
responsabilidade socioambiental.

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5. Competência de Gestão

Demonstrar capacidade de planejamento e organização do próprio trabalho;


Demonstrar capacidade de relacionamento interpessoal;
Cumprir as normas técnicas e a legislação em vigor;
Executar o trabalho com a qualidade e otimizando recursos;
Executar o trabalho de acordo com os requisitos de saúde e segurança;
Aplicar princípios de segurança, saúde, qualidade e preservação ambiental;
Cuidar da preservação dos equipamentos de trabalho;
Adotar postura profissional condizente com os princípios que regem as atividades da empresa.

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6. Contexto de Trabalho da Ocupação

Meios de Produção

(equipamentos, máquinas, instrumentos, ferramentas, materiais e outros)

Bombas, Silos, Prensas


Máquina de alta freqüência
Trocadores de calor
Peneiras
Winder
Cilindros
Ponte rolante
Reatores
Colunas
Balanças
Misturadores
Válvulas
Tanques
Equipamento de controle (painéis, sdcd)
Trena
Centrífuga
Empilhadeira
Secadoras
Estufas
Calandras
Compressores

Métodos e Técnicas de Trabalho

Controle Estatístico de Processo (CEP)


Manutenção Produtiva Total
Método de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Planejamento e Controle da Produção (PCP)
Análise de Melhoria de Processo (AMP)
Sistemas de Gestão Ambiental
Normas ABNT⁄ISO
Normas de saúde e segurança do trabalho
Ferramentas da Qualidade
Técnicas de comunicação

Condições de Trabalho

Condições Ambientais

Ambientes industriais
Salas de projetos
Acompanha desenvolvimentos em campo e até em serviços externos

Turnos e Horários

Escala de revezamento ou horário comercial

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Riscos Profissionais

Ambientes com:
Exposição ao ruído
Exposição à umidade
Variações térmicas
Variações luminosas
Partículas em suspensão
Risco de contusão devido a cortes e quedas de peças
Riscos ergonômicos

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados

Óculos e calçados de segurança


Equipamentos para trabalhos de soldagem
Máscaras para gases
Capacete
Luvas
Avental
Protetor auditivo
Cinto de segurança

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) recomendados

Proteção de máquina
Barreira de luz
Isolamento acústico
Cortinas de isolamento para solda
Isolamento térmico
Sistemas de travamento e bloqueio de energia

Posição no Processo Produtivo

Contexto Profissional

Indústria de Pequeno, Médio e Grande Portes;


Empresas nacionais e multinacionais.

Contexto Funcional e Tecnológico

Subordinado à chefia imediata;


Opera software;
Trabalhos de execução e controle, envolvendo a utilização de instrumentos, máquinas e técnicas específicas, com
grau médio de complexidade.

Possíveis Saídas Intermediárias para o Mercado de Trabalho

Não há.

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Evolução da Ocupação

Gestão de processos

Formação Profissional Relacionada à Ocupação

Técnico em Automação.

Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil Profissional

Unidade de Competência 1: Monitorar o processo de produção industrial.

Unidade de Competência 2: Abastecer linhas de produção industrial.

Unidade de Competência 3: Realizar a manutenção em 1ª linha, em equipamentos da linha de produção industrial.

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7. Composição do Comitê Técnico Setorial

Especialistas técnicos de empresas, sindicatos, associações ou órgãos de classe, meio acadêmico e poder público.

Nome Instituição Estado

Leila Monteiro Reges CTS Automação e Simulação Rio de Janeiro

Edson de Melo Comitê Técnico Setorial de Instrumentação Rio de Janeiro

Sérgio de Matos CTS Automação e Simulação Rio de Janeiro

Alexandre Miranda Rio de Janeiro


CTS Automação e Simulação

Gilberto Nascimento da Silva CTS Automação e Simulação Rio de Janeiro

Especialistas técnicos do SENAI

Coordenação Metodológica do Comitê

Nome Função⁄Cargo Unidade

Ana Paula de Andrade Fontes Analista de Educação SENAI

Local de Realização: Rio de Janeiro

Data da Validação: Nov⁄2015

Prazo de validade: 5 anos

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O itinerário formativo está estruturado em 03 módulos: um básico (de integração), um específico introdutório e um
específico profissional (de formação).

O módulo básico (MB) é integrado por unidades curriculares referentes às competências básicas e de gestão, consideradas
transversais ao desenvolvimento social e profissional do adolescente e do jovem, e que integram a chamada Qualificação
Social, contribuindo para a formação mais plena do jovem enquanto trabalhador e cidadão.

O módulo específico introdutório (MEI) é composto por unidades curriculares que retratam o desenvolvimento de base
técnica científica necessária ao desenvolvimento das competências profissionais da área de Automação e Instrumentação

O módulo específico profissional (MEP) é integrado por unidades curriculares referentes à construção das competências
específicas profissionais e de gestão requeridas ao desempenho do Operador de Processos Industriais.

A seguir, são apresentados as matrizes e os itinerários formativos considerando as possibilidades de operacionalização do


curso, a saber:

Carga Horária da Etapa Escolar

- Desenvolvida integralmente nas instalações da Firjan SENAI, utilizando ambientes simulados de prática profissional;

Carga Horária da Etapa Prática Profissional na Empresa

- Desenvolvida opcionalmente no âmbito das empresas contratantes do jovem, com o

aperfeiçoamento das competências profissionais em situações reais de trabalho, de

Forma concomitante ou subsequente a etapa escolar.

Carga Horária Total

- Contempla a carga horária da etapa escolar e da prática profissional na empresa.

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Matriz Curricular
Operador de Processos Industriais - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem

Sem prática profissional

Carga Horária
Módulos Unidade Curricular Carga Horária da UC Semestre
do Módulo

Leitura e Comunicação 20h

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Módulo Básico Saúde e Segurança do Trabalho 36h 120h

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Iniciação de Processos Industriais 20h

Módulo Introdutório Fundamentos de Automação 48h 128h

Fundamentos de Eletromecânica 60h

Instrumentação e Controle 40h -

Gestão de Processos 40h

Hidráulica e Pneumática 56h

Organização e controle da produção 24h

Módulo Específico Organização da Manutenção 16h 352h

Lubrificação 16h

Elementos de Máquinas 40h

Desenvolvimento de Projeto 80h

Estudos Complementares 40h

TOTAL 600h

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Matriz Curricular
Operador de Processos Industriais - Formação Inicial e Continuada - Aprendizagem

Contemplando prática profissional

Carga
Carga Horária da
Módulos Unidade Curricular Horária do Semestre
UC
Módulo

Leitura e Comunicação 20h

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Módulo Básico Saúde e Segurança do Trabalho 36h 120h

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Iniciação de Processos Industriais 20h

Módulo Introdutório Fundamentos de Automação 48h 128h

Fundamentos de Eletromecânica 60h

Instrumentação e Controle 40h -

Gestão de Processos 40h

Hidráulica e Pneumática 56h

Organização e controle da produção 24h

Módulo Específico Organização da Manutenção 16h 352h

Lubrificação 16h

Elementos de Máquinas 40h

Desenvolvimento de Projeto 80h

Estudos Complementares 40h

TOTAL 600h

Prática Profissional na
600h
Empresa

CARGA HORÁRIA TOTAL 1200h

Operador de Processos Industriais 18


Itinerário Formativo
Operador de Processos Industriais
Sem prática profissional na empresa

Módulo Básico - 120h Módulo Específico Introdutório - 128h Módulo Específico Profissional - 352h

Fundamentos Técnicos e
Científicos Iniciação de Processos Industriais - Instrumentação e Controle - 40h
20h Gestão de Processos - 40h
Leitura e Comunicação - 20h Fundamentos de Automação - 48h Hidráulica e Pneumática - 56h
Relações Sócio Profissionais, Fundamentos de Eletromecânica - Organização e controle da produção
Cidadania e Ética - 24h 60h - 24h
Saúde e Segurança do Trabalho - 36h Organização da Manutenção - 16h
Planejamento e Organização do Lubrificação - 16h
Trabalho - 20h Elementos de Máquinas - 40h
Raciocínio Lógico e Análise de Dados Desenvolvimento de Projeto - 80h
- 20h Estudos Complementares - 40h

Entrada

Operador de Processos Industriais


600h

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Itinerário Formativo
Operador de Processos Industriais
Com prática profissional na empresa

Módulo Básico - 120h Módulo Específico Introdutório - 128h Módulo Específico Profissional - 352h

Fundamentos Técnicos e
Científicos Iniciação de Processos Industriais - Instrumentação e Controle - 40h
20h Gestão de Processos - 40h
Leitura e Comunicação - 20h Fundamentos de Automação - 48h Hidráulica e Pneumática - 56h
Relações Sócio Profissionais, Fundamentos de Eletromecânica - Organização e controle da produção
Cidadania e Ética - 24h 60h - 24h
Saúde e Segurança do Trabalho - 36h Organização da Manutenção - 16h
Planejamento e Organização do Lubrificação - 16h
Trabalho - 20h Elementos de Máquinas - 40h
Raciocínio Lógico e Análise de Dados Desenvolvimento de Projeto - 80h
- 20h Estudos Complementares - 40h

Entrada

Operador de Processos Industriais


600h

Operador de Processos Industriais


1200h (600h de fase escolar +
600h de prática profissional na
empresa)

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Módulo Básico

Unidade Curricular Carga Horária

Leitura e Comunicação 20h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723⁄2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: a)

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de
segurança, de qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Aperfeiçoar a expressão escrita e a interpretação de textos, necessários à atividade profissional.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Elementos da comunicação: emissor, mensagem, canal


e receptor.
• Empregar os princípios normativos básicos da Língua • Estrutura de frases e parágrafos.
Portuguesa na comunicação oral e escrita. • Produção textual: descrição, narração e dissertação;
• Gramática aplicada ao texto.
• Técnicas de argumentação.

• Interpretação de texto: informativos (jornalísticos e


técnicos); literários.
• Produção de texto: relatórios, atas, cartas comerciais.
• Interpretar ideias e informações contidas em textos
• Documentação Técnica
informativos e literários.
- Conceito
• Reconhecer a estrutura e os padrões dos diferentes tipos de
- Documentos técnicos aplicáveis à produção: tipos,
documentos técnicos e de correspondência oficial, assim como a
características e finalidades.
sua finalidade no contexto do mundo do trabalho.
- Tipos de informações
- Formas de apresentação de dados e informações
- Responsabilidades dos usuários

• Pesquisa: bibliográfica; em publicações eletrônicas; de


• Aplicar diferentes metodologias de pesquisa como forma de campo.
ampliar a capacidade comunicativa e de se apropriar de novos • Apresentação de resultados de pesquisas: Tema;
conhecimentos. Objetivo; Apresentação; Método utilizado;
• Reconhecer a organização e os princípios de funcionamento do Desenvolvimento e análise das informações; Síntese das
Sistema Operacional. Informações; Citação; Referências Bibliográficas (fontes
de consulta).

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Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Sistema operacional:
- Fundamentos e funções
- Barra de ferramentas
- Utilização de Acessórios
- Criação de diretórios
- Pesquisa de arquivos e diretórios
- Área de trabalho
- Criação de atalhos
- Ferramentas de sistemas
- Compactação de arquivos
• Editor de Textos
- Tipos
• Aplicar os princípios e recursos da informática básica na - Formatação
elaboração de textos. - Configuração de páginas
- Importação de figuras e objetos
- Inserção de tabelas e gráficos
- Arquivamentos
- Controles de exibição
- Correção ortográfica e dicionário
- Quebra de páginas
- Recuos, tabulação, parágrafos, espaçamentos e
margens.
- Marcadores e numeradores
- Bordas e sombreamento
- Colunas
- Ferramentas de desenho

• Planilhas Eletrônicas
- Funções⁄finalidades
- Linhas, colunas e endereços de células
- Formatação de células
• Aplicar os princípios e recursos da informática básica na - Configuração de páginas
elaboração de planilhas eletrônicas. - Inserção de Fórmulas
• Aplicar os recursos computacionais na elaboração de gráficos, - Classificação e filtro de dados
quadros e tabelas. • Gráficos, quadros e tabelas
- Finalidade
- Organização
- Representações gráficas
- Ferramentas computacionais

• Internet
- Normas de uso
- Navegadores
• Pesquisar dados e informações em sites de busca. - Sites de busca
- Download e gravação de arquivos
- Correio eletrônico
- Direitos autorais (citação de fontes de consulta)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Operador de Processos Industriais 22


Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O docente deverá possuir formação superior em Letras⁄Português e perfil condizente com a docência, em consonância com
o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI, DN. Leitura e Comunicação. Série Aprendizagem Industrial. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília, 2015.

Operador de Processos Industriais 23


Unidade Curricular Carga Horária

Relações Sócio Profissionais, Cidadania e Ética 24h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723⁄2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: c, e, f, l, m)

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de
segurança, de qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Compreender as diferenças culturais na formação do povo brasileiro e seus reflexos nas relações sociais e de trabalho,
refletindo quanto à necessidade de desenvolver comportamento ético no exercício da cidadania e da carreira profissional.

Conteúdos Formativos

(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Formação do Povo Brasileiro


- Colonizadores (Europeus)
• Reconhecer-se como parte integrante do seu contexto
- Primitivos – (Índios)
sociocultural, fruto de um processo histórico e herdeiro da cultura
- Escravos (Africanos)
do País e da Região em que vive.
- Imigrantes (Italianos, Japoneses, Alemães,
Poloneses, Árabes, entre outros).

• Diversidade Cultural
- Tipos de culturas (Africana, indígena, popular,
• Reconhecer a contribuição das diferentes etnias na formação do
brasileira, .)
Povo Brasileiro.
- Diferenças culturais (linguagem, vestimenta,
• Reconhecer os principais traços cultura local, considerando as
culinária, religião, arte, dança, tradições,...)
contribuições de cada etnia na língua, na vestimenta, na culinária,
• Cultura e Trabalho
na religião, nas manifestações culturais e na organização do
- História e a cultura do trabalho no Brasil
trabalho na sua região.
- A relação da cultura local com a organização do
trabalho.

• Composição do Território Nacional


- Região Nordeste: especificidades climáticas,
econômicas, sociais e culturais;
- Região Norte: especificidades climáticas,
econômicas, sociais e culturais;
• Reconhecer a composição do território nacional, considerando as - Região Centro-Oeste: especificidades climáticas,
diferentes regiões, suas condições climáticas, economia e cultura. econômicas, sociais e culturais;
• Reconhecer o contexto da área ocupacional de que trata o curso - Região Sudeste: especificidades climáticas,
na sua região, considerando demandas, perfil profissional da econômicas, sociais e culturais;
ocupação e oportunidades de crescimento profissional. - Região Sul: especificidades climáticas, econômicas,
sociais e culturais.
• Características da área ocupacional (ocupação de
que trata o curso) na sua região: demanda de
trabalhadores; perfil profissional da ocupação;
oportunidades de ascensão profissional, ...

• Formação do Povo Brasileiro


• Reconhecer o processo de formação do Povo Brasileiro, bem
- Colonizadores (Europeus)
como as diferentes etnias que contribuíram para esse processo.
- Primitivos – (Índios)
• Reconhecer-se como parte integrante do seu contexto
- Escravos (Africanos)
sociocultural, fruto de um processo histórico e herdeiro da cultura
- Imigrantes (Italianos, Japoneses, Alemães,
do País e da Região em que vive.
Poloneses, Árabes, entre outros).

Ética (tema transversal não m Ética (tema transversal não mencionado na Portaria MTE nº 723⁄2012)

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Operador de Processos Industriais 24


(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Ética
- Código de conduta
- Respeito às individualidades pessoais
- Ética nas relações interpessoais.
- Ética nos relacionamentos profissionais
- Ética no desenvolvimento das atividades
profissionais.
• Habilidades básicas do relacionamento
• Demonstrar atitudes éticas nas ações e nas relações profissionais.
interpessoal
- Respeito
- Cordialidade
- Disciplina
- Empatia
- Responsabilidade
- Comunicação
- Cooperação

• Ética
- Código de ética profissional
- Senso moral
- Consciência moral
- Cultura, história e dilema
• Apresentar comportamento ético no desenvolvimento das
- Cidadania
atividades sob a sua responsabilidade.
- Comportamento social
- Direitos e deveres individuais e coletivas
- Valores pessoais e universais
- O impacto da falta de ética ao país: pirataria,
impostos.

• Ética profissional
• Virtudes profissionais: conceitos e valor
- Responsabilidade
- Iniciativa
• Posicionar-se com ética em relação a situações e contextos
- Honestidade
apresentados.
- Sigilo
- Prudência
- Perseverança
- Imparcialidade.

(f) Direitos humanos, com enfoque no respeito à orientação sexual,


raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Reconhecer os conceitos básicos de direitos humanos e suas • Direitos Humanos


implicações no cotidiano da vida em sociedade e no trabalho, - Conceito
tendo como base o código e a declaração universal dos direito - Declaração universal dos direitos humanos
humanos; - Código de direitos humanos (conceito, aplicação)
• Reconhecer princípios relacionados ao estatuto da igualdade - Violência (com origem no assédio e discriminação)
racial no contexto da formação da sociedade brasileira; - Estatuto de igualdade racial (diferença entre raça e
• Identificar as premissas básicas que constituem o estatuto do etnia e suas peculiaridades).
idoso, tendo em vista a estimativa de vida do brasileiro(a); - Estatuto do idoso

• Orientação sexual (Identidade, ...)


• Diferenciar as implicações relacionadas à violência decorrente de
• Assédio e Discriminação: efeitos psicológicos,
assédio, discriminação e falta de orientação sexual, especialmente
sociais e legais; impactos no trabalho; políticas
no trabalho.
públicas de prevenção.

• Reconhecer as religiões preponderantes no país, tendo em vista a • Credo religioso: religiões, seitas, ... - conceitos
diversidade da nação brasileira; básicos
• Interpretar informações referentes à realidade política em geral, • Opinião política conceito, liberdade de opinião,
tecendo críticas e considerações sobre o fato contextualizado. conhecimentos gerais, ...

Operador de Processos Industriais 25


(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

(e) Noções de direitos trabalhistas e previdenciários, de saúde e segurança no trabalho e do Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA;
(l) Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Noções de direitos trabalhistas


- Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (Conceito)
• Contrato individual de trabalho
- Conceito
- Elementos (agente capaz, objeto lícito e forma
prescrita ou não defesa, ou seja não proibida em lei)
- Salário (piso salarial, salário-maternidade, salário
família, ...)
- Licença paternidade
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
• Reconhecer os direitos e a legislação básica que rege as relações
• Jornada de Trabalho (limitação do tempo de
entre empregado e trabalhador no país.
trabalho – constituição ⁄ CLT, horas extras, trabalho
noturno, repouso semanal, férias remuneradas,
coletivas, ...)
• Sujeitos do contrato
- Empregado (em domicílio, aprendiz, doméstico,
rural, público, mãe social, estagiário, ...)
- Empregador
• Dissolução do contrato de trabalho (Resilição,
Resolução, Recisão,...)
• Aviso Prévio

• Noções de direitos previdenciários


• A previdência social
- Organização (forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial).
• Atendimento:
- I cobertura de eventos de doença, invalidez, morte
e idade avançada;
- II proteção à maternidade, especialmente à
gestante;
- III proteção ao trabalhador em situação de
desemprego involuntário;
• Identificar os direitos básicos como trabalhador contribuinte,
- IV salário-família e auxílio-reclusão para os
tendo como referência a legislação previdenciária vigente.
dependentes dos segurados de baixa renda; e
- V pensão por morte do segurado, homem ou
mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
• Legislação Previdenciária
- Conteúdo (o campo de aplicação, a organização, o
custeio e as prestações)
- Fontes do direito previdenciário (fontes diretas ou
imediatas e fontes indiretas ou mediatas)
- Instituto Nacional de Seguro Social – INSS (conceito,
objetivo)
• Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS
- Conceito
- Aplicação

Operador de Processos Industriais 26


(c) Diversidade cultural brasileira.

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA


- Conceito (Estatuto, criança, adolescente)
- Características do ECA
- Conselho Tutelar: Constituição; Atribuições
• Medidas aplicadas ao adolescente na prática do
ato infracional pela autoridade competente:
- Advertência;
• Reconhecer os aspectos centrais do Estatuto da Criança e do - Obrigação de reparar o dano;
Adolescente e os seus impactos no exercício profissional dos - Prestação de serviços à comunidade;
jovens. - Liberdade assistida;
• Reconhecer as principais políticas públicas de segurança - Inserção em regime de semiliberdade;
aplicáveis a adolescentes e jovens no Brasil. - Internação em estabelecimento educacional.
• Políticas de Segurança
- Fatores de risco (vulnerabilidade, maus tratos ,
discriminação,...)
- Segurança pública (políticas, participação e
responsabilidades)
- Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP –
Pressupostos básicos)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica⁄superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI, DN. Relações Sócio Profissionais, Cidadania e ética. Série Aprendizagem Industrial. SENAI – Departamento Regional
de Santa Catarina. Brasília, 2015.

Operador de Processos Industriais 27


Unidade Curricular Carga Horária

Saúde e Segurança do Trabalho 36h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723⁄2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: j, k)

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de
segurança, de qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Compreender a importância da adoção, no exercício do trabalho, de medidas de segurança para prevenção de acidentes,
como também para preservação da saúde e do meio ambiente, com atenção à qualidade dos serviços executados.

Conteúdos Formativos

(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.


(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

Segurança no Trabalho:
- Acidentes de trabalho: conceitos, tipos e
características.
- Agentes agressores à saúde: físicos, químicos e
biológicos.
- Equipamentos de proteção individual e coletiva:
tipos e funções
• Reconhecer situações de risco à saúde e segurança do trabalhador e - Normas básicas de segurança.
as diferentes formas de proteção a esses riscos.
Orientações de prevenção de acidentes
- Mapa de riscos (Finalidades);
- Inspeções de segurança;
- Sinalizações de segurança
- Prevenção e combate a incêndio: Conceito e
importância de PPCI
- PPRA: (Conceito, finalidades);

Qualidade Ambiental
- Homem e o meio ambiente;
- Prevenção à poluição ambiental;
- Aquecimento global.
- Descarte de resíduos
- Reciclagem de resíduos
• Reconhecer o papel do trabalhador no cumprimento das normas - Reciclagem de resíduos
ambientais, de saúde e segurança. - Uso racional de Recursos e Energias disponíveis
- Energias renováveis

Segurança no trabalho
- Comportamento seguro
- Qualidade de vida no trabalho: cuidados com a
saúde, administração de stress, ...

Operador de Processos Industriais 28


(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

Segurança no Trabalho
- Procedimentos de segurança no trabalho
- Normas de Segurança do Trabalho
(Regulamentadoras, OHSAS 18001 – conceitos e
aplicações)

• Aplicar os princípios, normas e procedimentos de saúde, segurança Saúde ocupacional


e meio ambiente às atividades sob a sua responsabilidade. - Conceito
- Exposição ao risco

Meio ambiente e sustentabilidade:


- Responsabilidades socioambientais
- Políticas públicas ambientais
- A indústria e o meio ambiente

Segurança no Trabalho
- Acidentes de trabalho: conceitos, tipos e
características.
- Agentes agressores à saúde: físicos, químicos e
biológicos.
- Equipamentos de proteção individual e coletiva:
tipos e funções
• Reconhecer situações de risco à saúde e segurança do trabalhador e - Normas básicas de segurança.
as diferentes formas de proteção a esses riscos.
Orientações de prevenção de acidentes
- Mapa de riscos (Finalidades);
- Inspeções de segurança;
- Sinalizações de segurança
- Prevenção e combate a incêndio: Conceito e
importância de PPCI
- PPRA: (Conceito, finalidades);

(j) Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Reconhecer as causas e consequências do uso do álcool, tabaco e


Álcool, tabaco e outras drogas
outras drogas, bem como programas e formas alternativas de
- Características
tratamento.
- Principais efeitos maléficos sobre a saúde das
• Reconhecer o álcool, o tabaco e outras drogas como agentes
pessoas.
agressores à saúde das pessoas.

Programas de prevenção
- Tipos
- Importância
- Funcionamento
• Reconhecer a função e a importância dos programas de prevenção
ao uso e dos programas de tratamento da dependência química.
Dependência Química
- Tipos
- Consequências
- Tratamento

Dependência Química x Trabalho


- Impactos no desempenho profissional
• Reconhecer os principais impactos do álcool, tabaco e outras drogas
- Exposição a riscos
no trabalho.
- Impactos na vida pessoal, familiar, profissional e
social.

- (k) Educação para a saúde sexual reprodutiva, com enfoque nos direitos sexuais e nos direitos reprodutivos e
relações de gênero;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Reconhecer a pessoa como indivíduo e ser social, dotado de


O homem como ser social: direitos e deveres.
direitos, liberdades e responsabilidades individuais e coletivas.

Operador de Processos Industriais 29


(e) ... Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
(m) Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

Temas associados à saúde sexual:


- Respeito às individualidades da pessoa
- Saúde sexual e reprodutiva: conceitos e
• Reconhecer a sexualidade como um aspecto da vida do ser humano, implicações
que exige respeito mútuo e responsabilidades individuais. - Combate à violência sexual baseada em questões
de gênero
- Violência sexual: causas, consequências e
implicações legais

Educação Sexual
- Promoção da educação sexual
• Reconhecer os principais fatores que influenciam positiva e - Promoção dos cuidados de saúde perinatais
negativamente a saúde sexual das pessoas. - DSTs e AIDs
- Direito de escolha (contracepção)
- Direito de respeito (identidade sexual)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica⁄superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI, DN. Saúde e Segurança do Trabalho. Série Aprendizagem Industrial. SENAI – Departamento Regional de Santa
Catarina. Brasília, 2015.

Operador de Processos Industriais 30


Unidade Curricular Carga Horária

Planejamento e Organização do Trabalho 20h

Unidades de Competência

(Portaria MTE nº 723⁄2012, Art.10, diretriz III, conteúdo: d, g, h, i)

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de
segurança, de qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Compreender a importância da adoção, no exercício do trabalho, de planejamento e controle no desenvolvimento de


serviços.

Conteúdos Formativos

(d) Organização, planejamento e controle do processo de trabalho e trabalho em equipe;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

• Conceitos de organização e disciplina no trabalho:


- Organização do Tempo
• Reconhecer os princípios de organização aplicáveis a
- Organização de Compromissos
ambientes profissionais.
- Organização de Atividades
- A organização do local de trabalho.

• Organização do trabalho
• Reconhecer características de diferentes estruturas e
- Estruturas hierárquicas
sistemas de organização do trabalho em ambientes
- Sistemas administrativos
empresariais.
- Gestão organizacional

• Trabalho e profissionalismo:
- Administração do tempo
- Autonomia e iniciativa
• Reconhecer diretrizes, princípios, valores e políticas
- Inovação, flexibilidade e tecnologia.
institucionais que norteiam o planejamento empresarial e o
• Diretrizes empresariais
trabalho dos colaboradores.
- Missão
- Visão
- Política da Qualidade

• Conceitos de grupo e equipe


• Trabalho em equipe
- Trabalho em grupo
- O relacionamento com os colegas de equipe
• Demonstrar espírito colaborativo em atividades coletivas.
- Responsabilidades individuais e coletivas
- Cooperação
- Divisão de papéis e responsabilidades
- Compromisso com objetivos e metas

• Comportamento e equipes de trabalho


- O homem como ser social
- O papel das normas de convivência em grupos sociais
- A influência do ambiente de trabalho no comportamento
- Fatores de satisfação no trabalho.
• Reconhecer os diferentes comportamentos das pessoas nos
• Conflitos nas equipes de trabalho
grupos e equipes.
- Tipos
- Características
- Fatores internos e externos
- Causas
- Consequências

Operador de Processos Industriais 31


• A relação com o líder
- Estilos de liderança: democrático, centralizador e liberal;
- Papéis do líder;
- Como apresentar críticas e sugestões.
• Controle emocional no trabalho
• Reconhecer o seu papel como integrante de equipe nos - Perceber e expressar emoções no trabalho;
diferentes processos de trabalho, considerando seus pares e - Fatores internos e externos que influenciam as emoções
os demais níveis hierárquicos. no trabalho.
• Trabalho em equipe
- Níveis de autonomia nas equipes de trabalho.
- Cooperação
- Ajustes interpessoais
• Organograma

• Planejamento
- Organização pessoal: horários, hábitos, rotinas, tempo,
• Demonstrar organização nos próprios materiais e no
orçamento, ...
desenvolvimento das atividades.
- Conceito de planejamento
- Técnicas e ferramentas de planejamento

· Qualidade
Conceito
Aplicação
• Qualidade Total:
• Reconhecer princípios e Ferramentas básicas da Qualidade - Conceito
como recursos⁄meio⁄estratégia para a melhoria do - Eficiência
trabalho, considerando planejamento, realização e - Eficácia
resultados. - Melhoria Contínua
• Ferramentas da Qualidade
-5S
- Ciclo PDCA
- Brainstorming

• Ferramentas da Qualidade
- Análise e Solução de Problemas
- Diagrama de Pareto
- Espinha de Peixe

• Analisar cenários e propor melhorias na organização do


trabalho.

Iniciativa, pro atividade e Auto empreendedorismo (tema transversal não mencionado na Portaria MTE nº 723⁄2012)
(h) Formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Iniciativa
- Conceito
- Importância, valor no trabalho
- Formas de demonstrar iniciativa
• Reconhecer a iniciativa como característica fundamental e - Consequências favoráveis e desfavoráveis da iniciativa no
requisito de um bom profissional. trabalho, ...
• Reconhecer políticas públicas e programas direcionados à • Formas alternativas de geração de trabalho
geração de renda e trabalho. - Política Nacional da Juventude (diretrizes e
perspectivas)
- Programas de geração de renda (Pró-jovem,
Aprendizagem profissional, estágios profissionalizantes,
capacitações, ...).

Operador de Processos Industriais 32


• Pesquisa
- Tipos: bibliográfica, de campo, laboratorial, acadêmica.
- Características
- Métodos
• Reconhecer a pesquisa como fonte de inovação e - Fontes
formação de um espírito empreendedor. - Estruturação
• Aplicar os aspectos de inovação em suas atividades - Anterioridade
profissionais. - Propriedade intelectual
• Reconhecer conceitos básicos de empreendedorismo e a • Inovação
importância do espírito empreendedor para o crescimento - Conceito
profissional. - Inovação x melhoria
- Visão inovadora
• Empreendedorismo
- Conceitos básicos
- Espírito empreendedor

• Desenvolvimento profissional
- Planejamento Profissional: ascensão profissional,
formação profissional, investimento educacional.
- Empregabilidade
• Empreendedorismo
- Etapas da constitui8ção de um negócio;
• Avaliar as oportunidades de crescimento e
-Órgãos de fomento.
desenvolvimento profissional, considerando o próprio
• Autoempreendedorismo
potencial, as mudanças no mercado de trabalho e as
- Características empreendedoras;
necessidades de investimento na própria formação.
- Atitudes empreendedoras
• Identificar oportunidades de geração de renda a partir das
- Autorresponsabilidade e empreendedorismo;
políticas públicas e oportunidades da indústria.
- A construção da missão pessoal;
- Valores do empreendedor: Persistência e
Comprometimento.
- Persuasão e rede de contatos;
- Independência e autoconfiança.
- Cooperação como ferramenta de desenvolvimento

• Iniciativa
- Conceito
- Importância, valor no trabalho
• Reconhecer a iniciativa como característica fundamental e - Formas de demonstrar iniciativa
requisito de um bom profissional. - Consequências favoráveis e desfavoráveis da iniciativa no
• Reconhecer políticas públicas e programas direcionados à trabalho, ...
geração de renda e trabalho. • Formas alternativas de geração de trabalho
- Política Nacional da Juventude (diretrizes e perspectivas)
- Programas de geração de renda (Pró-jovem, Aprendizagem
profissional, estágios profissionalizantes, capacitações, ...).

(g) Educação fiscal para o exercício da cidadania;


(i) Educação financeira e para o consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho;

Fundamentos técnicos e científicos Conhecimentos associados

• Sistema tributário Brasileiro


• Reconhecer a estrutura do sistema fiscal brasileiro, - O que é?
considerando as diferentes esferas administrativas e a sua - Finalidades
importância para o desenvolvimento do País. - Importância
• Esferas administrativas de arrecadação.

• Sistema tributário
• Reconhecer o funcionamento do sistema tributário - Tributos federais
brasileiro, considerando as diferentes esferas - Tributos Estaduais
administrativas, e a sua importância para o desenvolvimento - Tributos Municipais
do País. - Sistemas de arrecadação: formas e responsabilidades.
- Aplicação de tributos.

Operador de Processos Industriais 33


• Educação fiscal
- (PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal (conceito e
aplicação)
- Cidadania e sociedade (conceitos e aplicações)
- Prática cidadã e transformação social
• Reconhecer, como cidadão(ã), as responsabilidades fiscais - Declaração de Imposto de Renda - restituição e
cabíveis ao indivíduo e às instituições públicas, tendo em pagamentos
vista a aplicação dos recursos na manutenção social. - Lei de responsabilidade
• Reconhecer os princípios da administração financeira e a fiscal
sua aplicação à vida pessoal. • Educação Financeira
- Educação financeira pessoal ⁄ familiar (conceito)
- Tomada de decisões
- Consumo: necessidades básicas, apelos comerciais, criação
de necessidades, ....)
• Marketing e Mídia (instrumentos de consumo)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica⁄superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI, DN. Planejamento e Organização do Trabalho. Série Aprendizagem Industrial. SENAI – Departamento Regional de
Santa Catarina. Brasília, 2015.

Operador de Processos Industriais 34


Unidade Curricular Carga Horária

Raciocínio Lógico e Análise de Dados 20h

Unidades de Competência

(b) Raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos;

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de
segurança, de qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Compreender diferentes estruturas lógicas e a sua aplicabilidade em diferentes contextos da área ocupacional.

Conteúdos Formativos

(b) Raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos;

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Lógica
- Fundamentos básicos: Raciocínio lógico;
Proposições; Valor lógico (falso ⁄ verdadeiro).
- Princípios Básicos: Princípio da Identidade; Princípio
• Solucionar problemas básicos da área ocupacional (de que trata
da não contradição; Princípio de Terceiro Excluído.
o curso de Aprendizagem) pela aplicação de ferramentas e
recursos de raciocínio lógico matemático.
Sequências
- Sequências de figuras
- Sequências de palavras
- Sequências de números

Conjuntos
- Conceito
- Propriedades
- Representação
- Conjuntos especiais
- Operações entre conjuntos: Interseção de conjuntos;
União de conjuntos; Diferença de conjuntos;
Complementar de um conjunto.

Frações
- Conceito
- Tipos de frações: Fração própria; Fração imprópria;
Fração aparente; Frações equivalentes (simplificar
frações); Frações decimais; Adição e multiplicação de
frações.
• Calcular soluções matemáticas para diferentes situações-
problema da área de formação (conforme curso de aprendizagem), Razões e Proporções
considerando diferentes contextos, pela aplicação dos princípios - Razão: Conceito; Tipos (inversas, equivalentes,
da teoria de conjuntos, frações, proporções e porcentagens. irredutível, ...); Propriedades.
- Proporção: Conceito; Tipos (múltipla, contínua,
terceira proporcional, quarta proporcional, grandezas
diretamente proporcionais, grandezas inversamente
proporcionais, ...)

Percentagem
- Conceitos gerais: desconto; abatimento; lucro;
prejuízo.
- Razão percentual: conceito
- Representação: forma; percentual; forma
fracionária; forma decimal.

Correlação
- Conceito
- Aplicação

Operador de Processos Industriais 35


Técnicas de Resolução de Problemas
- Sequência de passos: Detalhar as variáveis do
• Solucionar problemas pela aplicação de princípios matemáticos e
problema; Encontrar possíveis soluções; Escolher a
por ferramentas de análise e solução de problemas.
solução adequada; Executar a solução escolhida;
Revisar e atualizar os dados.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica⁄superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia de apoio ao curso

SENAI, DN. Raciocínio Lógico e Análise de Dados. Série Aprendizagem Industrial. SENAI – Departamento Regional de Santa
Catarina. Brasília, 2015.

Operador de Processos Industriais 36


Módulo Específico Introdutório

Unidade Curricular Carga Horária

Iniciação de Processos Industriais 20h

Unidades de Competências

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de segurança, de
qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Desenvolver competências referentes aos processos industriais, atendendo aos critérios estabelecidos em normas e
legislação específica.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Interpretar e avaliar a coerência entre as relações das Noções de mecânica dos fluidos;
variáveis do processo; Propriedades gerais dos fluidos;
Verificar os parâmetros de processo; Diferença entre líquidos e gases;
Observar as variáveis de controle (pressão, vazão, Variação do líquido com a temperatura;
temperatura, nível etc); Pressão dos fluidos;
Realizar a inspeção visual para verificar da conformidade do Hidrodinâmica;
processo; Hidrostática;
Identificar a diferença entre líquidos e gases. Sistema de controle estatísticos do processo:
– Cadastro de dados
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: – Inserção de valores
Ter atenção a detalhes; – Correção de lançamentos
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, – Cuidados no manuseio
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter pontualidade;
Ter pró-atividade;
Estudar e pesquisar;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de instrumentação
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador
Planta Didática de Instrumentação

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Operador de Processos Industriais 37


Materiais

Material didático.

Perfil docente

Graduação em Engenharia com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo ou técnico em Instrumentação ou
Mecânica com sólidos conhecimentos em plantas industriais de processo.

Bibliografia básica e complementar

BOLTON, Willian. Instrumentação & Controle. São Paulo: Editora Hemus: 1993.

BEGA, Egídio Alberto. ET.AL. Instrumentação Industrial. 2ª edição. Editora Interciência.

FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações e Análises. 2a Edição. Editora.

SOISSON, Harold E. Instrumentação Industrial. Editora Hemus.

Operador de Processos Industriais 38


Unidade Curricular Carga Horária

Fundamentos de Automação 48h

Unidades de Competências

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de segurança, de
qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Compreender o funcionamento dos controladores lógicos programáveis visando o intertravamento, monitoramento e o


controle de uma planta de processo.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Identificar a aplicabilidade dos conceitos básicos relativos à Lógica Digital


programação de CLP´s; Sistema de Numeração;
Operar o sistema supervisório e IHM. Conversão de bases numéricas;
Funções lógicas (AND, NAND, OR, NOR, EX-OR, NÃO EX-OR).

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas:


Ter atenção a detalhes; Controladores Programáveis (CLP)
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Características técnicas;
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Princípio de funcionamento;
trabalho; Arquitetura e especificação de hardware;
Ter assiduidade; Linguagem de programação;
Ter pró-atividade; Estruturas de programação.
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino.
Sistemas Supervisórios e IHM
Sistemas de Supervisão: Local e Remoto;
Componentes de um sistema de supervisão;
Softwares SCADA e Interfaces Homem Máquina;
Funções básicas dos Sistemas de Supervisão.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de informática
Laboratório de eletrônica
Laboratório de automação
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Operador de Processos Industriais 39


Materiais

Material didático

Perfil docente

Habilitação técnica em Instrumentação ou Automação.

Bibliografia básica e complementar

CUMMINS, Fred A. Integração de Sistemas. 1a Edição. Campus, 2002.

GEORGINI, Marcelo. Automação: aplicação, descrição e implementação de sistemas sequenciais com PLCs. 5a Edição.
Editora Érica.

NATALE, Ferdinando. Automação Industrial. Editora Érica.

NATALE, Ferdinando. Automação Industrial. 6a. Edição. Editora Érica.

OGATA, K. "Engenharia de Controle Moderno". Prentice-Hall, 1990.

Operador de Processos Industriais 40


Unidade Curricular Carga Horária

Fundamentos de Eletromecânica 60h

Unidades de Competências

Executar as atividades operacionais nos processos de produção industrial, dentro dos padrões técnicos, de segurança, de
qualidade e de preservação ambiental.

Objetivo Geral

Utilizar instrumentos de medição, detectar falhas no sistema e substituir motores elétricos e mecânicos.

Conteúdos Formativos

Fundamentos Técnicos e Científicos (Capacidades Básicas) Conhecimentos

Identificar as grandezas elétricas (tensão, corrente e Elétrica


resistência) Noções de segurança em eletricidade;
Utilizar os instrumentos de medição elétrica; Grandezas elétricas (tensão, corrente e resistência);
Identificar Corrente contínua e alterada; Circuitos elétricos (série e paralelo);
Localizar dispositivos elétricos (fusíveis, chaves Resistências elétricas (associação em série, paralela e
seccionadoras, contadores, sensores de proximidades mista);
indutivo e capacitivo, sensor de pressão, micro switch, fim Leis de Ohm;
de curso, sensor de nível e sensor de temperatura; Utilização de instrumentos de medição elétrica;
Identificar grandezas físicas e unidades de medidas; Corrente contínua e alterada;
Utilizar desenho técnico; Conexões elétricas (prosseguimento, derivação e caixa);
Orientar-se pelas ordens de serviço definidas pelo PCP; Dispositivos elétricos (fusíveis, chaves seccionadoras,
Utilizar EPC adequado ao serviço à ser realizado; contadores, sensores de proximidades indutivo e capacitivo,
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado. sensor de pressão, micro switch, fim de curso, sensor de
nível e sensor de temperatura,
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Motores elétricos de indução (monofásico e trifásico).
Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Desenho Técnico
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Formato de papel;
trabalho; Representação gráfica bidimensional e tridimensional;
Ter assiduidade; Perspectiva e projeções ortogonais;
Ter pró-atividade; Cotagem e tolerância: geométrica, ajuste, rugosidade,...;
Preservar o meio ambiente; Escala e simbologia mecânica;
Buscar o auto-aprimoramento; Cortes e seções;
Zelar por ambientes de ensino. Normas aplicadas ao desenho técnico;
Desenhos de conjunto.

Mecânica
Grandezas físicas e unidades de medidas;
Metrologia dimensional: medição com paquímetro,
micrômetro, goniômetro, relógio comparador;
Tolerância dimensional.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos
Sala de aula
Laboratório de metrologia
Laboratório de eletrotécnica
Biblioteca

Equipamentos
Projetor Multimídia
Computador

Operador de Processos Industriais 41


Paquímetro
Relógio comparador
Micrômetro

Ferramentas
Ferramentas colaborativas

Materiais
Material didático

Perfil docente

Graduação em Engenharia Elétrica ou Mecânica ou habilitação técnica de nível médio em Eletrotécnica ou Mecânica.

Bibliografia básica e complementar

CIPELLI, Antonio Marco Vicari. Eletricidade Circuitos em Corrente Contínua. Editora Érica.

CRUZ, Eduardo César Alves. Praticando Eletricidade (C.Estude e Use). Editora Érica.

FRENCH, Thomas e VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Editora: Globo.

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2a. edição Revisada e Ampliada. Editora Pearson Education do Brasil.

THEISEN, ÁLVARO MEDEIROS. Fundamentos da metrologia industrial: aplicação no processo de certificação.

Operador de Processos Industriais 42


Módulo Específico Profissional

Unidade Curricular Carga Horária

Instrumentação e Controle 40h

Unidades de Competências

Monitorar o processo de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas de qualidade, de saúde e segurança e
de meio ambiente.

Objetivo Geral

Desenvolver conhecimentos e habilidades dos instrumentos de medição, monitoramento e controle das operações na
produção.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Reconhecer as diferentes técnicas de instrumentação Conceitos Básicos:


aplicadas aos sistemas; Introdução à Instrumentação
Observar as variáveis de controle (pressão, vazão, Classe e Simbologia dos Instrumentos
temperatura, nível etc); Fluxograma de processo e tipos de malhas.
Reconhecer os conceitos aplicados à instrumentação;
Identificar os princípios aplicáveis à instrumentação;
Identificaras técnicas de sintonia de malhas de controle;
Analisar não-conformidades encontradas no processo, Telemetria aplicada à Instrumentação
produto e produção; Sinais Pneumáticos
Atender à normas de qualidade, saúde, segurança do Sinais Analógicos
trabalho e ambientais; Sinais Digitais
Atender conformidade dos componentes e equipamentos de
acordo com as especificações em manuais técnicos;
Consultar especificações de materiais e componentes Variáveis de Processo - Pressão
dispostos em normas e manuais de operação; Introdução a pressão
Monitorar eficiência de processo e produção de acordo com Unidades de pressão
o esperado; Conversão de unidades de pressão
Monitorar o funcionamento dos instrumentos do processo Dispositivos de medição de pressão
conforme especificado;
Orientar-se pelas ordens de serviço definidas pelo PCP;
Utilizar EPC adequado ao serviço a ser realizado;
Variáveis de Processo - Nível
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado;
Introdução a nível
Monitorar as variáveis referentes ao processo.
Medição direta de nível
Medição indireta de nível
Medidores descontínuos de nível
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas Métodos de medição de nível de sólidos.
Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
Variáveis de Processo - Vazão
trabalho;
Introdução a vazão
Ter assiduidade;
Unidades de vazão
Ter pró-atividade;
Principais medidores de vazão
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino.
Variáveis de Processo - Temperatura
Introdução a temperatura
Medidores de temperatura por dilatação
Medição de temperatura por termopar
Medição de temperatura por termo resistência.

Operador de Processos Industriais 43


Conceitos Básicos em Controle Automático de Processos
Introdução
Elementos de uma malha de controle
Terminologia e Simbologia

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de instrumentação
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Planta didática de instrumentação
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica ⁄ superior e perfil condizente com a docência, em consonância com o modelo
de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

BOLTON, Willian. Instrumentação & Controle. São Paulo: Editora Hemus: 1993.

BEGA, Egídio Alberto. ET.AL. Instrumentação Industrial. 2ª edição. Editora Interciência.

FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações e Análises. 2a Edição. Editora.

SOISSON, Harold E. Instrumentação Industrial. Editora Hemus.

Operador de Processos Industriais 44


Unidade Curricular Carga Horária

Gestão de Processos 40h

Unidades de Competências

Monitorar o processo de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas de qualidade, de saúde e segurança e
de meio ambiente.

Objetivo Geral

Desenvolver competências de planejamento, atendendo aos critérios estabelecidos em normas e legislação específica.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Analisar não conformidades encontradas no processo, Operação de equipamentos industriais (Planta didática de
produto e produção; instrumentação)
Analisar possíveis anomalias nos aspectos de segurança, Procedimentos operacionais
qualidade, saúde e ambientais necessários a atividade e Check-list de partida e parada
orientar as ações mitigadoras; Riscos operacionais
Atender à normas de qualidade, saúde, segurança do Equipamentos de proteção individual e coletiva
trabalho e ambientais; Registro de operações.
Atender conformidade dos componentes e equipamentos de
acordo com as especificações em manuais técnicos;
Consultar especificações de materiais e componentes
dispostos em normas e manuais de operação; Acompanhamento das operações
Consultar histórico de manutenção dos equipamentos e Característica físico-química das matérias primas, insumos,
acessórios; produtos acabado e suas variáveis
Monitorar eficiência de processo e produção de acordo com Indicadores de produção
o esperado; Histórico de produção
Monitorar o funcionamento dos instrumentos do processo Pontos críticos e situações de risco
conforme especificado; Parâmetros dos processos (vazão, temperatura, pressão e
Orientar-se pelas ordens de serviço definidas pelo PCP; nível)
Propor EPC adequado ao serviço à ser realizado; Eficiência de processo e produção (mássica e energética)
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado; Recursos humanos e materiais
Observar as variáveis referentes ao processo. Verificação de não conformidade no processo, produto e
produção
Uso de EPI
Consultas à ordem de serviço, ordem de manutenção,
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: ordem de inspeção e ordem de produção.
Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho; Diagnóstico dos problemas
Ter assiduidade; Pontos críticos e situações de risco
Ter pró-atividade; Parâmetros dos processos
Preservar o meio ambiente; Eficiência dos equipamentos.
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino.

Controle de processo
Controle de variáveis (pressão, temperatura, vazão etc)
Verificação de limites operacionais
Legislação e normas.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Operador de Processos Industriais 45


Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de instrumentação
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Planta didática de instrumentação
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

Curso Superior em Engenharia da Produção, Mecânica ou área afim ou Técnico de Instrumentação, com perfil condizente
com a docência, em consonância com o modelo de formação baseadas em competências.

Bibliografia básica e complementar

ABRANTES, José. Gestão da qualidade. Interciência.

ALMEIDA, Leo G. Gestao de Processos e a Gestao Estrategica. Editora: Qualitymark. 1ª Edição, 2002.

ALVES, Nelson Aparecido. Guia de Resolução de Problemas.

BARBARA, Saulo. Design - Gestão, Métodos, Projetos, Processos. Editora: Ciência Moderna. 1ª Edição, 2007.

BARBARA, Saulo. Gestão por Processos. Editora: Qualitymark. 2ª Edição, 2008.

BRINK JR., Joseph. SHREVE, R Norris. Indústrias de Processos Químicos. Editora: Guanabara. 4ª Edição, 1997.

GARCIA, Claudio. Modelagem e Simulação de Processos Industriais. Editora: EDUSP. 2ª Edição, 2006.

JUNIOR, Costa. LUIZ, Eudes. Gestão em Processos Produtivos. Editora: IBPE. 1ª Edição, 2009.

LESKO, Jim. Design Industrial - Materiais e Processos. Editora: Edgard Blucher. 1ª Edição, 2004.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos Industriais e de Processo. Editora: LTC. 1ª Edição, 1997.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças D. Administraçao de Processos. Editora: Atlas. 4ª Edição, 2011.

SALEN, Moussa Simhon. Gestão em Processos de Fabricação. 1ª Edição, 2011.

SANTOS, Luciano Miguel Moreira dos. Avaliação Ambiental de Processos Industriais. Editora: SIGNUS. 2ª Edição, 2006.

SARAIVA, Antônio Jose. Engenharia de Processo nas Plantas Industriais. Editora: Solisluna. 1ª Edição, 2010.

SLACK, Nig’el. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002.

SORDI, Jose Osvaldo de. Gestão por Processos. Editora: Saraiva. 1ª Edição, 2005.

Operador de Processos Industriais 46


Unidade Curricular Carga Horária

Hidráulica e Pneumática 56h

Unidades de Competências

Abastecer e alimentar equipamentos da linha de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas de qualidade,
de saúde e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Compreender os fundamentos físicos da pneumática e hidráulica, classificação e tipos construtivos de atuadores e válvulas
pneumáticas e hidráulicas e seus elementos, para a substituição de componentes.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Relacionar fundamentos físicos com aplicações de Pneumática


pneumática e hidráulica; Fundamentos físicos da pneumática
Identificar a aplicabilidade dos fundamentos de pneumática Noções de compressores: classificação, princípios
e hidráulica; construtivos, funcionamento
Analisar o funcionamento de dispositivos atuadores. Preparação do ar comprimido: unidade de conservação
(secagem e filtragem)
Reservatório e acessórios (pressostato, manômetro, e
válvula de segurança)
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Distribuição do ar comprimido: tubulações, conexões
Ter atenção a detalhes; Atuadores pneumáticos: classificação, tipos construtivos
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Válvulas pneumáticas: válvula de controle direcional,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no válvula de bloqueio
trabalho; Controle de fluxo, válvula de controle de pressão, unidades
Ter assiduidade; especiais, conversor hidropneumático e intensificador de
Ter pró-atividade; pressão.
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino.
Hidráulica
Fundamentos físicos da hidráulica
Bombas hidráulicas: classificação; princípios de
funcionamento; tipos construtivos
Cilindros e Motores Hidráulicos: classificação; princípios de
funcionamento; tipos construtivos
Válvulas hidráulicas
– Válvula de controle direcional;
– Válvula de bloqueio;
– Válvula de controle de fluxo,
– Válvula limitadora;
– Válvula reguladora;
– Válvula de alívio e segurança;
– Válvula de contrabalanço;
– Válvula de sequência;
– Válvula redutora de pressão.

Acumuladores Hidráulicos: classificação; princípios de


funcionamento; tipos construtivos
Tubulações e Conexões
Fluidos Hidráulicos
Reservatórios e Acessórios: manômetro; válvula de
segurança, pressostato.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Operador de Processos Industriais 47


Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de hidráulica e pneumática
Biblioteca

Equipamentos

Atuadores pneumáticos e hidráulicos


Válvulas com acionamento pneumático, hidráulico e manual
Relés auxiliares para eletrohidráulica e eletropneumática
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O docente deverá ter formação de nível médio ou superior na área Mecânica com conhecimentos em pneumática e perfil
condizente com a docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

BOSCH REXROTH. Apostila de Pneumática Industrial.

BOSCH REXROTH. Apostila de Hidráulica Industrial. 4ª Edição, 1997.

EWERT, Harry L. Pneumática e Hidráulica. Editora Hemus.

FESTO. Apostila Pneumática.

FESTO. Apostila Hidráulica.

FESTO DIDACTIC. Análise e Montagem de Sistemas Pneumáticos.

PARKER, Apostila Tecnologia Pneumática Industrial. 2001.

Operador de Processos Industriais 48


Unidade Curricular Carga Horária

Organização e controle da produção 24h

Unidades de Competências

Abastecer e alimentar equipamentos da linha de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas de qualidade,
de saúde e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Realizar os procedimentos das rotinas administrativas em relação a prevenção de acidentes no trabalho.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Organizar informações para elaboração de relatórios e Procedimentos Operacionais


registros; Conferência dos materiais (insumos de utilidades)
Conhecer os fluxos dos subsistemas dos Sistemas Integrados Verificação da sequência operacional
de Gestão (Qualidade; Análise do cronograma de produção (prazos, equipamentos,
Planejamento estratégico; Segurança do trabalho; manutenção, quantidade de produtos resultantes, etc)
Gestão ambiental; Recursos (tubulações, válvulas, conexões, bombas,
Segurança da informação; Responsabilidade Social); caldeiras, software de operação, operação manual e
Conhecer os procedimentos necessários à certificação das automática)
empresas na ISO 14001; Movimentação de materiais (bombeamentos, transferência,
Participar da elaboração de políticas de Responsabilidade correias transportadoras, elevadores, pontes rolantes e
Social e Ambiental praticadas na empresa; talhas).

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Procedimentos Operacionais


Ter atenção a detalhes; Planta de processos
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Fluxograma
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Normas e legislação
trabalho; Pontos críticos e situações de risco
Ter assiduidade; Parâmetros dos processos
Ter pró-atividade; Comunicação entre áreas nas etapas.
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino. Inspeção visual
Pontos críticos e situações de risco
Parâmetros dos processos
Comunicação entre áreas
Segurança e preservação ambiental.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de hidráulica e pneumática
Biblioteca

Equipamentos

Atuadores pneumáticos e hidráulicos


Válvulas com acionamento pneumático, hidráulico e manual
Relés auxiliares para eletrohidráulica e eletropneumática
Projetor Multimídia
Computador

Operador de Processos Industriais 49


Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático

Perfil docente

O docente deverá ter formação de nível médio ou superior e perfil condizente com a docência, em consonância com o
modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholar J.; CHASE, Richard B. Fundamentos da administração da produção. Trad. de Eduardo
Dágord Schaan. 3a. edição. Porto Alegre, Bookman, 2001.

Operador de Processos Industriais 50


Unidade Curricular Carga Horária

Organização da Manutenção 16h

Unidades de Competências

Realizar a manutenção de 1ªlinha em equipamentos da linha de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas
de qualidade, de saúde e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Desenvolver atividades de Manutenção Autônoma, buscando a diminuição de custos e de retrabalho, a redução de falhas
em equipamentos, o aumento da produtividade e da disponibilidade das instalações industriais.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Atender às normas de qualidade, saúde, segurança do Organização da Manutenção:


trabalho e ambientais; Conceitos básicos
Realizar a manutenção de 1ªlinha; Manutenção, defeito, falha, confiabilidade, disponibilidade,
Consultar histórico de manutenção dos equipamentos e prioridade e divisões da manutenção
acessórios; Preenchimento de mapas de controle
Monitorar o funcionamento dos instrumentos do processo Objetivos da TPM, manutenção autônoma e aplicação do 5S.
conforme especificado;
Propor EPC adequado ao serviço à ser realizado;
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado.

Capacidades sociais, organizativas e metodológicas:


Ter atenção a detalhes;
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene,
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no
trabalho;
Ter assiduidade;
Ter pró-atividade;
Preservar o meio ambiente;
Buscar o auto-aprimoramento;
Zelar por ambientes de ensino.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de Instrumentação
Biblioteca

Equipamentos

Atuadores pneumáticos e hidráulicos


Planta Didática de Instrumentação
Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Operador de Processos Industriais 51


Material didático.

Perfil docente

O Docente deverá possuir formação técnica⁄superior, preferencialmente na área do curso, e perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

BRANCO, Gil. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Editora Ciência Moderna.

Operador de Processos Industriais 52


Unidade Curricular Carga Horária

Lubrificação 16h

Unidades de Competências

Realizar a manutenção de 1ªlinha em equipamentos da linha de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas
de qualidade, de saúde e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Aplicar os princípios da lubrificação, tipos e características dos agentes lubrificantes, métodos e organização de
lubrificação de equipamentos.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Atender às normas de qualidade, saúde, segurança do Princípios da Lubrificação


trabalho e ambientais; Substâncias lubrificantes
Consultar histórico de manutenção dos equipamentos e Atrito e suas influências
acessórios; Características dos lubrificantes
Lubrificar máquinas e equipamentos; Óleos – Viscosidade, densidade; ponto de fulgor; de névoa e
Atender conformidade dos componentes e equipamentos de de fluidez; acidez e alcalinidade; demulsibilidade; ponto de
acordo com as especificações em manuais técnicos; combustão.
Propor EPC adequado ao serviço à ser realizado; Graxas – Tipos de sabão metálico, consistência, cor, ponto
Selecionar EPI de acordo com o serviço a ser realizado; de gota
Consultar histórico de manutenção dos equipamentos e Aditivos – Antioxidantes ⁄ anticorrosivos; antidesgastantes ⁄
acessórios; antiespumantes; extrema pressão; abaixadores do ponto de
Identificar os tipos e métodos de lubrificação; fluidez; aumentadores do índice de viscosidade.
Organizar o posto de trabalho; Tipos de Lubrificantes: gasosos, sólidos, líquidos
Descartar resíduos (produtos químicos, consumíveis, trapos, Lubrificação de equipamentos
resíduos sólidos etc), seguindo as normas de segurança. Método de lubrificação
Mancais de deslizamento e de rolamento
Vias de deslizamento e rolamento
Engrenagens, correntes e acoplamentos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Sistema hidráulico
Ter atenção a detalhes; Compressores, redutores etc.
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Lubrificação organizada
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Armazenamento, manuseio e controle
trabalho; Contaminantes: Diferentes tipos
Ter assiduidade; Lubrificação preventiva e corretiva
Ter pró-atividade; Tabelas comparativas entre fabricantes
Preservar o meio ambiente; Utilização de equipamento de segurança individual
Buscar o auto-aprimoramento; Manutenção Operacional
Zelar por ambientes de ensino. Organização do posto de trabalho
Cuidado no manuseio e descarte de resíduos (produtos
químicos, consumíveis, trapos, resíduos sólidos etc)

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de Mecânico de Manutenção
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Operador de Processos Industriais 53


Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Materiais

Material didático.

Perfil docente

Formação técnica de nível médio em mecânica com experiência em hidráulica e pneumática.com perfil condizente com a
docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

MOURA, Carlos R. S; CARRETEIRO, Ronald P. Lubrificantes e lubrificação. 2a. ediçao. Rio de Janeiro: JR Ed. Técnica, 1987.

SENAI-RJ. Metrologia e Lubrificação. Rio de Janeiro, 2003.

Operador de Processos Industriais 54


Unidade Curricular Carga Horária

Elementos de Máquinas 40h

Unidades de Competências

Realizar a manutenção de 1ªlinha em equipamentos da linha de produção industrial, respeitando procedimentos e técnicas
de qualidade, de saúde e segurança e de meio ambiente.

Objetivo Geral

Identificar os diferentes tipos de elementos de máquinas (simples, complexos e de transmissão), bem como sua
classificação, funções e danos típicos.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

Identificar os elementos de máquinas e suas funções; Elementos comuns (e suas ferramentas) – Pinos, roscas,
Detectar anomalias no funcionamento das máquinas; parafusos, porcas, travas , anéis elásticos, chavetas, juntas,
Repor e reparar elementos defeituosos. molas, arruelas, gaxetas, selos mecânicos.
Normas, tabelas e designação
Funções dos elementos
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas: Danos típicos
Ter atenção a detalhes; Montagem e desmontagem
Seguir procedimentos e normas técnicas, higiene, Eixos, Árvores e Guias
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no Aplicação de eixos e árvores
trabalho; Barramento e guias circulares
Ter assiduidade; Danos típicos
Ter pró-atividade; Montagem e desmontagem
Preservar o meio ambiente; Mancais de rolamento e de deslizamento
Buscar o auto-aprimoramento; Classificação
Zelar por ambientes de ensino. Atrito
Aplicação e montagem
Danos típicos
Montagem e desmontagem
Elementos de Transmissão – Polias, correias, correntes,
engrenagens, acoplamentos, freios e embreagens.
Princípios e relação de transmissão
Danos típicos
Montagem e desmontagem

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Ambientes pedagógicos

Sala de aula
Laboratório de Mecânica de Manutenção
Laboratório de informática
Biblioteca

Equipamentos

Projetor Multimídia
Computador

Ferramentas

Ferramentas colaborativas

Operador de Processos Industriais 55


Materiais

Material didático.

Perfil docente

Graduação em Engenharia Mecânica ou nível técnico em Mecânica, e perfil condizente com a


docência, em consonância com o modelo de formação baseada em competências.

Bibliografia básica e complementar

Faires, V.M. Elementos Orgânicos de Máquinas. Ao Livro Técnico, 1966.

Melconian, Sarkis. Elementos de máquinas. São Paulo: Érica, 2006.

Niemann, Gustav e HIGLEY, Joseph. Elemento de máquinas. 10a. reimpr. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. 3 v.

Operador de Processos Industriais 56


Unidade Curricular Carga Horária

Desenvolvimento de Projeto 80h

Unidades de Competências

Totalidade das competências previstas no perfil profissional

Objetivo Geral

Desenvolver projeto em equipe, com visão sistêmica de todas as unidades curriculares, para que os alunos criem possíveis
soluções que contribuam para a resolução de problemas na indústria, levando em consideração os princípios de qualidade,
saúde, segurança e meio ambiente.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

• Reconhecer os diferentes tipos e métodos de pesquisa;


• Identificar referencial teórico;
• Estruturar projeto de pesquisa;
• Documentar cada etapa do projeto.
• Identificar o problema a ser investigado; Elaboração do projeto:
• Definir os objetivos a serem alcançados; • Pesquisa (tipos e métodos);
• Investigar dados; • Diagnósticos (identificação de problemas ou oportunidades
• Identificar benchmarking e indicadores de desempenho; de melhoria);
• Avaliar alternativas para solução de situações-problema; • Projeto de pesquisa: estrutura, normas da ABNT;
• Estruturar projeto de pesquisa; • Elaboração de títulos, justificativas, objetivos e
• Definir a escolha do projeto: interpretando as descrições.
necessidades do cliente e do mercado como insumo para o
planejamento das etapas de desenvolvimento do projeto; Estudo de viabilidade técnica:
• Analisar a viabilidade e aplicabilidade do projeto; • investimentos;
(técnica, econômica e ambiental); • Análise de risco
• Definir as variáveis⁄aspectos a serem considerados no • recursos humanos e materiais;
desenvolvimento do projeto; • propriedade intelectual;
• Documentar as informações básicas do projeto. • marcas e patentes.
• Definir recursos e tecnologias; • Elaboração de sequências, procedimentos e cronograma
• Selecionar equipamentos e materiais; de execução de projetos.
• Elaborar cronograma de trabalho com as etapas
pretendidas, considerando otimização de recursos e as
responsabilidades de cada participante.

Avaliação e seleção de tecnologias, aplicativos,


• Definir as ferramentas que serão utilizadas para o equipamentos, ferramentas, materiais, instalações
desenvolvimento do projeto; Ferramentas de projeto:
• Selecionar equipamentos e materiais; • Design Thinking;
• Elaborar a sequências, procedimentos e cronograma de • CANVAS;
execução de projetos. • Banner;
• PITCH.

• Preencher documento de registro de acompanhamento de Projeto


projeto integrador.
• Monitorar prazos Testes⁄prototipagens
• Documentar o planejamento e as etapas do projeto;
• Analisar a viabilidade da execução; • Registro do Projeto Integrador;
• Analisar os requisitos estabelecidos para o projeto à luz • Acompanhamento do projeto;
das normas técnicas, ambientais, de qualidade, de saúde e • Avaliação do projeto;
segurança. • Testes de funcionamento;
• Selecionar os testes de funcionamento a serem realizados
com referência nas características do projeto. Apresentação de projetos:
• Correlacionar os resultados dos testes com os parâmetros • Objetivo;
e premissas estabelecidas no projeto. • Desenvolvimento;
• Corrigir desvios identificados no projeto. • Benefícios;
• Apresentar o projeto de acordo com os critérios técnicos • Justificativa;
estabelecidos. • Conclusão

Operador de Processos Industriais 57


Capacidades Técnicas Conhecimentos

Capacidades Sociais
• Apresentar postura ética.
• Reconhecer o seu papel como gestor de equipes e
processos de trabalho, considerando seus pares e os demais
níveis hierárquicos.
Capacidades Organizativas
• Aplicar os princípios, normas e procedimentos de saúde,
segurança e meio ambiente às atividades sob a sua
responsabilidade.
• Demonstrar profissionalismo no exercício de suas
responsabilidades e sintonia com as diretrizes institucionais
estabelecidas.
Capacidades Metodológicas
• Avaliar as oportunidades de crescimento e
desenvolvimento profissional, considerando o próprio
potencial, as mudanças no mercado de trabalho e as
necessidades de investimento na própria formação.
• Situar o papel e a importância do seu trabalho no contexto
da organização, considerando os impactos das suas
atividades nos resultados dos produtos e serviços da
empresa.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Sala de Aula

Biblioteca

Laboratório de informática

Laboratório de ensaios

Laboratório de usinagem

Laboratório de metrologia

Laboratório de desenho

Laboratório de soldagem

Laboratório de Prototipagem

Máquinas, Equipamentos, Instrumentos e Ferramentas.

Conjunto de máquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos já relacionados nas demais Unidades

Curriculares.

Materiais de Apoio

Livros;

Catálogos;

Normas técnicas;

Vídeos e animações;

Insumos para prototipagem 3D;

Conjunto de materiais já relacionados nas demais unidades curriculares;

Operador de Processos Industriais 58


Acessibilidade.

Perfil docente

Licenciatura em áreas diversas com conhecimentos específicos em Gestão de Projetos e perfil condizente com a docência,
em consonância com o modelo de formação baseada em competência, com destaque para domínio de conteúdo, facilidade
de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança e criatividade.

Bibliografia básica e complementar

BERSSANETI, Fernando Tobal; SPINOLA, Mauro de Mesquita. Gerenciamento da qualidade em projetos – 1ª Ed. – Rio de
Janeiro: Editora Elsevier, 2013.

CAMARGO, Marta Rocha. Gerenciamento de Projetos: Fundamentos e Prática Integrada. ed. ST Editorial. , 2013. 256 p

CARVALHO, Marly Monteiro de ⁄ Rabechini Jr,Roque. Gerenciamento de Projetos: Fundamentos. ed. ATLAS. , 2006. 216

DIAS, Fernando. Gerenciamento dos riscos em projetos – 1ª Ed. – Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2014.

FINOCCHIO JÚNIOR, José. Project Model Canvas: gerenciamento de projetos sem burocracia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar ideias em resultados. Ed. 4a. 2010.

PMI, Project Management Institute. Um guia do conjunto de conhecimentos do gerenciamento de projetos - PMBOK
(Project Management Body of Knowledge) Guide. PMI, 2008.

PRADO, Darci, MARQUES, Marcus. Usando o MS Project 2013 em Gerenciamento de Projetos. Ed. Falconi. 2014, 387p.

SILVA, Arlindo. Desenho Técnico Moderno. 4 edição. Ed. Ltc. 2006, 494. Ed.Ltc

TORRES, Luis. Fundamentos do gerenciamento de projetos – 1ª Ed. – Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2013.

VÁRIOS AUTORES. Gerenciamento de custos em projetos – 5ª Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.

VOLPATO, Neri. Prototipagem rápida. Uma Perspectiva De Prevenção Da Falha. 1 edição. Ed. Edgard Blucher. 2007, 272p

XAVIER, Luiz Fernando da Silva; MENEZES, Luis César de Moura. Gerenciamento do escopo em projetos – 3ª Ed. – Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2014.

Operador de Processos Industriais 59


Unidade Curricular Carga Horária

Estudos Complementares 40h

Unidades de Competências

Caberá à equipe técnico pedagógica indicar a unidade de competência que necessitará de Estudos Complementares e
comunicar sobre os alunos com a avaliação da Aprendizagem e frequência considerados insatisfatórios para seu alcance
final.

Objetivo Geral

Complementar a formação profissional, propiciando ao aprendiz atuar na identificação e resolução de problemas


relacionados ao contexto da indústria (conforme a ocupação) e ampliar as competências de gestão, por estarem
relacionadas à qualidade do trabalho, às relações no trabalho e à condição do trabalhador de responder a situações novas e
imprevistas de forma integrada.

Conteúdos Formativos

Capacidades Técnicas Conhecimentos

• Serão abordados os conhecimentos previstos para cada


conjunto de capacidades técnicas que formam a
Serão priorizadas o conjunto das capacidades técnicas
competência a ser desenvolvida ou complementada.
relacionadas com a Unidade de Competência a ser
• Os conhecimentos devem ser organizados a partir de
complementada.
situações de Aprendizagem sobre o contexto da indústria e
atividades relacionadas ao desenvolvimento sociocultural.

Ambiente(s) Pedagógico(s)
Ambientes Pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais.

Os ambientes previstos são aqueles destinados ao desenvolvimento de cada perfil profissional constante ao plano de curso.

Perfil docente

O instrutor indicado para o acompanhamento do Aprendiz no desenvolvimento das atividades complementares deverá,
preferencialmente, ser o mesmo que esteve envolvido nas etapas anteriores do curso.

Bibliografia básica e complementar

De acordo com as Unidades Curriculares.

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Prática Profissional na Empresa

Denominação Carga Horária

Prática Profissional na Empresa 600h

Pré-Requisitos

Ter concluído todas as Unidades Curriculares referentes ao desenvolvimento do perfil do Operador de Processos Industriais.

Objetivo Geral

Aperfeiçoar, em situações reais de trabalho, as competências profissionais desenvolvidas em ambientes simulados do


SENAI-RJ

Competência Associada

Todas as competências do Perfil do Operador de Processos Industriais

Obsevações

Prática profissional na empresa referente:

Ao Monitoramento do processo de produção industrial.

Ao Abastecimento da linha de produção industrial.

Á Manutenção de 1ª linha em equipamentos da linha de produção industrial,

Procedimentos Metodológicos

A prática profissional na empresa ocorrerá após a fase escolar e deverá ser planejada pelo SENAI, em cooperação com a
empresa, de modo a assegurar a visão globalizada do curso e a qualidade das ações pedagógicas.
O SENAI-RJ deverá:

Orientar e formalizar a realização da prática profissional na empresa, por meio de instrumentos que assegurem a
qualidade da estratégia formativa indicando: início e término da fase escolar e da prática profissional na empresa, bem
como a jornada diária do aprendiz.

Apoiar a seleção ou designação do monitor responsável pela coordenação de exercícios práticos, planejamento e
acompanhamento da prática profissional na empresa.

Orientar o monitor para prestar-lhe esclarecimentos sobre as exigências legais, bem como sobre as diretrizes gerais e
técnico-pedagógicas da aprendizagem industrial.

Analisar os ambientes pedagógicos, instalações, máquinas e equipamentos, em conjunto com a empresa, considerando o
número de aprendizes a serem atendidos a fim de obter subsídios para a elaboração do planejamento das atividades da
prática profissional.

Manter articulados os planejamentos da fase escolar (elaborado pelos docentes do SENAI) e da prática profissional
(elaborado pelo monitor).

Acompanhar e supervisionar o desenvolvimento do planejamento estabelecido para as atividades da prática profissional


quanto:
- ao cumprimento da carga horária;
- ao estado de conservação das máquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas;
- à qualidade e quantidade do material de consumo, utilizado para a prática;
- à qualidade, quantidade e estado de conservação do material didático;
- às condições ambientais – leiaute, segurança, higiene, entre outros.
- às atividades previstas a serem realizadas pelo aprendiz durante a prática profissional e a apuração da frequência do
aprendiz.

Operador de Processos Industriais 61


Participar dos procedimentos de avaliação dos aprendizes, durante o desenvolvimento da prática profissional.

Ambiente Pedagógico

Os ambientes previstos são os ambientes industriais específicos ao desenvolvimento das competências profissionais do
Operador de Processos Industriais.

Perfil do Docente

O monitor, indicado para orientação dos aprendizes no desenvolvimento das atividades práticas na empresa, deverá
apresentar facilidade de comunicação, relacionamento interpessoal, liderança e criatividade.

Operador de Processos Industriais 62


VI CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem considerará a discussão coletiva, envolvendo alunos, docentes e equipe técnico-pedagógica e
terá como propósito fortalecer a prática docente, oferecendo subsídios para a definição e redefinição do trabalho
pedagógico. Nesse sentido, ocorrerá durante todo o processo formativo e será diagnóstica, contínua, cumulativa e com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilitando o acompanhamento do desenvolvimento.

Será realizada, pelo docente e pelo aluno (auto avaliação) com base em objetivos definidos em consonância com as
competências do perfil profissional de conclusão, considerando os padrões de desempenho nele estabelecidos, dentro de uma
perspectiva de integração progressiva dos mesmos, através de estratégias e instrumentos diversificados - trabalhos
individuais e em grupo, testes teórico-práticos, práticas, pesquisas, projetos, entre outros.

O registro da avaliação pelo docente e pelo aluno durante o processo de aprendizagem se fará em instrumento próprio, onde
serão relacionados:

Os objetivos pedagógicos estabelecidos com base nas competências pretendidas e os critérios de avaliação
estabelecidos para cada um dos objetivos;
Os conceitos atribuídos ao aluno em relação a cada um dos objetivos nos vários momentos do processo avaliativo (NA
- não alcançou; EP - em processo; A - alcançou; AE - alcançou com excelência);
As estratégias a serem adotadas na continuidade do processo formativo, com base no diagnóstico realizado, tendo em
vista a melhoria do desempenho do aluno.

Sempre que o aluno não for bem sucedido no alcance dos objetivos pretendidos, serão desenvolvidas, paralelamente,
estratégias específicas para favorecer sua aprendizagem. Ao final de cada módulo básico, será registrado o resultado do
desempenho do aluno em cada unidade curricular, em termos do alcance dos objetivos (A ou NA) e ao final de cada módulo
específico de qualificação. O aluno será avaliado através de projeto, trabalho final ou prova escrita associada à atividade
prática, a fim de comprovar o desenvolvimento das competências correspondentes.

Serão considerados aprovados os alunos que nesta avaliação ao final dos módulos específicos correspondentes, atingirem o
índice mínimo de 70% de aproveitamento nas questões⁄itens⁄fatores referentes a cada uma das unidades de competência,
incluindo-se aqueles considerados críticos, tendo ainda cumprido o requisito mínimo de 75% de frequência em cada um dos
componentes curriculares, tendo o direito o aluno a uma nova avaliação final caso não seja bem sucedido na primeira.

O resultado final obtido pelo aluno será expresso em termos de Aprovado⁄ Não Aprovado, agregando-se a devida
apreciação⁄justificativa no que diz respeito às competências alcançadas⁄não alcançadas, devendo ser registrado nas fichas
individuais dos alunos e em ata de resultados finais. O aluno não aprovado será informado sobre as unidades de competência
não alcançadas e sobre os respectivos componentes curriculares que deverá cursar novamente, caso seja de seu interesse.

Operador de Processos Industriais 63


VII BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O SENAI-RJ dispõe da infraestrutura comum e necessária à efetividade do processo de ensino-aprendizagem, numa
perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, assegurando o atendimento aos requisitos legais, técnico-
pedagógicos e de segurança, como listado a seguir:

Instalações

Salas de aula com carteiras tipo universitária para aulas teóricas;


Salas de aula com bancada para aulas práticas;
Sala para professores;
Espaço específico para o atendimento reservado: sala da Coordenação da Educação Profissional;
Espaço destinado à coordenação técnico-pedagógica;
Sala dos professores;
Biblioteca com acervo e acesso à Internet;
Espaço de convivência dos alunos;
Laboratórios de Informática
Condições básicas de acessibilidade.

Equipamentos

Softwares e aplicativos
Computadores
Lousa
TV e Vídeo
Projetor multimídia (Datashow)

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VIII PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Os recursos humanos envolvidos no processo educativo compreendem a equipe Técnico -Administrativo - Pedagógica
constituída pelo Diretor responsável pelos cursos, cadastrado junto a Secretaria de Estado de Educação, Gerente executivo
da Unidade Operacional, Secretário Escolar, Supervisor Pedagógico, Supervisor Técnico da área e Equipe Docente.

Os docentes que irão ministrar o curso possuem nível técnico e⁄ou superior na área de atuação com registro no Órgão que
regulamenta a profissão bem como, curso de licenciatura com o respectivo certificado⁄diploma além da prática profissional,
especialmente, nos componentes curriculares referentes aos módulos específicos.

Os docentes que não possuírem Licenciatura ou não tiverem, ainda, participado dos Programas Especiais de Formação
Pedagógica conforme estabelecido na Resolução 02⁄97 do Conselho Nacional de Educação e do Parecer 139⁄99 do Conselho
Estadual de Educação, a escola proporcionará adequada formação em serviço para o exercício do magistério através do
Programa de Formação de Formadores e através do Programa de Educação Continuada.

O Programa de Formação de Formadores vem sendo desenvolvido em nível nacional. O Programa de Educação Continuada
visa atender, especialmente, os docentes no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Observação: ambos os programas encontram-se disponíveis para consulta na Gerência de Educação Profissional do SENAI-RJ.

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X CERTIFICADOS A SEREM EMITIDOS
Ao aluno que concluir, com aprovação, todas as unidades curriculares dos módulos básico, específico introdutório e
específico profissional, será conferido o certificado de Operador de Processos Industriais.

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Histórico de Revisões
Versão Revisão Data de Aprovação Descrição das Alterações

1 0 2º semestre⁄2013 Desenvolvimento

2 1 1º semestre⁄2016 Revisão da CH e Conhecimentos.

3 2 2º semestre⁄2018 Revisão da CH e Conhecimentos.

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FIRJAN
Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro

SENAI
Serviço Nacional
de Aprendizagem
Industrial

Av. Graça Aranha, 1


Centro - Cep 20030-002
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2563-4526

Central de Atendimento
08000-231231

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