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4 - A cidade do futuro

Até 2050, a população mundial deverá ultrapassar os 10 bilhões de habitantes,


fazendo a superlotação das cidades uma das questões mais prementes da atualidade.
A análise de dados, os algoritmos de aprendizado de máquinas, o desenvolvimento de
novos sistemas de transporte e a rápida evolução das novas tecnologias estão
causando um impacto cada vez maior na maneira com que as pessoas se relacionam
com o espaço urbano, algo que influenciará decisivamente o futuro das nossas
cidades, e em maior medida, a vida de todos nós.

“Eu realmente acredito que a maioria dessas novas tecnologias se tornarão


redundantes e obsoletas em um período de tempo muito curto. Então, como se
preparar para o futuro? Como podemos aprender a conviver com novas técnicas e
metodologias, sem nos tornarmos reféns dos softwares e tecnologias disponíveis
atualmente? Precisamos entender como estamos lidando com os problemas que
estamos enfrentando hoje, os desafios que enfrentamos no passado e principalmente
aqueles que virão no futuro. Preparar-nos significa adquirir conhecimento a partir da
solução de problemas. Na minha opinião, essa é uma habilidade que todos nós
precisamos desenvolver” (Sushant Verma, Rat).

O principal desafio de projetar novos espaços ou mesmo modernizar os existentes


está na rapidez com que as necessidades humanas mudam, e como as tecnologias
que suportam e moldam nossa interação com os outros e com o ambiente mudam
ainda mais. Design orientado para o ser humano e metodologias experimentais
orientadas por dados são os principais caminhos explorados ao discutir as cidades do
futuro. A combinação dos dois cria uma perspectiva interdisciplinar holística que
identifica as necessidades humanas que precisarão ser atendidas, combinando-as
com tecnologias e dados disponíveis para nos ajudar a projetar um futuro competente
e sustentável, tanto no reino construído quanto no virtual.

 Primeiras imagens da nova capital de Andhra Pradesh na Índia, projetada


por Foster + Partners

Figura: Mastelplan da Nova capital Andhra Pradesh na Índia


Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/894682/primeiras-imagens-da-nova-capital-de-andhra-pradesh-na-
india-projetada-por-foster-plus-partners?ad_medium=gallery

O novo complexo urbano, que deverá ser concluído dentro de 25 anos, é o resultado


de uma redefinição dos limites de estado entre Andhra Pradesh e Telangana. A nova
cidade será uma das mais sustentáveis do mundo e terá muita água potável devido à
sua localização estratégica nas margens do rio Krishna. Pelo menos 60% da área será
ocupada por vegetação ou água, definida por uma malha urbana bem estruturada.

Para explorar mais a fundo a sustentabilidade, a energia solar será difundida por toda
a cidade e os meios de transporte incluirão táxis aquáticos e veículos elétricos. O
desenho urbano também incentivará as pessoas a andarem a pé, garantindo
sombreamento e abundância de vegetação para os pedestres.

 A Liuzhou Forest City é a primeira Cidade-floresta sustentável do mundo

O Plano Diretor de Stefano Boeri Architetti para uma nova cidade verde que combate a
poluição do ar já está em construção na China. A Liuzhou Forest City é a primeira
cidade-floresta do mundo onde escritórios, casas, hotéis, hospitais e escolas serão
inteiramente cobertos por verde de plantas e árvores. Uma vez concluída, a nova
cidade acolherá 30 mil pessoas, absorverá quase 10 mil toneladas de CO2 e 57
toneladas de poluentes por ano, produzindo aproximadamente 900 toneladas de
oxigênio.

A nova cidade verde será conectada a Liuzhou através de uma linha de trem elétrica e
uma avenida expressa totalmente pensada para veículos elétricos. Além disso, a
cidade abrigará várias áreas residenciais, espaços comerciais e recreativos, duas
escolas e um hospital.

Figura: A Liuzhou Forest City é a primeira Cidade-floresta sustentável do mundo


Fonte: https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/china-inicia-obras-de-sua-primeira-cidade-totalmente-
coberta-por-arvores/

A difusão das plantas não se restringe a parques, jardins e canteiros de ruas, mas
também se estende às fachadas e coberturas dos edifícios, permitindo à cidade
contribuir para a melhoria da qualidade do ar, absorvendo gás carbônico e poeira,
diminuindo a temperatura média do ar e ilhas de calor, criando barreiras de ruído e
melhorando a biodiversidade das espécies vivas, gerando habitat para aves, insetos e
pequenos animais que habitam o a região.

Pela primeira vez na China e no mundo, um assentamento urbano inovador combinará


o desafio da autossuficiência energética e do uso de energia renovável com o desafio
de aumentar a biodiversidade e efetivamente reduzir a poluição do ar nas áreas
urbanas graças à multiplicação de superfícies vegetais e biológicas urbanas.
4.1- Projeto de Requalificação de Parques Urbanos
4.1.1 Projeto de Requalificação da Quinta Braamcamp
“A Quinta Braamcamp para além de ser um complexo rural extremamente próximo da
cidade, tem uma forte presença no complexo, pois ocupa uma área de 21 hectares de
terreno murado dos 32,74 hectares de toda a área de Alburrica” (NEVES e VEIGA,
2013).
A Quinta Braamcamp é o único complexo rural em plena cidade do Barreiro, cuja
atividade cessou recentemente. Era composto inicialmente por casa de habitação,
armazéns, moinho de vento e de maré e terras de cultivo.

A Quinta Braamcamp, encontra-se em elevado estado de degradação decorre de um


incêndio ocorrido 2011. Apresenta-se em forma de barreira urbana e vazio urbano,
erguida em murros altos. Porém, em 2016, a Câmara Municipal do Barreiro ao se
aperceber do risco de não controlar o futuro deste complexo decidiu comprar a Quinta,
reforçando a intenção de integrá-la de uma forma unitária no complexo de Alburrica,
preservando o seu património edificado e natural, com o objetivo de criar um espaço
público de qualidade para a cidade.

Figura: Estado atual Quinta Braamcamp


Fonte: CMB
A requalificação da Quinta Braamcamp, em estado de abandono, tem como objetivo
devolve-la aos barreirenses, recuperando património e dotado o espaço de zonas
verdes, áreas de lazer, habitação com vista a melhoria da qualidade de vida.
O projeto ainda inclui, a recuperação do Moinho de Maré da Braamcamp, assim como
a criação de Circuito de manutenção, dois campos de street Basket, uma torre de
observação paisagística e passadiços.

Figura: Estado atual Quinta Braamcamp


Fonte: CMB
“Estamos empenhados na construção de um novo Barreiro, uma cidade do futuro, que
responde as necessidades e ambições da nossa população, que oferece qualidade de
vida e que tem em conta preocupações sociais e ambientais” (CMB).
A Associação Barreiro Património Memória Futuro tomou conhecimento, hoje, de que
a Câmara Municipal do Barreiro viu chumbado, em Fevereiro deste ano, o pedido para
desafetar da Rede Ecológica Nacional a parcela de terreno da Quinta Braamcamp
assim classificada.
O projeto não reúne condições de avanço visto que os terrenos com vista única sobre
Lisboa estarem parcialmente em zonas de Reserva Ecológica Nacional (REN) em
domínio hídrico e em leito de cheia (APA).

4.1.2 Regeneração Urbana através da cultura e das artes


“Particularmente na primeira década após a revolução, em paralelo e fortalecendo a
rede de coletividades existente, desenvolve-se também um número significativo de
agentes de matriz eminentemente cultural, nomeadamente nos domínios do teatro e
da música. Muitas vezes em estreita articulação com o município, organizações como
a Escola de Jazz do Barreiro e o grupo de teatro Arte- Viva desenvolvem um leque
alargado e diverso de atividades. O entrecruzar do dinamismo das redes de
sociabilidade de base associativa, da influência pela CUF e da liderança comunista no
município contribuiu também para cultivar a ideia do Barreiro-ilha” (Belanciano, 2010).

A identificação dos locais onde decorreram as primeiras 15 edições do OUT.FEST


(Festival Internacional de Músicas Exploratória, organizado anualmente, desde 2004,
pela OUT.

“A rede subjacente à apropriação dos espaços, muitos deles associados à memória


industrial e ferroviária e às coletividades tradicionais, sugerindo uma certa
intencionalidade no que toca à sua redescoberta e (re) introdução na dinâmica da
cidade” (Costa & Lopes, 2018, p. 189).

Por outro lado a Câmara Municipal do Barreiro assegura, em colaboração com as


coletividades e os agentes culturais tradicionais, uma programação cultural continua,
nos espectros de fruição e formação, que marcam o quotidiano local, constituindo um
traço de continuidade identitária e um fator relevante, histórico e atual, de coesão
socio territorial. No caso particular do Barreiro, a arte urbana apresenta um conjunto
de traços distintivos, quer ao nível dos processos, quer ao nível dos resultados. Uma
parte substancial das obras de arte urbana que nos últimos anos têm transfigurado a
paisagem urbana e o espaço público do Barreiro são produtos de artistas locais direta
ou indiretamente ligados ao Núcleo de Arte Urbana da ADAO, (CMB).
Figura: Locais utilizados para atuações artísticas no âmbito do OUT.FEST (2004-2018)
Fonte: André Carmo, Filipe Matos, Sónia Pereira (2019)

Figura: Representação da memória e identidade local na arte urbana do Barreiro


Fonte: André Carmo, Filipe Matos, Sónia Pereira (2019)

Apesar da efémera, a arte urbana acaba por ser uma das expressões artísticas mais
presentes no quotidiano da cidade, particularmente ao nível das temáticas e das
simbologias, verificando-se um apelo constante (induzindo e pró-ativo) á recuperação
da memória da identidade do local.

4.2- Projeto de Mobilidade Urbana


4.2.1 Projeto de Construção da Ponte Rodo-Ferrovia de Alta Velocidade, via
Terceira Travessia do Tejo (no corredor Chela/Barreiro.
No âmbito regional da Área Metropolitana de Lisboa (AML), a TTT contrária as
tendências da “litoralização”, traduzida na ocupação excessiva das áreas a poente da
AML e da orla costeira, recentrando a AML e desenvolvendo a “Grande Lisboa” como
uma cidade a duas margens, dando cumprimento rigoroso ao que se encontra
estabelecido no Plano Regional de Ordenamento do Território para a AML (PROT-
AML).

Com efeito, o PROT-AML refere que “em termos de Ordenamento do Território, a


travessia ferroviária é fundamental para o desenvolvimento da AML e, em definitivo, a
travessia Chelas-Barreiro deverá possibilitar o atravessamento rodoviário e
ferroviário”.

A construção desta nova acessibilidade rodoviária levará a que mais veículos entrem e
saiam de Lisboa, face ao cenário da sua não construção. Contudo, este novo tráfego
(tráfego induzido) não é relevante no contexto regional, já que deverá situar-se em
cerca de 3 000 veículos/dia adicionais, (7% do tráfego total da travessia), face aos
cerca de 500 000 veículos que diariamente entram em Lisboa. Neste sentido, o tráfego
rodoviário induzido pela nova travessia não representa mais de 1,5% de todo o tráfego
que entra ou sai da cidade de Lisboa diariamente (PROT-AML).

O projeto engloba os modos ferroviários de alta velocidade, ferroviário convencional e


rodoviário. Em termos técnicos, as maiores condicionantes ao projeto estão
associadas à intensa atividade náutica e portuária, à forte ocupação urbana nas
margens, às condições geológicas/geotécnicas do estuário e à qualidade dos
sedimentos depositados no leito do Tejo, na margem Sul. Para além dos requisitos de
transporte ferroviário (AVF e convencional) e rodoviário, estes constrangimentos
condicionam a geometria e a estrutura da ponte, nomeadamente no que diz respeito à
altura do tabuleiro da ponte e à distância entre pilares, assim como os processos
construtivos (PROT-AML).
Figura: Representação esquemática da componente ferroviária alta velocidade e Esquemática de
componente ferroviária convencional.
Fonte: EIA, Setembro (2008)

A intensa atividade humana e a forte densidade de usos identificam o padrão e as


características dominantes da paisagem na AML e consequentemente da área de
estudo. Verifica-se que os sectores ribeirinhos, a Norte e a Sul do Tejo, têm elevada
visibilidade para a TTT e baixa visibilidade para as suas infra-estruturas de acesso.
Verifica-se, também, que nas situações de maior proximidade ao rio a ponte é vista a
partir de um elevado número de pontos de observação e, consequentemente, é, à
partida, considerada como uma zona visualmente importante e sensível. Refira-se, no
entanto, que face às características do projecto é expectável que o seu impacte visual
seja superior na margem Norte e, tanto maior quanto maior for a aproximação do
observador à infraestrutura (EIA, Setembro 2008).

Figura: Simulação visual do projeto vista do miradouro da Cerca Moura e Simulação visual do projeto
vista do Barreiro.
Fonte: EIA, Setembro (2008)
Os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) definem a estratégia
regional de desenvolvimento territorial, integrando as opções estabelecidas a nível
nacional e considerando as estratégias municipais de desenvolvimento local,
constituindo o quadro de referência para a elaboração dos Planos Municipais de
Ordenamento do Território confirma a necessidade da TTT, definindo que “em termos
de Ordenamento do Território, a travessia ferroviária é fundamental para o
desenvolvimento da AML e, em definitivo, a travessia Chelas- Barreiro (PROT-AML).

4.2.2 Requalificação da Avenida da Liberdade Barreiro


“Este projeto de reformulação da via pública é uma obra que terá um enorme impacto
na qualidade de vida dos munícipes a vários níveis. Incentivamos o uso de transportes
públicos, emitimos menos carbono para a atmosfera, solucionamos um nó que
atrapalhava a mobilidade automóvel na cidade, reduzimos os tempos de espera dos
Transportes Coletivos do Barreiro (TCB), requalificamos o espaço público, devolvemos
passeio aos peões e criamos condições para lazer e desporto, graças à continuidade
da ciclovia proveniente do Polis” (Frederico Rosa, CMB).

Figura: Avenida da Liberdade Barreiro Situação Atual.


Fonte: CMB (2020)

A construção de ciclovias e o alargamento de passeios também são valências que se


traduzem num aumento de qualidade de vida dos munícipes, por incentivar o uso da
utilização do modo de transporte suave, como a bicicleta, e acima de tudo, por
privilegiar o uso pedonal. Mais uma vez o Vereador realça o enquadramento “desta
obra que está em linha com aquilo que tem sido a estratégia do Município nas
reformulações efetuadas em avenidas como o caso da Avenida dos Fuzileiros Navais,
na freguesia de Santo André. Os arranjos exteriores e a iluminação pública vão
embelezar ainda mais uma das mais emblemáticas e movimentadas avenidas da
cidade (CMB 2020).
Figura: Projeto de requalificação Avenida da Liberdade Barreiro Situação Atual.
Fonte: CMB (2020)

Tornar o tráfego mais fluído, por oposição ao atual conjunto de vias de semaforização
existente, é a intervenção prioritária deste projeto, que através da construção de uma
rotunda, permite a resolução de problemas diários de tráfego, que ao longo de
décadas têm causado constrangimentos a milhares de pessoas do Barreiro e de
concelhos vizinhos (CMB, Frederico Rosa).

5 Cidade do Barreiro que Futuro? Recomendações


O planeamento urbano, a arquitetura e o design são hoje algumas das mais
proeminentes áreas de atuação, as quais sem dúvida terão um impacto profundo no
futuro da humanidade.

“A Internet das Coisas o reuso adaptativo, a parametrização do processo criativo, a


inteligência artificial, a robótica, a impressão 3D e a realidade virtual são apenas
algumas das novas ferramentas com as quais os arquitetos estão lidando atualmente,
provocando uma mudança de paradigma em nossa disciplina, impactando
profundamente na maneira de conceber, projetar e construir as cidades do futuro”
(Sushant Verma).

Sendo a cidade do Barreiro com localização estratégica tais como proximidade Lisboa
e proximidade ao rio com rente ribeirinha de grande valor paisagístico recomenda-se
nos processos de regeneração urbana tirar maior proveito das potencialidades locais
existentes tais como corredores verde, corredores azul, consolidação e articulação das
infraestruturas verdes, mobilidade sustentável, preservação da biodiversidades,
conservação e restauros do edificado. Tendo em conta os novos conceitos e os
objetivos do desenvolvimento sustentável ONU 2030 a inovação e adoção do digital
nas cidades torna-se um imperativo indispensáveis tais como tecnologias de
informação e comunicação.

As cidades do futuro são cidades inteligentes, estruturas que operam como um grande
ecossistema de dados. Todo tipo de interação humana está sendo monitorada em
algum lugar e em algum momento. Não são poucas as empresas que já utilizam
estes dados para desenvolver projetos mais inteligentes e que melhor respondem as
necessidades humanas.
Por ultimo as alterações climáticas e o aquecimento global, pelo que a aplicação e as
medidas mencionadas nos instrumentos de gestão territorial podem mitigar os efeitos
e projetar o futuro.

4.3- Sentimento e perspectivas do cidadão barreirense: entrevistas

https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/9536

https://leitor.jornaleconomico.pt/download?
token=f89d50019de23a04b7c2905fcc82159f&file=ESP_SUP_2055.pdf

https://www.associacaobarreiropatrimonio.pt/braamcamp/2021/04/10/a-historia-da-quinta-
do-braamcamp/

https://associacaobarreiropatrimonio.pt/2021/03/19/pedido-da-camara-barreiro-de-
desafectacao-da-ren-da-braamcamp-chumbo-da-ccdr-lvt/

Terceira Travessia do Tejo resumo não técnico Estudo de Impacte Ambiental


Setembro 2008

André Carmo (acarmo@uevora.pt). Departamento de Geociências, Escola de Ciências e


Tecnologia da Universidade de Évora / Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e
Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, Departamento de Geociências, Colégio
Luís António Verney, Rua Romão Ramalho, n.º 59, 7000-671 Évora.
Filipe Matos (filipematos@campus.ul.pt). Centro de Estudos Geográficos, Instituto de
Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, R. Branca Edmée Marques,
1600-276 Lisboa.
Sónia Pereira (spereiramx@gmail.com). Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia
e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, R. Branca Edmée Marques, 1600-276
Lisboa.

Camara Municipal do Barreiro (CMB)

https://www.archdaily.com.br/br/937220/7-questoes-que-estao-moldando-as-cidades-do-
futuro

https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/china-inicia-obras-de-sua-primeira-cidade-
totalmente-coberta-por-arvores/

https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Cidade/noticia/2017/06/china-constroi-primeira-
cidade-100-sustentavel-do-mundo.html

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