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Para explorar mais a fundo a sustentabilidade, a energia solar será difundida por toda
a cidade e os meios de transporte incluirão táxis aquáticos e veículos elétricos. O
desenho urbano também incentivará as pessoas a andarem a pé, garantindo
sombreamento e abundância de vegetação para os pedestres.
O Plano Diretor de Stefano Boeri Architetti para uma nova cidade verde que combate a
poluição do ar já está em construção na China. A Liuzhou Forest City é a primeira
cidade-floresta do mundo onde escritórios, casas, hotéis, hospitais e escolas serão
inteiramente cobertos por verde de plantas e árvores. Uma vez concluída, a nova
cidade acolherá 30 mil pessoas, absorverá quase 10 mil toneladas de CO2 e 57
toneladas de poluentes por ano, produzindo aproximadamente 900 toneladas de
oxigênio.
A nova cidade verde será conectada a Liuzhou através de uma linha de trem elétrica e
uma avenida expressa totalmente pensada para veículos elétricos. Além disso, a
cidade abrigará várias áreas residenciais, espaços comerciais e recreativos, duas
escolas e um hospital.
A difusão das plantas não se restringe a parques, jardins e canteiros de ruas, mas
também se estende às fachadas e coberturas dos edifícios, permitindo à cidade
contribuir para a melhoria da qualidade do ar, absorvendo gás carbônico e poeira,
diminuindo a temperatura média do ar e ilhas de calor, criando barreiras de ruído e
melhorando a biodiversidade das espécies vivas, gerando habitat para aves, insetos e
pequenos animais que habitam o a região.
Apesar da efémera, a arte urbana acaba por ser uma das expressões artísticas mais
presentes no quotidiano da cidade, particularmente ao nível das temáticas e das
simbologias, verificando-se um apelo constante (induzindo e pró-ativo) á recuperação
da memória da identidade do local.
A construção desta nova acessibilidade rodoviária levará a que mais veículos entrem e
saiam de Lisboa, face ao cenário da sua não construção. Contudo, este novo tráfego
(tráfego induzido) não é relevante no contexto regional, já que deverá situar-se em
cerca de 3 000 veículos/dia adicionais, (7% do tráfego total da travessia), face aos
cerca de 500 000 veículos que diariamente entram em Lisboa. Neste sentido, o tráfego
rodoviário induzido pela nova travessia não representa mais de 1,5% de todo o tráfego
que entra ou sai da cidade de Lisboa diariamente (PROT-AML).
Figura: Simulação visual do projeto vista do miradouro da Cerca Moura e Simulação visual do projeto
vista do Barreiro.
Fonte: EIA, Setembro (2008)
Os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) definem a estratégia
regional de desenvolvimento territorial, integrando as opções estabelecidas a nível
nacional e considerando as estratégias municipais de desenvolvimento local,
constituindo o quadro de referência para a elaboração dos Planos Municipais de
Ordenamento do Território confirma a necessidade da TTT, definindo que “em termos
de Ordenamento do Território, a travessia ferroviária é fundamental para o
desenvolvimento da AML e, em definitivo, a travessia Chelas- Barreiro (PROT-AML).
Tornar o tráfego mais fluído, por oposição ao atual conjunto de vias de semaforização
existente, é a intervenção prioritária deste projeto, que através da construção de uma
rotunda, permite a resolução de problemas diários de tráfego, que ao longo de
décadas têm causado constrangimentos a milhares de pessoas do Barreiro e de
concelhos vizinhos (CMB, Frederico Rosa).
Sendo a cidade do Barreiro com localização estratégica tais como proximidade Lisboa
e proximidade ao rio com rente ribeirinha de grande valor paisagístico recomenda-se
nos processos de regeneração urbana tirar maior proveito das potencialidades locais
existentes tais como corredores verde, corredores azul, consolidação e articulação das
infraestruturas verdes, mobilidade sustentável, preservação da biodiversidades,
conservação e restauros do edificado. Tendo em conta os novos conceitos e os
objetivos do desenvolvimento sustentável ONU 2030 a inovação e adoção do digital
nas cidades torna-se um imperativo indispensáveis tais como tecnologias de
informação e comunicação.
As cidades do futuro são cidades inteligentes, estruturas que operam como um grande
ecossistema de dados. Todo tipo de interação humana está sendo monitorada em
algum lugar e em algum momento. Não são poucas as empresas que já utilizam
estes dados para desenvolver projetos mais inteligentes e que melhor respondem as
necessidades humanas.
Por ultimo as alterações climáticas e o aquecimento global, pelo que a aplicação e as
medidas mencionadas nos instrumentos de gestão territorial podem mitigar os efeitos
e projetar o futuro.
https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/9536
https://leitor.jornaleconomico.pt/download?
token=f89d50019de23a04b7c2905fcc82159f&file=ESP_SUP_2055.pdf
https://www.associacaobarreiropatrimonio.pt/braamcamp/2021/04/10/a-historia-da-quinta-
do-braamcamp/
https://associacaobarreiropatrimonio.pt/2021/03/19/pedido-da-camara-barreiro-de-
desafectacao-da-ren-da-braamcamp-chumbo-da-ccdr-lvt/
https://www.archdaily.com.br/br/937220/7-questoes-que-estao-moldando-as-cidades-do-
futuro
https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/china-inicia-obras-de-sua-primeira-cidade-
totalmente-coberta-por-arvores/
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Cidade/noticia/2017/06/china-constroi-primeira-
cidade-100-sustentavel-do-mundo.html