Expediente
DIRETORAS VICE-GOVERNADORA
ADENIL VIEIRA MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO
ILMA OLIVEIRA
MÁRCIA CAMPOS SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO
MARIAH OLIVEIRA ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL DANNUTA ALBUQUERQUE NOGUEIRA
E REVISÃO ELAINE VASCONCELOS NUNES VIANA
EVELINE CORRÊA FLAVIA INGRYD VIEIRA PENAFORTE
PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO
FRANCISCO CHAGAS PONTES NETO IVANA CARNEIRO FERNANDES
DOS CONTEÚDOS DA PUBLICAÇÃO
ILMA OLIVEIRA JOANA BRANDÃO DE MATOS
LORENA VASCONCELOS DA SILVEIRA
EQUIPE DE PRODUÇÃO MAXMILLER LOIOLA LIMA
ANA VERUSKA DE MELO MONTENEGRO OTAVIO MACHADO TEIXEIRA LIMA
CAROLINE PAIVA LIMA RODRIGUES RENÊ VIEIRA DINELLI
ANTONIO RONDINELL COSTA MELO RODRIGO ADLER PRATA FREIRE
ANTONIO SÉRGIO DE OLIVEIRA JUNIOR
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 3
PLANOS
DE AULA
Núcleo de Trabalho,
Pesquisa e Práticas Sociais
ª
SÉRIE
4 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 5
6 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 7
8 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 9
10 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 11
12 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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14 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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16 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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18 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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20 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 21
22 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 23
24 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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26 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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28 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
(Sugestão de filme)
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PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 31
32 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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34 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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36 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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38 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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40 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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42 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
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44 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 45
14
OBJETIVOS ■■Introduzir a pesquisa e estimular
■■Estimular a curiosidade sobre a história pessoal de cada aluno e o conhecimento dos aspectos
relevantes de sua família.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade Encontros temáticos:
■■Colocar uma música ritmada e pedir que os alunos caminhem na sala ao ritmo da música, se cumprimentando.
■■Ao sinal, formam-se duplas e conversam sobra a palavra AMIZADE (2’).
20’ ■■Soltar o som e solicitar que os alunos continuem a caminhada. Ao sinal, formam-se trios e conversam sobre as palavras
LAÇOS AFETIVOS (3’).
■■Continuar a caminhada, ao sinal, formam-se quartetos e falam da palavra FAMÍLIA (4’).
■■Continuar a caminhada ao som da música, e por fim, formam-se quintetos e conversam sobre ARRANJOS FAMILIARES (5’).
■■Informar que cada grupo deve escolher um relator para apresentar o que o grupo entende por arranjos familiares.
■■Abrir o círculo e cada relator apresenta rapidamente o resultado do último grupo formado.
DESENVOLVIMENTO 1
■■ Ao final do exercício acima, explicar ao grupo que essa atividade foi um “aquecimento” para o tema de hoje, que tem a ver com PESQUISA.
■■Provocar a turma perguntando: O que vem à cabeça de vocês quando falo em pesquisa? Existem diferentes tipos de pesquisa?
20´ Quais os tipos que o grupo tem conhecimento? Quem já respondeu a alguma pesquisa? (trazer para a discussão exemplos como:
pesquisa eleitoral, pesquisa de opinião, pesquisa de satisfação, pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, etc.).
■■Aproveitar para explicar a diferença entre pesquisa e busca, ressaltando que é preciso conhecer o que está sendo produzido
sobre o tema, mas que não se deve copiar e colar.
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Pesquisando minha Família (Introdução à pesquisa de campo):
■■Informar que esta aula será um marco, pois eles vão iniciar o seu primeiro exercício de pesquisa que será sobre o tema
Família. Como abordado nas aulas anteriores, cada um de nós tem um grupo de pessoas que considerar como sua família, e
50’ elas serão nosso objeto de pesquisa. (Caso seja necessário, fazer uma relação com a aula 12, onde foram abordadas as famílias
e aquelas pessoas que consideramos como Família) e esta será uma pesquisa de campo individual.
■■Leitura do Guia de investigação 1 - Eu e Minha Família (anexo), respondendo às questões de planejamento do Guia e
explicando a estrutura do trabalho
■■Alunos devem pensar nas formas de elaboração dos resultados, além do relatório.
■■Os resultados das pesquisas serão retomados na aula 17.
ENCERRAMENTO
■■Alunos em um grande círculo, solicitar 10 voluntários para formar um círculo menor, ao centro do grande círculo.
10’ ■■Solicitar que os 10 voluntários respondam: Quais minhas expectativas com essa pesquisa?
■■Solicitar que os alunos tragam na próxima aula as anotações decorrentes da pesquisa sobre suas famílias, para continuidade
da atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Som e Música ■■Texto: Guia de Investigação 1 – Eu e minha família (anexo)
ANEXO
Eu e Minha Família
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 1
Nome:
Endereço:
Nº: Bairro:
Escola:
Turma: Turno:
Vamos conhecer mais sobre nossas famílias? Convivemos todos os dias com as pessoas de nossa
família, celebramos a vida juntos, brincamos juntos, fazemos as refeições juntos e com elas compar-
tilhamos muitas alegrias e tristezas. Porém, às vezes não estamos atentos para entender um pouco
mais sobre nossa família, sua história, sua origem, suas influências e os porquês das trajetórias de
cada um e de todos.
Este Guia de Investigação 1 tem o objetivo de ajudar o primeiro exercício de pesquisa de campo
que vamos fazer. Vamos investigar nossas famílias! Que tal? Fácil, não? Abaixo há um roteiro que
pode ajudar, mas você pode também acrescentar outros aspectos se achar importante.
Antes de iniciar sua investigação selecione:
os. Depois de feita a pesquisa, produza o Relatório de Pesquisa, um texto escrito com os resultados.
m, Faça da melhor forma que desejar, acrescente desenhos, fotos e outras coisas, faça uma capa, enfim,
os imprima a sua marca e junte ao seu portfólio. Depois do texto pronto você pode elaborar outros
produtos (vídeo, slides, álbum, etc.) e até apresentar para a sua própria família. Que tal? Sucesso!!!
Seguem algumas orientações de como fazer sua pesquisa. Vamos lá?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 47
ANEXO
Roteiro
1. Como se constitui sua família? (Quantas pessoas, sexos, idades, graus de parentesco, etc.)
2. Descreva sua família. (Principais características/ Como são os vínculos entre as pessoas/
Quais são os principais valores e crenças, etc.)
3. Qual a origem de sua família? (Ascendentes/ local de origem/ trabalho/ dificuldades enfren-
tadas, etc.)
4. Quais são os provedores de sua família? (Grau de parentesco/ que tipo de trabalho fazem)
5. Com que os membros de sua família trabalham? Há alguma aptidão que passa de geração a
geração? Como e porque isso acontece?
6. Como é o estudo na sua família? (Grau de escolaridade dos membros da família/ alguma
pessoa de destaque/ influências direcionadas para o estudo/ dificuldades enfrentadas, etc.)
7. Na sua família tem pessoas engajadas em associações ou movimentos sociais da comunida-
de ou de igrejas? Descreva suas atividades. Quais suas motivações?
8. A religião é um aspecto importante de sua família? Como essa prática se manifesta?
9. Há pessoas que, mesmo não sendo de sua família, é como se fossem? Quem são e porque
têm esse vínculo?
10. Em sua família há um forte exemplo de resiliência/ superação? Descreva.
11. O que mais lhe orgulha na sua família?
15
outro, praticando experiências de convivência as pessoas que surgem em suas vidas desde o
■■Tolerar e respeitar as diferenças individuais, nascimento, e como essas pessoas podem ser
formas de vida e crenças individuais reconhecidas como amigos
■■Estimular a confiança entre as pessoas no grupo ■■Estimular a leitura
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Relembrar, junto a voluntários, os principais tópicos da aula anterior. Falamos de teias de pessoas, de família, de apoio,
de grupo. Hoje, vamos abordar outro grupo importante para a gente. Quem tenta adivinhar?
■■Ainda sem falar o tema da aula, propor a seguinte atividade: convidar o grupo a ficar de pé e solicitar que façam duplas.
Após esse momento, pedir que se posicionem um de costas para o outro, mas devem encostar mesmo, ombro a ombro.
20’ ■■Em seguida, ao som de uma música alegre, pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão,
apenas apoiados nas costas um do outro. Alguns vão cair, outros vão conseguir, o que torna o trabalho bem divertido (fazer
uma demonstração com um aluno).
■■Após algumas tentativas, perguntar aos alunos o que acharam da atividade e o que conseguiram perceber.
■■Conduzir os alunos à reflexão quanto a confiança que podemos ter no amigo, o espírito de equipe, a valorização das
pessoas, bem como o quanto esses elementos são essenciais na convivência.
■■Comentar sobre a necessidade de apoiar e ser apoiado pelas pessoas na vida.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que os alunos se sentem em círculo, ao lado de sua dupla, para tentar identificar de que grupos se está a falar.
Após esse momento, entregar para cada dupla uma cópia do texto: “A árvore dos meus amigos” (anexo).
■■Em seguida, pedir para que cada aluno leia um parágrafo, como num círculo de leitura, onde um complementa o texto
que começou a ser lido pelo outro.
70’ ■■Perguntar ao final da leitura o que eles entenderam e acharam do texto para gerar um breve debate com a turma.
■■Pedir que cada dupla agora converse um pouco sobre quem são as pessoas que surgem em suas vidas desde o
nascimento e como essas pessoas podem ser reconhecidas como amigos. Sugestão: colocar a música “Amizade Sincera”
(Thiaguinho) e “Podes crer” – Cidade Negra para tocar durante a produção das árvores.
■■Entregar para cada aluno uma folha de papel A4 e solicitar que cada um desenhe sua árvore dos amigos.
■■Ao final, convidar o grupo a apresentar sua árvore dos amigos (não forçar nenhum aluno a apresentar)
ENCERRAMENTO
■■Encerrar fazendo as seguintes considerações:
10’ ■■É muito importante para qualquer pessoa, saber quem é e de onde vem. Sua casa, seus pais, sua família, tudo isso integra
o primeiro momento de conhecimento que se tem do mundo. O nosso primeiro contato em sociedade inicia na família,
mas se estende a outros lugares, inclusive a escola. Em nossa vida conhecemos muitas pessoas que podem se tornar nossos
amigos, tornando-se fundamentais.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Kit multimídia ■■Música “Amizade Sincera” (Thiaguinho) e “Podes crer” – Cidade Negra
■■Texto: A árvore dos meus amigos (anexo) ■■Papel A4, Lápis de cor e canetinhas
ANEXO
“Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso
caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem. Outras apenas vemos en-
tre um passo e outro. A todas elas, chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos. Talvez, cada folha da árvore caracterize um deles. As primeiras que nas-
cem do broto são: o amigo pai e a amiga mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão,
com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça, como nós.
Passamos, pois, a conhecer toda a família de folhas, que respeitamos e queremos bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos: amigo do peito; amigo do coração...
São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem. Sabem o que nos faz felizes...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração. Aí, passa a ser chamado de amigo namo-
rado... Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios...
Mas, também há aqueles amigos por um instante; talvez umas férias, um dia, uma hora... Esses costu-
mam colocar muitos sorrisos em nossa face durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer os amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos
galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem, atenciosos,
entre uma folha e outra.
O tempo passa e o verão se vai. Com a aproximação do outono, perdemos boa parte de nossas folhas.
Algumas nascem no outro verão. Outras permanecem por muitas estações. Mas, o que nos deixa
mais felizes é que as que caíram continuam por perto; continuam alimentando a nossa raiz com ale-
gria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Hoje, desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há as que levam muito, mas não há as que não deixam nada”.
EU, GERAÇÃO Z
AULA
16
OBJETIVOS ■■Apresentar ou ampliar com o grupo, o entendimento acerca das gerações
■■Refletir sobre o modo como os alunos de hoje se comportam e como isso impacta no mercado
consumidor
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Lançar a pergunta para a turma: “Vocês já ouviram falar sobre as Gerações?”
20’ ■■O que é Geração X? Geração Y? Geração Z?
■■Durante a tempestade de ideias, é importante acolher as mais diversas interpretações sobre o tema.
■■Após esse momento, exibir a mídia Geração Z.
DESENVOLVIMENTO 1
■■ Convidar os alunos para realizar a leitura do texto: “Semelhanças e Diferenças entre as Gerações X, Y e Z e Alpha” (anexo).
■■Após a leitura, lançar aos alunos algumas indagações:
30’ ■■Vocês conseguem identificar a qual geração pertencem?
■■Quantas e quais gerações convivem juntos na sua família?
■■Qual a principal diferença entre elas?
■■Vocês imaginam qual será impacto das características da sua geração no mercado de trabalho?”
DESENVOLVIMENTO 2
■■Com entusiasmo, dizer à turma que a geração Z é conhecida pela característica de se lançar a novos desafios com
facilidade e convida a todos para participarem do Desafio Game das Gerações.
■■Perguntar se os alunos gostam de desafio e dizer que trouxe uma lista de objetos/desenhos/musicas/brinquedos de
40’ diferentes épocas, e que eles deverão identificar quais são esses objetos (nome, função) e qual sua época.
■■Dividir a turma em 4 equipes
■■Organizar ordem de participação das equipes
■■Apresentar o PPT Desafio das Gerações, disponibilizando tempo para as equipes responderem. Em caso de erro, a
oportunidade passa para a outra equipe.
ENCERRAMENTO
10’ ■■Ao final, realizar o fechamento da aula destacando a importância de reconhecer as qualidades que cada geração possui e
o quanto cada geração pode aprender com a outra.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Kit multimídia
■■Texto: Semelhanças e Diferenças entre as Gerações X, Y e Z (anexo)
■■Mídia: Geração Z (https://www.youtube.com/watch?v=wM-
■■PPT Game das Gerações
qZHsnDeI&feature=youtu.be)
ANEXO
Semelhanças e diferenças
entre as gerações X, Y, Z e Alpha8
Em relação à idade, a geração X é composta por adultos de 30 a 45 anos, a Y é formada por pessoas de
20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 18 anos. Em sua maioria, a Geração X nasceu após
acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal.
A Geração Y, por sua vez, é mais inserida no mercado de consumo e representa a transição em massa
para a Era Digital. As gerações estão ficando cada vez mais próximas: antes, as gerações se carac-
terizavam por um período de cerca de 40, 50 anos – “a geração dos meus avós”, “dos meus pais”, “a
minha”. Hoje, se observarmos, esse tempo “encurtou” para cerca de 10 anos, tamanhas as diferenças
que acontecem de uma década a outra.
No entanto, à semelhança dos estudos anteriores, as gerações também guardam características das
precedentes. Semelhante à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às tradições e acostumada a
fazer tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de
forma mais acentuada, pois se desenvolveu englobada com os avanços tecnológicos.
A geração Z aparece ao final dos anos 90. Ela está cada vez mais preocupada com a sustentabilidade
e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente na inter-
net. A geração Z já nasce utilizando joystick, jogos virtuais, o controle remoto e o celular no berço,
enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas de forma rápida, a Z apresenta esta caracterís-
tica de forma mais aguda. Ela não conhece o mundo sem tecnologia: fazer downloads gratuitos de
músicas, filmes e livros são um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a
mesma frequência que a geração X ou Y.
Assim é que, o conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha im-
portância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua
faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas.
O que mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além
disso, apesar dos estudantes da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles
influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física. Essas novas ge-
rações apresentam um pensamento mais rápido, pragmático, múltiplo, abstrato, familiarizado com o
virtual – avanços claros desde o início da Era Digital.
17
OBJETIVOS ■■Avaliar primeira experiência de pesquisa do NTPPS
■■Apresentar e valorizar as particularidades da sua família
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
20’ ■■Entregar, à medida que os alunos entram na sala, uma tarjeta contendo uma palavra (anexo)
■■Ao som de uma música alegre, os alunos devem andar pela sala procurando pelos colegas com palavras semelhantes.
■■Após formados os quartetos, questionar: “O que essas palavras têm a ver com o tema família”? Abrir para comentários.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que os alunos continuem na formação de quartetos.
■■Cada um deve apresentar os achados de sua Pesquisa sobre a família, destacando:
■■Membros e principais características (de sangue e de coração)
■■Origem (onde nasceram)
■■Uma surpresa ou achado que só ficou sabendo com a pesquisa
60’ ■■Uma história famosa na família
■■Um exemplo forte de resiliência/superação
■■O que mais gosta na sua família?
■■Após todos os membros dos quartetos apresentarem, eles devem escolher uma das histórias para ser apresentada para
o grande grupo.
■■Apresentação para a turma
■■Receber os Relatórios das pesquisas
ENCERRAMENTO
20’ ■■Alunos em círculo, questionar: “O que esta primeira experiência de pesquisa me ensinou”? Abrir para participação de
voluntários.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas com palavras (anexo)
■■Música alegre
ANEXO
18
OBJETIVOS ■■Refletir com o aluno como ele tem conduzido sua vida, vislumbrando barreiras e empecilhos
existentes, bem como, soluções para transpor esses obstáculos e dificuldades.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Explicar inicialmente ao grupo que, após o início desta jornada de autoconhecimento e fortalecimento do grupo, a turma
já se aproxima do final do bimestre.
■■Pedir que formem duplas e conversem: de tudo visto até agora, o que mais chamou minha atenção? Que aspecto em
minha personalidade sinto mais desenvolvido?
■■Após 5 minutos, cada dupla apresenta os resultados (Primeiro, um dos integrantes da dupla responde a pergunta 01.
15’ Depois, os colegas da dupla respondem a pergunta 02).
■■Explicar depois deste momento, que irão avançar em outra importante etapa deste caminho.
■■Perguntar então, o que cada um entende por caminho. O que é um caminho?
■■Anotar os resultados no quadro (estrada, percurso, trajetória, movimento de um lugar a outro...)
■■Em seguida, ao som da música “Estrada” - Cidade Negra e “Tocando em Frente” – Almir Sater, convidar os alunos
a um breve relaxamento. (olhos fechados, atentos à letra)
■■Nesse momento, escreve no quadro a frase: “Estrada eu Sou, Estrada eu vou....”
DESENVOLVIMENTO
Atividade Minha Estrada:
■■Entregar uma folha de papel para cada aluno, dispor para os alunos lápis, lápis de cor, canetas e canetinhas coloridas e
solicitar que desenhem uma estrada que possa ser relacionada à Estrada da Vida de cada um.
■■Solicitar que, aos poucos, eles comecem a “dar vida e movimento” à suas estradas, a partir dos questionamentos:
1. De onde vem e para onde vai sua estrada?
2. Que símbolos e sinais ela tem?
3. Existem bifurcações? Pontes? Túneis?
4. Tem pessoas nessa estrada? Quem são?
5. Tem cores? Flores? Árvores?
6. Tem obstáculos nessa estrada?
85’ 7. Gostaria de acrescentar algo mais a essa estrada?
8. Como você se sente nela?
■■Quando todos tiverem terminado, pedir para apresentarem suas estradas e descrevê-las para o grupo.
■■O aluno compartilha suas respostas com os demais e vai colando sua estrada no Mural “A Estrada de Minha Vida”,
previamente colado na sala.
■■Realizar o fechamento com indagações introspectivas como:
■■O que representam nossos pais, amigos e professores em nossa caminhada?
■■Nossos valores podem dificultar ou facilitar nossa caminhada?
■■Aonde termina nossa estrada?
■■Que sinalizações ou avisos, acrescentariam para facilitar seu caminho nessa estrada?
■■Como faria para superar os obstáculos?
■■Colocaria mais alguém ou algo em sua estrada?
ENCERRAMENTO
10’ ■■Retomar a frase escrita no início da atividade: “Estrada eu sou, estrada eu vou” e solicitar a voluntários que comentem
a atividade.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Música “Estrada” – Cidade Negra e “Tocando em Frente” – Almir Sater
■■Papel A4, lápis e canetas coloridas
■■Frase para o mural “A Estrada de Minha Vida”
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 55
19
OBJETIVOS ■■Avaliar primeira experiência de pesquisa do NTPPS
■■Apresentar e valorizar as particularidades da sua família
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Antes do início da aula, pregar a imagem 1 (anexo) no quadro. Questionar: Que mensagem ela nos passa? Na aula
anterior, falávamos sobre a estrada da vida e suas diversas formas.... e quando chegamos em um determinado ponto da
nossa estrada, onde se apresentam muitos caminhos e não sabemos qual trilhar?
■■Vocês já se viram, certamente, em momentos onde decidir, escolher, pareceu quase impossível. O que fizeram?
15’
Atividade:
■■Solicitar que todos andem pela sala sem um rumo preciso. Para a direita, para a esquerda, fazendo curvas.... até que ele
fala: Parar! Congelar!
■■Pedir que formem duplas com as pessoas mais próximas.
■■Refletir: qual a sensação de andar sem um rumo certo? Há pontos positivos e negativos?
DESENVOLVIMENTO
■■Afixa a imagem 2 (anexo)
■■Pedir que todos fiquem atentos ao painel. Essas são anotações relativas a sonhos, desejos, buscas, de um aluno de
Ensino Médio, como eles... são tantos planos, tantas intenções... mas, se não se organizarem, dificilmente sairão o plano
da INTENÇÃO para o da AÇÃO.
■■Retomar com as duplas e discutir: o que é preciso fazer para sair do plano da intenção para o da ação?
85’ ■■Como a Escola, o NTPPS e as disciplinas eletivas do currículo – poderiam ajudar?
ENCERRAMENTO
10’ ■■Ao final, em círculo, pedir para aqueles que se sentirem à vontade compartilharem suas produções com o grupo.
■■Solicitar que os alunos anexem o instrumental ao Portfólio.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagens 01 e 02 (anexo)
■■Computador, data show
■■Instrumental: Organizando meu caminho (anexo)
ANEXO
IMAGEM 1
IMAGEM 2
ESCREVER BEM E
ME PREPARAR PARA O REALIZAR UMA AÇÃO
FALAR COM MAIS PASSAR DE ANO
MERCADO DE TRABALHO SOLIDÁRIA
DESENVOLTURA
ANEXO
Instrumental:
Construindo Meu Caminho
Na estrada da minha vida, onde me encontro hoje?
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1:
2:
3:
58 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
LINHA DA VIDA
AULA
20
OBJETIVOS ■■Estimular os alunos a construir uma linha da vida, destacando fatos positivos e negativos
ocorridos nas suas trajetórias de vida.
■■Provocar uma reflexão sobre acontecimentos da vida e como eles influenciam na construção de
nossa identidade e no caminho que se escolhe percorrer.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula relembrando as últimas atividades realizadas, e explicar a importância de ir organizando -
mentalmente e emocionalmente – esses importantes caminhos de nossa Estrada da Vida.
■■Pedir para que todos se sentem no chão, formando um grande círculo. Diminuir a luz e colocar uma música
instrumental baixinho.
■■Orientar que todos fechem os olhos e concentrem-se na música.
15’ ■■Pedir que eles reflitam sobre suas vidas e provocar: “Você já parou para pensar que se tudo tivesse dado
certo, você não seria você?”
■■Após um breve momento, abrir para participação de voluntários e buscar refletir com a turma que todos nós
temos uma Linha de Vida pessoal e que ela é tecida a partir de acontecimentos que nos trazem alegria e boas
memórias, mas também de situações ruins e reviravoltas que nos fazem buscar novos caminhos, sendo esses
encontros e desencontros responsáveis por definir quem somos hoje.
■■Em seguida, informar aos alunos que hoje eles irão construir sua Linha da Vida.
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Minha Linha da Vida
■■Explicar para a turma que a linha da vida é caracterizada, geralmente, pela organização cronológica de
determinados fatos ou acontecimentos. Hoje, cada um irá criar sua Linha da Vida, construindo-a a partir dos
principais acontecimentos de sua trajetória de vida, destacando os sentimentos e as emoções relacionados a eles.
■■Entregar para cada aluno uma folha de A4 e orientar que faça uma linha no meio da folha no sentido horizontal.
75’ Não é obrigatório que seja uma linha reta, mas é necessário que ela esteja de um lado a outro da folha.
■■Os alunos devem, nos dois lados da linha, fazer anotações, apontar acontecimentos marcantes, conquistas,
perdas, emoções e sentimentos que tiveram durante toda sua trajetória de vida. Indicar com setas para cima fatos
e sentimentos positivos e para baixo, fatos e sentimento tristes.
■■Dispor para os alunos lápis, lápis de cor, canetas, canetinhas, revistas, tesouras, colas para que eles possam criar
suas Linhas da Vida.
■■Ao final, pedir que cada aluno que coloque a linha da vida a sua frente e busque compreendê-la e relembrar
toda sua trajetória de vida.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 59
LINHA DA VIDA
AULA
20
OBJETIVOS ■■Estimular os alunos a construir uma linha da vida, destacando fatos positivos e negativos
ocorridos nas suas trajetórias de vida.
■■Provocar uma reflexão sobre acontecimentos da vida e como eles influenciam na construção de
nossa identidade e no caminho que se escolhe percorrer.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
Atividade: Não pertence mais a mim...
■■Em círculo, de pé, solicitar que os alunos pensem nos sentimentos, atitudes negativas/ruins que eles
identificaram durante a elaboração da Linha da Vida (raiva, medo, estagnação, ressentimento, culpa, etc.) e que
não querem mais na sua vida.
■■No centro do círculo, colocar uma lixeira ou saco de lixo
20’ ■■Explicar que cada aluno deve repetir a frase: “A partir de hoje, não pertence mais a mim...” e completar com
aquilo que escolheu não querer mais em suas vidas, gesticulando como se o jogasse no lixo. É importante
destacar que os alunos não precisam contar nenhuma história, mas falar sobre os sentimentos negativos que
querem excluir de suas vidas.
■■Após a contribuição de todos, fechar a atividade lembrando que ninguém pode decidir o que fica na sua
vida. Somente você tem o poder de fazer suas escolhas e construir sua Linha da Vida. Encerra com um
abraço coletivo.
■■Ao final da aula, solicitar que os alunos guardem suas linhas no portfólio.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Kit Multimídia
■■Papel ofício
■■Lápis, lápis de cor, canetas, canetinhas, revistas, tesouras, colas
ANEXO
Linha da Vida
____ _ _ _
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 61
SEQUÊNCIA DE AULAS
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS
2º BIMESTRE – 1ª SÉRIE
1
OBJETIVOS ■■Realizar o fechamento dos temas trabalhados no NTPPS durante o ano, foco no desenvolvimento
da identidade, família, resiliência
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Convidar a turma para assistir ao filme “Lion: uma Jornada para casa”. (Sugestão de filme)
Ficha técnica:
■■Nome: Lion - Uma jornada para casa
■■Nome Original: Lion
■■Cor filmagem: Colorida
■■Origem: Inglaterra
■■Ano de produção: 2016
5´ ■■Gênero: Drama
■■Duração: 129 min
■■Classificação: 12 anos
■■Direção: Garth Davis
■■Elenco: Dev Patel, Nicole Kidman, Rooney Mara, David Wenham
Sinopse:
■■Saroo é um menino indiano que se perde do irmão numa viagem, e não consegue pronunciar o nome de sua
pequena cidade. Colocado num orfanato, ele é adotado por um casal de australianos. Anos depois, graças à
tecnologia do Google Earth, ele começa uma jornada em busca de sua mãe biológica.
DESENVOLVIMENTO
90´
■■Exibir o filme “Lion: uma Jornada para casa”.
ENCERRAMENTO
5´
■■Solicitar que os alunos façam anotações sobre o que observaram no filme para conversarem na próxima aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Datashow
■■Computador
■■Filme “Lion: Uma jornada para casa”
DISCUSSÃO DO FILME
AULA
2
OBJETIVOS ■■Promover uma reflexão sobre a identidade pessoal e suas raízes
■■Possibilitar a reflexão sobre autoaceitação, autopercepção e abertura ao novo
■■Promover mais ampla compreensão dos diversos arranjos familiares
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
30´
■■Exibir a continuação do filme “Lion: uma jornada para casa”.
DESENVOLVIMENTO
■■Fixar na sala previamente, a imagem de um trem com seus vagões. Em cada vagão, colar, no verso, uma questão do
filme que deve ser discutida com o grupo.
■■Solicitar que os alunos se posicionem em círculo e entregar para um aluno uma bola de papel que deverá ser passada
de mão em mão ao som do áudio de uma locomotiva. Ao soar do apito do trem, o aluno que estiver com a bola deverá
se dirigir a um vagão e retirar uma questão e iniciar a discussão.
Perguntas:
1. Essa história fala de Identidade, de doação, de generosidade, de partilha, de amor.... Qual elemento mais
50´ chamou sua atenção no filme?
2. O quanto sua história é relevante para planejar um Projeto de curto, médio e longo prazo para sua vida?
3. Qual a importância para o personagem principal resgatar seu passado e de que forma isso impactava na sua
vida atual?
4. Em sua opinião, quais os pontos de gratidão que o personagem poderia destacar?
5. Na sua vida, quais os pontos positivos pelos quais você é grato, ou acredita que poderia ser?
6. Que temas trabalhados durante as aulas de NTPPS fazem relação com os aspectos abordados no filme?
7. Refletir com os alunos as seguintes abordagens: O filme demonstra uma estratégia para que o personagem
possa atingir seu objetivo de encontrar sua família biológica.
8. Como você consegue descrevê-la, que elementos consegue lembrar que foram importantes?
9. O que você faria para melhorá-los e como você monta suas estratégias para resolver seus problemas?
ENCERRAMENTO
■■Convidar voluntários para realizar a leitura do texto: A vida é uma viagem de trem (Anexo)
■■Após a leitura realizar uma analogia entre o texto e o filme, refletindo com os alunos:
20´ 10. Como nossos vagões estavam no início do ano?
11. Como se encontram hoje?
12. Quem são as pessoas que chegaram e desceram do nosso vagão?
13. Quem são aquelas pessoas que queremos levar por todo nosso caminho?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Filme ; Datashow, computador e caixa de som
■■Som de uma locomotiva (https://www.youtube.com/watch?v=l9d-lPnRkJI
■■Imagem do trem (01 cabine e 06 vagões)
■■Tarjetas com as perguntas
■■Bola de papel
■■Som da locomotiva (disponível no material de suporte)
■■Texto “A vida é uma viagem de trem” (http://jamilkauss24.blogspot.com.br/2009/10/vida-e-uma-viagem-de-trem.html)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 65
ANEXO
Vagões do Trem
IMPRIMIR 01 CABINE E 06 VAGÕES
66 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Autor Desconhecido
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 67
3
OBJETIVOS ■■Provocar nos alunos a reflexão e compreensão sobre o que é o senso comum, como se reproduz
historicamente e como se relaciona com a ciência.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: Caça ao Tesouro
■■Explicar aos alunos que será realizada uma atividade que vai permitir a todos conhecerem um pouco mais, uns dos
outros: “Quem aqui, quando mais jovem, brincou de ‘caça ao tesouro’”? Hoje, nosso tesouro serão informações!
15´ ■■Entregar a cada aluno uma lista de descrições (Anexo) e solicitar que peguem um lápis ou caneta.
■■Explicar que: ao sinal, no tempo de 10 minutos, todos passam a procurar um colega que se encaixe no parâmetro das descrições
expressas em cada item e pede que o aluno que se identificou com a lista de descrições do colega, assine o nome ao lado.
■■Ao final do prazo de dez minutos, solicitar que os alunos formem um círculo e pedir para que cinco voluntários
compartilhem como foi à experiência de ir a busca de um colega que estivesse dentro dos itens da lista de descrições e
quais surpresas encontraram do o processo de preenchimento do instrumental: Caça ao Tesouro.
DESENVOLVIMENTO 1
■■Perguntar a turma: O que é senso comum?
30´ ■■Após a pergunta, solicitar a resposta para alguns voluntários e explicar que esse será o tema principal da aula.
Convidar a turma para realizar a leitura individual do texto: Senso Comum – falso ou verdadeiro? (Anexo)
■■Ao final da leitura, solicitar o preenchimento da atividade: Ditos populares, inicialmente, individual. Após 5
minutos, solicitar que os alunos formem duplas e busquem concluir a atividade.
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Senso comum na prática!
■■Dividir a turma em 06 equipes e pedir para cada equipe criar uma situação relacionada ao senso comum,
relembrando com a turma os exemplos de senso comum que foram trazidos durante a leitura do texto. As equipes
terão 15 minutos para discussão.
50´ ■■Cada equipe deve eleger os seguintes responsáveis: um organizador do tempo (que irá acompanhar os trabalhos
e organizar a equipe para que realize a atividade dentro do tempo estimado); um redator (que irá anotar os pontos
discutidos e a síntese final da atividade); um orador (que fará a apresentação da produção da equipe); e um ouvidor
(que tomará nota das apresentações das outras equipes e, se necessário, poderá fazer pontuações e questionamentos).
■■Apresentações das equipes (20 minutos)
■■Discussão das apresentações, com contribuição dos ouvidores (15 minutos).
ENCERRAMENTO
■■Convidar todos a ficarem em círculo e solicitar que dez alunos se voluntariem para realizar a Atividade: A palavra
5´ voou. Alunos dizem uma palavra que signifique a avaliação do dia. Começar, dizendo uma palavra de avaliação e
em seguida prossegue: “A palavra voou, voou, caiu na boca de fulano...”
■■O aluno diz uma palavra sobre a avaliação do dia e prossegue, até o final do círculo de 10.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Lista das Descrições da atividade “Caça ao Tesouro” (Anexo)
■■Texto: Senso Comum – falso ou verdadeiro? (Anexo)
■■Atividade: Ditos populares (Anexo)
68 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
DESCRIÇÃO ASSINATURA
Use óculos.
ANEXO
Para se entender o que é pesquisar, devemos partir, em primeiro lugar, da compreensão de que o ho-
mem, em sua vida cotidiana, tem encontrado formas de apreender e explicar a realidade. Ele transmite
esses conhecimentos através da família, dos vizinhos, das comunidades e sociedades, ao longo dos anos.
“Nessa vida cotidiana, vamos construindo a realidade, vamos fazendo a História, uns com cons-
ciência, outros sem nem saber que estão fazendo a História. Mas a realidade e a vida não param e
nós somos os sujeitos. Na vida cotidiana, vamos nos familiarizando com as coisas que nos rodeiam,
aprendendo a manejar essas coisas para orientar a nossa vida... E, nesse momento do dia-a-dia, va-
mos formando ideias e representações sobre essas coisas, ou seja, vamos formado um pensamento a
partir do que vemos, do que sentimos, do que ouvimos dizer, do que é transmitido pela família, pelos
vizinhos, pela televisão. E esse pensamento formado na vida cotidiana é o SENSO COMUM.” 9
Para a maioria dos autores, o senso comum é um conhecimento empírico, difuso, fragmentado, ex-
perimentado, ao longo dos anos, na vida prática. É um conhecimento sem comprovação, é um modo
espontâneo de entender e de atuar na realidade.
FIQUE LIGADO!
Empírico, difuso e fragmentado... Você sabe o que isso significa? Escreva aqui.
ANEXO
SENSO COMUM, FALSO OU VERDADEIRO? (Continuação)
Por exemplo, as donas de casa sabem que o forno não pode ser aberto enquanto o bolo assa, senão
ele fica ‘solado’. Quando as formigas criam asas e o mandacaru bota flor, o homem do campo enxerga
sinais da natureza avisando um bom inverno. Outros exemplos são as inúmeras plantas medicinais que
servem de remédios para determinadas doenças e que foram descobertas pelo senso comum. Como
esses saberes foram apreendidos pelas pessoas? Eles foram passados de geração a geração, assimilados
e transformados ao longo do tempo.
EUREKA!
Assim, se o conhecimento é produto de uma prática que se
faz social e historicamente, todas as explicações para a vida,
para as regras de comportamento social, para o trabalho,
para os fenômenos da natureza, etc., passam a fazer parte das
explicações para tudo o que observamos e vivenciamos.
“Todos estes elementos são assimilados ou transformados de forma espontânea. Por isso, rara-
mente há questionamentos sobre outras possibilidades de explicações para a realidade. (...) São
inúmeros os exemplos presentes na vida social, construídos pelo ‘ouvi dizer’, que formam uma vi-
são de mundo fragmentada e assistemática. Mesmo assim, é uma forma usada pelo homem para
tentar resolver seus problemas da vida cotidiana. Isso tudo é denominado de senso comum ou
conhecimento espontâneo”. 10
Para o professor Rubem Alves, tanto a ciência quanto o senso comum são “expressões da mesma
necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver. E
para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é inferior à ciência, eu só gostaria
de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os homens sobreviveram sem coisa alguma que se
assemelhasse à nossa ciência...” 12
ANEXO
SENSO COMUM, FALSO OU VERDADEIRO? (Continuação)
O autor continua sua discussão sobre o senso comum, combatendo a compreensão que transparece
em vários autores de que se trata de um conhecimento inferior.
“Esta expressão não foi inventada pelas pessoas de senso comum. Creio que elas nunca se preocu-
param em se definir. Um negro, em sua pátria de origem, não se definiria como pessoa “de cor”. Evi-
dentemente. Esta expressão foi criada para os negros pelos brancos. Da mesma forma a expressão
“senso comum” foi criada por pessoas que se julgam acima do senso comum, como uma forma de
se diferenciarem das pessoas que, segundo seu critério, são intelectualmente inferiores. Quando um
cientista se refere ao senso comum, ele está, obviamente, pensando nas pessoas que não passaram
por um treinamento científico.” 13
De acordo com o texto do ESPLAR, é através do “Senso Comum da sociedade que vivemos que, ge-
ralmente, nós pensamos a nossa vida, julgamos os fatos e aceitamos o que nos rodeia como natural,
como normal... é aquela velha história que a gente ouve e repete: Isso sempre foi assim desde o início
do mundo... sou pobre porque Deus quer...é assim mesmo, não tem jeito... é isso mesmo... pobre nasceu
para sofrer... a gente tem que aceitar e se conformar... é preciso sofrer com resignação... a gente sofre
aqui pra ser feliz no outro mundo... é a vida! “
O mesmo documento afirma que:
“Assim, podemos ver que o senso comum é a forma de pensamento que se limita à aparência das
coisas, ao que sempre foi dito... ao que a gente enxerga à vista... ao que estamos acostumados a ver e
ouvir... logo, é uma forma de pensamento que reduz o mundo ao que aparece... O senso comum fica
na aparência das coisas. E aí é importante ter clareza de uma coisa: a realidade é muito mais rica do
que se pensa e não se reduz ao que a gente vê à primeira vista... isso é apenas a aparência”. 14
EUREKA!
Apesar de significar um conhecimento relevante, produzido
socialmente, transmitido por gerações, o senso comum
não tem comprovação científica, é um conhecimento
fragmentado que pode evoluir para um conhecimento
científico se for testado pela rigorosidade da ciência.
ANEXO
SENSO COMUM, FALSO OU VERDADEIRO? (Continuação)
Para entendermos melhor essa passagem do senso comum para a ciência devemos primeiro observar
que o conhecimento superficial da realidade pode ficar apenas na aparência e, o próprio senso comum
já nos ensinou que as aparências enganam.
FIQUE LIGADO!
Qual a diferença de aprender e apreender? O que aprendi hoje?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 73
ANEXO
Ditos Populares
DITO POPULAR CONHECIMENTO QUE TRANSMITE COMPORTAMENTO QUE INSPIRA
Quem não pode com o pote Antes de executarmos uma ação temos Responsabilidade/Cautela
não pega na rodilha que avaliar se somos capazes de fazê-la.
Mais vale um pássaro na mão
do que dois voando
As aparências enganam
O QUE É PESQUISAR?
AULA
4
OBJETIVOS ■■Apresentar aos alunos o que é e para que serve a pesquisa
■■Incentivar uma compreensão de pesquisa lúdica e instigante sem deixar de ser
séria e profunda.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
DESENVOLVIMENTO
■■Perguntar aos alunos:
> O que é pesquisar?
> Que pesquisas vocês têm notícias que estão acontecendo?
70´ ■■A partir dessas duas perguntas, criar um ambiente para a retomada do tema.
■■Convidar a turma para realizar a leitura dialogada do texto “O que é pesquisar?”
■■Realizar individualmente a atividade: ”A pesquisa é ... A pesquisa não é.…”
■■Após o exercício, dividir a turma em duplas para que compartilhem as respostas.
■■Em seguida, solicitar que formam quartetos.
■■Por fim, cada quarteto apresenta suas conclusões à turma.
ENCERRAMENTO
10´
■■Convidar 10 voluntários para participar do Puxa-conversa sobre ciência.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Texto “O que é pesquisar? ” (Anexo)
■■Atividade: ”A pesquisa é ... A pesquisa não é.…” (Anexo)
■■Puxa-conversa sobre ciência (Anexo)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 75
ANEXO
EUREKA!
Alunos, professores, crianças, jovens, adultos, todos podemos
exercitar nossa capacidade de pesquisar desde que, com a
ajuda das ferramentas adequadas, saibamos fazer o esforço
específico que nos permita enxergar além da aparência, da
casca, e penetrar no miolo, na essência da realidade que se
quer desvelar. Nós acreditamos que professores e alunos
podem, sim, ser produtores de conhecimento.
Então, pesquisar é fazer ciência? De acordo com Pedro Demo, sociólogo brasileiro, um dos maiores
feitos científicos foi superar o argumento da autoridade. “Se é a terra é que gira em torno do sol ou é
o sol que gira em torno da terra, não é uma autoridade que decide. É a pesquisa”. 16 Assim, historica-
mente os cientistas tiveram que enfrentar diversas polêmicas com os poderes constituídos, com as
autoridades e especialmente com as crenças religiosas. Obviamente que, nessa polêmica a desvan-
tagem era do pesquisador. 17
Então, a pesquisa é uma ferramenta de produção do conhecimento científico e, como tal, requer um
esforço. E fazer esse esforço dá trabalho? Sim, dá trabalho, a investigação tem um caminho exigente.
É importante que o pesquisador estude algo em que tenha muito interesse, que faça parte de sua
história de vida, de seu talento, de suas habilidades, de sua afetividade, enfim, algo que considere
importante, em que tenha curiosidade e que seja prazeroso pesquisar.
15 Fonte: OLIVEIRA, Gilvan Müller, A pesquisa como princípio educativo: construção de um modelo de trabalho, Instituto de Investigação e Desenvolvimento
em Política Linguística, disponível no site http://www.ipol.org.br/ler.php?cod=233. Acesso: 02.02.2012, as 8:00h
16 Fonte: DEMO, Pedro, PROFESSOR & PESQUISA (10)- Pesquisa: fundamento docente e discente http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/profpesq10.html,
2009. Acesso: 02.02.2012, às 10:00h
17 Fonte: A esse respeito pesquisar a obra de Giordano Bruno, Galileu Galilei, Charles Darwim, entre outros.
76 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
TEXTO: O QUE É PESQUISAR? (Continuação)
O pesquisador precisa “primeiro, ter um conhecimento dos fenômenos que quer estudar. Um co-
nhecimento em nível do senso comum. Ninguém pode pesquisar o que desconhece totalmente. E
esse conhecimento pode vir da própria experiência, de contatos com outro que tem experiência, de
conversas, da leitura de jornais, de livros, de notícias do rádio, da TV. Esse conhecimento primeiro é a
matéria-prima a ser trabalhada, a ser estudada.” 18
Mas, não basta o interesse e o conhecimento prévio. Para pesquisar, é preciso se munir de instrumen-
tos que apoiem esse esforço de se ir além da aparência.
Assim, a primeira coisa a fazer é definir o tema e formular as questões que pretende desvendar, que
é o objeto de pesquisa.
A delimitação do campo de pesquisa “implica no exercício da curiosidade, sua capacidade crítica de
‘tomar distância’ do objeto, de observá-lo, de delimitá-lo, de cindi-lo, de ‘cercar’ o objeto ou fazer sua
aproximação metódica, sua capacidade de comparar, de perguntar.” 19
Então se já temos uma ideia do que é pesquisar, vamos iniciar o percurso da pesquisa? Antes, porém,
é importante relembrar que não devemos fazer nada sem planejar. A falta de planejamento pode
levar qualquer ação ao fracasso.
Pensemos em uma viagem: por menor que ela seja, se não planejamos, corremos sérios riscos de
muitas coisas darem errado. O período, o clima, as passagens, o dinheiro que iremos precisar, a hos-
pedagem, a língua, a bagagem, as distâncias, todos são aspectos importantes de uma viagem que
precisam ser pensados e planejados com antecedência.
A pesquisa, como uma viagem, também precisa ser planejada. E esse planejamento deverá resultar
no Projeto de Pesquisa.
ANEXO
ANEXO
Puxa conversa
■■”A persistência é o menor caminho do êxito. ” – Charles Chaplin
■■“Para pesquisar a verdade é preciso duvidar, quanto seja possível, de todas as coisas, uma vez na
vida. ” – Reneê Descartes
■■Brincar é condição fundamental para ser sério. – Arquimedes
■■Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo – Arquimedes
■■“Pesquisar é ver o que os outros viram e pensar o que nenhum outro pensou” – Albert Gyorgyi
■■A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. – Albert Einstein
■■O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. – Albert Einstein
■■A imaginação é mais importante que o conhecimento. – Albert Einstein
■■Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo,
ainda não adquiri a certeza absoluta. – Albert Einstein
■■Omundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por
causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. – Albert Einstein
■■Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor. – Albert Einstein
■■Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. – Albert Einstein
■■Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio -
e eis que a verdade se me revela. – Albert Einstein
■■No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade. – Albert Einstein
■■Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela. – Albert Einstein
■■Aimaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a
imaginação abrange o mundo inteiro. – Albert Einstein
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 79
5
OBJETIVOS ■■Desenvolver nos alunos uma reflexão crítica, em um processo gradativo e
crescente de compreensão de si mesmo e do mundo, a partir da reflexão sobre as
diversas saúdes que constituem um ser.
■■Levar o grupo a refletir sobre o que é ter saúde e como cada um escolhe seu
modelo de vida saudável.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar com uma provocação sobre Saúde com os jovens, de forma a construir o Conceito, que será ampliado ao
longo da aula.
15´
■■Anotar no quadro ou em uma cartolina as ideias centrais trazidas pelo Grupo. Para vocês, o que significa Saúde?
■■Distribuir o “termômetro”, que servirá para medir a temperatura do conhecimento de cada aluno a respeito do
assunto abordado e pedir que todos marquem o ANTES.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que alunos realizem a Leitura individual do texto: “As Diversas Saúdes”.
■■Orientar que os alunos discutam em duplas o que mais chamou atenção no texto e, por fim, em quartetos devem
responder as perguntas finais do texto.
Atividade: Mandala das Saúdes
■■ Atividade “Mandala da Saúde”: Disponibilizar um quadrante de papel madeira, cortado como
um “Globo”, para quatro equipes. Oferecer para as equipes: tintas, pincéis, tesouras, cola e revistas.
75´ Cada equipe deve fazer uma colagem no seu quadrante em resposta à pergunta:
■■ Quais os elementos que contribuem para a minha qualidade de vida? (Atenção: numerar
cada quadrante para garantir sua posição no globo).
■■Apresentação das produções.
■■Sistematizar a discussão chamando a atenção para os aspectos destacados em relação à saúde e qualidade de vida,
levantando a reflexão sobre a importância do equilíbrio das diversas saúdes para uma vida saudável.
■■Ao final, explicar que a aula de hoje introduziu a temática de saúde que será trabalhada nos próximos encontros e que
funcionará como ponto de partida para a escolha dos temas das pesquisas que serão desenvolvidas na 1ª série.
■■Destacar que no decorrer das aulas do 2º bimestre, serão trazidas diferentes temas para discussão que se encaixam
dentro dos dois grande macrocampos da pesquisa: Saúdes do Alunos e Saúdes da Escola.
ENCERRAMENTO
■■Convidar o grupo para retomar com o instrumental: TERMÔMETRO - MEDINDO A TEMPERATURA DO MEU
CONHECIMENTO.
10´ ■■Comunicar aos alunos, que agora chegou o momento de realizar a segunda etapa do preenchimento do instrumental.
■■Solicitar que alunos assinalem o DEPOIS (Xerox ou Pequeno cartão – Anexo)
■■Após o preenchimento, solicitar que dez voluntários apresentem no marcador de temperatura, como percebiam SAÚDE
antes e depois dessa aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Termômetro (Anexo)
■■Texto “As Diversas Saúdes” (anexo)
■■Quadrantes de Papel Madeira / Tintas, pincéis, tesouras, cola e revistas.
80 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Medindo a temperatura
do meu conhecimento
TERMÔMETRO
ANTES DEPOIS
ºC ºC
Tenho uma boa percepção Tenho uma boa percepção
sobre o Tema e me sinto 50 50 sobre o Tema e me sinto
seguro para abordá-lo seguro para abordá-lo
40 40
Tenho um bom conjunto Tenho um bom conjunto
de informações, mas 30 30 de informações, mas
gostaria de saber mais gostaria de saber mais
20 20
0 0
- 10 - 10
Tenho interesse em Tenho interesse em
conhecer melhor o assunto conhecer melhor o assunto
- 20 - 20
- 30 - 30
- 40 - 40
ANEXO
As diversas saúdes
Eveline Corrêa
Em nosso próximo bloco de estudos, reflexões e pesquisas, vamos abordar o tema Saúde.
Mas você deve estar se perguntando “por que vamos falar de algo ligado às Ciências, por que não
vejo esse assunto em Biologia, ou Química? ” Você certamente verá aspectos relacionados à Saúde
em Biologia e em Química. Mas também, poderá estudar como a saúde evoluiu ao longo da História,
ou como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) se distribui geograficamente entre países de-
senvolvidos e subdesenvolvidos.
Você pode ainda escrever sobre saúde quando estuda português ou até associar determinados mo-
vimentos literários e filosóficos a estados de saúde – físicos e psicológicos: como descrever os autores
românticos, por exemplo? Isso tudo nos ajuda a entender por que a Saúde é um tema tão importante
e central e por que ela aparece, no início deste texto, no plural: “Saúdes”. Ela pode ser estudada e
compreendida em todas as áreas do conhecimento, de várias maneiras e sob diferentes olhares. No
nosso caso, estamos buscando nos conhecer melhor, e para isto, é preciso compreendermos como
nosso organismo, esse incrível sistema físico – emocional – mental e espiritual funciona e como ele
se relaciona com os outros sistemas ao seu redor.
Sabemos que a caminhada de um adolescente em direção à autonomia vai depender da sua capa-
cidade de agir por si próprio e de responder pelas consequências de seus atos. Assim, nas próximas
aulas, trabalharemos alguns temas que influenciam nosso bem-estar e nossa saúde geral e vamos
entender como nossos aspectos físico-emocional e mental se encontram e influenciam diretamente
nosso humor, nossa alegria, nossa confiança, nossa segurança em nós mesmos.
Veremos ainda como é importante ter informações e refletir sobre o papel da Saúde em nosso estado
geral. Conversaremos sobre afetividade, sexualidade, gênero, condutas seguras e de risco afetando
nossa vida. Antes, quando se falava em saúde, este conceito parecia simplesmente significar a ausên-
cia de doenças. Hoje, compreendemos que é algo bem maior e mais constante em nosso dia a dia, se
referindo à qualidade de vida. Saúde se relaciona ao bom funcionamento de um organismo como
um todo e é um dos direitos fundamentais do ser humano.
Assim, na perspectiva atual, a ideia de saúde se associa a vários fatores, tais como: paz, abrigo, alimen-
tação, renda, educação, recursos econômicos, ecossistema estável, recursos sustentáveis e justiça social.
Isso significa que, para além do corpo e da alimentação, a saúde também se refere às condições de
vida e a todo o espaço da existência. Saímos da perspectiva de saúde unicamente individual para
pensar em saúde coletiva e em saúde ambiental, pois elas se inter-relacionam o tempo inteiro e a
cada pessoa compete à responsabilidade pela escolha de um modo de vida saudável. Esses conceitos
são relativamente recentes e, apesar de já fazerem parte do discurso e das informações disponíveis
para a maioria das pessoas, ainda estão pouco presentes na prática. Na verdade, faltam pesquisas
mais atualizadas sobre as vivências da saúde, que possam nos fornecer dados sobre como as pessoas
estão ampliando o conceito de saúde para qualidade de vida.
82 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
6
OBJETIVOS ■■Provocar no grupo uma reflexão acerca das relações que estabelecemos e como
isso afeta a nossa qualidade de vida
■■Iniciar uma reflexão sobre a importância de construir relacionamentos afetivos
saudáveis e como a forma de se relacionar evolui na medida em que amadurecemos.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula lembrando o conceito de “Saúdes” discutido na aula anterior e perguntar aos alunos se eles acreditam
que a vida fica mais feliz, quando se pode contar com alguém especial ao seu lado. Após as respostas, dizer que hoje
irão conhecer a história de um casal muito especial, Carl e Ellie Fredricksen.
■■Convidar a turma para assistir um trecho do filme Up - Altas Aventuras (disponível no material de suporte on-line).
■■Ao final da mídia, lançar algumas perguntas aos alunos:
1. Vocês conhecem alguma história parecida?
40´ 2. Quem já se apaixonou por um amigo? Na infância? Na adolescência?
3. A forma de se relacionar se modifica na medida em que amadurecemos?
4. Existe um modelo de relacionamento perfeito? Esse é um deles? Por que?
■■Encerrar promovendo uma reflexão sobre a necessidade do ser humano de se relacionar; e sobre como é importante
se cultivar relações afetivas saudáveis, lembrando, porém, que nem sempre elas são constituídas apenas de bons
momentos, mas que é importante ter alguém ao lado com quem se possa contar.
■■Reforçar a importância da compreensão de que também podemos contar com uma rede de relacionamentos
afetivos familiares e de amizade, mesmo quando estamos apaixonados.
DESENVOLVIMENTO
■■Dividir a turma de alunos em cinco grupos, e convidar os alunos para dramatizarem as situações afetivas citadas abaixo:
1. Grupo 1: Relação de amizade entre uma menina e um menino, contestada pelos colegas por não
acreditarem que é “somente” uma relação de amizade.
2. Grupo 2: Relacionamento de namoro que surgiu de uma relação de amizade.
3. Grupo 3: Relacionamento onde um casal de namorados apaixonados interage com seus familiares
e amigos regularmente, após o início da relação.
50´ 4. Grupo 4: Relacionamento onde um casal muito apaixonado, não sente a necessidade de interagir
com os seus familiares, amigos e demais pessoas.
5. Grupo 5: Relacionamento de um casal que se encontrava bastante apaixonado e de repente o
relacionamento acaba e a parceira engata outro namoro.
■■Após cada apresentação, ouvir do grupo as suas percepções sobre o que foi abordado e questionar acerca de outros
possíveis desdobramentos.
■■Ao final das dramatizações, realizar o fechamento da atividade pontuando que não existe um modelo de
relacionamento perfeito e que o mais importante de uma relação, é cultivar valores como: confiança, respeito e
lealdade, dentre outros.
84 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
6
OBJETIVOS ■■Provocar no grupo uma reflexão acerca das relações que estabelecemos e como
isso afeta a nossa qualidade de vida
■■Iniciar uma reflexão sobre a importância de construir relacionamentos afetivos
saudáveis e como a forma de se relacionar evolui na medida em que amadurecemos.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Convidar os alunos para ficarem de pé em círculo e indagar: O que é o amor?
■■Após algumas devolutivas sobre a pergunta, contextualizar dizendo que em uma sala de aula, algumas crianças foram
10´ questionadas sobre “o que é o amor”.
■■Em seguida, distribuir as respostas entre os alunos. Alguns voluntários devem ler e comentar as respostas.
■■Finalizar a aula com a leitura das respostas, ouvir do grupo suas percepções sobre esta atividade. Dizer que as relações
são construídas através das pequenas demonstrações cotidianas de afeto.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia: Construindo Relações: Up - Altas Aventuras (disponível no material de suporte on-line)
■■Projetor e Kit multimídia
■■Fitas de papel com as definições: Amor é Quando... (Anexo)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 85
ANEXO
Amor é quando...
Definições de amor
■■“Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que
isso fere seus sentimentos. ” Matheus, 6 anos.
■■“Quando minha avó pegou reumatismo ela não podia se debruçar pra pintar as unhas dos pés
desde então é meu avô que pinta pra ela mesmo ele tendo artrite. ” Rebeca, 8 anos.
■■“Amor é quando uma menina coloca perfume e o garoto põe loção de barba do pai e eles saem
juntos e se cheiram. ” Karl, 5 anos.
■■“Eusei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem
que sair para comprar outras. ” Lauren, 4 anos.
■■“Amoré como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo-
se há muito tempo. ” Tommy, 6 anos.
■■“Quando alguém te ama a forma de falar seu nome é diferente. “ Billy, 4 anos.
■■“Amor,é quando você oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a pessoa te ofereça as
batatinhas dela. “ Chrissy, 6 anos.
■■“Amoré o que está com a gente no Natal, quando você para de abrir os presentes e os escuta. ”
Bobby, 5 anos.
■■“Se
você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. “
Nikka, 6 anos.
■■“Amor é quando você fala pra alguém alguma coisa ruim sobre você e acha que essa pessoa não
vai mais te amar por causa disso. Ai você descobre que ela continua te amando e até te ama mais
ainda. ” Samantha, 7 anos.
■■“Hádois tipos de amor, o nosso amor e o amor de Deus, mas o amor de Deus junta os dois. “
Jenny, 4 anos.
■■“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que
o Justin Bieber. “ Chris, 8 anos.
■■“Duranteminha apresentação de piano vi meu pai na plateia me acenando e sorrindo e era a
única pessoa de quem eu não sentia medo. “ Cindy, 8 anos.
■■“Amor é você falar pro menino que camisa linda você ta usando e daí ele passa a usar a camisa
todo dia.” Noelle, 7 anos.
■■“Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sentirmos. E se sentimos, então
deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizer. “ Jessica, 8 anos.
■■“Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não. “ Patty, 8 anos.
■■“Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia
inteiro. “ Mary, 4 anos.
■■“Quando você tem amor por alguém seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de
você.“ Karen, 7 anos.
86 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
SEXUALIDADE E AFETIVIDADE
AULA
7
OBJETIVOS ■■Desenvolver nos alunos a capacidade de estabelecer as conexões entre estes dois
conceitos, de sexualidade e afetividade, e refletir com o grupo como eles impactam
nas primeiras experiências dos adolescentes.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Solicitar que os alunos formem um círculo, em pé.
■■Explicar que cada um deles vai receber um Questionário relacional: “Meu Disparate”. A tarefa é identificar
dentro do grupo, alguém que se encaixe em cada situação, evitando repetir nomes. Ao encontrar esse alguém, pedir-
40´ lhe que assine na linha ao lado e conversem sobre a situação.
■■Distribuir os questionários ao som da música “Zen” - Anitta, o grupo se movimenta ao mesmo tempo, procurando
obter as assinaturas.
■■Contextualizar com os alunos que o termo “Disparate”, remete a uma famosa brincadeira dos anos 90, onde eram
feitas perguntas, em um caderno, sobre a vida pessoal de seus amigos.
■■Ao final, abrir para comentários sobre o que mais chamou atenção do grupo, durante a atividade.
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Correio Sentimental
■■Simular em sala de aula um programa de rádio e os alunos participam discutindo os dramas pessoais dos ouvintes e
aconselhando-os nas suas dúvidas sobre sexualidade/ afetividade (Anexo).
■■Dividir a turma em oito subgrupos. Entregar uma situação para cada grupo e solicitar que discutam, escrevam e
50´ respondam para o “Programa Correio Sentimental”.
■■Salientar que a turma deverá escolher o locutor geral do programa (funciona como um coordenador das
apresentações, encenando um programa de rádio). O locutor inicia o Programa (Anexo) e cada grupo deverá ler e
discutir estes relatos e preparar sua participação no “Programa de Rádio Correio Sentimental” para responder às
perguntas dos ouvintes.
■■Finalizar realizando uma breve reflexão, fazendo menção aos relatos que foram trabalhados durante a atividade.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Apresentar para a turma a “Caixinha de dúvidas” e explicar que ali devem ser colocadas as dúvidas que a turma tem
sobre relacionamentos e sexualidade. As perguntas são individuais e não é necessário se identificar. As perguntas serão
recolhidas e discutidas futuramente com a turma.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Orientação e material detalhado para a atividade: “Correio Sentimental”
■■Questionário: “Meu disparate” (Anexo)
(Anexo)
■■Música “Zen” - Anitta
■■Caixinha das dúvidas
ANEXO
4. Já se apaixonou?
ANEXO
Situação 1
Minha melhor amiga veio conversar comigo e me contou que o namorado queria transar e ela, de um
lado, tinha medo de ir com ele e, de outro, tinha medo de não ir e perdê-lo. Ela me pediu uma opinião,
mas estou também na dúvida: o que devo dizer para ela? (Priscila, 16 anos)
Situação 2
Caro Correio, a menina mais bonita e popular da minha escola quer ficar comigo, mas não me sinto
atraído por ela, por isso, meus amigos duvidam da minha masculinidade. Devo ficar com ela só por
esse motivo? O que devo fazer? (Marcelo, 15 anos)
Situação 3
Tenho 15 anos e sou “BV” (boca virgem) estou gostando de um menino e sei que ele também gosta
de mim. Combinamos de sair com alguns amigos e eu sei que ele vai pedir para ficar comigo, só que
tenho medo de fazer alguma coisa errada, ou sei lá... Vai rolar naturalmente? Eu vou saber como bei-
jar? (Kelly, 15 anos)
Situação 4
Caro Correio, acho que a primeira vez de um garoto não pode ser com a namorada. O ideal é que
seja com uma garota que já tenha experiência. Daí, quando o cara for com a namorada, já praticou
bastante e não vai acontecer de falhar. E, se for a primeira vez da namorada, então melhor ainda. Você
concorda? (Leo, 16 anos)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 89
ANEXO
ATIVIDADE - CORREIO SENTIMENTAL (Continuação)
Situação 5
Caro Correio, há uns três anos, conheci uma menina na escola e logo ela se tornou minha melhor
amiga. Ficamos inseparáveis fazendo tudo juntas. Mas sinto que algo mudou em mim, já faz alguns
meses. Um dia, depois de conversarmos sobre ficar e namorar, tive vontade de beijá-la e sei que ela
também teve. Estou fazendo algo muito errado? (Cecília, 17 anos)
Situação 6
Oiii Correio, estou com um problemão!! Sou virgem e meu namorado está me pressionando para
fazermos sexo logo, mas simplesmente não me sinto segura e pronta dar esse passo, ainda mais com
essa pressão toda. O que devo fazer? Sério! Gosto dele e não quero perdê-lo, mas não quero fazer
nada por obrigação. (Camila, 15 anos)
Situação 7
Caro Correio, sou virgem e todos os meus amigos já tiveram sua primeira vez. Estou sendo pressiona-
do a ter minha primeira relação sexual. Será que esse é o momento certo? (Henrique, 15 anos)
Situação 8
Caro Correio, acho que meu namorado não confia em mim. Ele não gosta que eu tenha amigos ho-
mens, reclama das minhas roupas e está sempre mexendo no meu celular e redes sociais, procuran-
do saber com quem converso. Ele quer que eu pare de falar até com meu primo. O que devo fazer?
(Juliana, 16 anos)
Cada grupo deverá ler e discutir estes relatos e preparar sua participação no “Programa de Rádio
Correio Sentimental” para responder às perguntas dos ouvintes.
90 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
O PODER DO GÊNERO
AULA
8
OBJETIVOS ■■Refletir sobre os papéis estereotipados vigentes em nossa cultura e os estigmas
que cercam os gêneros.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Convidar os alunos para conversar sobre as profissões e solicitar que a turma destaque quais profissões mais
admiram, e qual imagem eles têm desse profissional.
■■Entregar um papel para cada aluno e pedir que eles retratem os profissionais das seguintes áreas: engenharia,
medicina, astronauta, corpo de bombeiros.
30´ ■■Ao final dos desenhos, solicitar que voluntários apresentem suas produções.
■■Em seguida, exibir a mídia: “Crianças de escola primária revelam a realidade dos estereótipos de gênero”.
■■Abrir para discussão coletiva, questionando o porquê de relacionarmos determinadas profissões a um gênero.
■■Realizar uma reflexão, contextualizando o tema: explicar que já conversaram sobre relações e sobre afetividade e que é
importante refletir sobre algumas questões associadas ao gênero, como elas impactam em nossas relações afetivas e por
que uma melhor compreensão deste tema também pode afetar nossas “saúdes” e nossa qualidade de vida?
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Estereótipos e a mídia
■■Dividir o grupo em equipes de três ou quatro pessoas.
■■Distribuir algumas revistas e solicitar que identifiquem propagandas que contenham imagens associadas ao
masculino e ao feminino. As equipes devem discutir sobre as seguintes questões:
1. Vocês acham que o fato de ser uma mulher ou um homem ligado aos devidos produtos e
ambientes facilita a venda e/ou o impacto da propaganda nos leitores? Por quê?
2. Vocês acham que essas mulheres e homens que aparecem na mídia representam a maioria dos
homens e mulheres que compõe a sociedade? Se não, quais são as diferenças?
3. Vocês se sentem representados nestas imagens?
50´ 4. Como as mulheres e os homens são retratados na mídia?
5. Que modelos de mulher e de homem vocês gostariam de ver na publicidade?
■■Iniciar Apresentações das equipes
■■Após apresentação das equipes, incentivar os alunos a analisarem o material tanto na forma (cores, os personagens,
padrões físicos, posturas, as cenas), quanto no conteúdo das imagens (os slogans ou textos).
■■Finalizar a atividade explicando que, a análise de materiais publicitários é uma boa maneira de se perceber o papel
da mídia na formação dos estereótipos. As mulheres que aparecem em peças publicitárias, por sua vez, são loiras,
magras, de olhos azuis, mas a maioria das mulheres brasileiras não é assim. Os homens, por sua vez são valorizados
pelos símbolos de poder financeiro, aparecendo sempre bem vestidos, trabalhando em grandes empresas, com
carros caríssimos, mas a realidade de muitos também não é essa. Apesar dos avanços, o preconceito e a discriminação
contra mulheres, negros/as e pessoas que tem uma orientação sexual ou uma identidade de gênero diferente da
heterossexual, permanecem.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 91
O PODER DO GÊNERO
AULA
8
OBJETIVOS ■■Refletir sobre os papéis estereotipados vigentes em nossa cultura e os estigmas
que cercam os gêneros.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
20´ ■■Retomar a pergunta do início: A atividade de hoje contribuiu para uma melhor compreensão de como esse tema pode
afetar nossas “saúdes” e nossa qualidade de vida?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia “Crianças de escola primária revelam a realidade dos estereótipos de gênero” (https://www.youtube.com/watch?v=8YH5cTJu82M)
■■Folhas de papel A4, tesoura
■■Revistas
■■Kit Multimídia
■■Texto “Sexo e gênero” (Anexo)
ANEXO
GÊNERO
O gênero não é biológico. Mas da mesma forma que o sexo, o gênero diferencia os homens das
mulheres. As características de gênero são aprendidas com o tempo (não são biológicas). Não se
nasce com elas, vamos adquirindo estas características durante nosso crescimento, especialmente
na infância.
Por exemplo: Normalmente, as mulheres são consideradas frágeis, sensíveis, intuitivas, delicadas.
Também se espera que as mulheres se dediquem mais à família, assumam as responsabilidades do
lar e principalmente se sacrifiquem pelos filhos.
Normalmente os homens são considerados: fortes, agressivos, decididos, mais racionais que as mulheres.
Também se espera que os homens sustentem a família e tomem as decisões em casa. Outro exemplo:
é comum as pessoas falarem que menino não chora.
Como você vê, gênero se define pelas características e papéis que diferenciam os homens das mulhe-
res. Cada sociedade, de acordo com uma época, define estas diferenças.
Hoje em dia essas características e papéis estão mudando muito, simplesmente porque o mundo
mudou, exigindo novos papéis e relações entre homens e mulheres.
Homens e mulheres enfrentam as mesmas dificuldades no dia-a-dia e tem sentimentos e necessida-
des iguais. Olhe o seu cotidiano: de um modo geral homens e mulheres trabalham fora de casa, os
filhos precisam tanto dos cuidados do pai quanto da mãe e as mulheres sentem tanto desejo quanto
os homens. Então por que manter essas expectativas tão desiguais se homens e mulheres devem ter
os mesmos direitos? Pense sobre isso!!!
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 93
O PODER DO GÊNERO
AULA
9
OBJETIVOS ■■Refletir sobre o conjunto de diferenças e valores compartilhados pelos seres
humanos na vida social
■■Construir com o grupo os conceitos de: pluralidade, multiplicidade e
heterogeneidade
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Convidar a turma a estar aberta e atenta a atividade do dia, chamando a todos para uma grande roda no centro da sala.
Atividade – Rótulos:
■■Solicitar que 13 pessoas da turma sejam voluntários e sair com eles da sala. Explicar para o grupo de voluntários que
cada um deverá colocar na testa uma tarjeta onde estará escrita uma frase (Anexo 19). Cada um poderá ler as frases
dos colegas, mas não a sua e também não podem comentar.
■■Em seguida, retornar com os voluntários para a sala, onde toda a turma estará posicionada em um grande círculo.
Convidar o grupo a caminhar pela sala, ao som de uma música, e pedir que os alunos, em silêncio, leiam as frases das
30´ tarjetas e percebam quais sentimentos os rótulos despertam. (Lembrar aos alunos, que eles não podem revelar o que
está escrito em seus rótulos para os voluntários)
■■Ao final da música, orientar que todos voltem ao círculo.
■■Iniciar a reflexão: perguntar aos voluntários se eles descobriram o que estava escrito em seu rótulo e como se
sentiram, a partir da reação dos colegas ao lerem as frases. E solicita que retirem e leiam seus rótulos para a turma.
■■Em seguida, perguntar aos demais alunos da turma quais percepções e sentimentos tiveram ao lerem os rótulos
dos colegas.
■■Finalizar com uma reflexão sobre os sentimentos despertados durante a atividade: foi difícil ou fácil realizá-la?
Como se sentiram com as reações? Algum deles se sentiu excluído ou rotulado? Em algum momento, você já se
surpreendeu rotulando alguém?
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Campanha publicitária em respeito às diversidades
■■Dividir o grupo em 05 equipes, e entregar os envelopes com as temáticas:
1. Negros, Quilombolas e Indígenas.
2. Mulheres
3. GLBTT (Gays, Lésbicas, Simpatizantes, Travestis e Transexuais)
60´ 4. Diversidade Religiosa
5. Características físicas
■■Solicitar que cada equipe escolha o veículo de comunicação que será utilizado para a ação (jornal impresso, TV/Rádio,
Internet, Círculo de palestras, dentre outros)
■■Orientar para que cada equipe construa sua campanha publicitária pensando nos seguintes pontos: Título da ação,
objetivo da ação, público alvo.
■■Finalizar atividade com a realização das apresentações das equipes.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Exibir a mídia com o Poema Bráulio Bessa sobre gênero (até 3´16)
■■Abrir para discussão e contribuição.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas com as frases (Anexo 19)
■■Cartolina, Papel, Canetinhas, Lápis de Cor, tesouras, revistas.
■■Música “Sou como sou” (Link: https://www.youtube.com/
■■Mídia: Poema Bráulio Bessa (Link: https://www.youtube.com/
watch?v=i12aTXUYY0k)
watch?v=L01uwNLKm2c)
■■Envelopes com as temáticas para Campanha
94 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Atividade: Rótulos
SOU DEFICIENTE, ME AJUDE!
10
OBJETIVOS ■■Promover a discussão sobre o uso dos métodos contraceptivos e outras formas de
prevenção para as DSTs /AIDS e gravidez indesejada.
■■Discutir com os alunos alguns dos principais fatores de vulnerabilidade na
adolescência.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: “Discussão da caixinha de dúvidas”
■■Retomar a atividade da aula 07, sobre sexualidade e afetividade. Em uma roda de conversa, debater com os alunos
40´ as principais perguntas contidas na “Caixinha de dúvidas”.
■■Promover um ambiente propício para a explanação das perguntas, pedindo no início que os alunos façam uma
pequena reflexão sobre as últimas aulas e o quanto elas têm suscitado boas discussões no grupo. Relembrar que a
turma tem um “pacto” de respeito e sigilo quanto ao que se conversa e se elabora nas aulas.
DESENVOLVIMENTO
Atividade: E agora, o que fazer?
■■Dividir o grupo em seis equipes. Entregar uma tarjeta com um dos casos abaixo para cada equipe. Estabelecer um
tempo para que todas as equipes elaborem o desfecho do caso e preparem uma dramatização.
■■Caso 1: O que Jorge deve fazer?
■■Caso 2: Maria não sabe mostrar as suas opiniões. Ajudem-na a falar o que pensa.
50´ ■■Caso 3: O que fazer com meu namorado?
■■Caso 4: A carona do Juca.
■■Caso 5: O aniversário da Débora.
■■Caso 6: E agora eu não tenho camisinha. O que faço?
■■Realizar a Apresentação das dramatizações das seis equipes (3 minutos para cada equipe)
■■A partir das dramatizações, conduzir a reflexão sobre a vulnerabilidade dos adolescentes, a partir da pergunta: quais
são os fatores de risco que podem fragilizar os adolescentes?
ENCERRAMENTO
Atividade: Batata Quente
■■Solicitar que os alunos se organizem em círculo ao som de uma música animada. Informar aos alunos que uma bola de
papel circulará pelo grupo enquanto a música estiver tocando e quando a música parar, a pessoa que estiver com a batata
10´ quente pegará, dentro de um recipiente localizado no meio do círculo, uma situação para responder: “Se alguém falar...
Você responde...”
■■Continuar com a rodada de perguntas por algum tempo, possibilitando o maior número de participações possíveis.
Consultar a relação de perguntas no material anexo.
■■Finalizar refletindo com o grupo sobre as respostas dadas e o assunto debatido durante a aula.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■“A caixinha de dúvidas”
■■Tarjetas Atividade: E agora, o que fazer? (Anexo)
■■Anexo da atividade: Batata Quente (Anexo)
■■Texto: Métodos Contraceptivos (Anexo)
■■Bola de Papel ou Batata
96 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Caso 2: Maria não sabe mostrar as suas opiniões. Ajudem-na a falar o que pensa! “Maria conheceu
recentemente uma turma no “point” que frequenta. Todos vão à noite para lá e ficam ouvindo mú-
sica, fumando e bebendo cerveja. Maria adora ouvir música e conversar, mas não gosta de cerveja
e nem de fumar. Paulo, que ela acha um gato, puxou conversa com ela sobre o prazer de beber e
fumar. Maria...
Caso 3: O que fazer com meu namorado?
Você está muito apaixonada, seu namorado é o máximo, a não ser nos momentos em que bebe, fica
chato, aborrecido, desagradável, agressivo. Ele diz que para quando quiser e que sabe o momento de
parar de beber, mas estes episódios estão ficando cada vez mais frequentes. Então você...
ANEXO
Negociando o uso do
preservativo - “batata quente”
Se alguém falar... Você responde...
1. As pessoas com AIDS deveriam ser isoladas?
2. Camisinha não é natural, me bloqueia.
3. Ah, você tem camisinha! Você tinha planos de me “ganhar”?
4. Uma criança portadora do vírus do HIV não deveria frequentar a escola.
5. Eu não sou homossexual e não uso drogas injetáveis, por isso não preciso me preocupar em usar
camisinha.
6. Existe perigo em receber sangue testado para a transfusão nos hospitais.
7. Não precisamos de camisinha, sou virgem.
8. Camisinha! Você está me ofendendo! Pensa que sou portador de doenças?
9. Existe perigo em utilizar o mesmo banheiro que uma pessoa com AIDS?
10. Se eu parar para colocar a camisinha perco o tesão.
11. Morro, mas não uso camisinha.
12. Tomo pílula, você não precisa usar camisinha.
13. Só uma vez sem camisinha, não faz mal. Já nos conhecemos há tanto tempo!
14. Só de olhar alguém é o bastante para eu saber se tem AIDS. Assim, por que me preocupar?
15. Usar camisinha para namorar é como chupar bombom sem tirar o papel.
98 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
11
OBJETIVOS ■■Conversar com o grupo sobre os desdobramentos na vida de cada um e das pessoas
próximas, quando há o envolvimento com drogas
■■Propor ao grupo uma reflexão mais ampla acerca dos riscos relacionados ao uso do crack
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: Dar e Receber
■■Solicitar que os alunos reflitam individualmente sobre as questões seguintes:
> Em que situação você precisou de ajuda? Você pediu? Recebeu? Quem o ajudou?
> Se não pediu, por quê?
> E você, já ajudou alguém?
■■ Após o momento de reflexão individual, solicitar que os alunos se reúnam em equipes de quatro componentes,
durante dez minutos e conversem sobre:
30´ > Quem são as pessoas que podem me ajudar? O que eu espero receber?
> Que tipo de ajuda os adolescentes podem oferecer?
> Quem são os adultos em quem eu posso confiar?
> Que tipo de ajuda posso esperar de minha família?
> Que ajuda posso receber de outras pessoas em outras instituições?
> Como posso ajudar um amigo a enfrentar um problema?
■■Abrir momento de fala para a turma e após as contribuições e compartilhamento de experiências, propor um
desafio semanal para os alunos:
Em segredo, cada um escolhe alguém do grupo para cuidar durante a semana. No próximo encontro da
semana seguinte, todos comentam os cuidados que receberam e os cuidados que prestaram ou não.
DESENVOLVIMENTO
■■Convidar a turma a assistir a mídia “Família, filhos e drogas”
60´ ■■Solicitar que os alunos produzam individualmente um Texto Sentido com um desfecho. Os alunos compartilham em
pequenos grupos os textos produzidos individualmente, elaborando, em seguida, um desfecho do grupo. Apresentação
dos resultados dos grupos.
■■Realizar a leitura coletiva do texto: “Conversando sobre drogas”.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Abrir momento de escuta coletiva convidando os alunos para escutar a Música “Natasha”, da Banda Capital Inicial.
■■Após a escuta, solicitar que cinco voluntários comentem sobre o que compreenderam sobre a letra da música.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas Atividade: Dar e receber (Anexo)
■■Mídia “Família, filhos e drogas” (http://www.youtube.com/watch?v=JxVbALpxOeE&feature=related)
■■Kit multimídia
■■Texto “Conversando sobre drogas” (Anexo)
■■Música e Letra: “Natasha” - Capital Inicial (Anexo)
■■Caixa de som
100 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
O corpo é uma máquina fantástica! Você pode perceber isso quando assiste a um vídeo daqueles
antigos do Pelé, quando vê uma bailarina dançando, quando você mesmo faz uma jogada daquelas,
que decide o jogo.
Mas, como toda máquina, vai sofrendo desgastes na medida em que é usado. Uma das formas de usar mal
o corpo é colocando nele aditivos desnecessários. A droga é isso: um aditivo de que o corpo não precisa.
Existem drogas legais, isto é, aquelas que não são proibidas para maiores de 18 anos como o cigarro,
o álcool, os remédios para dormir e emagrecer. Existem as drogas ilegais como a maconha, a cocaína,
o crack, a heroína e tantas outras. Essas, independente de idade, costumam trazer problemas com a
polícia, juizados da infância e adolescência, traficantes e outros “micos” do mesmo tipo.
Mas todas têm algo em comum: dão, a quem usa, enquanto estão fazendo efeito, a falsa sensação de
força, poder e segurança. Mas, na verdade, vão acelerando o desgaste da “máquina”, de forma irreversível.
PESQUISAS
De acordo com pesquisa publicada em novembro de 2010, pela Confederação Nacional de Municí-
pios - CNM, 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problemas com a circulação ou consumo
de crack e outras drogas.
A CNM, preocupada com a alarmante proliferação do uso de drogas no País, em especial o crack,
realizou um levantamento em 3.950 cidades - 71% do total dos Municípios - com o intuito de mapear
a existência e a intensidade desse problema, além de verificar como o Poder Público municipal está
organizado e qual a participação da união e dos Estados.
O resultado da pesquisa indica que aproximadamente 98% dos Municípios brasileiros já enfrentam
dificuldades relacionadas à existência do crack e outras drogas.
Os Municípios foram questionados a respeito da presença do crack e da existência e desenvolvimen-
to de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento do uso da droga.
Constatou-se ainda, que mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e al-
gum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações no âmbito da prevenção
e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado e a reinserção social
e profissional dos usuários de drogas.
A CNM aplicou um questionário diretamente aos Municípios para saber quais as ações que estão
sendo realizadas no âmbito do enfrentamento e do consumo de crack e outras drogas, quais as es-
truturas existentes, quais os recursos disponíveis e se o Programa do Governo Federal havia chegado
aos Municípios de alguma maneira.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 101
ANEXO
CONVERSANDO SOBRE DROGAS (Continuação)
O contato foi feito, preferencialmente, com os Secretários Municipais de Saúde, por conhecerem
melhor o problema em sua cidade. De acordo com o resultado da pesquisa, pode- se afirmar que a
presença do crack e de outras drogas deixou de ser um problema relacionado aos grandes centros
urbanos e se alastrou para quase a totalidade dos Municípios do País, a maioria dos gestores está
preocupada com o tema e, de alguma, forma atua no combate ao crack.
A amostragem da pesquisa é expressiva e retrata a situação em 71% dos Municípios brasileiros.
■■Sistema Neurológico:
a) Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de
neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor,
baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento per-
mite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
102 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
CONVERSANDO SOBRE DROGAS (Continuação)
b) Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de de-
pendência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um
ano depois, o QI havia baixado para 80.
c) Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves
também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios.
■■Sexo: O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas
que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em ra-
zão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.
■■Morte: Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas
ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à
violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
ANEXO
Natasha
Capital Inicial
Compositor: Dinho Ouro Preto
A ESCOLA SAUDÁVEL
AULA
12
OBJETIVOS ■■Conhecer o rendimento da escola
■■Desenvolver pesquisas com esse tema
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Na continuidade deste olhar sobre diferentes dimensões de Saúde, a proposta hoje é que o grupo pense sobre a
saúde da Escola. Convida então o grupo a participar da próxima atividade.
Atividade: O desejo mágico:
25´ ■■Solicitar que os alunos citem três características de uma escola saudável. Após as contribuições, conduzir a discussão
afirmando que o rendimento escolar positivo é um importante indicador de uma escola saudável.
■■Dar o comando para que os alunos formem duplas e lançar a seguinte a pergunta: “Se tivessem um desejo mágico e
pudessem mudar três coisas em relação a esta escola, o que mudariam?”. Durante as apresentações das duplas, anotar
os desejos no papel madeira/ cartolina, agrupando as respostas em comum.
■■ Finalizar afixando as respostas na sala, para servir de fonte de informações para possíveis pesquisas sobre o tema.
DESENVOLVIMENTO
■■Apresentar os indicadores de rendimento escolar da escola numa série histórica de quatro anos (impresso em uma
folha por equipe/Datashow ou cartaz)
■■Dividir a turma para realização de um trabalho de equipe, obedecendo a realização nas seguintes etapas:
■■ETAPA 1: Análise dos indicadores de rendimento escolar de sua escola.
60´ ■■ETAPA 2: Divisão do grupo em seis equipes, ficando duas equipes com um dos seguintes temas para
problematização: Abandono / Reprovação / Aprovação
■■ETAPA 3 : Apresentação das equipes - Problematização
■■ETAPA 4 : Reflexão final
■■Retomar as anotações registradas no quadro da atividade de ACOLHIDA e os indicadores de rendimento, e perguntar:
quais os maiores problemas da escola? Porque eles acontecem? O que fazer para que a escola fique mais saudável?
ENCERRAMENTO
15´ ■■Entregar para os alunos o instrumental: Frases a completar (Anexo) e solicitar que realizem o preenchimento de
forma individual.
■■Solicitar que cinco voluntários compartilhem o preenchimento do seu instrumental.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tabela rendimento escolar de cada escola
■■Frases a completar com o tema (Anexo)
ANEXO
13
OBJETIVOS ■■Analisar os principais problemas ambientais da atualidade: causas, consequências e
soluções
■■Refletir sobre o uso dos recursos naturais do planeta e identificar os maiores problemas
ambientais decorrentes das formas de exploração
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Solicitar que os alunos formem um semicírculo com as cadeiras. Cada um recebe uma etiqueta: água, ar, fogo, fauna
e flora.
■■Explicar para o grupo que, quando disser “água”, todos que forem “água” deverão mudar de lugar; quando disser
“ar”, todos que forem “ar” deverão mudar de lugar e assim sucessivamente; quando falar “Planeta terra” todos deverão
10´ mudar de lugar.
■■Na primeira rodada, quando os integrantes mudarem de lugar, o professor deve ocupar uma cadeira, deixando um
aluno de fora, que deverá citar o próximo elemento para a nova troca de lugares. Durante a troca ele deve ocupar um
dos assentos, deixando sempre uma pessoa de fora.
■■Na última rodada, propositalmente, ficar de fora, deixando todos os alunos sentados, e assim dividindo a turma nas
equipes: água, ar, fogo, fauna e flora.
DESENVOLVIMENTO 1
Atividade: Saúde do Planeta
■■Realizar divisão das equipes, destinando para cada equipe uma situação de problema ambiental, obedecendo a
seguinte ordem:
1. Aquecimento global
2. Desmatamento e extinção de espécies,
3. Diminuição dos recursos hídricos
30´ 4. Consumo e resíduos sólidos.
■■Solicitar que cada equipe realize a leitura de um do trecho do texto “Saúde do Planeta” correspondente ao seu tema.
Em seguida, deve delegar as seguintes funções para seus integrantes:
1. Organizador do tempo (organizar a equipe para que realize a atividade dentro do tempo estimado)
2. Redator (que irá anotar os pontos discutidos e a síntese final da atividade);
3. Orador (que fará a apresentação da produção da equipe);
4. Ouvidor (que tomará nota das apresentações das outras equipes e, se necessário, poderá fazer
pontuações e questionamentos)
■■Solicitar que as equipes realizem as apresentações.
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Jornada Ecológica
10´ ■■Apresentar a atividade “Jornada Ecológica” – baseada nos jogos de tabuleiros, que traz uma estrada impressa numa
folha ou pode ser desenhada no chão da sala com giz (Anexo), que será avançada a partir do lançamento de dados
e da discussão das perguntas (Anexo). A equipe vencedora poderá receber como prêmio bombons ou cartões de
congratulações por seu desempenho.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 107
13
OBJETIVOS ■■Analisar os principais problemas ambientais da atualidade: causas, consequências e
soluções
■■Refletir sobre o uso dos recursos naturais do planeta e identificar os maiores problemas
ambientais decorrentes das formas de exploração
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Exibir a mídia: “Animação”
■■Convidar a turma a formar um círculo. Fazer o fechamento retomando os vários problemas urgentes que
30´ ameaçam o meio ambiente, como por exemplo: o aquecimento global, o desmatamento e a extinção das
espécies, a diminuição dos recursos hídricos, o consumo e os resíduos sólidos.
■■Lançar para o grupo proposta: “A partir de hoje eu me comprometo a... (ação relacionada à preservação do
meio ambiente”).
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas com os elementos água, ar, fogo, fauna e flora
■■Texto “Saúde do Planeta” (Anexo 21)
■■Orientações da atividade Jornada ecológica (Anexo 22)
■■Tabuleiro “Jornada Ecológica”, peões para cada equipe e dado (Anexo 23)
■■Kit multimídia
■■Mídia: “Animação” (https://www.youtube.com/watch?v=AWdBg3sre9g).
ANEXO
Roteiro de orientações
para trabalhar em equipe
1. Ler e discutir: o que é? Por que isso acontece? Quais as consequências?
2. Elaborar uma síntese do trecho, sugerindo soluções para o seu problema ambiental.
4. Apresentação
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 109
ANEXO
Saúde do planeta
Regina Brandão
20 PROJETO SANEAR – componente educação ambiental, O lixo pode ser um tesouro: Um monte de novidade sobre um monte de lixo. Livro 2, Fortaleza – CE, 1993.
110 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
A partir de 1972, a ONU – Organização das Nações Unidas, como instituição supranacional, passou a
atuar nessa questão, realizando várias conferências mundiais que resultaram na assinatura de cartas,
acordos, planos de ação, protocolos, declarações, convenções, dentre os documentos produzidos e as-
sinados pelos países alunos.
Ao longo desses 40 anos, as conferências mundiais sobre o desenvolvimento sustentável, sem dúvida,
têm sido um espaço relevante para os avanços na luta pela preservação do meio ambiente, tendo ser-
vido para identificar os grandes problemas ambientais que afetam o planeta; promover grandes deba-
tes mundiais sobre o meio ambiente; elaborar propostas na forma de documentos; propor condutas a
serem tomadas por todos os países; mobilizar instituições, governos e pessoas para a defesa do meio
ambiente; identificar e responsabilizar os agentes promotores dos riscos e desastres ambientais, entre
outros.
Porém, são muitas as críticas formuladas às reuniões mundiais, como: o nível de suas discussões, os re-
sultados propostos e, principalmente, a concretização das ações. Em resumo, os interesses econômicos
ainda se sobrepõem às questões ambientais.
Na atualidade, são vários os problemas que ameaçam o meio ambiente. Alguns são apontados como
mais urgentes ou mais alarmantes, como o aquecimento global, o desmatamento e a extinção de espé-
cies, a diminuição dos recursos hídricos, o consumo e o lixo. 21
1. O AQUECIMENTO GLOBAL
O que é?
É o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da terra. É um fenômeno
causado pela retenção de calor pela atmosfera, acima do nível considerado normal.
Por que isso acontece?
Isso acontece por causa do alto nível de dióxido de carbono lançado no ambiente. As razões são a
queima de combustível fóssil (gasolina, carvão) e a emissão de gases e outros produtos químicos pro-
duzidos pelo homem, principalmente nos últimos 50 anos. O calor que se concentra como uma estufa
vem alterando as características da atmosfera. Daí o nome de “efeito estufa”.
Quais as consequências?
O aquecimento afeta o regime de chuvas e secas (plantações alagadas e florestas desertificadas); pro-
voca o movimento migratório de animais e seres humanos; causa a falta de comida; eleva o risco de
extinção de várias espécies animais e vegetais; acelera o derretimento das placas de gelo dos polos,
que por sua vez, causa a elevação do nível dos oceanos, podendo cobrir áreas litorâneas e ilhas inteiras.
As mudanças climáticas também são responsáveis por diversas catástrofes naturais como furacões e
grandes tempestades.
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
Quais as soluções?
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
4. CONSUMO
O que é?
Consumo identificado não pela necessidade, mas como lazer, pelo simples ato de comprar, ou para se
sentir pertencente à sociedade.
Por que isso acontece?
A indução ao consumo faz parte do modelo econômico predominante, que visa o lucro acima de tudo,
gerando uma sociedade descartável que leva as pessoas a consumir cada vez mais. Para suprir a de-
manda crescente por produtos, é preciso produzir mais produtos.
Quais as consequências?
A consequência mais desastrosa é o limite ambiental, o fim dos recursos naturais. Para dar conta da
demanda por produtos as empresas consomem mais energia, mais combustível, mais madeira, mais
água, mais minérios, enfim, mais recursos naturais. E esses recursos são finitos, portanto ameaçados
de esgotamento quando sua exploração não é sustentável. “O consumismo também agrava a pobre-
za, aumentando a distância entre ricos e pobres. Países ricos e altamente industrializados geralmente
exploram os recursos naturais dos países mais pobres, que, no entanto, não enriquecem com isso (ao
contrário, ficam ainda mais pobres)”.
Quais as soluções?
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 113
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
5. RESÍDUOS SÓLIDOS
O que são?
São o lixo que todos os seres humanos descartam todos os dias. É um dos maiores problemas ambien-
tais atuais.
Por que isso acontece?
O lixo é um dos maiores problemas ambientais da atualidade, principalmente pela:
■■Quantidade diária produzida, nesse modelo econômico descartável e de consumo levado ao
extremo; pelo seu lançamento na natureza, em locais inadequados;
■■Saturação dos lixões e aterros sanitários, modelo de tratamento predominante dos grandes
centros urbanos;
■■Poluição e contaminação dos recursos hídricos e do solo;
Quais as consequências?
Quando lançado no destino adequado: gera a produção do chorume e gás metano (CH4), elementos
tóxicos, poluentes encontrados nos aterros e lixões. O primeiro contamina o solo e os recursos hídricos,
como o lençol freático e o segundo a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa. Propicia a prolifera-
ção de insetos e roedores, vetores para a disseminação de várias doenças.
Quando lançado a céu aberto: sua tendência é obstruir os canais de drenagem, provocando enchen-
tes e inundações nas cidades. Nesse caso, inevitavelmente será lançado na bacia hidrográfica provocan-
do assoreamento e poluição dos rios e oceanos, ameaçando a vida aquática.
Se o destino for a queima: provocará a poluição da atmosfera.
Quais as soluções?
O que significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar?
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
114 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
Então, como assegurar a sustentabilidade que o planeta necessita para garantir o futuro das pró-
ximas gerações de todos os ecossistemas? Essa é a pergunta que não quer calar.
Assim, nossas gerações estão diante do grande desafio de alcançar o progresso, o crescimento eco-
nômico e os avanços científicos e tecnológicos, garantindo, ao mesmo tempo, a preservação do meio
ambiente.
Ou seja, assegurar o desenvolvimento sem prejudicar a fauna, a flora e os recursos naturais disponíveis
em nosso planeta. Só assim estaremos promovendo o desenvolvimento sustentável que é de extre-
ma importância para a sociedade, na medida em que garante as condições ambientais favoráveis para
as futuras gerações.
Então, a preservação do meio ambiente é responsabilidade dos governos, das empresas, das organiza-
ções não governamentais, dos cidadãos, ou de todos ao mesmo tempo? Por que?
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Vejamos algumas atividades cotidianas que fazem a diferença no cuidado que todos devemos ter com
o meio ambiente:
ANEXO
SAÚDE DO PLANETA (Continuação)
VOCÊ SABIA?
■■Na China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também
destruíram suas florestas com o passar do tempo.
■■O desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica
é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem à cobertura de 1500.
■■Nomundo todo, 150 mil quilômetros quadrados de floresta tropical são derrubados por ano,
sendo que no Brasil, este número gira em torno de 20 mil quilômetros quadrados.
■■Cientistasveiculados à ONU calculam que existam entre 10 e 100 milhões de espécies de seres
vivos no planeta, dos quais 25% estão ameaçados de extinção. Todo dia, no mundo inteiro,
desaparecem quase trezentas espécies animais e vegetais devido à destruição de seus habitats.
■■OBrasil possui a maior reserva de água doce do mundo, cerca de 12% de todas água doce do
planeta. Só que esta reserva também está ameaçada pelo planejamento e uso, pela poluição e
desperdício.
■■Cerca de 70% do planeta é coberto por água, porém apenas 2% da água do planeta é doce.
Desta pequena parcela, 90% estão no subsolo ou nos polos, em forma de gelo. Assim, a água
própria para o consumo humano é muito pouca, por contaminação e poluição.
■■NoBrasil, 50% das águas tratadas são desperdiçadas com lavagem de carro, calçadas, roupas,
banhos demorados, louças na qual é desperdiçada mais água que é necessário, além de
vazamentos entre outros maus hábitos.
■■O mundo está consumindo 40% além da capacidade de reposição da biosfera (energia,
alimentos, recursos naturais). Dados do PNUD – Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento.
■■85% de produção e de consumo no mundo estão localizados nos países industrializados que
tem apenas 19% da população. Os EUA têm 5% da população mundial e consomem 40% dos
recursos disponíveis. Se os seis bilhões de pessoas usufruíssem o mesmo padrão de vida dos
270 milhões de americanos, seriam necessários seis planetas. (ONU).
■■No Brasil se produz cerca de 240 toneladas de lixo por dia. Deste total, 76% são jogados a céu
aberto, ao longo de estradas e carregados para represas de abastecimento durante o período
de chuvas (IBGE).
■■No Brasil, cerca de 60% das latas de alumínio são recicladas.
116 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Objetivo:
Trabalhar de maneira lúdica os conteúdos abordados sobre Saúde Ecológica e avaliar o aprendizado
dos alunos sobre o tema.
Material necessário:
■■ 1 Tabuleiro Impresso (modelo em Anexo) ou pode ser desenhada no chão da sala com giz)
■■ 1 Dado
Regras:
1. A atividade será realizada em equipes. As mesmas que já foram previamente definidas. É necessá-
rio decidir a ordem de jogada (0 ou 1/ par ou ímpar);
2. A cada jogada, as equipes deverão responder às perguntas ou realizar as atividades propostas no
número da casa;
3. Caso a equipe não saiba a resposta ou responda incorretamente, ela deverá permanecer na mes-
ma casa.
4. A equipe que chegar primeiro ao final do tabuleiro (casa 34) ganha o jogo.
Ao final, o professor aborda com os alunos as questões que não foram contempladas no jogo,
para discussão.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 117
ANEXO
CASA 4 Oh oh! Você escova os dentes com a torneira aberta! Que pena. Volte 02 casas
Comenta a frase: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” Avance 01 casa
ANEXO
CASA COM ATIVIDADES/ SITUAÇÕES FIXAS: (Continuação)
Elabore uma frase com as palavras: água, ar, fogo, fauna, flora e Planeta Terra. Avance 02 casa
Situação: Você está no carro e percebe que seu amigo acaba de jogar o papel de
Avance 01 casa
bombom pela janela. O que você faz?
Qual atuação da ONU (Organização das Nações Unidas) na defesa das causas
Avance 03 casas
ecológicas?
Cite algumas das causas que ocasionam a redução da água potável no planeta. Avance 02 casas
O que fazer com as pilhas que não funcionam mais? Avance 02 casas
O que são os 5 Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Recusar e Repensar)? Cite exemplos. Avance 02 casas
Qual a atitude mais adequada a ser tomada quando vemos pessoas descartando
Avance 01 casa
seus resíduos em terrenos baldios?
Para uma correta coleta seletiva, os resíduos sólidos devem ser divididos em vários
Avance 02 casas
grupos para facilitar seu descarte adequado, quais são esses grupos?
Elabore uma frase com as seguintes palavras: Planeta – Desenvolvimento – Lixo Avance 02 casas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11
21 20 19 18 17 16 15 14 13 12
22
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
33
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
34
119
120 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
14
OBJETIVOS ■■Incentivar os alunos a incorporar novas atitudes de preservação do meio ambiente na vida
cotidiana
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
15´ ■■Entregar uma folha de papel ofício para cada aluno e solicitar que peguem canetas e exibe a mídia: “Ilha de
Midway, Oceano Pacifico Norte”.
■■Orientar que voluntários expressem a emoção que foi sentida com a mídia. (texto-sentido)
DESENVOLVIMENTO
70´ ■■Realizar com os alunos, a atividade: O que o planeta recebe em troca dos recursos naturais. (Anexo)
■■Na sequência, convidá-los a responder o teste: “Você é Sustentável?” (Anexo 25)
■■Após a realização do teste, apresentar os resultados e abrir para discussão.
ENCERRAMENTO
15´ ■■Convidar os alunos para a leitura coletiva do texto: “12 princípios do consumo consciente” (Anexo). Ao final,
buscar identificar com a turma as atitudes de preservação do meio ambiente que já temos e as que não temos.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■ Mídia: “Ilha de Midway, Oceano Pacifico Norte” (https://www.youtube.com/watch?v=KvFjMtq61N0)
■■Cartaz com o desenho do planeta Terra, plaquinhas com os recursos naturais (petróleo, areia, minérios, madeira, água, energia)
■■Papel A4 com o nome dos produtos (gasolina, plástico, vidro, metal e papel)
■■Plaquinhas em branco, pincel e fita gomada
■■Teste: “Você é Sustentável? ” (Anexo )
■■Texto “12 princípios do consumo consciente” (Anexo )
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 121
ANEXO
■■Metais transformados em alumínio/ aço/ etc – latas, panelas e outros artefatos em metal e
3. A equipe deve identificar quais os recursos naturais utilizados para a produção do seu produto, se
dirigir ao planeta e retirar.
4. Em seguida a equipe procede a uma discussão para identificar: (escrever na folha de papel)
■■Quais os objetos utilizados em nosso dia a dia que são feitos deste produto;
■■Quais os recursos utilizados na sua produção se são finitos ou renováveis;
■■Quais as possíveis soluções para amenizar os impactos negativos causados ao meio ambiente.
5. Distribuir plaquinhas em branco (de preferência em tarjetas cor de rosa/ vermelha) e pincéis para as
equipes escreverem os materiais que são descartados na natureza.
6. Cada equipe faz sua apresentação, colando no planeta os materiais devolvidos à natureza e falando
sobre os problemas causados ao meio ambiente e quais as possíveis soluções.
7. Ao final, chamar a atenção para como o planeta estava no início da atividade e como ficou ao final.
Pede a voluntários que comentem.
122 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
RECURSOS MATERIAL
PROBLEMAS PARA O MEIO
PRODUTO NATURAIS DESCARTADO POSSÍVEIS SOLUÇÕES
AMBIENTE
UTILIZADOS NA NATUREZA
Poluição do ar /Buraco
na camada de ozônio /
Petróleo/ Substituição pelo
Gasolina CO2 Aquecimento global
água álcool ou biomassa
(efeito estufa) /
Esgotamento do recurso
Lixo contaminado /
poluição das águas, do
solo e dos alimentos
Madeira Resíduos
Papel / (oriunda do uso de Reciclagem de
/ água/ sólidos de
papelão produtos químicos tóxicos papel
energia papel
utilizados na separação e
clareamento da celulose)/
Desmatamento
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 123
RESULTADO
Maioria das Respostas A: Você é “Tranquilão”. Você ouviu falar sobre os problemas que as agressões à natureza podem trazer para você, mas não se
convenceu, não se preocupa e não adota práticas sustentáveis. Para você, isso é uma questão que a tecnologia irá resolver em breve ou tarefa para as
próximas gerações. Você não faz esforço para ter uma postura mais verde, não porque não sabe como fazê-lo, mas porque acha desnecessário e ineficaz.
Maioria das Respostas B: Você é Comprometido Você tem consciência da importância da sua contribuição para amenizar o impacto sobre o meio
ambiente e coloca em prática tudo que aprendeu sobre sustentabilidade. Adota práticas inteligentes para economizar recursos naturais e levar uma
vida sem excessos. Possivelmente, divulga essas ideias para familiares e amigos. Se ainda não faz isso, deveria. Sua atitude merece ser compartilhada.
Maioria das Respostas C: Você é Consciente Você tem conhecimento suficiente para questionar o uso de lâmpadas fluorescentes - que economizam
energia, mas apresentam dificuldades de reciclagem -, conhece as consequências do aquecimento global e está bem informado sobre sustentabilidade,
mas ainda peca ao incorporar as práticas no seu dia-a-dia. Informe-se e leia, sim, mas não deixe que a teoria substitua a prática.
124 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
Os 12 princípios do
consumo consciente
Instituto Akatu
1. Planeje suas compras- não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo
consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.
2. Avalie os impactos de seu consumo - leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em
suas escolhas de consumo.
3. Consuma apenas o necessário - reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.
4. Reutilize produtos e embalagens - não compre outra vez o que você pode consertar, transformar
e reutilizar.
5. Separe seu lixo - recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degrada-
ção ambiental e a geração de empregos.
6. Use crédito conscientemente - pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e
esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7. Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas - em suas escolhas de con-
sumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade
para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados - compre sempre do comércio legalizado e,
dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violên-
cia.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços - adote uma postura ativa. Envie às empresas
sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos/serviços.
10. Divulgue o consumo consciente - seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e
dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus
familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11. Cobre dos políticos - exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabili-
zem e aprofundem a prática do consumo consciente.
12. Reflita sobre seus valores - avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus
hábitos de consumo.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 125
15
OBJETIVOS ■■Ressaltar a importância da observação e da utilização dos cinco sentidos em novas
descobertas
■■Definir os grupos de pesquisa
■■Instigar a discussão de assuntos para definição dos temas de pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: Descobrindo Diferentes Elementos
■■Organizar a sala em círculo e solicitar quatro voluntários para participar da atividade. Quando estes voluntários
se apresentarem, cada voluntário escolherá um colega para auxiliá-lo. Cada voluntário será vendado e terá que
adivinhar o que lhe for apresentado.
Sugestões:
1. Kit 01 (Paladar): café solúvel, açúcar, limão, sal e achocolatado
2. Kit 02 (Olfato): flor, café, chá, cravo, canela, hortelã, manjericão e casca de laranja.
20´ 3. Kit 03 (Audição): caixa de fósforos, caixa com grãos, caixa com metais/ caixa com clipes e uma caixa com
bolinhas de gude.
4. Kit 04 (Tato): lixa, algodão, lupa e leque.
■■Após a realização da atividade, refletir inicialmente com os alunos voluntários sobre como foi passar por essa
experiência, lançando as seguintes indagações:
> Que sentido você utilizou, predominantemente?
> Foi fácil identificar os objetos?
> O que foi mais difícil?
■■Perguntar aos alunos que estavam como espectadores, quais os aspectos observaram em relação à atividade e finalizar
a atividade correlacionando os sentidos com as diferentes formas de se conhecer e ampliar sua visão de mundo.
DESENVOLVIMENTO 1
Atividade: Zoom
■■Entregar a cada aluno uma imagem virada para baixo e inicia as orientações:
> A imagem só pode ser virada ao seu comando
> Todos devem permanecer em silêncio
> Após virar a imagem, cada aluno deve observá-la, buscando compreendê-la
> É permitido levantar-se, olhar a imagem dos demais, porém, é proibido falar
■■Sinalizar o momento para que os alunos virem à imagem.
■■Após alguns minutos, permitir que o grupo se comunique (1 minuto)
■■Aguardar observando atentamente o comportamento de cada grupo para que possa trazer para análise, ao final da
atividade.
40´ ■■Ao final da atividade com a solução da sequência das imagens em ordem, abrir para debate com as seguintes
indagações:
> Foi possível desvendar o problema?
> Qual a sua solução?
> Como se deu o processo de comunicação?
> Houve liderança? Como ela se caracterizou?
■■Realizar reflexão com os alunos: O pesquisador tem a responsabilidade de saber lidar com as situações problemas,
e em alguns momentos deve fazer um “zoom in” (aproximar), se aproximando da questão, tentando ajudar em sua
resolução; e “zoom out” (distanciar) quando amplia as percepções para avaliar e acompanhar todo o conjunto.
■■Salientar que nesta atividade, o sentido da visão é mais explorado, reforçando a importância dos cinco sentidos
para ampliar a visão e compreensão do mundo.
■■Finalizar atividade com apresentação do PPT – Desvendando a atividade.
126 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
15
OBJETIVOS ■■Ressaltar a importância da observação e da utilização dos cinco sentidos em novas
descobertas
■■Definir os grupos de pesquisa
■■Instigar a discussão de assuntos para definição dos temas de pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Zoom
■■Orientar que os alunos formem equipes de seis integrantes, por questão de afinidade.
■■Depois das equipes formadas, lançar os temas listados abaixo, um por vez, e pedir para que discutam sobre eles
nas equipes. Para cada tema, as equipes devem discutir, por 5 minutos.
35´ 1. Resíduos sólidos (lixo) da escola
2. Água/ saneamento básico da escola
3. Alimentação na escola
4. Saúde dos alunos/ prevenção de doenças
5. Esporte e arte
6. Saúde comportamental (saúde da mente; evasão escolar; saúde na relação entre pessoas; bullying, etc.)
ENCERRAMENTO
5´ ■■Entregar para as equipes o instrumental: Escolha do Tema de Pesquisa – Prioridades de temas (Anexo) e
solicitar que listem, em ordem de prioridade, os três temas que mais despertaram o interesse da equipe.
■■Orientar que na próxima aula, cada equipe traga um caderno que será utilizado como o Diário de Bordo da Pesquisa.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Venda, pimenta, açúcar, limão, sal, achocolatado, farinha, milho, flor, café, caixa de fósforo, caixa com grãos, caixa com metais/ clips, caixa com bilas,
lixa, algodão, “geleca”, água
■■Imagens Atividade: Zoom (Checar no material de suporte)
■■PPT – Atividade Zoom
■■Instrumental: Escolha do tema de pesquisa – Prioridades de temas (Anexo).
■■Compreender o passo a passo da Pesquisa na 1ª série, conhecendo as atividades específicas de cada BIMESTRE. Caso seja necessário, sempre recorrer
ao GUIA PARA O PROFESSOR – ITINERÁRIO DA PESQUISA.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 127
ANEXO
16
OBJETIVOS ■■Definir os temas da pesquisa
■■Elaborar Relevância do Projeto
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Retomar com os alunos a discussão sobre os temas e as prioridades de interesses iniciados na aula anterior. Solicitar
que os alunos se organizem nos grupos formados.
■■ Introduzir com a turma o conceito de Diário de Bordo como sendo um caderno no qual a equipe de pesquisa vai
registrando todas as etapas da elaboração do Projeto e da Pesquisa, incluindo:
15´ 1. Datas de encontros e atividades realizadas
2. Passo a passo e as observações realizadas
3. Descobertas, entrevistas e anotações
4. Registros realizados durante todo o processo
■■Orientar que a partir desse momento, as equipes estejam sempre com seus cadernos, fazendo registros de cada
etapa da pesquisa e reforçar a importância do Diário de Bordo como uma fonte de pesquisa.
■■Após observações, abrir um breve momento para possíveis dúvidas e questionamentos.
DESENVOLVIMENTO
Atividades: Escolha dos Temas – Visita de campo:
50´ ■■Afixar na parede, placas com os temas discutidos na aula anterior e solicitar que as equipes circulem na sala e se
aproximem do tema que mais lhe interessaram. Caso mais de uma equipe tenha interesse no mesmo tema, tentar
remanejá-las de acordo com a lista de prioridades.
■■Cada equipe receberá algumas questões norteadoras e tentará respondê-las (Anexo), visitando diversos espaços da
escola, podendo consultar: alunos, professores, núcleo gestor e funcionários.
■■Incluir em seus registros (Diário de Bordo) outras informações relevantes que foram identificadas durante realização
da visita de campo.
30´ ■■Após a visita aos espaços da escola, orientar:
1. Apresentação das informações coletadas.
2. Definição do tema específico que irão pesquisar.
3. Razão de interesse da equipe pelo tema (Relevância do tema)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 129
16
OBJETIVOS ■■Definir os temas da pesquisa
■■Elaborar Relevância do Projeto
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Finalizar as apresentações recolhendo os temas escolhidos pelas equipes para posteriormente realizar apresentação à
10´ equipe de professores candidatos a orientadores disponíveis na escola
■■Informar para a turma que as equipes terão conhecimento de seu professor orientador durante a realização das
próximas aulas a serem realizadas.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Cartolina/ tarjetas com as sugestões de temas para as pesquisas e macrocampos (Anexo)
■■Instrumental de Orientação (Anexo)
ANEXO
> Resíduos sólidos (lixo): que tipo de lixo é produzido na escola? Em que locais o lixo é descartado?
Existe coleta seletiva/ reciclagem/ reaproveitamento do lixo? Quem são e quantas são as pessoas
responsáveis pela limpeza e recolhimento do lixo na escola? Há um trabalho de conscientização
com alunos, professores e funcionários para manter a escola limpa? Qual é o destino final do lixo
da escola? Incluir outros dados relevantes.
> Água/ saneamento básico: qual é a origem da água utilizada na escola? Esta água é tratada?
Onde o esgoto da escola é lançado? Há tratamento de esgoto? Existe desperdício no consumo de
água na escola? Há algum trabalho de uso consciente da água? Incluir outros dados relevantes.
> Outros temas.
■■Macrocampo Saúdes do Aluno:
> Alimentação: Quantas refeições são produzidas/ fornecidas por dia na escola? A comida
disponibilizada é suficiente? Existe desperdício de alimentos? Qual fim é dado para as sobras e
restos de comida? Existe cuidado com o valor nutricional oferecida pela escola? Incluir outros da-
dos relevantes.
> Saúde dos alunos/ prevenção de doenças: entre os alunos da escola, houve algum surto de
doença recentemente? Normalmente, os alunos se previnem ou tentam remediar doenças?
Quando os alunos adoecem a quem eles recorrem? Há algum hospital, posto de saúde ou UPA
próximo à escola? Há algum trabalho de conscientização/ prevenção de doenças na escola? A
quais doenças os alunos estão mais vulneráveis? Incluir outros dados relevantes.
> Esporte e arte: quais esportes são praticados na escola? Os alunos têm interesse na prática de
outros esportes? Como o esporte é visto pelos alunos da escola? Quais são as atividades artísticas
realizadas na escola? Os alunos têm interesse em realizar outras atividades artísticas? Quais são os
impedimentos? Incluir outros dados relevantes.
> Saúde comportamental (evasão escolar; saúde na relação entre pessoas; bullying, etc.): como está
o índice de evasão escolar este ano? Como está o índice de reprovação escolar este ano? Quais os
principais motivos que levam os alunos a abandonarem a escola? É observada a prática de bullying
entre os alunos? Quais são as consequências deste comportamento? É observada a prática de pre-
conceito/ intolerância (racial, religiosa, sexual) entre os alunos? Incluir outros dados relevantes.
> Outros temas
Observação: é importante que o professor também fixe tarjetas em branco, para que os alunos pos-
sam sugerir temas além daqueles apresentados.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 131
ANEXO
Instrumental da orientação
de pesquisa
ESCOLA: _____________________________________________________________________________
TURMA:_____________________________________________________________________________
CONTATO PROFESSOR
TEMA DA PESQUISA MEMBROS DA EQUIPE PROFESSOR ORIENTADOR
ORIENTADOR
132 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
17
OBJETIVOS ■■Apresentar a lógica do Projeto de Pesquisa.
■■Iniciar com o grupo, a elaboração dos projetos.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: O Pichador Misterioso
■■Apresentar o caso: (Pichador Misterioso) em PPT (Datashow) e solicitar que as equipes do Projeto de Pesquisa,
solucionem o enigma no prazo de dez minutos. Ao final do tempo, solicitar que cada equipe apresente a solução
10´ encontrada.
■■Após apresentação das equipes, compartilhar a resposta do enigma com os alunos e discutir com a turma, o
significado das palavras:
1. Evidência
2. Projeto
DESENVOLVIMENTO 1
■■Apresentar para a turma o PPT: Etapas importantes na elaboração do Projeto de Pesquisa e solicitar que os
alunos acompanhem a sua explanação através Guia de Investigação 02 (Anexo).
45´ ■■Após a apresentação é importante apresentar e incentivar a participação dos alunos no Ceará Científico,
ação da SEDUC que propõe a exposição, na Etapa Estadual, de todos os projetos científicos e artístico-culturais
trabalhados sistematicamente no cotidiano Escolar. Explicar que os trabalhos do NTPPS deverão concorrer e que um
evento assim é de grande visibilidade e pode abrir portas dentro do processo científico.
■■Projetar para a turma o Roteiro do Projeto de Pesquisa (Anexo).
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Café Latino para a Problematização (Pergunta Norteadora)
■■Solicitar que os alunos se organizem nas equipes constituídas para a realização do Projeto de Pesquisa.
■■Entregar uma folha de cartolina para cada equipe solicitando que cada equipe escreva na parte superior da folha de
cartolina, o tema de pesquisa que foi escolhido pelo grupo.
■■Solicitar que a partir do tema escolhido, os alunos elaborem o maior número possível de perguntas relacionadas ao
tema (Problematização) e escrevam as perguntas na folha de cartolina, abaixo do tema.
35´ ■■Organizar os cartazes com os temas e as perguntas de cada equipe, em mesas distintas espalhadas pela sala de aula.
■■ Dar o comando para que cada equipe se reúna na mesa onde se encontra o cartaz de outra equipe. Pedir que
contribuam, escrevendo mais perguntas na folha de cartolina que se encontra naquela mesa, onde cada equipe deve
permanecer por quatro minutos.
■■ O comando deve seguir, até que as equipes percorram todas as mesas e contribuam com os cartazes de todas as equipes.
■■ Ao final do ciclo de rodadas, cada equipe recebe o seu cartaz com as devidas contribuições para realizar uma breve análise.
■■Finalizar a atividade reforçando que a atividade tem o intuito de ajudar as equipes a definirem em consenso, a
problemática a ser pesquisada, constituindo assim a Pergunta Norteadora da Pesquisa.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 133
17
OBJETIVOS ■■Apresentar a lógica do Projeto de Pesquisa.
■■Iniciar com o grupo, a elaboração dos projetos.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
10´ ■■Realizar o encerramento da aula solicitando que um representante de cada equipe avalie a produção do dia. Solicitar
que as equipes tragam, na próxima aula, seu Diário de Bordo (conforme orientação do PPT).
MATERIAL NECESSÁRIO
■■O Pichador Misterioso (Anexo)
■■Apresentação de slides sobre a pesquisa – PPT
■■Caderno do Aluno com o Guia de Investigação 02 (Anexo)
■■Projeto de Pesquisa (Anexo)
■■Computador e Projetor
■■Folhas de papel madeira ou Flip Chart e pinceis
ANEXO
ANEXO
Guia de investigação 02 –
Etapas da elaboração do
projeto de pesquisa
“O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano” – Isaac Newton
“A curiosidade é mais importante do que o conhecimento” – Albert Einstein
Como toda atividade, a pesquisa também precisa de um planejamento. Você já pensou se aquela curio-
sidade que sempre lhe inquietou poderia ser um problema de pesquisa? Você já parou pra pensar na
sua investigação? O Projeto de Pesquisa é o planejamento da pesquisa, portanto precisamos começar
por ele. Então, vamos aguçar nossa curiosidade e mergulhar nesse oceano?
PROJETO DE PESQUISA
1. TEMA GERAL: SAÚDES NA ESCOLA Delimita o espaço onde devem transitar todas as pesquisas do
Núcleo. Temos em nossa proposta a orientação de que os temas escolhidos devem estar contidos no
tema geral “Saúdes na Escola”.
2. MACROCAMPOS: Compreende-se como campos temáticos que estão dentro do tema geral por
inserirem-se no seu universo teórico-prático. Dentro do nosso tema geral Saúdes na Escola, teremos
dois grandes Macrocampos:
( ) Saúdes do Meio Ambiente ( ) Saúdes do Aluno
Cada grupo escolherá um dos dois Macrocampos e neste desenvolverá um tema de pesquisa.
3. TEMA DA PESQUISA: O tema da pesquisa é o assunto que será investigado. Exemplo: dentro do
macro campo Saúdes do Meio Ambiente, pode-se pesquisar os seguintes temas: Resíduos sólidos /
Água / saneamento. Dentro do macro campo Saúde do Aluno, podem ser pesquisados os seguintes
temas: prevenção e doenças mais comuns / sexualidade e afetividade / saúde comportamental (saúde
da mente; evasão escolar; saúde na relação entre pessoas; Bullying, etc.)
4. TÍTULO: Deve conter o máximo de informações possíveis sobre o assunto da pesquisa. Uma boa dica
é procurar situar no título, junto com o assunto: onde, quando e com quem a pesquisa se realiza.
136 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 02 – ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
(Continuação)
ANEXO
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 02 – ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
(Continuação)
9. PERGUNTA NORTEADORA (PROBLEMA): É o que quero investigar. O que tenho curiosidade e von-
tade de conhecer mais? Decidir o que pesquisar passa pela identificação de nossos interesses, curiosi-
dades e motivações. Para isso...
■■Épreciso primeiramente escolher o macrocampo e o tema da pesquisa;
■■Dentro desse tema devo chegar ao problema que pretendo responder com a pesquisa. Ou
seja, qual o problema específico que pretendo investigar?
■■Quando a pesquisa é de equipe, essa decisão requer uma afinidade de interesse entre todos
os alunos.
Como é uma indagação a respeito da realidade, o problema da pesquisa deve ser apresentado em
forma de pergunta.
10. OBJETIVO: O objetivo é o que se espera alcançar com a pesquisa e são divididos em:
a) Objetivo Geral
b) Objetivos específicos: (detalhamento das ações vinculadas ao objetivo geral). Até cinco obje-
tivos específicos.
Vale destacar que o objetivo:
■■Trata-se de um dos elementos mais importantes de uma pesquisa, pois explicita o que
pretendemos alcançar com essa investigação. A descrição do objetivo deve ser clara e pontual,
demarcando de maneira bem específica o que se pretende realizar no estudo.
■■Visa sempre o aprofundamento de nosso conhecimento sobre o objeto, ou seja, o problema
da pesquisa. Para definição do objetivo devemos usar sempre verbos no infinitivo, como:
pesquisar, compreender, revelar, mostrar, investigar, analisar, aprofundar, desvelar, descobrir,
estudar, refletir, e outros com significados semelhantes.
■■O objetivo pode desdobrar-se em mais de um, desde que todos busquem explorar mais
profundamente a mesma questão;
■■O objetivo deve constar não só no projeto de pesquisa, mas também no relatório final, de
modo que se possa comparar nos resultados se o objetivo proposto foi alcançado;
■■Posteriormente, com os resultados da pesquisa em mãos, ou seja, com um maior conhecimento
adquirido, a equipe pode se propor a desenvolver um projeto de intervenção na realidade
estudada. Essa intervenção busca sempre solucionar ou amenizar o problema pesquisado.
138 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 02 – ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
(Continuação)
11. REFERENCIAL TEÓRICO: O Referencial Teórico precisa estar presente em qualquer pesquisa. No
projeto de pesquisa aparece de maneira mais sucinta e no relatório de pesquisa de maneira mais apro-
fundada. Trata-se de um item em que o pesquisador irá apresentar, em linhas gerais, os autores que
conseguiu identificar como mais relevantes à análise dos seus dados.
Será realizado o levantamento sobre as obras, documentos e pesquisas publicadas dentro do assunto
escolhido. Nesse momento o aluno irá selecionar dentre todas as fontes encontradas o que achou mais
importante aprofundar no seu estudo.
Orientamos aos nossos pesquisadores iniciantes que apresentem no mínimo três autores que tratam
do tema estudado. As fontes de pesquisa podem ser das mais diversas (sites, livros, revistas), mas a apre-
sentação do tema pelo autor escolhido precisa ser clara e consistente teoricamente.
12. METODOLOGIA: Toda pesquisa tem um caminho a ser percorrido, um método, uma metodologia
que irá nos levar às respostas de nossas perguntas.
■■Que caminhos tomar?
■■Como vou fazer a pesquisa?
A metodologia diz respeito aos caminhos que devemos percorrer na pesquisa que estamos desenvol-
vendo, expressando de que forma obteremos e organizaremos os dados coletados.
Devido ao compromisso do Núcleo de aproximar e comprometer ao máximo o aluno com a realidade
buscou-se orientar que todas as investigações do Núcleo possuam em sua metodologia uma pesquisa
de campo.
Após a fundamentação teórica realizada pela equipe através do Referencial Teórico, os pesquisadores
estarão preparados para a pesquisa de campo.
A Pesquisa de campo é a observação e coleta de dados de fenômenos da realidade. Após a coleta dos
dados é realizada a análise e interpretação destes a partir de uma fundamentação teórica consistente,
objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.
13. CRONOGRAMA: Todo trabalho sistematizado, que tem um método, acontece dentro de um tempo.
Ainda na fase do projeto preciso dimensionar:
■■Quanto tempo preciso para realizar todas as fases da pesquisa?
■■Em que momento será realiza da cada atividade?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 139
ANEXO
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 02 – ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
(Continuação)
14. BIBLIOGRAFIA (3 principais referências): Indica todas as fontes utilizadas na pesquisa, sejam li-
vros, sites, revistas, documentos. Tanto localiza autor, ano e local da obra que foi utilizada para ajudar
no embasamento teórico da pesquisa, como permite a quem conhece o estudo se aprofundar mais no
assunto através do conhecimento das obras que tratam do tema.
Todas as obras citadas, ou consultadas devem ser indicadas ao final, de acordo com as regras de referên-
cias bibliográficas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
■■Como citar livro: MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez; UNESCO, 1999/2000.
■■Como citar site: LIMA, Claudia M da Rocha. Frevo. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/
docs/text/carnav2.html acesso em: 5 dez. 2011.
140 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
GUIA DE INVESTIGAÇÃO 02 – ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
(Continuação)
15. ANEXOS E APÊNDICES: Os Anexos, em geral, são materiais que serão utilizados na pesquisa. Então...
■■O que devo apresentar como Anexo?
■■É importante anexar uma via do questionário ou roteiro de entrevista que será utilizado?
Fique atento!! Para pesquisarmos conteúdos confiáveis, é interessante buscarmos, dentre as várias
possibilidades, artigos científicos. Para tanto, uma dica legal é utilizarmos o “Google Acadêmico”.
Veja no passo-a –passo a seguir como é fácil:
Passo 1: Entre no endereço www.google.com.br. Na parte superior da tela, do lado direito, você deve
clicar na opção “Aplicativos”.
Passo 2: Selecione a opção “Mais”
Passo 3: A seguir, clique na opção “Outros produtos da Google”
Passo 4: Clique agora em “Google Acadêmico”
Passo 5: Pronto! Agora basta você digitar o tema da sua pesquisa, que você encontrará uma série de
artigos científicos publicados sobre o seu tema.
18
OBJETIVOS ■■Dar continuidade à construção do Projeto de Pesquisa
■■Prover suporte para que as equipes definam a Pergunta Norteadora da Pesquisa e
Referencial Teórico
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Convidar a turma para participar de um desafio.
■■Informar que a turma vai realizar o preenchimento do instrumental: Caça-Palavras.
10´ ■■Organizar os alunos em trios e entregar um instrumental do Caça-Palavras para cada trio. Informar que o desafio
consiste na descoberta do maior número de palavras do Instrumental do Caça-Palavras durante o prazo de cinco minutos.
O trio vencedor será o trio que conseguir encontrar a maior quantidade de palavras durante o prazo estabelecido.
■■Finalizar o desafio explorando com os alunos, o significado das palavras trabalhadas durante o desafio.
DESENVOLVIMENTO 1
Atividade: Devolutiva do Professor Orientador
20´ ■■Retornar para as equipes a indicação e contato de quem será o professor orientador. Após a indicação do professor
escolhido como orientador pelas equipes, ressaltar com a turma a importância do papel do orientador de pesquisa e a
finalidade do suporte de orientação durante todo o processo.
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Início da elaboração do Projeto de Pesquisa (Trabalho em Equipe):
■■Reunir as equipes de alunos constituídas em torno de uma mesa com um ou dois computadores, Diário de Bordo e os
resultados das aulas anteriores.
■■Para facilitar a escrita do Projeto de Pesquisa, solicitar que eles utilizem o instrumental “Modelo do Projeto de
Pesquisa” (anexo)
■■ Solicitar que todas as equipes, usando o computador, copiem o instrumental “Modelo de Projeto de Pesquisa” e comecem
60´ a preencher os itens que já têm algo produzido nas aulas anteriores: A Pergunta Norteadora (Aula 16 – Apresentação da
estrutura do trabalho e problematização); parte da Relevância do Projeto (Aula 15 – Pesquisa Saúdes na Escola II).
■■Discutir com as equipes qual o propósito da pesquisa, para que serve essa pesquisa, qual sua utilidade. Escrever no
Objetivo, que é a resposta à Pergunta Norteadora.
■■Iniciar com as equipes, um estudo exploratório para elaborar o Referencial Teórico. Procurar no Google Acadêmico ou
na Biblioteca da escola a problemática a ser pesquisada.
■■Selecionar os textos mais importantes e salvar em uma pasta de arquivos no computador.
■■Distribuir os textos entre os membros da equipe para que cada um elabore um resumo.
ENCERRAMENTO
10´
■■Solicitar que voluntários respondam: O que eu achava que era Pesquisa, e hoje o que eu acho que é?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Caça-Palavras de Pesquisa (Anexo) ■■Computadores
■■Estrutura do Projeto de pesquisa (Produção da Aula Anterior) ■■Diário de Bordo para anotações sobre a pesquisa
ANEXO
Instrumental: Caça-palavras
Provavelmente você não descobrirá a pólvora, mas com certeza irá se divertir procurando as 26 palavras
relacionadas com PESQUISA.
Q E E S P Z C I M É T O D O Ã
U S A M J Ç Z N P R O J E T O
E S B O Ç O E V I D Ê N C I A
S Ê H A E B Y E N I G M A X M
T N I P T D E S C O B E R T A
I C P A A T P T E S T E W B T
O I Ó R P B P I S T A M R U V
N A T Ê A X T G K T P P Y S D
Á E E N R E L A T Ó R Í O C X
R Q S C E U D Ç G N O R M A S
I U E I S A Ç Ã O K V I E L A
O I D A D O T O M Â A C R Q B
C P O A I N D I C A D O R V N
T E N T R E V I S T A A O N T
ANEXO
NOME DA ESCOLA
TEMA
TÍTULO DA PESQUISA
MUNICIPIO – CEARÁ
ANO
NOME DA ESCOLA
EQUIPE: _______________________________
______________________________________
______________________________________
_____________________________________
144 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
MUNICIPIO – CEARÁ
ANO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 145
ANEXO
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
2. RELEVANCIA DO TEMA E DO PROJETO
3. PERGUNTA NORTEADORA
4. OBJETIVOS
5. REFERENCIAL TEÓRICO
6. METODOLOGIA
7. CRONOGRAMA
8. BIBLIOGRAFIA
9. ANEXOS/ APÊNDICES
146 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
DESENVOLVIMENTO
19
OBJETIVOS ■■Estimular a reflexão sobre quem somos
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade: A Caixa do Autoconhecimento
■■Preparar previamente a sala: organizando as cadeiras em círculo e fixar em três paredes distintas, as seguintes
frases: “A minha cara”, “Nada a ver comigo”, “Estou quase lá” (Anexo). Provocar a turma com as seguintes indagações:
1. Quem aqui gostaria de se conhecer um pouco mais?
2. O que é o autoconhecimento?
3. É importante se conhecer? Por quê?
■■Após as indagações, solicitar para que os alunos fiquem de pé e direcionem seu o olhar para as frases fixadas.
Durante esse momento, deve se explicitar para a turma o significado de cada frase.
■■Apresentar a Caixa do Autoconhecimento para a turma e informar que dentro da caixa existem imagens (Anexo),
que vão retratar situações que provoquem um exercício de autoconhecimento.
30´ ■■Após apresentação, abrir a caixa e apresentar a primeira imagem a turma, solicitando que os alunos se posicionem
próximo a frase que o melhor representa.
■■A cada imagem retirada da caixa, os alunos realizam uma nova reflexão e se reposicionam diante da frase que o
melhor representa.
■■Encerrar a atividade após todas as imagens serem apresentadas e realizar com a turma a seguinte reflexão:
1. Como se sentiram?
2. Aconteceu alguma descoberta durante o processo de escolha de onde se posicionar diante de alguma
imagem?
3. Como foi para você saber que outras pessoas têm a mesma opinião/posição que a sua?
4. Estamos acostumados a viver isolados em caixinhas, ou nos reconhecemos abertos para os diversos tipos
de conhecimentos e situações?
■■Finalizar a atividade com a exibição da Mídia: Somos Todos Iguais
DESENVOLVIMENTO
50´ ■■Distribuir o instrumental: Meu perfil (Anexo) e solicitar que os alunos preencham individualmente o instrumental.
Após o preenchimento, dividir a turma em duplas e cada integrante apresenta o instrumental preenchido pelo colega.
■■Solicitar que 15 voluntários apresentem o Instrumental: Meu Perfil
ENCERRAMENTO
■■Realizar a aula coletiva do texto: O Verdadeiro Valor (Anexo) e finalizar a aula com a seguinte reflexão: As pessoas podem
20´ ter posicionamentos parecidos ou distintos aos nossos, no entanto cada pessoa é única e deve ser valorizada e reconhecida
da maneira que é. É importante termos consciência do nosso valor e de quem realmente somos, pois nem sempre vamos
conseguir que o outro nos reconheça em nossa integralidade. Só quem pode dizer o seu verdadeiro valor é você mesmo!
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia: Somos Todos Iguais (https://www.youtube.com/ ■■Instrumental: Meu perfil (Anexo)
watch?v=iNJwG7xZ494) ■■Texto: O verdadeiro valor (Anexo)
■■Frases: A minha cara, Nada a ver comigo e Estou quase lá (Anexo) ■■Caixa do Autoconhecimento e imagens (Anexo)
148 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
A MINHA CARA
ESTOU QUASE LÁ
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 149
ANEXO
150 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 151
ANEXO
152 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 153
ANEXO
Certa vez, um jovem foi procurar a ajuda de um sábio e lhe falou do quanto também se sentia desres-
peitado, pouco valorizado, sem vontade de fazer qualquer coisa. O jovem queixou-se das reclamações
que recebia dos amigos, de que ele era bobo, desajeitado, atrapalhado... e concluiu o rosário de lamen-
tações indagando em lágrimas:
- Sábio, o que fazer para mudar?
O Sábio, sem olhá-lo, respondeu:
- Sinto muito, meu jovem, mas nada posso fazer para ajudá-lo a não ser que você primeiro me ajude
a resolver o meu problema.
- Qual o seu problema, Sábio? – perguntou interessado o jovem, embora mais uma vez se sentisse
em segundo plano.
- Quero que você consiga o melhor preço possível pela venda desse anel. Preciso pagar uma dívida
hoje à tarde e, portanto, não posso deixar de ganhar pelo menos, uma moeda de ouro.
O jovem pegou a joia e com um fio de esperança de depois receber a ajuda do sábio, saiu à procura de
um comprador para o anel.
Foi ao mercado e conversou com inúmeras pessoas sem sucesso. Sempre que dizia o valor desejado ria,
falavam em moedas de prata, de cobre... Menos de ouro.
Desanimado, como o sol que se punha, depois de arder o dia inteiro, retornou o jovem para o sábio:
- Sábio, mais uma vez fracassei – balbuciou cabisbaixo
- Não conseguiu por quê?
- Se o preço não fosse tão alto. Alguns me ofereceram cobre, prata...
- Isso é importante, meu jovem. Precisamos saber o verdadeiro valor das coisas. Quem melhor po-
derá avaliar esta joia?
- O joalheiro, sábio.
- Então vá até lá e pergunte o quanto ele pagaria pelo anel, mas não o venda.
- Traga-o aqui!
O jovem agora meio intrigado saiu em disparada e foi ao joalheiro que prontamente o recebeu:
- Diga ao sábio, que se ele quiser vender agora, não posso pagar mais do que cinquenta e oito moe-
das de ouro.
- Cinquenta e oito? – admirou-se o rapaz.
- Sim. Certamente outros lhe pagarão mais, mas eu só disponho deste capital, agora.
154 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
TEXTO: O VERDADEIRO VALOR (Continuação)
O jovem não quis ouvir mais nada e saiu correndo ao encontro do sábio que o recebeu calmamente.
- Meu filho, você é como este anel: uma joia valiosa e única. Você tem que se dar o verdadeiro valor.
Se nós não somos joalheiros, se não sabemos de que material somos feitos, como vamos nos avaliar?
- Pior ainda, como exigir que os outros nos valorizem? Como você não sabia o valor do anel não po-
dia argumentar e se calava diante das mais estapafúrdias promessas de compra...
- Quer dizer, sábio, que nem eu reconheço meu valor?
- Isso mesmo! Você tem todos os recursos possíveis para vencer qualquer dificuldade.
Só precisa desbloqueá-los e fazer bom uso dele.
Ao terminar a história virei-me para o jovem da empresa e disse:
- Seus amigos não são o problema. O problema é o seu bloqueio. Descubra seus recursos apague
padrões negativos de comportamento e mude.
O jovem acabou admitindo, que às vezes é mais fácil colocar a culpa no outro do que reagir e entender
que a solução está conosco.
ANEXO
20
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre a importância de cultivar e desejar bons sentimentos
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula perguntando aos alunos: o que eles fazem quando duas pessoas estão brigando? E quando alguém
20´ está sofrendo bullying? Simplesmente assistem sem fazer nada? Gostam e ficam incentivando? Como eles reagem
diante desses fatos?
■■Após esse momento, convidar os alunos para assistir uma Mídia: “Ibn Ali Miller”
DESENVOLVIMENTO
■■Dividir a turma em cinco equipes e solicitar que façam a leitura do texto: “Pagar o mal com o bem” (Anexo 41).
■■Após a leitura, solicitar que pensem em ações que podem ser realizadas na escola com o objetivo de pagar o mal
com o bem.
■■Solicitar que apresentem essas ações realizando uma dramatização, seguindo os seguintes tópicos:
1. O que fazer?
60´ 2. Como fazer?
3. Quando fazer?
4. Público alvo?
5. Resultados esperados?
■■Apresentação das equipes
■■Convidar os alunos para realizar essas ações sempre que forem necessárias e que pensar no bem, fazer o bem, volta
diretamente para você e afeta todas as áreas de sua vida.
ENCERRAMENTO
Atividade: Garrafinha dos desejos bons
■■Preparar previamente uma garrafinha de plástico, de preferência transparente e colocar dentro as frases com bons
desejos (Anexo).
■■Solicitar que os alunos fiquem em círculo, de pé e apresentar a garrafinha dos desejos bons.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia “Ibn Ali Miller” (https://www.youtube.com/watch?v=xFAgEm-d4wM)
■■Texto: Pagar o mal com o bem (Anexo 41)
■■Garrafinha “Tudo de bom” (Anexo 42)
■■Música “Vilarejo” - Marisa Monte (https://www.youtube.com/watch?v=WibtVWwW-EA&list=RDWibtVWwW-EA#t=14)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 157
ANEXO
O mestre um dia falava sobre o princípio do amor, da importância de se pagar o mal com o bem, sem-
pre! Fiquei pensando se na prática ele realmente agiria assim...
Até que numa certa manhã, escutei um homem arrogante gritando com o mestre que já era idoso e de
aparência fragilizada.
O homem o insultava com palavras torpes, ameaças...
Não conseguia ouvir a voz do mestre, apenas os gritos do tal homem.
Resolvi chegar perto e vi o mestre silencioso, com a expressão facial tranquila como se nem ali estivesse.
Finalmente vi o tal homem partir.
Cheguei mais perto do mestre e entre incrédulo e indignado, perguntei:
- Mestre, porque o senhor não disse nada?
- Dizer o quê, meu bom rapaz?
- Responder aos gritos daquele homem que tanto o ofendeu injustamente.
- Meu filho, se você resolve me oferecer um presente e eu não recebo, com quem o presente ficará?
- Comigo, mestre. Mas o que tem isso a ver com os insultos?
- Tem sim. Aquele homem trouxe-me de presente vários insultos que eu não recebi.
Assim, ele continuou com os insultos que trouxe.
O jovem sorriu, abraçou o mestre, que continuou:
- Meu filho, deixe sempre com os outros os presentes ruins, que só servem para acabar com nossa
tranquilidade. Sentimentos como inveja, raiva, rancor não devem habitar por nenhum instante nos-
so ser, o nosso coração.
158 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 159
ANEXO
Um mundo de felicidades.
Paz e tranquilidade.
Saúde de montão.
Felicidade e amor
Sucesso profissional
Toda positividade
ANEXO
GARRAFINHA DOS DESEJOS BONS (Continuação)
FRASES
Amigos verdadeiros
Um abrigo na tempestade
Fé na vida
Sorrisos e amores
Um futuro brilhante
Amor próprio
Coragem e força
Vida longa
Escolhas saudáveis
Acreditar em si mesmo
SEQUÊNCIA DE AULAS
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS
3º BIMESTRE – 1ª SÉRIE
1
OBJETIVOS ■■Refletir sobre a importância de nos conectarmos com lembranças positivas e significativas e de
cultivarmos ambientes saudáveis
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar dando boas-vindas para os alunos, dizer que é muito bom revê-los, que nesse bimestre/semestre terão aulas
ainda melhores, que ajudarão em seu crescimento pessoal e intelectual. Perguntar:
15’ > Como vocês estão? Como vocês chegaram hoje emocionalmente?
> O que vocês acham de fazermos um Quadro das Emoções?
> Em seguida, entregar para cada aluno o Quadro das Emoções ANTES e DEPOIS (anexo).
> Orientar que cada um observe como está no momento e circule a emoção que mais o representa no
quadro ANTES.
DESENVOLVIMENTO
■■Colocar uma música suave e pedir para que todos, sentados, fechem os olhos. Dizer que agora eles farão uma viagem
no tempo. Solicitar que recordem momentos vivenciados nas aulas de NTPPS.
■■À medida que forem relembrando, pedir para movimentarem o corpo conforme o desabrochar dos seus sentimentos e
das emoções, movendo cabeça, tronco, pernas e braços, ao som da música. Quando a música chegar ao fim, solicitar que
65’ abram os olhos.
■■Em seguida, solicitar que, em pequenos grupos, relatem o que sentiram ao relembrarem esses momentos. E perguntar:
“Conseguiram realizar movimentos com o corpo de acordo com o desabrochar dos seus sentimentos?”
■■Após esse momento de contato com lembranças e emoções pedir que cada grupo compartilhe as experiências mais
marcantes. Ressaltar com os alunos que não é necessário contar os mínimos detalhes e sim citar a experiência.
ENCERRAMENTO
■■Após todos compartilharem suas experiências, retomar com os alunos o Quadro das Emoções ANTES e DEPOIS. Dizer
que irão circular agora o quadro DEPOIS. Pedir para que cada um observe como está após a atividade e circule a emoção
20’ que mais o representa no quadro DEPOIS.
■■Em seguida, pedir que os alunos façam uma comparação em relação a como chegaram e como vão sair. Alguns podem
compartilhar suas percepções.
■■Concluir a aula dizendo que uma estratégia para lidarmos com emoções negativas seria nos conectarmos com
lembranças positivas e manter na mente a esperança de dias melhores e mais significativos.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Cópias do Instrumental - Quadro das Emoções (anexo)
■■Música Suave
164 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
DEPOIS
2
OBJETIVOS ■■Disponibilizar espaço e tempo para orientar a continuidade da elaboração do Projeto de Pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
15´ ■■Iniciar a aula dando boas vindas aos alunos e dizer que irão iniciar a aula hoje com um desafio: em equipe, eles
devem solucionar a atividade “A Data da Cena” (anexo).
DESENVOLVIMENTO
■■Em seguida, dar continuidade à elaboração do Projeto de Pesquisa pelas equipes:
■■Relevância do Projeto (Justificativa): Trabalho em equipe – alunos buscam nas leituras realizadas,
argumentos que complementem as motivações pessoais escritas pela equipe, visando fundamentar: a relevância
para a comunidade escolar, interesse da equipe e viabilidade da pesquisa. Responsabilizam um ou dois membros
da equipe para ler o texto e fazer uma redação final em casa, de maneira que justifique a realização da pesquisa da
75´ problemática escolhida.
■■Impacto da Pesquisa/Projeto: Analisar e pontuar os maiores impactos tanto nos pesquisadores quanto no
ambiente de investigação (Comunidade)
■■Metodologia: Leitura em equipe do Guia de Investigação 3 – Métodos e Técnicas de Pesquisa (anexo).
Professor e alunos definem as técnicas mais adequadas à pesquisa da equipe.
■■Importante sondar com as equipes como está sendo a elaboração dos vídeos-resumo dos projetos e reiterar
que é de suma importância que se dê visibilidade às pesquisas. Lembrar que a elaboração dos vídeos será feita
extraclasse e que podem ser escolhidos representantes para esta atividade.
ENCERRAMENTO
10´
■■Avaliação: “Que sentimentos tenho, com relação ao nosso Projeto de Pesquisa”? Abre espaço para voluntários.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Atividade “A Data da Cena” (anexo)
■■Guia de Investigação 3 (anexo)
■■Computadores
ANEXO
ANEXO
ATIVIDADE: A DATA DA CENA (Continuação)
1. CLASSIFICANDO AS PESQUISAS
Quando pretendemos classificar alguma coisa, sempre corremos o risco de não perceber as conexões
que existem entre as diferentes categorias. Por vezes, encontramos combinados em uma mesma pes-
quisa, formas, abordagens e procedimentos diferentes. Mesmo assim, a classificação abaixo pode aju-
dar a delimitar sua pesquisa. As pesquisas podem ser classificadas:
1.1. Quanto à natureza – pode ser um trabalho científico original ou um simples resumo de
assuntos.
1.2. Quanto aos objetivos – pode ser uma pesquisa exploratória, uma pesquisa descritiva ou
uma pesquisa explicativa.
1.3. Quanto ao objeto (Pergunta Norteadora) – pode ser uma pesquisa bibliográfica, uma
pesquisa de laboratório ou uma pesquisa de campo.
1.4. Quanto aos procedimentos – pode ser uma pesquisa de campo ou uma pesquisa apenas
de levantamento teórico.
1.5. Quanto à forma de abordagem – pode ser pesquisa quantitativa ou pesquisa qualitativa
168 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
ATIVIDADE: A DATA DA CENA (Continuação)
ANEXO
ATIVIDADE: A DATA DA CENA (Continuação)
Após aplicação dos questionários, as respostas obtidas são classificadas e ordenadas para pos-
terior análise pelos pesquisadores, que devem comparar com os objetivos da pesquisa e do pró-
prio questionário.
3.3. Entrevista: É uma técnica de investigação social que pode ser utilizada para qualquer tipo
de assunto. É a mais flexível de todas as técnicas, também usada para aprofundar pontos levan-
tados por outras técnicas de coleta. O bom entrevistador deve reunir duas qualidades: saber
observar e saber buscar algo preciso.
170 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
ATIVIDADE: A DATA DA CENA (Continuação)
4. TIPOS DE ENTREVISTA:
a - Estruturada ou padronizada: É uma técnica usada para coleta de dados. Deve ser planejada
com cuidado e sistematizada. O pesquisador elabora antecipadamente as perguntas e as apre-
senta uma a uma ao entrevistado. O ambiente deve ser propício para a realização da entrevista,
inclusive para gravar as respostas, se for essa a opção do pesquisador. Geralmente é orientada
por um questionário aberto. É importante zelar pela impessoalidade do pesquisador, que deve
evitar ao máximo a interferência do seu jeito de ser no desenvolvimento da entrevista.
b - Não estruturada ou Aberta: Acontece em um diálogo entre duas pessoas, em que uma delas
vai passar informações para a outra, envolvendo uma conversa que deve fluir informalmente. O
entrevistador precisa estar atento ao seu foco, ao seu objetivo com a realização da entrevista.
c - Semiestruturada: Na entrevista semiestruturadas, o investigador tem uma lista de questões
ou tópicos para serem preenchidos ou respondidos, como um guia. A entrevista tem relativa fle-
xibilidade. As questões não precisam seguir a ordem prevista no guia e poderão ser formuladas
novas questões no decorrer da entrevista. As principais vantagens das entrevistas semiestrutu-
rados são as seguintes:
■■ Permite a possibilidade de acesso a informação além do que se listou;
■■ Esclarece e aprofunda aspectos a serem pesquisados;
4.1. História de vida: Abordagem qualitativa que serve para captar o que acontece na in-
tersecção entre o individual e o social. Permite que elementos do presente interajam com
elementos do passado. É um olhar retrospectivo na vida tornando possível uma visão mais
aprofundada do momento passado, com impactos na produção de novos significados para o
presente e para o futuro.
Alguns autores colocam a história de vida no quadro amplo da história oral que também inclui
depoimentos, entrevistas, biografias, autobiografias. Considera que toda história de vida en-
cerra um conjunto de depoimentos, memórias e histórias e, embora tenha sido o pesquisador
a escolher o tema, a formular as questões ou a esboçar um roteiro temático, é o narrador que
decide o que narrar
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 171
ANEXO
ATIVIDADE: A DATA DA CENA (Continuação)
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://sosmonografia.blogspot.com.br/2011/12/tipos-de-pesquisa-cientifica.html acesso em
15/05/2012.
DEBUS, M. Manual de excelência em la investigación mediante grupos focales. In: ESPERIDIÃO, Eliza-
beth. Reflexões sobre a utilização do grupo focal como técnica de pesquisa. São Paulo: Fundação Edi-
tora de UNESP, 2004.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.
PAULILO, M. A. S.: A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social pela PUC-SP. 2007. Disponível
em: http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_pesquisa.htm
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.
OLIVEIRA, Djalma. P.R, Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 15. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
MINAYO, Maria Cecília de, O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde, in: http://www.
qir.com.br/?p=2906. Acesso em 08/10/12.
172 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
3
OBJETIVOS ■■Orientar os grupos na continuidade da elaboração dos Projetos de Pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar falando sobre o momento especial que as equipes estão vivenciando: momento de elaboração de seus
projetos de pesquisa. Falar da necessidade de focar nos projetos e de arregaçar as mangas para a sua conclusão.
■■Provocar: o que é necessário para uma equipe avançar com seus projetos? Aguardar contribuições e anotar
palavras-chave trazidas.
20´ ■■E continuar: é necessário ter iniciativa, na definição dos passos a serem dados? O que significa “ter iniciativa”?
■■Distribuir números (repetidos 3 vezes, ex: 1,1,1; 2,2,2...) entre os alunos e pedir que procurem ao som de uma
música alegre, seus colegas de números iguais.
■■Convidar os trios para a leitura do texto “Iniciativa e Acabativa” (anexo). Pedir para que os trios comentem o que
é iniciativa e o que é acabativa e a importância de cada uma dessas ações.
■■Fechar a atividade, chamando a atenção para a necessidade de concluirmos o que iniciamos, relacionando e
exemplificando o texto e a discussão, com a continuidade e conclusão dos projetos de pesquisa.
DESENVOLVIMENTO
■■Colocar novamente a música e pedir que os alunos se reúnam nas equipes da pesquisa.
ENCERRAMENTO
5´
■■Ao final, orientar a conclusão dos projetos e a preparação das apresentações dos projetos para a semana seguinte.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Texto: Iniciativa e Acabativa (anexo)
■■Música
■■Sequência dos números
■■Guias de Investigação 2 e 3 (material do 2º bimestre)
ANEXO
Meu amigo Stephen Kanitz costumava dizer que o brasileiro geralmente tem muita iniciativa, mas fal-
ta-lhe mais acabativa. Achei esse comentário interessante e pertinente, ainda mais quando todos nós
estamos fazendo as nossas resoluções para o ano novo. As promessas são inúmeras e algumas até bem-
-intencionadas: dedicar mais tempo à família, entrar em forma, fazer aquele curso de pós-graduação,
dar uma turbinada na carreira e por aí vai.
Por que muitas dessas iniciativas não têm sua correspondente acabativa? A meu ver, o problema é du-
plo, pois muitas das iniciativas não se concretizam e outras nem chegam a começar. Por que isso acon-
tece? Por que tantas frustrações? A questão reside numa premissa básica, qual seja a questão da falta
do autoconhecimento. Algumas dessas resoluções são tomadas no calor da emoção, no oportunismo
do momento ou em reação a um estímulo ou ideia de outra pessoa e que adotamos como nosso. Para
começar, é fundamental que uma lista de resoluções do ano novo contemple três ou no máximo cinco
metas que estejam pautadas e alinhadas com a nossa própria missão de vida.
No caso das resoluções para o ano que inicia, sugiro uma estratégia que garanta êxito da empreitada,
ou seja, que levará você à acabativa. Essa estratégia pode ser condensada em uma sigla simples que eu
denominei de I.D.A.S.:
I - É para INTENÇÃO, a manifestação do desejo, intento ou vontade de realizar ou fazer algo. D - correspon-
de à DECISÃO, a resolução e determinação em levar firmemente seu projeto ou objetivo à frente. Com
prazo determinado. A - é para a AÇÃO, o ato de realizar, fazer acontecer para transformar o seu sonho em
realidade. S - significa SUSTENTAÇÃO, a manutenção do compromisso consigo mesmo, com persistência
e força de vontade de prosseguir, apesar das dificuldades e eventuais fracassos no caminho.
Uma constatação importante provém do fato de que a Intenção ou inspiração é uma fagulha que brota
na alma. Já a Decisão de levar a ideia adiante, com um planejamento devido e análise dos recursos ne-
cessários, é um exercício da mente. Por sua vez, a Ação é tarefa essencialmente do corpo. E finalmente
a Sustentação, que é o que mantém o projeto vivo até o sucesso final, é a combinação desses três ele-
mentos, ou seja, o alinhamento da trilogia Corpo-Mente-Alma. Quando essa sintonia ocorre, o universo
efetivamente conspira a seu favor.
Começando com uma Intenção, tome uma Decisão firme de dar início à Ação correspondente e, por
fim, Sustente-a até alcançar a meta almejada. Desta forma, você terá a Iniciativa com a Acabativa. Por-
tanto, faça boas I.D.A.S. para ter bons RETORNOS!
4
OBJETIVOS ■■Aprofundar a pesquisa bibliográfica com o grupo
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula provocando o grupo a refletir: vocês acreditam em tudo o que leem nas Redes Sociais? Toda
informação postada, às vezes viralizada, tem credibilidade? Como identificamos o que é confiável ou não?
■■Ressaltar a importância da consulta às fontes, como forma de identificar se uma informação é consistente e
confiável. E questionar: em uma pesquisa, como isso é feito? Aguardar contribuições.
■■Lembrar que, para que uma pesquisa tenha credibilidade, é importante que além do trabalho em campo, ela
20´ também tenha um embasamento teórico que sustente as ideias e hipóteses trazidas no estudo, também denominada
de Pesquisa Bibliográfica.
■■Lançar a pergunta: Para que serve a pesquisa bibliográfica?
■■E conduzir o debate para os seguintes aspectos = a pesquisa bibliográfica serve para:
1. Trazer para sua pesquisa fontes de estudos anteriores sobre o seu tema;
2. Ter como suporte a referência de autores que já trataram do assunto;
3. Partir de estudos já aprovados cientificamente.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que os alunos se reúnam nas equipes de Pesquisa
■■Estimular a leitura do Texto Guia de investigação 04: Citações Bibliográficas (anexo).
■■Trabalho de equipe: Elaborar a bibliografia da pesquisa. Identificar três (3) fontes relevantes sobre o tema.
70´ ■■Sugestão: apresentar para as equipes o site Menthor, que auxilia na elaboração da Bibliografia de acordo com as
regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
■■Importante: Orientar as equipes para que distribuam entre seus membros os textos identificados como fontes
bibliográficas para as pesquisas. Os responsáveis pelas leituras devem elaborar os resumos e definir trechos importantes
para citações.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 175
4
OBJETIVOS ■■Aprofundar a pesquisa bibliográfica com o grupo
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Atividade do Repolho: Solicitar que os alunos formem o círculo e apresentar uma bola papel simbolizando um
repolho. Explicar que, ao som de uma música animada, os alunos deverão passar o repolho de mão em mão até a
música parar. Quem estiver segurando o “repolho” quando a música parar, deve retirar a folha mais externa do repolho e
10´ responder à pergunta escrita nela. A atividade continua até que a última folha seja lida.
Perguntas:
> Qual a importância do referencial bibliográfico para uma pesquisa?
> Qual tema trabalhado nas aulas de NTPPS você mais gostou?
> Sugira uma leitura interessante para a turma.
> Como selecionar fontes bibliográficas confiáveis?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Laboratórios de informática/ Computadores/ Internet
■■Texto Guia de investigação 04: Citações Bibliográficas (anexo)
■■Música alegre
■■Repolho
■■Site Menthor: http://menthor.co/
ANEXO
c) Dicionários:
AMORA, Soarris. Minidicionário da língua portuguesa. 18° Ed. São Paulo: Saraiva2008
d) Livros:
COSTA, Sérgio Francisco. Método Científico: Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbar, 2001
e) Capítulo de Livros:
CAZES, Henrique. IV: EDITORA 34. Choro de quintal ao municipal. Rio de Janeiro, 1998, p 100- 120
f) Enciclopédias:
Enciclopédia pedagógica universitária. Brasília, DF: INEP, 2006.
g) Página da internet:
Indicar: - o autor (se estiver identificado); - o título da página (se estiver explicita); - O endereço; - A
data de acesso (se fez alterações no artigo, com base numa página da internet, indique a data do
último acesso) Modelo: Gates, B. &Ballmer, S.(1998). Homepage do defensor do código Aberto http://
www.opensource.org/halloween/halloween 1.p AP Acessado (ou Visitado) em 5 de abril de 2008.
23 Fonte: COLÉGIO ESPAÇO ABERTO, As artes e a ciência como marcas da expressão humana – Produção do Conhecimento, Fortaleza, 2010.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 177
O QUE É COMUNICAÇÃO?
AULA
5
OBJETIVOS ■■Refletir com o grupo sobre a importância da comunicação e de como ela se relaciona com
o que estamos vivenciando no NTPPS
■■Estimular os alunos a identificarem diferentes formas de comunicação
■■Iniciar uma reflexão sobre a escuta – saber ouvir
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar falando que hoje vivenciarão atividades que se relacionam com um tema muito importante para nossa
interação com os outros, com a escola, com o mundo do trabalho. Pedir que fiquem atentos, para descobrir que tema
é esse.... (não explicitar inicialmente o que será trabalhado).
Atividade: Os elementos básicos da comunicação com figuras geométricas
■■Dividir a turma meio a meio. Inicialmente, metade da turma permanece na sala e os outros saem da sala durante
alguns instantes. Entregar para cada aluno que permaneceu na sala, uma folha com uma figura geométrica.
■■Em seguida, solicitar que os alunos formem duas filas de cadeiras, uma de costas para a outra. Em uma fila
sentarão os alunos que permaneceram na sala, já a outra fila será formada pelos alunos que saíram da sala. Os que
permaneceram na sala tentarão descrever a figura geométrica para o colega que está nas suas costas, e este deverá
desenhá-la em uma folha de papel, sem olhar para a imagem do colega em nenhum momento.
40’ ■■Os alunos terão 05 minutos, em seguida as duplas trocam de posição. A turma que estava na sala inicialmente
agora vai esperar fora, enquanto os alunos que ficaram na sala neste segundo momento, receberão uma nova
figura geométrica.
■■Neste momento, as duas filas de cadeiras devem ficar uma de frente para a outra, com uma distância em que
os alunos não consigam enxergar o que o outro está desenhando. Os alunos que permaneceram na sala deverão
descrever a figura através de mímica, não podendo falar e nem movimentar os lábios. Somente gestos. Ao final de
05 minutos, pedir apara que os alunos chequem os desenhos com a figura geométrica e em seguida, iniciar o debate
perguntando: qual situação foi mais difícil? Por que? O que ajudou e o que dificultou a atividade?
■■Em seguida, abrir a discussão de como foi comunicar-se com o colega sem olhar para ele (no primeiro momento) e
sem poder falar (no segundo). Perguntar aos alunos quais as principais dificuldades encontradas durante a vivência.
■■Finalizar a atividade, perguntando quem adivinha o tema principal da aula de hoje, e comentar a importância de
uma comunicação clara, objetiva e concisa, ressaltando que, nem sempre a forma que entendemos, representa a
informação que o emissor buscou passar.
178 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
O QUE É COMUNICAÇÃO?
AULA
5
OBJETIVOS ■■Refletir com o grupo sobre a importância da comunicação e de como ela se relaciona com
o que estamos vivenciando no NTPPS
■■Estimular os alunos a identificarem diferentes formas de comunicação
■■Iniciar uma reflexão sobre a escuta – saber ouvir
TEMPO ATIVIDADE
DESENVOLVIMENTO
■■Exibir a mídia: “Processo de comunicação”
■■Após a exibição da mídia, refletir com os alunos os seguintes aspectos:
> Qual a diferença entre informar e comunicar?
> Quais são os elementos da comunicação? (Emissor, mensagem, receptor, código, canal, ruídos, feedback)
> Qual é o significado de cada um deles?
> Se algum deles falhar, o que pode acontecer com o processo de comunicação?
Pontos para reflexão com a turma:
■■Lembre-se que a comunicação começa em si, mas é processada na mente de outra pessoa (importante exercer a
20’ empatia e refletir como você interpretaria aquela mensagem se estivesse no lugar do outro)
■■Defina o objetivo da comunicação (para que estou enviando esta mensagem?)
■■Antes de comunicar, clarifique as suas próprias ideias (a ideia que quero passar está clara na mensagem?)
■■Seja, objetivo, claro e conciso (evitar dar voltas para dizer o que pretende)
■■Coloque-se no lugar da outra pessoa (empatia)
■■Não interrompa os outros (ao interromper você pode quebrar o raciocínio da outra pessoa e prejudicar a comunicação)
■■Respeite os outros (essencial em todos os aspectos da vida)
■■Faça perguntas (para evitar dúvidas e para se certificar que compreendeu a mensagem)
■■Faça anotações (para lembrar informações importantes, posteriormente)
■■Preste atenção nas mensagens não verbais (as que você envia e as que você recebe. O corpo comunica, muitas vezes
não intencionalmente).
ENCERRAMENTO
■■Lançar o seguinte tema para o grupo: “A carteira de motorista deve ser autorizada para jovens a partir de 16 anos”
e perguntar a opinião deles. Em seguida dividir o grupo em três equipes: a equipe 1 defenderá este ponto de vista, a
equipe 2 será contra e a equipe 3 ficará na observação. Dar de 5’ a 10’ para as equipes prepararem as argumentações e
em seguida inicia o debate, mediado pela equipe 3 (observação). Depois de 10’, inverter os papéis, a equipe que estava
defendendo o ponto de vista passa a ser contra e a equipe que era contra, passa a defender (sem tempo para planejar
argumentação). Depois de alguns minutos de debate, pedir para a equipe responsável pela observação para fazer suas
40’ considerações gerais sobre os dois momentos: qual equipe foi mais convincente, em qual momento e por quê?
Questionar:
1. A princípio, foi fácil defender o ponto de vista da equipe?
2. Quais as principais dificuldades identificadas?
3. Em que momento você se sentiu mais confiante?
4. Suas argumentações convenceram a equipe da observação?
5. Finalizar a aula destacando a importância de dominarmos o assunto para termos mais segurança e melhores
argumentos em uma apresentação.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Modelos de Figuras Geométricas (anexo)
■■Data show/ computador/ caixa de som para exibição da mídia
■■Mídia: Processos de Comunicação (Link: https://www.youtube.com/watch?v=_C3AmzKpJbQ)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 179
ANEXO
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês ano. Disponível em: <en-
dereço>. Acesso em data. Modelo: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v26. n3,1997. Disponível
em: HTTP://www.ibict.br/cionline/. Acesso em 19 de maio de 1998.
Anexos: Os anexos servem para dar suporte à sua pesquisa, comprovando hipótese, fatos ou análi-
ses e realizando conclusões. Os textos e fotos retirados da internet e outras fontes deverão constar
nos anexos.
180 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 181
ANEXO
182 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 183
ANEXO
184 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
TRABALHO EM EQUIPE
AULA
6
OBJETIVOS ■■Provocar no grupo uma reflexão sobre as vantagens do trabalho em equipe
■■Criar oportunidades para que as equipes vivenciem trabalhos em grupo
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula com a atividade “Os balões”: convidar a turma para formar um círculo e entregar um balão para cada
aluno, com uma tirinha de papel dentro (com uma palavra para o final da atividade).
■■Ao som de uma música, os alunos devem encher o balão e jogá-lo para cima, sem deixa-lo cair no chão. Dizer que a
missão do grupo é não deixar nenhum balão cair no chão.
■■Aos poucos pedir para alguns alunos deixarem seu balão no ar e sentarem, os demais continuam no jogo, sem
deixar que os balões dos colegas caiam no chão.
■■Quando perceber que quem ficou no jogo não está dando conta de segurar todos os balões, pedir para que os
alunos que sentaram, voltem para o jogo e ajudem a segurar os balões novamente. Em seguida, questionar:
> Qual foi o sentimento de quem permaneceu no jogo, enquanto outros sentavam?
> O que sentiram os que foram convidados a sentar durante a atividade?
> Trabalhar em equipe é fácil? Por que? (Trabalhar em equipe não é uma tarefa fácil, afinal são diversos
pontos de vista, que precisam chegar a um consenso, o que muitas vezes pode gerar conflitos, daí a
importância de um líder para coordenar as atividades, delegar funções e mediar as discussões. Além disso,
20´ em uma equipe há integrantes com os mais diversos perfis, há os que não contribuem, mas querem colher os
louros, mas também há aqueles que centralizam tudo em si por não confiarem nos colegas. Então por que é
importante desenvolver esta habilidade de trabalhar em equipe? Por conta de suas inúmeras vantagens.)
> Quais são as vantagens de trabalhar em equipe? (Ao mesmo tempo em que é desafiador reunir diversos
pontos de vista diferentes, é muito enriquecedor. São inúmeras fortalezas reunidas em busca do mesmo
objetivo; a dificuldade de um, é o talento do outro e com essa complementaridade, o resultado final do
trabalho tem mais qualidade).
■■Depois dessas colocações, pedir aos alunos que estourem os balões, leiam para o grupo a palavra que está no seu
papel e façam um comentário sobre o seu significado para o grupo.
■■Dicas de palavras: amizade, solidariedade, entusiasmo, respeito, confiança, cooperação, apoio, aprendizado,
ensinamento, humildade, compartilhamento, tolerância, paciência, diálogo, alegria, troca, criticidade, motivação,
aceitação, participação, contribuição, encorajamento, planejamento, complementaridade, empatia, sintonia,
sinergia, engajamento, comprometimento, prontidão, liderança...
■■Observação: as palavras podem se repetir de acordo com o número de alunos.
■■Ao final, indagar: o que todas essas palavras têm em comum? (São elementos essenciais para se desenvolver um
trabalho em equipe com qualidade).
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 185
TRABALHO EM EQUIPE
AULA
6
OBJETIVOS ■■Provocar no grupo uma reflexão sobre as vantagens do trabalho em equipe
■■Criar oportunidades para que as equipes vivenciem trabalhos em grupo
TEMPO ATIVIDADE
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Desafios e estratégias:
■■Dividir o grupo em 06 equipes. Cada equipe deve listar os 6 maiores desafios que estão identificando na realização
das pesquisas (dar 10’ para esta primeira etapa). Em seguida, solicitar que as equipes pensem nas estratégias para
superar os desafios que elas listaram (10’).
■■Dizer para o grupo que iniciarão as apresentações, mas elas acontecerão de forma diferente: a equipe 1 deve
apresentar um dos desafios que identificou, mas a equipe 2 é que deverá citar uma estratégia para solucioná-lo. A
equipe 1 deve complementar a estratégia com o que ela havia pensado e em seguida o restante do grupo faz suas
contribuições. Na sequência, a equipe 2 apresenta um desafio e a 3 deve apresentar uma estratégia... e assim por
diante, até a 6ª equipe apresentar um desafio e a equipe 1 buscar uma estratégia para solucioná-lo.
70’ ■■Observação 1: definir a quantidade de desafios e estratégias de acordo com o número de equipes, que pode ser
mais ou menos que 6, dependendo do número de alunos.
■■Observação 2: depois dessa primeira rodada de apresentação de desafios e estratégias, se sobrar tempo, fazer
uma segunda rodada ou pedir para as equipes apresentarem algum outro desafio importante que elas identificaram
e que não saíram nas apresentações.
■■Ao final fazer uma reflexão acerca da atividade, pontuando as vantagens do trabalho em equipe:
> Seus componentes têm habilidades, conhecimentos e aptidões variadas e, com isso, sempre existe no grupo
alguém que pode suprir a dificuldade de um colega numa determinada tarefa.
> Obstáculos que aparentemente seriam insuperáveis pelo indivíduo isoladamente são facilmente vencidos
com a ajuda de todos.
> Os desafios encarados por um, muitas vezes são encarados por muitos e se todos pensarem juntos na
solução, ela será encontrada com mais facilidade.
ENCERRAMENTO
■■Exibir a mídia: “Continue a Nadar”- Procurando Nemo.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Balões com uma tirinha de papel (com uma palavra relacionada à trabalho em equipe)
■■Sugestão de música: Chantaje (Shakira)
■■Lápis e Papel
■■Data show/ computador/ som para a exibição da mídia
■■Mídia: “Continue a Nadar”- Procurando Nemo Link: https://www.youtube.com/watch?v=yEJ5kdqeGPk&t=1s
186 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA
AULA
7
OBJETIVOS ■■Disponibilizar espaço e tempo para que os alunos possam planejar a execução da pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula projetando uma imagem (anexa) e pedir que o grupo comente, livremente, que mensagem ela
transmite. Refletir que muitas vezes as pessoas vivenciam situações onde não sabem exatamente que caminho tomar.
Lançar a pergunta: “Quem de vocês já se encontrou nessa situação? E como conseguiu sair dela?”
■■Realizar a atividade Encontrando o Caminho: orientar para que todos os alunos fiquem em círculo (todos
olhando para o centro do círculo) de mãos dadas. Informar que o objetivo desta atividade é formar um círculo
invertido (todos olhando para fora), sem soltar as mãos. Antes de iniciar a atividade, fazer uma demonstração do
objetivo da vivência, ficando todos de costas e de mãos dadas, sem sair do lugar.
■■Feita a demonstração, todos retornam à posição inicial (olhando para o centro do círculo de mãos dadas). Lançar o
desafio, que é inverter o círculo sem soltar as mãos.
15´ ■■O grupo buscará encontrar o caminho para chegar ao objetivo.
■■A forma de solucionar este desafio é: dois alunos, que estejam de mãos dadas, devem levantá-las para que todo o
restante do círculo passe por baixo delas, formando um novo círculo invertido, sem que precisem soltar as mãos.
■■Ao final fazer a reflexão:
> O objetivo foi alcançado?
> Quais as dificuldades encontradas e como foram superadas?
> Houve iniciativas e tentativas?
> Houve planejamento?
> Surgiram lideranças?
> Quais as razões do sucesso / insucesso do alcance do objetivo?
■■Em seguida refletir sobre as lições tiradas da vivência. Direcionar a reflexão para o caminho da pesquisa que
deve ser traçado.
DESENVOLVIMENTO
Trabalho de equipe:
■■Reunidos em equipe, com o projeto de pesquisa em mãos, os alunos irão planejar as atividades de execução da
pesquisa utilizando o Instrumental Cronograma de Atividades (anexo).
75´ ■■Elaborar cronograma da pesquisa, distribuindo as atividades entre os integrantes, marcando as datas e identificando
os responsáveis. Incluir as seguintes atividades: Elaboração do referencial teórico, organização das técnicas
metodológicas para ida a campo (elaboração de questionários), coleta de dados no campo (realização de entrevistas),
organização e sistematização dos dados (tabulação), análise e interpretação das informações, elaboração do relatório
de pesquisa com os resultados encontrados, planejamento e realização da ação.
■■Obs.: Preencher o Mapa de Pesquisa da turma (anexo) e, ao final, apresentar para a turma sua estruturação.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Organizar os alunos em círculo e solicitar que um representante de cada equipe explane sobre as seguintes questões: “como
está o planejamento do trabalho?/ estão satisfeitos?/ vai dar para realizá-lo dentro do prazo?/ quais ajustes serão necessários?”
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagem (anexo)
■■Mapa de Pesquisa (anexo)
■■Instrumental Cronograma de Atividades (anexo) – uma cópia para a
■■Computadores/ Laboratório de Informática
equipe e outra para o professor
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 187
ANEXO
188 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Instrumental cronograma
de atividades
SEMANA SEMANA SEMANA SEMANA SEMANA SEMANA SEMANA SEMANA
ATIVIDADE
01 01 01 02 03 04 05 06
Elaboração do
Referencial teórico
Organização das técnicas
metodológicas para
ida a campo
Coleta de dados
Organização e
sistematização de dados
Análise e interpretação
das informações
Elaboração do Relatório
de Pesquisa com os
resultados encontrados
Apresentação
dos resultados da
Pesquisa na escola
Planejamento e
realização da ação
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 189
ANEXO
LÍDER DA PROF.
EQUIPE MEMBROS EQUIPE/ FONE: TEMA/ TÍTULO: ORIENTADORES/
DISCIPLINA
8
190 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
8
OBJETIVOS ■■Disponibilizar tempo e instrumentos para os alunos concluírem os Projetos de Pesquisa e
planejarem a apresentação dos Projetos na escola.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula convidando os alunos para participar de um novo DESAFIO! Entregar uma cópia da atividade:
Exercício de lógica “Quebra-cabeça” (anexo) para cada aluno e orientar que eles terão o tempo de 60
segundos para respondê-lo.
■■Ao final desse tempo, perguntar quem conseguiu completar o exercício. Informar que eles terão mais 01
minuto para solucionar o desafio, porém agora em trios. Quando o tempo esgotar, questionar novamente: quem
concluiu a atividade?
■■Caso alguma equipe ainda não tenha concluído o desafio, orientar que os trios se unam, formando dois grandes
grupos e disponibilizar um novo tempo até que finalizem a atividade.
■■Ao final do desafio, discutir com os alunos:
> Todos conseguiram concluir a atividade?
30´ > Será que sozinhos seria possível concluir a atividade no mesmo tempo?
> Em algum momento, vocês pensaram em desistir?
> Quais foram as principais dificuldades identificadas?
> Como as dificuldades foram solucionadas? (buscar destacar a importância do trabalho em equipe,
fazendo link com as discussões da aula 06)
■■Aprofundar a discussão a partir da pergunta: vocês costumam levar suas atividades até o final? Ou vocês
começam e se desinteressam no meio? Pensem um pouco: que atividades vocês geralmente concluem? E
quais estão “na prateleira”, esperando para serem concluídas? Perguntar se lembram do texto “Iniciativa x
Acabativa”, lido há algumas aulas. Do que ele tratava?
■■Convidar o grupo para a próxima atividade: Realização do Teste “Iniciativa x Acabativa” (anexo) – em
duplas. Um aluno aplica o teste em outro colega. Ao final, ler os resultados e fazer a reflexão alertando sobre a
importância de se finalizar as atividades e projetos iniciados.
DESENVOLVIMENTO
■■A partir da reflexão acima, estimular o grupo a concluir as próximas atividades.
■■Trabalho em equipe - Conclusão dos Projetos de Pesquisa: finalização dos projetos e da elaboração da
apresentação dos Projetos (ver modelo no material de suporte – PPT), distribuição da apresentação entre os
60’ membros da equipe, organização do espaço e dos materiais (mesa, data show, pendrive, som, projeto impresso
para banca, caderno de campo, etc.).
■■Planejamento do evento de apresentação dos Projetos de Pesquisa: propor a realização do evento de
apresentação dos projetos na sala de aula, com uma banca de professores convidados para apreciação e avaliação
dos projetos. Os professores devem avaliar os projetos de pesquisa usando o Formulário de Avaliação dos Projetos
de Pesquisa (anexo).
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 191
8
OBJETIVOS ■■Disponibilizar tempo e instrumentos para os alunos concluírem os Projetos de Pesquisa e
planejarem a apresentação dos Projetos na escola.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Todos de pé, em círculo, de mãos dadas, destacar a competência que todos estão demonstrando na elaboração dos
10´ projetos de pesquisa. Ressaltar a capacidade, o potencial e a contribuição de cada um no trabalho em equipe. Falar da
importância do momento de apresentação dos projetos para os alunos e para a escola. Pedir para que cada equipe pense
uma palavra de incentivo, um grito de paz, ou faça um gesto de força, coragem, apoio e reconhecimento da capacidade
de todos. Ao final, as equipes devem se dirigir ao centro do círculo e apresentar.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Desafio: Exercício de lógica “Quebra-cabeça” (anexo)
■■Testes: Iniciativa X Acabativa (Um formulário para cada dupla – as respostas devem ser anotadas no caderno) (anexo)
■■Formulário de Avaliação dos Projetos de Pesquisa (anexo)
■■Computadores/ laboratório de informática
■■Guias de investigação
■■Projetos de Pesquisa das equipes
■■Modelo de apresentação dos Projetos (material de suporte)
ANEXO
Exercício de lógico
“Quebra-cabeça”:
No quebra-cabeça abaixo, em cada quadrado está representado uma palavra ou uma expressão de
forma criativa. Por exemplo, no primeiro quadrado, a palavras orçamento em cima de um triângulo
significa “orçamento equilibrado”. Quais seriam as outras?
Gabarito:
Orçamento equilibrado Arriscado Aplauso de pé Lendo entre linha Você acima de tudo
Estar por cima da situação Ideia brilhante Meio período Cheque cruzado Bola dividida
Pelo contrário Jornalista Vida por um fio Multiplique Deixar de lado
Andar na linha As favas Raiz quadrada Casal dividido Coração partido
Por fora Tiro no escuro Perfurado Sinfonia inacabada Em aberto
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 193
ANEXO
RESULTADO
Maioria “A”: Parabéns! No geral você é uma pessoa que tem boas ideias e busca sempre colocá-las em prática. Para você, finalizar atividades é tão
importante quanto inicia-las. Demonstra força de vontade para alcançar seus objetivos, apesar de possíveis desafios que possam surgir no caminho.
Intenção, decisão e ação estão caminhando de mãos dadas para o sucesso!
Maioria “B”: Você está quase lá! Embora tenha a boa intenção quando se trata de iniciar novos projetos, não apresenta a mesma dedicação em
finalizá-los. Você demonstra ter boas ideias, é criativo, mas é importante pôr a mão na massa. Falta um pouco mais de ação para transformar suas
intenções e decisões em realidade.
Maioria “C”: Você é capaz! Está na hora de arregaçar as mangas e iniciar sua caminhada em busca de seus objetivos. Às vezes dar o primeiro passo
é um pouco difícil, mas quando algumas ações se tornam hábito, passamos a realizá-las com mais naturalidade e empenho. O autoconhecimento
é o primeiro passo para identificar seus reais interesses e alcançar o sucesso.
194 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
EQUIPE
TÍTULO DA PESQUISA
ITEM AVALIAÇÃO
Relevância do tema
Clareza da metodologia
Qualidade da apresentação –
Domínio da equipe
Observações:
Nota do Projeto
Notas: Escala de 0 a 10
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 195
9
OBJETIVOS ■■Dar suporte às apresentações e avaliar, com a banca, os Projetos de Pesquisa (Rito de
Passagem)
■■Coordenar as apresentações das pesquisas para os demais alunos e professores da escola
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
20´
■■Abertura do evento pelo Núcleo Gestor, Professores do Núcleo e Professores Orientadores das pesquisas e alunos.
DESENVOLVIMENTO
■■A apresentação dos projetos deve ser definida pelos professores juntamente com o Núcleo Gestor da escola.
■■Sugestão: realizar as apresentações em sala de aula para os alunos da turma e uma banca de professores/gestores
convidados para avaliar e contribuir com os projetos. Cada equipe deve preparar sua apresentação. Para compor a banca
podem ser convidados professores da escola, Núcleo Gestor, técnicos da CREDE/SEFOR, da SEDUC e do IA.
■■Avaliação dos Projetos: a avaliação dos projetos de pesquisa deve ser feita pelos participantes da banca, com o
ENCERRAMENTO
10´
■■O encerramento das apresentações fica a critério da escola.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Cópia do Projetos de Pesquisa/ Pendrive com as apresentações das equipes
■■Formulário de Avaliação dos Projetos (anexo)
■■Computador/ Datashow
ANEXO
Escola:_______________________________________________________ Turma:_________________
Professor:_____________________________________________________ Data:_________________
EQUIPE
TÍTULO DA PESQUISA
ITEM AVALIAÇÃO
Relevância do tema
Clareza da metodologia
Qualidade da apresentação –
Domínio da equipe
Observações:
Nota do Projeto
Notas: Escala de 0 a 10
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 197
NEGOCIAÇÃO DE CONFLITOS
AULA
10
OBJETIVOS ■■Discutir a importância da negociação de conflitos
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula com a palavra “CONFLITO” escrita no quadro. Perguntar à turma: O que significa “conflito”? O que
vem à cabeça de vocês quando escutam a palavra “conflito”? Fazer uma lista com as respostas dos alunos.
20´ ■■Por que, neste momento em que vocês apresentaram os Projetos, é importante uma reflexão sobre a existência -
ou não - de situações de conflito?
■■Definir conflito: ato ou efeito de divergir sobre determinada opinião ou situação que não necessariamente resulta
em embate (enfrentamento). Pedir exemplos.
DESENVOLVIMENTO
■■A partir dos exemplos dados pelos alunos, questionar se eles se sentem preparados para administrar uma relação
conflituosa. É complicado? Por que?
■■Convidar os alunos para a realização da atividade “O julgamento do Cebolinha - Júri Simulado”. Projetar a
imagem (Checar material de suporte) e ler para a turma o seguinte trecho: “Gorducha, dentuça, balofa, além de
baixinha, cabelo de banana e tantos outros apelidos e ofensas... É dessa forma que a Mônica é tratada pelo seu amigo
Cebolinha. Depois de tantos anos, Mônica decide colocar o Cebolinha na justiça por praticar bullying”.
■■Em seguida, dividir a turma que terá como missão resolver o caso, a divisão acontecerá da seguinte maneira:
NEGOCIAÇÃO DE CONFLITOS
AULA
10
OBJETIVOS ■■Discutir a importância da negociação de conflitos
TEMPO ATIVIDADE
DESENVOLVIMENTO (CONTINUAÇÃO)
Orientações:
> Solicitar que os jovens divididos em dois grandes grupos pensem como vai ser resolvido o estudo do caso
proposto.
> Definir qual metade atuará como acusação e qual atuará como defesa.
> Definir quem será o juiz e o corpo de jurados.
> Os grupos, a partir de então, vão definir 1 advogado e assistentes. Estimula-se que preparem o ambiente
para a simulação do júri.
> As equipes vão estudar e aprofundar o tema a ser discutido.
Finalização:
> Estimular o grupo a encontrar um desfecho, não necessariamente a decisão de que haja alguém condenado
ou absolvido.
■■Reflexão sobre os diferentes pontos de vista, a respeito da visão do outro mesmo que ela seja contra a nossa.
■■Trazer a vivência para o contexto da escola.
ENCERRAMENTO
20´ ■■Após a realização do Julgamento do Cebolinha, solicitar aos alunos que identifiquem quais habilidades
puderam ser desenvolvidas através da atividade. Ressaltar o desenvolvimento da comunicação, argumentação,
abertura ao novo e empatia.
MATERIAL NECESSÁRIO
ANEXO
Atividade: Julgamento
do Cebolinha
Tarjetas com personagens do Júri Simulado:
JUIZ JURADO
200 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
11
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre a importância de praticar a paz e a harmonia na Escola
■■Refletir com os alunos sobre a importância de nutrir bons sentimentos em relação ao outro
■■Trabalhar o tema BULLYING
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Projetar a imagem (anexa) levando os seguintes questionamentos para a turma:
> Que mensagem essa imagem reflete para vocês?
> Já presenciaram esse tipo de comportamento no ambiente escolar?
> Você já foi vítima desse tipo de situação?
> Você já teve esse tipo de comportamento?
30’ > Que consequências essas atitudes podem provocar?
> Qual a denominação para esse tipo de comportamento?
■■Perguntar aos alunos: Vocês conhecem a palavra Bullying? Em seguida, convidar os alunos para assistirem uma
mídia: “Que papo é esse: Bullying”.
■■Após a exibição da mídia perguntar aos alunos:
> O que vocês acharam?
> É possível superar a tristeza que o Bullying gera?
> Quais os aprendizados?
DESENVOLVIMENTO 1
■■Em seguida, promover uma leitura coletiva do texto “Bullying!” (anexo) Após a leitura perguntar o que eles acharam
20’ do texto.
■■Observação: o texto em questão deve ser lido para que todos consigam entender o que significa o Bullying. Porém,
não será necessário um aprofundamento sobre o tema.
■■O foco será o desenvolvimento de bons sentimentos nos relacionamentos interpessoais.
DESENVOLVIMENTO 2
■■Perguntar aos alunos:
■■Vocês já pensaram em cultivar emoções positivas, sobretudo no combate ao bullying?
■■Vocês sabiam que o bem estar entre as pessoas pode ser aprendido?
■■Em seguida, entregar para cada aluno o Desafio “Diga não ao Bullying” (anexo). Trata-se de uma palavra cruzada sobre
os sentimentos que nos ajudam a combater o Bullying.
Orientação para o professor sobre as etapas do desafio:
20’ > O desafio deve ser colocado sobre a mesa do aluno com a folha virada para baixo;
> Quando todos os alunos já estiverem com o desafio sobre a mesa, dizer que eles terão 2 minutos para preencher
a palavra cruzada;
> Após os dois minutos perguntar quem já concluiu a tarefa;
> Em seguida, dizer que eles podem fazer duplas ou trios, para finalizar a tarefa.
■■Reflexões sobre o DESAFIO:
> Esse desafio foi fácil ou difícil?
> É fácil conviver com as diferenças?
■■Concluir refletindo: conviver não é uma tarefa fácil, mas é possível sim nutrir sentimentos bons, escolher ser bacana,
amigo e um defensor da paz e da harmonia coletiva. A escolha é individual. Escolha ser melhor a cada dia!
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 201
11
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre a importância de praticar a paz e a harmonia na Escola
■■Refletir com os alunos sobre a importância de nutrir bons sentimentos em relação ao outro
■■Trabalhar o tema BULLYING
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Previamente, preparar um leque (ou saquinho) com perguntas baseadas no texto sobre o que é o bullying (anexo).
Alunos em círculo e ao som de uma música, solicitar que passem o leque entre si. Quando a música parar, o aluno que
estiver com o leque faz o primeiro questionamento e escolhe um colega para responder à pergunta. Continuar com a
atividade até que todas as perguntas sejam respondidas.
■■Sugestões de perguntas:
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagem “Círculo de ódio” (Checar no material de suporte)
■■Mídia: “Que papo é esse: Bullying” – Link: https://m.youtube.com/watch?v=KKShIZAYF4I
■■Texto: Bullying (anexo)
■■Desafio: Diga não ao Bullying (anexo)
■■Leque (ou saquinho) com perguntas sobre Bullying
ANOTAÇÕES
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 203
ANEXO
Texto: Bullying 24
Bullying são todas as formas de atitudes agressivas e repetitivas de ridicularizar o outro. É uma pala-
vra inglesa que ainda não tem tradução para o português, mas significa valentão, fortão. Eis algumas
ações que traduzem o bullying: agredir, amedrontar, bater, chutar, divulgar apelidos, excluir do gru-
po, humilhar, roubar ou quebrar pertences.
A prática do bullying é uma forma de abuso psicológico, físico e social. É um problema mundial que
está ganhando campo, sobretudo nas escolas. Depressão, ansiedade, estresse, dores não especifica-
das, perda da autoestima, problemas de relacionamento, abuso de drogas, e até suicídio, são efeitos
do bullying sobre as vítimas.
Quando o bullying é praticado no ambiente escolar e não há intervenção, todos os alunos são afeta-
dos negativamente. Dependendo das características individuais e de suas relações com o meio em
que vivem, as vítimas poderão também a vir praticar o bullying.
ANEXO
Perguntas e respostas
sobre bullying 26
1. O que é Bullying? Confira a definição
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de
maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem
na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português,
é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. “É uma das formas de
violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying:
Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz(224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Se-
gundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universida-
des, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido
inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Além de um possível isolamento ou
queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difama-
tórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma
que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado
emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
8. O que é pior: o bullying com agressão física ou o bullying com agressão moral?
Ambas as agressões são graves e causam danos ao alvo do bullying. Por ter consequências ime-
diatas e facilmente visíveis, a violência física muitas vezes é considerada mais grave do que um xinga-
mento ou uma fofoca. “A dificuldade que a escola encontra é justamente porque o professor também
vê uma blusa rasgada ou um material furtado como algo concreto. Não percebe que uma exclusão, por
exemplo, é tão dolorida quanto ou até mais’’, explica Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional
e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os jovens
também podem repetir esse mesmo raciocínio e a escola deve permanecer alerta aos comportamentos
moralmente abusivos.
Se for uma questão pontual, com um professor apenas, é necessário refletir sobre a relação entre o do-
cente e o aluno ou a classe. ‘’O jovem que faz esse tipo de coisa normalmente quer expor uma relação
com o professor que não está bem. Existem comunidades na internet, por exemplo, que homenageiam
os docentes. Então, se o aluno se sente respeitado pelo professor, qual o motivo de agredi-lo?’’, ques-
tiona Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora
do curso de pós-graduação “As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral”, da
Universidade de Franca (Unifran).
O professor é uma autoridade na sala de aula, mas essa autoridade só é legitimada com o reconheci-
mento dos alunos em uma relação de respeito mútua. ‘’O jovem está em processo de formação e o edu-
cador é o adulto do conflito e precisa reagir com dignidade’’, afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia
Educacional e professora da Faculdade de Educação da Unicamp.
Ainda é preciso conscientizar o espectador do bullying, que endossa a ação do autor. ‘’Trazer para a aula
situações hipotéticas, como realizar atividades com trocas de papéis, são ações que ajudam a conscien-
tizar toda a turma. A exibição de filmes que retratam o bullying, como ‘’As melhores coisas do mundo’’
(Brasil, 2010), da cineasta Laís Bodanzky, também ajudam no trabalho. A partir do momento em que a
escola fala com quem assiste à violência, ele para de aplaudir e o autor perde sua fama’’, explica Adriana
Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de
pós-graduação ‘’As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral’’, da Universida-
de de Franca (Unifran).
16. Como deve ser uma conversa com os pais dos alunos envolvidos no bullying?
É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados. Esse tipo de abordagem
não mostra como o outro se sente ao sofrer bullying. Deve ser sinalizado aos pais que alguns comen-
tários simples, que julgam inofensivos e divertidos, são carregados de ideias preconceituosas. ‘’O ideal
é que a questão da reparação da violência passe por um acordo conjunto entre os envolvidos, no qual
todos consigam enxergar em que ponto o alvo foi agredido para, assim, restaurar a relação de respeito’’
explica Telma Vinha, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação
da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Muitas vezes, a escola trata de forma inadequada os
casos relatados por pais e alunos, responsabilizando a família pelo problema. É papel dos educadores
sempre dialogar com os pais sobre os conflitos - seja o filho alvo ou autor do bullying, pois ambos pre-
cisam de ajuda e apoio psicológico.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 211
19. Quais são as especificidades para lidar com o bullying na Educação Infantil?
Para evitar o bullying, é preciso que a escola valide os princípios de respeito desde cedo. É comum
que as crianças menores briguem com o argumento de não gostar uma das outras, mas o educador
precisa apontar que todos devem ser respeitados, independentemente de se dar bem ou não com uma
pessoa, para que essa ideia não persista durante o desenvolvimento da criança.
212 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
12
OBJETIVOS ■■Aprofundar o domínio do uso do questionário como técnica de pesquisa
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula questionando: você tem medo? Esse é um sentimento comum a todos os seres? O que lhe causa
medo? Convidar os alunos a participar da atividade: Vença o Medo.
■■Previamente, fazer um cartaz da tabela (anexo) com a seguinte pergunta, e opções de resposta: “De que você tem
mais medo”?
a) de barata e) de assumir compromissos
b) de altura f) de tomar decisões
20’ c) de levar um carão g) outro qual? _____
d) de falar em público h) medo de nada
■■Escolher três alunos para coordenar a atividade, esses devem registrar as respostas dos colegas no cartaz com
palitinhos. Depois que todos tiverem respondido, os alunos coordenadores devem somar as quantidades, registrar na
tabela e desafiar quem pode responder a coluna de percentual (100% = número de alunos presentes).
■■Retomar: “O que esta atividade pode nos dizer”? Explicar que o medo é inerente aos seres humanos e animais, e
que é importante distinguir o medo como fator aliado à sobrevivência do medo que inibe e paralisa as ações. Ao final,
perguntar: “Temos medo de pesquisar”?
DESENVOLVIMENTO
■■Troca de experiências - Perguntar se as equipes já elaboraram e aplicaram seus questionários. A partir das respostas,
organizar uma troca de experiências: quem já fez ensina a quem ainda não fez, respondendo às seguintes perguntas:
1. Quantos questionários serão aplicados?
2. Qual o perfil dos respondentes?
70’ 3. O questionário será fechado (múltipla escolha) ou aberto (respostas subjetivas)?
■■Leitura do Guia de Investigação 05 (anexo) e elaboração do questionário por meio do exercício. Ler os dois
exemplos para todos e as equipes se concentrarão, cada uma, na sua pesquisa.
■■Reunião de planejamento da execução da pesquisa: Planejar a partir do cronograma, as atividades que serão
feitas fora da sala de aula. Informar aos alunos que a próxima aula será o momento no qual eles irão a campo, aplicar
os questionários e/ou realizar as entrevistas. Desta forma, é importante que as equipes finalizem seus instrumentais de
campo e definam quais membros participarão da coleta de dados, e quem serão/ número de respondentes.
ENCERRAMENTO
10’ ■■Convidar os alunos para assistir a mídia “Vença seus medos”. Após a mídia, solicitar que alguns alunos comentem
correlacionando a mídia ao processo de elaboração da pesquisa.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Cartaz com a tabela: Vença o medo (anexo)
■■Guia de Investigação 05 (anexo)
■■Mídia “Vença seus medos” (link: https://www.youtube.com/watch?v=nXbLFMngwfg)
214 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
ANEXO
Guia de investigação 05 –
Aplicação de questionários
O questionário pode ser uma excelente técnica, dependendo do tema de sua pesquisa. A primeira
coisa que temos que fazer é definir quem são os respondentes da pesquisa. Ou seja, quem é a fonte
que tem as respostas do meu problema de pesquisa.
216 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Exercício em equipe
1. Para que queremos aplicar questionários em nossa pesquisa?
2. O que queremos saber?
3. Quem e quantos serão os respondentes?
Idade: criar faixas de idade e dizer quantos respondentes por faixa Com idade de até 17 anos
13
OBJETIVOS ■■Possibilitar tempo e condições favoráveis para aplicação dos questionários e/ou realização
das entrevistas.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar retomando a importância de potencializar uma das competências socioemocionais – a autogestão –
neste momento de realização de entrevistas.
■■Convidar o grupo para uma atividade de concentração. Explicar que será reproduzida uma mídia e nela serão
apresentados dois grupos: um com pessoas de blusa branca e outro com pessoas de blusa preta. O desafio é
10´ contar quantas vezes o grupo de blusa branca toca a bola.
■■Apresentar a mídia: Foco atencional.
■■Pausar a mídia em “0:23” e perguntar: quem conseguiu contar e qual a resposta correta? Após as respostas,
perguntar se alguém percebeu algo de diferente na mídia, como um Gorila. Aguardar respostas e dar
continuidade à mídia.
■■Discutir um pouco sobre a natural tendência da mente humana a não perceber o que não está no raio de sua
atenção e refletir sobre a importância de focar em algo relevante e não ser distraído por outras demandas.
DESENVOLVIMENTO
■■Em seguida, orientar as equipes sobre as atividades da aula: aquelas equipes que já tiverem elaborados seus
questionários/ entrevistas podem ir à campo, para coleta de dados. As equipes que já tiverem aplicados seus
80´ questionários podem utilizar a aula para fazer a tabulação dos resultados e dar continuidade à elaboração da pesquisa.
■■Destacar a importância do cuidado e respeito com os respondentes no momento da entrevista, uma vez
que o assunto acordado pode ser de difícil abordagem, bem como o respeito ao sigilo quanto à identidade dos
respondentes, caso seja solicitado.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Reunir as equipes na sala e orientar que os dados coletados em campo sejam trazidos na próxima aula para realização
da tabulação.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia: Foco atencional (link: https://www.youtube.com/watch?v=55BURpAzDu8)
■■Mapa de Pesquisa - para acompanhamento dos temas das Pesquisas da turma
■■Laboratório de informática/ Computador
14
OBJETIVOS ■■Acompanhar a execução das pesquisas
■■Apoiar os alunos na atividade de tabulação de questionários.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Provocar a turma: “quem aqui gosta de desafios? Trouxe hoje um desafio bem legal, vamos ver quem consegue
15´ resolver em 10 minutos”!
■■Exercício de lógica (anexo): entregar uma cópia do problema para cada equipe. Ao final de 10 minutos, socializar
as respostas e, depois de mais 5 minutos, buscar resolver as questões com a ajuda de todos. Resposta: C.
DESENVOLVIMENTO
■■Exercício de tabulação: (anexo)
> Dividir os alunos nas equipes da pesquisa. Cada equipe aplicará uma enquete com todos os alunos da sala
(inclusive com seus membros). A lista com os temas deve ser apresentada às equipes para a escolha.
> Após a aplicação da enquete, cada equipe se reúne para tabular os dados.
80’ > Depois de tabulados, chamar a atenção para o modelo da tabela ao pé da folha da enquete, informando qual
número corresponde a 100% (total de alunos presentes no dia);
> Ensinar os alunos a fazerem a tabela com os números absolutos e relativos, percentuais de respostas do sim e do
não (ver se é necessário/possível conseguir o apoio do professor de matemática para essa aula);
> Ao final, cada equipe apresenta os resultados para o grupo.
■■Reunião em equipe para acompanhamento da execução da pesquisa: momento para que as equipes
possam dar continuidade ao desenvolvimento da pesquisa.
ENCERRAMENTO
5´
■■Solicitar que os alunos se organizem em círculo e completem a frase: “a tabulação de pesquisa serve para...” (10 alunos).
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Exercício de lógica (anexo)
■■Exercício de tabulação “Enquetes” (anexo)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 219
ANEXO
Exercício de Lógica 27
A figura mostra a localização dos apartamentos de um edifício de três pavimentos que tem apenas
alguns deles ocupados:
Sabe-se que:
■■Maria não tem vizinhos no seu andar, e seu apartamento localiza-se o mais a leste possível;
■■Taís mora no mesmo andar de Renato, e dois apartamentos a separam do dele;
■■Paulo e Guilherme moram no andar mais baixo, não são vizinhos e não moram abaixo de um
apartamento ocupado.
■■No segundo andar estão ocupados apenas dois apartamentos.
11 12 13 14 15
N
6 7 8 9 11 O L
S
1 2 3 4 5
ANEXO
Sugestões de perguntas
para as Enquetes:
■■Em sua opinião, a gravidez na adolescência acontece por falta de orientação?
■■Você é a favor das cotas nas universidades públicas?
■■Em sua opinião, as redes sociais devem ser reguladas para assegurar a privacidade dos
internautas?
■■Em sua opinião, os jovens devem se envolver na política?
■■Você é favorável à adoção de crianças por casais do mesmo sexo?
■■Você é favorável ao uso de células-tronco de embriões em pesquisas?
■■Você é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
■■Você é a favor do uso da “pílula do dia seguinte”?
■■Em sua opinião, o Brasil é um país racista?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 221
ANEXO
Atividade: Enquetes
PERGUNTA: PERGUNTA:
ALUNOS SIM NÃO ALUNOS SIM NÃO
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5. 5.
6. 6.
7. 7.
8. 8.
9. 9.
10. 10.
PERGUNTA: PERGUNTA:
ALUNOS SIM NÃO ALUNOS SIM NÃO
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5. 5.
6. 6.
7. 7.
8. 8.
9. 9.
10. 10.
100
OBS: as respostas de cada equipe devem ser registradas nas 04 tabelas acima. Elas estão divididas desta forma
para facilitar o trabalho da equipe, possibilitando que os membros se dividam para aplicar as perguntas com os
colegas (ficando uma tabela para cada membro ou para uma dupla). Importante garantir que a mesma pessoa
não responda a pergunta mais de uma vez.
222 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
COMUNICAÇÃO E MÍDIA
AULA
OBJETIVOS
15
■■Apresentar a mídia como formadora de opinião
■■Discutir as mensagens que os diferentes meios de comunicação transmitem
■■Realizar com o grupo a análise de programas e mídias que utilizam as redes sociais
■■Analisar criticamente com os alunos as reportagens, representando-as através da
linguagem corporal
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Informar que a proposta para hoje é dar continuidade às reflexões sobre comunicação, ampliando o escopo das
mídias que são acessadas no dia a dia.
Atividade: Analisando as Mídias de comunicação
20´ > Previamente, confeccionar tarjetas com o nome de redes sociais e programas de TV, tais como: Facebook,
Twitter, Novelas, Reality Shows, Programas Policiais.
> Espalhar as tarjetas no chão da sala e solicitar que os alunos circulem observando as tarjetas. Ao sinal, cada
aluno deverá se encaminhar para aquela tarjeta onde está escrito o tipo de mídia que, em sua opinião, traz mais
informações.
> Formam-se equipes, que deverão identificar e apresentar os pontos negativos e positivos da mídia escolhida.
DESENVOLVIMENTO
■■Distribuir para os alunos o texto: “O que é mídia?” (anexo) e orientar a leitura coletiva, realizando uma breve
reflexão com os alunos sobre os conceitos apresentados.
■■Em seguida, indagar à turma: “o que vocês entendem por jornal vivo”? Anotar ideias centrais no quadro e convidar os
alunos para vivenciar um “Jornal Vivo”.
Atividade Jornal Vivo:
70’ > Selecionar previamente cinco reportagens atuais. Dividir a sala em cinco equipes e entregar uma reportagem
para cada uma.
> As equipes deverão apresentar a reportagem para a turma através de uma peça muda, não podendo emitir
nenhum som.
> As demais equipes deverão adivinhar do que trata a reportagem.
■■Refletir com a turma:
> Vocês conseguem identificar quais competências foram trabalhadas nessa atividade?
> Por que é importante trabalhar comunicação neste momento?
> Como o desenvolvimento dessas competências podem impactar na apresentação da pesquisa?
ENCERRAMENTO
■■Exibir a imagem (anexa) e perguntar: “Quantas meninas existem na imagem”? Após 30 segundos de análise, retirar a
10´ imagem e perguntar: “Vocês estão certos quanto ao número de meninas na imagem”?
■■Ao final, dizer que na foto existem apenas duas meninas. Realizar a reflexão sobre a importância de se estar atento
sobre a veracidade das informações que recebemos dos diferentes canais de comunicação, ressaltando que o nosso olhar,
deve ir além da imagem que enxergamos.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas com as mídias sociais
■■Texto: “O que é mídia?” (anexo)
■■Cinco reportagens atuais (sugestão no material de suporte)
■■Imagem “Além da imagem” (anexo)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 223
ANEXO
O que é a Mídia? 28
Mídia consiste no conjunto dos diversos meios de comunicação, com a finalidade de transmitir
informações e conteúdos variados.
O universo midiático abrange uma série de diferentes plataformas que agem como meios para dis-
seminar as informações, como os jornais, revistas, a televisão, o rádio e a internet, por exemplo.
A mídia está intrinsecamente relacionada com o jornalismo, mas também com outras especialidades
da comunicação social, como a publicidade. A propaganda também se apropria dos meios midiáti-
cos para atingir os seus objetivos, visto que a mídia atinge e exerce uma enorme influência na vida
dos indivíduos na contemporaneidade.
Na língua portuguesa, o termo “mídia” se originou a partir do inglês media, a versão simplificada de
mass media, que consiste justamente na expressão utilizada para se referir aos meios de comunicação
em massa. Porém, principalmente após o advento da internet, a mídia passa a ser mais heterogênea,
pautando assuntos que não são de interesse exclusivo das grandes empresas de comunicação liga-
das ao governo, por exemplo.
Na língua portuguesa, o termo “mídia” se originou a partir do inglês media, a versão simplificada de
mass media, que consiste justamente na expressão utilizada para se referir aos meios de comunicação
em massa.
Atualmente, os comunicólogos dividem os tipos de mídia em duas principais categoriais: analógico
e digital / eletrônico.
Tipos de mídia
A principal diferença entre ambos os modelos é a possibilidade do feedback através da mídia digital,
presente principalmente na internet e smartTV’s, por exemplo.
Na mídia analógica (ou também conhecida como “mídia tradicional”), o processo de comunicação é
unilateral, ficando o receptor incapacitado de responder ou interagir com a informação ou conteúdo
que recebe.
Mídias sociais
A mídia digital se desenvolveu com o advento da internet, facilitando a troca de informações entre os
produtores midiáticos e os receptores, além de possibilitar algo inédito e revolucionário na comuni-
cação: a interação instantânea entre ambas as partes. As redes sociais (também conhecidas por mí-
dias sociais), como o Facebook, Twitter, Instagram e blogs, por exemplo, são, atualmente, os principais
meios de comunicação digital existentes.
ANEXO
REDES SOCIAIS
AULA
16
OBJETIVOS ■■Provocar o grupo a refletir sobre a pertinência ou não, de seus comportamentos e reações
nas redes sociais
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar comentando que a proposta hoje é parar um pouco para refletir sobre outras formas de se comunicar e
acessar diversos públicos.
■■Provocar: como podemos nos comunicar com outros grupos, outras comunidades, além da abordagem pessoal,
presencial?
30´ ■■Após voluntários citarem as Redes Sociais, perguntar: “Vocês alguma vez já pararam para se perguntar: “Como as
Redes influenciam, aproximam, afastam, expõem as pessoas? É sobre isso que queremos conversar nessa aula de
hoje”.
■■Convidar a turma a assistir a Mídia: “Are You Living an Insta Lie? Social Media Vs. Reality (Você está vivendo
uma vida de mentiras no Instagram? Mídia sociais versus realidade)
■■Após a exibição da mídia, promover uma reflexão com o grupo sobre as aparências exibidas nas redes sociais, o
estímulo ao consumo e o culto ao corpo e à vida perfeita.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que cada aluno responda ao questionário: “Você e as redes sociais” (anexo). Após a resolução dos
50´ questionários, dividir os alunos em 06 equipes para compartilhamento das respostas.
■■Ao final, cada equipe define um representante para trazer uma reflexão sobre os pontos que mais chamaram atenção
e os comportamentos adotados nas redes.
ENCERRAMENTO
20´ ■■Escrever no quadro a frase “Quem dá importância demais para a aparência, acaba descuidando da própria essência”.
(Suely Buriasco)
■■Solicitar que, a partir da frase, os alunos façam uma analogia com o que foi visto na aula de hoje.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia: “Are You Living an Insta Lie? Social Media Vs. Reality (Você está vivendo uma vida de mentiras no Instagram? Mídia sociais versus realidade)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=0EFHbruKEmw
■■Questionários: Você e as redes sociais (anexo)
226 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Questionário: Você e
as redes sociais
VOCÊ E AS REDES SOCIAIS CURTE NÃO
CURTE
Você exibe fotos ou vídeos seus, de biquíni ou de sunga com visualização aberta em seu Instagram,
1
Snapchat ou demais redes Sociais?
2 Você posta fotos suas em festas que frequenta?
3 Você mantém fotos de ex-namorados (as) em seu perfil de redes socais?
4 Você publica fotos de irmãos, sobrinhos, filhos ou outras crianças da família na Internet?
5 Você marca pessoas nas fotos sem antes pedir autorização?
Você compartilha vídeos ou fotos suas ou de outras pessoas, (nudes) em situações intimas ou
6
vexatórias através do whatsapp ou de outros canais de comunicação, ainda que não conste o rosto?
7 Você atualiza seu status de relacionamento em redes sociais?
8 Você envia recados públicos de amor?
9 Você usa a rede para brigar ou soltar indiretas?
10 Você manda solicitações de jogos e testes para seus amigos?
11 Você põe uma mensagem de luto no mural de uma pessoa que acaba de morrer?
12 Você entra na conversa pública de seus amigos sem ter sido convidado?
13 Você adiciona amigos a grupos de discussão sem antes perguntar se eles querem participar?
14 Você aceita como amigos pessoas com quem não tem intimidade ou desconhece?
15 Você expõe opiniões políticas, ideológicas e religiosas em redes sociais?
16 Você participa de grupos polêmicos ou preconceituosos na internet?
17 Você expõe seus problemas emocionais nas redes sociais?
18 Você divulga mensagens religiosas?
19 Você costuma mostrar o tempo todo como sua vida é legal e como são bacanas as coisas que você faz?
20 Você se queixa de empresas e serviços nas redes sociais, usando-os como uma espécie de Procon?
21 Você compartilha imagens e vídeos engraçadinhos que todo mundo está enviando?
22 Você informa sua rotina nas redes sociais?
23 Você informa o endereço onde reside ou compartilha a sua localização no momento?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 227
ANEXO
QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS (Continuação)
ANEXO
QUESTIONÁRIO: VOCÊ E AS REDES SOCIAIS (Continuação)
17
OBJETIVOS ■■Estimular e desenvolver habilidades sociais
■■Encorajar os alunos a contribuírem com a aprendizagem dos outros
■■Criar uma relação cooperativa entre alunos e professores
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Perguntar se refletiram sobre a atividade da aula anterior e como se percebem agora, em suas comunicações pelas
Redes Sociais. Algo mudou?
■■Convidar os alunos a participarem do Papapá. Dividir o grupo em 3 equipes. As equipes deverão:
1. Equipe 1: bater uma palma e falar “Pa”, simultaneamente
2. Equipe 2: bater duas palmas e falar “Papa”, simultaneamente
3. Equipe 3: bater três palmas e falar “Papapa”, simultaneamente
■■Fazer uma vez com o grupo para testar se entenderam
■■Depois informar que a sequência será: Pa (1), Papapa(3), Papa(2), Papapa(3), Papa(2), Pa(1)
DESENVOLVIMENTO
■■Apresentação dialogada do PPT – Aprendizagem Cooperativa.
■■Ao final, questionar:
> Foi possível compreender a diferença entre trabalhar de forma cooperativa e colaborativa?
> Quais são o 5 elementos básicos da Aprendizagem Cooperativa.
> Normalmente, quando trabalhamos em equipe, trabalhamos de forma cooperativa ou colaborativa?
■■Lançar dois desafios para a turma:
> Enigma com palavras - anexo
85’ > Desafio do palito – anexo
■■Informar que eles terão um tempo para solucioná-los individualmente. Depois de 5 minutos, formar equipes com 4
componentes e pede para que juntos eles busquem solucionar os desafios propostos.
Reflexão:
> Foi fácil solucionar os desafios individualmente? E em grupo?
> Como ocorreu a discussão no grupo?
> Surgiram soluções diferentes para os desafios lançados?
> O que estas atividades nos ensinam?
> Qual é a sensação de contribuir com a aprendizagem do colega? E a sensação de aprender com o colega?
> Nesta atividade, trabalhamos de forma colaborativa ou cooperativa? Por que?
230 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
17
OBJETIVOS ■■Estimular e desenvolver habilidades sociais
■■Encorajar os alunos a contribuírem com a aprendizagem dos outros
■■Criar uma relação cooperativa entre alunos e professores
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
10’ ■■Em círculo, fazer uma reflexão com o grupo: o que eu imaginava que era aprendizagem cooperativa e o que eu aprendi?
É possível levar este método para outros trabalhos?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Enigma com palavras e desafio do palito (anexo) impressos (um para cada aluno)
■■Computador/ data show/ PPT Aprendizagem Cooperativa
18
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre suas atitudes, sobre quem são e quem querem ser.
■■Refletir sobre a importância que cada pessoa tem em suas vidas.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■ACOLHIDA
50’ ■■Iniciar a aula exibindo as imagens (anexo). Após alguns instantes, perguntar aos alunos: “O que vocês veem nas
imagens”? “Que mensagem elas passam”? “Existe diferença entre a imagem real e a imagem projetada”? “Será que a
imagem projetada é sempre positiva”? Abrir para comentários.
DESENVOLVIMENTO
■■Convidar os alunos a realizar uma autorreflexão sobre a sua personalidade.
■■Entregar para cada aluno o instrumental “Construindo minha personalidade” (anexo). Os alunos devem preencher o
instrumental, definindo “o seu verdadeiro Eu”, o “seu Eu Social” e o “seu Eu Ideal”.
■■Ao finalizar, solicitar que cada aluno faça uma apresentação de si para a turma, no tempo de 60 segundos.
30’ ■■Encerrar a atividade provocando uma reflexão com os alunos (anexo). Solicitar que completem individualmente o
quadro: “REFLETINDO...”
> O meu “Eu Verdadeiro” está muito distante do meu “Eu Ideal”?
> Esse meu “Eu Ideal” é realmente um desejo meu, ou uma projeção das minhas expectativas e daquilo que
admiro no outro?
> O meu “Eu Social” se aproxima do meu “Eu Verdadeiro”?
> O que podemos fazer para aproximar o meu “Eu Verdadeiro” do meu “Eu Ideal”?
ENCERRAMENTO
■■Convidar o grupo para ficar de pé em círculo. Pedir que fiquem de mãos dadas e colocar uma música. Solicitar que os
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagens (anexo)
■■Instrumental “Construindo minha personalidade” (anexo)
■■Instrumental “Refletindo...” (anexo)
■■Música
232 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Desafio do Palito:
Como fazer com que, movendo apenas 01 palito, a igualdade fique correta?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 233
ANEXO
Imagens:
234 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Instrumental “Construindo
minha personalidade” 29
Eu verdadeiro Eu social Eu ideal
É a sua carteira de identidade: sexo, Quem você pensa que é aos olhos dos Quem você gostaria de se tornar?
idade, características, gostos, vontades, outros.
manias, defeitos, valores, etc.
DEFINA O SEU EU VERDADEIRO: Apresente-se de forma objetiva e sincera quem você é, incluindo
características, gostos, vontades, manias, defeitos, valores, objetos que gosta e etc.
Eu sou... ___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
29 Fonte adaptada do Caderno de exercícios para se desvencilhar de tudo que é inútil. Editora Vozes. Petrópolis - 2015.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 235
ANEXO
INSTRUMENTAL “CONSTRUINDO MINHA PERSONALIDADE” (Continuação)
DEFINA O SEU EU IDEAL: Quem vc gostaria de se tornar? Destacar características físicas, psicológi-
cas, gostos, sonhos de consumo, profissão... para se aproximar do seu “Eu Ideal”.
Eu gostaria de ser... __________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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236 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Refletindo…
O meu “Eu Verdadeiro” está muito distante do meu “Eu Ideal”? Esse meu “Eu Ideal” é realmente um desejo meu, ou uma
projeção das expectativas e daquilo que admiro no outro?
O meu “Eu Social” se aproxima do meu “Eu Verdadeiro”? O que fazer para aproximar o meu “Eu Verdadeiro”
do meu “Eu Ideal”?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 237
19
OBJETIVOS ■■Promover o bem estar entre os alunos, familiares e professores.
■■Estimular a empatia e a tolerância nos relacionamentos.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Convidar os alunos a ficarem de pé em círculo. Entregar para cada aluno uma frase (anexo) e solicitar que a
completem de acordo com seus pensamentos e sentimentos. Após o preenchimento, solicitar que alguns voluntários
20’ compartilhem as suas respostas.
■■Refletir com os alunos sobre os temas trabalhados até então: Bullying, negociação de conflitos, comunicação,
diversidade, uso consciente das redes sociais.
■■Perguntar: “Esses temas nos ajudaram a construir relacionamentos mais saudáveis com nossos colegas e
familiares”? “Essas aulas favoreceram um conhecimento melhor do outro e de si”? Abrir para comentários.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que voltem para suas cadeiras e propor a leitura coletiva do texto: “O Círculo da Tolerância” (anexo). Após
esse momento perguntar:
> O que acharam do texto?
> Que posturas devemos adotar para rompermos com o ciclo da intolerância?
■■Em seguida, distribuir imagens distintas (anexas) entre os alunos e dividir a turma em 05 equipes: coração, nuvem,
sol, sorriso e lua.
■■Entregar para cada equipe uma cópia de uma situação relacional bem-sucedida (anexo). Com base nesta situação
recebida, cada integrante da equipe deve compartilhar uma experiência semelhante vivenciada por ele, identificando
40’ quais habilidades foram desenvolvidas. Os demais integrantes devem ouvir atentamente o relato da situação. Após esse
momento, eles devem escolher apenas uma história por equipe para compartilhar no grupão.
■■Ao final das apresentações das equipes, provocar: “Será que vale a pena cultivar relacionamentos saudáveis? Será que,
para se ter bons relacionamentos, é necessário se colocar no lugar do outro”?
■■Em seguida exibir a mídia: Cuidar do outro!
■■Novamente, provocar:
> Será que não está na hora de cuidarmos uns dos outros?
> Será que não está na hora de promovermos uma cultura voltada para a paz e para os bons relacionamentos?
> O que vocês acham disso tudo?
> Que relação podemos fazer entre a mensagem da mídia e a construção do nosso Projeto de Vida?
238 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
19
OBJETIVOS ■■Promover o bem estar entre os alunos, familiares e professores.
■■Estimular a empatia e a tolerância nos relacionamentos.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Indagar: diante de tudo que vivenciamos nessa aula, que tal fazermos um TRATADO? Vocês sabem o que significa a
palavra TRATADO? A palavra TRATADO de acordo com o dicionário Aurélio significa: Contrato internacional referente a
comércio ou a Paz. De acordo com o dicionário informal significa: Aquilo que foi combinado.
■■Colocar no centro da sala uma folha de papel madeira, canetinhas e pedir para que os alunos pensem em alguma
40’ mensagem, sentimento ou um desenho que promova a paz e gere relacionamentos saudáveis.
■■Em seguida, convidar um a um para escreverem na folha a sua mensagem com a sua assinatura, se comprometendo
em promover a cultura da paz.
■■E concluir a aula dizendo: “Quando eu sinto empatia pelo outro, quando eu cuido do outro, é a mim que
isso faz bem”!
■■Observação: Colar na parede esse Tratado da Paz. Sempre que for necessário, lembrar a turma do acordo que fizeram.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Cópias das frases para completar (anexo)
■■Cópias do Texto: O Círculo da tolerância (anexo)
■■Figuras para divisão dos grupos (anexo)
■■Cópias do exemplo de situação relacional bem-sucedido (anexo)
■■Folha de papel madeira/ canetinhas
■■Mídia: Cuidar do outro (https://youtu.be/ncTa9-mPdBE)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 239
ANEXO
O jeito que mais aprendo com o meu professor é por meio de…
ANEXO
(Continuação)
ANEXO
O círculo da tolerância 30
Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava
com ódio naquele momento.
O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais,
porque havia um bom e farto almoço à mesa.
Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.
O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atra-
palhando sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, por-
que a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa,
dizendo-lhe:
-”Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse
em paz.
Amanhã você vai sentir-se melhor.”
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.
Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque esbarrou-se com a tolerância, a doçura, o
perdão e o amor.
Faça você o mesmo.
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 243
ANEXO
20
OBJETIVOS ■■Refletir sobre a importância de ressignificar situações adversas de nossas vidas
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula, solicitando que os alunos andem pela sala e observem as imagens (anexo), que foram previamente
coladas. Provocar: “O que elas têm em comum”? “Sobre o que elas falam”? Abrir para comentários.
■■Após o primeiro debate, escrever no quadro a palavra RESSIGNIFICAR. Provocar a turma:
DESENVOLVIMENTO
Atividade: “O jogo do Contente”
■■Perguntar: “Vocês já ouviram falar do Jogo do Contente? ” O objetivo do jogo é encontrar, em tudo que nos acontece,
algo para ficar contente, não importa quanto ruim e injusto isso possa parecer. Para ilustrar, convidar um aluno para ler
o trecho do livro “Pollyana” (anexo).
■■Após a leitura entregar o instrumental “Jogo do Contente” (anexo) e solicitar que, individualmente, cada aluno reflita
sobre momentos de adversidades que viveram e o que puderam ressignificar de positivo dessas experiências.
50´ ■■Após a reflexão, solicitar que os alunos formem duplas e compartilhem a frase: “Apesar das dificuldades, sou contente
por...”, destacando alguns acontecimentos de suas vidas, reconhecendo a importância de sempre buscar ver o lado
positivo em suas experiências.
■■Após a atividade, perguntar: “Qual a importância dessa habilidade para o desenvolvimento do nosso Projeto de Vida”?
“Como ela pode auxiliar nessa construção”?
■■Finalizar lembrando que: “em algum momento de nossas vidas poderemos passar por situações difíceis, mas que
sempre temos a opção de RESSIGNIFICAR esses acontecimentos e buscar dar novos sentidos a eles”. Ao final, lembrar
que “Cabe a cada um de nós perceber o lado positivo da vida. O poder está em nossa mente e coração”!
ENCERRAMENTO
■■Exibir a mídia: “Ouvir e ressignificar”
20´ ■■Após a exibição, abrir espaço para que voluntários possam falar sobre suas percepções.
■■Reforçar a importância do processo de escuta e compartilhamento sentimentos, que pode ser realizada não somente
por um psicólogo, mas por alguém em quem confiamos e podemos contar.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagens (anexo)
■■Texto: Trecho do livro Pollyana e Instrumental “Jogo do Contente” (anexo)
■■Mídia “Ouvir e ressignificar” (Link https://www.youtube.com/watch?v=-M3iJ7ef5iE)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 245
ANEXO
ANEXO
FRASES E IMAGENS – RESSIGNIFICAÇÃO (Continuação)
ANEXO
Trecho de Pollyanna 31
– Pobrezinha! Deve estar com fome, também. Receio que tenha que comer apenas pão e leite comigo
na cozinha. Sua tia ficou zangada de não ter aparecido para o jantar.
– Mas eu não podia. Estava lá em cima.
– Sim, mas ela não sabia disso – observou Ana, com vontade de rir. – Sinto muito pelo pão e leite.
– Ah, eu não ligo. Estou contente.
– Contente? Por que?
– Porque gosto de pão e leite, e porque vamos comer juntas. Eu não vejo nenhum problema em não
ficar contente com isto.
– Você parece não ter dificuldade para ficar contente com tudo que acontece – respondeu Ana, recor-
dando as tentativas de Pollyanna para ficar contente com o quartinho do sótão.
Pollyanna sorriu docemente.
– Pois o jogo é assim mesmo, não sabe?
– Jogo? Que jogo?
– Sim, o “jogo do contente”.
– Sobre o que você está falando, menina?
– É do jogo. Papai me ensinou, e é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era peque-
na. Eu ensinei para as minhas vizinhas e algumas delas também o jogavam.
– Mas o que é? Eu não entendo muito de jogos. Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu
rosto parecia tristonho.
– Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas na coleta de doações.
31 Fonte Adaptada do Livro “Pollyana” - Disponível em: http://ler-ler-e-escrever.blogspot.com.br/2012/07/pollyanna-o-jogo-do-contente.html - Acesso 07/02/2017 as 18:20.
248 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
TRECHO DE POLLYANNA 31 (Continuação)
– Muletas?
– Sim, muletas. Eu queria uma boneca e papai escreveu pedindo uma. Mas, quando chegaram as
doações, não havia nenhuma boneca, e sim umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pen-
sando que poderiam ser úteis para alguém. E foi assim que começamos.
– Mas não estou vendo nenhum jogo nisso – declarou Ana, quase irritada.
– O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê –
respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
– Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
– É isso – gritou ela – eu também não percebi logo e papai teve que me explicar.
– Pois então me explique – retrucou Ana, impaciente.
– Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas! – exclamou Pollyanna,
triunfante. – Veja como é fácil quando se sabe.
– Que coisa estranha! – exclamou Ana, olhando Pollyanna com ar receoso.
– Estranho nada! É lindo! – continuou Pollyanna entusiasmada. – Desde então, nós jogamos sempre.
E quanto pior o que acontece, mais divertido fica para resolvê-lo. Mas geralmente não leva muito
tempo. E, muitas vezes, já penso nas coisas boas quase sem pensar. Me habituei a jogar o jogo.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 249
ANEXO
Jogo do Contente:
SITUAÇÃO ADVERSA RESSIGNIFICANDO
SEQUÊNCIA DE AULAS
NÚCLEO DE TRABALHO PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS – NTPPS
4º BIMESTRE – 1ª SÉRIE
1
OBJETIVOS ■■Apresentar ao grupo a estrutura de um relatório de pesquisa, de forma a que eles tenham
domínio e familiaridade com essa estrutura.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula lembrando aos alunos que no bimestre anterior foi trabalhada a comunicação e a sua importância em
nosso cotidiano. E perguntar:
> É importante se comunicar e escrever bem?
> Que diferencial isso pode trazer, em nossa vida escolar e profissional?
> Como você acha que está seu português”?
20´ ■■Entregar aos alunos o “Desafio de Português” (anexo) e pedir que resolvam. Ao final do tempo (10 minutos)
exibir o gabarito. Cada um irá dizer quantas acertou. Vence quem acertar mais questões.
> Qual o sentimento de perceber que acertou todas as questões, ou a maior parte?
> Qual o sentimento ao perceber que ainda há muito a avançar?
> Esse exercício os desafia a estarem mais atentos ao português?
■■Lembrar que um bom domínio da língua Portuguesa é de extrema importância para a correta redação do Relatório
de Pesquisa.
DESENVOLVIMENTO
■■Orientar que os alunos se reúnam nas equipes das pesquisas e solicitar a leitura coletiva do texto: Como fazer um
relatório de pesquisa (anexo)
■■Trabalho em equipe: Elaboração da estrutura do Relatório de Pesquisa, contendo:
1. Capa
2. Folha de rosto
3. Agradecimentos
4. Sumário
70´ 5. Introdução
6. Desenvolvimento (divisão em tópicos)
7. Conclusão
8. Bibliografia
Observações:
■■A introdução deve conter contextualização da pesquisa realizada, relevância, metodologia, objetivos.
■■A conclusão deve conter os aprendizados, as indicações de novas pesquisas dentro do tema e as propostas de ação
para serem encaminhadas ao Núcleo Gestor da escola.
■■Elaborar as páginas iniciais (e mais o que for possível)
■■Reunião das equipes em sala de aula para planejamento / acompanhamento à execução das pesquisas.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 253
1
OBJETIVOS ■■Apresentar ao grupo a estrutura de um relatório de pesquisa, de forma a que eles tenham
domínio e familiaridade com essa estrutura.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
10´ ■■Orientar às equipes que façam entre os membros, a divisão das atividades a serem realizadas para conclusão do
Relatório da Pesquisa, bem como a organização das informações principais da pesquisa, para elaboração do banner.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Desafio de Português (anexo)
■■Laboratório de informática/ Computadores
■■Texto: Como fazer um relatório de pesquisa
■■Professor, solicitar a participação do professor de LEI na próxima aula para auxiliar as equipes na elaboração dos banners.
254 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
ANEXO
TESTE: INICIATIVA X ACABATIVA (Continuação)
EM VEZ a) AO INVÉS DE = ao contrário de: “Ele entrou à direita ao invés da esquerda. ’“Subiu ao invés de descer”.
DE ou AO b) EM VEZ DE = em lugar de: “Foi ao clube em vez de ir à praia”. “Apertou o botão vermelho em vez do azul”
INVÉS DE?
OBSERVAÇÃO: Como AO INVÉS DE só pode ser usado quando há a ideia de “oposição”, sugiro que se use sempre EM VEZ DE.
EM VEZ DE pode ser usado sempre que existe a ideia de “substituição, troca”, mesmo se for de “oposição”. Há quem aceite o
uso indistinto das duas formas.
MAIS ou a) MAIS = opõe-se a MENOS: “Hoje estou mais satisfeito”. (=poderia estar menos satisfeito) “Compareceram mais
MAS ou pessoas que o esperado”. (= poderiam ser menos pessoas)
MÁS? b) MAS = porém, contudo, todavia, entretanto: “Estudou mas foi reprovado”. (= porém) “Não foram convidados, mas
vieram à festa”. (= entretanto)
c) MÁS = plural do adjetivo MÁ; opõe-se a BOAS: “Não eram más ideias”. (=eram boas ideias) “Estavam com más
intenções”. (=não tinham boas intenções)
MAL ou a) MAU é um adjetivo e se opõe a BOM: “Ele é um mau profissional” (x bom profissional); “Ele está de mau humor.” (x
MAU? bom humor); “Ele é um mau caráter.” (x bom caráter);“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);
b) MAL pode ser:
1. advérbio (=opõe-se a BEM):“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);“Ele foi mal treinado.” (x bem
treinado);“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);“A criança se comportou muito mal.” (x se
comportou muito bem);
2. conjunção (=logo que, assim que, quando):“Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você
chegou);“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);
3. substantivo (=doença, defeito, problema):“Ele está com um mal incurável.” (=doença);“O seu mal é não ouvir
os mais velhos.” (=defeito).
Na dúvida, use o velho “macete”: MAL x BEM; MAU x BOM.
4ª) “PORISSO” não existe. Use sempre POR ISSO: “Ele trabalha muito, por isso merece uns dias de folga”.
PORISSO
ou POR
ISSO?
5ª) a) PORQUE é conjunção causal ou explicativa: “Ele viajou porque foi chamado para assinar contrato”. “Ele não foi
PORQUE, porque estava doente”; “Abra a janela porque o calor está insuportável”; “Ele deve estar em casa porque a luz está acesa”.
POR QUE, b) PORQUÊ é a forma substantivada (=antecedida de artigo “o” ou “um”): “Quero saber o porquê da sua decisão”; “A
PORQUÊ professora quer um porquê para tudo isso”.
ou POR c) POR QUÊ = só no fim de frase: “Parou por quê”? “Ele não viajou por quê”? “Se ele mentiu, eu queria saber por quê”;
QUÊ? “Eu não sei por quê, mas a verdade é que eles se separaram”
d) POR QUE 1. Em frases interrogativas diretas ou indiretas: “Por que você não foi”? (=pergunta direta), “Gostaria de saber
por que você não foi” (=pergunta indireta)
32 Fonte adaptada: Recordar e aprender: o uso dos “porquês”, mau ou mal, mais ou mas e outras dúvidas Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-por-
tugues/post/recordar-e-aprender-uso-dos-porques-mau-ou-mal-mais-ou-mas-e-outras-duvidas.html - acesso em 18/08/17 as 16:15.
256 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
TESTE: INICIATIVA X ACABATIVA (Continuação)
33 Fonte: COLÉGIO ESPAÇO ABERTO, As artes e a ciência como marcas da expressão humana – Produção do Conhecimento, Fortaleza, 2010.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 257
ANEXO
TESTE: INICIATIVA X ACABATIVA (Continuação)
7. Conclusão:
A conclusão é a parte final do trabalho na qual ocorre o fechamento das ideias proposta no corpo do
trabalho, isto é, um balanço completo do caminho percorrido. Assim ela deve estar coerente com o
desenvolvimento do trabalho e não deve ser contraditória com a introdução e o desenvolvimento.
Nesta parte, a equipe deve relatar sobre o que aprendeu com a pesquisa, fazendo uma síntese de
suas próprias ideias e da experiência da realização do trabalho, indicando possíveis desdobramentos
do mesmo.
8. Bibliografia:
A bibliografia, além de ser referência cientifica, deve corresponder fidedignamente aos autores cita-
dos no corpo do trabalho e vice-versa. Não podem aparecer livros que, apesar de lidos, não foram
aproveitados na elaboração do trabalho. O mesmo ocorre com a relação a “autores fantasma” que, às
vezes, aparece no corpo do trabalho, mas não são referenciados na bibliografia final.
Importante observar as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para citar as
referências orientadoras do trabalho. No caso de livros, citar autor, título da obra, local, editora e ano
de publicação. No caso de pesquisa em site, informar o endereço eletrônico, data e horário de acesso.
258 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
2
OBJETIVOS ■■Apresentar ao grupo a estrutura de um banner, de forma a que eles tenham domínio e
familiaridade com essa estrutura
■■Disponibilizar tempo e ferramentas para conclusão dos Relatórios de Pesquisa e banner
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Previamente, organizar a sala em círculo e colocar 10 situações escritas em letras grandes, no centro. Ex.: fazer
suspiro; confeccionar origamis, andar de bicicleta, encher pneu de carro, consertar celular, dar nó em gravata, fazer
bolos, pregar botão, dar nó em punho de rede, tocar violão.
■■Pedir que circulem e que busquem formar grupos com a mesma quantidade de integrantes, em torno de uma
atividade que lhe chama a atenção. Dividir o grupo em equipes, a partir da escolha da mesma situação e propor
o seguinte desafio: eles precisarão organizar a orientação de como realizar a atividade escolhida, para uma
apresentação pública. Para isso, eles receberão o “Guia de Orientação da atividade” (anexo).
■■Distribuir as folhas em branco e orientar o preenchimento, equipe a equipe.
30´ ■■Após as apresentações de cada grupo, explicar que uma das formas de comunicação utilizadas para apresentação
de trabalhos é o uso de banners, uma vez que eles facilitam a exposição das principais informações como temas,
gráficos e conclusões. Destacar que esse exercício introdutório os ajudará a realizar o próximo desafio.
■■A proposta é que a apresentação das pesquisas do NTPPS seja feita no formato de Feira, e que por isso, as equipes
deverão confeccionar banners com o resumo de seus trabalhos.
■■Perguntar:
> Alguém já esteve em uma Feira de Trabalhos Escolares?
> Como os trabalhos eram apresentados?
■■Reforçar que na Feira das Apresentações de Pesquisas do NTPPS, eles são expostos no formato de banners. Mãos à
obra, então!
DESENVOLVIMENTO
■■Orientar que os alunos se reorganizem nas equipes da pesquisa.
■■Entregar agora para cada equipe um modelo de banner (anexo) que irá nortear a elaboração dos trabalhos e o
texto “Regras para redação dos relatórios de pesquisa - ao redigir o relatório de pesquisa o aluno deve...”
60´ (anexo)
■■Orientar as equipes que finalizem os Relatórios de Pesquisas e Banners até a próxima aula, para que seja possível a
realização da aula de ensaio das apresentações, com a finalidade de ajustar os últimos detalhes para a feira.
■■Observação: A equipe deve se organizar quanto aos prazos, divisão de tarefas e pedir ajuda aos orientadores nos
pontos em que tiverem mais dificuldade.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 259
2
OBJETIVOS ■■Apresentar ao grupo a estrutura de um banner, de forma a que eles tenham domínio e
familiaridade com essa estrutura
■■Disponibilizar tempo e ferramentas para conclusão dos Relatórios de Pesquisa e banner
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
10´ ■■Apresentar duas imagens anexas para os alunos em círculo e questionar: “qual imagem vocês escolhem para relacionar
com o momento que finalização das Pesquisas que estamos vivendo”?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Tarjetas com situações
■■Guia de orientação da atividade
■■Modelo de banner
■■Folhas em branco, papel madeira/cartolina, pinceis
■■Imagens
ANEXO
INTRODUÇÃO
(Explicar porque essa atividade foi escolhida pelo grupo e sua relevância para a comunidade ou um grupo específico de pessoas)
RESULTADOS
PARCEIRAS
BIBLIOGRAFIA
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 261
ANEXO
2. GUIA DE INVESTIGAÇÃO: Modelo de banner para apresentação dos resultados das pesquisas
BIBLIOGRAFIA
PARCEIROS
262 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
34 Fonte: COLÉGIO ESPAÇO ABERTO, As artes e a ciência como marcas da expressão humana – Produção do Conhecimento, Fortaleza, 2010.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 263
ANEXO
4. IMAGENS
264 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
3
OBJETIVOS ■■Preparar os alunos para realizarem apresentações orais
■■Disponibilizar a aula para organização final dos materiais para apresentação da pesquisa e
escrita do relatório final
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar provocando os alunos para mais um novo desafio: “desta vez vamos decifrar algumas imagens e defender
nossa interpretação tentando convencer o grupo”.
■■Projetar em seguida no Datashow as diferentes “imagens duplas e confusas”. (material de suporte)
■■Alunos sentados, em círculo, solicitar voluntários para se posicionarem na frente da turma, para descrever a
20´ imagem que estão enxergando. Após a descrição do 1º voluntário, perguntar quem está enxergando outra coisa na
mesma imagem. Chamar esse aluno para ir à frente, apresentar sua interpretação. Chamar dois alunos por imagem,
um de cada vez, e projetar várias imagens, até que um grupo razoável de alunos tenha se arriscado a fazer uma defesa
oral de sua interpretação.
■■Ao final, perguntar aos alunos: como se sentiram, indo sozinhos à frente da turma, defender oralmente uma ideia?
Fechar a atividade afirmando que na pesquisa temos que desenvolver muitas competências e uma delas, é nossa
capacidade de fazer apresentações orais e argumentar sobre nossos pontos de vista.
DESENVOLVIMENTO
■■Explicar que o evento de apresentação dos resultados das pesquisas é um rito de passagem para os alunos. A partir
daquele dia, eles serão reconhecidos pela escola como alunos-pesquisadores.
70´ ■■Trabalho em equipe: preparação final dos meios de comunicação que serão utilizados na feira: Relatório Final da
Pesquisa, Diário de Bordo e Banner.
■■Orientar as equipes que se organizem para realizar o ensaio das Apresentações na próxima aula, destacando que este
será um momento importante para a Feira, pois neste ensaio serão feitos os devidos ajustes para apresentação final.
Destacar que na próxima aula, todas as equipes deverão apresentar conforme o dia da Feira.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Exibir a mídia “Fazer a diferença” e questionar: “que relação podemos fazer dessa mídia com o momento de
finalização das Pesquisas que estamos vivendo”?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Banner, Relatório Final e Caderno de Campo
■■Imagens confusas (material de suporte)
■■Mídia “Fazer a diferença” (https://youtu.be/l9IytiqxcM4)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 265
ANEXO
35 Fonte: COLÉGIO ESPAÇO ABERTO, As artes e a ciência como marcas da expressão humana – Produção do Conhecimento, Fortaleza, 2010.
266 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
4
OBJETIVOS ■■Preparar os alunos para realizarem apresentações orais
■■Disponibilizar a aula para uma apresentação prévia dos relatórios de pesquisa, para
discussão interna da turma
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar destacando que esse momento de ensaio é muito importante para realizar os ajustes necessários nas
20´ apresentações, para um bom desempenho durante a feira.
■■Solicitar que representantes das equipes sorteiem a ordem de apresentação. Cada equipe terá 10 minutos para
realizar a prévia da apresentação. Destacar que as considerações serão realizadas ao final de todas as apresentações.
DESENVOLVIMENTO
60´
■■Apresentação das equipes.
ENCERRAMENTO
10´ ■■Alunos em círculo, fazer um agradecimento e parabenizar os alunos pelas apresentações e realizar uma devolutiva
sobre os principais pontos a melhorar nas equipes. Lembrar que é necessário que as alterações sejam realizadas em
tempo hábil para apresentação na Feira.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Banner, Relatório Final e Diário de Bordo
■■Computador
■■Data show
■■Caixa de som
5
OBJETIVOS ■■Refletir com o grupo o que cada um compreende por comportamentos e condutas
pautados pela Ética
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula lembrando que, já próximo à finalização do ano e de todo este trabalho de preparação de pesquisas e
apresentação de resultados, há um “valor” intrínseco que estamos desenvolvendo e que, nestas próximas aulas, será
mais bem trabalhado e explicitado.
■■ Perguntar: vocês já ouviram falar em Ética? O que é Ética na opinião de vocês”? Anotar no quadro as contribuições
20´ do grupo e, em seguida, apresentar o quadro “Errado X Certo” (anexa).
■■Indagar: o que essas frases nos dizem? Será que muitas vezes agimos de forma “errada” tendo como justificativa o
fato de outras pessoas agirem assim também? Até que ponto isto fere nossos princípios e valores? Será que as vezes
deixamos de fazer o que consideramos “certo” porque é mais prático fazer o “errado”?
■■Apresentar a mídia “Maratona Espanha 2012 - por Mário Sérgio Cortella”.
■■Por fim, pedir que os alunos façam comparação entre a mídia e as discussões iniciais.
DESENVOLVIMENTO
■■Solicitar que os alunos leiam o texto “Tentando Entender o que é Ética” (anexo). Em seguida, solicitar que discutam
60´ em duplas as ideias centrais.
■■Depois, pedir para que formem quartetos para ampliar a discussão e compartilhar com o grupo o que foi discutido.
■■Exercício: Os degraus da Sinceridade (anexo)
ENCERRAMENTO
10´ ■■Formar um círculo com todo o grupo e pedir que fechem os olhos e reflitam sobre “Quais os princípios éticos mais
fortes em mim”?
■■Depois de alguns minutos pedir que voluntários compartilhem com o grupo, em poucas palavras.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Quadro “Errado x Certo” (anexo).
■■Mídia “Maratona Espanha 2012 - por Mário Sérgio Cortella” (Link: https://www.youtube.com/watch?v=NIlC8VSPk-A)
■■Texto: “Tentando Entender o que é Ética” (anexo).
■■Papel A4
■■Computador/ data show
268 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
1. IMAGEM
O ERRADO é ERRADO
MESMO QUE TODO MUNDO ESTEJA FAZENDO
O CERTO é CERTO
MESMO QUE NINGUÉM ESTEJA FAZENDO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 269
ANEXO
Afinal, o que é ser ético? Até que ponto a gente acha que está agindo de maneira ética? E quando não
estamos? Como saber?
Um professor e filósofo brasileiro chamado Mario Sérgio Cortella, em um de seus mais recentes livros,
faz essa provocação:
“Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética?
Ou eu devo dizer que aquilo é antiético?
Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção,
aquele que para o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético?
Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você tem princípios e valores
para decidir, avaliar e julgar, então você está submetido ao campo da ética”
Ainda segundo esse autor, não existe “falta de ética”, pois, o que, provavelmente queremos dizer é:
“isto é antiético”, ou seja é contrário a uma ética que esse grupo compartilha e aceita.
“Posso dizer que um bandido tem ética? Posso. Ele tem princípios e valores para decidir, avaliar,
julgar. O que eu posso dizer é que a ética que ele tem é contrária à minha e à sua.
Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim, aquele que não puder decidir,
avaliar, julgar. Por exemplo, o Imposto de Renda tem uma legislação que permite que seja seu de-
pendente quem for incapaz: o menor até determinada idade, uma pessoa com muita idade, pessoas
com algum tipo de deficiência”.
Mas, o que seria “Ética”, então? A ética está presente em todas as raças. Ela é um conjunto de regras,
princípios ou maneira de pensar e expressar daquele determinado grupo.
36 Fonte: texto elaborado a partir das ideias centrais do filósofo Mario Cortella, no livro “Qual é a tua Obra?, sintetizadas, no site: purareflexao.blogspot.com.br/2011/07/os-
-antieticos-e-os-aeticos-mario-sergio.html (acesso em 12/10/2012); e de fragmento da palestra para gestores das escolas profissionais , de Wanda Engel, no simpósio sobre
Educação Profissional no Ceará, ocorrido em Junho de 2012.
270 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Segundo o professor Cortella, “a ética é o conjunto dos princípios e valores de alguém. Portanto,
é situada no campo teórico e filosófico. A moral é a prática, é o exercício das suas condutas. Eu
tenho uma conduta no dia-a-dia, chama-se conduta moral. A ética são os princípios que orientam a
minha conduta.
Do ponto de vista teórico, ética e moral não são a mesma coisa. Estão conexas. Eu posso dizer que
algo é imoral, mas não posso dizer que é aético. É imoral quando colide com determinados princípios
que uma sociedade tem. Existem morais particulares, mas a ética é sempre de um grupo, sempre de
uma estrutura maior, porque não existe razão para você ter princípios de conduta e valores se você
vive só”!
Segundo Wanda Engel, membro do Conselho de Instituto Unibanco, Ética poderia ser resumi-
da em 3 palavras:
CORTESIA – significando tratar o outro como gostaria de ser tratado
EMPATIA – refletindo a capacidade de alguém em se colocar no lugar do outro
SOLIDARIEDADE – representando minha capacidade de fazer algo pelo outro.
PARA REFLETIR
Em nosso dia-a-dia, como a ética se expressa em minhas condutas?
Alguns fundamentos morais são praticamente “civilizatórios”, são básicos. É fácil falar em condutas
inaceitáveis, como matar, roubar, destruir o patrimônio de outra pessoa...
Mas, quando nos colocamos frente a situações como baixar músicas na internet, entrar no cinema
com carteira falsificada? Que mal esses atos provocam em alguém? O que eles causam em mim e na
sociedade da qual eu participo da construção?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 271
ANEXO
2. DEGRAUS DA SINCERIDADE
1. Solicitar que o grupo fique em círculo, sentados, em posição confortável. Colocar uma música
tranquila e pede que cada aluno feche os olhos e “mergulhe” agora, fazendo contato com suas carac-
terísticas: como se percebe, como é percebido pelos outros. Cada um deve pensar agora nos princí-
pios que orientam seu comportamento, suas condutas.
2. Enquanto vai encaminhando atividade, colocar folhas em branco na mesa à frente dos alunos.
3. Ao abrir os olhos e se depararem com a folha, pedir aos alunos que dobrem o papel para frente
e para trás (como um leque), tendo cada dobra mais ou menos 02 cm. Marcar fortemente a dobra e
mostrar como faz.
4. Em seguida pedir que coloquem seu nome no degrau do meio (centro da folha).
5. Explicar que serão ditas várias palavras e que, após uma pequena reflexão, elas deverão ser escri-
tas, com toda a sua sinceridade, nos degraus acima ou abaixo de seu nome. Acima, caso reconheça
que alcançou o atributo, e abaixo caso considere que ainda precisa avançar para alcançar.
Palavras:
■■ Responsabilidade ■■ Cuidado com o meio ambiente
■■ Solidariedade ■■ Cumprimento de tarefas nos prazos
■■ Franqueza ■■ Amor
■■ Escuta aos mais velhos ■■ Fé
■■ Justiça ■■ Empatia
■■ Determinação ■■ Paciência
■■ Organização ■■ Sabe lidar com frustrações
■■ Honestidade em sentimentos e ações ■■ Persistência
■■ Amizade ■■ Compromisso social (altruísmo)
■■ Respeito à diversidade ■■ Autoconfiança
■■ Foco ■■ Cuidado com relacionamentos
6. Forma duplas ou trios para compartilhar os resultados, fazendo a reflexão: como estou frente a
estes valores/comportamentos? Como me sinto, se recuei, se avancei, se estou “estacionado”?
7. Por fim, solicitar 5 alunos para falar sobre a atividade.
272 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
6
OBJETIVOS ■■Dar continuidade à reflexão sobre Ética, com exemplos práticos, do cotidiano do grupo
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Questionar a turma:
> “Vocês sabem o que são valores”?
20’ > Quais são os valores mais fortes em vocês?
■■Solicitar que os alunos formem dupla e façam a Leitura do texto: “Uma pescaria inesquecível” (anexo).
■■Ao final, pedir que cada dupla comente: que valores foram despertados a partir da leitura do texto? Por quê?
DESENVOLVIMENTO
■■Convidar os alunos a participar da Vivência “Concordo – Discordo”
■■Espalhar cartelas com frases (anexo) no chão ou sobre uma mesa
■■Separar o grupo em duplas. Orientar que cada dupla, antes de pegar sua cartela, escolha quem vai concordar e quem
vai discordar do texto escrito na cartela. As duplas escolhem a cartela e iniciam a discussão.
■■Na discussão, um dos dois coloca todos os prós, e o outro, todos os contras, ou seja, um concorda com o que está
60’ escrito na cartela e o outro discorda.
■■O tempo de discussão das duplas será de cinco minutos - discussão, persuasão, aceitação, réplicas e tréplicas.
■■Ao final, abrir para comentários tais como:
> Quais os sentimentos ou dificuldades de concordar ou discordar?
> Quais os princípios que nos fizeram concordar ou discordar?
> Quando é conosco, a situação pode ser “relativa”?
> Nossas opiniões foram baseadas em preconceitos?
ENCERRAMENTO
20’ ■■Alunos dispostos em círculo, jogar um objeto para algum aluno, dizendo:
“Somos diferentes em___________________, mas somos iguais em _____________________”.
Pedir que o aluno complete as frases e passe objeto para outro colega, de forma a que todos respondam.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Texto “Uma pescaria inesquecível” (anexo)
■■Situações atividade “Concordo e Discordo” (anexo)
■■Papel A4, lápis de cor
■■Objeto
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 273
ANEXO
■■ Não estava conseguindo produzir meu texto, o jeito foi copiar e colar da internet
■■ Existem situações em que é melhor mentir a criar uma briga entre amigos ou familiares....
■■ Não sabia nada da matéria que caiu na prova, o jeito foi colar...
■■ Estava com muita pressa, não podia perder uma consulta, por isso, me passei por grávida e
furei a fila para pagar minha conta de água.
■■ Tenho vários DVDs “pirata” de ótima qualidade. Se quiser, te empresto.
■■ Como estava fora da escola, consegui uma carteira de estudante falsificada, afinal, preciso de
uma para me deslocar de ônibus pela cidade.
■■ Não faço coleta seletiva de lixo, porque quase ninguém faz.
■■ Não tive como me preparar para uma prova importante, mas consegui com um amigo de meu
pai um atestado médico. Assim, terei direito a segunda chamada!
■■ Minha casa não tem TV a Cabo, mas todo mundo na minha rua fez um “gato”, puxou um fio irre-
gularmente, para ter acesso. Afinal, está muito caro e nós também queremos ver outros canais.
■■ O professor de Informática da Escola acessou o Facebook do meu colega quando ele foi ao
banheiro para ver com quem ele conversava. Quando meu colega reclamou, o professor falou
que tinha o direito, pois só estava cuidando do bem-estar dele.
■■ Eu e meus amigos resolvemos participar das manifestações. Fizemos cartazes e faixas, mas uma
parte do nosso grupo resolveu aderir ao vandalismo, depredando o patrimônio público e privado
■■ Sempre jogo lixo no chão para ajudar os garis a nunca ficarem desempregados
■■ Minha escola acabou de receber carteiras novas. Já estou louco para deixar minha marca
■■ Enquanto minha mãe fazia compras no supermercado comi um pacote de biscoito e escondi o
pacote para não pagar. Ainda bem que ninguém viu!
■■ Peguei um livro emprestado com um amigo, mas acho que ele se esqueceu de me pedir de
volta. Que bom! Ganhei um livro!
■■ Comi um picolé dentro do ônibus e não queria ficar segurando a embalagem suja, por isso,
joguei pela janela
■■ Todo dia levo meu cachorro para passear, porque prefiro que ele faça cocô na rua do que na
minha casa, pois tenho muito nojo de limpá-lo.
■■ Eu vi meu amigo levar o mouse do laboratório de informática, mas resolvi ficar calado. Afinal,
cada cabeça uma sentença!
Observações: Acrescentar outras cartelas, com situações vivenciadas na sala de aula ou na escola.
274 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família,
numa ilha que ficava em meio a um lago.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pe-
gar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na
água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com
admiração, enquanto o garoto, habilmente e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água.
Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto olhou para
o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. Em seguida, o pai olhou para o peixe
e depois para o menino, dizendo:
— Você tem de devolvê-lo, filho!
— Mas, papai...reclamou o menino.
— Vai aparecer outro, insistiu o pai.
— Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou no-
vamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a
decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aque-
le. Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé con-
tinua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela
noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética. Agir cor-
retamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente
quando ninguém está nos observando. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, apren-
deu-se a devolver o peixe à água.
7
OBJETIVOS ■■Compartilhar a apresentação dos resultados finais das pesquisas
■■Avaliar o desempenho dos alunos
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
30´ ■■Posicionar as turmas e as equipes com seus materiais: fixar os banners; dispor mesa, cadeiras, cópias dos relatórios e
Diário de Bordo, com páginas finais para que os visitantes deixem suas mensagens.
DESENVOLVIMENTO
180´ ■■Abertura – organizar com o Núcleo Gestor a solenidade de abertura. O Evento (Feira) será idealizado e definido por
cada escola.
ENCERRAMENTO
20´ ■■Todas as equipes devem recolher seus materiais para deixar tudo organizado. Fazer um encerramento formal com a
fala dos gestores e dos professores da escola. Os professores do NTPPS cumprimentam os alunos parabenizando-os pela
capacidade demonstrada em todo o processo.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Banners, cópias dos relatórios, Diário de Bordo
■■Computador, som, mesas, cadeiras, dentre outros que as equipes julgarem necessários.
ANEXO
Formulário de avaliação
das pesquisas:
(Esse formulário deve ficar com cada professor/avaliador durante as apresentações)
Escola:_______________________________________________________ Turma:_________________
Professor:_____________________________________________________ Data:_________________
EQUIPE
TÍTULO DA PESQUISA
ITEM AVALIAÇÃO
Relevância do tema
Resultados da Pesquisa
Relatório Escrito
Observações:
Nota do Projeto
Notas: Escala de 0 a 10
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 277
8
OBJETIVOS ■■Reconhecer o trabalho, o esforço e o crescimento das equipes, na apresentação de suas
pesquisas
■■Orientar as equipes acerca da elaboração do Plano de Ação
■■Motivá-los e incentivá-los à realização de uma ação cidadã
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
20´ ■■Reconhecer o trabalho, o esforço e o crescimento das equipes, na apresentação de suas pesquisas
■■Orientar as equipes acerca da elaboração do Plano de Ação
■■Motivá-los e incentivá-los à realização de uma ação cidadã
DESENVOLVIMENTO
■■Chamar a atenção para os resultados encontrados e as ações que as equipes pensaram em realizar na escola como
uma consequência da pesquisa.
■■Falar que as ações têm caráter solidário e altruísta, uma vez que defendem alguma causa em favor de todos da
ENCERRAMENTO
10´ ■■Exibir a mídia “Time de um pé calçado” (consta no material de suporte) e abrir para voluntários compartilharem os
sentimentos despertados pela mídia.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Apresenta o Passo-a-passo do Plano de Ação
■■Roteiro do Plano de Ação (anexo)
■■Mídia “Time de um pé calçado” (material de suporte)
278 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Plano de ação
1. AÇÃO /TÍTULO (O QUE FAZER?)
ANEXO
PLANO DE AÇÃO (Continuação)
7.2
7.3
7.4
9. LOCAL (ONDE?)
MATERIAIS:
FINANCEIROS:
13. TURMA:
14. PROFESSOR:
280 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
9
OBJETIVOS ■■Possibilitar aos alunos o fortalecimento de suas competências socioemocionais, em
especial a autoestima e a autopercepção
■■Fortalecer com os alunos a capacidade de se valorizar e o autocuidado
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar destacando que retomarão, por um período, o fortalecimento de suas competências socioemocionais. Falar
que na aula de hoje, especialmente, buscarão fortalecer a autoestima e a autopercepção. Pedir que ajudem a lembrar
o que esses conceitos significam.
20´ ■■Lançar as seguintes perguntas:
> Vocês acreditam em um grande amor?
> É possível encontrar um grande amor?
> Você está pronto(a) para conhecer o seu grande amor?
> Que características teria o seu grande amor?
DESENVOLVIMENTO
Atividade: Conhecendo o meu grande amor
> Preparar uma caixa com vários corações de papel (anexo). Solicitar que os alunos escrevam nos corações
qualidades e características que buscam do seu grande amor.
> Pergunta: “Quem realmente gostaria de conhecer o seu grande amor”? Vou apresentá-los a vocês.
45´ > Convidar os alunos para assistir a mídia “Meu grande amor”
> Perguntar: Vocês reconhecem as características projetadas no grande amor, em vocês mesmos”?
> Você acreditam que esse seja mesmo o grande amor de cada um?
■■Após alguns segundos de autopercepção, refletir: As pessoas buscam encontrar a felicidade no outro, na carreira,
no dinheiro ou em algum sonho, mas a felicidade começa primeiro dentro da gente. Quando descobrimos isso
encontramos a felicidade. Vamos viver esse amor próprio?
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 281
9
OBJETIVOS ■■Possibilitar aos alunos o fortalecimento de suas competências socioemocionais, em
especial a autoestima e a autopercepção
■■Fortalecer com os alunos a capacidade de se valorizar e o autocuidado
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Apresentar da mídia “o ponto” -
■■Refletir com a turma:
> O que eu costumo achar de mim?
> O que acham de mim? O que eu acho que os outros acham de mim?
> Qual a diferença entre o que percebo de mim e o que acho que os outros percebem de mim?
> Quem eu realmente sou?
35´ ■■Solicitar que os alunos façam uma reflexão individual, com o desafio de compartilhar uma síntese em grupo em, no
máximo, um minuto.
■■Em seguida promover a reflexão em relação ao olhar do outro. Dizer que o olhar do outro nos faz sujeito e nos liberta,
mas também pode nos aprisionar em uma ideia deturpada de nós mesmos. Sendo assim, cabe a nós buscarmos dentre
tantos olhares aos quais são oferecidos todos os dias, aqueles que possam nos trazer algo genuinamente positivo. E acima
de tudo, entender que o nosso olhar sobre nós mesmos precisa ser exercitado, pois assim saberemos distinguir quando o
olhar do outro está nos libertando ou nos aprisionando.
■■“O seu olhar me olha… O seu olhar melhora o meu…” – Arnaldo Antunes
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Corações
■■Mídia “Meu grande amor” (Vídeo adaptado link: https://www.youtube.com/watch?v=lZmK7gCVPPE – acesso em 06.10.2017 as 14:50)
■■Mídia “o ponto” - http://www.youtube.com/watch?v=6LJBbDCd8lU acesso em 10.10.2017
ANEXO
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 283
10
OBJETIVOS ■■Identificar o ciclo de transmissão de DSTs
■■Refletir sobre a vivência sexual responsável
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Distribuir uma fita vermelha referente à mobilização acerca da AIDS. Quando todos os alunos tiverem recebido a
fita, perguntar: “Vocês sabem o que essa fita significa”?
■■Após as contribuições, informar que hoje será uma aula diferente, sobre a infecção de um vírus que provoca uma
doença muito conhecida, chamada AIDS.
■■Perguntar aos alunos: Alguém sabe o que significa essa sigla?
DESENVOLVIMENTO 1
■■Após a construção do painel de dúvidas, convidar a turma para assistir à apresentação do PPT Dia Mundial de
Combate à Aids que tem o objetivo de esclarecer e informar mais sobre o assunto.
30’ ■■Buscar, ao longo da apresentação, sempre relacionar determinada exposição com a dúvida apresentada na
introdução da aula.
■■Ao final da apresentação, perguntar aos alunos: todas as dúvidas foram respondidas? Caso contrário, buscar
solucionar ou convidar a turma a fazer uma pesquisa posterior em busca das respostas.
DESENVOLVIMENTO 2
Atividade: Ciclo de Transmissão
■■Distribuir uma ficha com imagem (anexo) para cada aluno aleatoriamente, sendo:
■■Triângulo verde: 01 aluno
■■Círculo vermelho: metade restante da turma
■■Estrela azul: outra metade da turma
■■Solicitar que os alunos caminhem pela sala ao som de uma música.
■■Na primeira pausa da música, os alunos formam duplas e devem copiar a imagem da ficha do colega (“Eu sou”) no
campo “1º contato”.
■■Colocar a música novamente.
45’ ■■Na segunda pausa da música, formam-se novas duplas. Os alunos devem copiar no campo “2º contato” a imagem do seu
colega (“Eu sou”) mais a imagem que ele registrou no seu “1º contato”. Colocar a música novamente...
■■Na terceira pausa da música, formam-se novas duplas. Os alunos devem copiar no campo “3º contato” a imagem do seu
colega (“Eu sou”) mais as imagens que ele registrou nos seus “1º e 2º contatos”. Colocar a música novamente...
■■Na quarta pausa da música, formam-se novas duplas. Os alunos devem copiar no campo “4º contato” a imagem do seu
colega (“Eu sou”) mais as imagens que ele registrou nos seus “1º, 2º e 3º contatos”. Colocar a música novamente...
■■Ao final das rodadas, solicitar que os alunos formem um grande círculo. Com as fichas em mãos falar: “Vamos imaginar
que esses símbolos representam”:
■■Triângulo = portador do HIV
■■Círculo = fez uso de preservativo
■■Estrela = não fez uso de preservativo
284 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
10
OBJETIVOS ■■Identificar o ciclo de transmissão de DSTs
■■Refletir sobre a vivência sexual responsável
TEMPO ATIVIDADE
DESENVOLVIMENTO 2 (CONTINUAÇÃO)
■■Questionar: “Se essa situação hipotética fosse real, quem teria a maior probabilidade de ter contraído o vírus HIV”? Por
que? Abrir para discussão com o grupo.
■■Após alguns instantes, promover uma reflexão sobre: autocuidado, vivência sexual responsável, comportamento de risco
e ciclo de transmissão:
1. Quem fez uso do preservativo, entrou em contato com a situação de risco, mas estava protegido. Quem não usou,
correu risco.
2. Algumas pessoas não usaram preservativo e não tiveram contato direto com o portador do HIV, mas estão
em uma situação de risco em relação à AIDS e tiveram sorte.
3. Cada contato simboliza um novo relacionamento. Quando copiamos os desenhos do colega, são os
relacionamentos anteriores que acompanham os novos relacionamentos.
4. Você não pode contar com a sorte, pois como na atividade, um único portador do HIV colocou “x” pessoas em
risco, por não estar protegido.
ENCERRAMENTO
5’ ■■Finalizar lembrando a todos que cada um é responsável pela sua vida e do seu parceiro sexual, e que hoje a forma mais
segura de prevenir a infecção por HIV e outras DSTs é através do uso do preservativo (masculino e feminino).
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Fitas vermelhas / Tarjetas / Caixa personalizada
■■Fichas (01 triângulo verde + 20 círculos vermelho + 19 estrelas azuis)
■■Cartaz com as palavras: HIV e AIDS
■■Caixa de som, músicas
■■PPT Dia Mundial de Combate à Aids
ANEXO
2º Contato
3º Contato
4º Contato
2º Contato
3º Contato
4º Contato
2º Contato
3º Contato
4º Contato
286 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
11
OBJETIVOS ■■Discutir com os alunos os padrões impostos pela mídia
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Retomar lembrando a atividade de encerramento de uma aula que tiveram recentemente, lembrando do desafio
de apresentarem a síntese em 01 minuto.
■■Solicitar voluntários para a 1ª atividade de hoje. Explicar que cada um deverá fazer uma breve apresentação de si
para a turma (pontos fortes e pontos a melhorar, gosto musical, preferencias de comida, lugares que gosta de sair,
filmes, livros, etc.). Disponibilizar 2 minutos para os voluntários se prepararem.
20´ ■■Em seguida, explicar que as apresentações deverão acontecer no tempo de 30 segundos.
■■Após as apresentações, refletir com os voluntários sobre a atividade: o tempo foi suficiente? Foi fácil falar de si?
Faltou falar algo? Você realmente se conhece?
■■Ao final, questionar: Vocês sabiam que um dia tem 1.440 minutos? Desse total, quantos minutos você passa
prestando atenção em si mesmo? Abrir para voluntários.
> O que você acha da sua resposta, ela é satisfatória ou preocupante?
> Tenha sempre em mente essa pergunta!
DESENVOLVIMENTO
■■Dividir a sala em seis grupos de aproximadamente seis alunos. Após a divisão, espalhar pelo chão da sala, jornais e
revistas com anúncios comerciais e solicitar que busquem construir a pessoa ideal. Em seguida, solicitar que os grupos
formem painéis e na sequência apresentem, com uma reflexão sobre os impactos dessas informações e imagens na
60´ vida cotidiana.
■■Na sequência, exibir a mídia: Anorexia
■■Após a exibição, perguntar para a turma:
> Quais são os valores que os meios de comunicação normalmente têm transmitido, com relação a padrões ideais?
> Como isso me afeta – nesta idade, e dentro do meu grupo de amigos?
> Será que realmente existe um padrão ideal?
ENCERRAMENTO
20´ ■■Pedir 10 voluntários para compartilhar uma frase que caracterize os temas discutidos na aula de hoje.
■■ Concluir comentando as frases trazidas e refletir sobre a importância de valorizar cada ser humano como único e
exercitar a capacidade de se cuidar, de se olhar e de ter como referência a sua própria vida.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Jornais, Revistas
■■Cartolinas, Cola e Tesouras
■■Mídia: Anorexia (Link: https://www.youtube.com/watch?v=h_VCZdtgWu4
12
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre as emoções e estabelecer estratégias de como lidar com a raiva
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar colocando algumas imagens (anexo) no chão da sala de aula e perguntar aos alunos: o que essas imagens
transmitem? Que emoção vocês percebem nas imagens?
20 ■■Dizer que nesta aula irão trabalhar uma emoção muito conhecida por todos: a Raiva
■■E perguntar para a turma:
> Como você age quando está com raiva?
> Você é raivoso?
DESENVOLVIMENTO
Teste “Você é raivoso”?
■■Dividir os alunos em duplas
■■Entregar para cada dupla o Teste “Você é raivoso”? (anexo)
■■Quando todos já estiverem com os resultados, pedir para que façam uma comparação dos dois resultados e que
a dupla converse um pouco sobre estratégias que podem utilizar para lidar melhor com essa emoção, que é tão
65’ necessária, mas que pode nos prejudicar se não soubermos lidar com ela.
■■Entregar para os alunos pequenas tarjetas para que as duplas coloquem estratégias para se controlar diante da raiva.
Na medida em que forem terminando, devem pregar as tarjetas no quadro.
■■Promover um debate sobre as estratégias colocadas no quadro:
> Será que todas essas estratégias trazem resultados positivos?
> Existem estratégias que trazem mais desvantagens do que vantagens a longo prazo?
> A cada afirmativa de sim, ir riscando as estratégias que trazem mais desvantagens do que vantagens.
ENCERRAMENTO
15’ ■■Promover a seguinte reflexão: Não existe um jeito correto de expressar a raiva. Cada ser humano é único. Não
podemos sair por aí explodindo, detonando nos outros e nem podemos implodir nossas emoções. Podemos sim
aprender a falar sobre o que sentimos sem ter medo de nos expressar!
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Imagens
■■Teste “Você é raivoso”?
288 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
1. IMAGENS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 289
ANEXO
1. IMAGENS (Continuação)
290 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
1. IMAGENS (Continuação)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 291
ANEXO
Primeiro escreva o seu nome nas linhas pontilhadas de cada pergunta da 1ª parte do teste. Em segui-
da peça para a sua dupla para responder às perguntas da 1ª parte.
Resposta A – Totalmente verdadeiro
Resposta B – Parcialmente verdadeiro
Resposta C – Parcialmente falso
Resposta D – Totalmente Falso
2ª parte – Você deve responder essas perguntas sobre você mesmo. Não marque as respostas com
base em como você gostaria de ser, mas sim, como você reage na realidade
( )A ( )B ( )C ( )D 1. Eu sou do tipo que tem pavio curto
( )A ( )B ( )C ( )D 2 Eu levanto rápido o tom de voz em caso de irritação
( )A ( )B ( )C ( )D 3. Eu gosto de ter a última palavra
( )A ( )B ( )C ( )D 4. Eu digo palavras duras/ofensas quando estou nervoso (a)
( )A ( )B ( )C ( )D 5. Eu me irrito por qualquer coisinha
( )A ( )B ( )C ( )D 6. Eu não suporto esperar
( )A ( )B ( )C ( )D 7. Eu pareço está sempre tenso (a)
( )A ( )B ( )C ( )D 8. Eu às vezes deixo os outros com medo
( )A ( )B ( )C ( )D 9. Eu realmente deveria ver as coisas com mais calma
( )A ( )B ( )C ( )D 10. Eu rebato imediatamente: bateu, levou.
292 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Contagem:
■■Resposta A= 4 pontos
■■Resposta B= 3 pontos
■■Resposta C= 2 pontos
■■Resposta D= 1 ponto
Resultados:
■■30 ou mais pontos – Cuidado! Parece que a raiva é sua fiel companheira. Mas quais são as
consequências disso para os outros e para você mesmo(a)? Está na hora de refletir sobre a
questão. E começar a desenvolver outras formas de lidar com as dificuldades e problemas do
dia a dia. Que tal começar contando até dez antes de explodir?
■■Entre 10 e 29 pontos – Você não é especialmente nervoso(a). Porém, um total que ultrapasse
20 já indica uma tendência à raiva. Porém, você tem condições para agir diferente em
momentos de estresse. Pensar antes de agir é uma boa saída.
■■9 ou menos pontos – Parece que você lida bem com a raiva que bom! Porém é importante
que você fique atento para que outras pessoas não se aproveite desse seu jeito de ser e queira
pisar em você.
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 293
FRACASSAR É PRECISO
AULA
13
OBJETIVOS ■■Trabalhar com o grupo a tolerância ao fracasso, destacando a importância do erro na
construção daquilo que realmente se quer perseguir e alcançar na vida
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula com a palavra FRACASSO escrita em uma tarjeta em letras grandes.
■■Perguntar ao grupo: qual a primeira emoção que vem, quando você vê essa palavra?
20´ ■■Vocês conseguem lembrar mais rapidamente, situações de fracasso vividas ou de sucesso? O que um termo tem a
ver com o outro?
■■Explicar que o tema da aula hoje é o “Fracasso”, e como ele impacta nas resoluções e nos avanços que fazemos em
nossas caminhadas.
DESENVOLVIMENTO
■■Soltar a música “Rebelde Sem Causa” (Ultraje a Rigor) e pedir que formem quartetos com frases comuns
(anexo). Pedir que, sentados nos pequenos grupos, conversem sobre o tema de sua frase, buscando ilustrar o conteúdo.
■■Após todos comentarem e compartilharem experiências ou percepções acerca do tema do grupo, distribuir o
texto anexo “Fracassar é Preciso” para leitura coletiva. Em seguida solicitar que os alunos se dividam nas
seguintes atividades:
1. Aluno 01 – será o relator das discussões do grupo;
60´ 2. Aluno 02 – comentará que lições foram ou poderiam ter sido aprendidas com as situações compartilhadas;
3. Aluno 03 – buscará anotar comentários comuns de outros grupos que se apresentarem;
4. Aluno 04 – fará comentários finais, juntamente com o aluno 3, sobre a leitura do texto “Fracassar é preciso”
(anexo) associando os comentários iniciais com as reflexões decorrentes da leitura compartilhada do texto.
■■Concluir esse momento comentando um pouco sobre o Navegador Amyr Klink. Perguntar quem já havia ouvido falar
nele e trazer alguns de seus feitos. Destacar que ele é uma pessoa reconhecida nacionalmente por seus sucessos, no
entanto, ele destaca a importância do fracasso em sua vida, para aperfeiçoar e fortalecer os objetivos e metas pessoais
que ele havia colocado para si mesmo.
ENCERRAMENTO
■■Reapresentar novamente a palavra FRACASSO e perguntar: algo mudou, agora quando vocês olham para essa palavra?
10´ ■■ Pedir 5 voluntários para esse comentário final.
■■Finalizar com a seguinte frase de Amyr Klink: “Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias,
imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés para entender o que é seu, para um dia plantar as suas
próprias árvores e dar-lhes valor”.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■“Rebelde Sem Causa” – Ultraje a Rigor (Link: https://www.youtube.com/watch?v=EU7VBMc_4oc)
■■Texto “Fracassar é preciso” (anexo)
ANEXO
Palavras ou frases:
Namoro não deu certo
Tento me relacionar bem com alguém da Escola, mas não sou correspondido
ANEXO
Fracassar é preciso 38
Fazer, errar, aprender. Tentar de novo. A cobrança por resultados ainda é forte, mas a experiência de quem
colocou seu projeto na rua e viu a ideia naufragar ganha força e desafia os conceitos de sucesso e fracasso.
Aos 61 anos, o navegador Amyr Klink tem uma coleção de façanhas impressionantes para se orgulhar:
fez cerca de 40 expedições à Antártida, deu a volta ao mundo mais de uma vez e foi o único a cruzar o
Atlântico Sul sozinho, a remo. Seria natural que ele se entusiasmasse ao contar sobre elas, mas, surpreen-
dentemente, é sobre os fracassos que acha mais relevante falar: “Pouca gente me pergunta sobre o que
deu errado e fica essa impressão equivocada da minha trajetória, como se fosse feita apenas de sucessos.
Pelo contrário, falhei muito e os erros foram fundamentais para os acertos que vieram”, afirma.
No livro Não há tempo a perder (ed. Foz/Tordesilhas), que escreveu para suprir a necessidade de falar sobre
o tema, chamam a atenção as experiências que ele considera verdadeiramente malsucedidas. Não são
naufrágios, rotas erradas, nem deslizes retumbantes, mas os projetos que nunca saíram do papel. “Lem-
bro até hoje de uma travessia entre Santos e Paraty que planejei com a turma do remo e, por total falta
de comprometimento e organização, não chegou a acontecer. Naufrágio para mim é não partir, não ser
capaz de colocar o barco no mar”, diz.
A valorização do realizar, tão evidente nos relatos de Klink, tem tudo a ver com a forma mais receptiva de
lidar com o erro – justo nós, que somos tão pouco tolerantes com o fracasso...
Ana Julia Ghirello, fundadora da AbeLLha, uma incubadora ações de impacto social, confirma a necessidade
de se fracassar também: “MBA nenhum me ensinaria o que aprendi com os projetos que não deram certo”.
Em uma de suas empreitadas, desenvolveu o Fuii.me, plataforma digital que promovia a troca de dicas de
viagens entre pessoas de estilos parecidos. “Acreditava tanto na ideia que nem me preocupei em estudar
o mercado ou lançar um protótipo. Contratei colaboradores, investi no design e não deu certo, nem meus
amigos acessavam. Encerrei seis meses depois do lançamento”, conta. Ana Julia fala sobre os fracassos com
o mesmo carinho que demonstra ter por sucessos estrondosos de sua trajetória, caso do bomnegocio.com
(atual OLX), que ajudou a fundar em 2011 e, no último ano, movimentou R$ 81,9 bilhões. “Me recuso a olhar
para os projetos que não deram certo com tristeza, pois sei que MBA nenhum me ensinaria o que aprendi
com eles”, diz. Para Mattos, o que falta à maioria não é esforço nem persistência, mas justamente essa capa-
cidade de crescer com o fracasso. “Errar é diferente de aprender com o erro”, resume.
Se fracassar é algo tão natural e importante para o aprendizado, por que será que a maioria de nós tem
tanta dificuldade em lidar com essas situações? A resposta pode estar na educação. “É cada vez mais co-
mum encontrar pais que confundem cuidado com onipresença e superprotegem as crianças, impedindo
que experimentem, errem e resolvam seus problemas sozinhas”, afirma a psicanalista Vera Iaconelli.
“O resultado é essa geração impaciente, que quer imediatamente conquistar o que deseja e não entende
que o caminho é lento e tortuoso.” O mito da vida perfeita, tão difundido nas redes sociais, ajuda a aumen-
tar a sensação de fracasso. “O ideal básico da contemporaneidade, que é a felicidade, faz parecer possível
encontrar satisfação em todas as áreas: dos relacionamentos ao trabalho. É uma fantasia, claro, mas acre-
ditamos nela como se fosse verdade e ainda contribuímos para que outras pessoas acreditem, quando
escondemos nossas limitações e deixamos de falar sobre o que não deu certo”, afirma Vera.
Klink conclui: “Sucesso é poder construir uma história autenticamente minha, não um patrimônio. Já o
fracasso, é um pedacinho do caminho”.
38 Adaptado de reportagem “Fracassar é Preciso”, publicada na Revista Gol Linhas Aéreas. Edição de Setembro, 2017 – Texto de Júlia Furrer.
296 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
14
OBJETIVOS ■■Planejar e organizar com as equipes, a realização das Ações
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula lembrando que temos no NTPPS um espaço privilegiado para tentar, errar/ acertar, falhar/ superar...
sempre com o respeito e a empatia do grupo. A aula de hoje buscará fortalecer algumas competências que ajudarão o
grupo a fazer um bom trabalho, quando de suas apresentações sobre seus Planos de Ação:
Atividade: Como me comunico
■■Convidar 10 voluntários e pedir que se organizem em duplas. Cada dupla irá receber um cartão que contém uma
situação que abordem a comunicação verbal e não verbal. Cada dupla terá 02 minutos para organizar e 02 minutos
para realizar a apresentação.
30´ 1. Situação 01: Cena de uma situação de paquera, porém, sem comunicação verbal.
2. Situação 02: Pedir informação a um estrangeiro que não fala o seu idioma.
3. Situação 03: Em uma consulta médica, não compreender os termos técnicos utilizados pelo profissional.
4. Situação 04: Sua avó pediu ajuda para mexer no Whatsapp, mas mesmo explicando, ela não compreende.
5. Situação 05: Surpresa! No dia da prova, o professor optou por fazer uma prova oral. E agora?
■■Orientar os demais alunos que procurem descobrir o que acontece em cada situação. Ao final, provocar: “O nosso
corpo também fala”?
■■Lembrar que quando nos comunicamos, além da mensagem verbal que passamos, nosso corpo também comunica,
mostrando como estamos nos sentindo naquele momento e a postura que adotamos em determinadas situações.
Por isso, é importante estar atento a como nos apresentamos ao outro para não passarmos uma mensagem verbal
diferente daquilo que nosso corpo está apresentando.
DESENVOLVIMENTO
■■Apresentação dos planos de ação. Cada equipe terá 2 minutos para ler o seu plano de ação.
60´ ■■Em equipe: preparação das ações (separar material, confeccionar cartazes, folders, entre outros).
■■Planejamento das equipes para execução das ações (o cronograma de execução das ações deverá ser previamente
acordado com a gestão da escola).
ENCERRAMENTO
■■Reflexão final: enfatizar com o grupo que o querer algo não é o suficiente para consegui-lo, o planejamento é
10´ fundamental.
■■Pedir que todos formem um círculo, de mãos dadas e mentalizem coisas boas e energias positivas para a
execução das ações.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Situações atividade: Como me comunico
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 297
15
OBJETIVOS ■■Realizar na escola as ações resultantes das pesquisas
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA E DESENVOLVIMENTO
90´ ■■Esta aula fica reservada para a realização das ações na escola, de acordo com o planejamento realizado na aula
anterior.
ENCERRAMENTO
10´
■■Se for possível, em círculo, cada equipe fala o que foi mais importante na ação realizada.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■De acordo com o Planejamento
16
OBJETIVOS ■■Refletir com os alunos sobre os aspectos que os deixam felizes e tristes.
■■Refletir sobre a capacidade que cada um tem de cuidar de si mesmo.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar lembrando que estão chegando ao final do ano e que seria muito importante realizarem uma avaliação
como forma de se conhecerem ainda mais.
■■Perguntar aos alunos como eles se comportam perante o mundo externo. “Vocês são mais voltados para dentro
ou para fora”?
■■Em seguida, entregar o instrumental “O que vem de mim” (anexo) e solicitar que pensem o que desperta
30’ alegria e o que os deixam de baixo astral.
> O que vem de mim que me deixa alegre (esforço pessoal, competências);
> O que vem de fora que me deixa alegre (as outras pessoas, sorte, oportunidades, etc.);
> O que vem de fora que me deixa triste?
> O que vem de dentro que me deixa triste?
■■Após todos responderem pedir para que alguns alunos socializem suas respostas. E promover a seguinte reflexão: Vocês
são mais afetados com o que vem de fora ou com o que vem de dentro de vocês? Que tal descobrirmos isso juntos?
DESENVOLVIMENTO
■■Em seguida, convidar a turma para responder um Teste: Agir ou Reagir (anexo)
■■Após todos responderem o teste, promover uma reflexão: “Como nos sentimos após o resultado do teste”?
■■Em seguida, dizer que uma estratégia para melhorar o controle interno pessoal, para se tornar mais resiliente seria
cuidar melhor de si mesmo. Se admirar, se gostar, se respeitar, são atitudes de alguém que se cuida.
50’ ■■E perguntar: qual foi a última vez que você se elogiou? E na última semana?
■■Reforçar a ideia de que é necessário pensar positivamente sobre si mesmo. Ter pensamentos bons sobre si melhora
consideravelmente a nossa resiliência e autoestima.
■■Ressaltar com os alunos que o resultado deste breve exercício é situacional, ou seja, ele espelha o momento presente
de quem o responde. Esta é a boa notícia: se você está com baixa resiliência hoje, pode trabalhar seu comportamento
para alterar este quadro. Em outras palavras, tudo depende de sua atitude.
ENCERRAMENTO
■■Solicitar que os alunos escrevam em uma folha, pode ser a do próprio caderno, uma afirmação positiva a respeito de
si mesmos.
■■Após escreverem, informar que todos vão ler em voz alta e pedir que prestem atenção ao que vai acontecer dentro de si
quando estiverem lendo a afirmação.
20’ ■■Dizer que vai fazer um sinal e todos devem ler juntos e em voz alta a sua afirmação, se preocupando apenas com a sua
voz e com a sua afirmação.
■■Solicitar que os alunos socializem o que sentiram ao ouvirem algo positivo sobre si mesmos.
■■Concluir dizendo que aceitar elogios pode ser difícil para algumas pessoas, no entanto, vivemos secretamente na
expectativa de receber elogios. Se a sua voz interior falar de um jeito mais positivo sobre si mesmo duas coisas podem
acontecer: você se baseará menos na opinião dos outros e será capaz de aceitar mais facilmente os elogios que lhe serão
feitos. Portanto, gaste mais minutinhos elogiando a si mesmo!
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Instrumental “O que vem de mim”
■■Teste Agir ou Reagir
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 299
ANEXO
Instrumental:
O que vem de mim?
O que vem de mim que me deixa alegre? O que vem de fora que me deixa alegre?
O que vem de fora que me deixa triste? O que vem de dentro que me deixa triste?
300 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
A B RESPOSTA PONTUAÇÃO
Fazer muito dinheiro está ligado a escolher os As promoções são obtidas com muito
1
caminhos certos. trabalho duro e persistência
Percebi que existe uma conexão direta entre Muitas vezes as reações das pessoas
2
quanto me esforço e o resultado que tenho parecem confusas
O número de divórcios indica que mais pessoas
Casamento é em grande parte um
3 não estão se empenhando em fazerem seus
negócio de risco
casamentos funcionarem
É tolice pensar que alguém pode mudar de fato Quando estou certo, posso convencer os
4
as atitudes básicas de outra pessoa outros
Ser promovido é realmente uma questão de ter Em nossa sociedade, o sucesso de uma
5
mais sorte do que outra pessoa pessoa depende de sua habilidade
Se alguém sabe como lidar com pessoas, é fácil Exerço pouca influência na maneira como
6
lidera-las outras pessoas se comportam
Os objetivos que conquisto são resultados de
Às vezes, acho que tenho pouco a fazer
7 meus próprios esforços; sorte não tem nada
com a situação apresentada
com isso
É apenas um pensamento esperançoso
Pessoas como eu podem mudar o curso do
8 acreditar que alguém pode influenciar
mundo dos negócios se nos fizermos ouvir
prontamente o que acontece no mercado
Grande parcela do que me acontece é
9 Sou senhor do meu destino
provavelmente uma questão do acaso
Dar-se bem com pessoas é uma habilidade que É quase impossível descobrir como
10
deve ser exercitada agradar certas pessoas
ANEXO
TESTE AGIR OU REAGIR: 39 (Continuação)
ANEXO
TESTE AGIR OU REAGIR: 39 (Continuação)
De posse da pontuação final, cada aluno deve conferir no quadro a seguir como pode ser classificado seu
centro de controle, se interno ou externo.
17
OBJETIVOS ■■Discutir com o grupo a importância de assumir a responsabilidade de suas próprias
escolhas
■■ Refletir sobre o impacto das emoções e habilidades no cotidiano.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Pedir um voluntário para resumir os aprendizados e vivências das últimas aulas. “O que ficou de mais marcante para vocês”?
■■Refletir com o grupo acerca da importância do trabalho que estão fazendo – que não é somente da investigação
e construção de um novo conhecimento, mas também, o exercício de várias atitudes que contribuirão para sua
formação, como pessoas, como cidadãos, como futuros profissionais.
■■Explicar que o desenvolvimento da autogestão, do foco, da responsabilidade, envolve também uma questão, que é
central no amadurecimento e crescimento das pessoas: a consciência sobre suas escolhas.
■■Provocar: “vocês percebem que fazem escolhas, o tempo inteiro? Até mesmo quando não se posicionam, isso é uma
escolha? Como nossas escolhas interferem e impactam na construção dos caminhos que desenham nossas vidas”?
30´ ■■Pedir ao grupo que pense um pouco sobre como definem suas escolhas e o quanto se responsabilizam sobre elas...
■■Convidar, então, a turma para assistir a mídia: A Vida Bate Forte! (Exibição do trecho do filme sem finalidade comercial)
■■Após exibição da mídia, promover uma reflexão coletiva abordando as seguintes indagações:
> Quando as coisas não saem da forma que planejou, você costumar culpar os outros pelo seu fracasso?
> Até que ponto a opinião alheia interfere em suas escolhas?
> Você sabe o seu verdadeiro valor, ou o seu valor depende de como o outro te enxerga?
■■Encerrar o momento de reflexão coletiva, dizendo que as pessoas que gostam verdadeiramente de nós, nos aceitam
da forma que somos. Você não é agressor, você não é perdedor, você não é covarde. Você é bem melhor do que
pensa que é. No entanto, na construção dos caminhos que levam a um presente tranquilo, divertido e harmonioso,
é importante que estejamos conscientes das influências externas e internas à nós, para que sejamos capazes de
aprender e crescer, com nossos acertos e com nossos erros.
DESENVOLVIMENTO
■■Na sequência, entregar o instrumental: “A Escada das Emoções e habilidades” (Anexo ) e solicitar que cada aluno
preencha o seu instrumental individualmente, ao som de uma música ambiente.
50’ ■■Após o preenchimento do instrumental, solicitar que alguns voluntários apresentem a sua “Escada das Emoções”.
■■Concluir a atividade realizando a seguinte reflexão com os alunos: “O Contato com você mesmo é sagrado e
transformador; tire um tempo para ficar consigo mesmo, faça frequentemente um balanço sobre as suas emoções, peça
ajuda se for necessário, mas, acima de tudo, lembre-se que o essencial da sua existência é você mesmo”.
304 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
17
OBJETIVOS ■■Discutir com o grupo a importância de assumir a responsabilidade de suas próprias
escolhas
■■Refletir sobre o impacto das emoções e habilidades no cotidiano.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Entregar para cada aluno, o instrumental: “Meu Compromisso” (anexo ) e solicitar que preencham e assinem o seu
20’ compromisso consigo mesmo.
■■Ao final, exibir a imagem da escada (anexo ), e perguntar: “como vocês se sentiram ao firmarem o compromisso de se
responsabilizarem pela evolução do seu crescimento pessoal”?
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Mídia: A Vida Bate Forte (Link:https://www.youtube.com/watch?v=r-sdYXK0tgc)
■■Instrumental: Escada das Emoções
■■Instrumental: Meu Compromisso
■■Projetor para exibição
■■Imagem
ANEXO
ESPERANÇA
DISCIPLINA
AMOR PRÓPRIO
DESAPEGO
GRATIDÃO
COMPREENSÃO
CORAGEM
DETERMINAÇÃO
FOCO
RESPONSABILIDADE
EMPATIA
306 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
ATIVIDADE: ESCADA DAS EMOÇÕES (Continuação)
Preencha o espaço em branco na escada, de acordo com a numeração das respectivas emoções e
habilidades.
12
11
10
1
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 307
ANEXO
MEU COMPROMISSO
_______________________________________________
Assinatura do Aluno
308 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
ANEXO
Imagem – Escada:
18
OBJETIVOS ■■Refletir com a turma sobre influência das vivências do passado em quem você se torna
hoje e no que deseja para o futuro
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
Atividade dos Objetos:
■■Iniciar a aula convidando a turma para participar uma atividade diferente! Com os alunos em círculo, perguntar
quem deseja participar. Aqueles que se interessarem devem escolher um objeto pessoal (caderno, caneta, sapato,
estojo, bolsa, etc.) e deixá-lo no centro da sala. Em seguida, dentro de uma caixa, misturar bem os objetos formando
uma montanha com eles. Informar que quando for dado o comando, cada aluno deve procurar seu objeto e pegá-lo
novamente.
■■Quando for dado o “Ok”, os alunos procuram seus objetos e voltam para os seus lugares (1 minuto). Neste momento
30´ deve haver um certo tumulto, todos procurando o objeto ao mesmo tempo no centro da sala, sem planejamento
e organização. Depois de um tempo, mesmo que muitos não tenham localizado ainda seus objetos, pedir para
que parem e voltem aos seus lugares. Informar que eles terão uma segunda chance para procurar seus objetos,
mas que agora terão um tempo para se planejarem antes de partirem para a ação. Dar um tempo de 5 minutos,
aproximadamente, para se planejarem.
■■Reflexão:
> O que percebemos de diferença entre o primeiro e o segundo momento?
> Será que muitas vezes, em nossas vidas, agimos de forma não planejada?
> Quais são os riscos dessas ações?
> E quais são as vantagens de nos planejarmos para atingirmos os objetivos que traçamos?
DESENVOLVIMENTO
Atividade - Vivência da árvore:
■■Preparar com antecedência uma árvore regional (ex.: cajueiro, mangueira, laranjeira, ateira, etc.) com suas partes:
raiz, galhos, folhas (verdes e amarelas), flores e frutos.
■■Colar o caule (de papel madeira) em uma parede da sala, em local bem visível, e entregar para os alunos papeis
recortados em forma de raízes, folhas verdes e amarelas, flores e frutos.
60´ ■■Pedir para que escrevam:
> Raízes: quem somos hoje (nossos valores e personalidade) e o que trazemos de nossas experiências de vida.
> Folhas amarelas: aquilo que precisamos superar/ desapegar.
> Folhas verdes: aquilo que desejamos levar sempre conosco.
> Flores: aquilo que você deseja que floresça. Algo que já iniciou e deseja finalizar.
> Frutos: aquilo que você deseja colher no futuro.
■■Depois que todos concluírem, colar suas peças na árvore e comentá-las para o grupo.
310 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
18
OBJETIVOS ■■Refletir com a turma sobre influência das vivências do passado em quem você se torna
hoje e no que deseja para o futuro
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Alunos em círculo, provocar: Será que já nascemos da forma que somos hoje? De que forma nossas experiências de vida
influenciam na formação da nossa personalidade? As escolhas que fazemos hoje influenciam em que seremos no futuro?
10´ O que precisamos fazer para termos o futuro que desejamos?
■■Que relação podemos fazer dessa atividade com a que vivenciamos anteriormente? (Para chegarmos onde desejamos,
precisamos nos planejar, porque até mesmo quando nos esquivamos de uma escolha, estamos fazendo uma, e nossas
escolhas e atitudes é que definem os frutos que colheremos no futuro).
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Caule (Papel madeira)
■■Partes da árvore (papel): raiz, galhos, folhas (verdes e amarelas), flores e frutos
■■Fita gomada, canetinhas, lápis de cor
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 311
19
OBJETIVOS ■■Promover uma reflexão profunda em relação aos nossos projetos de vida e o que estamos
plantando em nossas próprias vidas.
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Iniciar a aula lendo uma breve história de um fazendeiro e pedir para que os alunos prestem bastante atenção sobre
a postura do fazendeiro. Se concordam ou não com ele.
■■Ler a 1ª parte da história (anexo) e perguntar aos alunos:
20´ > O que vocês acharam da atitude do fazendeiro em dar as sementes provenientes da sua colheita para os
vizinhos?
> O que vocês fariam no lugar do fazendeiro? Pensem e sejam os mais sinceros possíveis nesse momento.
■■Após os alunos socializarem suas respostas, ler a 2ª parte da história. Promover a reflexão:
> Vocês sabiam que TUDO que eu dou aos outros eu estou dando a mim mesmo?
> Vocês já ouviram falar na Lei do retorno?
DESENVOLVIMENTO 1
■■Promover a leitura coletiva do texto “A lei do retorno” (anexo)
■■Após a leitura, iniciar uma reflexão sobre o que cada um está projetando para a sua vida.
> “Será que as nossas atitudes hoje, no presente, gerarão uma colheita futura”?
> Vocês já praticaram algo desagradável para outras pessoas? Como se sentiram?
> Já praticaram ações negativas a si mesmos? Como por exemplo, não estudando para a prova ou estudando em
cima da hora?
> Como vocês se sentiram recebendo algo bom?
> Como vocês se sentiram praticando algo bom para você e para outras pessoas?
■■Concluir esse momento dizendo que às vezes, recebemos coisas boas de pessoas que já entenderam que o melhor é
praticar o BEM. Muitas vezes nem merecemos. Outras vezes, até fazemos o BEM, mas ainda não recebemos o melhor. O
fato é que no tempo certo esse BEM ou esse MAL retorna. Tudo é uma questão de tempo!
DESENVOLVIMENTO 2
■■Em seguida, perguntar para os alunos que futuro é esse que vocês desejam?
■■Que futuro é esse que vocês estão plantando? Vocês desejam um futuro de sucesso? E o que seria SUCESSO para vocês?
■■Convidar os alunos a assistirem a mídia “O Sucesso é hoje”!
■■Após a exibição da mídia, perguntar: “Que competências eu preciso ainda desenvolver para obter SUCESSO nas
minhas ações”?
■■Concluir dizendo que o SUCESSO se constrói através de pequenas ações diárias.
312 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
19
OBJETIVOS ■■Promover uma reflexão profunda em relação aos nossos projetos de vida e o que estamos
plantando em nossas próprias vidas.
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Perguntar para os alunos se eles desejam fazer uma boa ação
■■Convidá-los a pensar em pessoas que tenham trazido coisas boas para a sua vida. Em seguida, orienta-los a escolher,
30´ nesse momento, apenas uma pessoa.
■■Que tal escrevermos uma CARTA de agradecimento, dizendo o quanto essa pessoa nos faz bem?!
■■Em seguida, dizer que devemos entregar a CARTA para a pessoa que nos faz bem!
■■E concluir a aula com a frase: O PLANTIO É OPCIONAL, MAS A COLHEITA É INEVITÁVEL! O QUE PLANTAMOS
HOJE CERTAMENTE COLHEREMOS AMANHÃ.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■História do fazendeiro – Partes 1 e 2 (anexo)
■■Texto: A lei do retorno (anexo)
■■Mídia “O sucesso é hoje” (https://youtu.be/WeWrozNPzDI)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 313
ANEXO
História do fazendeiro:
1ª PARTE DA HISTÓRIA 2ª PARTE DA HISTÓRIA
Era uma vez um fazendeiro que tinha os mais belos O fazendeiro então respondeu: “eu não acho! Muito
campos de milho de sua região. Anualmente, na festa pelo contrário! Sabe, nas nossas colinas, há muito vento,
do vilarejo, ele participava do concurso das mais belas então, por causa da polinização cruzada, eu corro o risco
colheitas e, todo ano, ele ganhava os primeiros prêmios. de deteriorar a qualidade do meu milho por causa da
dos meus vizinhos”.
Assim que voltava para casa depois da festa, ele ia a
casa dos vizinhos para lhes dar sementes provenientes
de suas colheitas.
Portanto, tudo o que eu dou aos outros eu
Mas um dia um amigo lhe disse: “Mas, se você estou dando a mim mesmo.
continuar dando as suas melhores sementes aos
vizinhos, você vai acabar se expondo e fazendo com que
um dia eles ganhem os primeiros prêmios no seu lugar.
Você não acha que se isso seria uma pena”?
ANEXO
A lei do retorno! 40
A lei do retorno é infalível! – Pode demorar, mas sempre receberemos na medida exata do que
oferecemos. Nada mais, nada menos do que isso.
Não raro, costumamos achar que vimos sendo tratados injustamente ou de forma desagradável pelas
pessoas que nos rodeiam. É como se estivéssemos recebendo muito menos do que verdadeiramente
queremos ou pensamos que merecemos. Assim, passamos a colocar a culpa do que nos ocorre tão so-
mente nas pessoas e no mundo lá fora, o que nos impede de nos enxergarmos como sujeitos de nossas
histórias, uma vez que, nessa ótica, seríamos meros joguetes nas mãos dos outros.
E, assim, vamos passando os dias lamentando as supostas injustiças que nos vão sendo impostas, re-
cheando nossas amarguras com os tratamentos que julgamos descabidos por parte das pessoas que
convivem conosco, sentindo-nos mal amados, mal interpretados, mal vistos e desvalorizados. Afinal,
ninguém parece nos entender ou perceber os potenciais que possuímos, como se estivéssemos sendo
subutilizados em todos os setores de nossas vidas.
Por essa razão é que jamais poderemos fugir ao enfrentamento de nós mesmos, analisando racional-
mente o que estamos oferecendo, como estamos nos comportando, enxergando a nós mesmos, na
forma como estamos tratando as pessoas, nas palavras que usamos, no tom de voz que colocamos, no
olhar que dirigimos ao mundo lá fora. Muitas vezes, apenas estamos recebendo de volta exatamente o
que oferecemos, nada mais nem menos do que isso.
Caso consigamos perceber a forma como as pessoas vêm nos enxergando, o que o mundo vem rece-
bendo de nós, muito provavelmente entenderemos várias coisas que nos acontecem, tendo a cons-
ciência de que o que nos chega não é injusto e sim retorno de mesma medida. Muitas vezes, estaremos
ofertando é nada, tratando mal as pessoas, ignorando-as e menosprezando-as, fechando-nos aos en-
contros, a tudo o que está fora de nós. Como é que poderão enxergar algo que não demonstramos?
Como é que nos enxergarão, caso nos fechemos aqui dentro?
Embora exista quem não consiga fazer outra coisa que não azucrinar a vida de quem quer que seja,
muitas pessoas com quem conviveremos estarão abertas a receber o nosso melhor e a fazer bom uso
de tudo o que oferecemos, valorizando-nos e tratando-nos com o devido respeito. É preciso, portanto,
que nos permitamos o compartilhamento transparente de nossas verdades, para que elas nos tragam o
retorno afetivo que nos enriquecerá a vida onde e com quem estivermos. Porque merecemos, sempre,
o que oferecemos.
RITO FINAL
AULA A VISTA ALÉM DA JANELA – VEM VOAR, SER QUEM VOCÊ QUISER SER!
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OBJETIVOS ■■Sensibilizar os alunos sobre a importância de sonhar e acreditar nos seus sonhos
TEMPO ATIVIDADE
ACOLHIDA
■■Preparar um lugar mais apropriado para ministrar essa última aula. De preferência um lugar onde todos possam
ficar sentados em círculo no chão.
■■Colocar a música “Na Janela do teu Quarto” – Frejat ou a música Esquadros – Saulo Fernandes e pedir
para que todos fechem os olhos. Em seguida, dizer que essa será a última aula no NTPPS este ano.
■■Citar algumas aulas que tiveram ao longo do ano, para que os alunos comecem a se conectar com as boas lembranças
dessas aulas. Em seguida, perguntar sobre a aula JANELAS PARA O MUNDO, que eles tiveram no início do ano.
> Lembram da janela que foi colocada para se olhar o mundo, durante esse ano que já passou”?
> Como foi a sua janela? Que cores ela tinha?
> Que expectativas vocês tinham ao se aproximarem da janela?
30’ > Vocês lembram que depois que vocês coloriram as janelas, vocês escreveram o que espero, ao olhar o futuro
pela minha janela?
> Vocês lembram o que vocês escreveram?
ATENÇÃO: No momento que todos estiverem de olhos fechados relembrando a aula, colocar no chão as janelas que
foram confeccionadas pelos alunos no começo do ano. Quando todas as janelas tiverem sido colocadas no chão, pedir
que os alunos peguem suas janelas e voltem para o círculo e permaneçam sentados.
■■Solicitar que leiam em voz baixa e provocar reflexões sobre o que escreveram em suas janelas: o que espero, ao
olhar o futuro pela minha janela?
> Que futuro foi esse? Será que ele se concretizou?
> Será que mudaram no percurso?
> Descortinaram novos cenários e se ampliaram os horizontes?
■■Cada aluno pode falar um pouco sobre essas reflexões acima citadas.
DESENVOLVIMENTO
■■Na sequência, distribuir para cada aluno um modelo de mochila e solicitar que todos personalizem a sua. Após esse
momento, perguntar: o que espero, ao olhar o futuro pela minha janela?
> Como vocês terminam esse ano?
50’ > Quais os principais aprendizados?
> Que competências, características e momentos que levam desse ano?
> O que vocês levam dentro dessa mochila para o ano seguinte?
■■Em seguida, solicitar que escrevam na mochila o que eles vão levar desse ano que passou? Após esse momento, dizer
o que vai levar na sua mochila para o próximo ano.
316 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
RITO FINAL
AULA A VISTA ALÉM DA JANELA – VEM VOAR, SER QUEM VOCÊ QUISER SER!
20
OBJETIVOS ■■Sensibilizar os alunos sobre a importância de sonhar e acreditar nos seus sonhos
TEMPO ATIVIDADE
ENCERRAMENTO
■■Após esse momento de escuta, perguntar se os alunos já ouviram falar do Peter Pan? Vocês saberiam me dizer como ele
conseguia voar?
■■Em seguida, exibir uma mídia “Abertura Peter Pan” e pedir que prestem atenção na letra da música.
■■Após a mídia, escrever no quadro a letra da música: “PRA SONHAR É PRECISO VOAR, DAS FRONTEIRAS PASSAR, SE
AVENTURAR....VEM VOAR, SER QUEM VOCÊ QUISER, SEM SE ARREPENDER...VEM VOAR”!
■■São vários aspectos que poderiam ser abordados em relação a esse personagem. Mas agora iremos focar na capacidade
de voar do Peter Pan.
■■Em seguida, promover uma reflexão sobre a letra, com as seguintes perguntas:
> Para voar é preciso sonhar?
20’ > Basta apenas sonhar? É preciso acreditar no sonho?
> É preciso acreditar em si?
> Quem você quer ser?
■■Vocês lembram como chegaram e como estão agora? Tantas coisas vocês conseguiram avançar, tantos desafios vocês
conseguiram vencer.
■■Agora, ao som da música vem voar, nós vamos imaginar como iremos chegar na 2º série, com toda essa bagagem de
conhecimentos que vocês têm hoje. Com todos os amigos que fizeram, os problemas que superaram. Enfim, se imaginem
agora voando até a 2º série, mais empoderados, com mais alegria, autoestima, energia e com a certeza de que podem ser
quem vocês quiserem ser.
■■Em seguida, dizer que é muito importante ter a capacidade de sonhar. E que muitas vezes alguns sonhos não se
realizam porque não ousamos sonhar. E também porque desistimos de continuar tentando.
MATERIAL NECESSÁRIO
■■Música “Na Janela do teu Quarto” – Frejat (https://www.youtube.com/watch?v=5UNLWnb2SI0)
■■Música Esquadros – Saulo Fernandes (https://www.youtube.com/watch?v=bUJC1RAcd9E)
■■Imagens de mochilas
■■Mídia “Abertura Peter Pan” (https://www.youtube.com/watch?v=Kh6deN4xwII)
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 317
ANEXO
318 PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS
PLANOS DE AULA - 1ª SÉRIE - NÚCLEO DE TRABALHO, PESQUISA E PRÁTICAS SOCIAIS 319