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PROCESSOS DE PRODUÇÃO
APOSTILA DE SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Processo Sistema de
Controlado Programa atuação realiza
trabalho
Em caso de falhas, pode-se levar horas para análise de uma falha técnica
devido a complexidade na montagem do circuito;
Devido ao grande número de elementos utilizados e de seu tamanho físico
os painéis elétricos com lógica por reles ocupam um grande espaço;
Cuidados como proteção contra umidade, excesso em temperaturas, gases
inflamáveis, oxidações partículas sólidas devem ser tomados;
A programação lógica do processo por ser realizado por interconexões
elétricas com lógica fixa(hardwied) eventuais mudanças exigem interrupção
do processo produtivo, o que causa aumento do custo de produção(setup
alto);
O programa é uma seqüência de instruções a serem executadas pelo
equipamento para realizar um processo, sendo a tarefa do controlador ler as
instruções contidas no programa, endereça-las, interpretá-las e enviar um sinal
de saída para processar as operações pré-determinadas.
As funções que devem ser realizadas por um controlador lógico
programável são básicas:
a. armazenar um programa;
b. processar o programa;
c. executar a varredura das entradas e saídas.
Processo Sistema de
Controlado Programa atuação realiza
trabalho
a. Aspectos operacionais:
Redução da ação do homem;
Aumento do uso do equipamento, sem aumento da mão-de-obra;
Minimiza os atrasos e interrupções provocados pelos operadores;
Eliminação de erros de digitação, papéis, etc, (diminuição da burocracia
interna);
Maior grau de eficiência e flexibilidade.
b. Aspectos de processos:
Redução da perda de materiais;
Eliminação da variabilidade do processo;
Mudar as formulações, acrescentar ou alterar “receitas”;
Redução dos esforços de validação.
Os objetivos que devem ser atingidos são aqueles que podem trazer a
justificativa do por que investir na automação, a visão de custo e benefício nem
sempre é uma justificativa viável. Aspectos quanto ao desempenho : melhor
qualidade, maior velocidade; maior confiabilidade, maior repetitividade,
menores custos em processos de fabricação, vantagens competitivas, podem
justificar o investimento. Deve-se no entanto, segundo Moura (2001) Ter em
mente que todo investimento, e em automação não é o contrário, podem trazer
benefícios tangíveis e intangíveis.
Os tangíveis ou quantitativos são:
Redução do tempo de resposta;
Operações mais rápidas e mais baratas;
Melhor utilização dos recursos;
Redução de erros operacionais;
Melhor qualidade;
Mais consistência nos lotes;
Menos refugos e retrabalhos;
Maior produtividade.
SENSORES MECÂNICOS
VARIÁVEIS DE SENSORES INDUTIVOS
SENSORES CAPACITIVOS
ENTRADA
SENSORES ÓPTICOS
SENSORES MAGNÉTICOS
MÁQUINA OU
PROCESSO CONTROLADOR LÓGICO
CONTROLADO PROGRAMÁVEL
RELES
VARIÁVEIS DE CONTATORES
SAÍDA SOLENÓIDES
LÂMPADAS
ALARMES
13
Programação Ladder;
SINAL DE ENTRADA
DETETOR DE
TENSÃO INDEVIDA RETARDO DE SINAL OPTOACOPLADOR
SINAL DA CPU
PROTEÇÃO DE
OPTOACOPLADOR AMPLIFICADOR CURTO CIRCUITO
SINAL DE SAÍDA
São módulos que tratam de sinais digitais do tipo on/off ou 0/1. São
utilizados em processos de produção chamados seqüenciais ou discretos,
nesse tipo de interface a informação consiste em um único “bit” cujo estado
pode apresentar duas possíveis situações: on/off daí sua característica
discreta, é o tipo de sinal mais encontrado na aplicação de CLPs.
Cada dispositivo de entrada/saída é acionado por fonte de alimentação
distintas e que normalmente não são de mesma magnitude ou natureza, por a
existência de vários níveis de tensão de entrada e saída que variam conforme
o fabricante, dentro de algumas normas e padrões de mercado. Os números de
pontos de entrada/saída que possui o terminal é outra característica que é
determinada pelo fabricante, a quantidade de pontos de entrada/saída
determinam a densidade do módulo. Para os módulos de saída quanto maior a
densidade, menor corrente que cada ponto pode fornecer. É na área dedicada
as entradas e saídas do CLP que se encontram as informações referentes ao
estado de cada um dos dispositivos ligados a ele. No exemplo da Figura 10.III
quando a chave é comutada para a função fechada o sinal gerado ocasiona a
transição para o nível lógico 1 do seu respectivo “bit” de memória, assim como
a colocação em nível 1 de um “bit” de saída, que aciona por exemplo um
solenóide de uma válvula pneumática.
Características Características
Módulos Discretos de Entrada Módulos Discretos de Saída
Filtros de sinal para eliminar pulsos As saídas de reles podem Ter contatos
indesejados simples ou reversíveis
Tipo e faixa de tensão das entradas Tipo e faixa de tensão das saídas:
AC (110V ou 220V) AC – triac ou scr (24V, 110V ou 220V)
DC (12V, 24V ou 125V) DC transistor bipolar ou MOS-FET (12V,
AC/DC (12V, 24V, 110V) 24V ou 125V
TLL ou contato seco Rele (AC e DC)
Entradas Saídas:
DC consumidora de corrente – comum DC consumidora de corrente-comum
negativo; negativo;
DC fornecedora de corrente – comum DC fornecedora de corrente-comum
positivo; positivo;
DC consumidora/fornecedora de corrente Saída a rele contatos simples ou contatos
Opções para dispositivos de entrada reversíveis.
(sensores NPN ou PNP)
Quantidade de pontos disponíveis 8, 16, 32, Quantidade de pontos disponíveis 8, 16, 32,
64 64
3.2.2.Módulos analógicos.
Características Características
Módulos Analógicos de Entrada Módulos Analógicos de Saída
Filtros ativo para eliminação de ruídos As saídas de reles podem Ter contatos
presentes nos sinais de entrada simples ou reversíveis
Tipo e faixa de operação dos canais: Tipo e faixa de operação dos canais:
Corrente :0 – 20mA; 4 – 20 mA Corrente :0 – 20mA; 4 – 20 mA
Tensão: 0 – 5V; + 5V; 0 – 10V; + 10V Tensão: 0 – 5V; + 5V; 0 – 10V; + 10V
Características de especificações técnicas: Características de especificações técnicas:
Isolação dos canais; Isolação dos canais;
Resolução; Impedância de saída;
Tipo de conversão; Resolução;
Razão de atualização; Erro de linearidade;
Erro de linearidade; Erro máximo;
Erro máximo; Pontos de I/O consumidos
Pontos de I/O consumidos Potência consumida;
Potência consumida; Fonte de alimentação externa (12VDC ou
Fonte de alimentação externa (12VDC ou 24 VDC)
24 VDC)
Quantidade de canis disponíveis 2, 4, 8 ou Quantidade de canis disponíveis 2, 4, 8 ou
16 16
funções básicas. Define-se uma função lógica como aquela definida na álgebra
elementar, porém sua imagem fica restrita aos valores lógicos representados
pelos níveis lógicos o e 1.
Figura 13.III. Diagrama de blocos: etapas para resolver um problema de lógica.
Na função SIM a saída terá sinal 1 quando a entrada tiver sinal 1. A função
saída neste caso é um espelho da função de entrada.
Símbolo lógico
A Y
1
23
Símbolo lógico
A
& Y
B
Símbolo lógico
A
1 Y
B
Na função NÃO o sinal de saída terá o valor 1 quando a entrada for igual a
0 e valor 0 caso contrário.
Símbolo lógico
A 1 Y
Símbolo lógico
A
1 Y
B
26
e. Função “Não E”
Função Tabela verdade
Y=A*B A B Y
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Símbolo lógico
A
& Y
B
Símbolo lógico
A
&
B
1 Y
&
Símbolo lógico
A
&
B
1 Y
&
Observações:
O trajeto é determinado no eixo vertical;
O passo é determinado no eixo horizontal, e com distâncias padronizadas para
todos os movimentos e unidades construtivas, não varia com o tempo para
execução da tarefa.
A posição 0 na vertical (trajeto) desse diagrama representa a posição do
atuador recuado.
A posição 1 na vertical (trajeto) desse diagrama representa a posição do
atuador avançado.
O digrama representa 4 passos, que poderia ser determinada na forma
algébrica: A + B + A – B ––
A + - Atuador A avança;
B + - Atuador B avança;
A - - Atuador A retorna ou recua;
B - - Atuador B retorna ou recua.
A partir do 5 passo tem-se o reinicio da seqüência de movimentos ou passos.
33
Observação:
Enquanto o diagrama trajeto-passo oferece uma visão das trajetórias e suas
correlações, no diagrama trajeto-tempo pode-se representar com mais clareza,
as sobreposições e as diferentes velocidades de trabalho.
&
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que deverão ser ativadas, do lado esquerdo do diagrama. Acima dos símbolos
deverão conter designações que são os “operandos simbólicos”, que estão
associados os endereçamentos nas listas de alocação (entradas e saídas) e
são denominados “operandos absolutos”. Quando são utilizados somente
operandos absolutos, pode-se gerar e executar um programa no controlador
sem precisar especificá-lo na lista de alocação, no caso contrário, um programa
definido só com operandos simbólicos não definidos na lista de alocação
causará erros durante seu processo de tradução e carregamento no
controlador. A forma abreviada para operandos pode ser usada, desde que seu
“nome” completo seja especificado na lista de alocação, lembrando que esse
“nome completo é que define o endereçamento correto da atividade.
As linhas devem ser lidas da esquerda para a direita, não são permitidos
sinais em sentido contrário.
Para que uma bobina, temporizador, contator, bloco de função ou
qualquer outro elemento de saída seja acionado e a lista de instrução
executada, é necessário que a mesma seja energizada logicamente, o que
denomina –se “corrente lógica fictícia”.
Figura 18.III. Conceito de Corrente Lógica Fictícia.
Normalmente fechado;
Comando de “jump”. A instrução “jump”, possibilitam realizar a transição
de um estágio ativo, que as executa, para o estágio referenciado nelas,
ou seja habilitam, ou não a execução da lógica de controle que está
contida nele.
O operando com contato normalmente aberto ou fechado podem ser
especificados na “parte condicional” de uma linha de comando como:
Identificação Denominação: Operandos absolutos
Entrada I x.x - exemplo I0.1
I = símbolo de entrada (input)
0.1= endereçamento da entrada
(sendo x = 1;2;3....,n)
Saídas O x.x – exemplo O0.1
O = símbolo de saída (output)
0.1= endereçamento da saída (sendo
x = 1;2;3....,n)
Flags F x.x – exemplo F0.1
F = símbolo de “flags”
0.1= endereçamento da “flags” (sendo
x = 1;2;3....,n)
Temporizadores T/TON e T/OFF T x – exemploT0
T = símbolo de temporizador
0 = endereçamento do temporizador
(sendo x = 1;2;3;....,n)
Contadores C x – exemplo C0
C = símbolo de contadores
0 = endereçamento do contador (
sendo x = 1;2;3;....n)
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Símbolo Descrição
-( )- Atribuição não retentiva
-( I )- Atribuição negada não retentiva
-( S )- Ativa e retém (“set e holt”)
-( R )- Desativa (“reset”)
-( INC )- Incrementa contador
-( DEC )- Decrementa contador
T31
10 s
Timer
Tipos de temporizadores.
0
Estado do flag de temporização
1
1ª 2ª 3ª 4ª t
0
Valor de temporização
Condição de entrada
1
1ª 2ª 3ª 4ª t
Valor de temporização
Condições de entrada
t
0
Estado do flag de temporização
1
0
1ª 2ª 3ª 4ª t
Valor de temporização
S1 T0 T0
][ ][ 5S
Timer
T0 Sol_A
][ ( )
Tipos de contadores.
S1 C0 C0
][ ][ 5
Counter
CP0
TO
CW0
C0 Sn2 C0
][ ][ (INC)
C0 Rele1 Sol_A
][ ][ ( )
S2 C0
][ (R )
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c. Diagrama trajeto-passo:
S 1 2 3 4 5=1
1
A 0
1
B 0
d. Diagrama eletropneumático:
A B B
A B A B
A
Solenóide “A” Solenóide “B” Solenóide “C” Solenóide “D”
Sol_A Sol_B Sol_C Sol_D
P S P S
Botão “S1”
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1 2 3 4 5=1
1
Atuador A
0
Quadro 1 Quadro 3
S1 Sn2
Sn1 Sn4
1 2 3 4 5=1
Sn3 1
Atuador B
0
Quadro 2 Quadro 4
Sn2 Sn1
Sn3 Sn4
Quadro 1: Indica o botão (S1)e sensores (Sn1, Sn3) cujos os sinais que
precisam estar presentes para que a programação tenha início, neste caso
avanço do atuador A, que poderá ser avançado se o solenóide A da
válvula pneumática for acionado, comutando a válvula que acionará o
atuador A fazendo com que ele avance. A partida é dada pelo botão S1, se
os sinais enviados pelos sensores Sn1 e Sn3 estiverem ativos enviando
sinais de entrada para a CPU, esta produzirá um sinal de saída acionando o
solenóide A. Ver diagrama pneumático anteriormente definido.
Quadro 2: Na seqüência estabelecida no programa, teremos o avanço do
atuador B, se os sinais dos sensores Sn2 e Sn3 estiverem ativos e
enviando um sinal de entrada para a CPU, que produzirá um sinal de saída
que acionará o solenóide C, que comutará a válvula pneumática, fazendo
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f. Diagrama Ladder
Programa
Instrução de
passo
Sentença Parte
condicional
Parte
executiva
FST 101B – Festo, por exemplo pode conter até 255 passos discretos e cada
passo pode conter uma ou mais sentenças.
Sentenças: forma o nível mais básico da organização do programa, cada
sentença é formada por uma parte condicional (“IF”) e uma parte executiva
(“THEN”). A parte condicional serve para listar uma ou mais condições da
operação a ser executada pelo programa na parte executiva, condições
essas que serão avaliadas no decorrer do tempo.
Primeira
sentença no
passo X
Não
Parte
condicional
verdadeira
Ação
Não
È a última È a última
sentença no sentença no
passo X passo
Sim
Observação:
I1.1 = operando absoluto, o endereçamento do sensor dentro do programa
Sn1 = operando simbólico.
Na programação o operando simbólico está associado ao operando absoluto
que representa o endereçamento dentro do programa estabelecido.
A B B
A B A B
A
Solenóide “A” Solenóide “B” Solenóide “C” Solenóide “D”
Sol_A Sol_B Sol_C Sol_D
P S P S
Botão “S1”
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Referências Bibliográficas
PAZOS, Fernando. Automação de sistemas e robótica. São Paulo. Editora Axcel, 2002.
NIC, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 5º edição. São Paulo. Editora
LTC, 2009.
MORAES, Cícero Couto. Engenharia de automação industrial. São Paulo, Editora LCT,
2007. ISBN 8521615329.