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GINÁSTICA E ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

PROFª. Me. THAIS VINCIPROVA PROFª. KELLY SILVA

SALTOS
GINÁSTICA E ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS
PROFª. Me. THAIS VINCIPROVA PROFª. KELLY SILVA

PERGUNTA

Qual a primeira coisa que precisamos


ensinar, quando iniciamos o trabalho dos
saltos?
Aterrissagem
Ao trabalhar os saltos, em qualquer situação, sejam eles
no solo, por sobre obstáculos ou nas saídas dos
aparelhos, preste atenção à aterrissagem.
- Na aterrissagem, a parte anterior da planta do pé deve
ser a primeira a tocar o solo, seguida do calcanhar, o
que proporcionará uma ação amortecedora da
articulação do tornozelo.

- Deve-se evitar a aterrissagem sobre o pé inteiro, que


diminuiria o amortecimento, ou muito na ponta do pé, o
que poderia facilitar uma entorse de tornozelo.

- Segue-se a flexão de joelhos;

- Flexão do quadril, de forma que o tronco termine


ligeiramente inclinado para frente, evitando o
arqueamento da coluna
Exercícios para o
aprendizado de
uma aterrissagem
Impulsão/ abordagem ao
aparelho
A impulsão na prova de salto é feita sobre uma prancha
específica, que proporciona um impulso dinâmico e rápido.

Após a corrida de aproximação, os pés se unem na


prancha, tocando simultaneamente na área mais alta ou de
maior elasticidade.

“NÃO SE CAMINHA SOBRE A PRANCHA”


Exercícios para o
aprendizado da
impulsão
Posturas básicas

A seguir revisaremos as posturas básicas da ginástica, que


se transformarão nos saltos básicos.

*exceto a postura selada, que não existe na forma de salto.


Estendida

Quando o tronco, braços


e pernas unidas estão
totalmente estendidos.
Grupada
Quando as pernas
estão flexionadas com
os joelhos ao tórax.
Carpada
Quando as pernas estão
estendidas e unidas com o
tronco fletido sobre elas ou
vice-versa.
Afastada
Quando as pernas estão estendidas e afastadas com o
tronco flexionado entre elas ou com o tronco ereto e
braços elevados.
Selada
Que é hiperextensão da coluna vertebral.
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Mini-Tramp
Recomendações para uso do
Mini-tramp
- Tomar impulso no aparelho com os pés simultaneamente
paralelos e levemente afastados.
- Tomar impulso com toda a superfície plantar dos pés.

- Nunca lançar os braços para cima até forçar a articulação


escapulo-umeral durante a fase de elevação dos saltos,
pois isto provocará:
DESEQUILÍBRIO E POSSÍVEL
QUEDA PARA TRÁS;

CHEGADA AO COLCHÃO
COM O CORPO SELADO;
- Tomar impulso no aparelho com as pernas firmes,
procurando flexioná-las o mínimo possível.

- Finalizar os saltos flexionando as pernas, amortecendo a


chegada do corpo ao colchão.
Adaptação do Aparelho
Parado de pé na extremidade de um plinto com os braços
elevados saltar para o mini e daí para o colchão com o
corpo estendido.
Parado de pé na extremidade de um plinto com os braços
abaixados saltar para o mini e no momento da impulsão
no aparelho elevar os braços até próximo ao limite
articular, realizando a fase de voo com o corpo estendido
até chegar ao colchão.
Iniciar como no exercício anterior, realizando um salto
afastado durante a fase de voo, estendendo
imediatamente o corpo, finalizando de pé sobre o colchão.
Iniciar como no exercício anterior, realizando um salto
grupado durante a fase de voo, estendendo
imediatamente o corpo, finalizando de pé sobre o colchão.
Nos processos até aqui
apresentados, o MINI
deverá estar na posição
horizontal para facilitar o
direcionamento dos saltos
para cima.

Nos processos até aqui apresentados, o mini deverá estar na posição horizontal
para facilitar o direcionamento dos saltos para cima.

A partir desta fase é que


devem ser iniciados os
saltos propriamente ditos.
Mesa de Salto
Oferece melhores
condições de segurança e
rendimento aos ginastas.
É mantido na mesma
posição para homens e
mulheres, em relação ao
sentido da corrida,
modificando-se somente a
sua altura para os
diferentes sexos e faixas
etárias.
Para iniciação utilizam o plinto, já que ele
é mais frequentemente encontrado.
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Saltos elementares no plinto


transversal
Salto grupado
Salto afastado
GINÁSTICA GERAL II
PROFª. Me. THAIS VINCIPROVA PROFª. REGINA CELI

Salto Grupado
Aprendizagem
- Salto da lebre, no solo. Deve-se procurar executar
uma ampla fase de voo antes do apoio das mãos.

- Executar salto da lebre , ultrapassando obstáculos.


- Salto da lebre, em cima do plinto longitudinal.

- Salto grupado, partindo de cima do plinto.


- Saltar procurando apoiar as mãos na extremidade
mais distante do plinto, apoiar os pés, em posição
grupada, sobre o plinto e saltar, estendendo o corpo
elevando os braços, para aterrissar sobre o colchão.
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Salto Afastado
Aprendizagem
- No plinto, saltar à extremidade proximal do plinto e
depois executar a passagem afastada na outra
extremidade.

A brincadeira “pular cela” ou “carniça”, é um bom


educativo para o SALTO AFASTADO.
- Assim como no salto grupado, é necessário que o aluno
execute um bom primeiro voo, alcançando a extremidade
distal do plinto, para então passar ao salto afastado
propriamente dito.
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Reversão
Há diversos exercícios educativos e recursos materiais
auxiliares para o aprendizado da reversão, entre os
quais se pode destacar a utilização de colchões
elevados à altura do plinto, que permitem o treinamento
mais intenso do primeiro voo e da fase de
APOIO/REPULSÃO, sem preocupação com a
aterrissagem. A utilização do minitrampolim, em
substituição à prancha de salto, também facilita a
aprendizagem da reversão.
Aprendizagem da Reversão
- Apoiar as mãos na
parede, ao alto, para
voltar à posição de pé.

- Para incentivar uma


maior repulsão, elevar
a altura do colchão de
aterrissagem.
- Retirar o colchão elevado e executar a reversão com
auxílio, aterrissando de pés sobre um colchão macio.
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Fases do Salto sobre


a mesa
5ª FASE
2º voo

3ª FASE
1º voo

4ª FASE
Apoio
1ª FASE 2ª FASE
Repulsão
Corrida de Abordagem 6ª FASE
Aproximação ao aparelho Aterrissagem
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REFERÊNCIA

BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Monica Maria Viviani.


Fundamentos de ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.

BUSTO, Rosangela Marques. As fases do salto sobre o cavalo:


Processo de ensino aprendizagem teoria e prática. Disponível em: <
http://www.uel.br/cefe/des/sgo/MATERIAL%20ESTUDO.htm>.

Santos, José Carlos Eustáquio dos. Manual de Ginástica Olímpica. 2º


ed. – Rio de Janeiro: Sprint, 1985.

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