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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

O PARALELO ENTRE O MEDO E A FÉ

Será que perder faz bem para alguém?


Será que alguém aceita uma perda?
Será que alguém aprende "alguma lição" com uma perda,
ainda mais se for uma perda material, de um emprego, um
negócio ou ganho financeiro?

A perda, seja ela pessoal ou profissional, representa o fim de


um ciclo ou uma etapa. Algo tem que terminar para dar espaço e
oportunidade para uma nova fase começar. É o movimento da
vida, movimento das energias.

Não queremos todos os dias em nossas vidas novas e boas


energias? Então, para a nova energia chegar e entrar, a velha
energia tem que sair e acabar.
Na verdade, a energia não acaba, e sim tem seu ciclo
próprio de início, meio e fim.
A toda hora nos deparamos na vida, com este ciclo, de
forma diferente:

- NASCER, VIVER E MORRER.


- PLANTAR, CULTIVAR E COLHER.
- INFÂNCIA, MATURIDADE E VELHICE.
- PLANEJAR, CONCRETIZAR E PERDER.

Porém, perder é muito difícil. "Doe tanto" quando sofremos


uma perda, que não paramos para refletir o porquê ela ocorreu e
quais providências temos que tomar para ela não mais ocorra ou
qual ensinamento devemos tirar dela.

Uma dos piores consequências que temos da perda é


quando a pessoa não a aceita, e fica durante anos lamentando,
resmungando e revoltado por ela ter ocorrido na sua vida. Em
geral, são aquelas pessoas que no passado tinham uma situação

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

financeira mais farta, graças a um emprego ou negócio. Mas, por


um "dedo do destino", sofreram uma perda deste emprego ou
queda nos negócios.
Esta perda é tão traumática, que estas pessoas não aceitam
a situação, pois se consideram injustiçadas, azaradas,
perseguidas, vitimas de forças ocultas, inveja e manipulação de
terceiros.
Não é o intuito desta palestra tentar descobrir por que "o
fato da perda" ocorreu. O que quero chamar a atenção dos
irmãos e irmãs, é que "viver de glórias do passado", não
acrescenta nada em nossas caminhadas futuras, apenas serve de
aprendizado e experiências vividas. Olhar para este passado, ou
chorar pelo bom emprego que teve ou dos lucros que tinha com
os negócios de sua empresa, pela oportunidade desperdiçada,
pela falta de sensibilidade de ser mais observador em
determinado instante de nossas vidas, é travar de vez a
possibilidade de vitórias e prosperidade no aqui e agora.
Cuidado meu caro irmão ou irmã, viver no passado é uma
prisão muito perigosa.
Viver no passado, quase sempre condiciona a pessoa a não
ter objetivos, conseguir concretizar os seus sonhos, os seus
novos e grandes limites, tornar-se vitorioso, porque
constantemente a sua mente esta vivenciando no passado e
consequentemente este atrelamento, está travando a fluidez do
seu desenvolvimento.

"A FÉ REMOVE MONTANHAS"


- Mestre JESUS –

Em nossa revista “O Pensamento” - do bimestre


Janeiro/Fevereiro de 2.008 - há um artigo de “Lauro Trevisan” A
CURA POR JESUS - na página 34 - que diz: “A FÉ é o explosivo
fantástico colocado à disposição de todo ser humano, para
alcançar tudo o que se deseja da vida.

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

Todas as pedras e obstáculos são removidos pela energia


que
Explode através da FÉ. Todas as montanhas são removidas e
todas as doenças se desfazem. Todos os problemas se esboroam
quando você sabe usar esta força toda poderosa a que JESUS
deu o nome de FÉ.
É saber que a sua palavra tem o poder criador. FÉ é acreditar
que a sua palavra se realiza. Pensamentos de alegria produzem
alegria. E ter certeza que a sua oração acontece. Parece simples
demais. Por favor, não complique. Acredite neste poder e use-o
em seu beneficio.”
A verdadeira viagem que fazemos na vida é a interior.
Enquanto não aprendermos que o verdadeiro caminho é em
direção aos nossos sentimentos, não nos possibilitaremos a
construção da felicidade.
Porque a felicidade é algo que se constrói diariamente, com
consciência e controle de algumas emoções negativas que
direcionamos ao mundo ou que se voltam contra nós.
Possuímos um grande inimigo, o MEDO. O MEDO e a FÉ são
sentimentos opostos, pois o medo só acontece quando a FÉ se
ausenta de nossos corações.
Enquanto temos FÉ, não sentimos medo. Por mais
dificuldades e perdas que enfrentarmos em nossas vidas, ainda
temos a força que nos fez sobreviver neste mundo difícil, a
capacidade de construir, de refletir, de planejar um novo futuro.
Sem FÉ, sem acreditar que podemos, sem se apropriar dessa
energia positiva que trazemos dentro de nós, abrimos um
espaço perigoso, fortalecemos o MEDO, a dúvida se instala em
nossas mentes e fechamos nossos corações.
Existem dois tipos de medo: o bom e o ruim.O MEDO bom é
aquele que nos protege, que impõe os limites necessários à
nossa caminhada, nos alertando dos perigos.
Já o medo ruim nos paralisa, deixamos de correr riscos, a
vida deixa de ser uma aventura e se torna pesada, sem nenhuma
graça, não abrimos mais os braços para receber o novo em

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

nossas vidas. Só sentimos MEDO se não nos entregamos a


mais nada, se não sentimos mais a intensidade dos melhores
sentimentos que todos temos.
Somos seres reflexivos, ou seja, temos o poder de reflexão
para reavaliar nossas vidas e observar minuciosamente cada
passo, cada sentimento, cada escolha e certamente com os
olhos bem abertos aos nossos erros e acertos poderemos
diferencia-los, e começar um novo e consciente caminho.
Não se deve pensar na segurança desse caminho, pois viver
é correr riscos, se aventurar.
Apenas entre em contato com aquilo que lhe faz feliz. É
importante que você fique atento e aprenda a diferenciar a
felicidade do prazer. A cada escolha que fazemos, devemos
perceber se o que optamos traz felicidade ou prazer.
Há uma grande diferença entre os dois: aquilo que nos dá
prazer é efêmero, o estado de felicidade é eterno. Veja bem,
felicidade não é um sentimento de euforia, de estar com a
energia sempre altíssima. É um estado de certa placidez e
tranquilidade, um sentimento de paz e harmonia.
É sempre melhor optar por algo que nos traga felicidade,
que nos faça mais feliz. Só assim poderemos enfrentar as
dificuldades inerentes à vida. Perceba que a escolha certa
sempre envolve algum sacrifício de nosso prazer. É
necessário um aprendizado do controle de nossos instintos para
saber escolher o que nos trará felicidade.
Por exemplo, quando vemos um vestido ou um carro novo e
percebemos que seu preço é elevado demais para nos
responsabilizarmos pelo pagamento, mas mesmo assim
insistimos em querer aquele objeto de prazer a qualquer custo, e
no impulso o compramos, fazemos um financiamento, nos
endividamos, enfim, nos aliviamos da tensão que o desejo por
esse objeto provocou em nosso organismo.
Nos sentimos felizes?
Acredito que sim, mas temporariamente. Não passará muito
até nos darmos conta de que a excitação do prazer que sentimos

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

terminou e a única coisa que restou foi uma enorme dívida e


junto com ela uma enorme dor de cabeça.
O prazer foi embora e junto com ele a felicidade. Quanto
mais focarmos nossa felicidade em coisas fora de nós, mais
infelizes nos tornaremos, porque a ambição e a necessidade de
sucesso apenas aumenta nossa insegurança.
Quanto mais possuímos, mais inseguros nos tornamos,
criamos mais ansiedade pelo apego que temos àquilo que
conquistamos. Quanto mais temos, mais queremos ter
em nome da segurança. Vamos nos aprisionando a
cada conquista com medo de perder aquilo que
conquistamos.
A bola de neve cresce juntamente com nossa ganância. A
sensação de poder desenvolve a arrogância. Mas vocês se
lembram do que foi dito lá no começo do artigo? Qual a emoção
que está por trás de tudo isso? O MEDO! E o que está por trás do
MEDO? A ausência da FÉ.
Chego à conclusão que possuímos mais possibilidades de
desenvolver a felicidade quando sentimos FÉ. Mas a FÉ é
também algo que se desenvolve, diariamente, um exercício.
"A FÉ remove montanhas, não foi o que disse JESUS? E por
que é tão difícil termos FÉ?
Por que é tão difícil a entrega no simples movimento
circular da vida?
Como desenvolver FÉ e felicidade em um mundo como o
nosso? Devemos refletir. Faça algumas perguntas a você mesmo
relativas a esse tema.
O que é ter FÉ para mim?
- O que a falta de FÉ gera em mim? Ansiedade? (adivinhe
qual o sentimento que habita largamente por baixo da
ansiedade?
O medo)!!!
- O que tenho feito efetivamente para ser feliz?
- O que tenho feito efetivamente para desenvolver a FÉ na
vida?

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

Pare e reflita sobre sua vida, suas angústias e


principalmente seus medos. Anote em um caderno, é bom para
concretizar a idéia.
E comece um programa de mudança que deve partir de
dentro de você. Esse exercício pode funcionar como um começo
para a construção de uma vida nova e mais feliz!
Vivemos diariamente "pré-ocupados", ou seja, ocupamos
nossas mentes previamente com questões que simplesmente
não podemos solucionar imediatamente. Pense bem, se você
tem um problema que pode ser resolvido, mas que levará um
certo tempo para tanto, não há necessidade de preocupação.
Por outro lado, se você tem um problema que não tem saída, ou
seja, não tem solução, não faz sentido a preocupação, a não ser
se entregar e pedir ajuda ao Universo para superá-lo, já que
somos pequenos demais para solucioná-lo.
Nossa mente é um centro de emoções como os afetos, os
prazeres, os ódios, a inveja, a alegria, o sofrimento, e toda sorte
de sentimentos que podemos ter como humanos que somos.
Todo o tempo buscamos nos afirmar, estamos o tempo todo em
conflito, em luta e dor, entre o que somos e o que deveríamos
ser. Precisamos parar e perceber esse movimento de nossa
mente, que é um movimento em direção ao aprisionamento.
Sempre que temos a definição pré-concebida, estamos nos
aprisionando e impedindo o livre caminho de nossas vidas.
O MEDO é nosso maior inimigo nesse processo de
libertação, pois quando sentimos medo, nossa mente constrói
inúmeras teorias baseadas naquilo que conhecemos, ou seja, no
que está registrado por nossa memória. Dessa forma, através
dessas teorias construídas pelo MEDO, nossa mente se
realimenta e nos aprisionamos mais e mais naquilo que
conhecemos e estamos condicionados.
Quando não sentimos MEDO, ou seja, quando construímos
uma firme e inabalável FÉ na vida, e volto a insistir que essa FÉ
deve ser construída a partir da realidade do sofrimento e da dor,
podemos dar o segundo passo em direção à nossa libertação.

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

Devemos nos libertar de condicionamentos passados, de teorias


pré-concebidas sobre o mundo, as pessoas e sobre nós mesmos,
e termos coragem de nos lançar ao desconhecido, pois como diz
nosso grande Mestre Krishnamurti:
"... homem jamais pode aperfeiçoar-se, porque sua
perfeição é sempre o conhecido"
Mas o que é esse desconhecido que nos amedronta tanto?

Ele pode ter várias formas: um novo amor, um novo e mais


realizador trabalho, uma nova forma de se relacionar com o ser
amado, uma mudança na forma de tratar as pessoas ao meu
redor, uma nova e mais gratificante FÉ, um novo modo de olhar
a vida e o mundo, uma nova forma de amar e viver a vida, sem as
vozes do passado, sem compromissos sem sentido, buscar
dentro de mim um novo modo de expressão, pintar, desenhar,
meditar, dançar mais do que de costume, sentir mais perfumes,
mais sabores, mais amores, mais vida!
Tente um novo projeto de vida, se preciso for, tente
lentamente, apenas não deixe de tentar.
A consequência da falta de fé - gerará o medo - e a
consequência do medo, será a tão moderna doença que é
chamada de DEPRESSÃO.
As estimativas mostram que um número significativo de
pessoas sofre de DEPRESSÃO.
E as vítimas são cada vez mais jovens, afirmam os
especialistas.
Sofrer de DEPRESSÃO é muito mais do que se sentir triste
por causa de algum problema.
É não encontrar mais prazer em nada, não conseguir tomar
decisões, perder a esperança e se tornar descrente de tudo.
Enquanto a ciência trabalha para identificar as causas deste
terrível mal, os que sofrem de depressão podem fazer algo para
fortalecer a própria resistência.
São algumas regras de comportamento que podem
funcionar como um escudo contra a depressão.

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

1ª Regra - Tenha pensamentos otimistas. Ninguém nasce


pessimista. Pensar de forma negativa é alguma coisa que se
aprende e que pode ser esquecida.
Por isso, quando alguma coisa sair errada, não se ache
incompetente.
Pense que é apenas um caso individual, que não deve ser
generalizado.
Reconheça também que você não é o único responsável por
tudo.
Lembre que tudo passa e amanhã tudo estará melhor, quem
sabe, daqui a pouco mude o panorama.
Você já percebeu como a natureza se apresenta chorosa, o
céu com nuvens pesadas e escuras, e logo mais o SOL brilha
forte, o calor chega, as poças de lama secam e tudo está belo
outra vez?
Assim também vida.
2ª Regra - tente relaxar mais - trabalhe, mas programe o seu
dia para ter seus momentos de descontração. Não deixe de ler
algo positivo, edificante.
Ouça músicas que lhe acalmem o coração e os pensamentos.
Saia para um passeio sem compromisso de ir a lugar algum.
Dê uma volta na quadra.
Vá até a praça olhar as crianças brincar
Deixe o SOL lhe acariciar o rosto e o vento lhe desarrumar os
cabelos.
Vá para o jardim. Plante uma flor. Pode a roseira. Ajeite os
galhos dos arbustos.
Frequente o teatro, uma boa roda de amigos, a praia e o
campo, diversificando sempre, para não criar monotonia.
Afeiçoe-se a um trabalho no bem, auxiliando uma
instituição, contribuindo e sentindo-se útil, responsável.
3ª Regra - procure apoio social - quem sofre de depressão,
tem a tendência a se fechar e a resolver tudo sozinho.
Que você procure reclamar menos e agradecer mais.

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Autor: Dr. Celino Barbara – Presidente Delegado Geral.

A queixa constante é uma bomba que explode e arrasa


qualquer possibilidade de solução de nossos problemas.
Você já reparou que a maioria das pessoas evita contato
com os queixosos? Isso ocorre porque as energias que eles
liberam é desagradável e não raras vezes atinge quem está por
perto. A queixa poderia ser comparada a um espinho perigoso
que todo mundo teme e do qual quer ficar longe.
O hábito da reclamação implica um aviso para o universo de
que algo está faltando em nossa vida. Como acreditamos
piamente nisso, a vida nos responde com mais faltas e carências.
O universo é uma caixa de ressonância: recebemos
o que damos, temos o que oferecemos.
Você até poderá ter uma situação econômica privilegiada,
mas se permanecer reclamando de tudo e de todos
provavelmente não terá tempo sequer para dar um mergulho
na piscina de sua confortável casa, pois viverá reclamando da
conta de água.
A queixa é um vício perigoso que deve ser combatido
seriamente tanto quanto se vivêssemos drogados por algum
entorpecente qualquer; é uma droga que também vicia e
prepara o terreno para diversas depressões.
TROQUE A QUEIXA PELA GRATIDÃO. QUANTO MAIS VOCÊ
AGRADECER PELO QUE TEM E PELO QUE É, MAIS A VIDA
RESPONDE NA MESMA FAIXA, E ISSO QUER DIZER MAIS:
PROSPERIDADE, SAÚDE e AMOR.

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