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1 – Qual o tipo de tutela provisória apropriado para quem pretende ajuizar

ação e constata que o devedor está à beira da insolvência e pôs à venda o


único bem imóvel que lhe resta?

Tutela de urgência, artigo 301 e 302, IV, do CPC, o juiz deve acolher a alegação de
decadência da pretensão do autor.

2 – Quem necessita de proteção imediata do direito e o entende de provável


acolhida como deve dirigir-se ao Judiciário?
Tutela antecipada, artigo 303 do CPC que visa realizar o direito, antecipando
parcial ou totalmente o próprio pedido principal, ou seus efeitos.

3– Qual a medida judicial possível de ser obtida liminarmente se o autor


comprova, na inicial, que tem direito a receber de volta bem móvel entregue
mediante contrato de depósito? JUSTIFIQUE.
Tutela de evidência, artigo 311, III do CPC. Podendo o juiz decidir
liminarmente.

4– Cabe tutela provisória sem audiência do requerido quando o autor alega


abuso do direito de defesa pelo réu?
Sim. O artigo 273, II do Código de Processo Civil concede ao juiz o poder de
atencipar a tutela se o réu abusar de seu direito de defesa. Essa concessão não
é unanimidade entre os doutrinadores, apesar de disposta claramente no código.
Contudo, leciona Benedito Pereira Filho: “Sendo assim, o juiz, ao perceber que o
réu está utilizando-se do processo para fins escusos, protelatórios, deve
antecipar a tutela como forma de penalizá-lo e impedir que o processo seja um
instrumento a serviço única e exclusivamente do réu/devedor”.

5– Qual o recurso cabível da decisão que concede ou denega a tutela


cautelar?
Agravo de instrumento, nos termos do art. 1.015, inciso I.

6– Qual a consequência da perda de prazo para a apresentação do pedido


principal pelo requerente da cautelar, após a efetivação da medida?
Deve-se seguir a súmula 482 do STJ: “falta de ajuizamento do processo
principal no prazo do art. 806 do Código de Processo Civil acarreta a perda da
eficácia da liminar deferida e a extinção do processo cautelar.”

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