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Concurso 2009
69. Sobre a usucapião, como forma de aquisição da propriedade de bem móvel ou imóvel, é
INCORRETO afirmar:
a) Aquele que, por 15 (quinze) anos, exerça a posse de forma contínua e ininterrupta e sem
oposição, com ou sem justo título, adquire a propriedade do bem imóvel, independentemente da
boa-fé.
b) Aquele que, por 05 (cinco) anos, exerça a posse de imóvel rural com área de até 50 (cinqüenta)
hectares, de forma contínua e ininterrupta e sem oposição, adquire-lhe a propriedade,
independentemente da boa-fé e do uso que atribua ao bem.
c) Aquele que, por 10 (dez) anos, exerça a posse de forma contínua e ininterrupta e sem oposição,
com justo título e boa-fé, adquire a propriedade do bem imóvel.
d) É possível ao possuidor acrescer à sua posse o tempo de exercício possessório de seus
antecessores, seja por decorrência de sucessão por causa mortis ou por ato intervivos.
e) Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante 03 (três) anos,
com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
(GABARITO B)
Concurso 2011
Concurso 2013
45. Assinale a alternativa incorreta:
a) A bipartição da posse em posse direta e indireta pode ter origem em direito real ou pessoal;
b) A posse adquirida por violência é considerada detenção enquanto não cessar a violência;
c) No direito brasileiro, a aquisição da propriedade imóvel por sucessão exige a transcrição ou
registro do título (formal de partilha) no Registro de Imóveis;
d) A construção existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, mas esta
presunção é relativa;
e) A usucapião de bem móvel pressupõe posse contínua e inconteste por três anos, desde que haja
justo título e boa-fé.
(GABARITO C)
Concurso 2014
47. Não é súmula do Superior Tribunal de Justiça:
a) A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da
promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel;
b) O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e
venda no cartório de imóveis;
c) Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado;
d) O conceito de impenhorabilidade do bem de família abrange também o imóvel pertencente a
pessoas solteiras, separadas e viúvas;
e) A vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de imóveis constitui bem de família
para efeito de penhora;
(GABARITO E)
Concurso 2017
44. Sobre condomínio em edifícios, assinale a alternativa incorreta:
a) As partes suscetíveis de utilização independente podem ser alienadas e gravadas livremente por
seus proprietários.
b) Os abrigos para veículos não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao
condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
c) O condomínio edilício pode ser instituído por ato inter vivos, sendo vedada sua instituição por
testamento.
d) É sempre obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total
ou parcial.
e) As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles,
incumbem a quem delas se serve.
(GABARITO C)
Concurso 2018
52. Assinale a alternativa incorreta:
a) A posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
b) O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é
facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
c) Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância.
d) A posse do imóvel gera presunção jure et de jure da posse das coisas móveis que nele estiverem.
e) Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito
sobre a coisa.
(GABARITO D)
54. Podem ser objeto de hipoteca:
a) Veículos empregados em qualquer espécie de transporte ou condução.
b) Aeronaves.
c) Colheitas pendentes, ou em via de formação.
d) Animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola.
e) Animais que integram a atividade pastoril, agrícola ou de lacticínios.
(GABARITO B)
Concurso 2021
48. Analise as assertivas abaixo e responda:
I - O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
II - O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, mas tem direito às
despesas da produção e custeio.
III - O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis.
IV - O possuidor de boa-fé pode exercer o direito de retenção pelo valor apenas das benfeitorias
necessárias.
a) Estão corretas apenas I, II e III.
b) Estão corretas apenas I, II e IV.
c) Estão corretas apenas I, III e IV.
d) Estão corretas apenas II, III e IV.
e) Todas estão corretas.
(GABARITO A)
PROVA PREAMBULAR – DIREITO DAS COISAS - MPRS
Concurso 2012
(GABARITO A)
Concurso 2016
Concurso 2020
I. A propriedade fiduciária que é sempre resolúvel, com o desdobramento da posse, torna o devedor
possuidor direto da coisa.
II. O direito aos interditos possessórios é efeito que se produz independentemente da qualidade da
posse, mesmo que ela seja precária.
III. As causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição previstas no Código Civil não
se aplicam ao usucapião.
IV. As terras devolutas, como bens públicos que são, não estão sujeitos ao usucapião, conforme
torrencial jurisprudência de nossos tribunais.
V. O direito de superfície consiste na concessão onerosa para outrem pelo proprietário, por tempo
indeterminado, do direito de construir ou de plantar em seu terreno.
34ª QUESTÃO:
I – A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito
pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.
II – A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias
façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
III – De acordo com a doutrina, dentre os caracteres da propriedade encontram-se a exclusividade, a
temporariedade, a generalidade e a elasticidade.
IV – Na aquisição originária, o adquirente assume o domínio em lugar do transmitente e nas
condições em que a propriedade mobiliária ou imobiliária se encontrava.
V - Na usucapião pro labore de área de terra em zona rural, não superior a cinqüenta hectares,
tornada produtiva por seu trabalho ou de sua família, prescinde o possuidor de fixar sua moradia
para adquirir-lhe a propriedade.
34ª QUESTÃO:
II – Os juros moratórios, quando contratuais, não estão submetidos a limites percentuais, salvo nos
contratos bancários em que a jurisprudência firmou entendimento de que, não havendo previsão
legal, não podem exceder a 1% ao mês, mas, quando legais, devem ser calculados segundo os
índices aplicados para a mora no pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional, atualmente
calculados segundo a taxa SELIC.
III – A responsabilidade civil subjetiva tem como pressupostos: a) conduta culposa do devedor, b)
dano patrimonial ou extrapatrimonial infligido ao credor; c) relação de causalidade entre a
conduta culposa do devedor e o dano do credor. Já a responsabilidade civil objetiva tem como
pressupostos: a) dano patrimonial ou extrapatrimonial suportado pelo credor; b) relação de
causalidade entre a conduta do devedor e o dano do credor.
IV – O tempo exigido pela lei para a aquisição da propriedade por usucapião não precisa corresponder
necessariamente ao da posse do adquirente, admitindo-se a acessio possessionis (ou acessio
temporis), mesmo que a sucessão na posse tenha se dado de forma clandestina ou violenta.
V – A ação de usucapião compete ao possuidor, que deverá juntar à petição inicial planta do imóvel
e promover a citação da pessoa em cujo nome ele esteja registrado, dos confinantes e, por edital,
dos réus em lugar incerto e dos eventuais interessados, sendo imprescindível, ainda, a intimação
por carta dos representantes das Fazendas Públicas da União, dos Estado, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios.
(gabarito D)
40ª QUESTÃO:
I – A partir de 11 de janeiro de 2005, no caso da usucapião extraordinária, com termo inicial da posse
sobre o imóvel anterior à vigência do Código Civil, mas cujo lapso temporal ainda não estava
completado na data da entrada em vigor da Lei 10.406/2002, não mais deverão ser adicionados
os dois anos previstos na norma transitória, que deixa de ter aplicabilidade.
III – Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando
os bens dos filhos, cabe exclusivamente ao Ministério Público, na sua função de proteger os
interesses dos incapazes, requerer ao juiz que adote medida que lhe pareça adequada para a
segurança do menor e seus haveres, inclusive com a suspensão do poder familiar.
IV – É nulo o casamento contraído: pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos
da vida civil; por infringência de impedimento; por vício da vontade; do incapaz de consentir ou
manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. A decretação de nulidade de casamento, pelos
motivos acima indicados, pode ser promovida mediante ação direta, preferencialmente pelo
Ministério Público.
(gabarito D)
39ª QUESTÃO:
I – Segundo a Lei n. 10.406/02 (Código Civil), o poder familiar é extinto nas seguintes hipóteses: a)
pela morte dos pais ou do filho; b) pela emancipação; c) pela maioridade; d) pela adoção; e) por
decisão judicial.
II – Incumbe ao Ministério Público, respeitando a decorrência de eventual prazo assinado pelo
instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a elaboração de estatuto da fundação
projetada quando o seu instituidor assim não procedeu, bem como não tenha sido elaborado por
aqueles a quem o instituidor cometeu a aplicação do patrimônio.
III – Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se
não ofender a lei nem causar prejuízo a terceiros.
IV – O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador, de
terceiro, ou do interesse geral. Se desta última espécie for o encargo, o Ministério Público, não terá
legitimidade para exigir sua execução, porquanto não é titular da relação jurídica de direito material
ou dos interesses em conflito, ainda que haja a morte do doador e este não tenha realizado o referido
encargo.
V – As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do imóvel, ou no de cada um deles, se o
título se referir a mais de um. Tal competência é dos interessados que deverão exibir o título e
requerer o registro da hipoteca. As hipotecas legais, em razão de sua natureza, dispensam o registro
e especialização.
151ª QUESTÃO:
( ) Nas ações de usucapião, o Ministério Público poderá indicar até três testemunhas para serem
ouvidas na audiência de justificação de posse. F
157ª QUESTÃO:
( ) A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, mas
nunca por terceiro sem mandato. F
158ª QUESTÃO:
( ) Aquele que possuir, como sua, área urbana de até quatrocentos e cinqüenta metros quadrados,
por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família,
adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. F
159ª QUESTÃO:
( ) O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu
patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e
passar, três anos depois, à propriedade do Município ou a do Distrito Federal, se se achar nas
respectivas circunscrições. V
153ª QUESTÃO:
( ) O direito à adjudicação compulsória quando exercido em face do promitente vendedor, se
condiciona ao registro da promessa de compra e venda no cartório de registro imobiliário. F
154ª QUESTÃO:
( ) O exercício do usufruto é concedido apenas a título gratuito, sendo vedado a título oneroso. F
155ª QUESTÃO:
( ) É considerada como usucapião familiar a concedida para aquele que exercer, por 2 (dois) anos
ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até
250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-
companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, desde que não
seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. V
156ª QUESTÃO:
( ) A passagem forçada é direito de vizinhança que não exige registro, enquanto que a servidão é um
direito real sobre coisa alheia e tem sua constituição com o registro no Cartório de Registro de
Imóveis. Enquanto a passagem forçada decorre da lei e é uma limitação ao direito de propriedade, a
servidão limita o domínio e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por
testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis. V
144ª QUESTÃO:
( ) Considera-se possuidor de boa-fé aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa. Também se presume, em qualquer hipótese, ser possuidor de boa-fé todo aquele
que possui justo título. F
145ª QUESTÃO:
( ) A propriedade; a superfície; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; o direito do promitente
comprador do imóvel; o penhor; a hipoteca; a anticrese; a concessão de uso especial para fins de
moradia; a concessão de direito real de uso; e os direitos oriundos da imissão provisória na posse,
quando concedida à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou às suas entidades
delegadas e respectiva cessão e promessa de cessão, são direitos reais. V
146ª QUESTÃO:
( ) Aquele que possuir, como sua, área urbana ou rural, de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de
sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou
rural. F
145ª QUESTÃO:
( ) O cônjuge sobrevivente tem direito real de habitação sobre o imóvel em que residia a família,
desde que seja o único dessa natureza e que integre o patrimônio comum ou particular do cônjuge
falecido no momento da abertura da sucessão. V
149ª QUESTÃO:
( ) Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, construção ou atividade irregular em
bem de uso comum do povo revela dano presumido à coletividade, dispensada prova de prejuízo em
concreto. V
159ª QUESTÃO:
( ) Dispõe o Código Civil que a servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, grava o
prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos
proprietários, registrada no cartório de registro de imóveis, não podendo ser removida de um local
para outro sem a anuência do proprietário do prédio dominante. F
165ª QUESTÃO:
( ) Segundo posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, é possível reconhecer a usucapião do
domínio útil de bem público sobre o qual tinha sido, anteriormente, instituída enfiteuse, pois, nessa
circunstância, existe apenas a substituição do enfiteuta pelo usucapiente, não havendo qualquer
prejuízo ao Estado. V
GABARITO E