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5 dicas valiosas para você construir uma boa política de remuneração na sua empresa

Como parte da estratégia competitiva de retenção de talentos, todas as empresas devem


adotar uma política de remuneração atraente, que inclui o salário, os benefício, e outras
compensações, que não necessariamente monetárias.

Em alguns setores da economia, a competitividade do mercado obriga que muitas empresas


adotem o salário como forma de atrair e reter colaboradores especializados. No entanto, é
senso comum que não adianta estabelecer uma remuneração sem critérios, dando margem a
arbitrariedades dentro das companhias. Pensando nisso, é importante se atentar a algumas
dicas para o estabelecimento de uma política de remuneração adequada.

1 – Descreva as funções dos cargos

É isso mesmo, antes de criar qualquer política de remuneração, é importante descrever todas
as funções e tarefas desempenhadas em cada cargo da organização. Um trabalho que deve ser
realizado com os gestores de cada área da empresa. Ao envolvê-los nessa tarefa, ficará mais
fácil implantar a política.

Nessa etapa será possível enxergar a complexidade que cada função possui. Em outras
palavras, você poderá avaliar as experiências, formação e pré-requisitos que são exigidos para
ocupar determinado cargo. Para definir um salário adequado e justo, é fundamental saber o
que ele exige do funcionário, certo?

2 – Benchmarking com mercado

Benchmark é um estudo de mercado com o intuito de descobrir as melhores práticas


empresariais de um determinado segmento. No processo de benchmarking, a empresa
compara os seus produtos, serviços e processos com os da empresa concorrente de melhor
resultado e projeta a implantação das melhores práticas descobertas. É importante conhecer a
realidade de outras empresas, seja do mesmo setor ou não, pois dessa maneira é possível
conhecer de forma mais detalhada o que tem sido valorizado fora dos muros da empresa.

 Pesquise práticas de mercado;


 Conheça a média salarial paga para cada função;
 Compreenda o que os funcionários valorizam;
 Saiba quais benefícios e diferenciais são oferecidos pelas companhias;

3 – Os salários estão compatíveis com o budget da empresa?

Quem disse que o RH não precisa se preocupar com o budget (orçamento) da companhia?
Precisa, e muito! Afinal, do que adianta criar uma política de remuneração com diversos
benefícios diferenciados se a companhia não consegue sustentar essa prática em longo prazo.
Além do mais, agindo assim, há possibilidade de a empresa enfrentar problemas trabalhistas
no futuro caso o combinado não seja cumprido ou um pagamento for atrasado.
Equilíbrio é a chave de tudo. Balancear a valorização do capital humano com o fluxo de caixa
da empresa é importante para evitar que a médio ou longo prazo a empresa perca suas
condições financeiras e precise fazer cortes na folha de pagamento.

4 – Remuneração não é só salário, lembre-se dos benefícios!

O pacote de benefícios é muito importante como forma de complementar a política de


remuneração, principalmente quando estamos num cenário onde a economia não permite
oferecer salários tão altos ou reajustes frequentes.

É mais do que sabido que, atualmente, as pessoas buscam qualidade de vida, bem-estar e
equilíbrio entre a vida particular e a vida corporativa. Por isso, é importante pensar em
benefícios que atendam essas demandas, como possibilidade de trabalho remoto, ambiente
agradável com salas de descompressão e salas de jogos, bolsa de estudos, massagem
relaxante, auxílio-creche, etc.

5 – Tire do papel a política de remuneração e AVALIE constantemente

Não apenas para esse projeto que consiste na construção de uma política de remuneração,
mas para todos os projetos da área de Recursos Humanos, é fundamental contar com toda a
ajuda possível para fazer o projeto vingar, por isso adotamos um sistema de gestão de
recursos humanos pode facilitar muito a evolução de desempenho do seu setor pessoal.

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