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Componentes curriculares:
Ciências, Geografia e História
o
2 ano
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Rogério G. Nigro
Maria Elena Simielli
Anna Maria Charlier
Manual do
Professor
Interdisciplinar
o
Manual
do
Professor 2 ano
Rogério G. Nigro
Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Mestre em Biologia pelo Instituto de Biociências da USP
Pesquisador em ensino e aprendizagem de Ciências
Ex-professor do Ensino Fundamental e Médio em escolas particulares
Assessor de escolas na rede particular de Ensino Fundamental e Médio
2a edição
São Paulo, 2017
Atualizado de acordo com a BNCC.
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany Renó
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
e Tatiana Leite Nunes (Ciências da Natureza);
Wagner Nicaretta e Brunna Paulussi (Ciências Humanas)
Edição: Daniella Drusian Gomes, Eduardo Guimarães,
Fabíola Bovo Mendonça, Karine Costa e Natalia Mattos
Consultoria técnica: Marissol Prezotto
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção:
Paula Godo, Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Curci, Ana Paula C. Malfa,
Brenda T. M. Morais, Cesar G. Sacramento, Claudia Virgilio,
Daniela Lima, Diego Carbone, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade,
Heloísa Schiavo, Lilian M. Kumai, Luciana B. Azevedo, Maura Loria,
Rita de Cássia C. Queiroz e Vanessa P. Santos
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.),
Christine Getschko e Lourenzo Acunzo (edição)
Diagramação: M.R. SAMPAIO CONSULTORIA EDITORIAL ME (MRS)
Licenciamento de conteúdos de terceiros:
Cristina Akisino (coord.), Luciana Sposito,
Thiago Fontana (licenciamento de textos),
Claudia Rodrigues e Erika Ramires (analistas adm.)
Design: Gláucia Correa Koller (ger. e proj. gráfico)
e Talita Guedes da Silva (proj. gráfico e capa)
Ilustração de capa: ArtefatoZ
Dados
DadosInternacionais
Internacionais de Catalogação na Publicação
de Catalogação Publicação (CIP)
(CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Simielli, Maria Elena
Ápis interdisciplinar : ciências, geografia e
história, 2º ano : ensino fundamental, anos
iniciais / Maria Elena Simielli, Rogério G. Nigro,
Anna Maria Charlier. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática,
2017.
17-11264 CDD-372.19
Índices para catálogo sistemático:
Índices para catálogo sistemático:
1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino
1. Ensino integrado : Livro-texto
fundamental 372.19 : Ensino fundamental 372.19
2017
Código da obra CL 713485
CAE 728813 (AL) / 728771 (PR)
2a edição
1a impressão
Atualizado de acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
II MANUAL DO PROFESSOR
Caro professor,
Esta coleção está em acordo com a proposta do edital do Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD) 2019 de obras interdisciplinares, que devem unir temas de Ciências, Geografia e História. Tal
proposta se revela importante porque:
• desenvolve a capacidade de aprender mobilizando conhecimentos de áreas diferentes, fundamen-
tal para enfrentar demandas do mundo contemporâneo;
• auxilia o trabalho do professor ao lidar com conhecimentos até então aparentemente segmentados;
• propicia ao estudante o aprendizado de múltiplas competências, habilidades e atitudes presentes
em um mesmo tema de estudo.
Em todos os volumes, a estrutura está organizada para facilitar a prática do professor e permitir a
construção de rotinas escolares, fundamentais no processo de aprendizagem dos conteúdos específi-
cos das Ciências Humanas e da Natureza.
O material disponível para o professor é composto de livro impresso e material digital.
O livro impresso é composto de cinco volumes, referentes ao 1o, 2o, 3 o, 4 o e 5 o anos do Ensino
Fundamental. Cada um apresenta orientações gerais para auxiliá-lo no bom uso da coleção, ade-
quando-a à sua realidade e à de seus estudantes, e orientações por página, com a reprodução das
páginas do Livro do Estudante em tamanho reduzido para o trabalho com cada volume da coleção.
Nas orientações gerais, você será informado sobre os aspectos fundamentais do ensino e desta coleção.
• Princípios e fundamentos teóricos: descrição das diretrizes principais que delimitaram as bases con-
ceituais desta coleção.
• Orientações metodológicas: exposição sobre a prática do ensino de cada disciplina e sobre os re-
cursos que podem ser utilizados em sala de aula.
• Estrutura geral da coleção: apresentação das seções, boxes e elementos que compõem as unidades
didáticas desta coleção.
• Textos de aprofundamento: trechos de artigos e obras de pedagogos e intelectuais sobre alguns
dos temas fundamentais desta coleção e da educação em geral.
• Sugestões bibliográficas: lista contendo obras fundamentais para o enriquecimento do debate edu-
cacional e para a reflexão pessoal do professor.
Nas orientações por página do Livro do Estudante você encontrará:
• Respostas das atividades (na reprodução das páginas do livro).
• Objetivos de cada unidade e habilidades que os estudantes deverão desenvolver ao longo dela.
• Orientações para o trabalho com o conteúdo de cada página.
• Sugestões de atividades e de leitura e outros recursos complementares aos estudos.
O material digital complementa o trabalho desenvolvido no material impresso. Esse material
contribui para sua contínua atualização ao oferecer subsídios para o planejamento e o desenvolvimen-
to de suas aulas. Nele você encontrará os itens abaixo.
• Orientações gerais para o ano letivo.
• Quadros bimestrais com os objetos de conhecimento e as habilidades a serem trabalhadas.
• Sugestões de atividades que favoreçam o trabalho com as habilidades propostas para cada ano.
• Orientações para a gestão da sala de aula.
• Proposta de projetos integradores para o trabalho com os diferentes componentes curriculares.
• Sequências didáticas para ampliação do trabalho em sala de aula.
• Propostas de avaliação.
Bom trabalho!
Os autores
IV MANUAL DO PROFESSOR
Orientações gerais
1. Princ’pios e fundamentos te—ricos
Ao desenvolver esta coleção, nossos esforços se concentraram em trabalhar os conteúdos de forma mais
próxima da realidade da criança e, sempre que possível, em contextos mais significativos. A interdisciplinaridade
foi utilizada para contemplar a formação integral do estudante, contribuindo para garantir a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
As habilidades específicas das Ciências Humanas e da Natureza estão distribuídas nos variados temas de
estudo. Os estudantes aprenderão a observar cuidadosamente, levantar dados, registrar, analisar, identificar, di-
ferenciar, comparar, localizar, interpretar, representar, experimentar, comunicar, etc. Também destacamos o tra-
balho com a alfabetização cartográfica e o desenvolvimento temporal, como simultaneidade, anterioridade e
posterioridade.
O estudo em uma perspectiva interdisciplinar implica uma constante reflexão acerca das ações do professor
em sala de aula, bem como uma articulação entre o conhecimento formal, o não formal e o informal. Uma das
formas de a interdisciplinaridade ser viabilizada é por meio de atividades planejadas em conjunto pela equipe
docente na unidade escolar a partir de visitas aos diferentes espaços de aprendizagem, que consideramos es-
senciais para que ela seja efetiva (Castellar e Moraes, 2012).
Propomos que o professor atue de modo autônomo como orientador e coordenador desse processo, uma
vez que ele conhece a realidade escolar, as representações da comunidade escolar e o currículo em questão.
A coleção se estrutura da seguinte maneira:
Unidade 1 – Somos Unidade 1 – Somos Unidade 1 – Explorar Unidade 1 – Nosso lugar Unidade 1 – Explorar e
humanos todos diferentes lugares no mundo ocupar o espaço
Unidade 2 – O tempo Unidade 2 – Ser criança Unidade 2 – Conviver Unidade 2 – A ocupação Unidade 2 – Somos
passa do território brasileiro humanos
Unidade 3 – Diferentes Unidade 3 – Perceber
Unidade 3 – O mundo lugares as mudanças Unidade 3 – Do campo Unidade 3 – Energia,
em que vivemos à cidade trabalho e
Unidade 4 – O tempo e Unidade 4 – Nossa
transformações
Unidade 4 – De olho na o espaço terra e nossa história Unidade 4 –
natureza Extrativismo, transportes Unidade 4 – Preservar
e comunicação é preciso!
A organização dos conteúdos de cada volume mos- anos do Ensino Fundamental absorvam concepções e
tra um percurso destinado à construção do conheci- práticas educativas recorrentes na Educação Infantil.
mento nas áreas de Ciências Humanas e da Natureza Por esse motivo, as atividades lúdicas e as brincadeiras
em cada ano escolar. Cada abordagem é iniciada por devem ser incentivadas nos primeiros anos do Ensino
alguma situação real. A exploração teórica está articu- Fundamental.
lada com atividades práticas, e os desafios mobilizam
o estudante a pensar de maneira global o seu apren-
[...] A entrada de crianças de 6 (seis) anos no Ensino
dizado, desenvolvendo múltiplas competências.
Fundamental implica assegurar-lhes garantia de aprendi-
MANUAL DO PROFESSOR V
Estamos tratando de dois fenômenos distintos, mas
Ensino Fundamental terá muito a ganhar se absorver da
que dialogam entre si: a alfabetização e o letramento.
Educação Infantil a necessidade de recuperar o caráter
lúdico da aprendizagem, particularmente entre as crianças
de 6 (seis) a 10 (dez) anos que frequentam as suas classes, [...]
tornando as aulas menos repetitivas, mais prazerosas e O primeiro termo, alfabetização, corresponderia ao pro-
desafiadoras e levando à participação ativa dos alunos. cesso pelo qual se adquire uma tecnologia – a escrita alfabé-
tica e as habilidades de utilizá-la para ler e para escrever.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Dominar tal tecnologia envolve conhecimentos e destrezas
Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013. p. 121. variados, como compreender o funcionamento do alfabeto,
memorizar as convenções letra som e dominar seu traçado,
usando instrumentos como lápis, papel ou outros que os
As atividades lúdicas dos primeiros anos do Ensino
substituam. Já o segundo termo, letramento, relaciona-se ao
Fundamental devem contribuir para o aprendizado da exercício efetivo e competente daquela tecnologia da escrita,
leitura e da escrita. Reconhecemos que esse processo nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais
envolve um duplo aprendizado: [...]
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de;
MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e alfabetização: pensando
[...] a prática pedagógica. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra
Se, por um lado, não podemos descartar a importância Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (Org.). Ensino
fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança
das práticas socioculturais da leitura e a apropriação da lín-
de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
gua escrita enquanto forma de comunicação, temos que de Educação Básica, 2007. p. 70. Disponível em: <http://portal.mec.
considerar que também é um fato incontestável que, só a gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>.
Acesso em: out. 2017.
partir da descoberta do princípio alfabético e das convenções
ortográficas, formamos um leitor e um escritor autônomo.
Portanto, temos defendido uma proposta pedagógica A alfabetização e o letramento, quando trabalhados
que dê suporte ao pleno desenvolvimento desses dois aspec- juntos, tornam possível democratizar a vivência de prá-
tos envolvidos na aprendizagem da leitura e da escrita desde ticas de uso da leitura e da escrita, auxiliando o estu-
o início da escolaridade, distribuindo o tempo pedagógico dante a reorganizar a escrita alfabética. Aqui trazemos
de forma equilibrada e individualizada entre atividades que as palavras de Leal e Albuquerque (2005) quando dizem
estimulem esses dois componentes: a língua através de seus que a escola deve contemplar:
usos sociais e o sistema de escrita através de atividades que
estimulem a consciência fonológica e evidenciem de forma [...]
mais direta para a criança as relações existentes entre as 1. situações de interação mediadas pela escrita em que se
unidades sonoras da palavra e sua forma gráfica. busca causar algum efeito sobre interlocutores em dife-
[...] rentes esferas de participação social: circulação de in-
REGO, Lúcia Lins Browne. Alfabetização e letramento: refletindo formações cotidianas, como, por exemplo, por meio de
sobre as atuais controvérsias. Disponível em: <http://portal.mec.gov. escrita e leitura de textos jornalísticos; comunicação
br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alfbsem.pdf>. Acesso em: nov. 2017. direta entre pessoas e/ou empresas, mediante textos
epistolares (cartas, convites, avisos); circulação de sabe-
A aquisição da leitura e da escrita não envolve so- res gerados em diferentes áreas de conhecimento, por
meio dos textos científicos; orientações e prescrições
mente o aprendizado do sistema de escrita, do princípio
sobre como realizar atividades diversas ou como agir
alfabético, da associação entre a letra e o som. Desde em determinados eventos, mediante textos instrucionais;
os primeiros anos do Ensino Fundamental, é importante compartilhamento de desejos, emoções, valoração da
que a criança entre em contato com diferentes tipos de realidade vivida, expressão da subjetividade, por meio
texto, desde as bulas de remédio até as histórias infantis. dos textos literários; divulgação de eventos, produtos e
As áreas do conhecimento, portanto, podem contri- serviços, mediante textos publicitários, entre outros;
buir para o processo de aquisição da leitura e de escrita. 2. situações voltadas para a construção e a sistematização
O aprendizado dos códigos e símbolos próprios de cada do conhecimento, caracterizadas, sobretudo, pela leitura
disciplina escolar, como a leitura de imagens, mapas, grá- e produção de gêneros textuais usados como auxílio para
organização e memorização, quando necessário, de infor-
ficos e tabelas, por exemplo, pode inserir a criança em
mações, tais como anotações, resumos, esquemas e outros
um universo de conhecimento que a auxiliará na leitura e
gêneros que utilizamos para estudar temas diversos;
interpretação dos fenômenos que observa e participa.
VI MANUAL DO PROFESSOR
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental de no-
3. situações voltadas para autoavaliação e expressão
ve anos, é fundamental que seja garantida a prática
“para si próprio” de sentimentos, desejos, angústias,
da leitura e da escrita em suas diferentes possibili-
como forma de auxílio ao crescimento pessoal e ao
dades. Em nossa coleção, são diversas as situações
resgate de identidade, assim como ao próprio ato de
investigar-se e resolver seus próprios dilemas, com
didáticas que permitem ao estudante estabelecer
utilização de diários pessoais, poemas, cartas íntimas formas de relação com a linguagem nas Ciências
(sem destinatários); Humanas e da Natureza. Ao longo das unidades de
4. situações em que a escrita é utilizada para automonito- nossa coleção, é possível perceber a ampliação do
ração de suas próprias ações, para organização do dia repertório de práticas que propiciam ao estudante
a dia, para apoio mnemônico, tais como as agendas, os uma vivência participativa e consciente na socieda-
calendários, os cronogramas e outros. de à qual pertence.
[...]
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia 1.2. Interdisciplinaridade
de. Textos que ajudam a organizar o dia a dia. In: BRANDÃO,
Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester Calland de Souza. Leitura e Ao longo desta coleção, procuramos desenvolver
produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica,
2005. Disponível em: <http://coordenacaoescolagestores.mec.
conceitos das áreas de Ciências, Geografia e História
gov.br/ufsc/file.php/1/coord_ped/sala_12/arquivos/Leitura_e_ que são tratados de forma interdisciplinar, embora
producao_anexo3.pdf>. Acesso em: nov. 2017. apresentados de forma disciplinar na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Com a diversidade de gêneros textuais, o profes- Entendemos que a construção do conhecimento
sor deve selecionar o tipo de texto a ser produzido e o entendimento dos conceitos ocorrem de manei-
pelo estudante perante o que se propõe no currícu- ra contínua e ao longo da escolarização. O aprofun-
lo. Vale destacar que esse tema gera diferentes re- damento do conhecimento ocorre à medida que o
flexões, mas precisamos assegurar que, todos os estudante passa a elaborar relações cada vez mais
anos, os estudantes entrem em contato com: complexas entre os diferentes conceitos.
Elaborar uma proposta interdisciplinar motiva o sur-
gimento de um regime de colaboração, mais dinâmico
[...]
e interativo, entre as diferentes áreas de ensino.
1. textos da ordem do narrar, que seriam aqueles destinados
Desta forma, a interdisciplinaridade pensa em
à recriação da realidade, tais como contos, fábulas, lendas;
2. textos da ordem do relatar, que seriam aqueles destina-
uma escola do diálogo, onde todos sejam identifica-
dos à documentação e à memorização das ações huma- dos pela sua singularidade, as diferenças sejam res-
nas, tais como notícias, diários, relatos históricos; peitadas, e as potencialidades, trabalhadas. Uma
3. textos da ordem do descrever ações, que seriam os que escola que desenvolva a escuta sensível, convidando
se destinam a instruir como realizar atividades e a pres- o sujeito a ir além do que está posto.
crever e regular modos de comportamento, tais como A interdisciplinaridade tem sido bastante debatida,
receitas, regras de jogo, regulamentos; mas sua concretização na instituição escolar ainda en-
4. textos da ordem do expor, destinados à construção e à contra desafios. Como realizar a interdisciplinaridade
divulgação do saber, tais como notas de enciclopédia, na escola? Para responder a essa pergunta, precisa-
artigos voltados para temas científicos, seminários, con- mos retomar um pouco o que compreendemos por
ferências;
interdisciplinaridade.
5. textos da ordem do argumentar, que se destinam à de-
fesa de pontos de vista, tais como textos de opinião,
[...] O termo interdisciplinaridade se compõe de um
diálogos argumentativos, cartas ao leitor, cartas de re-
prefixo – inter – e de um sufixo – dade – que, ao se justa-
clamação, cartas de solicitação.
porem ao substantivo – disciplina – nos levam à seguinte
[...]
possibilidade interpretativa, onde: inter, prefixo latino, que
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia
de; MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e alfabetização: significa posição ou ação intermediária, reciprocidade,
pensando a prática pedagógica. In: BEAUCHAMP, Jeanete; interação (como “interação”, temos aquele fazer que se dá
PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do
(Org.). Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a
a partir de duas ou mais coisas ou pessoas – mostra-se,
inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério pois, na relação sujeito-objeto). Por sua vez, dade (ou ida-
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 70.
de), sufixo latino, guarda a propriedade de substantivar
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>. Acesso em: out. 2017. alguns adjetivos, atribuindo-lhes o sentido da ação ou
MANUAL DO PROFESSOR IX
Conteúdos procedimentais do respeito ao próximo. Mas também existem conteúdos
Os conteúdos procedimentais referem-se ao “saber atitudinais que se referem mais especificamente às dis-
fazer”, ou seja, envolvem o ensino de ações específicas. ciplinas. Tais conteúdos costumam ser classificados em:
Por isso, podemos dizer que estão relacionados à a) atitudes dos estudantes para com a ciência;
aprendizagem de técnicas, métodos e destrezas. b) atitudes científicas;
De forma geral, os conteúdos procedimentais ensi- c) atitudes relacionadas à ação e ao papel na sociedade.
nados nas Ciências Humanas e da Natureza estão rela-
As atitudes dos estudantes para com a ciência
cionados à aprendizagem de métodos associados à
produção de conhecimento. Entretanto, os conteúdos As atitudes dos estudantes para com a ciência se
procedimentais também compreendem habilidades, referem ao seu posicionamento pessoal em relação aos
como técnicas gerais de estudo, estratégias que possi- fatos, conceitos e métodos científicos, assim como aos
bilitam e facilitam a comunicação, estabelecimento de profissionais que fazem, estudam e produzem ciência.
relações entre os conceitos, destrezas manuais, etc. Sabemos que, ao trabalhar com os estudantes, algumas
Alguns procedimentos que queremos chamar a aten- questões podem ser de grande utilidade, por exemplo:
ção, e que são recorrentes no decorrer dos volumes “O que os cientistas fazem?”; “Quão seguros podemos
desta coleção, estão associados à alfabetização carto- estar a respeito das afirmações científicas?”; “Em que os
gráfica. Em uma sociedade letrada e moderna, a alfabe- cientistas se baseiam para afirmar o que afirmam?”.
tização cartográfica, muitas vezes tão negligenciada, é Um exemplo de atitudes dos estudantes para com
fundamental para exercer determinadas práticas sociais. a ciência pode ser avaliado pelo grau de interesse que
Ao contrário de ser trabalhada de forma isolada, a alfa- os estudantes têm pelos assuntos da ciência (que, em
betização cartográfica deve estar integrada ao processo uma escala de valores, poderiam variar desde chatos
de alfabetização e letramento da criança, pois utiliza uma até interessantes, ou desde dispensáveis até essenciais).
linguagem própria que possui implicações pedagógicas Outro exemplo é o valor que os estudantes dão aos
e sociais. cientistas e, consequentemente, a atitude que adotam
A alfabetização cartográfica também está associa- para com eles (por exemplo, considerar os cientistas o
da a um letramento específico, chamado de letramen- estereótipo de pessoas excêntricas e introvertidas, ou
to cartográfico. Por meio do aprendizado do pessoas normais e interessantes). Outro exemplo ainda
letramento cartográfico, o estudante pode se colocar é o posicionamento do estudante quanto às conquistas
como sujeito social e fazer suas próprias leituras, aná- e inovações tecnológicas, que permitem o desenvolvi-
lises e interpretações dos códigos cartográficos, assim mento das técnicas de cultivo, dos transportes e tele-
como todos os outros códigos adquiridos durante a comunicações, a criação de vacinas, medicamentos,
vida escolar. armas nucleares, etc.
X MANUAL DO PROFESSOR
trução de uma sociedade mais justa e democrática, 1.4. História e cultura
uma vez que ele é o sujeito na construção do espaço afro-brasileira e indígena
e de sua história. Em 9 de janeiro de 2003, foi assinada a Lei n.
10639/03, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da
Conteúdos conceituais
história e cultura afro-brasileira nas escolas do país. De
Os principais conteúdos conceituais são os fatos e acordo com essa lei, esses conteúdos devem constar,
conceitos propriamente ditos. principalmente, nos programas dos componentes cur-
Os fatos são aquelas informações bastante pontuais riculares de Arte, História e Língua Portuguesa. Em 10
e restritas, como nomes e datas particulares. Apren- de março de 2008, a Lei n. 11645/08 reformulou o arti-
dem-se fatos usando preponderantemente a memória. go 26-A, incluindo a obrigatoriedade do estudo da
Já os conceitos são representados por palavras que história e cultura dos povos indígenas, que também
possuem um significado específico e produzem uma caracterizaram a formação da população brasileira.
imagem mental quando as ouvimos. Eles se referem a
uma série de características, propriedades, atributos e História e cultura afro-brasileira
regularidades de um objeto ou acontecimento. Estudar a história da África é reconhecer a existên-
Algumas palavras podem ser usadas para ligar con- cia de grupos sociais organizados e de reinos podero-
ceitos. Por exemplo, em “vertebrados possuem crânio”, sos em muitas regiões do continente. É também
as palavras vertebrados e crânio são conceitos ligados conscientizar-se da importância do continente e de
pela palavra “possuem”. Os elementos de ligação aju- alguns povos para a formação de nosso país, nosso
dam a estabelecer verbalmente a relação entre concei- povo e nossa cultura.
tos, formando assim as proposições conceituais. O estudo da cultura afro-brasileira não se resume
Devemos destacar que, na escola, a aprendizagem a danças, comidas e festividades. Diversas tecnologias
de um conceito não se completa com o encerramento foram aprimoradas pelos africanos, como é o caso da
de uma unidade didática. Um mesmo conceito pode ser metalurgia do ferro, cujas técnicas são conhecidas
ampliado em diferentes anos escolares à medida que milenarmente na África, bem antes do contato com
novas proposições conceituais referentes a ele venham os europeus.
a ser objeto da aprendizagem. Assim, o significado dos A escola é local privilegiado para o estudo da relação
conceitos pode se alterar conforme novas informações entre a história e cultura africanas e a formação da so-
são obtidas e novas relações são estabelecidas. Ou seja, ciedade brasileira. Com esse estudo, reconhecemos o
nunca podemos dar por concluída a construção do sig- valor de grupos sociais até então marginalizados da
nificado de um conceito. Tal significado é modificado ao narrativa histórica, e contribuímos para superar o racismo
longo de toda a nossa vida conforme desenvolvemos as e para refletir sobre as contradições e desigualdades de
relações deste com outros conceitos. nossa sociedade.
Por fim, entendemos que os conceitos devam ser Há, portanto, inúmeras maneiras de trabalhar as
aprendidos de modo significativo. A aprendizagem temáticas africana e afro-brasileira na sala de aula. É
significativa dos conceitos implica relacionar novas importante introduzir esses conteúdos cotidianamente,
ideias e informações com conceitos e proposições já e não apenas em datas festivas, como o dia 13 de maio,
conhecidos. Ou seja, o estudante já pensa ou sabe quando é comemorada a abolição da escravidão, ou
algo e, quando aprende, incorpora o novo à estrutura 20 de novembro, quando se comemora o Dia da Cons-
de seus conhecimentos. Portanto, podemos dizer que ciência Negra. Certamente, essas datas são importan-
a aprendizagem é um processo pessoal, apesar de de- tes para refletirmos sobre a nossa própria história,
terminado conteúdo de aprendizagem poder ser de porém, é urgente um trabalho permanente e criterioso.
domínio público.
A aprendizagem significativa amplia o conhecimen- História e cultura indígena
to de uma pessoa sobre os conceitos relacionados, ao Antes da chegada dos portugueses em 1500, entre
mesmo tempo em que favorece a retenção do conteú- 3 e 5 milhões de indígenas ocupavam o território que
do aprendido. Ao articular os diferentes conteúdos, mais tarde seria denominado Brasil. Cada povo indíge-
esse processo facilita a aprendizagem futura, pois os na possuía seu sistema de crenças, sua língua, seus ri-
conceitos aprendidos significativamente podem servir, tuais, seu modo de trabalhar e sua organização social,
no futuro, para relacionar novos conceitos ainda não fatores que evidenciam uma pluralidade cultural. Após
aprendidos. 1500, no entanto, a história e a cultura dos povos indí-
MANUAL DO PROFESSOR XI
genas devem ser estudadas em sua relação com a his- Nesta coleção, pretendemos contribuir para que os
tória mais ampla do Brasil. Não há como fazer um estudantes desenvolvam certos hábitos, como a crítica
estudo sério da história do Brasil ignorando a história baseada nas evidências observadas, e adquiram atitu-
dos povos indígenas. des compatíveis com as dos cientistas, como a curiosi-
Ao tratar das populações indígenas na atualidade, é dade e a honestidade no tratamento das informações.
importante comentar que, na defesa de seus direitos, as Você verá que as situações didáticas de Ciências do
lideranças indígenas buscam se organizar cada vez mais.
Livro do Estudante suscitam questões de como lidar
De acordo com dados do Instituto Socioambiental, a cria-
com o que acontece conosco e ao nosso redor, basea-
ção das organizações indígenas promoveu o surgimento
das em uma visão científica para o desenvolvimento de
de novos líderes indígenas e de novas formas de aliança
entre os povos. Há organizações indígenas vinculadas a competências e habilidades.
uma só aldeia; outras conseguem unir diferentes aldeias;
Metodologias para o ensino de Ciências
há, ainda, casos de organizações maiores, que firmam um
tipo de representação política no plano regional. Para que o ensino ocorra de maneira significativa
aos estudantes e promova, de fato, sua atuação cons-
2. Orienta•›es metodol—gicas ciente na sociedade a qual pertencem, como o profes-
sor deve atuar para que as concepções dos estudantes
2.1. O ensino de Ciências se aproximem do conhecimento científico?
Atualmente, já não se concebe mais o conhecimen- Cada vez mais se acredita que um possível caminho
to científico como verdade absoluta. Dessa forma, o é não somente colocar os estudantes em situações de
ensino de Ciências não deve mais ser visto como a me- conflito cognitivo. É importante que sejam oferecidas a
morização do livro ou como a transmissão de algum eles oportunidades para que façam “investigações” em
método rígido de observação, formulação de hipóte- sala de aula, momentos em que podem fazer perguntas,
ses, elaboração de experimentos e conclusões. propor e resolver problemas, buscar informações em
livros e outras fontes, analisar e interpretar dados, pro-
Diante do cenário da sociedade atual, o ensino de
por explicações e compartilhar suas descobertas.
Ciências deve se preocupar não somente em trazer
Em consequência, as atividades didáticas que desen-
informações novas para os estudantes, mas em traba-
volvem esses aprendizados contribuem para que as con-
lhar com o que eles já sabem. Hoje, a educação deve cepções das crianças avancem além do senso comum,
levar em conta as experiências e os saberes que os promovendo uma interação entre os conhecimentos
estudantes já possuem. Por outro lado, é necessário prévios e os conhecimentos científicos. Como processo
proporcionar uma nova formação científica ao estudan- de investigação, o ensino de Ciências possibilita ao es-
te, futuro cidadão consciente das relações entre ciência, tudante atingir vários objetivos de aprendizagem.
tecnologia e sociedade, da necessidade de cuidar do • Aprender a organizar, interpretar, criticar e dar sen-
ambiente e da sua própria saúde física e psíquica. tido à informação.
A nova perspectiva do ensino de Ciências levanta
• Aprender a conviver com a diversidade e a relativi-
alguns questionamentos importantes.
dade de ideias e teorias e com a multiplicidade de
• O que mais devemos ensinar se não somente infor- interpretações da informação.
mações?
• Conceber os conhecimentos não como verdades
• Como trabalhar com o que as crianças já sabem? absolutas.
• Como proporcionar um ensino-aprendizagem de
• Ser estimulado a continuar aprendendo ao sair
Ciências que não esteja reduzido à mera transmis-
da escola.
são-recepção?
• “Aprender a aprender” e desenvolver autonomia
Como vários professores-pesquisadores estão en- crítica.
volvidos em conhecer melhor essas questões, algumas
novas ideias vêm surgindo. Buscando formar o cidadão Alguns desafios para o ensino de Ciências
de forma integral, esses professores-pesquisadores Sabemos que alguns desafios para o ensino de
entendem que os objetivos do ensino de Ciências de- Ciências envolvem a compreensão, pelos estudantes,
vem ir além do processo de ensino e aprendizagem de do universo científico. Por isso, é importante que o pro-
certas proposições conceituais. fessor proponha atividades que os levem a:
trabalho com os demais conteúdos. CALLAI, Helena C. Escola, cotidiano e lugar. In: BRASIL.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Geografia
– Ensino Fundamental. Brasília, 2010. v. 22. p. 30-31 e 40. (Coleção
O conceito de lugar explorando o ensino – Geografia.) Disponível em: <portal.mec.gov.
br/colecao-explorando-o-ensino-sp-3427598/volumes>.
O conceito de lugar tem sido apresentado em mui- Acesso em: nov. 2017.
tos livros escolares com foco nos espaços com os quais
MANUAL DO PROFESSOR XV
2.3. O ensino de História A História, como ciência, visa à compreensão de um
Para ensinar História, é preciso compreender que o mundo em constante processo de transformação e sem-
pre sujeito à nossa intervenção no presente. Dessa for-
conhecimento do passado é fruto de indagações, in-
ma, trabalhamos com expressões como raciocínio
vestigações, análises e interpretações feitas por dife-
histórico e pensar histórico para reunir, de forma siste-
rentes sujeitos. E esse é um dos objetos de estudo da
mática, os temas, conceitos e procedimentos da disci-
História: entender como os indivíduos construíram e plina, que aparecem articulados nos eixos que organizam
controem as suas narrativas sobre o seu mundo no pas- a coleção. Com isso, propõe-se uma iniciação à História
sado e no presente. como forma de compreensão da experiência dos seres
O conhecimento histórico envolve a compreensão humanos em diferentes tempos e espaços.
da relação entre tempo e sociedade. O estudante Pensar historicamente significa desenvolver a
deve ser capaz de entender como o tempo é organi- conscientização e a compreensão de momentos his-
zado ao seu redor e perceber que, no dia a dia, ocor-
tóricos significativos da humanidade. Em particular,
rem experiências repletas de historicidade. A
essa compreensão envolve nossa história local, regio-
compreensão dessa historicidade, contudo, não é
nal e nacional, considerando principalmente as “his-
suficiente. A produção do conhecimento histórico exi-
ge o manuseio de diferentes tipos de fontes e docu- tórias esquecidas da nossa História”, que são as
mentos históricos (depoimentos escritos e orais, fotos, histórias dos negros e dos indígenas e de outras mi-
imagens, registros de várias formas, documentos ma- norias. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é
teriais e imateriais, entre outros). importante que o trabalho com o pensar histórico
Das habilidades do 1o e do 2o ano, que contemplam receba atenção e dedicação, pois espera-se que os
os primeiros grupos sociais da criança e a descoberta estudantes compreendam as relações entre tempo e
do “eu”, do “outro” e do “nós”, caminhamos no 3 o e no espaço, permanências e mudanças em diferentes so-
4 o ano para o estudo de comunidades maiores e mais ciedades e culturas.
diversificadas, as comunidades urbanas e rurais. Ou O aprendizado dos fundamentos da disciplina
seja, as cidades como centro de convivência de vários pode ocorrer entrelaçado com os processos de refle-
grupos sociais, dos tempos mais antigos aos atuais. No xão sobre as experiências humanas de diferentes
5 o ano, contemplamos o estudo da diversidade huma- culturas em tempos e espaços diferentes. Nesse sen-
na no mundo em que vivemos, abordando sociedades tido, destacamos que é importante trabalhar no es-
distantes e diversas no tempo e no espaço, comparan- tudante o sentimento de pertencimento a uma vida
do-as com a realidade brasileira. comunitária local, ampliando essa noção para círculos
O foco principal em todos os anos de estudo da sociais cada vez maiores conforme o desenvolvimen-
História são os princípios éticos de igualdade, tole- to da criança, tornando-a uma pessoa atuante na so-
rância, respeito e boa convivência entre as pessoas e ciedade em que vive.
os povos. Assim, o estudo da formação social e cultu- Dessa maneira, levamos o estudante a:
ral do Brasil, com a contribuição dos povos indígenas,
• refletir sobre fatos históricos;
africanos, europeus e asiáticos, permite que os estu-
dantes compreendam o “nós” como formadores e • respeitar as singularidades étnico-raciais;
construtores do nosso país e de sua história. Isso de- • valorizar e respeitar a memória e o patrimônio dos
ve levá-los a compreender e a respeitar o outro que mais diversos grupos sociais e povos;
convive com ele na sociedade brasileira.
• adquirir a liberdade de pensar e agir com ética e
O ensino de História nos anos iniciais do Ensino responsabilidade diante de outros seres humanos,
Fundamental promove a aquisição de referências tem- em diferentes tempos e espaços sociais;
porais fundamentais à reflexão dos estudantes sobre
• aprender a respeitar e a valorizar o ambiente e sua
sua posição no tempo, favorecendo a construção da
coletividade;
própria identidade e estimulando-os a se apropriarem
• conscientizar-se para ser mais responsável e parti-
cada vez mais da História como forma e prática de
cipativo na sociedade em que vive;
pensamento. Ao produzirem conhecimento histórico,
os estudantes estarão, ao mesmo tempo, pensando • respeitar os direitos de todos;
historicamente. • preocupar-se com as desigualdades sociais.
XX MANUAL DO PROFESSOR
tempo em que torna possível ao professor ter a opor- Além disso, é fundamental que o estudante expe-
tunidade de verificar e acompanhar o aprendizado de riencie situações de autoavaliação, as quais o levam:
seus estudantes e refletir sobre sua prática.
A avaliação formativa contribui para responder a
[...] a perceber melhor as modificações que tem que
algumas perguntas fundamentais no processo de
introduzir para atingir um determinado objetivo e sele-
aprendizagem.
cionar estratégias que permitam agir de acordo. A au-
toavaliação, a autorregulação, a autoaprendizagem, a
[...] autonomia pessoal são passos sucessivos que contribuem
• Quais são as concepções dos estudantes sobre determi- decisivamente com um melhor desenvolvimento educa-
nado assunto? cional dos estudantes, que se traduz em atitudes forma-
• Ocorreu aprendizagem significativa dos conteúdos? doras permanentes.
• Que estratégias devem ser adotadas para promover a [...]
aprendizagem significativa dos conteúdos? CASTILO ARREDONDO, Santiago; CABRERIZO DIAGO,
• De que ajuda precisa cada aluno para seguir avançando? Jesús. Avaliação educacional e promoção escolar.
São Paulo: Ed. da Unesp, 2009. p.161.
[...]
NIGRO, Rogério Gonçalves; CAMPOS, Maria Cristina da Cunha. La
evaluación y la formación del profesorado en la enseñanza primaria.
Alambique: Didáctica de las Ciencias Experimentales, Estando cientes desse processo de avaliação for-
v. 28, p. 95-104, 2001. Texto adaptado. mativa, professores e estudantes encaram com natura-
lidade o percurso de construção do conhecimento.
Com a avaliação, pode-se verificar a coerência das Passam a reconhecer que o conhecimento é avaliado
explicações que os estudantes dão, os procedimentos continuamente, tornando possível traçar novos cami-
que escolhem e as atitudes que adotam. Ao fornecer nhos em busca da aprendizagem significativa.
essas informações, a avaliação exerce o papel de “mo-
tor” das mudanças do ensino-aprendizagem. Afinal, Visitas a espaços não formais de educação
“se o estudante não avalia o significado daquilo que As visitas a museus, centros de ciências, parques
aprende, podemos dizer que ele aprendeu algo? E zoobotânicos e universidades são atividades que apro-
se o professor não avalia as necessidades dos estu- fundam o aprendizado dos conteúdos estudados na
dantes, poderá propiciar alguma tarefa efetiva?” escola. Essas atividades permitem aos estudantes novas
(Sanmartí, N., 2007). vivências e ressignificações. Estar em um outro espaço
A avaliação considera os aspectos e objetivos pe- e observar novos elementos possibilitam aos estudan-
dagógicos de uma escola, mas também deve levar em tes a compreensão dos temas estudados na escola sob
conta a sociedade e seus valores, atrelando profunda- uma nova perspectiva.
mente conteúdos e concepções avaliativas ao contex- Se possível, organize visitas a espaços não formais
to no qual se vive. A avaliação educativa é uma prática de educação. Para conhecer os espaços brasileiros,
social, intersubjetiva, relacional, carregada de valores. acesse os guias a seguir:
Encarar a avaliação dessa maneira envolve uma mu- • Guia dos Museus Brasileiros: apresenta infor-
dança efetiva na postura do professor. O professor de- mações sobre os museus brasileiros organizados
ve fazer avaliações em diferentes momentos de uma por regiões. Disponível em: <www.museus.gov.
unidade de ensino, planejá-las e usá-las para obter br/guia-dos-museus-brasileiros>. Acesso em:
informações que possam retroalimentar o curso por dez. 2017.
meio de intervenções pedagogicamente estratégicas,
• Guia de Centros e Museus de Ciência do Bra-
capazes de auxiliar e conduzir apropriadamente o edu- sil: traz um catálogo com diversos espaços de
cando em seu caminho na construção de conhecimen- popularização de ciência espalhados pelo país,
tos socialmente relevantes. como museus, zoológicos, aquários, planetá-
Lembramos que a avaliação é um importante recur- rios, observatórios e jardins botânicos, que
so do professor e do estudante: enquanto o trabalho mantêm uma programação variada para todas
se desenvolve na sala de aula, o professor deve pensar as faixas etárias. Disponível em: <www.casada
e repensar seus encaminhamentos para que a avaliação ciencia.ufrj.br/Publicacoes/guia/Files/guiacen-
e a aprendizagem caminhem juntas. trosciencia2015.pdf>. Acesso em: maio 2017.
Unidade
Ano Disciplina Objetos de conhecimento Habilidade
1 2 3 4
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos
que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais
materiais eram produzidos no passado.
• Propriedades e usos dos materiais
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso
• Prevenção de acidentes
cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza,
domésticos
transparência etc.).
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos
cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza e medicamentos etc.).
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da
o vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao
2
CIÊNCIAS ambiente em que eles vivem.
ano
• Seres vivos no ambiente (EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de
• Plantas plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos)
e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o
ambiente e os demais seres vivos.
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao
• Movimento aparente do Sol no tamanho da sombra projetada.
céu
• O Sol como fonte de luz e calor (EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes
tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).
(EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.
• Convivência e interações entre
pessoas na comunidade (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro
ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu
• Riscos e cuidados nos meios de
papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso
transporte e comunicação
responsável.
2o • Experiências da comunidade no (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e
GEOGRAFIA
ano tempo e no espaço no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo
• Mudanças e permanências
lugar em diferentes tempos.
(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário
• Tipos de trabalho em lugares e escolar, comercial, sono etc.).
MANUAL DO PROFESSOR
tempos diferentes (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de
diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.
XXIII
XXIV
Unidade
Ano Disciplina Objetos de conhecimento Habilidade
1 2 3 4
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas
mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens
• Localização, orientação e
aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
representação espacial
2o (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais,
MANUAL DO PROFESSOR
GEOGRAFIA
ano como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de
representações espaciais da sala de aula e da escola.
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus
• Os usos dos recursos naturais:
diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os
solo e água no campo e na cidade
impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.
(EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que aproximam
e separam as pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco.
• A noção do “Eu” e do “Outro”:
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis sociais que as pessoas exercem em
comunidade, convivências e
diferentes comunidades.
interações entre pessoas
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à percepção de mudança,
pertencimento e memória.
• A noção do “Eu” e do “Outro”: (EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais
registros de experiências pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.
e da comunidade no tempo e no
espaço
• Formas de registrar e narrar (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu
histórias (marcos de memória convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado.
materiais e imateriais)
2o
HISTîRIA (EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções
ano
relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
• O tempo como medida
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes marcadores do tempo presentes na
comunidade, como relógio e calendário.
• As fontes: relatos orais, objetos, (EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.
imagens (pinturas, fotografias,
(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência
vídeos), músicas, escrita,
no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos
tecnologias digitais de informação
são preservados e outros são descartados.
e comunicação e inscrições nas
paredes, ruas e espaços sociais
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que
• A sobrevivência e a relação com a vive, seus significados, suas especificidades e importância.
natureza (EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho
existentes na comunidade em que vive.
4. Textos de aprofundamento e suas necessidades educativas. As disciplinas têm um
Apresentamos, nesta seção, textos de aprofunda- valor subsidiário, a relevância dos conteúdos de aprendi-
zagem está em função da potencialidade formativa e não
mento para subsidiar seu trabalho em sala de aula.
apenas da importância disciplinar.
Lembramos que, em outros momentos, apresentamos
[...]
ainda outros textos que podem contribuir com o seu
ZABALA, Antoni. A pr‡tica educativa: como ensinar.
trabalho em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 1998.
madamente (período das operações concretas), podemos volvida pelo aluno com vista à compreensão dos princí-
pios subjacentes ao problema e à resolução do mesmo
dizer que houve um acentuado declínio em seu egocen-
(Engel, 1997). Assim, a ABRP não nega a importância
trismo, ou seja, já consegue considerar o ponto de vista
de aprender conteúdo mas não reconhece a utilidade
do outro.
futura do conteúdo memorizado, adquirido em contex-
[...] tos abstractos, e antes coloca a ênfase na capacidade de
O pleno domínio dessas relações, que se estabelecem adquirir conhecimento conceptual, à medida que ele é
entre os objetos a partir do ponto de vista do(s) observa- necessário, e de tirar o máximo partido desse conheci-
dor(es), permitirá à criança a transposição da orientação mento numa dada situação (Margetson, 1997). [...]
corporal para a orientação geográfica. Quando se utilizam metodologias de ensino orien-
tado para a ABRP, pretende-se atingir dois objetivos:
Rela•›es euclidianas utilizar um método que ajude os estudantes a tornarem-
[As relações euclidianas envolvem fundamentalmente -se proficientes num conjunto de competências (de tra-
noções de distância e deslocamento.] balho, de cooperação, de raciocínio, etc.) generalizáveis,
[...] e que são relevantes durante sua vida futura, e criar
As relações euclidianas [...] possibilitam a coordenação condições favoráveis à aprendizagem ao longo da vida
(Engel, 1997).
de objetos, situando uns em relação aos outros, com base
Ao contrário do que se poderia pensar, o ensino orien-
num sistema de referência fixo, o que possibilitará o esta-
tado para a ABRP é uma das estratégias de ensino que
belecimento de um sistema de coordenadas. Entretanto, é
mais importância dá aos conhecimentos dos estudantes
somente por volta dos 9-11 anos de idade, no período das
(Ross, 1997), na medida em que dificilmente a solução de
operações concretas, que se dá a conquista desse sistema um problema é descoberta por acaso mas antes exige a
de coordenadas pela criança, sendo que o referencial fun- concretização de um processo planificado, com base em
damental para a conquista desse sistema de referência é conhecimentos prévios, conceptuais e procedimentais, e
o domínio das noções de horizontalidade e verticalidade. em novos conhecimentos, identificados como irrelevantes
[...] e necessários para a solução do problema.
A construção do sistema de coordenadas implica: LEITE, Laurinda; AFONSO, Ana Sofia. Aprendizagem baseada na
resolu•‹o de problemas. Características, organização e supervisão.
a) conservação de distância; b) conservação de compri- Boletín das Ciencias. Ano XIV, número 48. ENCIGA, 2001.
mento; c) conservação de superfície; d) conservação de vo-
lume interior; e) construção da medida de comprimento –
uma dimensão; f) coordenadas métricas retangulares (uma,
Texto 5: Aprendizagem
duas, três dimensões).
socioemocional na escola
Esses itens não serão detalhados, porque não condi-
Crescer é um processo complexo, repleto de desa-
zem com a faixa etária em questão, direcionando-se mais fios. [...] Independentemente das dificuldades que pos-
especificamente para os anos escolares posteriores (6o a sam representar, as situações desafiadoras, se enfren-
9o ano). […] tadas de maneira competente, oferecem a oportunidade
CALLAI, Helena C. (Org.). O ensino em Estudos Sociais. única de aprendizagem socioemocional, processo fun-
Ijuí: Unijuí, 2002. p. 22-23, 25-37. damental para um crescimento saudável [...].
que auxiliam a pessoa a lidar consigo mesma, a relacio- TACLA, Cristiane et al. Aprendizagem socioemocional na escola.
In: ESTANISLAU, Gustavo M.; BRESSAN, Rodrigo Affonseca.
nar-se com os outros e a executar tarefas (estudar, traba- Saœde mental na escola. Porto Alegre: Artmed, 2014.
lhar, etc.) de maneira competente e ética. De acordo com
os pesquisadores da Collaborative for Academic, Social
and Emotional Learning (CASEL), essas competências 5. Sugest›es bibliogr‡ficas
referem-se a pensamentos, sentimentos e comportamen- Com o objetivo de otimizar sua consulta às obras
tos e podem ser agrupadas em cinco aspectos centrais: de Ciências Humanas e da Natureza apresentamos as
Autoconhecimento: diz respeito ao reconhecimento referências bibliográficas a seguir agrupadas por suas
das próprias emoções, valores, auto-eficácia e limitações. disciplinas de origem.
Consciência social: ligada ao cuidado e à preocupação
com as outras pessoas, assim como à capacidade de per- Ciências
ceber a emoção do outro e aceitar sentimentos diferentes AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Investigando o corpo humano.
dos seus; apreciar a diversidade e respeitar o próximo. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
Tomadas de decisão responsável: conseguir identi- ARDAGH, P. History’s Great Inventors. London: Belitha Press, 1996.
ficar verdadeiros problemas, analisar e refletir sobre a BARRETO, E. S. S. (Org.). Os currículos do Ensino Fundamental
para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados, 1998.
situação; ter habilidade de resolução de problemas por
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
meio de atitudes baseadas em preceitos éticos, morais e
BLOOM, J. W. The Development of Scientific Knowledge in Elemen-
com fins construtivos. tary School Children: a Context of Meaning Perspective. Science
Habilidades de relacionamento: baseada na forma- Education 76: 399-413, 1992.
ção de parcerias positivas, pautadas pelo compromisso, CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de Ciências: o ensino-
pela cooperação, pela comunicação efetiva e pela flexibi- -aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 2004.
lidade na negociação de acordos, possibilitando que a CARRERAS, L. L. et al. Cómo educar en valores: materiales, textos,
recursos y técnicas. Madrid: Anaya, 1998.
pessoa lide satisfatoriamente com conflitos que possam
CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino Fundamental: o co-
surgir; saber solicitar e prover ajuda. nhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998.
Autocontrole: relacionado à capacidade de autoge- CAVALCANTI, Z. (Coord.). Trabalhando com história e Ciências na
renciamento de comportamentos e emoções a fim de atin- pré-escola. Porto Alegre: Artmed, 1995.
gir uma meta. Orienta a motivação interna e, consequen- CHALMERS, A. A fabricação da ciência. São Paulo: Unesp, 1994.
temente, a disciplina e a persistência ante desafios. Nesse COLEÇÃO As Origens do Saber da Natureza. São Paulo: Melho-
ramentos, 1994.
sentido, pode utilizar-se de ferramentas como a organiza-
COLEÇÃO Aventura Visual. São Paulo: Globo, 1990.
ção, o humor e a criatividade.
COLEÇÃO Ciência Divertida. São Paulo: Melhoramentos, 1999.
Ao entrar na escola, as crianças já dispõem de HSEs
COLEÇÃO Ciência e Natureza. São Paulo: Time Life/Abril Livros, 1995.
desenvolvidas, em maior ou menor grau. A partir de então,
COLEÇÃO Enciclopédia da Vida Selvagem Larousse. Barcelona:
os educadores se associam aos pais na tarefa de estimular Altaya, 1997.
essas competências junto a seus educandos. As HSEs po- COLEÇÃO Guia Prático de Ciências. São Paulo: Globo, 1994.
dem ser consideradas indicadores de saúde por reduzirem COLEÇÃO Jovem Cientista. São Paulo: Globo, 1996.
os riscos de desenvolvimento de comportamentos prejudi- COLEÇÃO Minha Primeira Enciclopédia. São Paulo: Ática, 2002.
ciais, assim como por auxiliarem nos casos em que esses COLEÇÃO Mundo Incrível. São Paulo: Globo, 1998.
comportamentos já surgiram e naqueles em que já se tor- COLEÇÃO Projeto Ciência. São Paulo: Atual, 1994.
naram hábitos. Além disso, por melhorarem a capacidade COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Ciências: conteúdos essenciais
de adaptação da pessoa às dificuldades que enfrenta, redu- para o Ensino Fundamental de 1a a 4a série. São Paulo: Ática, 2002.
zem os níveis de estresse, passando a prevenir problemas DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de Ciên-
cias. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
RIZZI, L.; HAYDT, R. C. Atividades lúdicas na educação da criança. • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-
São Paulo: Ática, 2007. sio Teixeira (Inep)
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SANCHO, J. M.; HERNÁNDEZ, F. Tecnologias para transformar a <www.socioambiental.org>
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SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizon- <www.mec.gov.br>
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<www.eciencia.usp.br> ra crianças
• Fundação Biodiversitas <www.epa.gov/students/index.html>
<www.biodiversitas.org.br> Acesso em: nov. 2017
o
2 ano
MANUAL DO PROFESSOR 1
Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projeto editorial: Tatiany Renó
Gestão e coordenação de área: Isabel Rebelo Roque
e Tatiana Leite Nunes (Ciências da Natureza);
Wagner Nicaretta e Brunna Paulussi (Ciências Humanas)
Edição: Daniella Drusian Gomes, Eduardo Guimarães,
Fabíola Bovo Mendonça, Karine Costa e Natalia Mattos
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção:
Paula Godo, Roseli Said e Marcos Toledo
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Paula C. Malfa, Arali Lobo,
Daniela Lima, Diego Carbone, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo,
Larissa Vazquez, Lilian M. Kumai e Raquel A. Taveira
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Gomes Vitale (coord.),
Christine Getschko e Lourenzo Acunzo (edição)
Diagramação: Lourenzo Acunzo (edit. arte)
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Denise Durand Kremer (coord.)
e Célia Rosa (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros:
Cristina Akisino (coord.), Luciana Sposito,
Thiago Fontana (licenciamento de textos),
Claudia Rodrigues e Erika Ramires (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Avelino Guedes, Bentinho, Claudia Marianno,
Claudio Chiyo, Dam d'Souza, Felix Reiners, Hagaquezart,
Kami Queiroz, Léo Fanelli, Lie Kobayashi e Mouses Sagiorato
Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Robson Rosendo da Rocha (edit. arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger. e proj. gráfico)
e Talita Guedes da Silva (proj. gráfico e capa)
Ilustração de capa: ArtefatoZ
17-11264 CDD-372.19
2017
Código da obra CL 713485
CAE 624387 (AL) / 624388 (PR)
2a edição
1a impressão
Atualizado de acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
2 MANUAL DO PROFESSOR
APRESENTAÇÃO
CARO ESTUDANTE,
CURIOSIDADE NÃO TEM IDADE.
POR QUE ISSO É ASSIM
E NÃO ASSADO?
FAZER PERGUNTAS TEM FINALIDADE:
FICAR MAIS SABIDO E INFORMADO.
ESTE LIVRO, VOCÊ VAI VER,
É O INÍCIO DE UMA VIAGEM
DE CONHECIMENTO E DIVERSÃO.
PREPARE SUA PASSAGEM
PARA UMA AVENTURA
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O MUNDO AO NOSSO REDOR: O QUE É?
É CAMPO, É CIDADE
E GENTE DE TODA IDADE;
É BICHO, É PLANTA A CRESCER
E O MODO DE A GENTE VIVER;
É A VIDA EM SOCIEDADE
E MESMO COM DIFICULDADE
É PROCURAR O TODO ENTENDER
E SEMPRE O MELHOR VIVER.
EM UM TEMPO QUE UNE PASSADO,
FUTURO E PRESENTE
DA VIDA DE TODA A GENTE!
OS AUTORES
MANUAL DO PROFESSOR 3
CONHEÇA SEU LIVRO
VEJA A SEGUIR COMO O SEU LIVRO ESTÁ ORGANIZADO.
DEPOIS, COM UM COLEGA, FOLHEIE O LIVRO E DESCUBRA
TUDO O QUE É APRESENTADO NESTAS PÁGINAS.
Unidade
UNIDADES
O tempo ESTE LIVRO É DIVIDIDO EM QUATRO
4 e o espaço UNIDADES. NO INÍCIO DE CADA
UMA DELAS, HÁ UMA IMAGEM E
Kami Queiroz/Arquivo da editora
GLOSSÁRIO
PARA FACILITAR A
COMPREENSÃO DOS TEXTOS,
O SIGNIFICADO DE ALGUMAS
O que as pessoas estão
PALAVRAS É APRESENTADO
observando?
Que hora do dia deve ser?
NA PRÓPRIA PÁGINA.
Em que lugar elas estão?
160 161
Com a palavra...
Você sabia que também pode ajudar a
CAPÍTULOS
cuidados com o ambiente.
Ambientalista: ❱ Fabrízio G. Violini é agrônomo e
pessoa que atua na proteção do meio ambiente e se trabalha na fundação SOS Mata
preocupa em saber como ele é afetado pelas ações Atlântica.
CAPÍTULO humanas.
CRIANÇA GOSTA
5 DE BRINCAR CADA UNIDADE ESTÁ DIVIDIDA Você pode explicar o que é ambiente?
Eu defino o ambiente como todo o entorno. O ambiente é formado
por todos os seres vivos e elementos não vivos (como a terra, o ar, a
COM A PALAVRA...
ambientes?
MINHOCA AFLITA.
Cuidando do ambiente de casa e da escola e enviando cartas e
É PRECISO SALTAR: e-mails aos governantes e a entidades como a SOS Mata Atlântica
O CORPO AGUENTA para denunciar agressões ao ambiente.
DE UM A CINQUENTA Sugestão de…
ENTREVISTAS COM
es e de
A ação de entidad
E QUE TAL TENTAR Site
Fundação SOS Mata Atlântica. Disponível em: pessoas como
Fabrízio
preservar as
DE UM ATÉ CEM? <www.sosma.org.br>. Acesso em: ago. 2017. contribui para
restam da
áreas que ainda
PASSAR DE UM CENTO Mata Atlântic
a.
EXIGE TALENTO…
CARLOS URBIM E LAURA CASTILHOS.
SACO DE BRINQUEDOS.
DIFERENTES PROFISSIONAIS. 154
SUGESTÃO DE...
1 VOCÊ GOSTA DE PULAR CORDA?
CONVIVÊNCIA FAMILIAR
QUER SABER AINDA MAIS
SOBRE UM ASSUNTO?
2 O QUE UMA CRIANÇA APRENDE COM ESSA BRINCADEIRA?
1 VOCÊ VAI ESCREVER SOBRE AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ
3 EM QUE LUGARES VOCÊ COSTUMA BRINCAR E CONHECER OUTRAS
E DESENHÁ-LAS.
CRIANÇAS?
66 UNIDADE 2
A) QUANTAS PESSOAS MORAM COM VOCÊ?
COLEGAS CONVERSAM
●
SOBRE AS QUESTÕES ABAIXO.
© Mauricio de Sousa Editora Ltda.
4 MANUAL DO PROFESSOR
Desafio
Pesquise Atividade prática
Material
● Maria e Carlos conversam sobre os arredores da escola onde estudam. Complete as Os recursos extraídos da natureza são utilizados para a fabricação de inúmeros
frases abaixo com informações dos lugares ao redor da escola onde você estuda. Água
produtos. Vamos plantar grãos de feijão e acompanhar
Sementes de feijão
o desenvolvimento deles?
1 Com a ajuda do professor, pesquise alguns produtos fabricados pela indústria Terra
a partir dos recursos extraídos da natureza. Escreva-os no quadro abaixo. Como fazer Vaso ou pote plástico
Nos arredores da
Se preferir, faça colagem ou desenhe.
1. Coloque terra umedecida em um vaso.
escola onde estudamos,
as ruas quase não têm Recursos retirados da natureza Produtos fabricados pela indústria 2. Plante os feijões na terra, a cerca de 1 cm
movimento. Ao redor da no vaso
escola, há muitas de profundidade. Cole um papel
da
indicando a data
árvores.
Origem mineral
COBRE
A palavra fazenda tem cheiro PULA, PULA E NÃO PODE ERRAR A CASINHA.
QUEM FIZER CERTINHO VAI PARA O “CÉU”.
De flores, hortelã, eucalipto,
Capim-gordura e curral. Seres vivos
Tem barro, tem berros, latidos, AS CRIANÇAS DÃO AS MÃOS, VÃO GIRANDO E
CANTANDO MÚSICAS INFANTIS.
Mugidos, gritos, modas de viola
Claudia Marianno/Arquivo da editora
E canto de galo e de pássaros. 4 Se cada som citado nesse poema valesse dois pontos, quantos pontos esse
● HÁ DIFERENTES BRINQUEDOS E ● HÁ BRINCADEIRAS ANTIGAS 2 DESENHE NO ESPAÇO ABAIXO SITUAÇÕES NAS QUAIS OS DIREITOS DAS
A palavra fazenda deixa histórias, texto somaria?
BRINCADEIRAS. E DO PRESENTE. CRIANÇAS ESTÃO SENDO RESPEITADOS. MOSTRE SEU DESENHO AOS
Calos nas mãos e carícias na terra.
Sergio Pedreira/Pulsar Imagens
Singular Plural
G. Evangelista/Opção Brasil Imagens
1 INVENÇÕES
Escreva algumas palavras que expressam o que você sentiu ao ler esse texto. vaca
QUE AJUDAM
flor CRIANÇAS COM
3 ESCREVA UMA FRASE SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE ESTUDAR NESTA
DEFICIÊNCIA.
UNIDADE.
curral
ÍCONES:
ESTE BILHETE
ATIVIDADE EM GRUPO.
25 cm SEMPRE TR AZ UMA
ATIVIDADE ORAL. PERGUNTA OU UM
INDICA O TAMANHO RECADO ESPECIAL
ATIVIDADE QUE DEVE APROXIMADO DE PARA VOCÊ.
SER FEITA NO CADERNO. ALGUNS SERES VIVOS.
MANUAL DO PROFESSOR 5
SUMÁRIO
UNIDADE
SOMOS TODOS UNIDADE
SER CRIANÇA 56
1 DIFERENTES 8 2
CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 4
QUEM SOU EU? 10 CONHECER CRIANÇAS 58
PARA INICIAR 10 PARA INICIAR 58
NOME E SOBRENOME 11 AS CRIANÇAS E SUAS
APRENDENDO COM A FAMÍLIA 12 DIFERENTES HISTÓRIAS 59
FOTOGRAFIAS E OBJETOS TAMBÉM VIVENDO EM LUGARES DIFERENTES 64
CONTAM HISTÓRIAS 15
NOSSOS DOCUMENTOS 17
CAPÍTULO 5
CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR 66
CAPÍTULO 2 PARA INICIAR 66
CONHECENDO E CUIDANDO BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS 67
DO MEU CORPO 20 BRINCADEIRAS DO PASSADO
PARA INICIAR 20 E DO PRESENTE 73
DESENHANDO MEU CORPO 21
TECENDO SABERES 24
CAPÍTULO 6
CUIDANDO DA MINHA SAÚDE 26
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS 80
CUIDADOS COM OS OLHOS,
AS ORELHAS, O NARIZ E A PELE 28 PARA INICIAR 80
DIFERENTES MORADIAS 46
OBSERVANDO OBJETOS DE
DIFERENTES PONTOS DE VISTA 51
O QUE ESTUDAMOS 54
6 MANUAL DO PROFESSOR
UNIDADE
DIFERENTES UNIDADE
O TEMPO
3 LUGARES 92 4 E O ESPAÇO 160
CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 10
CONHECENDO LUGARES 94 OBSERVANDO O CÉU 162
PARA INICIAR 94 PARA INICIAR 162
IDENTIFICANDO LUGARES 95 OBSERVAR E DESCREVER O CÉU 163
COMPARANDO OS LUGARES 98 ATIVIDADE PRÁTICA 165
PESSOAS QUE VIERAM O SOL AQUECE AS SUPERFÍCIES 168
DE OUTROS LUGARES 100 SERÁ QUE VAI CHOVER? 171
COSTUMES E TRADIÇÕES ATIVIDADE PRÁTICA 174
DE OUTROS LUGARES 102 MANHÃ, TARDE, NOITE 175
AS PESSOAS CIRCULAM 104 AS HORAS 178
AS PESSOAS SE COMUNICAM 106 OS DIAS DA SEMANA 179
A VIDA NO BAIRRO 109 OS MESES DO ANO 180
TECENDO SABERES 182
CAPÍTULO 8
LUGAR DE ESTUDAR 114
CAPÍTULO 11
PARA INICIAR 114
RUAS POR ONDE PASSO 184
ESCOLA TAMBÉM É UM LUGAR
PARA CONVIVER 115 PARA INICIAR 184
CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 12
CUIDADOS COM O AMBIENTE 134 CAMINHOS A PERCORRER
PARA INICIAR 134 NOS ARREDORES 196
OS SERES VIVOS NO AMBIENTE 135 PARA INICIAR 196
PLANTAS SE DESENVOLVEM 140 TRAJETOS NA ESCOLA 197
ATIVIDADE PRÁTICA 143 OS OBJETOS ENCONTRADOS
A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS 146 NO CAMINHO 202
TECENDO SABERES 148 ACONTECIMENTOS
NO SEU CAMINHO 204
A NATUREZA MERECE RESPEITO 150
O SOLO É IMPORTANTE 156 O QUE ESTUDAMOS 206
MANUAL DO PROFESSOR 7
Objetivos da unidade
Entre os objetivos da unidade
estão: a construção da identidade
do estudante, a percepção da re-
UNIDADE
SOMOS TODOS
1
lação dele com os demais sujeitos
sociais de convívio e o trabalho
DIFERENTES
com a noção espacial (a percepção
do próprio corpo, do lugar que ele
ocupa e do outro). O objetivo é que
o estudante tome consciência de
si e do outro e trabalhe as relações
estabelecidas com o lugar.
Habilidades abordadas
nesta unidade
BNCC EF02CI01 Identificar de que
materiais (metais, madeira, vidro
etc.) são feitos os objetos que fa-
zem parte da vida cotidiana, como
esses objetos são utilizados e com
quais materiais eram produzidos
no passado.
BNCC EF02CI02 Propor o uso de
Bentinho/Arquivo da editora
radia) em imagens aéreas e mapas soais como fontes de memórias e histórias poralmente, fatos da vida cotidiana, usando
(visão vertical) e fotografias (visão nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comu- noções relacionadas ao tempo (antes, duran-
oblíqua). nitário. te, ao mesmo tempo e depois).
Questões para
sensibilização
• Procure estender a discus-
são para além das diferen-
ças e semelhanças físicas
entre as pessoas, pedindo
que citem diferenças e se-
melhanças que podem exis-
tir nos gostos, preferências
e hábitos de cada um.
• Aproveite para falar também
sobre as diferenças de idade
e proponha aos estudantes
que citem a idade de dife-
rentes pessoas que eles co-
nhecem, para que percebam
que as pessoas podem ter
semelhanças e diferenças
quanto à idade também.
Coleção/Getty Images
s/
Patricia Stavis/Folhapress
CAPÍTULO 1 13
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que
criem um autorretrato tridimen-
sional, usando argila ou massa
de modelar. Estimule-os a inse-
rir detalhes e a criar um cenário
5 COLE NO ESPAÇO ABAIXO UMA FOTOGRAFIA DA SUA FAMÍLIA.
que represente o lugar que mais
frequentam ou que mais gos- SE POSSÍVEL, ESCOLHA UMA FOTOGRAFIA EM QUE APAREÇAM AS
tam de estar. A ideia é criar um PESSOAS QUE VOCÊ INCLUIU NO ESQUEMA DESENHADO ACIMA.
pequeno diorama de uma cena
cotidiana em que cada criança Colagem do estudante.
seja a personagem central e que
mostre detalhes de seu meio.
Organize uma exposição dos
dioramas devidamente identifi-
cados e incentive-os a falar so-
bre a sua representação e a
questionar os colegas sobre as
deles. Se houver oportunidade,
convide a comunidade escolar
para apreciar as criações.
14 UNIDADE 1
Texto complementar que são muitas das vezes esquecidos na sociedade atual (sobretudo
na família) contribuindo para a construção da identidade. [...]
A genealogia como estratégia de A genealogia é também uma sucessão de nomes próprios. Os
ensino/aprendizagem do tempo histórico antropônimos que classificam cada indivíduo numa linha de descen-
dência, inscrevem-no num tempo e num espaço conhecidos e impõem-
[...] -lhe uma identidade que ele não escolheu.
A construção de genealogias pelos alunos, de diferentes níveis Os estudos genealógicos contribuem para a criação na escola de
de ensino, contribuirá para promover a identidade pessoal de cada uma metodologia ativa, capaz de fazer os alunos reviverem o passado
aluno e a compreensão de uma realidade histórica que lhes é próxima da sua família de forma gratificante e motivadora. Pretende-se com
e acessível. Permitir-lhes-á desenvolver valores culturais e afetivos, estes estudos que os alunos conheçam o seu passado e dos seus fami-
ck
Aponte também que o celular,
to
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS
Autoria desconhecida/Coleção Paulo Suplicy, São Paulo.
ins
at
NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA
/L
além de servir como câmara foto-
os
MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
t
ho
kP
oc
gráfica, tem diversas funções.
St
Trabalhe com os estudantes as
suas situações cotidianas do pas-
sado, relacionando-as com a per-
cepção de pertencimento e me-
mória (acontecimentos passados
com a família, acontecimentos com
amigos ou vizinhos, festas na co-
munidade, etc.). A ideia é os estu-
❱ FAMÍLIA FOTOGRAFADA ❱ CELULAR (2015). dantes perceberem que as fotos
EM 1905.
registram momentos de nossa his-
Photolyric Stock Productions/E+/Getty Images
liares e demonstrar que cada pessoa tem a sua história biográfica, o antepassados, poderão compreender melhor a sociedade de outros
seu percurso original e específico, a sua individualidade própria e tempos, a sua mentalidade, maneira de viver e sentir. O estudo da
ainda mergulhar na história social e da família, através da espessura história de família na escola estimula um trabalho de investigação
biográfica das trajetórias familiares, que veiculam um conjunto com- rico e significativo partindo das vivências e interesses das crianças,
plexo de referências culturais que decorrem da época histórica em do seu presente familiar para o seu passado.[...]
que vivem e da vivência cotidiana das relações sociais em que estão SOLÉ, Maria Glória Parra Santos. A genealogia como estratégia de
atualmente inseridos [...]. Permitem ainda [...] estudar a história con- ensino/aprendizagem do tempo histórico no 1o ciclo. Comunicação
apresentada no VIII Congresso Galaico-Portugu•s de Psicopedagogia,
temporânea, as grandes mudanças tecnológicas, científicas, econô-
Braga (Portugal), 2005. Disponível em: <www.educacion.udc.es/grupos/
micas e sociais que ocorrerem nos últimos cem anos. Se os alunos gipdae/documentos/congreso/viiicongreso/pdfs/29.pdf>.
compreenderem as dificuldades sentidas a vários níveis pelos seus Acesso em: nov. 2017.
Resposta pessoal.
16 UNIDADE 1
Reprodução/Arquivo da editora
FRENTE
Reprodução/Arquivo da editora
65.449.117-9 25/ABR/2008
Bruna Soares
Antônio Carlos Soares
Cleonice Bezerra Soares
Brasileira 01/JUN/1989
VERSO
❱ CERTIDÃO DE NASCIMENTO. ❱ CARTEIRA DE IDENTIDADE.
CAPÍTULO 1 17
Texto complementar mento, que reconhece perante a lei nome, filiação, naturalidade e
nacionalidade da pessoa.
Registro Civil
O acesso universal ao registro civil é um importante passo para o
A Lei no 6 015, de 31 dezembro de 1973, determina que o recém- exercício pleno da cidadania no Brasil. É um Direito Humano. Apenas
-nascido deva ser registrado em Cartório no prazo de 15 dias do nasci- com a certidão é possível obter os demais documentos civis e o acesso
mento, ou de até 90 dias nos casos em que a residência dos pais diste a benefícios governamentais. O registro é gratuito para todas as idades,
mais de 30 km da sede do Cartório, o registro de nascimento pode ser inclusive para os adultos que ainda não possuem o documento.
efetuado a qualquer tempo, sem ônus para os responsáveis pela criança.
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Disponível em:
A certidão de nascimento é o primeiro documento civil do indi- <www.sdh.gov.br/noticias/2015/dezembro/brasil-erradica-
víduo, onde estão anotados todos os dados do registro civil de nasci- sub-registro-civil-de-nascimento>. Acesso em: dez. 2017.
lar
Reprodução/Acervo particu
Reprodução/Acervo particu
diferenças nos dados da Certidão
de Nascimento deles. Cada estu-
dante tem uma história, e parte dela
está evidenciada nesses dados.
É possível que alguns estudantes
não tenham em seu registro o nome
do pai e dos avós paternos. Trate
essa situação com naturalidade e
❱ CADERNETA DE VACINA‚ÌO.
evite situações em que esses estu-
dantes se sintam constrangidos.
PES UISE
Esteja atento para os casos de
crianças adotadas ou órfãs, que
PEÇA A UM ADULTO RESPONSÁVEL POR VOCÊ UMA CÓPIA DA SUA
têm dificuldade em obter essas
informações. Para os casos em que CERTIDÃO DE NASCIMENTO. COPIE ABAIXO ALGUNS DADOS DESSE
a informação seja desconhecida, DOCUMENTO. Resposta pessoal.
você pode especular sobre uma
provável resposta juntamente com ● SEU NOME:
o estudante.
● HORA EM QUE VOCÊ NASCEU:
18 UNIDADE 1
Sugestão de...
Site
Portal da adoção. Disponível em: <www.portaldaadocao.com.br/livros/infantis>. Acesso
em: dez. 2017.
Essa seção do Portal da adoção oferece uma lista de indicações de livros infantis que
ajudam crianças, pais, familiares e professores a conversar sobre a adoção e a construção
da família e a lidar com os diversos aspectos da questão.
732.714.008-52
cartão magnético que substitui a
Carteira de Identidade e reúne
informações digitais de diversos
ANTÔNIO CARLOS SOARES
documentos.
CLEONICE BEZERRA SOARES
❱ CARTEIRA
NACIONAL DE ❱ CARTEIRA
HABILITA‚ÌO. DE TRABALHO.
Caderneta de vacinação.
Carteira de motorista/habilitação.
Certidão de nascimento.
RG.
CAPÍTULO 1 19
PARA INICIAR
Habilidades abordadas
neste capítulo LEIA O POEMA COM O PROFESSOR E OS COLEGAS.
BNCC EF02CI03 Discutir os cuida-
dos necessários à prevenção de PONTINHO DE VISTA
acidentes domésticos (objetos cor- EU SOU PEQUENO, ME DIZEM,
tantes e inflamáveis, eletricidade, E FICO MUITO ZANGADO.
produtos de limpeza e medica-
TENHO DE OLHAR TODO MUNDO
mentos etc.).
COM O QUEIXO LEVANTADO.
BNCC EF02HI03 Selecionar situa-
MAS SE A FORMIGA FALASSE
ções cotidianas que remetam à
percepção de mudança, pertenci- E ME VISSE LÁ DO CHÃO,
mento e memória. IA DIZER COM CERTEZA:
BNCC EF02HI06 Identificar e orga-
“MINHA NOSSA, QUE GRANDÃO!”
nizar, temporalmente, fatos da vida PEDRO BANDEIRA. POR ENQUANTO EU SOU
PEQUENO. SÃO PAULO: MODERNA, 2002.
cotidiana, usando noções relacio-
nadas ao tempo (antes, durante, ao
mesmo tempo e depois).
Temas contemporâneos
• Educação para o trânsito
• Saúde
¥
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS QUE VOCÊ PERCEBE? Resposta pessoal.
Com o contorno do corpo da criança deitada é possível perceber o comprimento
22 UNIDADE 1 dela. Já com o contorno dos pés não é possível ter essa percepção.
Resposta pessoal.
CAPÍTULO 2 23
a apresentação e comparação de 8 8 8 8 8 8
dados e informações sobre dife-
rentes assuntos. 7 7 7 7 7 7
3 3 3 3 3 3
2 2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1
ARTHUR
FONTE: ESTUDANTES DO 2o ANO_________
24 UNIDADE 1
TECENDO SABERES 25
Andrey Nekrasov/Alamy/Latinstock
❱ CRIANÇAS BRINCANDO EM PARQUINHO.
Vodograj/Shutterstock
❱ CRIANÇA BRINCANDO
❱ CRIANÇAS BRINCANDO EM CHAFARIZ. DE PERNA DE PAU.
26 UNIDADE 1
Texto complementar ser, consegue interagir consigo mesma e com os outros, percebe que
há regras para o convívio social e forma sua personalidade. Enfim, vi-
Direito de brincar deve ser garantido a toda criança vencia sua inserção no mundo com suas complexas possibilidades.”
[...] [...]
A valorização da brincadeira é fundamental para o desenvolvimen- No mundo da brincadeira tudo é possível e permitido. A imagina-
to da criança. Segundo o professor João Beauclair, a utilização do lú- ção e a criatividade da criança falam mais alto. Com a mudança de
dico nas atividades para o desenvolvimento infantil é essencial. “Ao idade, as transformações e os interesses vão se transformar.
brincar, a criança amplia as possibilidades de ir além do seu próprio [...]
5 QUANTAS VEZES VOCÊ CONSIDERA QUE DEVEMOS tadas nas imagens. Trata-se de
uma medida preventiva contra al-
TROCAR DE ROUPA? COMPLETE A FRASE
gumas doenças infecciosas.
CORRETAMENTE. USE AS PALAVRAS DO QUADRO.
CAPÍTULO 2 27
Na opinião dos especialistas, esse direito de brincar está sendo etapas fundamentais do processo de formação da sua personalidade
esquecido devido às agendas das crianças repletas de compromissos são esquecidas e as descobertas aceleradas. “É preciso reeducar a
[...] sobrecarregadas com atividades extras, que, muitas vezes, nem própria escola e a família para que saibam que há um tempo para
fazem sentido para a sua faixa etária. Os brinquedos acabam sendo tudo e que ser criança é uma fase mágica, bonita e que precisa ser
deixados de lado cada vez mais cedo e as crianças alimentam o sonho mais bem vivenciada”, completa.
de se tornarem adolescentes rapidamente. DIMENSTEIN, Gilberto. Direito de brincar deve ser garantido a toda
Segundo o professor João Beauclair, esse amadurecimento pre- criança. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/
coce pode ter efeitos negativos no desenvolvimento da criança, já que comunidade/gd060704c.htm>. Acesso em: nov. 2017.
Beneda Miroslav/Shutterstock
LIMPA COM UMA TOALHA MACIA
OU ALGODÃO. PARA NÃO SE
MACHUCAR, EVITE CUTUCAR O
INTERIOR DESSA ESTRUTURA COM
OBJETOS ESTRANHOS.
28 UNIDADE 1
Texto complementar
Câncer de pele
O câncer da pele responde
por 33% de todos os diagnósticos
desta doença no Brasil, sendo que
o Instituto Nacional do Câncer
(INCA) registra, a cada ano, cerca
de 180 mil novos casos. O tipo
mais comum, o câncer da pele não
melanoma, tem letalidade baixa,
porém, seus números são muito
altos. A doença é provocada pelo
crescimento anormal e descontro-
lado das células que compõem a
pele. [...] Mais raro e letal que os
carcinomas, o melanoma é o tipo
mais agressivo de câncer da pele.
PUXA VIDA!
EU ME [...]
ESQUECI... O melanoma tem origem nos
melanócitos, as células que produ-
zem melanina, o pigmento que dá
cor à pele. Normalmente, surge nas
áreas do corpo mais expostas à ra-
diação solar. Em estágios iniciais, o
melanoma se desenvolve apenas na
camada mais superficial da pele, o
que facilita a remoção cirúrgica e a
3 TROQUE IDEIAS COM OS COLEGAS E RESPONDA: cura do tumor. Nos estágios mais
avançados, a lesão é mais profunda
A) O QUE COMEÇOU A ACONTECER COM A PELE DO PAI DA MENINA? e espessa, o que aumenta a chance
de se espalhar para outros órgãos
A pele do pai da menina começou a apresentar queimaduras por causa da (metástase) e diminui as possibili-
dades de cura.
exposição ao sol. [...]
Evitar a exposição excessiva
B) O QUE O PAI DA MENINA HAVIA SE ESQUECIDO DE FAZER?
ao sol e proteger a pele dos efeitos
Ele havia se esquecido de passar o protetor solar. da radiação UV são as melhores
estratégias para prevenir o mela-
noma e outros tipos de tumores
cutâneos.
CAPÍTULO 2 29 [...]
Sociedade Brasileira de
Dermatologia. Doenças – câncer
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. de pele. Disponível em: <www.sbd.
org.br/dermatologia/pele/doencas-
e-problemas/cancer-da-pele/64/>.
Acesso em: dez. 2017.
Schrempp/Photoresearchers/Getty Images
Schrempp/Photoresearchers/Getty Images
Schrempp/Photoresearchers/Getty Images
neira geral, o que podemos fazer
para cuidar da saúde?”.
30 UNIDADE 1
Edward Kinsman/Photoresearchers/Latinstock
SPL/Latinstock
A B C
CAPÍTULO 2 31
tipo de esporte.
Atividade 4
Espera-se que os estudantes
percebam que o menino, ao se de-
sequilibrar no skate, sofreu um fe-
rimento mais grave: uma fratura.
Atividade 5
Espera-se que os estudantes per-
cebam que o menino precisou ser
levado ao hospital para tirar uma
radiografia e engessar o braço.
4 VOCÊ ACHA QUE A CRIANÇA SOFREU UM FERIMENTO GRAVE? POR QUE
ISSO ACONTECEU? EXPLIQUE SUA RESPOSTA.
A criança, ao se desequilibrar no skate, sofreu um ferimento mais grave: uma fratura.
Ela não viu as pedras e pode ter se machucado porque não estava usando
cotoveleiras e luvas, equipamentos de segurança.
A criança precisou ser levada ao hospital para tirar uma radiografia e engessar
o braço.
Sugestão de...
Livro
SECRETARIA DA SAÚDE, Coordenação de Atenção Básica. Manual de prevenção de
acidentes e primeiros socorros nas escolas. São Paulo: SMS, 2010. Disponível em: <http://
pesquisa.bvsalud.org/sms/resource/pt/sms-328>. Acesso em: out. 2017.
Manual sobre prevenção de acidentes no ambiente escolar e em seu entorno e sobre
primeiros socorros em caso de acidente.
Reprodução/Acervo do autor
DEVEMOS FAZER?
ISSO DEPENDE MUITO DO MACHUCADO. SE FOR
ALGO SÉRIO, TEMOS DE PROCURAR UM SERVIÇO
MÉDICO. MAS, SE FOR UM FERIMENTO LEVE, COMO
PEQUENAS ESCORIAÇÕES, O MAIS RECOMENDADO É
LAVAR MUITO BEM O LOCAL COM ÁGUA E SABÃO. SE
OCORRER INCHAÇO − QUE É O QUE NÓS CHAMAMOS ❱ MARIA DO
DE EDEMA −, TEMOS DE USAR COMPRESSA DE GELO. SOCORRO LIMA
É ENFERMEIRA
PARA QUE SERVE O GELO NESSES CASOS? APOSENTADA.
Texto complementar escola não conte com um profissional de saúde, cabe a um dos adul-
tos tomar as primeiras providências. Em situações mais graves, é
O que fazer em caso de emergência na escola?
importante que ele entre em contato com o Samu e peça orientações.
Não devemos esperar um problema para tomar atitudes. Aciden- Enquanto o socorro não chega, aconselha-se afastar os curiosos da
tes e emergências médicas vão acontecer e a escola deve estar pre- criança acidentada, desapertar sua roupa, desamarrar os sapatos e
parada. Uma providência é pedir às famílias um atestado médico mantê-la calma. Não se deve removê-la nem medicá-la, e os respon-
para saber se a criança precisa de uma atenção especial. É importan- sáveis precisam ser avisados.
te também deixar à vista de todos o telefone do Serviço de Atendi- RAMOS, Heloisa. O que fazer em caso de emergência na escola?
mento Móvel de Urgência (Samu) e disponibilizar na escola um kit de Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/
pronto atendimento. Se possível, recomenda-se que professores e 719/o-que-fazer-em-caso-de-emergencia-na-escola>.
funcionários tenham treinamento em primeiros socorros. Caso a Acesso em: out. 2017.
SE TOMARMOS
SE TOMARMOS
Claudia Marianno/Arquivo da editora
A VACINA CONTRA
A VACINA CONTRA A
A GRIPE, A CHANCE
GRIPE, NÃO VAMOS
DE TERMOS GRIPE
TER GRIPE.
É PEQUENA.
34 UNIDADE 1
CAPÍTULO 2 35
1 2
OlegDoroshin/Shutterstock
❱ MANTENHA
DISTÂNCIA DE
❱ NÃO MEXA OBJETOS
ck
to
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EM PRODUTOS CORTANTES,
te
ut
Sh
s/
DE LIMPEZA. COMO FACAS.
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3 4
❱ NÃO MEXA
Isamare/Shutterstock
E NÃO TOME
MEDICAMENTOS
SEM A PRESENÇA ❱ NÃO FIQUE
DE UM ADULTO E PRÓXIMO DO
ck
36 UNIDADE 1
kathayut kongmanee/Shutterstock
atravessar a rua sempre na faixa de
pedestres e, no caso das crianças,
acompanhadas de um adulto. Aler-
COM O DEGRAU DA ESCADA.
te-os também sobre a necessidade
de usar equipamentos de proteção
X COM O LÍQUIDO INFLAMÁVEL. na prática de esportes. Os dispo-
INFLAMÁVEL: sitivos de segurança para bebês e
AQUILO QUE PEGA
FOGO. O ÁLCOOL,
crianças em carros são regulamen-
COM O CHÃO MOLHADO. POR EXEMPLO, É UM tados pelo Código Nacional de
LÍQUIDO INFLAMÁVEL. Trânsito, que estabelece o uso
obrigatório de três tipos de cadei-
• QUAL É O PERIGO DE FICAR PERTO DE LÍQUIDOS QUE PEGAM FOGO?
rinha, todos encaixados no banco
traseiro dos veículos.
SE MOLHAR X QUEIMADURAS
• Berço portátil porta-bebê: co-
nhecido como bebê-conforto, é
recomendado para crianças de
4 COMPLETE AS LEGENDAS DAS FOTOGRAFIAS, EXPLICANDO OS até 1 ano; fica de frente para o
CUIDADOS QUE AS PESSOAS ESTÃO TOMANDO PARA EVITAR SE porta-malas do veículo.
MACHUCAR. UTILIZE OS TERMOS DO QUADRO. • Cadeirinha auxiliar: indicada
para crianças de 1 a 4 anos de
FIOS ELÉTRICOS FAIXA DE PEDESTRES PROTEÇÃO CINTO DE SEGURANÇA idade, a cadeirinha é fixada ao
banco do veículo com o cinto de
segurança.
Zholobov Vadim/Shutterstock
Greenland/Shutterstock
A B • Assento de elevação: recomen-
dado para crianças entre 4 e 7
anos e meio, esse dispositivo
posiciona a criança na altura de
utilização do cinto de segurança
do veículo. A partir dos 7 anos e
❱ SEMPRE ATRAVESSE A RUA COM UM ❱ AO ANDAR DE BICICLETA, PATINS OU
meio, a criança deve usar o ban-
co traseiro e o cinto de seguran-
ADULTO NA faixa de pedestres . SKATE, USE EQUIPAMENTOS DE proteção . ça do veículo, obrigatório para
todas as idades. Todos esses
Fernando Favoretto/Criar Imagem
CAPÍTULO 2 37
3 MORAR E CONVIVER
moradia para evitar acidentes.
• Esclarecer as características dos
materiais que compõem alguns
objetos.
• Apresentar animais e vegetais
do dia a dia. PARA INICIAR
• Desenvolver a representação de
objetos nas visões de frente, TODAS AS PESSOAS DEVERIAM TER UM LUGAR PARA MORAR.
oblíqua e vertical. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO TEXTO
A SEGUIR.
Habilidades abordadas TIPOS DE CASAS
neste capítulo ALGUMAS CASAS SÃO MAIORES, OUTRAS MENORES, ALGUMAS SÃO DE
BNCC EF02CI01 Identificar de que MADEIRA OU DE TIJOLOS, OUTRAS DE BARRO OU PALHA, COM ALGUMAS
materiais (metais, madeira, vidro VARINHAS DE MADEIRA PARA SEGURAR AS PAREDES.
etc.) são feitos os objetos que fa- TODA CASA, PRA SER CASA, TEM PAREDE. PORTA
zem parte da vida cotidiana, como
PRA ENTRAR, CHÃO PRA PISAR, TETO PRA
esses objetos são utilizados e com
quais materiais eram produzidos COBRIR, E QUASE SEMPRE TEM JANELA PRA OLHAR
no passado. E PRA DEIXAR O AR PASSAR.
BNCC EF02CI02 Propor o uso de NEM SEMPRE TEM ÁGUA, NEM SEMPRE TEM LUZ,
diferentes materiais para a constru- NEM SEMPRE TEM JARDIM OU CALÇADA NA FRENTE,
ção de objetos de uso cotidiano, NEM QUINTAL ATRÁS. TEM CASAS QUE FICAM NO
tendo em vista algumas proprieda- ALTO DO MORRO, DA LADEIRA, OUTRAS NA BEIRA
des desses materiais (flexibilidade,
dureza, transparência etc.). DA ESTRADA, NA BEIRA DO RIO [...]
Claudia Marianno/
Arquivo da editora
BNCC EF02CI04
MARGARIDA DOS ANJOS E MARINA BAIRD FERREIRA.
Descrever caracte- O AURÉLIO COM A TURMA DA MÔNICA:
rísticas de plantas e animais (tama- O MUNDO DAS PALAVRAS EM CORES.
nho, forma, cor, fase da vida, local RIO DE JANEIRO: NOVA FRONTEIRA, 2003. P. 38.
onde se desenvolvem etc.) que
fazem parte de seu cotidiano e re-
lacioná-las ao ambiente em que
eles vivem.
BNCC EF02CI06 Identificar as prin-
cipais partes de uma planta (raiz,
caule, folhas, flores e frutos) e a
função desempenhada por cada
uma delas, e analisar as relações
1 POR QUE AS PESSOAS PRECISAM DE MORADIAS?
entre as plantas, o ambiente e os As pessoas precisam de moradia para se proteger, servir de abrigo, conviver com
demais seres vivos. outras pessoas e descansar.
BNCC EF02GE04 Reconhecer seme- 2 DO QUE VOCÊ MAIS GOSTA EM SUA MORADIA? POR QUÊ? Resposta
pessoal.
lhanças e diferenças nos hábitos,
nas relações com a natureza e no 38 UNIDADE 1
modo de viver de pessoas em di-
ferentes lugares.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
BNCC EF02GE09 Identificar objetos e
lugares de vivência (escola e moradia) BNCC EF02HI09 Identificar objetos e documen- Orientações didáticas
em imagens aéreas e mapas (visão tos pessoais que remetam à própria experiên-
vertical) e fotografias (visão oblíqua). cia no âmbito da família e/ou da comunidade, Para iniciar
BNCC EF02HI05 Selecionar objetos discutindo as razões pelas quais alguns objetos Aproveite as questões para conversar
e documentos pessoais e de gru- são preservados e outros são descartados. com os estudantes sobre as pessoas que
pos próximos ao seu convívio e não têm lugar para morar e vivem nas ruas
compreender sua função, seu uso Temas contemporâneos e sobre o que pode ser feito para ajudar
e seu significado. essas pessoas.
• Educação em direitos humanos
BNCC EF02HI08 Compilar histórias
• Vida familiar e social
da família e/ou da comunidade re-
• Trabalho
gistradas em diferentes fontes.
CAPÍTULO 3 39
stock
ajudarão a focar no tema de estu-
tterstock
Coprid/Shutter
do: “Do que são feitos os diferen-
/Shu
tes objetos que usamos no dia a
Disavorabuth
dia?”; “Determinados materiais
(como metal, vidro, plástico, papel,
etc.) são mais adequados para fa-
zer objetos que tenham quais fun-
ções?”; “Determinado objeto (uma
jarra, por exemplo) pode ser feito COPO DE PLÁSTICO. COPO DE ALUMÍNIO.
de diferentes materiais? Quais?”.
Um esclarecimento: podemos fazer
uma distinção entre objeto e cor-
po, considerando corpo uma por-
Andrey Arkusha/Shutterstock
Andrew Safonov/Shutterstock
essa porção de matéria tem uso.
Atividade complementar
Motivados pela indagação COPO DE VIDRO. COPO DE BARRO.
“Do que é feito esse objeto?”,
os estudantes poderão ser A) QUAIS MATERIAIS FORAM USADOS PARA FAZER ESSES COPOS?
convidados a fazer um grande
mural, apresentando diversos Plástico, vidro, alumínio e barro.
objetos do dia a dia e indican-
do de que são feitos.
B) PARA FAZER UM COPO, PODE-SE UTILIZAR:
40 UNIDADE 1
Incentive os estudantes a
Picsfive/Shutterstock
photosync/Shutterstock
CAPÍTULO 3 41
aos materiais de construção. Nesse contexto, a tos significados atribuídos às palavras nos dife-
expressão designa “objetos” (e não materiais) rentes contextos da vida.
utilizados na escola ou na construção civil. Exem- [...]
plo disso é o tijolo. [...] o tijolo é um objeto e a LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; AGUIAR
argila é o material de que é feito o tijolo. Entre- JÚNIOR, Orlando Gomes; BRAGA, Selma
tanto, o tijolo é considerado um “material de Ambrosina de Moura. Aprender Ci•ncias:
construção civil”. Se essa discussão aparece na um mundo de materiais. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2004. p. 30 e 31.
sala de aula, o professor deverá destacar os mui-
BARRO
StockPhotos/
Latinstock
MADEIRA
Petar Tasevski/Shutterstock
METAL
Photobac/Shutterstock
TECIDO
Africa Studio/Shutterstock
Irina Rogova/Shutterstock
VIDRO
PLÁSTICO
Voronina Svetlana/Shutterstock
Steve Collender/Shutterstock
BORRACHA
42 UNIDADE 1
Samet Guler/Shutterstock
Jiri Vaclavek/Shutterstock
4 3
Futuristman/Shutterstock
Maren Winter/Shutterstock
2 1
CAPÍTULO 3 43
44 UNIDADE 1
Sugestão de...
Site
A história da cerâmica. Disponível em: <www.anfacer.org.br/historia-ceramica>. Acesso
em: nov. 2017.
A página conta a origem e o desenvolvimento desse material no Brasil e no mundo.
Gestiafoto/Shutterstock
Sanseven/Shutterstock
CAPÍTULO 3 45
46 UNIDADE 1
MORADIA DE ALVENARIA?
COMPLETE A FRASE USANDO UMA
DAS PALAVRAS DO QUADRO.
PINTORA MOTORISTA
pintora .
CAPÍTULO 3 47
Atividade complementar
ND700/Shutterstock
red mango/Shutterstock
Proponha aos estudantes
que façam no caderno uma lis-
ta das plantas que existem na
sua moradia ou próximo a ela.
Eles poderão perguntar aos
adultos responsáveis os nomes
populares das plantas. Caso
desconheçam o nome, os es- ❱ VASO COM SAMAMBAIA. ❱ PLANTA‚ÌO DE ALFACE.
tudantes poderão fazer descri-
ções dos vegetais, incluindo 2 EXISTEM PLANTAS NA SUA MORADIA? SE SIM, FAÇA UM DESENHO
características como: tamanho,
DELAS NO ESPAÇO ABAIXO.
quantidade de folhas, tamanho
e formato das folhas, etc.
Desenho do estudante.
48 UNIDADE 1
Sugestão de...
Livro
LORENZI, Harri. Plantas ornamentais no Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 2001.
Traz informações sobre espécies de plantas ornamentais cultivadas no Brasil. Apresenta
descrições das plantas, tamanho, floração, família botânica, etc.
FLORES
FOLHAS
RAÍZES
FRUTOS
FEIJOEIRO
ADULTO
PLANTA
JOVEM
VAGEM
GRÌO DE FEIJÌO
VAGEM:
FRUTO QUE ABRIGA
AS SEMENTES DE
X O GRÃO DE FEIJÃO É UMA SEMENTE. ALGUMAS PLANTAS.
CAPÍTULO 3 49
Andrew Yates/Shutterstock
Capture Light/Shutterstock
Cachorro filhote. Cachorro adulto.
CAPÍTULO 3 51
52 UNIDADE 1
Texto complementar Quando fazemos a leitura desse espaço através de um mapa, não
percebemos os elementos distribuídos com profundidade ou perspec-
Visão vertical
tiva, vemos uma representação plana de um espaço tridimensional.
Esse problema cartográfico define a dificuldade que os alunos Esse choque de visões representa uma grande dificuldade en-
têm em fazer leitura das representações planas da Terra. Quando frentada pelos alunos, quando deparam-se com os mapas.
observamos um espaço e desenhamos essa observação, representa-
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; COSTELA, Roselane Zordan.
mos um desenho com profundidade, dando uma visão tridimensional, Brincar e cartografar com os diferentes mundos geogr‡ficos:
pois é essa a visão que temos. a alfabetização espacial. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2016. p. 45-46.
Mostra o teto.
2 QUAL É O DESENHO EM QUE NÃO SE VÊ A PLACA COM O NOME
DO CACHORRO?
O desenho 3.
CAPÍTULO 3 53
Hanoi Photography/Shutterstock
Patricia Stavis/Folhapress
● A DESENHAR O SEU CORPO E ● SOBRE A IMPORTÂNCIA
A CUIDAR DA SAÚDE DELE. DO CUIDADO COM OS
FERIMENTOS NO CORPO E
54 UNIDADE 1
2 LEIA O TEXTO.
A IMPORTåNCIA DA MORADIA NA VIDA DAS PESSOAS
AS PESSOAS PRECISAM SE PROTEGER DO CALOR, DO FRIO,
DO VENTO E DA CHUVA. PRECISAM DE UM ABRIGO ONDE DORMIR,
COMER, DESCANSAR, CUIDAR DA SAÚDE E DA HIGIENE. TER UMA
MORADIA TAMBÉM É IMPORTANTE PARA AS PESSOAS CONVIVEREM
EM FAMÍLIA E RECEBEREM SEUS PARENTES E AMIGOS.
AGORA, LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO E COPIE-AS NO LOCAL CERTO.
Desenho do estudante.
O QUE ESTUDAMOS 55
2
culturais da infância, desenvolvem-
-se as noções de pluralidade cultu-
ral, identidade, grupo social e o
respeito às diferenças.
SER CRIANÇA
Habilidades abordadas
nesta unidade
BNCC EF02CI01 Identificar de que
materiais (metais, madeira, vidro etc.)
são feitos os objetos que fazem par-
te da vida cotidiana, como esses ob-
jetos são utilizados e com quais ma-
teriais eram produzidos no passado.
BNCC EF02GE04 Reconhecer seme-
lhanças e diferenças nos hábitos,
nas relações com a natureza e no
modo de viver de pessoas em dife-
rentes lugares.
BNCC EF02GE10 Aplicar princípios
de localização e posição de objetos
(referenciais espaciais, como frente
e atrás, esquerda e direita, em cima
e embaixo, dentro e fora), por meio
de representações espaciais da sala
de aula e da escola.
BNCC EF02HI01 Reconhecer espa-
ços de sociabilidade e identificar os
motivos que aproximam e separam
as pessoas em diferentes grupos
sociais ou de parentesco.
BNCC EF02HI02 Identificar e descre-
ver práticas e papéis sociais que as
pessoas exercem em diferentes co-
munidades.
BNCC EF02HI03 Selecionar situa-
ções cotidianas que remetam à per-
Kami Queiroz/Arquivo da editora
57
4
ral de crianças do mundo.
• Construir a noção de pluralidade CONHECER CRIANÇAS
cultural.
Habilidades abordadas
neste capítulo PARA INICIAR
CAPÍTULO 4 59
60 UNIDADE 2
Claudia Marianno/
Arquivo da editora
dade contribui para a formação
cidadã dos estudantes.
Atividade 2
A) AS DUAS CRIANÇAS NASCERAM NO MESMO LUGAR? Nesta atividade, é possível ex-
plorar a questão da aceitação dos
SIM X NÃO novos colegas pelos demais estu-
dantes.
B) A PARTIR DO DIÁLOGO ENTRE AS DUAS CRIANÇAS, O QUE Trabalhe a oralidade. Os estu-
É POSSÍVEL SABER SOBRE SUAS HISTÓRIAS? SÃO IGUAIS dantes poderão relatar suas vivên-
É possível saber que suas famílias têm origem e histórias cias com os colegas. Aproveite
OU DIFERENTES? diferentes. A menina não é brasileira e sua família mora no
para incentivar atitudes de respei-
Brasil há pouco tempo. Já o menino e sua família são brasileiros e vivem no Brasil.
to e ajuda mútuos.
2 OBSERVE NAS ILUSTRAÇÕES AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E OS GOSTOS
DE CADA CRIANÇA. DEPOIS, ESCREVA V DE VERDADEIRO E F DE FALSO
NOS ITENS ABAIXO.
CAPÍTULO 4 61
Sugestão de...
Canção
Normal é ser diferente. Jair Oliveira. Grandes pequeninos. Animação: Alopra Estúdios,
2015. Disponível em: <www.grandespequeninos.com.br>. Acesso em: dez. 2017.
CRIANÇAS DO MUNDO
blickwinkel/
Alamy/Fotoarena
Petro Feketa/Alamy/Fotoarena
Eric Lafforgue/Alamy/Fotoarena
OHAYOU
GUTEN GOZAIMASU! SOBH
MORGEN! BEKHEIR!
62 UNIDADE 2
brincar, estudar, jogar bola, estar com os pais ou com os amigos, etc.
6 RESPONDA ÀS QUESTÕES.
A) VOCÊ ESTUDOU QUE HÁ MUITAS DIFERENÇAS ENTRE AS CRIANÇAS
DE TODAS AS PARTES DO MUNDO. DE QUE MODO VOCÊ PODE
MOTIVAR OUTRAS CRIANÇAS A RESPEITAR ESSAS DIFERENÇAS?
CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
B) AGORA, ESCREVA UMA FRASE COM A PALAVRA “DIVERSIDADE”,
EXPLICANDO POR QUE É NECESSÁRIO RESPEITARMOS AS
DIFERENÇAS ENTRE OS SERES HUMANOS E POR QUE É IMPORTANTE
UM MUNDO DIVERSIFICADO. Resposta pessoal.
CAPÍTULO 4 63
Sergi Reboredo/Picture-Alliance/
dpa/ AP Photo/Glow Images
1 2 deverão buscar nas imagens refe-
renciais que caracterizem diferentes
ambientes do planeta, estabelecen-
do relações com os modos de vida
das pessoas, exercitando sua per-
cepção sobre o espaço vivido, o
espaço percebido e o espaço re-
❱ CRIANÇAS BRINCAM EM CONDOMÍNIO ❱ CRIANÇA COM OVELHAS NO PERU, presentado.
NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO, EM 2016.
NO ESTADO DE SÃO PAULO, EM 2016.
Kyodo News/Getty Images
Sunsinger/Shutterstock
3 4
CAPÍTULO 4 65
Texto complementar mos certos valores. O lugar como espaço vivido, como o horizonte
cotidiano, traduz a identidade de cada um. Assim sendo, o conceito
Ler a paisagem, o mapa, o livro... e as vivências do lugar assumem um significado especial no ensino
A leitura da paisagem está relacionada com o desenvolvimento de Geografia, na perspectiva de uma educação que se volta a atitudes
do conceito de lugar que responde à experiência individual, ao sen- de solidariedade e participação e que valoriza o conhecimento que
tido de pertencimento a uma localização concreta, a um certo mapa promove a identidade (pessoal, social, espacial).
mental. Concepção similar aparece nos PCN (Brasil, 1997, p. 112): “O [...]
lugar é onde estão as referências pessoais e o sistema de valores que A partir desse espaço vivido a criança começa a sistematizar o
direcionam formas de perceber e constituir a paisagem e o espaço espaço percebido e só então terá o espaço representado, quando
geográfico”. O lugar, do ponto de vista geográfico, descreve uma consegue representar graficamente o seu lugar.
localização espacial, ao mesmo tempo que uma experiência humana. SCHÄFFER, Neiva (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as
Trata-se de um recorte territorial identificável e sobre o qual agrega- áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.
CRIANÇA GOSTA
vência e no mundo.
5
• Identificar os materiais de que
são feitos alguns brinquedos.
• Conscientizar-se da realidade DE BRINCAR
de crianças que precisam traba-
lhar para contribuir com a renda
da casa.
PARA INICIAR
LEIA O POEMA COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. CONVERSEM
Habilidades abordadas
SOBRE AS QUESTÕES ABAIXO.
neste capítulo
Temas contemporâneos
• Direitos das crianças e ado-
lescentes há pouco tempo?”; “É divertida?”. É impor- Atividade 2
• Diversidade cultural tante ouvir as diferentes opiniões. Deixe claro Ao pular corda, as crianças aprendem, por
que pular corda é uma brincadeira muito an- exemplo, a se exercitar e desenvolvem habi-
tiga e que trabalha equilíbrio, coordenação lidades de coordenação motora.
Orientações didáticas
motora e sociabilização. Pode-se trabalhar Atividade 3
Para iniciar também com as relações projetivas direita e Eles poderão responder que brincam e cos-
Pergunte aos estudantes o que esquerda. Aos responder as questões, esti- tumam conhecer outras crianças em parques,
eles acham da brincadeira de pular mule os estudantes a apresentarem as suas em praças, na escola, etc. Comente sobre a
corda: “É antiga?”; “Foi inventada impressões sobre a brincadeira. importância de brincar em locais seguros.
CAPÍTULO 5 67
Sugestão de...
Livro
ROSA, N. S. S. Brinquedos e brincadeiras. São Paulo: Moderna, 2001.
A obra reúne textos que tratam da importância do brincar.
Texto complementar entre si. Um jogador assume a função de lançador e atira o brin-
quedo pelo ar na direção do time adversário. À medida que o Ta,
Jogos indígenas
rodando, entra em contato com o chão e vai passando em grande
Ta velocidade pela frente dos jogadores do time adversário, eles ten-
Para jogar o Ta, em primeiro lugar, é preciso fazer o brinquedo. tam, um após outro, acertá-lo com suas flechas. Se ninguém acertar,
Trata-se de uma roda de palha recoberta com cortiça de embira (uma os times invertem suas funções. Quando alguém consegue acertar
árvore típica da região do cerrado) ainda verde e que tem o mesmo o alvo, seu time segue testando a pontaria. Já o time oponente
nome do jogo: ta. perde o lançador, que sai temporariamente do jogo, sendo substi-
O objetivo do jogo é acertar o Ta usando um arco e flecha. tuído por outro jogador. Este jogo desenvolve a precisão, a ponta-
Para isso se formam dois times, dispostos em fileiras bem distantes ria e a concentração.
CAPÍTULO 5 69
70 UNIDADE 2
CAPÍTULO 5 71
2014 para 2015, o aumento de 11% foi visto, sal- Ao abandonarem a escola, ou terem que dividir
tando de 69 928 para 78 527. o tempo entre a escola e o trabalho, o rendimento
O trabalho infantil é proibido no país para me- escolar dessas crianças é muito ruim, e serão sérias
nores de 14 anos. Ainda de acordo com o Estatuto candidatas ao abandono escolar e consequentemen-
da Criança e do Adolescente, aqueles que tiverem te ao despreparo para o mercado de trabalho, tendo
a idade de 14 ou 15 anos podem trabalhar, mas ape- que aceitar subempregos e assim continuarem ali-
nas na condição de aprendiz. Para os jovens de 16 mentando o ciclo de pobreza no Brasil. [...]
e 17 anos é liberado o trabalho nas circunstâncias Guia Infantil. Disponível em: <https://br.guiainfantil.
de que não comprometa a atividade escolar. com/direitos-das-criancas/450-trabalho-infantil-no-
[...] brasil.html>. Acesso em: nov. 2017.
MAIOR X MENOR
MODELO
72 UNIDADE 2
Texto complementar atenção das crianças para a compreensão da simbologia, que deve
ser explorada com a substituição destes símbolos conforme o enten-
[...] Sobre a Cartografia Temática, Oliveira (1988) relata: “O ramo
dimento da classe. Após essa compreensão, o professor poderá en-
da Cartografia Temática trata de temas ligados às diversas áreas do
tão fazer a sua correlação com a simbologia oficial. A percepção
conhecimento. Os produtos gerados constituem documentos carto-
cartográfica é uma ferramenta que o professor deve praticar, a fim
gráficos em qualquer escala, onde sobre um fundo geográfico básico
de explorar os sentimentos e o interesse dos alunos no trato das
(extraído da carta topográfica) são representados os fenômenos
questões geográficas, principalmente as ambientais.
geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc.,
visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos temas, no seu aspecto”. A Cartografia Temática, portanto, é o elo do professor com a
Ao tratar de temas sobre as diversas áreas do conhecimento, o percepção, onde o trabalhador em educação deve buscar a essência
professor de Geografia deve buscar, através dos mapas, direcionar a na Cartografia para que seu trabalho em sala de aula seja promissor,
12
11
10
❱ JOGOS DE CRIAN‚AS, DE PIETER BRUEGHEL, 1560 (ÓLEO SOBRE TELA, DE 118 cm × 161 cm).
74 UNIDADE 2
1 2 3
adequados às características e ao
bump23/Shutterstock
Maze of Imagination/Shutterstock
4 5 6
5 BORRACHA 6 VIDRO
AT ENÇÃO
BRINCAR DE BOLINHAS DE
GUDE É DIVERTIDO, MAS
2 PLÁSTICO 3 MADEIRA ELAS NÃO DEVEM SER
COLOCADAS NA BOCA.
1 TECIDO 4 PAPEL
CAPÍTULO 5 75
waller66/Shutterstock
OS ELEMENTOS REPRESENTADOS
NESTA PÁGINA NÃO ESTÃO NA
The Bridgeman Art Library/Glow MESMA PROPORÇÃO DE TAMANHO.
Images/Museu Nacional
Germânico, Nuremberg, Alemanha.
❱ CARRINHO DE
BRINQUEDO DE 1903.
2 5
78 UNIDADE 2
Atividade complementar
Proponha aos estudantes que verifiquem, Peça aos estudantes que, com a ajuda
com os familiares, quais cantigas eles conhe- dos adultos, registrem no caderno as can-
cem e se brincavam de roda quando crian- tigas mencionadas pelos familiares. Em sala
ças. É uma maneira de abordar permanên- de aula, organize uma roda de conversa
cias e mudanças e falar de brincadeiras an- para que os estudantes compartilhem os
tigas que permanecem até hoje. registros.
CAPÍTULO 5 79
Habilidades abordadas
DAS CRIANÇAS
neste capítulo
BNCC EF02HI01 Reconhecer espa- PARA INICIAR
ços de sociabilidade e identificar os
motivos que aproximam e separam COM O PROFESSOR, LEIA OS VERSOS DESTE POEMA E OBSERVE
as pessoas em diferentes grupos A ILUSTRAÇÃO. EM SEGUIDA, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
sociais ou de parentesco.
TODA CRIANÇA DO MUNDO
BNCC EF02HI02 Identificar e descre-
Temas contemporâneos
1 QUAL É O TEMA ABORDADO NO POEMA?
• Direitos das crianças e ado-
lescentes JOGAR BOLA NOVAS AMIZADES
• Educação em direitos huma-
nos
• Vida familiar e social X OS DIREITOS DAS CRIANÇAS TOMAR BANHO
80 UNIDADE 2
Clearviewstock/Shutterstock
sobre o que sabem do tema, se
já tinham ouvido falar no ECA, o
ra
da edito
DESENVOLVER-SE
em que esses direitos não são
Claudi
SAUDAVELMENTE,
DE CORPO E ALMA. respeitados. Questione-os sobre
as razões de essas violações
acontecerem.
da editora
O DIREITO À
Claudia Marianno/Arquivo
ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA,
À MORADIA E
À ASSISTÊNCIA
MÉDICA.
Claudia Marianno/Arquivo da editora
O DIREITO AO
DESCANSO
E A JOGOS E
BRINCADEIRAS.
editora
O DIREITO AO
o/Arquivo da
ENSINO GRATUITO E
A UMA EDUCAÇÃO
Claudia Mariann
VOLTADA PARA A
FRATERNIDADE E
A AMIZADE.
CAPÍTULO 6 81
Sugestão de...
Livro
ELÓI, Maria Amélia et al. ECA em tirinhas para crian•as. Câmara dos Deputados – Secom.
Disponível em: <www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/ECA_
ilustrado%20tirinhas.pdf>. Acesso em: nov. 2017.
Essa publicação aborda de maneira acessível e ilustrada os direitos fundamentais garan-
tidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e traz um glossário de termos mais
usados ao se tratar da questão dos direitos das crianças e dos adolescentes.
CAPÍTULO 6 83
❱ ÔNIBUS
ESCOLAR
ADAPTADO
COM ELEVADOR
PARA USUÁRIOS
❱ CRIANÇA USUÁRIA DE CADEIRA DE DE CADEIRA
RODAS UTILIZA RAMPA DE ACESSO. DE RODAS.
Texto complementar instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em
2009, o Brasil ratificou a Convenção da ONU sobre os Direitos das
Ações do MEC apoiam ensino de qualidade a alunos Pessoas com Deficiência e, em 2015, promulgou a Lei Brasileira
com deficiência de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei no 13.146, o que tem
[...] promovido avanços nas políticas públicas da área.
O Ministério da Educação, com base na implementação da Capacitação – Em 2017 o MEC, por meio da Secretaria de Edu-
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, trabalha para cação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), o
assegurar que pessoas com deficiência tenham garantido o aces- Instituto Benjamin Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Surdos
so a todos os seus direitos, especialmente à educação de qualida- (Ines) realizaram capacitações dos 54 centros de formação na área da
de e inclusiva. O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi deficiência visual (CAP), 37 centros de atendimento à surdez (CAS) e
CADA LETRA DO
Shutterstock/Alsu
Ana Ottoni/Acervo Fundação Dorina Nowill para Cegos
TEXTO EM BRAILE
CORRESPONDE A
PEQUENAS
SALIÊNCIAS NO PAPEL.
AO PASSAR A PONTA
DOS DEDOS SOBRE O
TEXTO, UMA PESSOA
CEGA CONSEGUE
SENTIR AS SALIÊNCIAS
NO PAPEL E LER.
Mauricio de Sousa/Mauricio de Sousa Editora Ltda.
ESSA É DORINHA, A
PERSONAGEM DA
DORINA E OUTRAS PESSOAS CRIARAM, EM TURMA DA MÔNICA
1946, A FUNDAÇÃO PARA O LIVRO DO CEGO INSPIRADA NA
NO BRASIL. EM 1991, A INSTITUIÇÃO DORINA DE VERDADE.
PASSOU A SE CHAMAR FUNDAÇÃO DORINA ELA ANDA POR AÍ
NOWILL PARA CEGOS, EM HOMENAGEM A COM SUA BENGALA E
SUA CRIADORA. SEU CÃO-GUIA.
CAPÍTULO 6 85
27 núcleos de atendimento em altas habilidades/superdotação (NAAHS) tual; atendimento educacional especializado para o estudante com
de todo o país. O objetivo é qualificar os multiplicadores para que deficiência visual; atendimento educacional especializado para o es-
possam garantir a atualização de conhecimentos aos professores nos tudante com altas habilidades ou superdotação; curso libras na pers-
seus estados, proporcionando melhoria de atendimento dos estudan- pectiva bilíngue; atendimento educacional especializado para o estu-
tes da educação especial no sistema de ensino. dante com surdez ou deficiência auditiva; e atendimento educacional
[...] foram ofertadas 3 800 vagas nos cursos de formação para especializado para o estudante com transtorno do espectro autista.
professores dos estados e municípios junto às universidades federais, [...]
por meio do Sistema de Formação de Professores (Simec/Sisfor) Educa•‹o Inclusiva. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
abrangendo letramento do estudante com deficiência; atendimento busca-geral/202-noticias/264937351/58031-materia-sabado-nao-mexa>.
educacional especializado para o estudante com deficiência intelec- Acesso em: dez. 2017.
86 UNIDADE 2
NACIONALIDADE DESCANSO
MORADIA NOME
X SEGURANÇA X PROTEÇÃO
CAPÍTULO 6 87
É QUE EU CRESCI
NÃO SEI POR QUÊ
NÃO VOU FINGIR
VOCÊ TEM QUE ENTENDER...
[...]
SANDRA PERES E ZÉ TATIT.
ANTIGAMENTE. EM: PALAVRA
CANTADA. CANÇÕES CURIOSAS.
MCD WORLD MUSIC, 1998.
1 CD. FAIXA 8.
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Mari
88 UNIDADE 2 Clau
dia
Resposta pessoal.
H A Í W K P Â I V À V Ó À S E M P R E
 G P Á F É Õ A N P Ò T N V Ô H Ô H S
P O Ç Ó Y A N T I G A M E N T E X G U
Ê R Z S J E N R U C C À Á Ô P M Â J K
Á A S P G Ê J Á Ç T Ê Ô I D N Q Z Â Õ
Á Í M V T Á J S É Z G U Ê F Ç M Ò I É
Agora (5 letras)
CADA PALAVRA
Sempre (6 letras)
Nunca (5 letras)
Atrás (5 letras)
Já (2 letras)
TECENDO SABERES 89
QUE AJUDAM
CRIANÇAS COM
DEFICIÊNCIA.
90 UNIDADE 2
3 ESCREVA UMA FRASE SOBRE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE ESTUDAR NESTA
UNIDADE.
Resposta pessoal.
O UE ESTUDAMOS 91
3 Diferentes lugares
elementos de seu clima, de sua
história, de suas tradições e das
pessoas que vivem nele. Ainda ex-
plora o conceito de ser vivo, dife-
renciando aquilo que é vivo dos
elementos não vivos. Valoriza tam-
bém a importância de se conservar
as plantas e os recursos naturais.
Além disso, busca identificar a
escola como local de vivência e
apresentar sua organização, as pes-
soas que nela trabalham e desenvol-
ver a noção espacial por meio de
representações da sala de aula.
Habilidades abordadas
nesta unidade
BNCC EF02CI01 Identificar de que
materiais (metais, madeira, vidro etc.)
são feitos os objetos que fazem parte
da vida cotidiana, como esses objetos
são utilizados e com quais materiais
eram produzidos no passado.
BNCC EF02CI04 Descrever caracte-
rísticas de plantas e animais (tama-
nho, forma, cor, fase da vida, local
onde se desenvolvem etc.) que fazem
parte de seu cotidiano e relacioná-las
ao ambiente em que eles vivem.
BNCC EF02CI05 Investigar a impor-
tância da água e da luz para a manu-
tenção da vida de plantas em geral.
BNCC EF02CI06 Identificar as princi-
pais partes de uma planta (raiz, caule,
folhas, flores e frutos) e a função de-
sempenhada por cada uma delas, e
analisar as relações entre as plantas,
o ambiente e os demais seres vivos.
BNCC EF02GE01 Descrever a história
das migrações no bairro ou comuni-
dade em que vive.
BNCC EF02GE02 Comparar costu-
mes e tradições de diferentes popu- 92
lações inseridas no bairro ou comuni-
dade em que vive, reconhecendo a Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
importância do respeito às diferenças.
BNCC EF02GE05 Analisar mudanças e perma- BNCC EF02GE09 Identificar objetos e lugares de
BNCC EF02GE03 Comparar diferen-
tes meios de transporte e de comu- nências, comparando imagens de um mesmo vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e
nicação, indicando o seu papel na lugar em diferentes tempos. mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
conexão entre lugares, e discutir os BNCC EF02GE07 Descrever as atividades extra- BNCC EF02GE10 Aplicar princípios de localiza-
riscos para a vida e para o ambiente tivas (minerais, agropecuárias e industriais) de ção e posição de objetos (referenciais espaciais,
e seu uso responsável. diferentes lugares, identificando os impactos como frente e atrás, esquerda e direita, em cima
BNCC EF02GE04 Reconhecer seme- ambientais. e embaixo, dentro e fora), por meio de represen-
lhanças e diferenças nos hábitos, nas BNCC EF02GE08 Identificar e elaborar diferentes tações espaciais da sala de aula e da escola.
relações com a natureza e no modo formas de representação (desenhos, mapas men- BNCC EF02GE11 Reconhecer a importância do
de viver de pessoas em diferentes tais, maquetes) para representar componentes solo e da água para a vida, identificando seus
lugares. da paisagem dos lugares de vivência. diferentes usos (plantação e extração de ma-
Bentinho/Arquivo da editora
e documentos pessoais como fon-
tes de memórias e histórias nos
âmbitos pessoal, familiar, escolar e
comunitário.
BNCC EF02HI05 Selecionar objetos
e documentos pessoais e de gru-
pos próximos ao seu convívio e
compreender sua função, seu uso