• (1814-1880) Nasceu na Bahia, em 1814, Ana Justina Ferreira (Ana Neri). Casou-se com Isidoro Antonio Neri, enviuvando aos 30 anos.
No dia 8 de agosto, escreveu ao presidente da
província da Bahia, oferecendo-se para cuidar dos feridos, enquanto o conflito durasse. E seu pedido foi aceito.
Em 15 de agosto de 1864, parte para a Guerra do
Paraguai, onde os seus filhos serviam no exército. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento dos feridos. E retorna 5 anos depois, com louvor. • (1814-1880)
Partiu de Salvador, em direção ao Rio Grande do Sul,
onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Com 51 anos, foi incorporada ao Décimo Batalhão de Voluntários e durante toda a guerra prestou serviços nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá. Tornouse a primeira mulher enfermeira do país. Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e excesso de doentes, Ana Néri chamou a atenção, por sua dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais onde passou. • (1814-1880)
Ana montou uma enfermaria-modelo em Assunção,
capital paraguaia, sitiada pelo exército brasileiro. No final da guerra, em 1870, Ana voltou ao Brasil com três órfãos de guerra. Foi homenageada com a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe. D. Pedro II, por decreto, lhe concedeu uma pensão vitalícia. Em 1890, foi fundada a primeira escola de Enfermagem, com conhecimento técnico-científico (Decreto Federal 791 de 27 de setembro de 1890), hoje Escola Alfredo Pinto (UNIRIO).
Em 1923, primeira escola de Enfermagem baseada na
adaptação americana do modelo Nightgaleano, hoje conhecida como Escola Ana Neri. Em 1890, foi fundada a primeira escola de Enfermagem, com conhecimento técnico-científico (Decreto Federal 791 de 27 de setembro de 1890), hoje Escola Alfredo Pinto (UNIRIO).
Em 1923, primeira escola de Enfermagem baseada na
adaptação americana do modelo Nightgaleano, hoje conhecida como Escola Ana Neri. • Tornou-se referência para as demais escolas; • Selecionava para seu quadro moças de camadas sociais mais elevadas elitista; • Provocou a divisão social do trabalho de Enfermagem; • Suas enfermeiras eram consideradas Nascida em 1926, no Belém do Pará. Em 1948, iniciou a graduação em Enfermagem na USP. Após encerrar o seu curso, se tornou uma grande e renomada professora do curso de Enfermagem, onde conseguiu introduzir seus conceitos. Sua influência no ensino da Enfermagem no Brasil é evidente. O estudo da sua obra faz parte dos currículos de todos as escolas de graduação em enfermagem no Brasil, sendo estudada também a nível internacional. Horta deixou uma farta documentação do seus estudos e inúmeras publicações em revistas. A teoria que a fundamentava era chamada de "Processo de Enfermagem" como forma de organização e direção na assistência de enfermagem sendo dividida em seis etapas: I- HISTÓRICO II- DIAGNÓSTICO III- PLANO ASSISTENCIAL IV- PLANO DE CUIDADOS OU PRESCRIÇÃO V- EVOLUÇÃO VI- PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM O processo de enfermagem foi empregado pela primeira vez por Ida Orlando (1961), explicando o cuidado de enfermagem. Quando chegou ao Brasil, invadiu as escolas de enfermagem e contribuiu para a teoria de Horta. A hora é agora!