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Tumorais
Década de 80
Marcadores tumorais
• A célula neoplásica – geralmente menos diferenciada que a
célula normal – expressa em sua membrana ou secreta
moléculas que podem ser detectadas por anticorpos específicos.
Marcadores É possível
tumorais Utiliza-se
preferencialmente
determinar
marcadores
ensaios com circulantes, nas
anticorpos membranas de
monoclonais células e nos
tecidos
Imunofenotipagem
Imunohistoquímica
Imunofluorescência
Propriedades do Marcador tumoral Ideal
Elevada sensibilidade
• Pequeno número de células já produzindo quantidades detectáveis do
marcador à diagnóstico + precoce
Elevada especificidade
• A molécula deve ser exclusivamente produzida pela cél tumoral à ausência
do marcador em indivíduos sadios e doenças benignas
Meia-vida reduzida
• Molécula metabolizada em horas ou poucos dias à a [molécula] refletiria a
expansão ou diminuição da massa tumoral
Concentração proporcional à massa de células tumorais
• Poderia ajudar na decisão terapêutica
Resultados discriminatórios bem definidos
• Separar pacientes com neoplasia da população sadia
O marcador tumoral ideal não existe!
Aplicação dos
Identificação e quantificação em um contexto de
imunoensaios na achados clínicos e exames de imagem
determinação de • Triagem e diagnóstico
marcadores • Muito limitado devido à baixa especificidade. Resultados mostram
tumorais maior valor preditivo quando associados a outros exames clínicos
e de imagem. Ex.: PSA e CA prostático.
• Prognóstico
• Em algumas situações pode auxiliar na definição da estratégia de
tratamento. Ex.: CEA e CA de cólon, AFP e CA testicular, quando
presentes indicam pior prognóstico.
• Monitorizar sucesso terapêutico
• Restrito a casos em que comprovadamente esteja associado ao
CA.
• Seguimento (follow-up)
• Acompanhamento do caso, com detecção precoce de metástases.
Padrão de comportamento do marcador
tumoral
Concentração
100
90
Valor Inicial
80 Quimioterapia
Cirurgia
70
60 Tratamento
50 Metástases
40
30
20
Remissão Remissão
10
0
Meses
M.T. Valor Normal
ALFAFETOPROTEÍNA (AFP)
Importante proteína do soro fetal, que é sintetizada
no fígado e saco vitelino do feto, com funções de
transporte plasmático e de manutenção da pressão
osmótica, diminuindo no primeiro ano de vida.
Adulto sadio
• É sintetizada pelo fígado e TGI;
• Seus níveis séricos encontram-se baixos entre 5
ng/mL e 15 ng/mL;
• Possui vida média de 3-4 dias.
Aplicações da determinação de
ALFAFETOPROTEÍNA (AFP)
• Defeitos do tubo neural – anencefalia e espinha
bífida - ↑AFP
• Investigação de síndrome de Down - ↓AFP
• Marcador tumoral
• CA hepáticos - ↑AFP
• CA testicular - ↑AFP indica pior prognóstico –
associada ao carcinoma embriônico
• A gonadotrofina coriônica
humana é uma glicoproteína
composta por duas
subunidades: 𝛂- partilhada
por outros hormônios
hipofisários; e 𝛃- específica
com 24-34 Kd e com meia-
vida de 18-36 horas.
Aplicações da determinação de
hCG
O antígeno carcinoembrionário
(CEA) é o protótipo do
Presente em altas Secretado por células epiteliais
marcador tumoral que tem sido
concentrações no período fetal; do TGI e eliminado nas fezes;
extensivamente estudado desde
sua identificação, em 1965;
• Cerca de 80% dos pacientes com concentração de PSA < 4 ng/mL è tumor
restrito à próstata.
• Metade dos pacientes com PSA > 10 ng/mL è extensão extra-capsular do
tumor;
• Maioria dos pacientes com PSA > 50ng/mL è metástases para linfonodos
pélvicos.
• Níveis elevados de CA 15.3 foram observados em várias outras neoplasias, tais como:
câncer de ovário, pulmão, colo uterino, hepatocarcinoma e linfomas.
• Níveis elevados de CA 15.3 são também observados em várias outras doenças, tais como:
hepatite crônica, tuberculose, sarcoidose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças
pulmonares, ovarianas e da própria mama.