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HISTÓRIA GERAL

Grécia – Pré-Homérico e Homérico


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GRÉCIA – PRÉ-HOMÉRICO E HOMÉRICO

GRÉCIA ANTIGA

De modo geral, o relevo das penínsulas e ilhas é montanhoso, entremeado


de pequenas e férteis planícies isoladas umas das outras.
Na Antiguidade, as montanhas eram recobertas de florestas, e o litoral, muito
recortado, favoreceu a navegação e as comunicações através do mar.
Por outro lado, as características do relevo continental estimularam o isola-
mento e a autonomia das cidades gregas.

 Obs.: Comumente ouve-se falar em “mundo grego” ou “mundo helênico”. Tra-


ta-se de uma característica cultural, social e política que emana dessa
região.

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PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA GREGA

• Período Pré-Homérico (Creto-Micênico): (Séc. XX a XII a.C.), Período de


povoamento da Grécia antiga.
• Período Homérico: (1100 e 800 a.C.), período em que teriam sido criados
os poemas Ilíada e Odisseia, atribuídos ao poeta Homero.
• Período Arcaico: (800 a 500 a.C.) caracterizado pela formação da cidade-
-estado grega, a pólis.
• Período Clássico: (entre V e IV a.C.) período no qual as cidades gregas
atingiram seu apogeu cultural, consolidando a cidade-estado como forma
de organização política.
• Período Helenístico: (336 a 146 a.C.) decadência da pólis grega, caíram
sob domínio macedônico e posteriormente romano.

CRETO-MICÊNICO OU PRÉ-HOMÉRICO

Período de povoamento da Grécia antiga – (Séc. XX a XII a.C.)


• Os micênicos (aqueanos) evoluíram muito graças a seus contatos com a
civilização cretense.
• Creta (ou civilização minoica): Cidade com uma rica elite comercial;
• As mulheres desfrutavam de privilégios, religião com tendência matriar-
cal;

 Obs.: na civilização cretense (e não em toda a Grécia), há um princípio de eman-


cipação feminina, impulsionado pela presença de uma deusa mãe.

• Século XIV a.C.: Creta foi invadida pelos Aqueus, que assimilaram grande
parte da sua cultura (civilização creto-micênica);
• Controlaram o mediterrâneo oriental.
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A CIVILIZAÇÃO CRETENSE E A ERA DOS PALÁCIOS

• Creta era uma cidade-estado, que possuía um sistema de governo monár-


quico;
• Com o desenvolvimento do comércio marítimo, os cretenses fundaram
colônias em ilhas do mar Egeu e na região da Sicília;
• Construção de grandes e luxuosos palácios: o palácio de Cnossos,
Festos e Mália;

• A temática mais presente na arte cretense era o mar;


• O touro também possuía uma certa importância no cenário religioso cre-
tense;

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• O principal mito cretense é o do Minotauro representado por um forte


homem com cabeça de touro.
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GUERRA DE TRÓIA

A queda de Troia Johann Georg Trautmann (1713–1769)


• Possivelmente ocorrida entre 1300 a.C. e 1200 a.C.;
• Os gregos enfrentaram a cidade de Tróia (Ilion), que controlava o estreito
de Bósforo;
• Este estreito era o ponto de partida para alcançar as terras férteis e ricas
do Mar Negro;
• Narrada pelo poeta Homero na clássica obra “A Ilíada e a Odisseia”;
• Narra as aventuras do herói grego Ulisses (ou Odisseu).

 Obs.: A Ilíada é uma narrativa que foi muito bem utilizada por Homero para
enfatizar a característica do homem grego em ser guerreiro e habilidoso.
Além disso, narra a história de Helena, que possui um romance com o
príncipe de Tróia, mas era mulher do rei grego, traçando toda uma conjun-
tura que chega até a Guerra de Tróia. Essa narrativa dispõe, por exemplo,
da figura do herói, os deuses de cada cidade e outras representações.
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Além disso, é importante lembrar que, independentemente de ter havido


oito Troias (como dispõem os arqueólogos), ou mesmo de ter havido essa
guerra ou não, essa narrativa vem para supervalorizar os homens gregos
na suas habilidades, em seus temores e demais características.

CHEGADA DOS DÓRIOS

• Entre 1200 a.C. e 1100 a.C.;


• Nômades, guerreiros e já conheciam o ferro;
• Destruíram todas as cidades do centro norte;
• Dispersão da população (Primeira Diáspora Grega) para a Ásia Menor,
onde fundaram Mileto, Éfeso, Halicarnasso;
• Fim do Período pré-Homérico.

INDO-EUROPEU

As tribos que povoaram a Grécia falavam uma língua derivada do indo-euro-


peu (falado por volta de 3000 a.C.), do qual diferentes idiomas se originaram
cerca de mil anos depois. Com exceção do basco, todas as línguas oficiais dos
países da Europa Ocidental pertencem a quatro ramos da família indo-europeia:
o helênico (grego), o românico (português, italiano, francês, castelhano etc.),
o germânico (inglês, alemão) e o céltico (irlandês, gaélico). Um quinto ramo,
o eslavo, engloba diversas línguas atuais da Europa Oriental. Existem ainda
ramos asiáticos, como o indo-iraniano (subgrupos indo-ariano e iraniano).
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PERÍODO HOMÉRICO

Período no qual teriam sido criados os poemas Ilíada e Odisseia, atribu-


ídos ao poeta Homero – (XII ao VIII a.C.)

• Pequenas comunidades de base familiar;


• Sistema gentílico → Genos;
• Economia Agrária e autossuficiente;
• Pater → Administrava as funções;

 Obs.: o Pater geralmente era alguém mais velho ou que possuía função mais
relevante dentro da coletividade em que se encontrava. Nesse sentido,
fala-se no termo “comunismo primitivo”: uma comunidade que tudo produz
e tudo consome (economia agrícola autossuficiente) e que é administrada
pelo Pater.

• Com o aumento da população, ocorre o declínio do sistema gentílico;


• O solo grego é muito pobre.
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 Obs.: Até então, não existe divisão em classe social, contudo chega um ponto
em que começam a existir alguns privilégios. Por exemplo: no momento
da divisão das terras, as pessoas mais próximas do Pater recebiam os
terrenos mais produtivos, já aqueles que não eram tão próximos, apesar
de também receberem terras, ficavam com áreas menos produtivas. Isso
começou a gerar disputas e a fazer com que as pessoas deixassem os
genos, iniciando o fim do sistema gentílico.

COLONIZAÇÃO (VIII-VI)

• Passaram a surgir divisões sociais;


• Surge a propriedade privada;
• Segunda Diáspora Grega: devido ao aumento populacional das comuni-
dades gentílicas;
• Cidades gregas por várias regiões;
• Distinção nas colônias:
• Empórion (estabelecimento comercial);
• Apoikia (lar distante) era uma cidade independente.

 Obs.: Quando o sistema gentílico começa a findar, ocorre uma superpopulação


e as pessoas precisam buscar outro lugar para viver. Assim, criam-se
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colônias fora das cidades que existiam, e essas são chamadas de “lares
distantes”. A ideia é que esses lugares, apesar de longínquos, também
eram considerados o mundo grego.

A imagem acima exemplifica a parte superior da acrópole de Atenas. As estru-


turas das cidades-estados serão exploradas em um próximo bloco de aulas.

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa.
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