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Márcio Yamamoto

"TEORIA DE SISTEMAS"

Porto Feliz, 25 de maio de 2011.


Márcio Yamamoto

“TEORIA DE SISTEMAS”
Trabalho da Disciplina de Fundam. da Adm.
Sob orientação do professor Marcelo Tuani

Porto Feliz, 25 de maio de 2011.


Any Karolina Sena Logística
Luana Rodrigues Ferreira Palhares Logística
Alexsandro Pantojo Logística
Paulo Cesar Rodrigues Logística
William de Jesus Coutinho Logística
Gustavo Oliveira Feitosa Marketing
Márcio Yamamoto Marketing
Tiago Campos Recursos Humanos
SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................ 2
1. Origens da Teoria de Sistemas ........................................................... 3
2. Mudança de Foco ................................................................................ 4
2.1 Expansionismo ....................................................................... 4
2.2 Pensamento Sintético ............................................................ 4
2.3 Teleologia ............................................................................... 4
3. Conceito de Sistemas ......................................................................... 5
3.1. Características dos Sistemas ................................................ 5
4. Tipos de Sistemas .............................................................................. 6
4.1 Quanto a sua constituição ..................................................... 6
4.2 Quanto a sua natureza .......................................................... 6
5. Parâmetros de Sistemas .................................................................... 7
6. O Sistema Aberto ............................................................................... 8
7. A Organização como um Sistema Aberto .......................................... 9
8. Modelos de Organização ................................................................... 11
8.1. Modelo de Schein ................................................................ 11
8.2. Modelo de Katz e Kahn ........................................................ 11
8.3. Modelo Sociotécnico de Tavistock ...................................... 12
9. Apreciação Crítica da Teoria de Sistemas ......................................... 13
9.1. Características básicas da análise sistêmica ........................ 13
9.2. Caráter Integrativo e Abstrato ............................................... 14
9.3. Efeito Sinérgico ..................................................................... 14
9.4. Homem Funcional ................................................................. 14
9.5. Nova Abordagem .................................................................. 15
9.6. Ordem e Desordem ............................................................... 15
Conclusão ................................................................................................ 16
Referências .............................................................................................. 17

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INTRODUÇÃO

A presente resenha tem como proposta analisar a Teoria de


Sistemas (TS) seguindo o que nos foi ensinado em sala de aula e nos
conhecimentos dos livros pesquisados.
A análise segue a linha de raciocínio principalmente de Idalberto
Chiavenato, mas com conteúdo extraído ainda de outros autores como Eunice
Lacava Kwasnicka, João Bosco Lodi, além de leitura em artigos de opinião e
sítios voltados à área da Administração.
Pretendemos abranger o máximo de conteúdo possível sobre o
tema, obviamente, sem a pretensão de esgotar o assunto, já que de acordo
com nossos estudos, sabemos que a TS está em constante atualização.
O conceito de sistema passou a dominar as ciências e,
principalmente, a Administração. A abordagem sistêmica hoje em Admi-
nistração é tão comum que, às vezes, nem ocorre que estamos utilizando-a.
É difícil dizer onde começa e onde termina determinado sistema. Os limites
(fronteiras) entre o sistema e seu ambiente admitem certa arbitrariedade. É
possível passar de um sistema para outro que o abrange, como também
passar para uma versão menor nele contida.
Da definição de Ludwig von Bertalanffy — biólogo que escreveu a
Teoria Geral de Sistemas para preencher uma lacuna na pesquisa e na teoria
da Biologia — segundo a qual o sistema é um conjunto de unidades
reciprocamente relacionadas, decorrem dois conceitos: o de propósito (ou
objeto) e o de globalismo (ou totalidade). Esses dois conceitos retratam duas
características básicas em um sistema. Um sistema é um conjunto de
elementos dinamicamente relacionados formando uma atividade para atingir
um objetivo. Para fornecer informação / energia / matéria.
Tentaremos a seguir explicar como cada uma das características
da TS pode influenciar na Administração das organizações.

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1. ORIGENS DA TEORIA DE SISTEMAS

A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral


de Sistemas (TGS). Com ela, a abordagem sistêmica chegou à Teoria Geral da
Administração (TGA) a partir da década de 1960 e tornou-se parte integrante
dela.
A TGS surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von
Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções
práticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na
realidade empírica.
O pensamento de sistemas é importante na psicologia, sociologia,
economia e cibernética, bem como em muitas das ciências físicas.
A abordagem de sistemas para as organizações cresce em parte
pelos trabalhos dos biólogos, mas foram E. J. Miller e A. K. Rice que
correlacionaram as organizações industriais e comerciais ao organismo
biológico.
A Teoria dos Sistemas começou a ser aplicada a administração
principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior
integração das teorias anteriores (Cientificas, Relações Humanas,
Estruturalista e Comportamental) e da intensificação do uso da cibernética e da
tecnologia da informação nas empresas.
Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são
analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de
matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite
reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-
relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza
completamente diferentes.

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2. MUDANÇA DE FOCO

Diferentemente da Teoria Clássica da Administração que se


baseavam principalmente em três princípios dominantes (Reducionismo,
Pensamento Analítico e Mecanicismo), a Teoria de Sistemas ampliou o foco
para:

2.1. Expansionismo
Princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um
fenômeno maior. O expansionismo não nega que cada fenômeno seja
constituído de partes, mas sua ênfase reside na focalização do todo do qual o
fenômeno faz parte. Ele se preocupa com o globalismo e com a totalidade, o
tipo de visão voltada para o todo que denominamos como abordagem
sistêmica.

2.2. Pensamento Sintético


Seria o oposto do pensamento analítico, porque ele trabalha
direto com o todo, por exemplo uma montadora de automóveis, o pensamento
sintético se preocuparia com os setores que são responsáveis pela montagem
do veículo e não com os setores que descobrem os materiais para construção
das peças para montagem do mesmo.

2.3. Teleologia
É o estudo do comportamento com finalidade de alcançar
objetivos que passou a influenciar poderosamente as ciências. Na concepção
teleológica, o comportamento é explicado por aquilo que ele produz ou por
aquilo que é seu propósito ou objetivo de produzir. A partir desta concepção, os
sistemas passaram a ser visualizados como entidades globais e funcionais em
busca de objetivos e finalidades.

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3. CONCEITO DE SISTEMAS
É um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação
de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário.

3.1. CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS


Propósito ou Objetivo: todo sistema tem um ou alguns
propósitos ou objetivos.
Globalismo ou totalidade: todo sistema tem uma natureza
orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades dos
sistemas.
O sistema sempre reagirá globalmente a qualquer estímulo
produzido em qualquer parte.
O sistema total é aquele representado por todos os componentes
e relações necessários à realização de um objetivo. O objetivo define a
realidade para a qual foram ordenados todos os componentes e relações do
sistema, enquanto as restrições do sistema são as limitações introduzidas em
sua operação, que definem os limites.

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4. TIPOS DE SISTEMAS

Há uma grande variedade de sistemas e uma ampla gama de


tipologias para classificá-los, de acordo com certas características básicas:

4.1. Quanto a sua constituição


Físicos ou concretos: quando compostos de equipamento, de
maquinaria e de objetos e coisas reais. (equipamento, objetos, hardware);
Abstratos ou conceituais: quando compostos por conceitos,
planos, hipóteses e ideias que muitas vezes só existem no pensamento das
pessoas. (conceitos, planos, ideias, software).
Na realidade, há uma complementaridade entre sistemas físicos e
abstratos: os sistemas físicos precisam de um sistema abstrato para funcionar,
e os sistemas abstratos somente se realizam quando aplicados a algum
sistema físico.

4.2. Quanto a sua natureza


Fechados: não apresentam intercâmbio com o meio ambiente
que os circunda, sendo assim não recebem nenhuma influência do ambiente e
por outro lado não o influenciam. Não recebem nenhum recurso externo e nada
produzem que seja enviado para fora.
Abertos: são os sistemas que apresentam relações de
intercambio com o ambiente, por meio de entradas e saídas. Os sistemas
abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente. São
eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem ajustar-se
constantemente as condições do meio.

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5. PARÂMETROS DE SISTEMAS

O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros.


Parâmetros são constantes arbitrárias que caracterizam, por suas
propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema específico ou
de um componente do sistema.
Os parâmetros dos sistemas são:

• Entrada ou insumo ou impulso (input): é a força de arranque ou


de partida do sistema que fornece o material ou energia para a operação do
sistema.
• Saída ou produto ou resultado (output): é a finalidade para a
qual se reuniram elementos e relações do sistema.
• Processamento ou processador ou transformador (throughput): é
o fenômeno que produz mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas
em saídas.
• Retroação, retroalimentação ou retroinformação (feedback): é a
função de sistema que visa comparar a saída com um critério ou padrão
previamente estabelecido. A retroação tem por objetivo o controle.
• Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O
sistema aberto recebe entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas
novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos - sistema e
ambiente - uma constante interação.

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6. O SISTEMA ABERTO

O Sistema Aberto mantém um intercâmbio de transações e


conserva-se constantemente no mesmo estado (auto-regulação), apesar da
matéria e energia que o integram se renovarem constantemente (equilíbrio
dinâmico ou homeostase). O sistema aberto é influenciado pelo meio ambiente
e influi sobre ele, alcançando um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio.
O modelo de sistema aberto é sempre um complexo de elementos
em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente. Dentro desse novo
posicionamento, a abordagem sistêmica teve profundas repercussões na teoria
administrativa.

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7. A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA ABERTO

A descrição de sistema aberto é exatamente aplicável a uma


organização empresarial. Uma empresa é um sistema criado pelo homem e
mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente.
Influi sobre o meio ambiente e recebe influências dele. É um
sistema integrado por diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em
harmonia umas com as outras, com a finalidade de alcançar uma série de
objetivos, tanto da organização como de seus participantes.
As organizações possuem as características dos sistemas
abertos. É importante alinhar algumas características básicas das organizações
enquanto sistemas:

• Comportamento Probabilístico e Não-Determinístico das


Organizações: O comportamento humano nunca é totalmente previsível. As
pessoas são complexas, respondendo a muitas variáveis, que não são
totalmente compreensíveis. Por estas razões, a Administração não pode
esperar que consumidores, fornecedores, agências reguladoras e outros
tenham um comportamento previsível.
• As organizações como Partes de uma Sociedade Maior e
Constituída de Partes Menores: As organizações são vistas como sistemas
dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de elementos colocados em
interação. Essa interação entre os elementos produz um todo que não pode ser
compreendido pela simples investigação das várias partes tomadas
isoladamente.
• Interdependência das Partes: A organização é um sistema social
com partes independentes e inter-relacionadas. O sistema organizacional
compartilha com os sistemas biológicos a propriedade de uma intensa
interdependência de suas partes, de modo que uma mudança em uma das
partes provoca um impacto sobre as outras.
• Homeostase ou Estado Firme: A organização precisa conciliar
dois processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência, a
saber: (1) homeostasia, que é a tendência do sistema em permanecer estático
ou em equilíbrio, mantendo seu status quo interno; e (2) adaptabilidade, que é

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a mudança na organização do sistema, na sua interação ou nos padrões
requeridos para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o
ambiente externo, mas alterando seu status quo. A homeostasia garante a
rotina do sistema, enquanto a adaptabilidade leva a ruptura, a mudança e a
inovação.
• Fronteiras ou Limite: É a linha que serve para demarcar o que
está dentro e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um
sistema existe fisicamente.
• Morfogênese: A organização pode modificar sua constituição e
estrutura por um processo cibernético, através do qual seus membros
comparam os resultados desejados com os resultados obtidos e passam a
detectar os erros que devem ser corrigidos, para modificar a situação.
• Resiliência: Capacidade de superar o distúrbio imposto por um
fenômeno externo, como, por exemplo, pressões ambientais oriundas da
macroeconomia. Esta característica também pode causar resistência a
mudanças estruturais como, por exemplo, reengenharia.

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8. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO

8.1. Modelo de Schein

Schein define a organização em alguns aspectos:


• A organização é um sistema aberto;
• A organização tem objetivos;
• A organização é um conjunto de subsistemas;
• Os subsistemas são mutuamente dependentes;
• A organização existe em um ambiente dinâmico;
• É difícil definir as fronteiras organizacionais;

8.2. Modelo de Katz e Kahn

A organização como um sistema aberto apresenta as seguintes


características:
• importação;
• transformação;
• exportação;
• sistemas são ciclos de eventos que se repetem;
• entropia negativa;
• informação como insumo, retroação e processo de
codificação;
• estado firme e homeostasia;
• diferenciação;
• equifinalidade;
• fronteiras
A organização como classe de Sistemas Sociais: as organizações
têm propriedades peculiares, mas compartilham de outras propriedades em
comum com todos os sistemas abertos como a entropia negativa, homeostasia
etc. Todos os sistemas sociais consistem em atividades padronizadas de uma
quantidade de indivíduos. Essas atividades são repetidas, relativamente
duradouras e ligadas em espaço e tempo.

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Características de primeira ordem: principais características das
organizações como sistemas sociais:
• os sistemas sociais não tem limitação de amplitude;
• necessitam de entradas de produção e manutenção;
• têm sua natureza planejada;
• apresentam maior variabilidade que os sistemas biológicos;
• têm como principais componentes as funções, normas e
valores
Cultura e clima Organizacionais: a cultura do sistema reflete tanto
as normas e valores do sistema formal como sua reinterpretação no sistema
informal.
Dinâmica de sistema: as organizações sociais criam estruturas de
recompensas, a fim de vincularem seus membros ao sistema para controlar e
dirigir o comportamento organizacional.
Conceito de Eficácia Organizacional: as organizações sobrevivem
somente enquanto forem capazes de manter negentropia, ou seja, importação
sob todas as formas de quantidades maiores de energia do que elas devolvem
ao ambiente, como produto. A eficácia relaciona-se com a extensão em que
todas as formas de rendimento para a organização são maximizadas. A
eficiência busca incrementos através de soluções técnicas e econômicas,
enquanto a eficácia procura a maximização do rendimento para a organização,
por meios técnicos e econômicos e políticos.
Organização como um sistema de Papéis: a organização pode ser
considerada como consistindo em papéis ou aglomerados de atividades
esperadas dos indivíduos e de conjuntos de papéis ou de grupos que se
superpõem.

8.3. Modelo Sociotécnico de Tavistock


Subsistema Técnico: compreende as tarefas a serem
desempenhadas, as instalações físicas, o equipamento e instrumentos
utilizados. Envolve a tecnologia, o território e o tempo. É responsável pela
eficiência potencial da organização.

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Subsistema Social: compreende os indivíduos, suas
características físicas e psicológicas, as relações sociais entre os indivíduos.
Transforma a eficiência potencial em eficiência real.

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9. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA DE SISTEMAS

O confronto entre teorias de sistema aberto e fechado tem levado


a teoria geral da administração às seguintes distorções:
• Conduz o estudo e a prática da Administração a uma
concentração em regras de funcionamento interno, à apologia da eficiência
como critério primário da viabilidade organizacional, e consequentemente, à
ênfase em procedimentos e não em programas;
• A perspectiva de organização como sistema fechado é
responsável pela insensibilidade da administração tradicional às diferenças
entre ambientes organizacionais e pela desatenção à dependência entre a
organização e o seu ambiente.
• A perspectiva de organização como sistema fechado
resulta na insensibilidade de mudanças e adaptação contínua e urgente das
respostas da organização ao ambiente.

9.1. Características básicas da análise sistêmica:


• Ponto de vista sistêmico: Essa teoria visualiza a
organização como um sistema constituído de cinco parâmetros básicos:
entrada, processo, saída, retroação e ambiente.
• Abordagem dinâmica: A ênfase da teoria moderna é sobre
o dinâmico processo de interação que ocorre dentro da estrutura de uma
organização. Essa abordagem contrasta com a visão clássica que enfatiza a
estrutura estática.
• Multidimensional e Multinivelada: Essa teoria considera a
organização do ponto de vista micro e macroscópico. A organização é micro
quando considera dentro do seu ambiente (nível da sociedade, comunidade ou
país) e é macro quando se analisam as suas unidades internas.
• Multimotivacional: A Teoria de Sistemas reconhece que um
ato pode ser motivado por muitos desejos ou motivos. As organizações existem
porque seus participantes esperam satisfazer vários objetivos através delas.
• Multidisciplinar: A Teoria de Sistemas é multidisciplinar com
conceitos e técnicas de muitos campos de estudo, como a Sociologia,
Psicologia, Economia, Ecologia, etc.

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• Descritiva: A teoria moderna descreve as características
das organizações e da Administração. Enquanto as teorias mais antigas eram
normativas e prescritivas, preocupadas em sugerir o que fazer e como fazer, a
teoria moderna contenta-se em procurar compreender os fenômenos
organizacionais.
• Multivariável: A teoria moderna assume que um evento
pode ser causado por numerosos fatores que são inter-relacionados e
interdependentes. Essa abordagem contrasta com as teorias antigas que
pressupõem causação simples e de fator único.
• Adaptativa: A moderna teoria assume que a organização é
um sistema adaptativo. Se uma organização pretende permanecer viável e seu
ambiente, ela deve continuamente adaptar-se aos requisitos cambiantes do
ambiente.

9.2. Caráter Integrativo e Abstrato

Caráter Integrativo e abstrato da teoria de sistemas: é muito


abstrata e, portanto, de difícil aplicação a situações práticas. É basicamente
uma teoria geral compreensiva, cobrindo amplamente todos os fenômenos
organizacionais.

9.3. Efeito Sinérgico

O efeito sinergético das organizações como sistemas abertos:


cada participante da organização espera que os benefícios de sua participação
em uma organização sejam maiores do que seus custos pessoais de
participação. A perspectiva sistêmica mostra que a organização deve ser
administrada como um todo complexo.

9.4. Homem Funcional

O "Homem Funcional": o indivíduo comporta-se em um papel


dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como
um sistema aberto.

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9.5. Nova abordagem

Uma nova abordagem organizacional: o importante é ver o todo e


não cada parte isoladamente para enxergar o emergente sistêmico.

9.6. Ordem e Desordem

Ordem e desordem: Modernamente, predomina o conceito de que


toda organização é caracterizada por ordem e desordem. Ordem, na medida
em que congrega repetição, regularidade e redundância. E desordem, pois é
também produtoras de eventos, perturbações, desvios e ruídos que conduzem
à instabilidade e à mudança. Essa desordem pode ser de natureza objetiva
(relacionada com os próprios eventos, desvios e ruídos efetivamente
produzidos) ou subjetiva (relacionada com a incerteza quanto ao futuro).

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CONCLUSÃO

Os sistemas abertos, portanto, evitam o aumento da entropia e


podem desenvolver-se em direção a um estado de crescente ordem e
organização (entropia negativa). Através da interação ambiental, os sistemas
abertos restauram a própria energia e reparam perdas em sua própria
organização.
Com uma abordagem aberta realizada na execução deste
trabalho sobre Teoria de Sistemas, conclui-se que os conceitos apresentados
devem ser bastante entendidos e considerados no mundo atual. As
organizações tendem a cada dia a terem maior influência do ambiente.
A rapidez com que as situações ocorrem e seus efeitos atingem a
todos proporciona a aguda sensação de inter-relação, integração e
necessidade de adaptação e mudança. Permite a existência da essencialidade
do sistema aberto nas organizações. A Teoria de Sistemas demonstra que o
homem precisa desempenhar papéis diferentes de acordo com as mudanças e
estímulos recebidos. Tudo o que a TS afirma é apenas a conclusão, o
diagnóstico, do que o crescimento tecnológico e a globalização causam.
A Teoria de Sistemas é a menos criticada das teorias
administrativas.

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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Intodução à Teoria Geral da Administração. 5 Ed. Rio


de Janeiro: Campus, 2000. Teoria de Sistemas
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração – Uma Síntese
TGA. 2ª edição São Paulo, 1991: Editora Atlas
LODI, João Bosco. História da Administração. 5ª edição São Paulo, 1977:
Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios

INTERNET

www.google.com.br
www.cade.com.br

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