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Reflexão acerca do vídeo – Depoimento de um portador de TDHA – Resumo/

Neuropsiquiatra Evelyn Vinocur

- Sintomas de desatenção, hiperatividade, impulsividade e disfunção executiva;

- Esquecer as coisas, perder objetos importantes de uso diário, incapacidade de planeamento e


organização, gostar de aventuras e riscos, são sintomas comuns a todos, mas que no PHDA
pode evoluir numa espiral e comprometer a funcionalidade;

Testemunho Cléber

– 34 anos/ “diagnosticado” há 4 anos;

- autodiagnosticou-se através de um programa de televisão que assistiu; leu o livro, pesquisou


na internet, autoavaliou-se segundo os critérios do DSM-V e durante dois anos adequou
estratégias/ mecanismos para contornar os “sintomas” que crê serem compatíveis com o
diagnóstico de PHDA;

- como estratégias/ mecanismos para contornar os “sintomas” que crê serrem de PHDA, optou
por aumentar o ritmo de trabalho – descreve-se como workaholic;

- procura ajuda especializada após situação de perda que descreve como significativa;

- diminui o ritmo de trabalho e passa a sentir-se desmotivado/ desinteresse pela vida, com
sintomas depressivos;

- medicado inicialmente com antidepressivo e ritalina e, posteriormente apenas ritalina que


faz até hoje.

Análise do Caso

- Discurso centrado em si – egocentrismo;

- Controlo do pensamento através do “fazer”;


- Quando “baixa” os mecanismos de defesa, inicia sintomas de depressão – deixa de conseguir
controlar.

Conclusão: Havendo egocentrismo; valorização; controlo, estamos na 2ª posição onde já há


ego, o que torna inviável o diagnóstico de hiperatividade – Não é hiperativo; apresenta sim,
ao longo do discurso, caraterística compatíveis com Narcisismo.

Margarida Paulino

Paula Mendes

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