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Universidade Federal de Mato Grosso

Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia


Departamento de Engenharia Elétrica
Curso de Engenharia Elétrica

Efeito Fotoelétrico e Energia Solar


Física IV

Brenda Montes Cardoso Farah – Turma N2

Profº. André Correia Risério do Bonfim

4ª Semestre
Cuiabá – 2021
OBJETIVO

Este trabalho consiste na elaboração de um texto dissertativo sobre o tema


“Efeito Fotoelétrico e Energia Solar”, o qual será dividido em duas partes. A
primeira sendo a descrição física do que consiste o efeito fotoelétrico, e a
segunda parte será uma pesquisa sobre o uso atual desse efeito na geração de
energia.
Parte I

Quando a luz com energia acima de um certo limite atinge a superfície do


metal, os elétrons anteriormente ligados ao metal são soltos. Cada partícula de
luz chamada fóton colide com um elétron e usa parte de sua energia para
expulsá-lo do metal. O resto da energia do fóton é transferida para a carga
negativa que agora está vagando livremente, chamada de fotoelétrons.
Para elucidar o efeito fotoelétrico, físicos do século XIX tinham a teoria que a
onda de luz que entra possuía um campo elétrico que estava aquecendo os
elétrons e consequentemente fazendo-os vibrar, eventualmente libertando-os
da superfície metálica. Esse julgamento foi baseado no pressuposto que o
elemento de luz viaja do mesmo modo que uma onda no espaço. Além disso,
os cientistas acreditavam que o brilho se dava proporcionalmente a energia da
onda de luz. Para restringirem suas hipóteses, eles executaram de maneira
que pudessem observar a ação da amplitude e frequência da luz na taxa de
emissão de elétrons, de mesmo modo que a energia cinética dos fotoelétrons.
Com base na definição clássica da luz como uma onda, foram estimadas as
seguintes previsões:

I. A energia cinética dos fotoelétrons emitidos deve aumentar com a


amplitude da luz.

II. A taxa de emissão de elétrons, que é proporcional à corrente elétrica


medida, deve aumentar à medida que a frequência da luz aumenta.

No ano de 1887 Heinrich Rudolf Hertz conduziu os primeiros experimentos


detectaram a radiação eletromagnética, o que confirmou a teoria de Maxwell de
propagação da luz. Hertz criou uma faísca entre duas peças de latão usando
uma bobina de indução de alta tensão, e então foi capaz de detectar a radiação
resultante dessa faísca quando suas oscilações criaram uma segunda faísca
entre um fio de cobre e uma esfera de latão para cima a 50 pés de distância.
Durante o experimento, Hertz percebeu que esse era um dos fatores
contraditórios e fascinantes da história da ciência, que Einstein mais tarde usou
para neutralizar outros aspectos da teoria eletromagnética clássica. A segunda
faísca, no entanto, era muito fraca, e na tentativa de vê-la melhor, Hertz tentou
colocar o receptor em uma caixa escura. Inesperadamente, ele descobriu que a
concha reduz a centelha do receptor, mas somente quando a caixa da
embalagem é feita de certos materiais é que a centelha do receptor pode ser
reduzida.
Hertz notou após cerca de alguns meses de pesquisa que se um eletrodo é
focado sob luz ultravioleta, os dois eletrodos são mais propensos a ter uma
descarga elétrica, ou seja, aumentar as faíscas do receptor. No espectro
visível, o violeta tem o comprimento de onda mais curto e o vermelho o mais
longo. O comprimento de onda da radiação ultravioleta (UV) é menor do que o
da luz violeta.
No entanto, ao final da investigação, Hertz ainda não sabia por que isso
aconteceu. Ele disse: "Atualmente estou limitado a comunicar os resultados
obtidos, sem tentar nenhuma teoria sobre a forma como ocorre o fenômeno
observado."
O próximo grande avanço veio de Philipp Lenard (assistente de Hertz), que
descobriu que mudar a intensidade da luz incidente não tinha efeito sobre a
energia dos elétrons emitidos. Dobrar a intensidade dobrou o número de
elétrons produzidos, mas não afetou suas energias.
A observação de Lenard contradiz diretamente as previsões baseadas em
nossa compreensão da luz como uma onda. Como uma onda, esperava-se que
uma luz mais brilhante sacudisse os elétrons com mais violência e, assim,
desalojasse mais elétrons e em velocidades mais rápidas. Lenard observou
ainda que havia um limite mínimo de energia bem definido para a luz incidente,
abaixo do qual nenhum elétron foi liberado.
A existência de tal mínimo também estava em desacordo com a descrição da
luz pelas ondas. Mesmo que os avanços em nossa compreensão dos detalhes
do efeito fotoelétrico continuassem, ainda havia poucas respostas sobre por
que as observações não correspondiam e contradiziam a teoria clássica do
eletromagnetismo e tornaram-se um grande desafio para os físicos da época
por cerca de dezoito anos.
Um ano depois, Wilhelm Hallwachs mostrou que a luz ultravioleta brilhando
em um bulbo de quartzo evacuado com duas placas de zinco como eletrodos e
conectadas a uma bateria gerava uma corrente devido à emissão de elétrons,
chamada de corrente fotoelétrica.
Hallwachs e Lenard apuraram que quando a luz monocromática incide sobre
o cátodo, nenhum elétron é emitido se a frequência da luz incidente é menor do
que a chamada frequência de corte. Essa frequência mínima onde não ocorre
emissão de elétrons é uma característica do material do catodo. A frequência
de corte está na região do ultravioleta para a maior parte dos metais.
De 1888 a 1891, o físico russo Alexander Stoletov descobriu a
proporcionalidade direta entre a intensidade da luz e a corrente fotoelétrica
induzida a partir de uma análise do efeito fotoelétrico. Hoje, isso é conhecido
como lei de Stoletov.
Ao terminar os experimentos de constatação do efeito da amplitude e
frequência da luz, foram obtidas as seguintes conclusões:
I. Com o aumento da frequência da luz a energia cinética dos fotoelétrons
também era ampliada;

II. Mesmo com o aumento da frequência da luz a corrente elétrica


permanece constante;

III. Com uma elevação da amplitude da luz também ocorre um aumento da


corrente elétrica;

IV. Mesmo que ocorra um aumento da amplitude da luz a energia cinética


dos fotoelétrons permanecem constante;

Todas essas conclusões não remetiam a nenhuma previsão feita


anteriormente baseadas na descrição clássica da luz como uma onda. O que
levou a necessidade de formação de um modelo absolutamente novo sobre a
luz. O modelo foi concebido por ninguém menos que Albert Einstein, foi
proposto o conceito que hoje conhecemos como fótons, ou seja, que a luz às
vezes se comporta como partículas de energia eletromagnética.
No momento que a intensidade se eleva os elétrons passam a ganhar uma
quantidade maior de energia, aumentando o potencial de corte. Como já se
sabia que a luz não dependia da frequência assim como a intensidade da onda
eletromagnética, não fazia algum sentido existir a frequência de corte.
Em 1900, Max Planck conduziu um estudo aprofundado da radiação dos
corpos negros e concluiu que a energia irradiada é proporcional à frequência
das ondas eletromagnéticas absorvidas pelo corpo negro. Planck julgava certo
que ao irradiada, a energia eletromagnética se espalharia do mesmo que as
ondas se espalham na água.
Foi postulado por Einstein no ano de 1905 algo qua já havia sido dito por Max
Planck 5 anos antes, e que acabou sendo a análise correta sobre o efeito
fotoelétrico. Foi enunciado que um feixe de luz se constituía por pequenos
pacotes de energia, denominados de “quanta” " (quantum é uma forma
singular, "quanto" em latim), onde mais tarde viriam a ser conhecido como
fótons.
Einstein relatou que todos os fenômenos observados poderiam ser explicados
se a luz fosse pensada como um fluxo de partículas em vez de uma onda.
Cada um desses fótons tem uma energia associada igual à frequência da luz
multiplicada por uma constante. Em outras palavras, a energia de cada fóton é
proporcional à frequência da luz.
No experimento da placa de metal, cada fóton pode ser imaginado como uma
partícula que atinge um único elétron e o desaloja do metal. Parte da energia é
perdida nesse processo, de modo que o elétron resultante tem a energia
líquida do fóton incidente menos a energia necessária para libertá-lo. Assim, a
energia dos fotoelétrons produzidos variará com a frequência da luz incidente,
mas não com a intensidade. Em vez disso, a intensidade (ou seja, quantos
fótons atingem o metal) afetará apenas o número de fotoelétrons produzidos.
A teoria de Einstein também explica o valor mínimo de energia de Lerner: se a
luz incidente tem valores de energia (ou seja, frequências) que são menores do
que a energia necessária para liberar um elétron do metal, os elétrons
permanecem parados.
Esses quanta só podem obter valores discretos específicos em múltiplos de
constantes. Hoje, esse conceito é chamado de constante de Planck. A energia
de um fóton pode ser adaptada valendo-se da equação de Planck:

𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 = ℎ × 𝑓 = ℎ𝑓

𝐸𝑓ó𝑡𝑜𝑛 = energia de um fóton em Jaule [J]

h = constante de Planck
f = frequência da luz em hertz [Hz]

A constante de Planck é uma constante universal, e tem seu valor numérico


dado com bastante precisão até hoje por:

ℎ = 6,6260693 × 10−34 [ 𝐽. 𝑠]

A equação de Planck nos diz que a energia de um fóton (E) é proporcional a


frequência da luz (v), ou seja, cada um desses fótons tem uma energia
associada igual à frequência da luz multiplicada por uma constante. Logo a
amplitude da luz será proporcional ao número de fótons com uma determinada
frequência.
Einstein presumiu que um fóton penetraria no material e transferiria sua
energia para um elétron. Conforme o elétron se movia através do metal em alta
velocidade e finalmente emergia do material, sua energia cinética diminuiria em
uma quantidade ϕ chamada de função de trabalho, que representa a energia
necessária para o elétron escapar do metal.
Por conservação de energia, esse raciocínio levou Einstein à equação
fotoelétrica da energia cinética máxima de um elétron emitido da superfície do
metal:

𝐸𝐾 = ℎ𝑓 – ϕ
𝐸𝐾 = energia cinética máxima do elétron ejetado
ϕ = trabalho necessário para remover o elétron do metal
função trabalho = quantidade mínima de energia necessária a qual um elétron
necessita absorver para escapar de uma superfície.

As energias dos elétrons e a função trabalho são comumente expressadas em


elétrons-volt (eV). É a unidade de energia adquirida por um elétron quando
acelerado por uma diferença de potencial de 1V. Portanto temos:

1 𝑒𝑉 = 1,602 777 33 × 10−19 [ 𝐽 ]

Reescrevendo a constante de Planck na unidade de elétrons-volt (eV)


obtemos:

ℎ = 6,6260693 × 10−34 [ 𝐽. 𝑠] = 4,136 × 10−15 [𝑒𝑉 . 𝑠]

Quanto maior for a função trabalho, consequentemente maior deverá ser a


frequência mínima necessária para que a aconteça a emissão de fotoelétrons.
Os valores tem o costume de serem aproximados por motivos dos elementos
serem bastante sensíveis as impurezas das superfícies.
O americano físico experimental Robert Millikan não conseguia aceitar a
teoria de Albert Einstein. E passou os próximos dez anos tentando refutar
Einstein, mas acabou provando repetidas vezes que sua descoberta do efeito
fotoelétrico parecia correta. Ele confirmou que a luz se comporta como ondas e
como partículas.
Fazendo uma citação de Millikan:

"O Efeito Fotoelétrico ... fornece uma prova de que seja


completamente independente dos fatos da radiação de corpo
negro da exatidão da suposição fundamental da teoria
quântica a saber, a suposição de uma emissão descontínua
ou explosiva da energia absorvida pelos constituintes
eletrônicos dos átomos de...ondas. Ela materializa-se, só
para dizer, a quantidade h descoberta por Planck através do
estudo da radiação do corpo negro e dá-nos uma confiança
inspirada em nenhum outro tipo de fenômeno que o trabalho
de Planck subjacente da conceituação física elementar
correspondente a realidade.”

Em 1921, Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física por “seus serviços à


Física Teórica e, principalmente, por sua descoberta da lei do efeito
fotoelétrico”.
Podemos pensar na luz incidente como um fluxo de fótons, cuja energia
depende da frequência da luz. Quando o fóton atinge a superfície do metal, a
energia do fóton é absorvida pelos elétrons do metal. Em termos de fótons, luz
de maior amplitude significa mais fótons atingindo a superfície do metal. Isso
resulta em mais elétrons ejetados ao longo de um determinado período de
tempo.

O vapor de mercúrio de baixa pressão emite a radiação ultravioleta (UV).


Quando a descarga passa, o vapor de mercúrio emite luz ultravioleta. Em
relação ao impacto na saúde humana e no meio ambiente, os raios
ultravioletas são divididos em três categorias de acordo com seus
comprimentos de onda: UVA (400 – 320 nm, comumente conhecida como a
“luz negra”, onda longa), UVB (320 – 280 nm, onda média) e UVC (280 – 100
nm, conhecida como “germicida”, onda curta).

A maior parte da radiação ultravioleta emitida pelo sol é absorvida pela


atmosfera terrestre. Na verdade, quase todos os raios ultravioletas (99%) que
atingem a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B é
parcialmente absorvida pelo ozônio na atmosfera, e a parte que atinge a terra é
danificada pela pele. A radiação UV-C é totalmente absorvida pelo oxigênio e
ozônio da atmosfera.

Para lâmpadas fluorescentes, radiação de 254 nm é usada para excitar


fósforos (podem alterar sua cor dependendo do fósforo utilizado), que são
dispostos dentro do envelope de vidro da lâmpada. A substância fosforescente
reemitirá no comprimento de onda da luz visível. A radiação restante que não
foi absorvida pela substância será pelo vidro.

Quando o fóton viaja no meio transparente, o a energia do fóton pode ser


dividida em cinética e energia potencial. Está em conformidade com o princípio
da conservação de energia em meio transparente. Quando o fóton está
viajando na velocidade da luz o fóton possui energia cinética total (Ek), e
quando um fóton é colocado em repouso, a energia total é transformada em
energia potencial (Ep). Isto é também chamada de energia de repouso da
massa.
Já no momento em que o fóton viaja em um meio onde a velocidade é menor
do que a velocidade da luz, o fóton possui ambas as energias, a energia
cinética e potencial. O momento linear do fóton depende apenas da energia
cinética.

O quantum de radiação eletromagnética que chamamos de fóton tem


propriedades análogas às das partículas que podemos ver, como grãos de
areia. Os quanta massivos, como os elétrons, agem como partículas
macroscópicas (algo que esperamos, porque são as menores unidades da
matéria).

Apesar dos fótons não terem massa, há muito tempo há evidências de que a
radiação eletromagnética carrega momento. O momento do fóton é sugerido
pelo efeito fotoelétrico, em que os fótons retiram os elétrons de uma
substância. Agora é um fato bem estabelecido que os fótons têm momentum.

Não apenas o momento é conservado em todos os domínios da física, mas


todos os tipos de partículas têm momento. Esperamos que as partículas com
massa tenham momento, mas agora vemos que as partículas sem massa,
como os fótons, também carregam o momento.

Por volta de 1923, o físico americano Arthur H. Compton observou que os


raios X espalhados de materiais tinham uma diminuição de energia e analisou
corretamente por causa do espalhamento de fótons de elétrons. Esse
fenômeno pode ser tratado como uma colisão entre duas partículas. Energia e
momento são conservados na colisão.

Ele ganhou um Prêmio Nobel em 1929 pela descoberta desse espalhamento,


agora chamado de efeito Compton, porque ajudou a provar que o momento do
fóton é dado por:


𝑝 =
𝜆

p = momento de um fóton
h = constante de Planck
𝜆 = comprimento de onda

Com isso percebemos que o momento do fóton é pequeno, porque p é dado



por , com o h sendo muito pequeno. É por essa razão que normalmente não
𝜆
observamos o momento do fóton.
Compton viu os efeitos do momento do fóton porque estava observando os
raios X, que têm um comprimento de onda pequeno e um momento
relativamente grande, o qual interage com a mais leve das partículas, que é o
elétron.

Há uma relação entre o momento do fóton p e a energia do fóton E. Como os


fótons têm massa de repouso igual a zero a energia também pode ser escrita
como:

ℎ𝑐
𝐸 = ℎ𝑓 = = 𝑝𝑐
𝜆

c = velocidade da luz no vácuo [299 792 458 𝑚 ̸𝑠]

Associando a equação do momento do fóton e da energia do fóton temos as


seguintes relações:

ℎ ℎ𝑓 𝐸
𝑝 = = =
𝜆 𝑐 𝑐

Esse é o momento linear do fóton. O sentido de propagação da onda


eletromagnética define a direção e o sentido do fóton.

O físico Joseph John Thomson, também conhecido como J. J. Thomson,


elaborou a teoria do espalhamento de raios x por átomos, com isso o processo
onde não ocorre mudança no comprimento da onda no espalhamento dos
fótons foi nomeado em sua homenagem, o espalhamento Thomson.

De acordo com a mecânica quântica, ligações de elétrons aos átomos


ocorrem em configurações eletrônicas específicas. A configuração de energia
mais alta que normalmente é ocupada por elétrons para um determinado
material é conhecida como banda de valência, e o grau em que ela é
preenchida determina em grande parte a condutividade elétrica do material.

Em um condutor de metal, a banda de valência é preenchida pela metade


com elétrons, que se movem prontamente de átomo a átomo, carregando uma
corrente. Em um bom isolante, como vidro ou borracha, a banda de valência é
preenchida e esses elétrons de valência têm muito pouca mobilidade. Como os
isoladores, os semicondutores geralmente têm suas bandas de valência
preenchidas, mas, ao contrário dos isoladores, muito pouca energia é
necessária para excitar um elétron da banda de valência para a próxima banda
de energia (banda de condução).
Dependendo de como o material semicondutor é configurado, esta radiação
pode aumentar sua condutividade elétrica em adicionar a uma corrente elétrica
já induzida por uma tensão aplicada (fotocondutividade), ou pode gerar uma
tensão independentemente de quaisquer fontes de tensão externas (efeito
fotovoltaico).

A fotocondutividade surge dos elétrons liberados pela luz e também de um


fluxo de carga positiva. Elétrons elevados à banda de condução correspondem
a cargas negativas ausentes na banda de valência, também podem ser
chamadas de "buracos". Tanto os elétrons quanto os buracos aumentam o
fluxo de corrente quando o semicondutor é iluminado.

No efeito fotovoltaico, uma tensão é gerada quando os elétrons liberados pela


luz incidente são separados dos buracos que são gerados, produzindo uma
diferença no potencial elétrico. Isso habitualmente é feito usando uma junção
pn - junção de semicondutores p (positivo) e n (negativo) - em vez de um
semicondutor puro. Essas regiões opostas são criadas pela adição de
diferentes impurezas para produzir elétrons em excesso (n) ou lacunas em
excesso (p). A iluminação libera elétrons e buracos em lados opostos da junção
para produzir uma tensão através da junção que pode impulsionar a corrente,
convertendo assim a luz em energia elétrica.

Outros efeitos fotoelétricos são causados por radiação em frequências mais


altas, como raios X e raios gama. Esses fótons de alta energia podem até
mesmo liberar elétrons perto do núcleo atômico, onde estão fortemente ligados.
Quando esse elétron interno é ejetado, um elétron externo de energia mais alta
cai rapidamente para preencher a vaga. O excesso de energia resulta na
emissão de um ou mais elétrons adicionais do átomo, o que é chamado de
efeito Auger.

Também visto em altas energias de fótons é o efeito Compton, que surge


quando um fóton de raios-X ou gama colide com um elétron. O efeito pode ser
analisado pelos mesmos princípios que regem a colisão entre dois corpos
quaisquer, incluindo a conservação do momento. O fóton perde energia para o
elétron, o que corresponde a um aumento do comprimento de onda do fóton de
ℎ𝑐
acordo com 𝐸 = , a relação de Einstein.
𝜆

Quando a colisão é tal que o elétron e o fóton se separam em ângulos retos


entre si, o comprimento de onda do fóton aumenta em uma quantidade
característica chamada comprimento de onda Compton:

2,43 × 10−12 𝑚

O efeito fotoelétrico pode ser usado diretamente em células fotovoltaicas e


células solares que geram energia a partir de fótons incidentes. No entanto,
mais importante, o efeito fotoelétrico desencadeou uma revolução quântica. Os
físicos experimentais começaram a pensar sobre a natureza e a estrutura
atômica da luz (a base do mundo ao nosso redor) de uma maneira totalmente
nova.

Dispositivos baseados no efeito fotoelétrico têm várias propriedades


desejáveis, incluindo a produção de uma corrente que é diretamente
proporcional à intensidade da luz e um tempo de resposta muito rápido.
Parte II

Embora a representação do impacto fotoelétrico pareça profundamente


hipotética, existem inúmeras utilizações práticas de seu trabalho. Nos dias de
hoje as células fotoelétricas (ou fotocélulas) são largamente usadas em
diversos dispositivos eletrônicos como: fotômetros, controles remotos, circuitos
de segurança, entre outros.
Dispositivos baseados no efeito fotoelétrico têm algumas propriedades
atraentes, incluindo a criação de um fluxo que é diretamente relativo à força da
luz e um tempo de reação excepcionalmente rápido. Um dispositivo
fundamental é a célula fotoelétrica, ou fotodiodo.
Como a necessidade de desenvolvimento de uma fonte inesgotável de
energia leva os indivíduos a procurarem arranjos diferentes, o uso de placas
baseadas em luz solar pode ser consumado para criar energia na vida diária.
Utilizando a utilização de células fotovoltaicas, a energia pode ser fornecida
para controlar residências, veículos e locais de trabalho surpreendentemente
enormes.
As células fotovoltaicas fizeram alguns progressos surpreendentes e
atualmente estão sendo entregues e introduzidas por um dinheiro
impressionantemente barato em comparação há alguns anos. Essas células
são montadas em grupos chamados de Módulo Fotovoltaico, ou comumente
conhecidos como Painéis Solares. Esses módulos são então posicionados em
exibições, que são capazes de produzir grandes quantidades de eletricidade.
Recentes avanços estão permitindo que essas células forneçam 50% mais
energia do que antes.
Hoje em dia, a energia orientada para o sol tornou-se muito conhecida e os
residentes habituais estão dispostos a montar Painéis Solares nos telhados das
suas casas. Esses módulos de vez em quando são responsáveis por produzir
parcialmente ou a totalidade da energia necessária da casa. Uma vez que o
custo de montar células fotovoltaicas e orquestrá-las em módulos diminuiu a
longo prazo, um número cada vez maior de pessoas está pensando na energia
baseada na luz solar como um estilo de vida. Em pouco tempo, a maioria das
casas será movida a energia solar.
As células fotovoltaicas utilizadas com mais frequência são feitas de silício,
um material semicondutor amplamente utilizado no setor de microeletrônica.
Elas são feitas de duas partes desse semicondutor, que se unem a diferentes
materiais para mudar sua construção eletrônica. Desse modo, uma metade fica
negativa (com abundância de elétrons) e a outra metade fica positiva (com
ausência de elétrons).
No território de contato entre as duas partes (interseção p-n) ocorre o
desenvolvimento de um campo elétrico, que evita a superabundância de
elétrons no lado negativo da intersecção e chegando na outra metade com
ausência de elétrons.
Com a passagem da radiação luminosa, os elétrons das camadas externas
das moléculas adquirem energia suficiente, dada pelos fótons, para se
liberarem do poder de fascinação dos núcleos das partículas e assim tornarem-
se elétrons livres.
Por causa do campo elétrico da junção p-n, esses elétrons se acumulam na
metade negativa e é por isso que na substância das células fotovoltaicas há
uma rede fina que serve para capturar os elétrons livres, permitindo enquadrar
um fluxo elétrico.
Para coletar a radiação eletromagnética e transformá-la em energia utilizável,
o dispositivo semicondutor conhecido como célula fotovoltaica é utilizado. Estes
são produzidos regularmente usando silício monocristalino, policristalino ou
silício amorfo, seja como for, outros materiais semicondutores de filme fino
também podem ser utilizados.
O tipo de material usado tem impacto na eficiência da célula solar. Os
monocristalinos, por exemplo, são obtidos a partir de um único cristal de silício
puro e podem atingir uma eficiência máxima entre 18% e 20% em média. Do
contrário, aqueles feitos de silício amorfo têm uma rede cristalina desordenada
e isso leva a uma eficiência de desempenho inferior entre 8% e 9% em média
(mas também são mais baratos).
A maioria dos sistemas solares do Brasil são do tipo On-Grid, por causa das
diretrizes em vigor no país que tornam esse tipo de estrutura ainda mais prático
monetariamente.
Nessas estruturas, a disposição dos módulos fotovoltaicos, normalmente
conectados aos telhados, captam a luz e a convertem em energia elétrica.
Essa energia é então enviada para o inversor solar fotovoltaico, dispositivo que
transforma esta energia para os atributos em que os nossos aparelhos elétricos
operam.
É igualmente dependente do inversor, o gerenciamento da energia produzida
pela estrutura e a energia que vem da organização elétrica da distribuidora
próxima.
Isso ocorre porque essas estruturas estão associadas e funcionam em
correspondência com a rede, injetando o excesso de energia nela e também
consumindo de vez em quando nos tempos em que o sistema não consegue
suprir.
Vemos que a quantidade de luz é proporcionalmente ligada a geração desse
sistema, durante a noite a sua produção é zerada. Todavia mesmo em dias
nublados, o sistema estará em qualquer caso produzindo energia para seu
proprietário.
A variação do ângulo de inclinação da chegada dos raios solares na superfície
do módulo receptor tem influência direta na intensidade de sua irradiação, o
que permite o aproveitamento mais completo da radiação solar por meio de
sistemas de rastreamento em centrais elétricas.
A estrutura de instalação que observa o Sol, dependendo da hora do dia e da
estação é 28-35% mais eficiente do que a instalação fixa. No entanto, esta
abordagem requer a presença de uma base móvel para painéis fotovoltaicos
orientados para a posição do Sol no céu, que está associada à fabricação de
um sistema mais complexo de seu deslocamento espacial constante, e também
o uso de acessórios de alta confiabilidade que requerem uma manutenção
especial.
Para o ajuste e operação do sensor de rastreamento para não movimento no
céu, são necessários meios especiais de alta precisão de software e controle
eletrônico deste processo, que teria configurações individuais, considerando
ambos os níveis de condições actinométricas - um actinômetro é um sistema
químico ou um dispositivo físico pelos quais os números de fótons em um feixe
de luz incidente podem ser determinados integralmente ou por unidade de
tempo.
Como resultado, os sistemas de rastreamento têm um alto custo e o caráter
do cronograma de geração corresponde apenas ao cronograma de chegada da
radiação solar durante o dia.
Isso leva a dificuldades em combinar os modos de geração e consumo de
energia elétrica. A solução de tais questões é realizada, na maioria das vezes,
com base em valores mensais ou anuais de produção de eletricidade, sem
levar em conta o fato de que a seleção da orientação espacial, primeiro de
tudo, afeta a justificativa e previsão dos modos de operação dos equipamentos
de energia.
Análise científicas revelaram que a maior parte dos estudos são voltados as
investigações para expandir o nível da radiação que chega sobre o módulo,
mudando seu ponto inclinado por experimentos e análises.
As estratégias computacionais atuais para decidir o ponto de tendência ideal
no horizonte e direção nas bordas do mundo destinam-se a cuidar da questão
de expandir a aparência de parte direta da radiação solar sempre que são
propostas para seguir o Sol.
Seja como for, esta metodologia não pode ser aplicada a painéis fotovoltaicos
fixos, uma vez que cada todos os componentes da radiação solar não são
considerados.
Para o sul da Rússia, uma grande extensão de radiação difusa em o balanço
de radiação é regular, que fica em torno de 25% no verão e 60% nos meses de
clima frio. Desconsiderar as partes difusas e refletidas da radiação à base de
luz solar levará a uma superestimativa da força de engrenagem de criação e
baixa precisão em antecipar seu modo de atividade.
Para amplificar o aparecimento de radiação solar absoluta orientada ao
aceitar a superfície, não há condições perspicazes exigentes. O efeito do
ângulo de inclinação em relação ao horizonte e aos pontos cardeais do módulo
estacionário na tabela de forma e valor do máximo de radiação solar é
amplamente estudado.
Os valores médios mensais dos valores dos horários da radiação solar total e
difusa, que chegam nas superfícies horizontais e verticais com diferentes
orientações ao redor do mundo para junho e janeiro foram estudados. Foi
revelado que em junho, devido à grande altitude do Sol em comparação com
janeiro, a superfície horizontal recebe muito mais insolação do que a superfície
vertical.
Isto também foi notado que de manhã e à noite uma grande irradiação foi
detectada na superfície vertical, orientada para o leste e oeste,
respectivamente. E embora a direção da superfície de máximo recebimento
seja orientada para o sul ao meio-dia, para janeiro, houve uma maior
diminuição em seu valor em comparação com outras orientações.
A influência de apenas os valores extremos de os ângulos de inclinação e
orientação do painel fotovoltaico na quantidade e regularidades da chegada da
radiação solar foi estudada.
As questões do efeito do ângulo de inclinação em relação ao horizonte e
pontos cardeais do módulo estacionário na posição e valor máximo da
insolação chegar a ele sob diferentes ângulos são consideradas.
No entanto, a dependência entre espaciais orientação e máximo da insolação
de entrada, não são totalmente considerados, uma vez que na maioria dos
casos apenas orientação estrita ao longo dos pontos cardeais ou a posição
vertical e horizontal do receptor superfície são levados em consideração.
Assim, a fim de justificar os parâmetros dos componentes da instalação
fotovoltaica e também para harmonizar os cronogramas de geração e consumo
de energia elétrica, escolhendo o modo de operação da instalação, é
necessária a avaliação do efeito da orientação espacial do módulo estacionário
sobre a posição e valor máximo de insolação que vem sobre eles devem ser
estudados.
À medida que a criação de veículos elétricos está crescendo, há uma
diminuição a dependência de motores de ignição controlados a gás, que são
uma das principais fontes do efeito estufa. Uma vez que existe atualmente
rivalidade no mercado de motores para a entrega de um número cada vez
maior de veículos elétricos, cada vez mais esforços estão sendo colocados em
veículos movidos a energia solar.
Somos capazes de calcular o potencial de cada fonte de energia renovável
com base na tecnologia atual. Os avanços futuros em tecnologia levarão a um
maior potencial para cada fonte de energia. No entanto, espera-se que a
demanda mundial por energia continue aumentando em 5 por cento a cada
ano.
A energia solar é a única escolha que pode satisfazer uma grande e constante
aumento da procura. Existem várias aplicações para a energia solar, por
exemplo:
• geração de eletricidade,

• fotoquímica;

• propulsão solar;

• dessalinização solar;

• controle de temperatura ambiente.

A coleta de energia solar e sua transferência para energia elétrica terá ampla
aplicação e impacto profundo em nossa sociedade, por isso tem atraído a
atenção dos pesquisadores.
As células fotoelétricas foram inicialmente usadas para reconhecer a luz,
utilizando um tubo de vácuo contendo um cátodo, para descarregar elétrons, e
um ânodo, para acumular o fluxo subsequente. Hoje, esses "fototubos"
progrediram para fotodiodos baseados em semicondutores que que podem
reconhecer a luz, medir sua força, controlar diferentes dispositivos como um
componente da iluminação e transformar luz em energia elétrica.
Esses dispositivos funcionam em tensões baixas, equivalentes as suas
bandas de valência e são utilizados no controle de ciclo moderno, observação
de contaminação, localização de luz dentro de organizações de comunicação
de transmissão de fibra óptica, células orientadas ao sol, geração de imagens e
inúmeras aplicações diferentes.
Os tubos fotomultiplicadores são uma variedade do fototubo, embora tenham
algumas placas de metal chamadas dinodos - um dínodo é um eletrodo em um
tubo de vácuo que serve como multiplicador de elétrons por emissão
secundária. Os elétrons são liberados depois que a luz atinge os cátodos. Os
elétrons nesse ponto caem no primeiro dínodo, que fornece mais elétrons que
caem no segundo dínodo, nesse ponto no terceiro, quarto, etc. Cada dínodo
intensifica a corrente; após cerca de 10 dínodos, a corrente é suficiente para os
fotomultiplicadores reconhecerem até mesmo fótons únicos.
Instâncias disso são utilizadas em espectroscopia (o que desintegra a luz em
várias frequências para se familiarizar por exemplo com os arranjos compostos
de estrelas) e em filtros de tomografia central mecanizada (CAT) que
inspecionam o corpo.
Ao utilizar uma câmera de vídeo portátil a captura de luz perceptível é feita
por dispositivos fotoelétricos. O CCD (Charge-Coupled Device) é um delicado
dispositivo detector de luz. É um chip quadrado emoldurado por grades de
sensores fotoelétricos feitos de material semicondutor, disseminados em
colunas e linhas. Em qualquer imagem computadorizada, cada um dos focos
da grade é chamado de pixel. Posteriormente, cada sensor CCD levará a um
pixel da imagem última informatizada. Consequentemente, é muito normal
aludir a cada sensor fotoelétrico da estrutura como um pixel.
No ponto em que um fóton atinge um desses sensores, um elétron é entregue
pelo Efeito Fotoelétrico e apontado como vindo desse pixel específico. Quanto
mais fótons chegam a um pixel específico, mais elétrons são entregues. Um
quadro eletrônico registra os elétrons, adicionando o número completo deles,
sensor por sensor (e pixel por pixel). Após um período de tempo, o sistema tem
os dados armazenados e é capaz de localizar de onde veio a maior intensidade
luminosa ou a menor. Conseguindo assim a imagem digital.
Ao se comparar com o olho humano o CCD tem uma proficiência gigantesca,
por isso a utilização de dispositivos CCD por especialistas está se expandindo.
Hoje, a maioria das câmeras de vídeo utilizam o CCD como identificadores de
luz. Os dispositivos CCD estão progressivamente sendo usados para tirar fotos
de itens no espaço.
O grande benefício é que mesmo em localizações escuras o CCD é capaz de
adicionar fóton por fóton a longo prazo. Dessa forma, é viável registrar fotos até
mesmo de itens cuja radiação eletromagnética chegando à Terra é falha.
Nos telescópios, a parte óptica já existe. Para esta situação, o CCD entra ao
invés da lente ocular apenas para captar a imagem que a partir de agora está
pronta. Deste ponto em diante, com o conhecimento da microeletrônica e o
efeito fotoelétrico, a cada vez mais especialistas que precisam, de uma forma
ou de outra, capturar e registrar fótons irá utilizar dispositivos fornecidos com
CCD.
As células foto condutoras são feitas de semicondutores com bandas de
valência que se relacionam com as energias de fótons a serem detectadas. Por
exemplo, medidores fotográficos de abertura e interruptores programados para
iluminação de estradas, portanto são feitos regularmente de sulfeto de cádmio.
Indicadores infravermelhos, por exemplo, sensores para aplicações de visão
noturna, podem ser feitos de sulfeto de chumbo ou telúrio de mercúrio e
cádmio.
Dispositivos fotovoltaicos normalmente se juntam a uma interseção p-n de
semicondutores. Para uso em células baseadas no sol, elas são normalmente
feitas de silício translúcido e convertem cerca de 15% da energia da luz
incidente em energia. As células solares são regularmente usadas para
fornecer quantidades moderadas de força em condições incomuns, por
exemplo, satélites espaciais e instalações de telefones remotos.
O avanço de materiais menos caros e eficiências mais altas podem tornar a
força baseada no sol financeiramente viável para aplicações de escopo
enorme.
O fato de a luz ter uma certa quantidade de energia associada a ela não é
coisa para se ficar surpreso. É só lembrar dos painéis solares que ficam nos
telhados das casas que convertem a energia da luz em energia elétrica e calor.
Esses aquecedores funcionam bem durante o dia e à luz do sol porque sem
luz, não há energia e o sistema fornece apenas o que foi armazenado durante
o dia em baterias ou reservatórios de água quente.
Seja o caso onde a energia associada à luz é alta o suficiente, ela pode
quebrar ligações químicas entre as moléculas ou átomos, como é o caso da luz
ultravioleta e os raios-x. Quando ocorre uma quebra de ligação química,
encontramos átomos que perdem elétrons (íons positivos) ou ganham elétrons
(íons negativos). É por esta razão que a luz com energia razoavelmente alta é
chamada de radiação ionizante.
Fotodiodos e fotomultiplicadores contribuem para a inovação em imagens.
Alto-falantes de luz ou intensificadores de imagem, cilindros de câmeras de TV
e tubos de armazenamento de imagens utilizam a maneira como a saída de
elétrons de cada ponto de um cátodo é ditada pela quantidade de fótons que
aparecem até então.
Uma imagem óptica caindo em um lado de um cátodo nebuloso é
transformada em uma imagem de "corrente de elétron" comparável no lado
oposto. Nesse ponto, campos elétricos e atraentes são utilizados para
centralizar os elétrons em uma tela de fósforo. Cada elétron que atinge o
fósforo cria um clarão de luz, causando a chegada de muito mais elétrons do
ponto de comparação em um cátodo que inverte o fósforo diretamente.
A imagem aumentada subsequente pode ser adicionalmente atualizada por
uma interação semelhante para fornecer um aprimoramento significativamente
mais notável e pode ser exibida ou guardada.
Em energias mais altas de fótons, a investigação dos elétrons produzidos por
feixes X fornece dados sobre as mudanças eletrônicas entre os estados de
energia em partículas e átomos. Da mesma forma, contribui para a
investigação de certos ciclos atômicos e assume uma parte no exame sintético
dos materiais, uma vez que os elétrons descarregados transmitem uma energia
particular que é normal para a fonte nuclear.
O efeito Compton também é usado para dissecar as propriedades dos
materiais e, na cosmologia, para quebrar os feixes gama que vêm de fontes
enormes.
Foi o efeito fotoelétrico que tornou possível o cinema falado, tal como a
transmissão de imagens (TV). Dispositivos fotoelétricos permitiram a fabricação
máquinas capazes de produzirem peças sem intercessão alguma do homem.
Os aparelhos dependentes do efeito fotoelétrico controlam o tamanho das
peças melhores em comparação com qualquer especialista. Isso se tornou
concebível devido as chamadas células fotoelétricas, em que a energia da luz
controla a energia da corrente elétrica ou se transforma em corrente elétrica.
Uma célula fotoelétrica de ponta compreende uma expansão de vidro cuja
superfície interna é coberta com uma fina camada de metal com um pouco
trabalho de arranque, o cátodo. Por meio da parte transparente do balão,
chamada de "janelinha", a luz se infiltra por dentro. No ponto focal da bola há
uma placa de metal, o ânodo, com o propósito de capturar elétrons
fotoelétricos. O ânodo está associado ao polo positivo de uma pilha. As células
fotoelétricas atuais respondem à luz visível e até mesmo a feixes
infravermelhos.
No ponto em que a luz atinge o cátodo da célula, um fluxo elétrico é entregue
no circuito que aciona um relé adequado. A mistura da célula fotoelétrica com
um relé permite que você monte alguns dispositivos para pesquisa e
reconhecer objetos.
Os dispositivos de controle de entrada programados nos metrôs por exemplo,
é uma ilustração de tais sistemas. Esses aparelhos desencadeiam uma
barreira que impede o passageiro de progredir, caso ele passe pelo feixe de luz
sem ter pagado o dinheiro necessário, ou cartões em alguns casos.
Esse tipo de dispositivo torna concebível a precaução com acidentes.
Exemplificando, em certas empresas industriais uma célula fotoelétrica para
imediatamente uma prensa enorme e bastante potente, caso por exemplo o
braço de um dos operários se encontrar na zona de perigo.
No momento em que a luz incide sobre a célula, circuito da bateria gera uma
corrente elétrica de intensidade baixa que atravessa a resistência, a qual as
pontas estão associadas à rede e ao cátodo do tríodo. A capacidade da rede é
inferior ao ponto cátodo. A válvula não deixa passar a corrente nessas
condições e, consequentemente, não haverá corrente no circuito anódico do
tríodo.
No caso de a mão ou braço do operário se encontrar, por alguma coincidência
ou descuido, na zona de perigo, isso irá fazer com que o fluxo luminoso que
incide na célula seja cortado.
Relatamos a primeira observação do efeito fotoelétrico assistido por laser em
uma superfície sólida. Ao iluminar uma amostra de simultaneamente com
pulsos ultracurtos de 1,6 eV e 42 eV, observamos bandas laterais no espectro
de fotoemissão ultravioleta extremo.
A magnitude dessas bandas laterais em função do atraso de tempo entre o
laser e os pulsos ultravioleta extremos representa uma medida de correlação
cruzada do pulso ultravioleta extremo.
Este efeito promete ser útil para estender medições de duração de pulso
ultravioleta extremas para energias de fótons mais altas, bem como abrir a
dinâmica de elétrons na escala de tempo de femtossegundo a attossegundo
em sistemas sólidos e adsorvidos de superfície.
Algumas aplicações de fotodiodos e fotomultiplicadores incluem:
• tecnologia de imagem, incluindo tubos (mais antigos) de câmeras de
televisão ou intensificadores de imagem;

• estudar processos nucleares;

• analisar quimicamente materiais com base em seus elétrons emitidos;

• dando informações teóricas sobre como os elétrons nos átomos fazem a


transição entre diferentes estados de energia.

O visor noturno é uma aplicação tecnológica do Efeito Fotoelétrico muito


utilizada atualmente, são feitos com tubos intensificadores de imagem. Além do
Efeito Fotoelétrico externo, também existe o chamado Efeito Fotoelétrico
interno, ele é próprio dos semicondutores e bem empregado nas resistências
fotoelétricas (equipamentos onde a resistência depende da intensidade da
iluminação).
São utilizados também nas iluminações de área urbana, são usados sensores
foto emissivos que permitem a passagem da corrente elétrica que acende a
lâmpada assim que a intensidade da luz captada pela célula diminui, ou, que
fecha o circuito elétrico quando a intensidade é suficiente para iluminar o
ambiente.
Portas automáticas e alarmes tem o mesmo embasamento. Os sensores de
presença utilizam uma combinação de célula fotocondutiva com um interruptor
eletromecânico, que faz com que as portas se abram e se fechem, por
exemplo, apenas com a aproximação de uma pessoa no sensor.
Uma vez que o clima deve ser conservado e o consumo de derivados de
petróleo deve ser reduzido, a Energia Solar deveria ser o futuro, uma vez que é
um tipo de energia amiga do ambiente. O impacto fotoelétrico capacitará os
pesquisadores a equipar a energia do agregado em células fotovoltaicas que
podem ser planejadas em módulos e, por fim, exibições. Os painéis solares
eventualmente estarão nos topos de cada casa, veículos e até mesmo
comunidades urbanas, fornecendo energia verde e limpa.
A maior lição da pesquisa de Einstein sobre o efeito fotoelétrico seja sempre
lembrar de pensar fora da caixa. Se nossa teoria normalmente não funcionar,
às vezes a resposta é propor uma nova teoria. O próprio Einstein disse: "Não
podemos resolver problemas com as mesmas ideias que usamos para criá-
los."
A teoria proposta por Einstein foi capaz de prever resultados esperados para
os efeitos observados, o que não era possível com o caráter ondulatório da luz.
Foi introduzida uma concepção de que a luz, apesar de se propagar como
onda, apresenta um caráter de partícula quando interage com a matéria. Sendo
assim, conclui-se que a luz apresenta um comportamento tanto de onda
(quando se propaga) quanto de partícula (quando interage com um material).
Mas talvez a aplicação mais importante do efeito fotoelétrico foi o
desencadeamento da revolução quântica. Isso levou os físicos a pensar sobre
a natureza da luz e a estrutura dos átomos de uma maneira inteiramente nova.
Referências Bibliográficas

[1] Robert Resnick Robert Eisberg. Física Quântica. Átomos, Moléculas,


Sólidos, Núcleos e Partículas. Editora Campus, 1979.
[2] YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A., FISICA IV - ÓTICA E FÍSICA
MODERNA, 12a ed. São Paulo, Addison Wesley, 2008.
[3] TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene, Física para Cientistas e Engenheiros - Vol.
2, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
[4] NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: ótica, relatividade e
física quântica. São Paulo: E. Blücher, 2002.
[5] GREGERSEN, Erik. Britannica, s.v. “Photoemission.” Encyclopaedia
Britannica, 2020.

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