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REVISTA DA SEMANA Eciição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL
Anno V —H. 216 DOMINGO, 3 DE JULHO Kumero : 3oo íéis
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3 de Julho de 1004
1348—N. 21b REVISTA DA SEMANA
I ;
(uaMwnaoi^ttiawWMn
SSjsrspJv amauw-ii «**<*** <m
t***^*»*»*
¦ as .
fluido
pelo ouro em pó que parece correr,
ou liquido do fundo negro da mina, nelas • %'^3^'
borboletas escuras que se vêm queimar S èssj^^dRS^PjS^'^ fcrU ii ^/i^kdlfrfa JBL
jjR ^^^^mwStmmmwÊt^mJ^lL'
Mm '*-Jy$&'$'
na flamma... H|É^ffi0ÉA JT -~ i^i w^^ms\'
Amamo-nos; elle é meu poeta, e eu
sou a sua musa.
Junto a mim, chora lagrimas ardentes;
junto delle, acho meus sorrisos embriaga-
dores. Queremos viver e morrer por uma
só cousa: o amor... Conhecemos as angus-
tias, as feridas, as inquietações devoran-
tes, o estremecimento no tocar a mio
amada, a pallidez súbita e os movimentos
de desesperos. Elle destroe minha vida,
eu destruo a sua...»
Parou bruscamente oceultando o rosto ^^^BSv BB ¦p.." *vBBB
nas mãos. Depois, a terceira falia tranquil- bKb'wB ^BKjr^^^^ft*-''"* ^^^ Be M BB1 ^BBBBBBBBBBBB
1 '¦.'¦
;;¦' ¦íT-'i , -¦*.
I
3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
135(y-N.216
TUNES
O INCÊNDIO DA MARCENARIA
o
funccionou
No antigo prédio ondeLavradio n.43
Hotel Nacional,Pá rua do artística
hoje occupado pela marcenaria manifestou-
do sr Manoel Ferreira Tunes,manha de 28 do
se pavoroso incêndio, na
PaSSpeías 10 horas da manha os morado-
igua
res de uma casa de commodoscon, que sa-
ao oredio incendiado, observando e muita fu-
tóm pelas janellas labaredas
maea deram o signal de alarma. . . ¦¦H* H- w»jPB í^iU^ -^T^^K^I bbbbV&b^Qib KbbW bbb>*<'' ' 'a^vlk HUHu
VbBBBbF^BBB KbH ¦¦¦¦¦¦
maSAos os
gritos aludiram- guardas^m ¦flHfck - ¦tV^^bbbMBbW^^bi i J^mmMbbbbI BbbBv ^b^bb>B bbVbW. I bWbPj flB^I ¦¦>¦& ^bH bWbB ¦¦¦¦k^aE 9vb1 bbbMw- VbbbbB aB BBBaV^VaaBa^^BBcl faafl bbB*bVb^bbWJ B I
as
alli de ronda que correram a avisar : \B ^' "¦*"¦ ™A^^l\t'Éfl aaV^MraI ¦B0fc*í.íW ¦' laK. bS BbU ' **^
lu oÍ dades competentesde.6o,mb,"'r°s'que
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""í^ j-ffljjfc '" ¦&$ j "* ^^BBbILk ^KbB '' BBH BB» H' ."',.', 'JH
^F^:. BL ^Hl
um
ficaram feridos cinco bombeiros,
carregador e uma me-
Juard? civil, um
nina. ^Jliij r._.-
/• F. ^Wi^Èi.>¦:'''^.iBI^^V, ¦i^TOWbb^'';;-^i^^3g>^—--•-' fSaaiaBBjiBBjBfji—V^nBBBMBWT—4b3
CARTAS DE «M TABAREO l!.V- :'•¦'."'.•"•¦ •''^'•li|s^í<jSÍ»i-*íl> ; " TV^ÉbW^^BHbbBIbbBI* ¦-;;" ;;.';-.-. 1
Querido compadre. Hí^' i ' ?''J^!ff^^'2)^|HrTl^K '' yZ":'t. i> ^ ,' .*• *S^HI bBP^ '' ''^.^BaM^hh. '^^bBbbWTV '"•¦'' 'j^jk
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occasião do incêndio
Aspecto da rua do Lavradio, esquina da do Senado, por
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1351— N. 216
REVISTA DA SEMANA
1904
3 de Julho de
. T~ da
europeus e outros povos a
e terminam America. Nós nfto copiamos,con-
dos nossos quintaes
a própria v.da ? avenida brasileira deve terá
roubandonos a culpa l fiffuraçaode um arco-insdeitaao ver-
cabido
üe quem
Diariamente encontram se
nor certos botequi ris, verdade
ir as ' **"'" .' I \'\ ISÜlínèntealturas); oupelaentão,
tigem das
entidade estrangeira.deslambra-
sórdido na-
Lneluncas, de aspecto da pelo esplendor da nossamais
?eougnante, indivíduoscomo que nno tureza, incomparavelmente
epa-
fuScam
legalmente bella que nenhuma outra, poz-se
ra qEstte^'o conheçidissimos a descrever curvas e zigue-za-
de alegr.a e de sa-
lhes regis- gues, bebeda ver-se neste meio
da Policia, tanto queraro vemol- tisfacâo por aos
tra os vulgos e nfto tao apropriado ás fantasias, das
osemamistosaconfabulaçaocom abusos, ás contravençõesdellas.
rlpresentaMtesdainstituiçao que éuma
¦ Bíi,
quaesaembriaguez
1
íem por especiat mister a
garant.r-
vida. E, para te íallar com iran-A U-
nos a propriedade
n° e aueza, sou contra as rectas.
Poíquenno abrir vida uma' de- a
des- Xa rècta é, de todas as.l.nhas
vassa sobre os meios de fornece- mono-
mais disgraciosa, a mais rectas.
Z! pStlfr», os maiores tona. A natureza não tem da na-
dores do Necrotério l E nós, cultores reverentes
Olhe, seu compadre, uma tureza, mãe carinhosa e boa.não
policia que tal fizesse, precisaria no momento
Correcçao podíamos deixar,
triplicar o âmbito da vazio. em que damos um salto mor...
e... nâo ficaria logar l ' h ***. ***** - ws^mwBÊÊmmwã nfto, salto vital do carrancismo em que,
i'itB Km 1 li para o pleno progresso,
O traçado da Avenida... sur-
Já tardava que nao
fc^ '
ffi.i.pi
''4sÊÊF¥mB&l!m\ So adobe e do páo a pique pula-e ao
nL±:'c ^i . ,;^|1 • 1 SIhhbb^IIj m0s ao mármore polido,
aisse uma duvida nos grandes ferro nickelado; da casade
deporta
trabalhos que preoccupam,neste
nacional. . e janella ao palácio quatro
momento, a engenharia compa- deixar
andares, não podíamoshomend-
Dizem, meu querido errada,
dre, que a Avenida está todas as Wm I f : rm ^1 hgH II de render-lhe publica
SP
qne a^eneramqs,
gem do.inuito avenida
¦bkbI '-'^-"'->*'!--»f-¦'âJKzOc ¦ í'''JÊÈm~~à'"mfmTBBffí"'^^¦rnrif'Wr" ''^^rÍT^HBB^*BBB
que nâo é recta, como e fazem traçando uma
de linhas
Sdas que se prezam li lr"~ '«l^t 'íh Eü^r^lw-M âfliv e reentmn-
quebradas, ângulos natureza não
o orgulho de quem aspossueNão £zz^-*^Ê r^K' BrI*'. 1^'Qss nus BA & ou o culto da
Oue gente impossível!.. do san-
a nos'estivesse na massa ev,vo
se farta de dizer que vivemos gue, desse sangueaosquente
macaquear meio n»"100^"6^: olbos des-
temos que subindo-nos achamos
piamos tudo; que^nada alfas- ?umbra-nos a ponto;de
íe original.E quando nos BR JWli ai LaI IaI imperfeito. .
I
tudo errado tudo... brasileiros
temos dos modelos clássicos; Ou não fossem '
os
fazemos alguma cousa engenheiros da avenida... ;,
qu™„do obede- b
m nova, sem seryilmente está Adeus compadre e amigo.'
cermos ao original, dizem,
úi ,1
errado, nflo é assim!... é rococó,
As avenidas rectas os Fundos do prédio incendiado
Do teu—Bermiides.
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3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
1352-N. 216
o em Ues mo-
soffrimenlo que ^rio
em
^mlTreV^ftrist^edida ;
doutra-. .
ntdeu! eSaraçac, de
rpXla^Ts^r^^^ali,
metatrSf
transformação doemsorriso,
no?*o
em pranto, que haace,; renasce
^tePdaaséaudadde^mnrseuslluctoS;
ama^eus.6
"* «JwJ ^Ê09í^mK^^^0^^ 3"^fS» ~—JPW?--. _i_ ^^^l^^flK^H^n^SH o anoitecer das nossas^.
ÉèntosUTaala^a'deecu^facbocrepita
eternTdeuse'6 a
o canto da tristeza que
-BWtiHillwlHWI II«t JL JL I i LI KBi ü|
TTm noeta sempre encontra em
EWfiBaUBQQ HMffl BraBJ
^'"'afajB^aafwaBaBBi ¦¦Br<wl
BI i B9
Ml HuralW
Uf t 1BB< ¦¦BTS
¦;¦!>¦ aaBMífiBflKVn
KeA.1 fli ¦ Km3BmI
'
como se buscasse
Ludacie, a alma curva-se
Jl^ÍÍlÍl rm aMftrafca#\«if*J*!Í»^
aga1lSumáa^^s^ávae um pranto
lagrima desse
do no"sompeUoUSeqem cada
destaca-se «"»«>l»Me 6 imm ,
pranto
L^llmeen;togrdeauféUttrequenem-
._ justa»» ultimamente
reconstruído em Aracaju
- Mercado publico de Santa Izabel,
Sereipe éa tnorlet
^"sorriso é a vida-o adeus
Júlio Peixoto.
0 ULTIMO ADEUS
TpMnm adeus vae sempre a expressão Ca-HEIS^IO IDEAL
JOallorosa de uma sauáade profundau ai lestafoi
$? k crueldade do pranto que assoberba SraStoriS? como o sorriso Simplesmente encantadora
Stelíedo iníehz!
nos lábios
A saudade é o único sentimento que
jMáasüfaasviSirSi
mentacao e variedade de /oi/eífes davam-
:!iH%s-''i£"*::r
sobre dons corações e os ag0Iíraadsaauarade que no desempenho da um aspecto verdadeiramente mages-
âor se dSbra lhe
tOS°Compareceram diversas
çòmmissões}
ellas a direcionado
adormecer corações e des- „otandoPse entre.
Wm deter
obrigação de nao Club dos Incorngiveis^ foi . distin-
^f-^f
lagrimas para.o MilÊs sempre com a A Revista da Semana, queafadececa,^
»fao\1or^re Fazer es°quecerP o ente amado que paru», má com delicado convite,
dispensadas ao seu %Sm'
!í" •'":«
lentilezas que foram 1
8°rtSeV;ranféaqu "se
aniquila" a°esperança
caridade^««^
querós^aiçV.a A
§m hora de tédioemmomento, ^
PÇS? MnlSe6rnal qul not fál estremecer
ÍSS«Í celestes, tudo se esváe em derra- ÜBBbmSjÍÍÍ>> ,'*s .-'""".'• •,'";.'':"'v"-«*••;"'' '-í*
'.'•"•"•'' T:
v- ., ^j^^EBSfe^^^íii'^*'^'"'^**'' -^a*^Bg*g'g^^
troça
S ade^Js fixando aemalma! punhados
di» aeonias a escaldar
f o echo do balbuciar de um
brisa traísempre os ^™^a-saud|de
adeus a
onde se aninha a ^^^S^^^^dr- j u ho Furudo' dr- uo, , n
que ferem os recantos
crueldade da dor.
I «KÜtf
i«ft»^M>«>W^^wrt^*,,^A,iT'Ui**Btó,:"*WKW***
1353-N. 216
REVISTA DA SEMANA
3 de Julho de 1904
Se quereis que vos falle a verdade,
firmou nesse intuito, sen*o que lhe pres- senhor, nüo sei.
UM PIMTA NO TÂMISA tou activo auxilio.
No entretanto, tinham alguns outros
Pois nao sabes? .
Nâo, senhor; nunca lhe vi mulher
j-
de Júlio de Souza Ataujo
Traducção accidentes excitado mais seu ciúme mu- até
em casa. .
{Continuação) então secreto. Emfim, para que sua Ah! sim, agora me lembro, era es-
lherou seu inimigo externonâo tentas- trangeiro. Nao tinha necessidade da e dizer-te
Parecia-lhe impossivel que sua mulher sem a fidelidade do novo criado, e visto sra. de
admittisseoutrascomparações,porissoque ter este mostrado, logo nos primeiros se tinha deixado em França
a reputava não só como um modelo de vir- Lasquem. 0
de nenhum modo ex- dias, tanta dedicação a elle e á sua casa, ...NAo tiveste outro amo.'
tude, senào como Poucas eram as rela- resolveu-se o sr. Spencer a previnir as
Não, senhor.
nostà a tentações. e quando cousas, e, chamando-o de parte disse- Maior razão para que eu te recom-
cõtl que tinha a sra. Spencer, lhe*"— não sou
para quem podia
uor acaso se enfeitava,Spencer, Estou satisfeitissimo da tua boa mende todo o cuidado. Felizmente
£ersei>&o para o sr. a si
o mimoso
vontade, Phelim, e creio que tu também cioso; do contrario havia de cuidarcom.» que
se cha- alguém tenta travar algum namoro
dafortuna^ como elle nfto próprio só era o mais nao tens motivo para estares descontente Com a sra. Spencer 1 atalhou Phelim
mavaV para elle, que Londres, agora já de teus amos. Gomo me é preciso darás sanir
riccTespeculador de maravilhado. Pois será para isso?... o sr.
de ser Lord- todos os dias, confio em ti que me Para isso o que? perguntou
àldcrman, cam esperança annos, senão parte de tudo quanto aqui cartas oceorrer na
maior dentro em poucos da mais bella, Spencer. ^ „„_
minha ausência. Si vierem para Ora! nada 1 O que era mesmo que
támbem o invejado esposo terna e virtuosa mim, põe-m^s em cima da minha pape-
eu ia dizendo? tornou Phelim, procurando
da mais amável, da mais leira, porque a sra. Spencer nunca recebe
colligir suas idéas.
d8S ™J cartas, como já tens tido occasião de ver; Em que estavas pensando? Dize-me
veiS.de, dizia ellecomsigo mesmo caso, porém, venha alguma a ella dirigida,
mnii^vezes em vez de me íelicitarantes da viste. Vamos, ialla 1
devia entrcgalira em mao própria, sem inter- ¦ - Emo que
primeiro
verdade, senhor, replicou oo
mbha posTçao afortunada, Em todo médio de-sua criada. . criado, que, emfim, conseguira recobrar e
Wmm das vicissitudes da vida. Desejo igualmente que me intormes
nha mulher
o calo não é pelo lado de mmio, ella- que seu desembaraço; em verdade,ditierentes. pensei
sempre, quando por ventura ellade receba iulgueiEu ter visto cousas muito
aue tenho de me arreceiar;inconstância da alguma visita, e, neste caso, trata saber
teria antes tido esses passea-
poderia personificar a to- , dores suspeitos em contadeagen-
fortuna. Nao, o meu jogo de ,.„,_.y..>-tw»xr",;.f('": sp^p^íflfgs-aíi^^
m
tes de policia disfarçados que
dos os dias é contra ondas^ven- andam acata de algum miserável.
tos e piratas, e, como nâo deixa lim Outro seria o caso se a sra. Spen-
de ser iogo de azar, pode por çerfossealguma loureiro ; porém,
vir a falhar. Qualquer dia recebo todos em casa dizem quedo sois o
a noticia de ter perdido oualgum em marido mais afortunado mun-
navio, ou em naufrágio Jacques °
combate com o maldito —Ah! pois dizem isso em
Delaigle, que anda continuamente casa
cruzando pertodas Antilhas,onde triz me -1 Sim, senhor, todos; a
no anno passado por um Carohna criada, o cocheiro, a cozinheira.
nâo capturou a Bella Deixae pois os taes passeadores
com um milhão de café e assucar. me passearem á sua vontade, porque
Dir-se-ia que o tal birbante Nao me
terão
perdem seu tempo;a senhoragasto
declarou guerra pessoal. tomasse lhes
é mandou elle dizer que
cuidado e que me havia de arran-
o lagedo antes que
mande abrir a porta.
da — Disso eu estou muitocerto,
«ar uma das melhores pennas dos disse o sr. Spencer; mas, entre-
aza? ... sim, sim, na escolha e tri- tanto, torno-te a recommendar
meus Capitães, sobrecargas . que abras bem os olhos.
pulações é que me devo esmerar;
oxalá que tudo isto me desse dátaoa III
me
pouca inquietação como 1»
virtude da sra. Spencer ij«8j __ Que importante negocio
Ha homens ciosos que sio >r VU9 traz
vos tia*. por aqui, Phelim?» per-
pu' "i"-' •
i violentos e impetuosos; outros guntou De Laserre ao ver o ir-
ha circumspectos e tímidosrazão, que --"'-i. '.-3K-**.,.
3 DE Julho de 19Q4
1354 — N; 216 REVISTA DA SEMANA
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0 local da explosão A sala de jantar da casa n. 3 c da rua Oriente, depois da explosão
1355 — N. 216
31'de Julho de 1904 REVISTA DA SEMANA
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Í358r-N. 216 REVISTA DA SEMANA 3 DE JÜLHÍTDr4^04-
mlmiim
gindo radiante, destacando-se vivaz da na- tentaram fixar algum indicio da psycho-
ARTE BRASILEIRA tureza do passado, das lutas da historia, logia brasileira ou alguns matizes de* ho- s 11
como das condições do Habitai para a rizontes americanos.*
¦ ?£omo é prosaica e dura, como flue mo- poetisação do presente ! Ha um desdém contristador para com
^nòtona e triste, neste bello recanto do Que variedade inesgotável de pano- os luminares do pensamento, cujos traba-
mundo, a existência daquelles que sentem ramas, de scenas e de costumes, ao longo Ihos quasi ninguém recompensa, cujos
n'alma a paixão obsessora do Bello ! de nossas costas, íranjadas de espumas empreliendimentos quasi ninguém esti-
A Arte ! A Arte divina ! alvinitentes, accidcntadas de rochas,cheias mula, e cujas vigílias, ás vezes dolorosis-
Quem poderá resignar se ao desamor de admiráveis perspectivas de mattas, simas, é preciso dizel-o, a quasi ninguém
com que a tratam, a indifferença com que trecho exlraordjnario de belleza ame- logram impressionar. Pobres litteratos
a perseguem, o desprezo que a mata, no ricana, onde os tons melancólicos dos nacionaesl pobre litteratura indígena!
seio de nossa natureza esplendida, em areaes do sul alternam cõm a verdura luxu- E nâo se pense que a preferencia indiscuti-
face dos primores da terra, sob os en- riante do norle! vel manifesta entre nós relativamente á
cantos do céo, proscênio que parece des- Que fundo de encantos, que linhas de Europa recompense de modo salisfactorio i
tinado ao apparecimento de bellissimas harmonia, que usos interessantes os do o olvido do que se produz aqui:¦— somos
concepções de transcendentes idéas ? nosso interior, kaleidoscopio mágico éter- uns mendigos, gozamos apenas as miga-
Era aqui, neste meio, fitando o firma- namente renovado na multidão de suas lhas da litteratura do século.
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mento translúcido, collimando as cons- paisagens! Quantas paginas suggeslivas, Assim, duro e monótono, prosaico e
tellações sem par, haurindo os perfumes quantos dramas commoventcs de heroici- triste, desusa neste bello recanto do mundo
selvagens, abeberando a poesia nas es- dade, quantos nomes aureqlãdos pela tra- a existência daquelles que sentem na alma
trellas e rias nuvens, nas montanhas e nas dicção,quantos rasgose façanhasabrilhan- a paixão obsessora da Arte.
w selvas, nas cachoeiras e nos lagos; era tnm o nosso curto, mas notável passado ! Quem poderá resignar se ao desamor
aqui, no Brasil, que devia ter escripto o Quantas! E, no entretanto, no temos com que a tratam, a indifferença com que
povo sublime dos Aèdos, raça de Homero historia, n^o temos théátrò, c quasi nao a perseguem, ao desprezo que a mata no
e de Eschylo, de Platlo e de Sócrates, de temos litteratura. seio de*nossa natureza esplendida, em
Aristóteles e Sophocles, de Praxiteles e No romance, na poesia e na historia, face dos primores da terra, sob a magia
Phydias, de Aspasia e de Pericles, a raça só acceilamos o quo é dos outros, o que luminosa do Cóo, scenario digno das
mftc da esculptura, das telas soberbas, dos vem de fora e só nos agrada o que se faz mais bellas concepções e das mais tran-
delicados, das tragédias gran- na Europa. scendentes idéas? t
iosas, das lyricas suaves, dos hymnos
âuadrÒs Os nossos rapazes, os nossos escripto-
I onthusiasticos, dos tempos risonhos, dos res, os nossos artistas consideram uma Antônio de Lacerda.
pensamentos profundos... era aqui ! vergonha o desconhecimento das obras
E pensar a gente que os annos se que agitam os boulcvavds parisienses, que
passam, que as illusões se v.-lo, quedes- abalam a atmosphcra decadista da l*1 rança;
apparecem para sempre, sem ouvir uma p.ojrêm n*o se reputam merecedores de D. Elisa rcprehende a criada:
nota suave, sem analysar um traço artis- cèiisura, nlo temem o ridículo, quando Não tens vergonha, desaforada, de
tico, sem sentir algo de espiritual, de affectam indifferença pelos maiores vultos deixar te abraçar por um policia?!
stfblime e de humano, que revele e affirme das letras pátrias, quando ai iram para os Que remédio tenho eu, senhora?...
o gênio da nacionalidade, o espirito po- cantosempoeirados das eslantescom gesto A lei prohibe que se resista á força ou-
pular desprendendo-se espontâneo, sur- de tédio, os livros onde autores corajosos blica. r
% ^S»~'
I,. . ^ât
¦%
__lbc>, eKa. ftriS_)" V.V.V':::::::" parando-se para os torneios de agosto «gosto. dja ^ porémi reaiizar-se-á na
Tempo 101". próximo.
interesse
,d socjai uraa soiree para-entrega das
Hateios:97SG00e23SG00. E não é pequeno o pela ;^lfifas <¦ ° k^corrida passada. 1
Ganho, com esforço, por quasi corpo livre ; o 3o regata que daqui a dous mezes se vae des- fM^,y*>
a dous corpos. dobrar nas águas de Botafogo, porque touring-club do rio
ÒÜ ~n'SnnEXCELSIOn_ 1KnA metros-1:000$ , í AnA4 esta além do Campeonato do Rio de Janeiro q festival sportivo do Touring deve
ligada a ella a segunda corrida do realizár-se no domingo vindouro na poe-
pMmí eaVt G anno- 54 ka Republica Grande Prêmio Municipal, a quea maioria concor- Uca ilha de Paquetá.
A,geit".!'por Ãebirân e Etoiíeja Co«: rerfto, senfto todas, pelo menos, Por csse motivo reina grande anima-
deinria Napoleao (Luiz Rodrigues) das sociedades federadas. çao entre os estimados sócios que se pre-
Bread-Winner, 53 ks. (J. Moraes) Da regata passada já nem se falia, param para offerecer aos seus convidados
sempreviva, 55 ks. (H. Barbosa) nã0 ser para recordar-lhe o brilhantismo. uma reunião ao ar livre á altura dos cre-
Distribuídas as medalhas e entregue ditos de
Lola, 51 ks. (A. Fernandez).......
Bonnie-Warlin 53 ks. (J. Eduardo) a<<Taca que eroza o estimado centro spor-
Jardim Botânico» limitam-se OS tiv0>
]uT.:43»iòoe96lO0O. amadores da canotageniia novos apurar os mus- £ii£i
Ganho por corpo livre; meio corpo entre o 2o culos para a conquista de louros. PEDESÇTRBAISTISIM.O
e o 3". E isso lhes basta. __—, ¦—
CLUB
87-rareo COSMOS-1 500 metros- 1:000$ D0 FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS SOCIEDADES ATIILETIC0 DA TIJUCA
20U80JO BEM0
Obéllsque. cast , 3 annos, 54 ks., Inglaterra, Afim de tomar conhecimento do resul- Mais uma bella corrida foi j que o
domingo
por Simòntauifc e Handicraft, da Coude- t do do bri[hante certamen náutico, or- Club Athletico da Tnuca realizou
laria Om»ga (II. Amold) 1 ffanizado
ganizauo Dei0
peiu i^uju
Club imciu
Internacional de Re-i passado, na Caixa d Água da Hl^
Galatbéa, 55 k< (A. Zalazar) 2 Todos os oito do programma
Capricho,,, õükMH. Barbosa) 3 gatas e realizado »»»W \?cí§f^W6í pareôs com interesse pelos
Bu!n^Ayrc^55-kk(R. GÓmez) 0 Conselho da Federação Brasileira das So- íoramdisp W^f-J^j tando.se.úpsus
NãoLrkiAry/ ciedades do Remo, reuniu-se em um dos corredores gf as -
P^l^^^j
honras do dia.
Tempo H.1». dias da semana atrazada. ,. a quem coube coff??0
Rateios: 243100 e 16S300. Foram apresentados pelos respectivos Muitas íoram as fa™^ia,s.
Ganho com esforço, por meio cqrpo; um corpo *uizes oglaJtos de chegadas e de raia, tra- receram a pista, apezar do dia^®um wuiu
do 2° ao r* vando-se animado debate entre os srs. Ar- ameaçador. abrilhantou
88-.W o, «a,™-!.». raetros-1:000S thUr Auf sto Ferreira Emü.o Hngnet, J^^J^™
tírminou ás
St7° pZ;
retirando-se^ onvidado| sau.
P4W2Í., • —• « -- »*** TãV^o^LTÁL^ a '^puiezdb
Argeòtina, por Thiers e Chamúng-Meta, Por oceasião daquella sessão foram dosos c penhorados com
do Stud indeoendiente (Guraercindo) 1 distribuídas as medalhas ppemiadoras dos pensadas Pcla.^^na^ncXpiv^ das canenas; •
Seccion, 58 ks. (D. Diaz) d „ ta de 19 do corrente, e en- Eis o resultado ,, ded
Sentinella, 58 ks. (G. Fernandez) 3 W^BM&WͧMMÍb&ó da Gama 1» pareô - Astrogildo-Carvalho
- 300 metros -* turra» -Bo-
pela Oliveira
¦
T:iCrío"l/""robert- X^BoSconquistada
a remos A Ibalroz. hem.o venoeucom W àade^st ej a^ ,
RaS-mTOO-eiaaoo. ,/olé.franche quatro
Ganho firme, por meio corpo; máo 3% a três club de regatas FLAMENGO í*n ropperàm Roval 6 Andrade,
cornas Foiy~H i n* iidu vVí.^-v.^v «'
eleito em Assembléa Geral, ulti- Tempo: 60 .
0n ,'.,., inftmHros_ up
Oy_PareoRioDE.iANEmo-1.750metros-l:200$ mamente convocada, para o cargo de oo pareo - Velocidade-- IUU 1 meu
e 2403000. director de regatas o rower sr. José Agos- Qualquer turma - Meroveu em ^h;
Descrente, ai., 4 anno, ?4 k^., Eepubhca u h Pereira da Cunha. foi bom 2°, tendo emprehendidc cai^l£
argentina, por El Amigo e Fragata, do oxcellenlo,
DO REMO OXCe enIC, olíerecendo fe^ luta franca a Me-
Sttfd Globo (B. Cruz) CONSELHO NACIONAL do vencedOP
Moltke 57.k». (L Rodrigue.) 2 b
Na regata promovida pelo Conselho r^lJ"'ro
Wd, 52 kMA. Zalazu) do Remo haverá dous pareôs de comJ*^?h6 loí?rou o 3> logare Bruno
• Ar"ol,l) classe Nacional
T,»,:. v - sciors, constando o proRramma ^f còrreSm Eclair e Terrível.
' r honra o 5 .Mg.to.,
íiSs:.Í5W00«2õ$2O0. no todo de dez pareôs, sendo dous de ^
Ganho de ponta à ponta, j»oi três corpos; nnio com medalhas de ouro. 3o __ Manoel Vieira dos
pareo -- ^R.L.H?
^eijaj
corpo entre os três restantes. CLUB DE REGATAS fluminense Júnior — 000 metros — 3a turma
90-P.r«, „,nuv-c,.L„-1.7óO „,etros-l:000 e 0s destinos deste centro náutico estSo Florseus com
20'iSOOO; entregues á seguinte direciona, eleita ha os
^uI^d?^^lên
competidoras venus ^ que
Bôer, éast., (J annos, 5:5 k* ..Rio de Janeiro, nmirn p omnossada no domingo ultimo os secundaram nesta oim,m. T j^i,
por Hnguenòtté e Carioca, do Stud Inde- K^Is^^^eli^nte ; dr. Eduardo Deixaram de correr Barbosa e lerrive
pendente (M TortHroili £ ''.^ r Bellarmino Tempo: ^,5.
Gapora . 5o k«. (.Nrarcellino) - j',,,
^.uüiuikcuw, vice-presidentei-;
. 10 en„1,0j01,;n . 4> nnreo — Snort-Cluo — oUy metros- i»1^1
Ferreira da b.lva Jumor,
Zor«e. 52 ks. f A. Fernanda .:>. 3
2 • secretario, 2<
^^eUr^, ^ ^ dp klla cni0cionante
• Cangussft, 51 k<. (I, Januário) 0 José Francisco de Sá Júnior, f^:^---os Í^^|í'§teTia-orcs,
o compeimo^ na recla de
>.n,.o 118»
•R,teios:;i7S300 Joaquim de Almeida e S.lva, 1» thesou- entre qual
Lisas o m bel «
è I88500. ,-eiro ; Mario Schuek, 2° thesoureiro- Uo- o.hegada ^cclatnaçOes
Ganho firme, por meio corpo, o 3» a egual dis- . director de regatas desalojal-os, eceben >°
} Carvalho, dos .assistentes.^s Beija-Flor
boiado>. o-r^nnn Roberto do
uu Couto,
v uulu' vice-director. çnthusiastas
—
Movimento geral das apostas: 2, :Gb(bOO0. U0IK flu
tt*-~ irrc^V-TT"
.;i.:--r--n"J<,'"''^'r''',|1í~Tf,'fl''"'''!'w^','',*i''v'
^»tiç; -«v»
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¦
3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
1362—N. 216
JOCKEY-CLUB
GRANDE CORRIDA, em 3 de Julho de 1904
Honrada com a presença dos Exms. Srs. Drs.
j^^^^^S^^ ^^ P Sáíi.
Francisco de Paula Rodrigues Alves e Lauro Severiano Muller
Mpisriios Presidente ia RepnMiea o Ministro da Industria, Vlaçâo e Obras Mlieu
Z alias autoridades civis z militares
Bll
.lllii i||ji'i|||i |iii||||i n|||i'l||l "'i|||ip» I||nij|i>'"""i||i»||| i|||i|l|!""""il|l<
iiii|ii|||i»»"«iiiniii iii|,ii!i,"""l|i|i,|i|i "»p'nit"""|!i||i,|iiii| iiiuiiiii1""1"!^
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i! Pareô Clássico
Ctrande grêmio é<•< \m i
5. Francisco XaVlcr
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R31!
(2.000 METROS
2.400 metros mi PRÊMIO: 2:500$000
mm : 5:OO0S0OO Ml LORD. . .
DESCRENTE
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52
\\ DOLLAR. . . . 50 kilos íí SEVERO. . 53
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URAJNO.
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ORAN.
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ABOGADO .
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8 ¦rCo®
^7 MO^TKE.
tos, que ia peior, que se sentia indis- Club pela gentileza do convite.
scena attrahia-o demasiadopara que elle r- ** "• — " """^ "
pregando uma energia que horas depois PROBLEMA N. 344— Souza Campos Júnior
ia pagar com o preço da existência. quasi sempre os papeis cômicos.
Na peça, o papel de Ringel era justa- Discreto e consciencioso, no desem- (S. Paulo) (Inédito)
mente um dos de mais responsabilidade penho da sua arte elle era bastante esti- Pretas (5^ .rí".
' WS'
e de cujo desempenho bom ou mal devia mado do publico que via n'elle um dos
resentir-se a representação. que se esforçavam por agradar.
Essa responsabilidade comprehen- Como homem ninguém lhe nega o
titulo de honradez e como collega era es-
pecialmente estimado.
A sua morte causou profunda sensa-
çâo, principalmente, sendo conhecidos de
todos os seus derradeiros esforços.
Tinha 58 annos de idade.
A Associaç lo do Recreio prestou lhe as
ultimas homenagens e o seu corpo foi en-
cerrado em um carneiro do Cemitério de
P W*
S. Francisco Xavier.
•
* * WM
Depois de tao triste commentario que
restará de alegria ao chronista para dis-
sertar sobre cousas cômicas? i
Nada!
E por isto respeitemos a memória de Brancas (6) mate em 2 lances
um morto, nâo envolvendo na mesma tira
de papel a noticia dolorosa de uma morte PBOBLEMA N. 345—J. E. Macedo Soares
ü
ao lado de um commenlario sobre as ficti- (S. Paulo) (Inédito)
cias alegrias do mundo. Pretas (5
Para suprema ironia já lhe deve ter
sido sufficiente a gargalhada sarcástica
de uma platéa que assistia ao mesmo
tempo um exemplo de heroísmo e os
últimos momentos de um homem.
Ma rei oi us.
POMBOS
Gom de vel-os, brancos, cor de arminho,
Olhos azues, biquiuho de coral,
Azas ruflando, em torno do pombal,
Numa febre de beijos e cariuhos !
LOTERIAS DA CANDELÁRIA
Sempre aos pares, alegres e juntinhos, Em beneficio do Recolhimento de Nossa Senhora da Piedade
Em garrulo noivado festival,
Vivem com um porte olympico e real Sob a immediata responsabilidade da mesma Irmandade, decretos municipaes
No roseo pedestal dos d<>us pezinhos.—1 ris. 543, de 7 d* maio de 1898 e 952, de 19 de novembro de 1902
Fitam-me, se passo, de manso, a medo,—1
Olham-me, a furto, faliam em segredo,
Curiosos de ver-me passei ando...
Nesse instante me lembram seus arrulhos
Extracçao pelo syslemà de urnas e espheras, no qual sao
í:-'-. Vagos chofrando, em róridos marulhos, sorteados todos os prêmios
Muito além, mar em fora se espraiando.
QUINTA-FEIRA, 7 DO CORRENTE
57—CHARADA EM ANAGRAMMA (MUiüdo)
5—E' dos olhos na câmara vermelha,
Onde tremula a lagrima vertida,
Que vamos ver a magoa traduzida fis 2 ip ljoras da tarde
Descer do rosto em lúcida parelha.
' \
E, como sorve o hydromel a abelha
Na corolla da rosa enlanguecida,
Á RUA DOS OURIVES N. 88 m
A dor ao fundo d'alma combalida PRÊMIO MAIOR
Vae arrancar a humida scentelha.
0:000$
Arrasta um fardo negro, argamassado,
Nas noites do destino nos exílios. ..
f$v; Pela aridez do coração magoado.
E. como os operários no trabalho,
Vae depural-o do crysoi dos cilios,
E o traz ás faces num crystal de orvalho. mWmm\írS*fvrt **"—5"
u
B*^-
*'¦¦¦¦'"¦
No mais anoitecido da ramagem
Rinta gazil a célere avesita.—3
m « mmmmmmmmmmmwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmÊtmwmmw^mmm m — i
Se a te beijar tudo incita tinha mordedu- posilanos: drogaria? Mallèt, Quitanda 3> e
ra de insectos, l
(
fi
KEVISTA DA SEMANA - Edição semanal Ulustrada do JORNAL DO BRASIL
» •
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as casas e kiosques. Os pedidos de bilhetes para as localidades em que a Compa- e da Republica Argentina.
nhia não tiver agencia ofíicial, deverão ser dirigidos, com a maior clareza nas di- IfBj ^m^TvSa wQb Jtf jk. E' o depu ativo do sangue
recções, aos seguintes agentes geraes nesta capital: CAMoKS &. C, becco das Can- fira ^V^dp\ oi mais seguro; cura radical-
mente todas as moléstias da
cellas n. 2 A, endereço telegraphico PEKIM, caixa do Correio n. 946; NAZARETH pelle, syphilis e o rheuma
tismo, sem dieta nem modi-
& C. rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço telegraphico LUSVEL, caixa do Correio íicações de costumes.
n. 817. Somente são pagos ou recebidos em pagamento bilhetes premiados das
loterias federaes.— PAGAMENTO PONTUAL—N.B. Em virtude da lei será
H. Marques de Hollanda
SUCCESSOR
deduzido o imposto de cinco por cento sobre a importância dos pre- Depositários, Araújo Freitas &
mios superiores a duzentos mil réis* dos Ourives n. t i4.-Muito cuidadoC,comrua
as
imitações e falsificações.
tfttt»
BRONCH1TES, COQUELUCHE, li\r LUEilZA,
d«J.SlLTAeJ.VAZ
Mo Já muitos os médicos que auestani a sua effl- *^#^**r>^Ti0|>^
eacla,como publicamos no «Jornal do Conimerclo» e «Jornal do
Brasil» e mais que opportunamenie será publicado.
A9 venda em todas as boas drogarias e
pliannac;as
Deposito geral: RUA DO HOSPÍCIO N 42
4
»..) y 1
HICVISIA DA SEMANA — Edição semanal ülustrada do JORNAL DO BRASIL
¦•mm-. Wi
Diabetes
yp ST**i Furunculose
Dyspepsla flatulenta
O tratamento pela Mycoder-motherapia tem-
:$&¦
(g$.
=«•$*: m
K-
«44AAA44è44»4Aa\á\B>Aé4«?4Ag
3 Violetas poéticas
•« smmammmsmmmmmBmmssmmumummm»
3 Alta ile Poesias para Dias ie annos»
CoUecclonedan £
dos melhores poetas brazüeiros.
l nítido volume ricamente impresso e )p»
C
Emulsào Scott
^
encadernado
Ihaoça de livros
6S000 ^
B* o mimo «ais delicado • mais apropriado £
2 P*™ *• moçai de flaa sociedade. ha
congêneres qae
A' teme- £
muito
** existem na Baropa. onde toda moça de família J*
2
Alimento Completo
chie possuo seu álbum de poesias para dias J*
de anãos, o livrinho Violetaa Poet caa f*
J
A Emulsão de Scott, por seus compo •
nentes de óleo de fígado de bacalhau e
•<fe
é a publicação mais mimosa e de mais luxo W*
que Jamais se tem feito em língua portu- f*
2 guesa. A encadernação é dourada, titulo eom ri- £
e ¦*
hypophosphitos de cal e soda, é um dos
alimentos mais completos para a econo-
5 qulssima sapa de percaline, onde o
2 ornatos de ouro circundam violetas de
cem as J"
Mo ¦*
eores naturaes e um casal pombos.
2
2 conteúdo do livro observa-se igualmente o J
mia humana.
Buior esmero. Para cada dia do anno eu-
** contra-ss uma gentil poesia—sempre de J*
2
J
E, um excitante da nutrição. Se absor-
escriptor brasileiro—ao lado de uma pagina Ç*
em branco, onde se podem escrever nomes £
ve pela fibra muscular, sendo um grande
de pessoas queridas, bem como pequenos J
i. apontamentos. JT
renovador dos tecidos e dos princípios
2 Cada poesia,habilmente escolblda,encerra J*
uma ¦£
álbum noideos tundamentaes, expulsan-
2 sempre um pensamento, e Aconstituo
2 lembrança, um «ouvenir.
e todas as
impressão é £
paginas sflo
¦* do as toxinas bactérias infecciosas e seus
produetos. Purifica totalmente o sangue,a
2 uitida e elegante,
2 rodeadas de um artístico friso de côr. Em £
** resumo, o álbum das Violetas Poética» ê o *ytm ¦*
4j indispensável de toda moça chie. r e é por reunir essas propriedades que
mW¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥WT^¥¥*¥W
Emulsão de Scott
deve empregar-se sempre na tubercu-
REMÉDIO DAS SENHORAS lose, a anemia, o rachitismo, o embrande-
cimento dos ossos e em geral em todas
aquellas enfermidades que necessitam
um alimento completo.
Por seu estado gorduroso nutre os ¦
1 Jb *
pulmões. Por sua assimilação, augmenta
os glóbulos do sangue. Pelo phosphoro -
que contêm, nutre o cérebro.
O Phosphato de cal e de soda nutre os
ossos e a cal calcina os tuberculos.
Razão porque o ê um alimento com-
pleto. Nova York.
SCOTT A BOWNE, Chimioos,
A' venda nas Pharmacias ê Drogarias.
TP
';•;'¦'¦ii'\?"-,6--,â
:;i"'''-\ví:'.'-
Tv^fv;
ITAUNÁ *
teW ¦ .-^ «s
if^^
Infal livel destruldora da
Recommendam-se ao publico o U» Casp» « parasito
00 Saltaiete asti«fcorfrtle», os uni-
específicos para o tratamento das Evita a queda do cabello, con*
emplgens, dartbros, sarnas, borbulhas, correndo para o seu crescimento)
^mleboes. daAspeito,
Jpn^M tardas, oaspas e co- íc0 tornando-o brilhante.
numerosas eoras que se
têm, obtido com estes preciosos reme- A* renda em todas as casas de
dios, autorisam-nos a garantir a cora ¦V* perfumadas e drogarias.
radical destas terríveis moléstias.
Deposito geral
¦%
S Vendem-se na pharmaeiaBragaut-
et»&te. CeaTopt
• pfwtmtiv» «a Sr. Siei
103 Rua üniguayana 103 Cavalcanti. « ««•
««i 4 certa. IT
ftttUat A C. O.
^
Rua do Ouvidor 149 A
ff^ffff! g«i mss
mm ¦v^s^:
SÜ
Cabeças de p«p
SABÃO SUISSO
E* uni sábio llouido que encerra as
maiores propriedades de medicamento
e dê artigo para o toucador; de um de*
Brotoeias
Coiichtes
7
ESTÔMAGO
ttdoso perfume, destroe os parasitas da O Elixir Estomachico de Camomilla
pelle a cura dores rheumaueas, conto- O mais salutar e o mais economi- e Genciana é o remédio mais poderoso
soes, frieiras, etc. co de todos os sabões antiscepticos para combater todos os softrimentos
e pára toilette, é sem contestação o do estômago.
DROGARIA MALLET sabonete Milhares de pessoas têm sido cura*
das com este maravilhoso remédio.
IlUA DA QUITANDA N. 2 THYMO-BOMCO sjâ^h^l
Vende-se na pbarmacia Bragan*
w ' Em sua filial SILVA ARAÚJO tina, à
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30 Rua Gonçalves Dias 30 SILVA ARAÚJO A C./
Bem como em qualquer pharma- no Rio de Janeiro, á
Rua Primeiro de Março ns. 1 e 3 PREÇO IISOO
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fabrica MOPCtO fabrica: Rua do Lavradion. 104
m»j .
fonkteer, mio só oera esta capiCl assim como jtara oi BstadM, mobmarios tc4Í£ e:Uo em ««ndlçôea
j, es
éT tateada, quer em fabricaçio, quer em preços, o que será feell de sarreritearfA wffiSo^ 5ft e de ídurabilidade,
í*áe' nlo rece ando com-
^SSISS^I^SSLS 2SÜ!55?-?i8tylQ
iner occasiaot sendo • entrada franca. ' —..-..»
*wjils)n "da um
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de canella anperior, sendo todo. os forros de cedro, ferragem comoleto bom ináuii»
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