Você está na página 1de 23

¦V;SK'.

í
V' ¦;;;.-;'¦ .;•'';.'

fc37.> íst» «

*^%*
<-?*

^1»

¦¦•^

¦Wís.V.-víV .

"¦¦¦"-

j£r

.'-'¦;r\V

n ¦':%<

j,«..í\
s
"".'

S;*;

UtW
^

2."ÍOt etitej//r
* ê
1
^ á»

*•'¦

^
1 clvvciv*?
/yüol^C^t <2_ oLa-, *. w„ J%°

¦•ar
Jà*

v\

%
"". ¦-,.'¦'¦¦:';.:"^:/'
* .3
«*w iMUs^aPKtiiimiimK'^1' 1 ""' -^¦¦^ i\
%
%

w
REVISTA DA SEMANA Eciição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL
Anno V —H. 216 DOMINGO, 3 DE JULHO Kumero : 3oo íéis

que ella tem cie mais precioso e de mais SERVIÇO SATOTARIÜ


POR AQUI E POR ALL1 delicado: -o culto de Nossa Senhora. j
Nesse andar, elle só poderá conquistar EM COMBATK
telegramma de Paris para o seu paiza malquerença dos homens
eOMMUNicA-NOSiim de bem, e para os seus actos, mais cedo ou Acaba de ser impressa em um folheto
que mais um attenlado acaba de se mais tarde, uma indignação geral que
.realizar na França contra a crença reli- de 47 paginas a conferência que no Çol-
será demonstrada pelo proteslo enérgico legio Militar, na Republica Argentina,; fez
giosa do povo daquella republica. e vehemente de todos os que ainda têm
Todos conhecem a animosidade do o Dr. Nicomedes Auleto, sobre o serviço
actual gabinete francez contia todas as pelo torr.10 natal o amor e o carinho que sanitário em combate.
cousas ou instituições em que pelo menos lhes dita o sentimento patriótico, pois
espirito Essa conferência, a que assistiram os
haja uma demonstração de espirito re- pretender destruir na França a o ruína
ligioso, e por .isso não seria, é facto, religioso do povo é desejar de delegados estrangeiros do Congresso de
Hygiene, é um trabalho importantíssimo
i
muito para admirar que taes attentados todas as suas gloriosas tradições.
Contra o culto de N. S. de Lourdes ha e de grande aproveitamento.
sereproduzam bem a miúdo.
Este, porém, fere tao de perto a alma ~_ -. - •:-,.;- •¦ --.-- 7-- ""."""" ~''jl| Í
catholica,"nao só franceza como do mundo m^^^^&e^"' —-•-' ...__
inteiro, que estamos verdadeiramente
admirados em como o protesto unisono
de milhares de vozes já nfto se tenha feito
ouvir com toda a vehemencia pelo mundo
catholico.
E' que desta feita o acto de um dos
membros do gabinete ministerial francez
acaba de ferir uma das devoções mais que-
ridas pelos catholicos, e cujo culto tem em
cada um delles um adepto fervoroso não
só pela benéfica influencia que pratica,
como pela moral que tem exercido na
alma christà" como ainda por se relacionar
com o mais sympathico dos dogmas da
Egreja.
O laconismo do cnbogramma trans-
mittiu-nos apenas o facto em si, sem
commentarios e sem detalhes, por isso
mesmo mais dolorosa foi ainda a impres-
são causada.
Referimo-nosarecenteoccupaçãopelo
poder civil francez do Mosteiro de N. S.
de Lourdes para dalli desalojar o piedoso
culto da Virgem Mae, estabelecendo
um museu nacional.
Mas, será possivel que em toda
a França, onde pullulam magestosos edifi-
cios, muitos dos quaes sem estarem ainda
aproveitados praticamente, somente o mi-
. nistro da Instrucçao achasse que para o
estabelecimento em novoedificio do Museu
estivesse adaptado o antigo convento de - Aula de Historia Natural
N. S. de Lourdes? Escola CoiTeccional Quinze tlc Novembro
E' simplesmente ridicula uma resposta
affirmativa, pois, ninguém pode criteriosa- se levantam os ódios
mente acreditar que um convento de reli- já algum tempo que
adaptado dos adversários da religião catholica por-
RJVIOR IMPOSSÍVEL ;
giosos esteja perfeitamente para vivo do que
que alli tem eltes um exemplo
r 1

a installaçfto de um Museu. a fé e a crença. (A José Marçal)


O acto do ministro da Instrucçao podem Emilio Zola encetara a campanha
obedece a um plano desastrado do cheíe Já
do gabinete, cujo unico intuito é alíastar de descrédito ; felizmente, porém, o resul- Ter um amor, nutrilo toda a vida,
negativo o seu livro intitulado Sem esperança de ter uma alegria,
da França todas as suas antigas tradições, tado foi obteve pois apenas o suecesso da Provar incerto o calix da agonia,
e fazer com que a sua pátria por inter- Lourdes o
médio da subserviência do governo á sua reclame; e Zola povo nao acreditou naquellas Correndo atraz de uma illusào perdida;
só conseguiu attrahir para
vontade faça com que elle á semelhança mentiras milagrosa ainda maior numero
do seu procedimento pessoal apostazie a gruta Lutar, lutar nessa amorosa lida,
que alli ia procurar allivio para Sem ver a noite transformar-se em dia,
de uma religiAo que sempre foi para a sua de gente
PatriaumpadrAodeglorias, um motivo de seus Hoje, males. ... Como Movsés da hebraica theogonia,
porém, parece que a victona Só ver de'longe a terra promettida.
ininterruptas victorias. . os Ímpios e n3o será de
Filha Preditecta da Eareja è justa- penderá separadentro em tempo, na tfto

ditosos,
mente ella quem hoje permitte que contra admirar pouco outros
de Nossa Senhora se levantar um Emquantoo passam amor que fel-os venturosos,
a mesma Egreja se'insubordine um após- gruta ou os templos sejam Gozando
tata, cujo unico intuito é guerrear a reli- café-concerto comoque mais apro- Almas eleitas só para o prazer...
sem ter considerados os logares
giâoqueo abrigou em seu seiomotivo de ao estabelecimento de palcos Oh! maldiçfto da sorte que seguimos!
para isso nem ao menos um satisfeito priados scenicos e exhibições indecorosas. dia em que nos vimos
ordem superior, e agora, nã*o Na França, actualmente, falta apenas Nâo somos desde osem um ninho ter?!
com todas as usurpações e injustiças que o decretar as freiras sejam Pombos errantes,
tem praticado contra uma instituição que consideradasgoverno que
o maior numero pos- baechantes e os seus con- C. Leal.
só deu á sua pátria ventos lupanares. F# M. Jor.
sivel de benefícios, foi ferir justamente o
•sff
';,}

^¦.:f^.^:^*f.rr ^¦:')-^'"H r <tf.\' • * *

r
3 de Julho de 1004
1348—N. 21b REVISTA DA SEMANA

puro. Li o primeiro acio da adoração, que


éum verdadeiro hymno poetico,depoisen-
treguei-lhe o livro para que fizesse o mesmo.
Sahimos juntos, porém nao nos talla-
Acompanhou me até a casa sem oile-
recer-me o braço. Ao despedir-se,toucou-
me de leve na mfto. Escreve-me diária-
mente cartas sublimes, duma poesia cheia
d^lma e de luz. Na verdade, sabe de seu
espirito prisioneiro da matéria uma tal
irradiação do ideal que me sinto vivificada
e reanimada.
Respondo lhe todas as manhfls procu-
rando em meus lábios o mesmo Iremito de
ternura, a mesma vibraçjo que elle sabe
imprimir nas suas palavras.
Amamo-nos, porque amamos as mes-
^^^^bmbI ^Brii*MW^***mj j^f?BfB^JMPB?j^PB^^MJP^i-^J^ffJ^?w^^ t^**^^t &*•
mascousas: os céos pallidos, as noutes
outonaes, os lagos azues, onde como num
BbbbI BA Bb

espelho se reflectem os raios da lua, os


mármores pardos das egrejas, os atnos
flH^^^Kffi^sB^HBHIfe^^í;.'*,* ^*BBl^BBBB^^^^IMB>^*y^B^iTB^BBBBBBBBMrT^^^^^^^BB ~ ^.^i-¦¦—•"*'|*T**** V 'fwffi *£ ^m*" frios que martyrisam os nossos joelhos;
amamo-nos nas lagrimas geladas que
acalmam os nervos e enfraquecem o ardor
das alegrias, nos sorrisos lentos e calmos
f ffiKaBjPBTWBKyyit.f •feMar^PSfcf~^; "¦ ¦- - :<£^!^Iwmii!i*mWf*^^.• ^BS-tFW^Sffi ~v • ">¦ * ¦ ";í - > '."^ »*¦ cn '<¦ ¦'¦
que dirigimos ao infinito, nos no poetas
des-
I^BBBB^^glBtBBBffiPS^BBM^Slv'^joàmP*^'-''- - ^fjffi-^jSHftffif;
' ¦**'"*'&" ^''" ,~ ¦¦::.:.::¦.. .;*:. ...;¦¦-.-. Jv1^^ÉÍa^fe!â(ÈE*)fe'"^>^' '¦-'¦>'. divinos como Lamartinc e Vigny,
apego de todo o contacto terrestre, nas
aspirações de um fim sempre mais alto,
mais alto ainda...»
Festas do Mez Mariano no Collegio dos Salesianos, em Santa Rosa, Nictheroy-Aspecto A voz calou-se, quebrada por um en-
geral, por occasião da conferência mariana thusiasmo contido. Ninguém lhe respon-
deu. Somente alguns momentos depois,
mámo-nos em serenos transportes de tão aquelia que tinha a cabeça pendida sobre
O DESCONHECIDO divino amor. guando a missa terminou, o peito, moveu se e principiou a íallar
saudou profundamente o altar, inclinou-se febrilmente, em bruscos sobresaltos, num
(Matiiilde Serão) foi no dia
para mim. Sahiu.,. Mais tarde, de flores, tom estridente e nervoso.
chaminé brilhava alegremente na da Virgem, recebi um ramalhete — Elle ama-me; ou o amo... Nâo sei
lyrios, duma maravilhosa brancura. Envi- como nem porque. E1 bello, duma belleza
J-* obscuridade da satã. ei-lhe meu rosário de sandalo, cujas
De letnpos a tempos, uma nivea mfto calida, ardente, graciosa e varonilmente
contas ao nttrito dos dedos, exhalavam afronte,
purpureava,adiaiitandose para puxar uma um fino perfume mystico. Encontramo-nos joven. Os seus cabellos cobrem
braza no fogão. espessos como a juba dum leAo. Seus
As três raparigas guardavam silencio, novamente num domingo, na egreja dos bellos olhos pardos scintillam; encontrei-o
Gerolomini. Esperou-me a porta, e tremulo no theatro...Através dos vidros do seu
pensativas.
Gada umà imaginava estar só num offereceu-me água benta; juntos fizemos o binóculo, senti seu olhar ferir-mo, dei-
ambiente vago e indefinido, sem a noção signal da cruz. Assentou se um pouco xamlo no mfMi semblante, no meu pescoço
do espaço e do tempo. longe, porém, trocávamos os olhares fre- p nos meus braços os eslymas da paixão.
nno se
Vendo cahir o crepúsculo tinham sen- quentemente. 0 Senhor, de certo,
sentimento Devia ser magíietismo porque minha ca-
tido, desejos de se occultar. julgara offendido por esse
Uma, abandonada na sua poltrona,
acabeça pendida para traz, os olhos cer-
rados, parecia dormir; a outra, envolvida
num chalé, encolhida numa cadeira, com a
fronte baixa, sonhava; a terceira, com os • J&^PSEtew ¦'-'¦¦' .-4'' ¦
pés sobre os ferros da chaminé, atiçava
machinalmente o lume.
Nâo se podia distinguir se eram lou-
ras, morenas, bellas, feias, se gozavam
saúde ou se estavam doentes; avistava se
tüo somente uma ponta da saia, a qual KaBTiW **• ¦ ¦
.^^H ¦RR ] «<.j^nH EBff
'-^H BBr^H
BB]'^H ¦B^BHA^Bfl BB^BS

tingia-se de falsas cores ao clarão das


chammas.
Todo traço de

idade, condiçfio e posi- iwÉ IIH ilSii H I
ção desappareciam; tudo era sombra na
sombra... .
Depois duma hora de silencio, uma ¦T •^•:* +'*£$tim im
dellas começou a fallar.
Nflo se dirigia a ninguém; fallava ás IÉB«iàía^B^*í^í I
trevas. H9 ftaa^L^Lj rfllil H
Sua voz fraca, era revestida de um
accento de mysteriosa ternura.
— EHe ama-me. Conheci-o duma ma- DP!3sBftS3B ¦9V3 PV ¦tT^.v-A^ L - ^¦a SnÉS
neira singular; foi num hospital de ilirilwa I i Bj ^Py jj B^ — j<*bWB n^^Hl BHWcMSátB BLj^B B
crianças; lembra-me bem, numa grande
casa de mármore, cheio de ricos enfeites. t^ a^t^^ IWIj i>«^jj>*LB*iSy*^j^a^^^BlB«£^3BÍ£^P^JB^^BBBBK^BBj^HfiBM K-**Y
'•'J

«A capellà achava-se repleta, dous pe-


quenos faziam a primeira communhâo.
Curvou a cabeça, masnfto sabia se orava...
observei-o bem, vi seus lábios agitarem se. —^_ _, ,; •' • ,J~ v'—""" Vt***- ^IBMI BbbwbI ÕbbbI Wb^B BPtWMBBI BB^^^bI bm
Sua-loura cabeça,, nesse acto de respeito, -- l-»--"
'" ' :^^^3ft^PBg^BWBBBBBMBfBWBBBBBBBBBBB^^
tinha uma expre.ssfto.de incrível doçura.
'Olhava-mie
«-,-..¦

com seus olhos azues, d um Rosa, Nictheroy—Romaria


azul pallido e transparente; sentia-me Festas do Mez Mariano no Collegio dos Salesianos, em Santa
«io das educandas do Asylo e Filhas de Maria
penetrada de luz. Nâo peccámos... e
pedi
abys- •v'v * '* monumento commemorativo do IV Centenário dJ Descobrimento do Brasil
ao bòm Deus em que tanto creio,

ELIXIR DE MASTRUÇO — Efílcaz na tuberculouse, afirmado pelos doentes

I ;
(uaMwnaoi^ttiawWMn
SSjsrspJv amauw-ii «**<*** <m
t***^*»*»*

¦ as .

REvlSfA DA SEMANA 1349—N. 216


3 bE Julho de 1904

cabellos, um annel, uma flor, nenhum


beca estava pesada presente; affiançou-me quelheessas cousas 1I
como se fosse de de nada servem. Quando disse que
chumbo, e meu co- amava-o teve um sorriso de incredulidade
raçfto batia fortes e respondeu: Náo procure persuadir-me !S

pancadas. Mordi oo daquillo que não creio... Quando lhe que-


lenço. Observou ro dizer que o adoro, começa a rir ajun-
gesto que fiz ; uma tanclo: «Nâo jure aquillo que nfto sabe...
pallidez cadaverica talvez náo me ame...»
decompoz seu sem- Nunca empallidece, mio cora, não
blante. procura verme, nào se assenta a meu
Na escada, espe- lado, nâo me aperta a mno, e nunca me
rou-me e passando offerece o braço ; a sua única manifestação
diante delle ousou é seu sorriso frio e lento.
apertar minha mão Jamais teve um impulso de enthusi-
desenluvada. Ficou asmo ; nada o excita, nada o anima.
toda a noute debaixo Não comprehende a arte, a política, a
da minha janella, e sclencia nem Deus; é um aluidor de tudo
' ¦
eu na sacada. Neva- era que os outros crêm. E' o apóstolo
va ; não sentiamos mais sincero do scepticismo. .V
frio. Desde esse dia Sustenta brilhantemente a falsidade
minha vida tornou- das cousas, da natureza, da virtudes da
'.
se uma tormenta de paixfto. ' „
desejos, de excusas, E'forte, bello e robusto; seus olhos
de sbffrimentos e de pardos e quasi qüe felinos, têm o;reflexo
alegrias dolorosas; metálico de sua alma. Parece-se com o
quando nao o vaga- vejo, aço. Despeclaça-se mas não se curva. Nada
o tempo passa o prende,nem os suspiros, nem as lagrimas:
rosa mente no meu Depois que o amo, minha alma segue sua'
intenso desejo de' o influencia e se transforma. Chego a pensar
encontrar ; se esta- como elle e a obedecel-o cegamente.
mos juntos ficamos Quando num momento de revolta pergun-
immoveis, o coração tolhe: «Porque não me amas?...» Pertur- »f;
batendo, as maòs ar- base, hesita e responde: «Quem sabe?...»
dentes, a garganta «Nada sabemos». «Ignoro-o».
cerrada... E ficamos silenciosos, pensativos, na
« Suas cartas são duvida infinita de duas almas exhauridas.
curtas, com phrases De novo fez-se silencio. Ninguém o
polidas como a la- interrompeu. Na noite calida e escura,
mina dum punhal— extinguiam-se os echos destes, amores, tão
phrases.que parecem profundamente differentes. o mesmo
u
no-
encerrar todo seu ;y ...... E, no entrelanto, era
ser,estremecidas,on- mem que amavam. % ;
de rebenta a paixão Araújo Cunha
suprema... Ama-me,
como eu o amo...
Somos torturados pe- O amor fingido é muito mais perfeito
Io amor; soffremos Mio de Jonelro-Capella da Irmandade de Santo Antônio no largo da Imperatriz do que o verdadeiro; eis a razão porque
condemnados pelo tantas mulheres (e homens, porque não.')
ciúme que nos conso- se deixam enganar por elle.
me, rolamos, embriagados de dôr e de ale- feito por ter achado uma mulher insen-
nos po- sivel como elle. .
gria, num declive no qual ninguém extrava- N.lo mantemos correspondência ai- O orgulho é um par de andas, que le-
.de reter.Temos os mesmos gostos em cartas de
flor vermelha eumn, porque não cremos mecha vanta o homem, mas não o engrandece.
gantes e valetudinarios pelasombrias e Ira- amor. Nunca deu-me uma de seus
da papoula, pelas cousas
do solo,
gicas, pelo deitar sanguinolento azues ar-
pelas auroras purpurinas, pelos
dentes, pelaspraias queimada?, pelo meio-
dia abrazado, pelos perfumes violentos, -.•>

fluido
pelo ouro em pó que parece correr,
ou liquido do fundo negro da mina, nelas • %'^3^'
borboletas escuras que se vêm queimar S èssj^^dRS^PjS^'^ fcrU ii ^/i^kdlfrfa JBL
jjR ^^^^mwStmmmwÊt^mJ^lL'
Mm '*-Jy$&'$'
na flamma... H|É^ffi0ÉA JT -~ i^i w^^ms\'
Amamo-nos; elle é meu poeta, e eu
sou a sua musa.
Junto a mim, chora lagrimas ardentes;
junto delle, acho meus sorrisos embriaga-
dores. Queremos viver e morrer por uma
só cousa: o amor... Conhecemos as angus-
tias, as feridas, as inquietações devoran-
tes, o estremecimento no tocar a mio
amada, a pallidez súbita e os movimentos
de desesperos. Elle destroe minha vida,
eu destruo a sua...»
Parou bruscamente oceultando o rosto ^^^BSv BB ¦p.." *vBBB
nas mãos. Depois, a terceira falia tranquil- bKb'wB ^BKjr^^^^ft*-''"* ^^^ Be M BB1 ^BBBBBBBBBBBB

Ia, còm voz harmoniosamente monótona: W\à' fã n4 ^~\ IM 11 vis^jiihSr ilr^^i/^


— Elle ama-me; eu o amo. Pelo menos
diz-mc as vezes. Não estamos bem conven- lia; ^Jfa&&3ntkJÊmÈ£ ^H
cidos. Nunca acreditei no amor; n1o creio ' 'N "
nisto desde que elle me fez perder a le. W ^ L -^BBm BiJsBBmL^w- ^B^^^i ^1
Viu-o num dia encoberto, na sala da Aca-
demia, emquanto o orador latigado
e animado procurava communicar aos
ouvintes sêu falso enthusiasmo, disse-me:
«Tudo isto é bastante ridículo...»—Horn-
de Janeiro-Grupo de moças tirado na festa de Santo Antônio, no largo da Imperatriz
velmente... disse-lhe. Inclinou se satis- Rio
. >
T,,:-. .j^ i wr*f rrr^-y^yv1??? i*Bf i,T;*!t**1'íT '"-T'
~7^T_
j!

1 '¦.'¦
;;¦' ¦íT-'i , -¦*.

I
3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
135(y-N.216
TUNES
O INCÊNDIO DA MARCENARIA
o
funccionou
No antigo prédio ondeLavradio n.43
Hotel Nacional,Pá rua do artística
hoje occupado pela marcenaria manifestou-
do sr Manoel Ferreira Tunes,manha de 28 do
se pavoroso incêndio, na
PaSSpeías 10 horas da manha os morado-
igua
res de uma casa de commodoscon, que sa-
ao oredio incendiado, observando e muita fu-
tóm pelas janellas labaredas
maea deram o signal de alarma. . . ¦¦H* H- w»jPB í^iU^ -^T^^K^I bbbbV&b^Qib KbbW bbb>*<'' ' 'a^vlk HUHu
VbBBBbF^BBB KbH ¦¦¦¦¦¦
maSAos os
gritos aludiram- guardas^m ¦flHfck - ¦tV^^bbbMBbW^^bi i J^mmMbbbbI BbbBv ^b^bb>B bbVbW. I bWbPj flB^I ¦¦>¦& ^bH bWbB ¦¦¦¦k^aE 9vb1 bbbMw- VbbbbB aB BBBaV^VaaBa^^BBcl faafl bbB*bVb^bbWJ B I

as
alli de ronda que correram a avisar : \B ^' "¦*"¦ ™A^^l\t'Éfl aaV^MraI ¦B0fc*í.íW ¦' laK. bS BbU ' **^
lu oÍ dades competentesde.6o,mb,"'r°s'que
||||gff
kt^ *?¦• bW.^

stantes depois o Corpo


rnrPQtouseDaraaextincçaodologo.
^D
sposta" as mangueiras r preparados o
«c psffuichos foi notada a falta d água,
impossibilitou os bombeiros de dar
que
começo aos seus serviços.
A demora de 15 minutos ft%-W?água üeu *^
na operado para ?onsegu.rdo logo qu , LTbTvbbI
^EimaH
bmbE^^"!!
^~^^__£jifl
BB>fta^^BB>a>aBI
C^!S"*TijF^t^^?^ .^^^^^^^ bIb^bBbb^»-^
¦bbbÍIÍM'** .. £# .^BaM . ^^UDH Bb^^bbw^

raiisa ao desenvolvimento JÉaat^í^uL>.-..' ¦. . *.^—Ty¦—


então bastante auxiliado Pf fl]^|PW inteiro
soprava, propagou-se pelo prédio tate ao theatro Apollo
destruindo-o totalmente. A bomba n. „ que funccionou em
m salvamento
NÒ serviço de extincçfio e
charo compadre, não é meP^j"^^^ leva a.respon
falta de assumpto o que e,
"'"
II IbBÍ\1)k1
Ilii^Bl
&^9 V t'H ¦ \l
bVMI llllíl
bHIbHb Vl^l? 1 I^MaVll' AT Rfi4: 'ãmJ
Um Ií tÍ'^1^ ¦ sabilisar a Policia pelos assassinatos
' ' 9UÍCBsS?
I II II bb^k bbbVI I Ml I II I IR Hl H |l fí JHbOI na consciência dos cariocas con- que
menos
"II II
II
li
BlS
El hl II i Plfl
II bL*"|1 I" I I wlffifl
niíKj E a «tv
iKfVid IKK «ffVU se a policia fosse mais activa, seriam ob-
descendente, muitos males
I ;' I IH ^B „ I- '• I El II ViadQuem
I IK|| II li^a|Êâl nll^cMEft^FníBn^N nos diz nno ser o suicídio uma
™¦ ¦
I li /"¦ ¦ I I H 1 ai HÉ^31V *"oUjb1bM 7 fllfl | conseqüência do jogo? a seu cargo a_re-
¦WiB^H BrÍQr i \b la^Jfll I BB | I Bit UB IlM bBiKvBEBwbbb**^ B a
E policia não tem
nres«fto dos vicios? Logo, desde ottoa qu^
ePlla cruza os braços e mais fec ...*.
(¦¦/l RjVÍWÉn I '¦""'¦¦'"•¦¦¦¦ importantes
* < JKI
mBB^BBI
¦kü^bISs^^B^b^I
BBT ' ¦ ¦-¦¦'''•''¦¦*;¦• ^"íi^í^bv^Bb^^BB
BV
BBr:¦*•*¦''¦¦ - -"'¦ "BB
hBhbVÍJ
BW '' r^^l^^^^nBB diante de uma d*s suas as resul-
' Infssões, é indubitavel que todas lhe possam,
•:J,^p•;,'rei Br?fl tântes da sua falta de exacçfio
n Btu bS'B aaV^Bfl B' .' Ér^^H B^!^íjBBhIvi™Hbj
larfl I 9 >>^^B| Brm^^^B iX.-- BiB Bit!-i-cjW li !¦ B
' •¦ ¦BI ¦ serattribuidas. ,. r\»^*À aos
Quanto Qne
-1 pn i
• ¦ • • BbM BH1IB ^BJ '•¦ I PIhIíbImI
Isto quanto aos suicídios. sua
i B!w?-1l^^g| Em,79 I /¦' I .-aP UM respon-
5 ' SlSÍ: i ' fBk.'''V I A lã^Bl' V \ ' 'M II BW^k2 I assassinatos nfto é menor a sfto
BW.^^bW^^bbM ¦ Ini aal JB afll i.m BaBE I sabilidade. Nao raro os assassinos
BBBM^*'*T^^S!|?SjBBbbMMl'\ 'n^BbI conhecidos por um vulgo, ¦•>J»nomas» a prath
adquirida nAo a ouvir missas, oumas^con-
BbBmBB BB^BB»"<"'^*^?^; -¦ . ^'^E^BBBWl^F-I^^BiBBMW-^^^BBi^WS&PBBBK^BMf^imW^^Bi mI
'¦ ¦'' Bml RI B H^B BBwM^-^BBayO*^5 bB^ESJK y^9 BBr^íS
car outras acções ineritor.as
^^^j^^* ¦^¦''''¦jI^bbBíí'2 I^bÍPÍSjé^^bP^Sbi ^¦¦b bW BbÜI pugnas da depredação^^m
quistadas nas náo
que começam respeitando as gallinnas
bKw incendiado
Officiaes e praças em frente ao prédio
('¦¦ ¦bLüL

""í^ j-ffljjfc '" ¦&$ j "* ^^BBbILk ^KbB '' BBH BB» H' ."',.', 'JH
^F^:. BL ^Hl
um
ficaram feridos cinco bombeiros,
carregador e uma me-
Juard? civil, um
nina. ^Jliij r._.-
/• F. ^Wi^Èi.>¦:'''^.iBI^^V, ¦i^TOWbb^'';;-^i^^3g>^—--•-' fSaaiaBBjiBBjBfji—V^nBBBMBWT—4b3
CARTAS DE «M TABAREO l!.V- :'•¦'."'.•"•¦ •''^'•li|s^í<jSÍ»i-*íl> ; " TV^ÉbW^^BHbbBIbbBI* ¦-;;" ;;.';-.-. 1
Querido compadre. Hí^' i ' ?''J^!ff^^'2)^|HrTl^K '' yZ":'t. i> ^ ,' .*• *S^HI bBP^ '' ''^.^BaM^hh. '^^bBbbWTV '"•¦'' 'j^jk

Rio, ultima semana de junho.


"** ij JbBC * L.*^V^fc ^ - I * «j^T^^Pr "^ ' - ^^Bfr^HBB^E^^BB^Bi ' '*•**.'¦ -
^^*^JaB^ ^^B^^+mt^^ * jfiaW^I^^^ Jwl^H ^^^^M BB^^^BBH* ^BBVP?S#^^^B^BBK *•" v^bbH

de novo, seu compadre.


Kada Nenhum acontecimento que me- ».¦' i ' '^P?^l

IKwíRW''^'?.^^'''
'¦ »*' 1 ^bBI^bVIím Jt.^'• ¦ V¦ « '1 i BI BBB ^bE
i'-¦s I¦¦ Ir BI' bBM ^BM ~"-^,lil'
•.'•• .'B'T|
F S*'
^BBB
*
^H »»^-^J BBr' .. ^B

^«1 ¦•¦•:b1 \ ^|

registro nestas despre- dMBBtti^-iJwWzil&B^BUvi, ' * i ¦? t '' li^ 11' Ir . ¦ ¦ '• ¦


reca as honras de em | TÉTMHa
^ yL-
b5¥3t»*&: 4c, * a^
r ^-^ 'i'5''J I 9.< '•:'¦¦' ;»'*¦'¦
vB^I.
iaaj ¦
tenciosas cartas, que, semanalmente,
minhas, do
«côstuinei-me a àar-te noticias capital,
flue?ouco e vejo nesta grande que l^fl
^9
KCl I B^H-91 ^J^LJBbJ iP^K^«^BBBvlk^BÍÍ Bak0 bbB^bbTÍI^I Bftfl Bami^Bai *4bD WÊ
^^bbA^bbAU
mais •" ari ^ KbB IB lÜBra [JBw k!9 RbvtKSIbHI 9S bJI ^3 ¦ aB
fflnu recentemente6e justamente ^iál Bm^ÜI IJ
bt g^l I—'-JBBiâ»ai "JPt-fWl Ni
^afca JJ k^hJ
WfcJ bBbbbB^ bcBbbI^bI BPM El RjLlyn M 19 I
' -^ai PI^bbméI TJsjÉl —^bt JT^JA FJ1 Wl^SlBPf ^EPSg bbVT^I bM91
Um:%St£%2?.Í"'vida escoa-se,» ^b1
¦^B
¦» ^V (HBflBBHr
Elbr^^r \ ^bayjB
1B BHM bbi>^b1 B^^vi bb^bI bK^bk: BV^CSía
k ^^al BT-^^Pj^^J^^j HJp ^^saj^9 B^B bbk9
MBr3 BbbB Bt |
' 1
^BbMbbBBbbI BB^BBkkIII^bbbI bbWvK «aa^Vlsi^^fl Katf Mb^bbMB^Bb^ Kb^ Lw
9éS bbbVÍ
BLéb*/ ^bI bbbW
li '
_^KbbI KbBW1! bB^^KbbI
Pàk!_ I
bbH bbBbbbB P^^bbB bbBBbbB^bbBbBbbB bbBbbhmb^bbIbbvbmÉi^VB *» aBÉyHafafaiafva^aBfB V^bbf^ ^BBl^BBl^BBl^BBllBBlBBB^aH
^^"rafai fl btbcbI
BBnBB Bar ¦T^Hr>| larA bTbfV
bbTbBí ãV «FH
A~afJ ^ill ^1 BI
bbBbbVbB BBBfll ^Z
.^bVIbW I
•¦ ^*T^B
e ás diu- BfaffrvBlal
|

SuoÜdianosTaos diários suicídios


de policia-
Cias manifestações de falta
bbV ^^^H bbBt ^* J^^bbBbIBbIH ¦¦¦>' ' » Vbbm^bA^^bI Lalk. ¦¦HbbB^bb! bbBBbbC^BB ^H bbbÍ

menOsKdroMambem, por mais pavo-


mossa.
rosos nao me fazem mais
', ^^^^^^ Wfl BW *
Pôde parecer que aos Cronistas .a fl - ^B\\,M bm^Bbbbk wJ bbbm ¦ BJ

occasião do incêndio
Aspecto da rua do Lavradio, esquina da do Senado, por
ivt^-^^^^^-u&^^&rrv^r™*™
fiB^iinr^n^^A^w-wwt^wv^^1*^*^'

1351— N. 216
REVISTA DA SEMANA
1904
3 de Julho de
. T~ da
europeus e outros povos a
e terminam America. Nós nfto copiamos,con-
dos nossos quintaes
a própria v.da ? avenida brasileira deve terá
roubandonos a culpa l fiffuraçaode um arco-insdeitaao ver-
cabido
üe quem
Diariamente encontram se
nor certos botequi ris, verdade
ir as ' **"'" .' I \'\ ISÜlínèntealturas); oupelaentão,
tigem das
entidade estrangeira.deslambra-
sórdido na-
Lneluncas, de aspecto da pelo esplendor da nossamais
?eougnante, indivíduoscomo que nno tureza, incomparavelmente
epa-
fuScam
legalmente bella que nenhuma outra, poz-se
ra qEstte^'o conheçidissimos a descrever curvas e zigue-za-
de alegr.a e de sa-
lhes regis- gues, bebeda ver-se neste meio
da Policia, tanto queraro vemol- tisfacâo por aos
tra os vulgos e nfto tao apropriado ás fantasias, das
osemamistosaconfabulaçaocom abusos, ás contravençõesdellas.
rlpresentaMtesdainstituiçao que éuma
¦ Bíi,

quaesaembriaguez
1
íem por especiat mister a
garant.r-
vida. E, para te íallar com iran-A U-
nos a propriedade
n° e aueza, sou contra as rectas.
Poíquenno abrir vida uma' de- a
des- Xa rècta é, de todas as.l.nhas
vassa sobre os meios de fornece- mono-
mais disgraciosa, a mais rectas.
Z! pStlfr», os maiores tona. A natureza não tem da na-
dores do Necrotério l E nós, cultores reverentes
Olhe, seu compadre, uma tureza, mãe carinhosa e boa.não
policia que tal fizesse, precisaria no momento
Correcçao podíamos deixar,
triplicar o âmbito da vazio. em que damos um salto mor...
e... nâo ficaria logar l ' h ***. ***** - ws^mwBÊÊmmwã nfto, salto vital do carrancismo em que,
i'itB Km 1 li para o pleno progresso,
O traçado da Avenida... sur-
Já tardava que nao
fc^ '
ffi.i.pi
''4sÊÊF¥mB&l!m\ So adobe e do páo a pique pula-e ao
nL±:'c ^i . ,;^|1 • 1 SIhhbb^IIj m0s ao mármore polido,
aisse uma duvida nos grandes ferro nickelado; da casade
deporta
trabalhos que preoccupam,neste
nacional. . e janella ao palácio quatro
momento, a engenharia compa- deixar
andares, não podíamoshomend-
Dizem, meu querido errada,
dre, que a Avenida está todas as Wm I f : rm ^1 hgH II de render-lhe publica
SP
qne a^eneramqs,
gem do.inuito avenida
¦bkbI '-'^-"'->*'!--»f-¦'âJKzOc ¦ í'''JÊÈm~~à'"mfmTBBffí"'^^¦rnrif'Wr" ''^^rÍT^HBB^*BBB
que nâo é recta, como e fazem traçando uma
de linhas
Sdas que se prezam li lr"~ '«l^t 'íh Eü^r^lw-M âfliv e reentmn-
quebradas, ângulos natureza não
o orgulho de quem aspossueNão £zz^-*^Ê r^K' BrI*'. 1^'Qss nus BA & ou o culto da
Oue gente impossível!.. do san-
a nos'estivesse na massa ev,vo
se farta de dizer que vivemos gue, desse sangueaosquente
macaquear meio n»"100^"6^: olbos des-
temos que subindo-nos achamos
piamos tudo; que^nada alfas- ?umbra-nos a ponto;de
íe original.E quando nos BR JWli ai LaI IaI imperfeito. .
I
tudo errado tudo... brasileiros
temos dos modelos clássicos; Ou não fossem '
os
fazemos alguma cousa engenheiros da avenida... ;,
qu™„do obede- b
m nova, sem seryilmente está Adeus compadre e amigo.'
cermos ao original, dizem,
úi ,1
errado, nflo é assim!... é rococó,
As avenidas rectas os Fundos do prédio incendiado
Do teu—Bermiides.

è sediço; isso é bom para


KS*~-£X'
Pm

1 m ill ifji In.nl


I -v 1 ^f^mm /Hl KjSjH toTiMül
"f\ '^Ihím
Mm jH Ul^^V l*' 9
'.-.¦:>. ¦ \í: ím- '.. '¦'/.BB
¦'':'W il BBt»BBttF!^BBl
R PI IFJ»!
BBP B-*. -<I»UM
'!• ' '• BK
,:/¦/¦¦¦ iti/BnÉl'vit^iBB
bbIDT ÜmIMI ™JÊBm* w Í^bbbbI ^bbbbbbb^bbbbWbbbbbbbB ^bB VH |*9^^hÍU'' '
Bi
i íBBl '
ir^B I Bi
!••BBBBBL_j ,1B
S fll ' J^mmmmrT^ I "^'"" BV4^^L^
' :J \*-" " m''±^ÍÍLJSm
íBBk-- • ¦' V'- ¦ \ •it\JuL~ \ *^L ¦ i

Bi' /l^' ' 3/^ ¦!.!'/ ,B r Al] I JURi y •!*•"' flkiáL . ' i''1'' 'üOIH 1
'.
iPJHm^ < fc^fiii Mar/ l'l )¦» I* ak V** * '¦ *1 Ik ¦¦ IUH HPJ

Hk^^ , ., ¦ 'TA-fÉB l|| HiPJ BI


B5jK*|t.'? %': *'*• illl!'U| IbIU Hl HBIiI Hl bW^bf**<b BhÍPW Pf/liPJ m\
Um BbTiY ¦lll Ã-"*JL"^BllBtwBBi BM'P<fll

ra ^ft?Q
I^MfcC^B\.jQJSjA^^^BB^;M<PPBOBr'^Z^7 _•
KüliMylll
"*T^Bk^^wr^^*JBBBBÍBBBBBBB^BBPBBWBBB^-BF^^^^^BV^^JBB I
P^IP^sii.i^/ .'^3y^*^2 B^^^><?MiKv<^fv?£: 'J^r^Ax Bi
¦BBB^^V*^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBi ^BbBBBBBe*^2'C. ^flBB*C^flVfl1 HUQ

kl rf^^^^BW- \.^BtfBw ^^^BB BBP^Z^^^S BBl <aS«y<ÜMBPB^ '. BWBf BBf *""j^^

C^BB^^^^^^^ J^**^^*' .^bI BBB^^b! B^^sVal ~ '


^JbIBc ÀT' BBF BB
- ¦ BPW .T^Bi^Zr^^B fcfc^B^ V ^j «. ¦ jBTivBl
^^^^^^^j- *r^
fafc V ^"^t^^^fi^^^B B*^^ MbbjT"^^5 ^É^^^^bbbb^ 4 ' ÍÍ-^í^^^bbbSbbbR^*-t • 1

^mf^* '.^'raÉMiij^--. ^^T^S*^^^BlBBg5a'ar^HÍBBBBBFJI


~ M~^^'^™"^B^ b\ ri ^TjiB^^^^^^flQfi^BrViBtj
mmmmWÊr » ¦BBBBBBBm Pk- ^^ff^T[^L^^nBiJBr^B^"'^T*B^BBBBBBBBBBBBBÍÉBBBBBBBBBBM
bbI ^^bboLbbI B p^' Hd 1111 IbVbV

^^&l bbe^^^SbI bbf ^^.^bV^l. ^E BBBnM BBh^CIKfll


ES ^B BBBaBJlBm
"*'«' ¦TBBOBBBBBBBBBBBBP**,r'^^i*;^^'
d, Hygieae salvado os moveis do prédio n. 47.
.
Ossudas
tK», *.
As escadas no prédio n. 43
a de Granado & C.
recommerfda-se
ACUA 1NCLEZA.
ÀW"~~>'
"'""'Iv^T1 'T , mM9IHPffeS0P9¥;
. .tr»«>»»rí[^"~_""* "*'"'"¦*' "V"";"
'•¦*'" HT^^EEm^
lliijJjjliMllMfllaMWWr'"^''^^^^^^

3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
1352-N. 216
o em Ues mo-
soffrimenlo que ^rio
em
^mlTreV^ftrist^edida ;
doutra-. .
ntdeu! eSaraçac, de
rpXla^Ts^r^^^ali,
metatrSf
transformação doemsorriso,
no?*o
em pranto, que haace,; renasce

^tePdaaséaudadde^mnrseuslluctoS;
ama^eus.6
"* «JwJ ^Ê09í^mK^^^0^^ 3"^fS» ~—JPW?--. _i_ ^^^l^^flK^H^n^SH o anoitecer das nossas^.

ÉèntosUTaala^a'deecu^facbocrepita
eternTdeuse'6 a
o canto da tristeza que
-BWtiHillwlHWI II«t JL JL I i LI KBi ü|
TTm noeta sempre encontra em
EWfiBaUBQQ HMffl BraBJ
^'"'afajB^aafwaBaBBi ¦¦Br<wl
BI i B9
Ml HuralW
Uf t 1BB< ¦¦BTS
¦;¦!>¦ aaBMífiBflKVn
KeA.1 fli ¦ Km3BmI

'
como se buscasse
Ludacie, a alma curva-se
Jl^ÍÍlÍl rm aMftrafca#\«if*J*!Í»^

aga1lSumáa^^s^ávae um pranto
lagrima desse
do no"sompeUoUSeqem cada
destaca-se «"»«>l»Me 6 imm ,
pranto
L^llmeen;togrdeauféUttrequenem-
._ justa»» ultimamente
reconstruído em Aracaju
- Mercado publico de Santa Izabel,
Sereipe éa tnorlet
^"sorriso é a vida-o adeus
Júlio Peixoto.
0 ULTIMO ADEUS
TpMnm adeus vae sempre a expressão Ca-HEIS^IO IDEAL
JOallorosa de uma sauáade profundau ai lestafoi
$? k crueldade do pranto que assoberba SraStoriS? como o sorriso Simplesmente encantadora
Stelíedo iníehz!
nos lábios
A saudade é o único sentimento que
jMáasüfaasviSirSi
mentacao e variedade de /oi/eífes davam-
:!iH%s-''i£"*::r
sobre dons corações e os ag0Iíraadsaauarade que no desempenho da um aspecto verdadeiramente mages-
âor se dSbra lhe
tOS°Compareceram diversas
çòmmissões}
ellas a direcionado
adormecer corações e des- „otandoPse entre.
Wm deter
obrigação de nao Club dos Incorngiveis^ foi . distin-
^f-^f
lagrimas para.o MilÊs sempre com a A Revista da Semana, queafadececa,^
»fao\1or^re Fazer es°quecerP o ente amado que paru», má com delicado convite,
dispensadas ao seu %Sm'
!í" •'":«
lentilezas que foram 1

*•£?fSLM? #"« aninba em fado soluços do coração. Dianle o representante. '•Av-"|


em momento
uras dado, pelos
;unora nne em
nosso peito para que da '•* -«V- t^Ài^i?''
nao possamos ^^^OTa vida?. ., ^ ÇrF*'»' í

8°rtSeV;ranféaqu "se
aniquila" a°esperança
caridade^««^
querós^aiçV.a A
§m hora de tédioemmomento, ^
PÇS? MnlSe6rnal qul not fál estremecer

tentação a que o ^ homem vive


tvriosda túmulo?
apegado desde o berço ao
esse I ¦¦ Ba atfSuaaalXKaaa. maSaMBaST^ «-*-. i bw ^aa< ¦TPIéhbé>1 mw «H Bi
F*asaudade. E' esse ser invisível, da I ILmI P"*B ¦«¦w~™"aB ^V _—»^i Bv -^ -^ .*" B BT.1B1 aW* -..^. ^BJ BcB
tal ^^éBh BJaM B^^^BBaa âV^*^^B w-i^l^H ^¦*WwR^""J IS. tr^B ^B R^v H
senUmenZin^omprehensiveldos gerado IBJBB B HB âvMJ Hi' ' ai Bfua»7 - Bi Ba , 1 r BBBaL» l»w« BBBBBBB*W<^^aBBBBBBB*SBBBBBi
¦ ITjl H - 9 IKji «B bV~ Bk ^ JT- IjI P^i V^
Atw Pssa inimiga acernma risos, essa
martynos que
himlisave protectora de
^^ %•' >^<' «B íal^MÉnkB^Mai
a seu ¦Baaaaa» '^M ^B-ffT1^
fnnreflo Dorque a maldade tem
SgHaaobrigaçSo das lagrimas.. inteira
.
de
em um adeus a narração um passado
„m preste que desperta Flores que
vividooem somno tranquillo. rumo-
peXmam a existência, brisas que scen-
V í -/' . ¦ "mor, Iuzps que espalham har-
•liom sorrisos, "' "r*^-
íeíbTs de cantos que traduzem VMI»N^9BKHaMF»»'• •-.,-*,- .j^*-- ' "7^' '-Í,*JI IsBM BBaa^.^*! BB Ba

ÍSS«Í celestes, tudo se esváe em derra- ÜBBbmSjÍÍÍ>> ,'*s .-'""".'• •,'";.'':"'v"-«*••;"'' '-í*
'.'•"•"•'' T:
v- ., ^j^^EBSfe^^^íii'^*'^'"'^**'' -^a*^Bg*g'g^^
troça
S ade^Js fixando aemalma! punhados
di» aeonias a escaldar
f o echo do balbuciar de um
brisa traísempre os ^™^a-saud|de
adeus a
onde se aninha a ^^^S^^^^dr- j u ho Furudo' dr- uo, , n
que ferem os recantos
crueldade da dor.
I «KÜtf
i«ft»^M>«>W^^wrt^*,,^A,iT'Ui**Btó,:"*WKW***

1353-N. 216
REVISTA DA SEMANA
3 de Julho de 1904
Se quereis que vos falle a verdade,
firmou nesse intuito, sen*o que lhe pres- senhor, nüo sei.
UM PIMTA NO TÂMISA tou activo auxilio.
No entretanto, tinham alguns outros
Pois nao sabes? .
Nâo, senhor; nunca lhe vi mulher
j-
de Júlio de Souza Ataujo
Traducção accidentes excitado mais seu ciúme mu- até
em casa. .
{Continuação) então secreto. Emfim, para que sua Ah! sim, agora me lembro, era es-
lherou seu inimigo externonâo tentas- trangeiro. Nao tinha necessidade da e dizer-te
Parecia-lhe impossivel que sua mulher sem a fidelidade do novo criado, e visto sra. de
admittisseoutrascomparações,porissoque ter este mostrado, logo nos primeiros se tinha deixado em França
a reputava não só como um modelo de vir- Lasquem. 0
de nenhum modo ex- dias, tanta dedicação a elle e á sua casa, ...NAo tiveste outro amo.'
tude, senào como Poucas eram as rela- resolveu-se o sr. Spencer a previnir as
Não, senhor.
nostà a tentações. e quando cousas, e, chamando-o de parte disse- Maior razão para que eu te recom-
cõtl que tinha a sra. Spencer, lhe*"— não sou
para quem podia
uor acaso se enfeitava,Spencer, Estou satisfeitissimo da tua boa mende todo o cuidado. Felizmente
£ersei>&o para o sr. a si
o mimoso
vontade, Phelim, e creio que tu também cioso; do contrario havia de cuidarcom.» que
se cha- alguém tenta travar algum namoro
dafortuna^ como elle nfto próprio só era o mais nao tens motivo para estares descontente Com a sra. Spencer 1 atalhou Phelim
mavaV para elle, que Londres, agora já de teus amos. Gomo me é preciso darás sanir
riccTespeculador de maravilhado. Pois será para isso?... o sr.
de ser Lord- todos os dias, confio em ti que me Para isso o que? perguntou
àldcrman, cam esperança annos, senão parte de tudo quanto aqui cartas oceorrer na
maior dentro em poucos da mais bella, Spencer. ^ „„_
minha ausência. Si vierem para Ora! nada 1 O que era mesmo que
támbem o invejado esposo terna e virtuosa mim, põe-m^s em cima da minha pape-
eu ia dizendo? tornou Phelim, procurando
da mais amável, da mais leira, porque a sra. Spencer nunca recebe
colligir suas idéas.
d8S ™J cartas, como já tens tido occasião de ver; Em que estavas pensando? Dize-me
veiS.de, dizia ellecomsigo mesmo caso, porém, venha alguma a ella dirigida,
mnii^vezes em vez de me íelicitarantes da viste. Vamos, ialla 1
devia entrcgalira em mao própria, sem inter- ¦ - Emo que
primeiro
verdade, senhor, replicou oo
mbha posTçao afortunada, Em todo médio de-sua criada. . criado, que, emfim, conseguira recobrar e
Wmm das vicissitudes da vida. Desejo igualmente que me intormes
nha mulher
o calo não é pelo lado de mmio, ella- que seu desembaraço; em verdade,ditierentes. pensei
sempre, quando por ventura ellade receba iulgueiEu ter visto cousas muito
aue tenho de me arreceiar;inconstância da alguma visita, e, neste caso, trata saber
teria antes tido esses passea-
poderia personificar a to- , dores suspeitos em contadeagen-
fortuna. Nao, o meu jogo de ,.„,_.y..>-tw»xr",;.f('": sp^p^íflfgs-aíi^^
m
tes de policia disfarçados que
dos os dias é contra ondas^ven- andam acata de algum miserável.
tos e piratas, e, como nâo deixa lim Outro seria o caso se a sra. Spen-
de ser iogo de azar, pode por çerfossealguma loureiro ; porém,
vir a falhar. Qualquer dia recebo todos em casa dizem quedo sois o
a noticia de ter perdido oualgum em marido mais afortunado mun-
navio, ou em naufrágio Jacques °
combate com o maldito —Ah! pois dizem isso em
Delaigle, que anda continuamente casa
cruzando pertodas Antilhas,onde triz me -1 Sim, senhor, todos; a
no anno passado por um Carohna criada, o cocheiro, a cozinheira.
nâo capturou a Bella Deixae pois os taes passeadores
com um milhão de café e assucar. me passearem á sua vontade, porque
Dir-se-ia que o tal birbante Nao me
terão
perdem seu tempo;a senhoragasto
declarou guerra pessoal. tomasse lhes
é mandou elle dizer que
cuidado e que me havia de arran-
o lagedo antes que
mande abrir a porta.
da — Disso eu estou muitocerto,
«ar uma das melhores pennas dos disse o sr. Spencer; mas, entre-
aza? ... sim, sim, na escolha e tri- tanto, torno-te a recommendar
meus Capitães, sobrecargas . que abras bem os olhos.
pulações é que me devo esmerar;
oxalá que tudo isto me desse dátaoa III
me
pouca inquietação como 1»
virtude da sra. Spencer ij«8j __ Que importante negocio
Ha homens ciosos que sio >r VU9 traz
vos tia*. por aqui, Phelim?» per-
pu' "i"-' •
i violentos e impetuosos; outros guntou De Laserre ao ver o ir-
ha circumspectos e tímidosrazão, que --"'-i. '.-3K-**.,.

landez entrar-lhe em casa, por-


." ¦.;¦'*.-¦ ¦¦¦¦¦¦ ¦¦',¦ •¦ '.:•';¦¦' :«í;'^i';". 0'-^ ¦ ¦.•';* w • -.'¦'•¦¦1 •
:"' '-!"<'*; ¦-.

pouco se dão de era conservar nnnnrn nincuem pensará seriamente que


o sr. Spencer, á
e deste numero
duvidar que asua com certeza se essa visita é destinada 2ne?ivesse na realidade sahido de0'Londres,Connor
que comtudo não podia senhora, porque nada ha ^W^W dènoisde ter obtido ver sr. Phelim
felicidade domestica se achava ameaçada tavel para uma senhora do que
seja aa
eSesado em casa do
Spencer. .
Tormidavel como a| que vem empregauo
por um inimigo tfto mar. Havia um mez miUirem em sua casa pessoas ^^ exciamou o criado,
«uas especulações por
mostrar-se com tntar alerum negocio com seu marido. está tudo descoberto! l
que lheP não era possive logar Até aqui o sr. Spencer nao se pronun- Como descoberto . .
sua mulher em qualquer publico, no ciara positivamente; agora, porém,
expres- Todos os vossos projectos, intrigas,
encontras
Theatro ou na Egreia, que nâoscintillantes ftq.cp de outra maneira: • ifl„^c nne dieo! pois Pcousaque emfim nem
¦se constantemente dous olhos
a -Tenho leito reparo em um homem me pasSsa Tò mef os
alguma pela
dirigidos para elle ou para sua esposa,uma nue anda ás vezes passeando de manso,
"mesmoesta manha perguntava
raeaPA?nda
eu a
apparecia da minha de
qualquer parte que fossem, era alguém que 3 noite ' pela calçada do lado e á mim que proveito gastes
XriDraao lado da sua: nus- , Sue se retira immediatamena.nda mandar-me para a ««SS..J°J
•.£'„:
os seguia, que os observava com arfurtar- minha chegada... dize-me
Phelim,
mas açora descobriu elle que
Unheis m
Aerioso, e que por seu turno sempre queria isso
era o na°°Nâo,? toncoes sobre sua mulher, e que por cons-
se á sua attençào. Nem senhor, respondeu, ainda o Wmm os passos, rondando-lhe
mesmo indivíduo; claro estava que mais suspeitar^que
os 1,50 anSente aborta; e semsahidas .deu-me
de um agente se oecupava em espiar lípois bem, Phelim, toma-me sentido vos communico as suas espia. Vae come
passos
F do venturoso par.
sr. Spen nesse homem, tenho muita desconfiança ordem de espiar o seu
Mais de uma vez observou o sua casa, delle iá por duas ou três vezes
tem-se-me
càndo a se complicar o meu pape ;. vede
•cer que, quando se recolhia á salur aqui de
nfiaurado como que veloa espera
um, para 7sr Spencer chegar a descobrir que
lhe andava rondando a porta de aUo°™»™ cisa ou como que estar
de algum
Indo de fntelligencia comvosco que
de
outro lado, ora um homem furtiva-
em situai pafa se poder introduzir mim sabeis as horas em Wg^gfij^
baixo, que' parava de voz. quando
faltemos mpnro sem ser visto. ,
medo vae só ou acompanhado, para
onde \ ae e
olhando'para as anellas. Emfim ÜDar-se-á caso que tenhaes
claro não íoi outro o motivo ser.opor por que
de ladrões, senhor? o srwnrer
^^^Tendtfes que antes elle te
despedira o seu criado John, o inimigo. - Ladrões! replicou Spencei,
•suspeitai-o de conivência com um tanto con- perdoaria
'socega, da copia do «M&rJgS
sorrindo-se com um sorrisofalia exijo muita cousa
em ladrões que eu nao
Innocentenuculpado.ocertoequeesse íralVito ..Oh! nao, quem casado o de li' (Continua)
criado, sensibilisado çom a ^«confiança ir aqui? • Dize-me, Phelim, era
de seu amo, manifestara o desejod, teu ultimo amo?
só seu amo o con
para a Índia, e que nao
X__; W»«M#*j»Baw>»«^^

3 DE Julho de 19Q4
1354 — N; 216 REVISTA DA SEMANA

milia, simexma. esposa e filhos


cartões postaes DESABAMENTOS EM SANTA THEREZA deixei de-lado toda a ceremoftia
e dirigi-me á sala de jantar para
Meu caro Jofto José, lá se fo observar a mesa e certificar-me
ram os folguedos de S. Jofto e
'S.Pedro... de que nfto haveria demora em
ser servido <> repasto.
Muita gente se divertiu,prin- Que desillusfto !
eipalmente em reuniões família- Nem mesa, quanto mais re-
¦res, nas quaes nõo deixou de (
pasto
Comparecer o clássico grupo do Começaram as danças que
avança, exhtbiudo-se em succu- pouco a pouco cresceram de ani-
lentos janta res e appetitòsas inação.
ceias obrigadas a peru com í'a- Onze horas, meia noite e eu
Tofa e leitão assado com rodellas a uni canto supporlando os
*de limão. horrores de uma fome em atra-
• Fui a uma dessas festas em zo !...
-casa de família minha conhecida, Uma hora da madrugada!
;que insistentemente reclamou a Fora, ardia enorme foguei-
presença do abaixo assignado
•entre ra as danças continuavam e
os demais convidados. nem signal do risonho leitfto e
NãoYme foi possível deixar de do severo peru.
attender ao convite e contra os Nfto podia mais supportar
*meus hábitos de homem -monge- o abatimento..
radoe caseiro, que tem por cos- Sahi a íVanceza c em casa
tume deitar-se cedo para.ser ma- alirei-nie de unhas e dentes a
drugador, burguezmente fui au- um pedaço de carne assada que
•gmentar o numero dos presentes
;á reunia o. por acaso encontrei dentro do
•- ffestiva Oriente, em Santa Thereza, onde se deu a .explosão Como estava
As casas ns. 35 e 37 da rua guarda comida.
'
Tendo sido avisado de que saborosa !
•a brincadeira familiar começaria
em honra a S. Jofto, vi muitas moças e Nfto lia duvida, :meii' amigo, muita
por opiparo jantar,'deliberei comprudentemen-
cavalheiros na sala principal; em uni gpnle se divertiu em S.Jono e S. Pedro,
te não enganar o estômago qualquer
alimento afim de que este orgao pudesse com par ti men to contíguo seis ou sele mu- mas eu quasi ficava em jejum, desomno. perdendo
funcções sicos aguardavam ordens para soprar dos ainda por cima algumas horas
exercer brilhantemente as suas
•no. momento propicio da substanciosa seus instrumentos notas de alguma valsa Jouo Peliiio.
mastigação. ' . 011 polka com que se iniciaria ã folgança.
¦X' na casa dos lestejos Recebido gentilmente pelo chefe da la- 0 amor próprio offendido nunca perdoa.
Quando penetrei

aWi*^*""XWtfíffiBBM 'rS^JjS^BBigHBKiWBT^- \?^.i>«CTRMft^^^fRf.*' ,^B! ^^BBBflVSv^r&^^l^^^ nfl BBa

• -&'• |mI^P|3|Jb53bTO fflF Ma^g^JaM aal ,. i BbH^#Ü^I

v"^aM bbbbbI bbT^C


¦Effl IkB BMBaa ¦'lfol>:Mi:l Vaml BB .-JfBH
1: bbi ¦B^^^^^í'í;aal^^a«si bbdL- i^èãJãuBal bb^hbI
I"'í. BB|MB_fBRfl__nHjD«V%^|Rb^bIHvB H 'HBIv^,iflflB W B9 HnrofnRfêtíraBBWSS^akH


»,¦. ¦•»¦ HbÍEbbI
ãnl Bml bbkH bbTb-^iaKa^K^^ullBH bH
BnHt'^BBBk,.BUlBll BBJ - ¦ I¦ IH BKSyftfB^ral Í5§£*1*1
BBBaBBBaJvflBHãP.^aSfUlãvTt»]
*-,¦"¦''•' aaTaUal bbV^bbtbmbbT BlvftffiaH ^B^~ . wTAIbb HP*^^ ^bb BÊS^5^BütÈÈÊ29m¥Jr'si

I <_^^ ^^^K^B^^^^™I *
P^^^^T^^I BBBk af^B BBffiBfc^^^l

K^ar^l BBBB^. ^^^^^"SvÁYJ^Kv^H IHPHBBBBBBBBBBBBBBBBa^^^^9?flVr' 'B' 4*' ?"»*%'OtfiCj

HTÍal F'S :'Jk 5p


B^ ^^^"^tÍ^tbS SSm KnK^fBl
B ttl li KBvla '*' '^'^v^^^l^S
19 Csb
BaBuinBat^BJ BRBlBW«''^B] H/TçBI
Bkvl Bkaaa BBkLSVb>'- : **, r*\rT^BaB
BBBBBF BvV^^fco^u^SflffaflBBl BBB^-(aBB^ BBBBBBBBr âBBBB? BBBBi'^ I^^^aBBBBBBB^^^BaBBwi • ^Ba/r?^aS|^^BB bQ^*;'.. i>^PIB BI

H| ^SsalaBBBnBBk. IxIbbI bW -ii' aÜ

BBw^ ^^BBBftWi*¦ f| V^^al El BBáH

bV^^^'V %pS^^3 ¦^v^^tbÉB


b\ âidBP^itaBaT^B! 'J^MR B^H I
BB^^ JaBBF^^R^BB^^aMBH BBBBB^^t^BS ' ^S» *
^fz ^Bf BI BL3 - ¦; *Ã<\'.® fl^a5^BB
«S31
K'
¦KH * »t-¦•'¦-^-^^BBF/ aBBBBBBBBBBnBBBw^ Vs*i- »3M
A&ra .^ ¦ a í^l PBRr' ' •' «ai I™^jb1 B^al
* BM aBL^aBa! BBfeaal '* -^MBBBB
bmE*bWhB HmB^jB bb^^bÍfB BBBBr V SbBBBBBB > L^BBBr^^^BMBB?SK *^J^f" jÁÍ* H
bbW^H BBa^raHaV«ÍEa1 bb*^ ,^bbb ^BBBBBb9 BBf "W^^^^^y^^^^PJipBKi^Jg^X^^JBEfll^B^


0 local da explosão A sala de jantar da casa n. 3 c da rua Oriente, depois da explosão

ELIXIR DE MASTRUÇO—Tônico nutritivo c sem i-ival nas tosses e bronchiles


jgàrtrt.»

1355 — N. 216
31'de Julho de 1904 REVISTA DA SEMANA
-t -. r-

FESTA 0OMEZ MARIANO NO COLLEGIO DOS


'vSALESIANOS, EM SANTA ROSA, NICTHEBW
¦Í--..C

¦-ít

KffiBHÉB

If^v^^vOSnKS^ml KM í-áííP^láMBta»i '«k ' JPL. V^-"*í BB B»« !mt F" ~*mA BB;' »»*¦«c*!^ B)B\'

e fieis tirado por occasifto das festas celebradas domingo 19 de junho ,


Grupo de sacerdotes
;.;?•'"

fc\-¦¦ -r\i'- '"*••*' V v ¦^rí'í'*<¦¦'¦' ^^B ^"t'* *'' -^ '-ífl^^Sy^S-^MhS^

de Santa Lcopoldina que assistiram á festa do Mez Mariano


Educandas do Asylo

:.
lSj-^s* ¦•','
znjMZ'*? "i-,r •'¦¦''7
SI

¦¦*,¦.
¦

.'/ '':'¦

3 de Julho de 1904
,« _ *

¦-»'•

135S-N. 216 REVISTA DA SEMANA

< / a
i
a-
e
n

»¦
Smtigo
ry em s/m
4&*

W5V,
>A

;\

1L
O ONHOS ^

fv /JIW^j®

tDRD
\

Jl
:h-\ • r jb^í

PIANO
."¦ ¦>".!.¦'!«--
í'}

1*

./>.
/">*
¦h

!?*"*>

»*>v
iijf J fljff J lj,
t* »
à
e/-

vrktA

ifi^i:-

tr
*¦-*'¦¦

3
1 cr»^

,:«<- ;-..:J ¦¦' ¦¦¦.


¦ ¦

' <
W- m
¦m

3 &e Julho de 1904 # REVISTA DA SEMANA 13&7-N. 216

¦ m
ú^M

* " II | f ^" :
AfffffrSlf |' 1 f
• "*¦» *^___St___—.
li Br V^* F^" T™^ ^B* BZmi i -A. ,*. JIE. ^v ^ ^ ^ 4B*"

'Lajj-^ty
0>'

1] 11 11 i r B f j1T;
|

¦ rffc .^BB* *^^** .^Bh _^Bk _^B^_ .^^BBw^^Bm T^^ _B^^^L ^BB- I 1 ^^^ * .^Bfc ^^W _T^^ I

I
'*m#í&amMmW^i^*'^*m*í*'«.VMU^#áiUlB§«MRí<i*.
J^wtotít^WWW^ .MM*MHM1W^V»V«'
i 1,1 ii, i;nfiffl;p,i^

¦mt
Í358r-N. 216 REVISTA DA SEMANA 3 DE JÜLHÍTDr4^04-
mlmiim

gindo radiante, destacando-se vivaz da na- tentaram fixar algum indicio da psycho-
ARTE BRASILEIRA tureza do passado, das lutas da historia, logia brasileira ou alguns matizes de* ho- s 11
como das condições do Habitai para a rizontes americanos.*
¦ ?£omo é prosaica e dura, como flue mo- poetisação do presente ! Ha um desdém contristador para com
^nòtona e triste, neste bello recanto do Que variedade inesgotável de pano- os luminares do pensamento, cujos traba-
mundo, a existência daquelles que sentem ramas, de scenas e de costumes, ao longo Ihos quasi ninguém recompensa, cujos
n'alma a paixão obsessora do Bello ! de nossas costas, íranjadas de espumas empreliendimentos quasi ninguém esti-
A Arte ! A Arte divina ! alvinitentes, accidcntadas de rochas,cheias mula, e cujas vigílias, ás vezes dolorosis-
Quem poderá resignar se ao desamor de admiráveis perspectivas de mattas, simas, é preciso dizel-o, a quasi ninguém
com que a tratam, a indifferença com que trecho exlraordjnario de belleza ame- logram impressionar. Pobres litteratos
a perseguem, o desprezo que a mata, no ricana, onde os tons melancólicos dos nacionaesl pobre litteratura indígena!
seio de nossa natureza esplendida, em areaes do sul alternam cõm a verdura luxu- E nâo se pense que a preferencia indiscuti-
face dos primores da terra, sob os en- riante do norle! vel manifesta entre nós relativamente á
cantos do céo, proscênio que parece des- Que fundo de encantos, que linhas de Europa recompense de modo salisfactorio i
tinado ao apparecimento de bellissimas harmonia, que usos interessantes os do o olvido do que se produz aqui:¦— somos
concepções de transcendentes idéas ? nosso interior, kaleidoscopio mágico éter- uns mendigos, gozamos apenas as miga-
Era aqui, neste meio, fitando o firma- namente renovado na multidão de suas lhas da litteratura do século.

*¦'¦' '¦¦¦¦'¦' *-'-1'' ' " '/¦'**"' ¦/**'£ ^"iü-Z ¦' '¦"*¦''. * >V^HiiLI«k< ¦ fc- ¦,; „| ySKs
iS^^SIs9HR*3i*Jí!ffffi51!íS^^^^^^ '¦ ^ÃnH^H^S ^B^Hr^SftyttlB^EwHF'vi ^^L JWwr
*** ** ¦
BBB^B^fc^i^M^B^SPSÃtf é •* «> * *¦ ' muí EBi&MHm PuB K^SÉÉI BHw t- i" <* ¦ V' !m

'•' '^^t^BffrlnlBWiWn^^^BHW^BBWKt+]'M'r" S
«w|BBrelBrel£ 'iii;'^ ¦lirw^^afc I

s
HN^É BB?B Büra^I SHMBnvJ
BWi^'?r:T,-a^B^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^^^Bi^B^B^^^^BE^EÉ^py^Bly^^teK»^<Ti5hàt^iãAj2S;bBK^BB>^EmB^E^^EHhI^ME^E^E^^^Em3BBE^E^E^EÍE^BmB»MHt;
BBra BISERrV
'"^íS Kfl| Buj Pwj£ü
Eli rllil
'' i['^';:!'n BiaJR HPt&SEíS
treajãíS Ü^ ¦-'m,-.-; lã uvll Ellil IbmH Ifi^vil H H
¦¦¦M riy^^^garilB
ly-báiiulll bb |r,l W Kal Kli?l[^Kv*i E?gg Pitf.M
t J •"'"•'¦¦•¦•¦¦.,¦.:, «M II Hií9Ih l!^WV'^fl[FjaBÍ^9-:' ''''^

i-1

I í
Ml BnBmBB e.^m BMP
BIBi^ BBS
H H Kl ü^^^spia
i

^^^^^^^^^^^^B^^^MB^^^^^M^^^^^^BBMjOBBWaSfl8SlrogwÍBlWs^^

EXPOSIÇÃO PARREIRAS - Paisageip

mento translúcido, collimando as cons- paisagens! Quantas paginas suggeslivas, Assim, duro e monótono, prosaico e
tellações sem par, haurindo os perfumes quantos dramas commoventcs de heroici- triste, desusa neste bello recanto do mundo
selvagens, abeberando a poesia nas es- dade, quantos nomes aureqlãdos pela tra- a existência daquelles que sentem na alma
trellas e rias nuvens, nas montanhas e nas dicção,quantos rasgose façanhasabrilhan- a paixão obsessora da Arte.
w selvas, nas cachoeiras e nos lagos; era tnm o nosso curto, mas notável passado ! Quem poderá resignar se ao desamor
aqui, no Brasil, que devia ter escripto o Quantas! E, no entretanto, no temos com que a tratam, a indifferença com que
povo sublime dos Aèdos, raça de Homero historia, n^o temos théátrò, c quasi nao a perseguem, ao desprezo que a mata no
e de Eschylo, de Platlo e de Sócrates, de temos litteratura. seio de*nossa natureza esplendida, em
Aristóteles e Sophocles, de Praxiteles e No romance, na poesia e na historia, face dos primores da terra, sob a magia
Phydias, de Aspasia e de Pericles, a raça só acceilamos o quo é dos outros, o que luminosa do Cóo, scenario digno das
mftc da esculptura, das telas soberbas, dos vem de fora e só nos agrada o que se faz mais bellas concepções e das mais tran-
delicados, das tragédias gran- na Europa. scendentes idéas? t
iosas, das lyricas suaves, dos hymnos
âuadrÒs Os nossos rapazes, os nossos escripto-
I onthusiasticos, dos tempos risonhos, dos res, os nossos artistas consideram uma Antônio de Lacerda.
pensamentos profundos... era aqui ! vergonha o desconhecimento das obras
E pensar a gente que os annos se que agitam os boulcvavds parisienses, que
passam, que as illusões se v.-lo, quedes- abalam a atmosphcra decadista da l*1 rança;
apparecem para sempre, sem ouvir uma p.ojrêm n*o se reputam merecedores de D. Elisa rcprehende a criada:
nota suave, sem analysar um traço artis- cèiisura, nlo temem o ridículo, quando Não tens vergonha, desaforada, de
tico, sem sentir algo de espiritual, de affectam indifferença pelos maiores vultos deixar te abraçar por um policia?!
stfblime e de humano, que revele e affirme das letras pátrias, quando ai iram para os Que remédio tenho eu, senhora?...
o gênio da nacionalidade, o espirito po- cantosempoeirados das eslantescom gesto A lei prohibe que se resista á força ou-
pular desprendendo-se espontâneo, sur- de tédio, os livros onde autores corajosos blica. r

% ^S»~'
I,. . ^ât

¦%

3 de Julho de 1904 REVISTA DA SEMANA 1361—N. 216


l

ii. 1 Lord e Descrente; n. 2 Severo o Napo- RC^WIITO OITOIjISI^CO


leão; n. 3 Osmond e Omega; n. 4 Dumont
e Abogadó; n. 5 Moltke. estação náutica velo-club paulistano "i
Dias de regatas da estação náutica Realiza se hoje no Velodromo Paulis-
O horário dos pareôs será o seguinte: de 1904 tano grande certamen velocipedico, aerga-
¦Primeiro a 1 hora; Segundo a 1 e 40; 14 de agoslo —Regata promovida pela nizado pelo Velo-Club Paulistano, que
Terceiro ás 2 e 20; Quarto ás 3 horas; Federação Brasileira das Sociedades do deu o nome de Campeonato.
os seguintes cor-
Quinto ás 3 e 40; Sexto ás 4 e 20; Sétimo Remo, onde será disputado o Campeonato Acham-se inscriplos Dano, ZamJjeiii,
ás 5 horas. do Rio de Janeiro em yoles-franches a redores: Virgílio Pinto,
\ '— remos eo Grande Prêmio Mu- Gazeau, do Velo-Club Paulistano; Gmo,
1m CORRIDAS REALIZADAS nicipal (veteranos) em canoas a 4 remos (seriiors). Perate, Olivieri, Oregon do Circulo Velo-
ao Veio
16 de outubro—Regata promovida pelo cipedista Italiano; Joaozmho,
e Oresle do Velo-Lluo
DERBY-CLUB Club de Icarahy ou de Botafogo. Serão Club Jacarehyense,
ni. disputados o Campeonato Brasileiro do Taubaleense.
G'1 coiuiida, em 2b de junho Re^ em cam^ a um remador e a prova Depois da corrida será também dis-
O^ 1Pftl. a. „ «n(yt clássica Taça Sul-America em yoles-fran- putado um importante match de'Joot-oau
8D_irSnSE'S DE MAn''° clkB a 4 remadores -{júnior»), entre os melhores jogadores dos clubs
•IGM00- „.
Jurandyr, ai., o annos, õô ks., ». s ipaul0
auio, poruor _____ Internacional QPaulistano.
Kirsch e Paquerette, da Coudelarialtuana Ao contrario do que sempre acontece sport-club
(Marcellino).......... após uma festa brilhante, como foi a de mr-riria anr.unciada
Independente 52 ks>. (B. Cru.) abertura da presente estação náutica, os n...„VS do Soort-Club,
Maua,_54ks. (Raraon).. bravos canotiers não esmoreceram, pre- paia 1/aeste mez, mez iicouuouu transferida para

__lbc>, eKa. ftriS_)" V.V.V':::::::" parando-se para os torneios de agosto «gosto. dja ^ porémi reaiizar-se-á na
Tempo 101". próximo.
interesse
,d socjai uraa soiree para-entrega das
Hateios:97SG00e23SG00. E não é pequeno o pela ;^lfifas <¦ ° k^corrida passada. 1
Ganho, com esforço, por quasi corpo livre ; o 3o regata que daqui a dous mezes se vae des- fM^,y*>
a dous corpos. dobrar nas águas de Botafogo, porque touring-club do rio
ÒÜ ~n'SnnEXCELSIOn_ 1KnA metros-1:000$ , í AnA4 esta além do Campeonato do Rio de Janeiro q festival sportivo do Touring deve
ligada a ella a segunda corrida do realizár-se no domingo vindouro na poe-
pMmí eaVt G anno- 54 ka Republica Grande Prêmio Municipal, a quea maioria concor- Uca ilha de Paquetá.
A,geit".!'por Ãebirân e Etoiíeja Co«: rerfto, senfto todas, pelo menos, Por csse motivo reina grande anima-
deinria Napoleao (Luiz Rodrigues) das sociedades federadas. çao entre os estimados sócios que se pre-
Bread-Winner, 53 ks. (J. Moraes) Da regata passada já nem se falia, param para offerecer aos seus convidados
sempreviva, 55 ks. (H. Barbosa) nã0 ser para recordar-lhe o brilhantismo. uma reunião ao ar livre á altura dos cre-
Distribuídas as medalhas e entregue ditos de
Lola, 51 ks. (A. Fernandez).......
Bonnie-Warlin 53 ks. (J. Eduardo) a<<Taca que eroza o estimado centro spor-
Jardim Botânico» limitam-se OS tiv0>
]uT.:43»iòoe96lO0O. amadores da canotageniia novos apurar os mus- £ii£i
Ganho por corpo livre; meio corpo entre o 2o culos para a conquista de louros. PEDESÇTRBAISTISIM.O
e o 3". E isso lhes basta. __—, ¦—
CLUB
87-rareo COSMOS-1 500 metros- 1:000$ D0 FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS SOCIEDADES ATIILETIC0 DA TIJUCA
20U80JO BEM0
Obéllsque. cast , 3 annos, 54 ks., Inglaterra, Afim de tomar conhecimento do resul- Mais uma bella corrida foi j que o
domingo
por Simòntauifc e Handicraft, da Coude- t do do bri[hante certamen náutico, or- Club Athletico da Tnuca realizou
laria Om»ga (II. Amold) 1 ffanizado
ganizauo Dei0
peiu i^uju
Club imciu
Internacional de Re-i passado, na Caixa d Água da Hl^
Galatbéa, 55 k< (A. Zalazar) 2 Todos os oito do programma
Capricho,,, õükMH. Barbosa) 3 gatas e realizado »»»W \?cí§f^W6í pareôs com interesse pelos
Bu!n^Ayrc^55-kk(R. GÓmez) 0 Conselho da Federação Brasileira das So- íoramdisp W^f-J^j tando.se.úpsus
NãoLrkiAry/ ciedades do Remo, reuniu-se em um dos corredores gf as -
P^l^^^j
honras do dia.
Tempo H.1». dias da semana atrazada. ,. a quem coube coff??0
Rateios: 243100 e 16S300. Foram apresentados pelos respectivos Muitas íoram as fa™^ia,s.
Ganho com esforço, por meio cqrpo; um corpo *uizes oglaJtos de chegadas e de raia, tra- receram a pista, apezar do dia^®um wuiu
do 2° ao r* vando-se animado debate entre os srs. Ar- ameaçador. abrilhantou
88-.W o, «a,™-!.». raetros-1:000S thUr Auf sto Ferreira Emü.o Hngnet, J^^J^™
tírminou ás
St7° pZ;
retirando-se^ onvidado| sau.
P4W2Í., • —• « -- »*** TãV^o^LTÁL^ a '^puiezdb
Argeòtina, por Thiers e Chamúng-Meta, Por oceasião daquella sessão foram dosos c penhorados com
do Stud indeoendiente (Guraercindo) 1 distribuídas as medalhas ppemiadoras dos pensadas Pcla.^^na^ncXpiv^ das canenas; •
Seccion, 58 ks. (D. Diaz) d „ ta de 19 do corrente, e en- Eis o resultado ,, ded
Sentinella, 58 ks. (G. Fernandez) 3 W^BM&WͧMMÍb&ó da Gama 1» pareô - Astrogildo-Carvalho
- 300 metros -* turra» -Bo-
pela Oliveira
¦
T:iCrío"l/""robert- X^BoSconquistada
a remos A Ibalroz. hem.o venoeucom W àade^st ej a^ ,
RaS-mTOO-eiaaoo. ,/olé.franche quatro
Ganho firme, por meio corpo; máo 3% a três club de regatas FLAMENGO í*n ropperàm Roval 6 Andrade,
cornas Foiy~H i n* iidu vVí.^-v.^v «'
eleito em Assembléa Geral, ulti- Tempo: 60 .
0n ,'.,., inftmHros_ up
Oy_PareoRioDE.iANEmo-1.750metros-l:200$ mamente convocada, para o cargo de oo pareo - Velocidade-- IUU 1 meu
e 2403000. director de regatas o rower sr. José Agos- Qualquer turma - Meroveu em ^h;
Descrente, ai., 4 anno, ?4 k^., Eepubhca u h Pereira da Cunha. foi bom 2°, tendo emprehendidc cai^l£
argentina, por El Amigo e Fragata, do oxcellenlo,
DO REMO OXCe enIC, olíerecendo fe^ luta franca a Me-
Sttfd Globo (B. Cruz) CONSELHO NACIONAL do vencedOP
Moltke 57.k». (L Rodrigue.) 2 b
Na regata promovida pelo Conselho r^lJ"'ro
Wd, 52 kMA. Zalazu) do Remo haverá dous pareôs de comJ*^?h6 loí?rou o 3> logare Bruno
• Ar"ol,l) classe Nacional
T,»,:. v - sciors, constando o proRramma ^f còrreSm Eclair e Terrível.
' r honra o 5 .Mg.to.,
íiSs:.Í5W00«2õ$2O0. no todo de dez pareôs, sendo dous de ^
Ganho de ponta à ponta, j»oi três corpos; nnio com medalhas de ouro. 3o __ Manoel Vieira dos
pareo -- ^R.L.H?
^eijaj
corpo entre os três restantes. CLUB DE REGATAS fluminense Júnior — 000 metros — 3a turma
90-P.r«, „,nuv-c,.L„-1.7óO „,etros-l:000 e 0s destinos deste centro náutico estSo Florseus com
20'iSOOO; entregues á seguinte direciona, eleita ha os
^uI^d?^^lên
competidoras venus ^ que
Bôer, éast., (J annos, 5:5 k* ..Rio de Janeiro, nmirn p omnossada no domingo ultimo os secundaram nesta oim,m. T j^i,
por Hnguenòtté e Carioca, do Stud Inde- K^Is^^^eli^nte ; dr. Eduardo Deixaram de correr Barbosa e lerrive
pendente (M TortHroili £ ''.^ r Bellarmino Tempo: ^,5.
Gapora . 5o k«. (.Nrarcellino) - j',,,
^.uüiuikcuw, vice-presidentei-;
. 10 en„1,0j01,;n . 4> nnreo — Snort-Cluo — oUy metros- i»1^1
Ferreira da b.lva Jumor,
Zor«e. 52 ks. f A. Fernanda .:>. 3
2 • secretario, 2<
^^eUr^, ^ ^ dp klla cni0cionante
• Cangussft, 51 k<. (I, Januário) 0 José Francisco de Sá Júnior, f^:^---os Í^^|í'§teTia-orcs,
o compeimo^ na recla de
>.n,.o 118»
•R,teios:;i7S300 Joaquim de Almeida e S.lva, 1» thesou- entre qual
Lisas o m bel «
è I88500. ,-eiro ; Mario Schuek, 2° thesoureiro- Uo- o.hegada ^cclatnaçOes
Ganho firme, por meio corpo, o 3» a egual dis- . director de regatas desalojal-os, eceben >°
} Carvalho, dos .assistentes.^s Beija-Flor
boiado>. o-r^nnn Roberto do
uu Couto,
v uulu' vice-director. çnthusiastas

Movimento geral das apostas: 2, :Gb(bOO0. U0IK flu
tt*-~ irrc^V-TT"
.;i.:--r--n"J<,'"''^'r''',|1í~Tf,'fl''"'''!'w^','',*i''v'
^»tiç; -«v»

'.¦ ¦¦¦
¦

3 de Julho de 1904
REVISTA DA SEMANA
1362—N. 216

Acham-se inscriptos muitos corre- dinaria animaçfto os pa#rtidos e quinielas,,


foi 2°, lnfallivel 3o e Ursusem 4o. Nfto cor- dores, o que tornará esplendida a reunião aceusando o seguinte resultado: venredor
reram Talvez, Invencivel e Audaz. , no Partido a 30 pontos-Bando
Tempo: 2',5"0". _; de hoje. .
de as- Brasil-Mauro, por 16 pontos, contra Xcrem-
— — metros — Me- Os convidados terào oceasiflo
51 pareô Infantil 50 dos Athos. , ,.
ninos de 4 a 6 annos—Este pareô foi tam- sistir a bellas carreiras, pois muitos ani- Partido em desafio a25pontos-Mauro,
competidores apresentam-se afiados e contra Muriahé,vencedoro l°por8 ponto*.
bem bastante interessante, tendo sido ven-
cedoras as galantes meninas Aracy, Irene,
madissimos. O mesmo emrevanche, vencedor ainda
Laild e Pequita, nesta ordem. FESTIVAL EM BENEFICIO Mauro por 5 pontos.
61 pareô — ArthurFerreira Magalhães Partidos a 30 pontos—1° Monroc-Bi-o
— 800 metros — Ia turma — Como era na- Em beneficio da viuva do infeliz bom- vencedor
beiro Manuel dos Santos, será também golelto, contra Chito-Paly,
tural, attendendo-se a ser a Ia turma que disputada hoje pelos corredores do Club primeiro bando por G pontos.
estava inscripla neste pareô, a carreira 2o O mesmo partido cm revanche, ven-
começou a despertar atlençfto dos con- Alhletico Major Dias Jacaré e do Juvenil cedores Chito-Paty por 3 pontos.
vidados que acompanhavam as peripécias Sportivo, este promotor do festival* phi- 3o DWrtagnan-Rigolello, contra Ara-
do pareô. lantropico, a corrida a que vimos no- mis Chito, vencedor o segundo bando por
TT ticiando. ^ .
Depois de pugna valente,Ursus chegou A pista da rua Gonzaga Bastos regor- 15 pontos. . . .
Anclnsis
á meta do vencedor, tendo percorrido Me- os 4o D'Artagnan-Pery contra
800 metros em 2' 40", secundado de gitará forçosamente de convidados, que
aben- Pery,vencedores os segundos por8 pontos.
roveu, que foi um bom 2\ Mexia, Eclair e irão levar áquella senhora o obulo 5o O mesmo partido em revanche, ven-
Audaz nao correram. ' 0' cedores também os segundos por 5 pontos.
7° pareô — Revista da Semana
— 4UU A commissâo mixta dos dous centros Quinielas duplas— Ia Monroe-Aiamise
metros —4a turma — Conquistaram as sportivos conta que o festival tenha cunho Chito-Brasil; 2a Chito-Brasil e Bigoletto-
coíiocações de vencedor : em Io Horizonte do maior brilho e esplendor. Muriahé; 3a Monroe-Mauro e Rigolelto-
e em 2° Jame ; Cattete foi regular 3\ Do programma faz parte o brande Muriahé; 4ft D'Artagnan Anchises o Mou-
Tempo: 1\20". Prêmio Imprensa Fluminense, no qual roe-Athos; 5a Paty-Aramis e Pery Xcrem ;
8o pareô — Doze de Julho — 1.000 me- estão inscriptos os melhores corredores, Ga Pery-Marcial e Paty-Xercm.
bem cote-
tros — Vencedores: em Io Ocnaib e em que por sua vez apresentam-se em forças.
— Hoje haverá funeçao na cancha de
2o Ursus, que portaram-se galhardamente jados e anciosos por se medir Villa Izabel.
em toda a corrida. Nao correram Inven- PELOTARI CLUP,
eivei e Meroveu. Realizou-se no domingo a funeçao ul-
Tempo: 3'30". PELOTA ma deste Club, tendo comparecido grande
PEDESTRE-CLUB numero de amadores, aceusando o jogo o
CLUB INTERNACIONAL DA PELOTA resultado seguinte :
Na pista da rua Conde de Bomfim o Na presença de concurrencia numerosa Ouinielas duplas—Ia Brasil e Acre—
Pedestre Club ofíerecerá aos seus convi- este importante centro realizou, domingo Rigoletto eDuc ; 2a Pará e Pery—Brasil e
dadas mais uma attrahente festa sportiva ultimo, mais uma funeçao na cancha de Acre ; 3a Brasil e Acro—Rigoletto e Duc ;
com um programma excellente, do qual °Villa
Izabel. 4a Pará e Pery—Brasil e Acre
fazem parte carreiras pedestres e de bicy- Os amadores disputaram com extraor- Ouinielas simples — 1" Brasil eRigo-
clettes.

JOCKEY-CLUB
GRANDE CORRIDA, em 3 de Julho de 1904
Honrada com a presença dos Exms. Srs. Drs.
j^^^^^S^^ ^^ P Sáíi.
Francisco de Paula Rodrigues Alves e Lauro Severiano Muller
Mpisriios Presidente ia RepnMiea o Ministro da Industria, Vlaçâo e Obras Mlieu
Z alias autoridades civis z militares
Bll
.lllii i||ji'i|||i |iii||||i n|||i'l||l "'i|||ip» I||nij|i>'"""i||i»||| i|||i|l|!""""il|l<
iiii|ii|||i»»"«iiiniii iii|,ii!i,"""l|i|i,|i|i "»p'nit"""|!i||i,|iiii| iiiuiiiii1""1"!^

m$
i! Pareô Clássico
Ctrande grêmio é<•< \m i
5. Francisco XaVlcr
num i m i
i
) ?IDC ?
im*
R31!

(2.000 METROS
2.400 metros mi PRÊMIO: 2:500$000

mm : 5:OO0S0OO Ml LORD. . .
DESCRENTE
•VZ kilos
52
\\ DOLLAR. . . . 50 kilos íí SEVERO. . 53
. ... 50 »
l m 1 iXAPOLEÃO. 51 »
URAJNO.
. • • • 50 » OlIEGA . . 55
ORAN.
JLfHi . . . 48
OSIIOi\ü. . 50 »
11EDÉA
ESPAD1LI1A
.
. 48
»

»
t 1 )j
DtMOIVT. .
ABOGADO .
53
50
»

, 5 MELTON. . . ... 50 » . 55
8 ¦rCo®
^7 MO^TKE.

O directorde corridas, A. DOS SANTOS.


'.¦• ''T^i^rjjyr^,'¦-!'.:¦

REVISTA DA SEMANA 1363—N. 216


3 de Julho de 1904
-4-
dos srs.: Claudino Reis, presidente; Oscar Hime, not out, 4 ; W. F. Rule, c, Tabe, 6»
letto ; 2a Granito e Pitiguara ; 3a Brasil e Gifford, O. Extras 7. Total 106 pontos.
Rigoletto ; 4a Pitiguara e Lago ; 5a Rigo- Fagundes, secretario ; Joaquim José de
Almeida Goutinho, thesoureiro e Arlhur Rio Cricket.— F. Morrissy, bowled
letto e Luar; 6a Lago e Pitiguara; 7a Ruir, 14; B. Turner, 6, Mc. Kean, 12;
Brasil de ponta a ponta ; 8a Acre e Duc ; Irimu de Souza, procurador.
Asédeéá rua Campos Salles, esquina N. Jíickson, b, Rale, 3 ; R, Morrissy, run
9a Brasil e Luar; 10a Pitiguara e Lago ; ouh 76; R. A. Bmoking, caught Boyes, b,
11* Brasil e Rigoletto ; 12a Duc e Pery ; da praça Hippodromo Nacional, onde
íicará o campo das diversões. Rale, 4 ; W. Tate, L. B. Wf, 6, Rule, O ;
13a Rigoletto e Baré ; 14a Acre e Duc. E R. Gifford, b, Bovès, 72, W. N. Tatam,
Partidos — Io Pará e Luar ; 2o Brasil CAMPEONATO DE 1904
c, Hime, b, Mc. Kean 20 ; C. B. Mawson,
e Pitiguara ; 3o Brasil e Pitigmra, 10° malch b, Mc. Kean, 14; C. L. Robinson,c, Sadier,
—Os amadores do Pelotari reunir-se-ão
Entre os primeiros teams do Club 6, Mc. Kean, 2; C. H. Pullen, not out, 1.
hoje na cancha da Ponta do Gajú, em fun- Athletico Paulistano e do Sport Club Ger- Extras, 25. Total 243 pontos.
cçào intima. mania foi jogado domingo ultimo no Dia26— S. Paulo.-R.C.Lloyd.Crtíz^i/,
Velodromo Paulistano o 10° malch do Turner, bowled, Brooking, 13; F. H. Bo-
FOOT-BALL campeonato, cabendo a victoria ao Pau- binson, c, Pullen ; ò, F. Morrissu, 29; C.
RIO CRICKET AND ATHLETIC ASSOCIATION listano por 2 goals a 2. W. Miller. 6, Gifford, 26 ; H. Boy^s, c,
O festival sportivo O jogo foi renhido, salientando se do R. Morrissy, N. Jackson, 10 ; T. Shaw, b,
team vencedor: Sampaio, Joaquim, Mes- Gifford, 1 ; II. E. Hime, b, Gifford, 1 ;
Em Icarahy, onde tem o seu ground quita e José Rubiào. R. C. Daff, b, N. Jackson. 8 ; W. F. Bule,
o Rio Cricket e Athletic Association,reali- Do Germania sobresahiram o goal- 6, N. Jackson, 12 ; H. Mc. Kean, c, F.
zou se no domingo passado uma soberba keeper Friese, o fali back Friese, half-back Morrissy, 6, Jackson,0; A. Smith, not out.
festa ao ar livre, cujo resultado foi o mais Fries e o formará Friese. Extras, 8. Total. 140 pontos.
interessante possível. CAMPEONATO DOS 20s TEAMS Rio Cricket.—R. A. Brooking, not out,
A's 11 horas do dia deu-se começo ao 1 ; C. H. PuU-n, c e 6, Duff, 2; B. Tur-
festival, na presença de concurrencia nu- O malch dos 20s teams dos mesmos ner, c. Sub., B. B >yes, O.
merosa e selecta de convidados. clubs e jogado também no domingo pas- Extras, 1. Total para 2 cnckets, 4
aos joga-
Todo o bem confeccionado programma sado nao foi terminado, devido se terem confor- pontos.
foi executado á risca, merecendo os ven- dores do Germania nao
cedores do dia os applausos dos convi- mado com a decisão do referee, retiran- POMBOS CORBEIOS
dados. dose do campo. 4o CONCURSO COLOMBOPHILO
Constou a festa de carreiras pedes- A luta foi interrompida quando esse Realizou-se no domingo ultimo o
três, de obstáculos, de crianças e um par- team marcava 3 goals contra 2 do Pau- quarto concurso de pombos correios que
tido de fool-ball entre os teams Etchegaray listano. alcançou o mesmo successo dos ante-
e Wright. 11a malch ri ores.
Esta ultima parte constituiu,por assim No dia 29 do mez íindo bateram-se Venceu o certam^n, que constava de
dizer, o ciou da saudosa reunião. noVelodrumoos primeiros leams da Asso- uma corrida do Alto da Serra á capital
A victoria coube ao primeiro team por ciaçao Atliletica das Palmeiras e do Sao paulista (45 kdometros), o pombo Miguel
Ghij\
3 goals a 2. Paulo Athletic-Club que dispularam o crioulo e propriedade do professor
A luta entre os dous adversários foi IP malch. Nao houve malch dos 20S teams. Carneiro, o inventor do Registrador Car-
empolgante; os footballers receberam neiro, que hontem se inaugurou na corri-
muito justamente os applausos da assem da, dando excellonte resultado.
bléa. ORIOZET O tempo do percurso foi de 46'.
A entrega dos prêmios aos vencedores S. PAULO VERSUS RIO DE JANEIRO A esse criador foi offerecido pelo sr.
foi feita em seguida pela exma. esposa
Nos dias 25 e 26 do mez ultimo, no N. Falcone uma bella medalha de ouro.
do sr. dr. Nilo Peçanha, presidente do campo do Rio Cricket Athletic Associa- Coube o segundo logar ao pombo
Estado do Rio. de Icarahy, foi disputado entre Velos,ôa propriedade do spprtsman sr. An-
A festa terminou depois das 5 horas tion, tonio José de Castro. ¦
da tarde, retirando-se todos satisfeitis- jogadores paulistas, vindos da vizinha Tomaram parte na prova vinte e seis
especialmente para esse fim, e
simos e penhorados pelas gentilezas dis- cidade daqui um malch de cricket. pombos e todos elfes chegaram
aospom-
pensadas pelos dignos directores. jogadores baes com pequena difíerença de tempo.
Foram os seguintes os resultados:
FOOT-BALL AND ATHLETIC-CLUB Dia 25.—S. Paulo.—H. Boyes, bowled 5o concurso
Rohinson, Por todo este mez s<nlá disputado o
Com a denominação de Foot-Ball and Jackson, 30 ; R. E. Duff, caughtb, Gifford 1 50 concurso, que constará de uma corrida
Athletic-Glub acaba de fundar se nesta b, Jackson 1 ; C. H,W. Morrissy, Miller ;
6, Jackson de Santos á S: Paulo.
capital uma sociedade sportiva destinada F. • Robinson, c; Jackson, O ; J. Sadier, Fará parte deste certamen o prêmio
a explorar os jogos de fool-ball, lawn* 8 H. Mc. Kean A.b ;Smith, 6, Brookmg, O ; Gomnierciò de, S, Paiilo, offerecido pelo
6, Gifford, 20;
12; H. E. sportsinan sr. Pedro Vaz de Almeida.
Adirectoria do novel club é composta T. G. Shaw, c, Turner, Gifford
envolvera na questão, o
SCENA SANGRENTA em attitude aggressiva, desafiando os que tamente se nlo
delle se acercavam. famigerado desordeiro investiu contra
Nesse momento, approximando se, loi elle, cravando lheattingiu no hombro esquerdo a
A 25 do corrente deu-se na casa de o coraçlo.
o dono da referida casa, Antônio Fer- faca, cuja ponta
pasto da rua da Gomboa n. 11 terrível nandes Menezes, a cr-
conílicto, provocado pelo conhecido des- gredido pelo desor-
ordeiro Júlio André dos Santos, vulgo deiro,que lhe deu for-
Macaco fêmea, e do qual resultou a morte midavel cacetada no
do empregado daquella casa, sr. Manuel craneo. Em soecorro
Ferreira de Araújo. da victima acudiu seu
Júlio André, alcoolisado, alli penetrou irmfto que, empu-
"'"' nhando um revólver,
fel o detonar varias
1 vezes contra o aggres-
sor,indo três dos pro-
jectis alcançar o des-
ordeiro,ferindo-o leve
mente. Este, mal po-
dendo reprimir a rai-
vaqueosuffocava,cor-
réu a uma casa visi-
nha , onde se mu-
niu de uma faca, vol-
•<$ÊÈ ^^BBBBBBBBB^BB^BBBBBBBBBlkBRBBBBHlB^^^^^ tando é m seguida
para o local em que
já havia dado provas ¦ ::Ji^;a&fevã-*^''1i^r^^^'v'^- *"*
de suas façanhas. ». _ -•AYiff!t**v-'J'v-J-A- JPHBSr-•:*•.-..^^•'^i-..-!
Apparecendo á
Manoel Ferreira de Araújo, viclima de Júlio André dos portada casade pasto Prédios da rua da Gamboa ns. 15 e 11; as duas portas á esquerda são as do
oli caixeiro Manoel botequim onde se deu o crime no dia 24 de junho
Santos no botequim da rua da Gamboa n. 11 Ferreira., que absolu-
m&WmBm

REVISTA DA SEMANA 3 de Julho de 1904


1364—N. 216
'tól
Era um cadáver que ainda fazia rir A's 9 horas da «noite teve começo a
THEATROS o mundo na hora extrema.
Era um homem que morria lenta-
parte musical, esplêndida pelo conjunto
de intelligentes amadores que foram, ao
mente, ouvindo o gargalhar dos que lhe terminar, muito applaudidos.
theatro Recreio Dramático levavam velavam a agonia ! Após a parte concertante, seguiram-
Noos artistas o Piperlin, na segunda- Oue nesta hora sua alma descanse cer- se, com todo o enthusiasmo, as dansas
feira, em beneficio de duas artistas. cada~dos louros obtidos com tao grandes nas duas salas do club, a que a belleza e a
Nesta peça tomava parte o conhecido sacrifícios. variedade das loilellcs davam aspecto ver-
actor Rangel em um dos seus mais antigos dadeiramente encantador.
papeis. Enfim, uma f^sla que deixou gratas
Começava a representação, quandore- O actor Rangel fazia parte da Compa- recordações a todos que tiveram a felici-
nhia Dias Braga ha vinte annos. Traba-
pentinamente aggravou-se antiga enfer- lhou também comValle e Furtado Coelho.
dade de a ella assistir.
midade dáquelle àctor. A Revista da Semana confessa-se im-
Queixava-se elle dos seus padecimen- Em certa epocha deixou o palco e es- mensamente grata á directoria do Lilaz-
tabeleceu-se; mas a vida movimentada da
:'X'i

tos, que ia peior, que se sentia indis- Club pela gentileza do convite.
scena attrahia-o demasiadopara que elle r- ** "• — " """^ "

pudesse abandonal-a. Voltou e desde então


jt<-u~ii~ij~Li~i~i~

Não obstante esse achaque, Rangel


continuou a representar o seu papel, em- nunca mais a deixou.
No repertório da Companhia lhe cabia
IX-AID REZ : :•?

pregando uma energia que horas depois PROBLEMA N. 344— Souza Campos Júnior
ia pagar com o preço da existência. quasi sempre os papeis cômicos.
Na peça, o papel de Ringel era justa- Discreto e consciencioso, no desem- (S. Paulo) (Inédito)
mente um dos de mais responsabilidade penho da sua arte elle era bastante esti- Pretas (5^ .rí".
' WS'

e de cujo desempenho bom ou mal devia mado do publico que via n'elle um dos
resentir-se a representação. que se esforçavam por agradar.
Essa responsabilidade comprehen- Como homem ninguém lhe nega o
titulo de honradez e como collega era es-
pecialmente estimado.
A sua morte causou profunda sensa-
çâo, principalmente, sendo conhecidos de
todos os seus derradeiros esforços.
Tinha 58 annos de idade.
A Associaç lo do Recreio prestou lhe as
ultimas homenagens e o seu corpo foi en-
cerrado em um carneiro do Cemitério de
P W*
S. Francisco Xavier.

* * WM
Depois de tao triste commentario que
restará de alegria ao chronista para dis-
sertar sobre cousas cômicas? i
Nada!
E por isto respeitemos a memória de Brancas (6) mate em 2 lances
um morto, nâo envolvendo na mesma tira
de papel a noticia dolorosa de uma morte PBOBLEMA N. 345—J. E. Macedo Soares
ü
ao lado de um commenlario sobre as ficti- (S. Paulo) (Inédito)
cias alegrias do mundo. Pretas (5
Para suprema ironia já lhe deve ter
sido sufficiente a gargalhada sarcástica
de uma platéa que assistia ao mesmo
tempo um exemplo de heroísmo e os
últimos momentos de um homem.
Ma rei oi us.

João de Siqueira Haiigel CONCERTO VERNEY CàMPELLO


Com grande concurrencia deu a se-
dia-a elle, o que mais ainda cooperou para nhorita de Verney Campello, no salflo do
que o desenlace da sua enfermidade Instituto Nacional de Musica, domingo * w&
fosse fatal. ultimo, o seu primeiro concerto. È. é&4 á&si Wffl
Sem substituto, de prompto, viu-se A illustre discípula do professor Luiz
Rangel forçado a continuar a represen- Gilland deve-se orgulhar da sua primeira
taçao, soffrendo agudas dores e material- festa musical, na qual tornou bem patente
mente impedido de poder pôr á dispo- ao numeroso e distineto auditório o seu
siçSo da profissão que abraçara toda a Brancas (6) mate em 3 lances
actividade de que sempre dispunha. riquíssimo orgfto vocal e a bella escola
Os soffrimentos do sympalhico actor em que foi e continua a ser educada. SOLUÇÔF.S
não cederam a nenhum esforço da medi- Na ária da opera La Reine de Sabá, de
Gounod: a Ccfiuinha, de Barrozo Netto; problema n. 340 — Souza Campos Júnior
cina e, aggravados ainda pelas circum- Une nuil de Cleopalre, do Victor Massé e a
stancias exeepcionaes, trouxeram ao orga- 1 T 6 D (Inicial) 3 variantes
nismo já depauperado o desenlace final. ária do Fraischulz, de Weber, cantou com
admirável correcçfto, apezar da diversi- problema n. 341—Dr. S. Gold
Terminada a representação estava dade de estylo e da difficil cxecuç&o. 1R7CR, PxT;2C4D x etc.
Rangel já sem forças e foi conduzido para Muitos outros trechos do programma, , R x T; 2D2C R x etc.
a sua residência em carro. sabiamente organizado, foram immensa- 1... , outra; 2 D 2 C R etc.
Alli, horas depois, era cadaveraquelle mente aoplaudidos.
mesmo que horas antes, tendo no corpo Penhoradissima, a Revista da Semana
o germen da morte dispunha de Resolvidos pelos srs.: Theo, Alipio de
uma vontade enérgica, divertindo o agradece o gentil convite qup lhe foi en-
viado. Oliveira, Silvano, V. N., Octavio Ceva,
publico, déspota exigente e inconsciente LILAZCLUB Júlio Barreiros, Gil de Souza, Muzio, Jo-
dodrama que se travava naquellehomem, femo, DAlbret, Caíssano, Salvio, Petro-
entre o principio da vida e a forçn da Com assistência numerosa de distin- nio, Zut e S. Castro.
morte. ctas senhoras, senhoritas e cavalheiros,
Applaudiam nelle o trabalho e estes realizou-S",«nbhado ultimo o primeiro sá-
applausos deviam ir encontrar o velho ráo concerto da primeira phase da selecta Os nossos problemas
artista como uma ironia sarcástica da aggreimaçfto, cujo titulo encima estas li- Ainda hoje temos ensejo de publicar
humanidade á beira de um sepulchro. nhas. dous finíssimos trabalhos dos exímios

ELIXIR DE MASTRUÇO — IVáo é panacéa, está provado; experimentem-no


;IÍC/t

3 de Julho de 1904 REVISTA DA SEMANA 1365-N. 216


#
de S. Paulo, Souza Campos
•f Iproblemistas
Júnior eJ. E Macedo Soares, para cujas RECREAÇÕES Ares tomaram de grandeza e luxo
2—Sacudindo a cabeça, pensativos,
^composições chamamos a attençào dos
Mnossos leitores. Km artístico prêmio ao Vencedor Para dizer que eu era diabo ou bruxo...
E creste nesses homens repulsivos !
Torneio de junho a julho 51—BILHETE-CIIARADA NOVÍSSIMA (Azer)
Partida n. 120 — Alberlina vietmense* As decifrações dos problemas do corrente mez Minha querida Guiomar.—Agradeço-te de cora-
(Jogada no torneio de Cambridge Springs) são as seguintes: ção, —1—a flor, perfumosa e significativa, que affe-
Brancas Pretas Do ri. 17, de Aymoré: ctuosamente me offereceste.
(MlESES) > IRMÃ E' forçoso confessar-te, que, cada dia que se
(Marco)
iíl P4 R RUIM passa, sinto-me mais preso e mais captivo da tua
P4R encantadora imagem e do teu donairoso porte, meu
m C 3 BD C 3 B D M í M O
AMO R; don. 18 de Turi- amor; um momento alegre—1 já não ttnho mais.
3 P 3CR B 4 B nua: Balalfia; do n. 19. de Noca: Cámbogia; do A tua presença é necessária á minha vida; sem ti,
4 B2 C P3 D n. 20, de Zica: Tominc— Tominà; do n. 21, de vivo desalentado e soturnamente triste.
5 C4 T B 3 C Hortencia: Sem a tua prazenteira companhia, torna-se-me
' o viver monótono e enfastiado.
6 C2 R P4 B R E
Tem pena—1—de mim, ó formosa creatura;
7 C x B P T x C E V A
A VA restitue o men socego de espirito e vem tirar da
8 P3 D D3B dura atflicção em que me vejo.
9 P4 BR A I; do n. 22, de Glo-
PXPR rinha: Saudades do teu attento admirador, que confia
10 P D x P B 5C L O P na benevolência do teu magnânimo coração.
11 P3 B D2B O B I 52—CARTA-CIIARADA APOCOPADA {Sinhozinho)
12 P3TR B X C P IO; do n,23, de Maçam- Formosa Gúiorríar.—Saudades minhas. Então,
13 DXB T x P bira: Lille; do n. 24, de Aràmis: Mahé—Macahé;
porque não respondes a minha cartinha—4—de
14 T X T D X T do n. 25, de D. César: Caserla — Cala; do n. 2G, hontem? Com certeza não a recebestes, nãoé assim?
15 D4C de Caveirimia: Aça — Aça; do n. 27, de Guana- —Creio não ser isso provável. Se,
D 2B bara: Rama—Aam—Mti; do n. 28, de Africano: por ventura, teu
16 Roque C3 B Galhofa — Galho; do n. 29, de Raul: Escrofula-
coração já pertence a outro mais feliz, declara-me
17 D2R Roque aqui, sem demora, se é meu o teu amor.
ria; do n. 30, de Tupy: Espuma —Puma; do n. 31, Responde, mesmo negativamente, e que essa
18 P5 B P 4 D de Flavio Dantas:
P X P resposta seja a cruel sentença de um execrando-réo,
19 C X P AL PA CO me^mo a arma—3—homicida do meu infeliz ser e
20 T 1 D C (4 D) 2R PA CO TE me faças sentir logo a desillusão.
21 P 4 C R R 1 T CO TE TE, e do n. 32, Acceita, pois, os respeitos de estima do teu cri-
22 T7 D Mario— Mora — Amo—Arpino — Piano — Nipa —
T 1 B D Pia — Ai.
ado e fervoroso veuerador.
23 B XG PXB Raul, Bendegó e Caveirinha solveram treze 53—charada em metagramma (Barbadinho)
24 D X P C3C desses problemas; Flavio Dantas, Blondinetti, Gra-
25 D 4D Abandonam. nata, Guiomar, Ayres Schmidt, Zélia e Chiquito, (Retribuição ao preclaro Pompilius)
doze; Pompilius, Odilla. Sinhozinho e Quininha, 4—Eis nosso ninho. ..o tempo sacrosanto
CORRESPONDÊNCIA Do nosso amor tão puro e decantado...
oito; Conradinho, Sylvia,Nhazinha e Bembem, cinco.
Enxadristas de Calumbij — Infeliz- Eis a pátria ideal do nosso encanto,
mente, ainda uma vez as soluções que nos 47—LOGOCRIPHO POR LETTRAS {JoCü) Eis o teu lar por mim architectado.
enviaram estão em desaccordo com as que (A D. M. da Gloria) Eis teu ninho...porém, oh, tanto e tanto
publicamos acima no problema n. 340 Não busco cravos, nem rosas,-10,2,5,17,15,9 A mim custou o sonho idolatrado,
para a jogada T 5 B D x (19—27, segundo Para exultar teu natal;-19,12,12,13,16 De feliz eu viver de ti ao lado,
a sua annotação) as pretas responderam E com rimas mui ditosas—1,11,7,14,15,9 Fruiudo o teu amor tão terno e santo I
P 4 D (12-28) e se C 4 B x, (52-35) nfto Decantei a capital,—3,4,12,21,9,13 Mas...hoje vejo o céo sorrir para mim,
mm haverá mate, porque nesse caso : R X B. E's garbosa entre as garbosas,—18,8,13,12,19 Te vejo sorridente e sempre assim,
Quanto ao 341, para inpedir a solução pro- Tens o todo especial;—7,19,5,15 Fitar teu roslo é meu maior desejo...
posta—T X P, a defeza justa é—C 4 R, evi- E's formosa entre as formosas,—16,8,12,20,15 Eu quero ouvir em nosso roseo ninho,
tando o mate no terceiro lance. Tens um dote divinal,—18,17,15,9,13 A cada passo, a voz do teu carinho,
A posiçfto que nos remetteram é com- Amas as ternas poesias,-—15,18,21,14 E em cada canto o ciciar dum beijo !...
pletamente destituída de mérito para ser E cada qual co'harnionias—6,11,7,12,19,9 54—charada ambígua (Blondinelti)
considerada como problema. Desde que E gemer do coração.—9,4,12,10,2,7
as brancas em lances consecutivos aggri-, O' minha gentil poetisa,—10,5,15,1,13,20,15,7,19 (por syllabas)
dem com xaque, ao rei adverso, tal como O meu viver se harmonisa (Aos mestres K. Taldi e Bemtevi)
acontece na referida posição, pouco im- Com o teu, na solidão. 2—Como um casal de pombos arruinando
Vae o par amoroso e sorridente ;
porta que as peças pretas, que guarnecem 48 — ENIGMA-CHARADA NOVÍSSIMA (Alblj)
—Abraçados, unidos ternamente,
o taboleiro,sejam em numero 9, 10 ou 16 ! Pela umbrosa alameda caminhando.
De que vale umefíectivotãoapparatoso de
forças espalhadas pelo campo de acção, Ambos jovens, nas almas abrigando
se nenhuma dellas pode soccoirer o seu l jf As mesmas illusões e a fé ardente ,
SALYEI I —Abraçados, unidos ternamente,
pobre rei, que succumbe sob um xaque A mesma eslrella juntos contemplando.
asphyxiante, seguido do xaque-matte á 1 ff~vy—^J 26 de jarüjo de 1904 I Sentam-se, agora, á sombra do arvoredo,
queima roupa? E conversam, num intimo segredo,
Os problemas obedecem a determina- Emquanto cahe da noite o manto escuro.
das regras e exigem para a sua confecção
certas condições, sem as quaes não pode- Eu adivinho do colloquio o thema...
—Ah ! elles faliam no ideal
rflo ser assim consideradas; não basta ter poema,
Faliam de amor e faliam do futuro!...
um conjunto de peças, xaque matte em
numero certo de lances, é preciso que esse 55—charada casal {Aymoré)
conjunto tenha, além dessa condição cs- (Ao teu nome)
sencial, alguma qualidade que lhe assi- 49— CARTA-CIIARADA EM PROTIlÈSE (Ríllll) 3 -Chamas-te um louro e imaginário poema...
gnale o mérito, tal como: originalidade; Encantadora Nênê 7\,,4„ — Estou deveras, Da primavera na risonha phase,
4, difílculdadc na soluçflo ou pelo oceulta- em penosa situação, por não te poder ver, amiuda-
das vezes. Agora devido a importunos garotos da
Ouvi teu nome de velludo e gaze
mento do lance inicial ou pelo imprevisto Da patativa na canção suprema.
das combinações; belleza ou riqueza de rua—2—onde moras, o meu passeio— 3—por essas Para o exprimir não é bastante o Echema
variantes, etc, em summa, um requisito paragens, tem, evidentemente, se escasseado, com Do ouro do verso e do crystal da phrase,
muito pezar para mim. Ser patativa é necessário quasi,
qualquer que possa recommendal o como Tive, necessariamente, de mudar a hora do Voz, a não ser de pássaro, blasphema.
uma obra de engenho. nosso rendez-vous. Domingo vindouro, vou ter
Não queremos desanimai-os da tenta- comtigo, bastante cedo, minha querida, pois tenho Para o escrever, a lua e os passarinhos
Uva que fazem na arte de confeccionar muitas novidades a relatar-te. Domingo atrazado, Bordam de luz e sons do paraizo
não tive oceasião de fallar-te, com franqueza, de- A talagarça verde dos caminhos.
§ problemas, apenas usamos da justificada vido a não nos acharmos á vontade. Espero, meu
franqueza com que falíamos a todos os
|5 nossos Tintas e arco-iris poderia dal-as...
anjo, que me desculparás tudo. Para o estampar aqui, fura preciso
distinetos correspondentes,e tanto Acceita, muitas saudades do teu sincero admi-
nosso desejo que os senhores continuem Alphabeto de peroias e opalas.
|é rador e humilde servo.
ia ensaiar composições de
iaconselhamos lhes de muitoproblemas, que 50—CHARADA APUERESADA (Tlipij) 56—charada antiga {Cocorocó)
boa vonlade a
do Trailé analylique du problcme Os invejosos deste mundo santo Aos amáveis Aguilão, Talvez, Caveirinha, Bitta^
|loilura
mechees de Tolosa Carreras, livro excel- Disseram-te de mim cousas incríveis, Dirceu. Pompilius. Erasmo, Ticiano,Esmeria Ramos,
3— S^ni explicar a origem do meu pranto, Çá e Lá, Briaréo. Tuta, Conradinho, Araken, Zuzú,
lente aos aspirantes da arte. Ileibas. Destas lagrimas quentes e invisíveis I Albv e B. Ato.

ÁGUA INGLEZA, recommenda-se a de Granado & C.


REVISTA DA SEMANA 3 de Julho de 1904
1366-N. 216

POMBOS
Gom de vel-os, brancos, cor de arminho,
Olhos azues, biquiuho de coral,
Azas ruflando, em torno do pombal,
Numa febre de beijos e cariuhos !
LOTERIAS DA CANDELÁRIA
Sempre aos pares, alegres e juntinhos, Em beneficio do Recolhimento de Nossa Senhora da Piedade
Em garrulo noivado festival,
Vivem com um porte olympico e real Sob a immediata responsabilidade da mesma Irmandade, decretos municipaes
No roseo pedestal dos d<>us pezinhos.—1 ris. 543, de 7 d* maio de 1898 e 952, de 19 de novembro de 1902
Fitam-me, se passo, de manso, a medo,—1
Olham-me, a furto, faliam em segredo,
Curiosos de ver-me passei ando...
Nesse instante me lembram seus arrulhos
Extracçao pelo syslemà de urnas e espheras, no qual sao
í:-'-. Vagos chofrando, em róridos marulhos, sorteados todos os prêmios
Muito além, mar em fora se espraiando.

QUINTA-FEIRA, 7 DO CORRENTE
57—CHARADA EM ANAGRAMMA (MUiüdo)
5—E' dos olhos na câmara vermelha,
Onde tremula a lagrima vertida,
Que vamos ver a magoa traduzida fis 2 ip ljoras da tarde
Descer do rosto em lúcida parelha.
' \
E, como sorve o hydromel a abelha
Na corolla da rosa enlanguecida,
Á RUA DOS OURIVES N. 88 m
A dor ao fundo d'alma combalida PRÊMIO MAIOR
Vae arrancar a humida scentelha.

0:000$
Arrasta um fardo negro, argamassado,
Nas noites do destino nos exílios. ..
f$v; Pela aridez do coração magoado.
E. como os operários no trabalho,
Vae depural-o do crysoi dos cilios,
E o traz ás faces num crystal de orvalho. mWmm\írS*fvrt **"—5"

58—charada NÉo-BisADA {Aramis)


Amélia
Aos illustrados collegas Raposo Júnior.Bohemio.
M., Antônio Teixeira Coelho, Bis-Charás e Dá-se vantajosa commissão aos agentes do interior e dos Estados.
XJ no Acceitam-se encommendas de números certos para todas as loterias. Os pe-
didos de bilhetes devem ser dirigidos para a caixa do Correio n. 754 a
Irrompe a luz. Pelas montanhas brutas
O sol derrama, em catadupas claras,-2
O germen fecundante das searas, J. EOSARIO.
Enflorando mattagaes e grutas.
Dansa um caipira, em posições astutas, N. B.—De accordo com a lei do orçamento serfto deduzidos 5 °i0 sobre os
Ao som cadencioso das taquaras, prêmios maiores de 200g000.
Brilham gardênias de fragrancias raras
No collo rochunchudo das matutas.
P" Canta a natura pela voz da aragem,

u
B*^-
*'¦¦¦¦'"¦
No mais anoitecido da ramagem
Rinta gazil a célere avesita.—3
m « mmmmmmmmmmmwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmÊtmwmmw^mmm m — i

Como um contraste á toda natureza, do dr. Eduardo França


Minh'alma, envolta na feral tristeza,
Soluça e geme, ao peso da desdita. Moptada ali na Europa
59-CHARADA EM EPENTHESE {Gratlüla)
(A' bella Guiomar) Maravilhoso remédio,
sem gordura e sem máo
2—Tu te zangaste, morena, cheiro, cura efflcaz das
Porque a beijar me atievi
Atua bocca pequena moléstias da pelle, feri-
E rubra como um rubi. das, frieiras e suor fétido
Tolinha! causas-me pena! dos pés e dos sovacos, co-
michoes, assa-
Não beija, com frenesi,
A brisa doce e serena
As pétalas do bogary ?
Preço n n duras do calor,
empigens, bro-
Beija o sol ao prado alento, toejas, sarnas,
Da fonte a clara corrente sardas,manchas
2-A lua beija também
Se em tudo o beijo palpita,
tsOiUU da pelle, pau-
nos, espinhas,
Mas, como escapou da eryçipeln?
Com o preservativo do dr Siqueira
Cavalcanti. E' remédio poderosíssimo! De-
¦

Se a te beijar tudo incita tinha mordedu- posilanos: drogaria? Mallèt, Quitanda 3> e
ra de insectos, l
(

Porque te zangas, meu bem ? Gonçalves Dias 30

CHARADA ZUZü' (B. Ato) quei ma duras,


mestres Bacharel
(Retribuição aos illustradosTupy)
Depositários no Brasil contusões, S
Aguinaldo e
Araújo Freitas í Comp. golpes; faz
a pelle li-
Retribuindo agradeço a gentileza e amabilidade
que os illustres mestres tiveram para
commigo, de- 114 RUA DOS OURIVES na.
Em in-
COQUELUCHE
dioando-me seus maravilhosos e magníficos tra- el)0 PORTENTOSA DESCOBERTA
balhos, o que muito me honra e enaltece, penho- jecções eu-
rando-me sobremodo taes nuezas. Rua S. Pedro ra as «o-
Deste discípulo, admirador e criado agradecido. norrhé- Assim se exprime o illustre cli-
as, etc. nico de Sapé do Ubá, o dr. Saverio
fc. CORRESPONDÊNCIA
Massi Benedetti, fallando do especi-
GranatA-Chegará a 20 do corrente. Na Europa fico contra a coqueluche, descoberto
lí"':.-.
Babilla, Athos, Barbadinho K. Macho e
Aramis—Recebidos os problemas. CARLO ERBA por Genofre e que cura de 8 a 20
ki ¦
B. Ato—Agradecidos pelas attenções do pre- dias.
zado collega. Publicado o seu problema. MILÃO Encontra-se na rua de S. João
REVISTA CHARADISTICA Vende-se em todas n. 160, S. Paulo.
as pharmacias e dro-
Mais um numero brilhante e variado deste es- cariàs.
plendido mensario, o que foi distribuído a 25 do mez
findo. E' mais um vivo attestado da competência dos
seus directores o n. 9 da bella publicação, que está
3 Rua Primeiro de Março 3
ornada de escriptos interessantes e de uma bem
cuidada parte charadistica, esparsa pelo texto. RIO DE JANEIRO HIO DE JANEIRO
Archimedes Júnior. m
mTmmmmmm^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^muuumm^mm^^^^^^^^^^^^^^^l^^^^f^^ I

'¦mm ^m\ W Ám^Ê ' ' M ¦ '¦*"''¦ f^l^mw**^^ ¦¦ ¦


.
^^^^^^^1 1//V l\^^^^l
^^"^fcjr II
V^B^I /lia ¦ ^A0^^ I K\*«V ¦<¦ .-¦¦":

I ^H H fl \ / Vv A y .^7 í r\ I 11 lã ^\\\\l I i\\ \ V \\l tLj jI I i ¦ 4»"f

BIVI' »W ^m mr'\ \ ^^^H^r «?**¦'¦ H H


m
i

fi
KEVISTA DA SEMANA - Edição semanal Ulustrada do JORNAL DO BRASIL
» •

:* •

LOTERIA ESPERANÇA
COMPANHIA LOTERIAS EJÚ i4 DE JULHO

NACIONAES DO BRASIL Grande e extraordinário plano em commc-


moração da
Sede social e salão das extracções

Ruas Primeiro de M;ip<;o n. 38 c Visconde de Kaburahy n. 9 TOMADA DA BASTILHA


Caixa. <lo Correio n. 41—Endereço telegraphico
IOTF,IU\S-UIO
3O.0OO
Francos ouro, integraes
LOTERIAS DA • endereço;^7a as remessas •
CAPITAL FEDERAL! /.O
gdeve ser muito explicado, afim §
Presididas pelo sr. fiscal do governo, representante do de nào haver extravios.
exmo. sr. ministro da fazenda e com assistência de um director da Companhia.
E' preciso citar o logar, Esta-
Serviço do governo da União em virtude da do, Estrada de Ferro, etc.
lei do Congresso Nacional e do contrato assignado na Directoria Geral
do Contencioso do Thesouro Federal Toda a correspondência sim-
pies, registrada com ou sem va-
lor, deve ser dirigida á
GRANDE E EXTRAORDINÁRIO SORTEIO Companhia Nacional Loterias
18* loteria do grandioso plano 103 dos Estados
' '-V- >
.,

Sakbado, 9 de julho próximo, ás 3 horas da (arde Rua Júlio Cezar 32.>l Antiga do Carmo

.200 ooosooo
Inteiros a f 5$—Meios a 7$500—Vigésimos a $950

Os bilhetes acham-se á venda, com grande antecedência ao dia do respectivo


&
CAIXA
RIO DE JANEIRO
POSTAL

Salsa,doCaroba e Manaeá
pharmaceufico
Eugênio Marques de Hollanda
1.052

sorteio, nas agencias geraes aqui, em todos os Estados da Republica e em todas Approvada pela Hygiene
Publica do Brasil, Porlugal
as casas e kiosques. Os pedidos de bilhetes para as localidades em que a Compa- e da Republica Argentina.
nhia não tiver agencia ofíicial, deverão ser dirigidos, com a maior clareza nas di- IfBj ^m^TvSa wQb Jtf jk. E' o depu ativo do sangue
recções, aos seguintes agentes geraes nesta capital: CAMoKS &. C, becco das Can- fira ^V^dp\ oi mais seguro; cura radical-
mente todas as moléstias da
cellas n. 2 A, endereço telegraphico PEKIM, caixa do Correio n. 946; NAZARETH pelle, syphilis e o rheuma
tismo, sem dieta nem modi-
& C. rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço telegraphico LUSVEL, caixa do Correio íicações de costumes.
n. 817. Somente são pagos ou recebidos em pagamento bilhetes premiados das
loterias federaes.— PAGAMENTO PONTUAL—N.B. Em virtude da lei será
H. Marques de Hollanda
SUCCESSOR
deduzido o imposto de cinco por cento sobre a importância dos pre- Depositários, Araújo Freitas &
mios superiores a duzentos mil réis* dos Ourives n. t i4.-Muito cuidadoC,comrua
as
imitações e falsificações.

tfttt»
BRONCH1TES, COQUELUCHE, li\r LUEilZA,

HEMOPTISIS, FRAQUEZA II INOVAR


e todas as mokstias dos órgãos respiratórios
cedem com este
novo e milagroso preparado.

d«J.SlLTAeJ.VAZ
Mo Já muitos os médicos que auestani a sua effl- *^#^**r>^Ti0|>^
eacla,como publicamos no «Jornal do Conimerclo» e «Jornal do
Brasil» e mais que opportunamenie será publicado.
A9 venda em todas as boas drogarias e
pliannac;as
Deposito geral: RUA DO HOSPÍCIO N 42

4
»..) y 1
HICVISIA DA SEMANA — Edição semanal ülustrada do JORNAL DO BRASIL

¦•mm-. Wi
Diabetes
yp ST**i Furunculose
Dyspepsla flatulenta
O tratamento pela Mycoder-motherapia tem-
:$&¦

se generalisado e multiplicado devido aos bons


resultados obtidos pela Levedura Thleme t o
Prevlne-se ao pn- effeito é seguro e o desapparecimento do assu-
\ car é rápido.
bllco qae o legitimo ALLIÜV1 Este produeto, resultado da baixa ferioen-
taçâo, cultivada pelo processo Pasteur, tem a am
trai esta marca e aborta ou cora vantagem sobre todos os levedos que importa-
a iDflnenza e constlpaçõe» de 1 a 8 dias. mos do estrangeiro por ser preparado recente. Um
Na furunculose e outras manifestações, dys-
Nas pharmacias de Ia ordem e roa dos pepsia, flatulencia, 4-de effeito surprehendente.
Ourives n. 86—Blo.—Bn 8. Paulo. Barael A* venda em todas as pharmacias e
& C.-J. Coelbo Barloia &C drogarias
Deposito: Silva Araújo &C,
rua Primeiro
SWpSHgSiiS "
de Março ns. 1 e 3—Rio de Janeiro
VIDRO . 3S000-DUZIA . 30*000

(g$.
=«•$*: m
K-
«44AAA44è44»4Aa\á\B>Aé4«?4Ag

3 Violetas poéticas
•« smmammmsmmmmmBmmssmmumummm»
3 Alta ile Poesias para Dias ie annos»
CoUecclonedan £
dos melhores poetas brazüeiros.
l nítido volume ricamente impresso e )p»
C
Emulsào Scott
^
encadernado

Ihaoça de livros
6S000 ^
B* o mimo «ais delicado • mais apropriado £
2 P*™ *• moçai de flaa sociedade. ha
congêneres qae
A' teme- £
muito
** existem na Baropa. onde toda moça de família J*
2
Alimento Completo
chie possuo seu álbum de poesias para dias J*
de anãos, o livrinho Violetaa Poet caa f*
J
A Emulsão de Scott, por seus compo •
nentes de óleo de fígado de bacalhau e
•<fe
é a publicação mais mimosa e de mais luxo W*
que Jamais se tem feito em língua portu- f*
2 guesa. A encadernação é dourada, titulo eom ri- £
e ¦*
hypophosphitos de cal e soda, é um dos
alimentos mais completos para a econo-
5 qulssima sapa de percaline, onde o
2 ornatos de ouro circundam violetas de
cem as J"
Mo ¦*
eores naturaes e um casal pombos.
2
2 conteúdo do livro observa-se igualmente o J
mia humana.
Buior esmero. Para cada dia do anno eu-
** contra-ss uma gentil poesia—sempre de J*
2
J
E, um excitante da nutrição. Se absor-
escriptor brasileiro—ao lado de uma pagina Ç*
em branco, onde se podem escrever nomes £
ve pela fibra muscular, sendo um grande
de pessoas queridas, bem como pequenos J
i. apontamentos. JT
renovador dos tecidos e dos princípios
2 Cada poesia,habilmente escolblda,encerra J*
uma ¦£
álbum noideos tundamentaes, expulsan-
2 sempre um pensamento, e Aconstituo
2 lembrança, um «ouvenir.
e todas as
impressão é £
paginas sflo
¦* do as toxinas bactérias infecciosas e seus
produetos. Purifica totalmente o sangue,a
2 uitida e elegante,
2 rodeadas de um artístico friso de côr. Em £
** resumo, o álbum das Violetas Poética» ê o *ytm ¦*
4j indispensável de toda moça chie. r e é por reunir essas propriedades que
mW¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥WT^¥¥*¥W
Emulsão de Scott
deve empregar-se sempre na tubercu-
REMÉDIO DAS SENHORAS lose, a anemia, o rachitismo, o embrande-
cimento dos ossos e em geral em todas
aquellas enfermidades que necessitam
um alimento completo.
Por seu estado gorduroso nutre os ¦

1 Jb *
pulmões. Por sua assimilação, augmenta
os glóbulos do sangue. Pelo phosphoro -
que contêm, nutre o cérebro.
O Phosphato de cal e de soda nutre os
ossos e a cal calcina os tuberculos.
Razão porque o ê um alimento com-
pleto. Nova York.
SCOTT A BOWNE, Chimioos,
A' venda nas Pharmacias ê Drogarias.
TP

j» imimmas. «m ? • •¦«s» s^«i««»r. ••••«¦•«•«• ¦•


c*Ue«( MirrlM* ¦*• me tlita» »•«• •»?•«« "J >Ü? üi
•*»••"•*•• « ¦*•!•*• í* ««liei S^rt» * «*••• «•»*
:$«?:
araaBBBBaagawp^

';•;'¦'¦ii'\?"-,6--,â
:;i"'''-\ví:'.'-

REVISTA DA SEMANA - Edição ttlustrada do JORNAL DO BRASIL


»§»

Tv^fv;

ITAUNÁ *
teW ¦ .-^ «s
if^^
Infal livel destruldora da
Recommendam-se ao publico o U» Casp» « parasito
00 Saltaiete asti«fcorfrtle», os uni-
específicos para o tratamento das Evita a queda do cabello, con*
emplgens, dartbros, sarnas, borbulhas, correndo para o seu crescimento)
^mleboes. daAspeito,
Jpn^M tardas, oaspas e co- íc0 tornando-o brilhante.
numerosas eoras que se
têm, obtido com estes preciosos reme- A* renda em todas as casas de
dios, autorisam-nos a garantir a cora ¦V* perfumadas e drogarias.
radical destas terríveis moléstias.
Deposito geral
¦%

S Vendem-se na pharmaeiaBragaut-
et»&te. CeaTopt
• pfwtmtiv» «a Sr. Siei
103 Rua üniguayana 103 Cavalcanti. « ««•
««i 4 certa. IT
ftttUat A C. O.
^
Rua do Ouvidor 149 A
ff^ffff! g«i mss
mm ¦v^s^:

mm FABRICA Sortimento com- CÜ5H5 PONS


m
artigos concernen-
;.'¦ .' 'a- l-"r'-----''i¦¦¦-»¦¦
¦ ¦:":;¦

OS tes ao* negocio de TBLEPHÒNÉ5Ô2


¦tf»-
DO ¦ád
chanilaria Primetiro de Março 70
BBF SBB^^BBBl
Esta fabrica aprompta Ioda e qual- "••.-.•;';í:,;r,- '¦¦;.:¦:¦ - •";*>••;"¦.,•'¦.¦ .¦.-¦.-
. .".'"•¦. ,,¦

quer encommenda dos CASA MATRIZ


Premiada na Exposigão de seus productos, tanto para o interior
como para o estrangeiro 121BUA 00 OUVIDOR 121
importação TELEPHONE «É4
**•
e^wirtAçAo LOPES&COMP. RIO DE JANEIRO

Cabeças de p«p
SABÃO SUISSO
E* uni sábio llouido que encerra as
maiores propriedades de medicamento
e dê artigo para o toucador; de um de*
Brotoeias
Coiichtes
7
ESTÔMAGO
ttdoso perfume, destroe os parasitas da O Elixir Estomachico de Camomilla
pelle a cura dores rheumaueas, conto- O mais salutar e o mais economi- e Genciana é o remédio mais poderoso
soes, frieiras, etc. co de todos os sabões antiscepticos para combater todos os softrimentos
e pára toilette, é sem contestação o do estômago.
DROGARIA MALLET sabonete Milhares de pessoas têm sido cura*
das com este maravilhoso remédio.
IlUA DA QUITANDA N. 2 THYMO-BOMCO sjâ^h^l
Vende-se na pbarmacia Bragan*
w ' Em sua filial SILVA ARAÚJO tina, à
* DROGARIA COLOMBO fPBRFUME NATURAL DO THYPNOL)
30 Rua Gonçalves Dias 30 SILVA ARAÚJO A C./
Bem como em qualquer pharma- no Rio de Janeiro, á
Rua Primeiro de Março ns. 1 e 3 PREÇO IISOO

%mÊÊmmmm
WitKx

w
fabrica MOPCtO fabrica: Rua do Lavradion. 104
m»j .

fonkteer, mio só oera esta capiCl assim como jtara oi BstadM, mobmarios tc4Í£ e:Uo em ««ndlçôea
j, es
éT tateada, quer em fabricaçio, quer em preços, o que será feell de sarreritearfA wffiSo^ 5ft e de ídurabilidade,
í*áe' nlo rece ando com-
^SSISS^I^SSLS 2SÜ!55?-?i8tylQ
iner occasiaot sendo • entrada franca. ' —..-..»
*wjils)n "da um
íl ^x-^S W''?^' MOBILIÁRIO
de canella anperior, sendo todo. os forros de cedro, ferragem comoleto bom ináuii»
í^^ff^^!é.^líoà da
m
^^>ss75»3S5&Sí. rjs&sajBi^irzu. 44mo^
fX. i
¦ofá, ípoíi
Ir
1 buffet, 1801000.1 trlnehante, lfloeooo. i guarda-oomida, SOI0C0. i inX,3sjtlcs^50pX0^^
es com couro no encosto, 2401000

r^^wvsPjsjo^Tata^iag^^ lartntldt
paratiportsçiolO ./•.
=««#:

ti»e ¦ ]

E£ '¦
f '¦!'
f *'

Você também pode gostar