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CÂMARA MUNICIPAL DE EXTREMA

“VEREADOR WALDOMIRO ANTÔNIO DA SILVA”


R. GOVERNADOR VALADARES, 245- EXTREMA – MG -CEP 37.640-000 - FONE (035) 3435-2623

LEI N° 1574/2001 DE 15/01/2001

O povo do Município de Extrema, por seus representantes, decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

Art. 1º - A organização do território municipal e da cidade fica definida pelos seguintes


aspectos:

I - Perímetro Urbano

II- Macrozoneamento

III - Uso e Ocupação do Solo

IV - Diretrizes de Adensamento Demográfico

V - Sistema Viário e Diretrizes Básicas

VI - Parcelamento do Solo

VII - Edificações

CAPÍTULO II

PERÍMETRO URBANO

Art. 2º - Fica definido o Perímetro Urbano do Município de Extrema conforme descrito no


Anexo I.

Parágrafo Único - As propriedades seccionadas pelo limite do Perímetro Urbano serão


consideradas urbanas caso a parcela remanescente na Zona Rural seja inferior ao módulo mínimo
admitido pelo INCRA.

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Art. 3º - O Município poderá definir outros perímetros, correspondendo a áreas urbanas


especiais, nos povoados e granjeamentos que apresentarem características urbanas.

Parágrafo único - As novas áreas urbanas especiais serão definidas por lei específica.

CAPÍTULO III

MACROZONEAMENTO

Art. 4º - O Macrozoneamento do Município fica estabelecido pela definição e delimitação


das seguintes zonas: Zona Urbana, Zona de Expansão Urbana, Zona de Grandes Equipamentos, Zona
de Preservação Ambiental, Zona Industrial, Zona de Turismo e Zona Rural. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - O Perímetro Urbano compreende todas as zonas, exceto a Zona Rural.

§ 2º - No Anexo II encontra-se o Mapa do Macrozoneamento I e no Anexo III as


descrições perimétricas das zonas a que se refere este artigo.

Art. 5º - Fica definido como:

I - Zona Urbana: a zona que corresponde às áreas aptas à ocupação urbana e às já


parceladas ou que tenham projeto de parcelamento para fins urbanos aprovado até a data de
promulgação desta Lei, contidas dentro do perímetro descrito no Anexo III.

I – a - A Zona de Expansão Urbana compreendida entre a PI Norte e PI Sul, situada entre


a Avenida Nicolau Cesarino e o novo traçado da rodovia Fernão Dias – BR 381, passa a ser Zona
Urbana. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

II - Zona de Expansão: a zona correspondente às áreas adequadas à ocupação urbana


pelas suas características de relevo, acessibilidade e articulação com as áreas ocupadas, desde que
servidas por infra-estrutura básica.

§ 1º - Não é de responsabilidade do Poder Público a implantação da infra-estrutura


básica.

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§ 2º - Não será permitido o lançamento de esgotos nos cursos d’água antes de


tratamento adequado.

§ 3º - Na Zona de Expansão deverá ser desativado o vazadouro a céu aberto existente


em condições ambientais inadequadas, que deverão ser eliminadas através da implantação de um
aterro sanitário controlado, em localização a ser determinada por projeto específico.

§ 4º - O uso e ocupação do solo na Zona de Expansão deverá ser estabelecido nas


diretrizes para a gleba objeto de projeto de parcelamento, obedecendo aos seguintes critérios:

a) Os usos dos Grupos II e III deverão acontecer apenas nas vias coletoras e arteriais e
os demais de acordo com o Anexo V;

b) A ampliação da localização desses usos deverá ser avaliada pelos setores competentes
do Poder Público Municipal, quando do adensamento da referida área;

c) Os parâmetros urbanísticos são os definidos no Anexo VII.

III - Zona de Grandes Equipamentos: a zona correspondente às áreas que, pelas


suas características de relevo, acessibilidade e condições de suporte à urbanização, são adequadas
aos assentamentos de atividades econômicas, institucionais e/ou aquelas que causem incômodo ao
uso residencial e impactos ao meio ambiente e ao sistema viário.

§5º - A ocupação da Zona de Grandes Equipamentos se dará através de análise individual


e licenciamento especial concedido a cada empreendimento, de acordo com a avaliação do seu
potencial sócio-econômico e dos impactos ambiental e urbanístico causados.

IV - Zona de Preservação Ambiental: a zona correspondente às áreas da Serra do


Lopo (Serra da Mantiqueira), com cobertura vegetal original pertencente à Reserva da Biosfera da
Mata Atlântica, de grande beleza cênica e importante para a preservação de mananciais e da
qualidade ambiental do município.

§ 6º - O Município deverá proceder ao tombamento da área pertencente a municipalidade


situada na serra da Mantiqueira, constante da lei n.º 675/89 de 03 de julho de 1989. Na zona de
Preservação Ambiental como patrimônio natural, impedindo qualquer tipo de uso que viole a sua
preservação.

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§ 7º - O Poder Público Municipal, através de seus órgãos competentes, deverá


estabelecer diretrizes para a ocupação da Zona de Preservação Ambiental, respeitando legislação
Estadual e Federal, inclusive a APA FERNÃO DIAS, regulamentada através de legislação
complementar.

§ 8º - Nas áreas de preservação do patrimônio histórico, artístico, arqueológico e


paisagístico não serão permitidas parcelamento e urbanização, bem como atividades que
descaracterizem seus elementos próprios, sendo observados os limites para expansão urbana.

§ 9º - Na Zona de Turismo compreendida do lado direito do eixo da Rodovia Fernão Dias


– BR 381, sentido SP/BH, para efeito de parcelamentos para produção de lotes urbanos, chácaras de
recreio e lotes industriais, não poderão ultrapassar a cota de 1.100 metros. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

V - Zona Rural: compreende as áreas entre o Perímetro Urbano e o limite municipal, que
se destinam a exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial.

VI - Zona Industrial: compreendida as áreas confrontantes à faixa de domínio da


rodovia Fernão Dias – BR 381, entre os quilômetros 875 (divisa dos municípios de Extrema e
Itapeva) e 884, e entre os quilômetros 890 e 893 (divisa dos Estados de Minas Gerais e São Paulo),
numa faixa de 1000 metros a partir do eixo da rodovia para cada lado.

VII – Zona de Turismo: compreendida as áreas confrontantes às faixas de domínio da


rodovia Fernão Dias – BR 381, numa faixa de 3.000 metros a partir do eixo da rodovia Fernão Dias –
BR 381 para cada lado. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 6º - A Zona Urbana, conforme delimitada nos Anexos II e III, fica subdividida nas
seguintes zonas para efeito de uso e ocupação do solo, considerando-se a disponibilidade de infra-
estrutura existente, a situação do relevo e a capacidade de adensamento demográfico:

I - Zona Central I

II - Zona Central II

III - Zona de Uso Predominantemente Residencial

IV - Zona de Interesse Ambiental

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V - Zona de uso especial de apoio ao turismo

VI - ZRUM - Zona Residencial de Uso Misto (NR – Lei Complementar 040 de


12/01/05)

VII - ZRIUM - Zona Industrial Não Conforme (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

I - Zona Central I: compreende as áreas do centro tradicional de Extrema, adequadas


aos usos comerciais e de prestação de serviços para o atendimento da população local, além do uso
residencial, onde a limitação de altura das edificações visa a preservação da qualidade da paisagem
urbana que emoldura a cidade, a partir de sua praça central. Nesta zona, destaca-se uma zona
especial denominada Zona Central Tradicional, que corresponde ao entorno da praça central (Anexo
IV).

II - Zona Central II: compreende as áreas do entorno do centro tradicional de Extrema,


ao longo dos acessos à cidade a partir da BR-381, adequadas à concentração de atividades
comerciais e de prestação de serviços para atendimento à população local e à população flutuante
dos chacreamentos nos finais de semana e férias, além do uso residencial, onde o relevo permite
uma elevação no gabarito da altura das edificações, sem prejuízo da paisagem urbana.

§ 1º - No Anexo IV encontra-se o Mapa do Macrozoneamento II, que ilustra as zonas


referidas neste artigo.

III - Zona de Uso Predominantemente Residencial: corresponde à área urbana


próxima ao centro, com predominância do uso residencial, onde os usos incômodos não serão
permitidos e o adensamento controlado de forma a evitar o comprometimento das condições de
insolação e ventilação.

IV - Zona de Interesse Ambiental: ficam definidas como áreas de interesse ambiental,


para fins de proteção das áreas lindeiras à BR-381 e para atividades de lazer e recreação aquelas
delimitadas no Anexo IV.

§ 2º- O Município poderá criar, em qualquer momento e através de lei específica, outras
áreas de interesse social, ambiental e urbanístico.

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§ 3º - Nas faixas lindeiras à BR-381 não se instalarão atividades com acesso pela rodovia
ou suas marginais, mas sim através de um sistema viário paralelo às mesmas, definido em diretriz
para as áreas a serem ocupadas, com proteção de cinturão verde na face voltada para a rodovia.

§ 4º - As normas estabelecidas para o uso e ocupação dessas áreas prevalecerão sobre as


demais normas de parcelamento, uso e ocupação estabelecidas nessa Lei.

V - Zona de uso especial de apoio ao turismo: corresponde a área definida entre o


rio Jaguari, a atual rodovia Fernão Dias BR 381, córrego Lava-pés e entre o trevo da rodoviária e a
ponte Waldomiro Silva.

VI – ZRUM – Compreendida pelas áreas situadas entre o Rio Jaguari e o novo traçado da
Rodovia Fernão Dias – BR 381, e também pelas áreas compreendidas entre os loteamentos
Pedacinho do Céu, Parque dos Pássaros, Residencial Vila Rica e a cota 1.100. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

VII - Área ocupada pela empresa Fagor Ederlan, compreendida pelas áreas situadas entre
o Rio Jaguari a Avenida Nicolau Cesarino. Sendo permitido apenas ampliação da empresa existente,
não sendo permitdo implantação de outras empresas. (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

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CAPÍTULO IV

DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 7º - O uso e a ocupação do solo em cada uma das zonas anteriormente definidas
estão relacionados no Anexo V.

§ 1º - Qualquer parcelamento para produção de lotes para fins urbanos ou lotes em


chácaras de recreio, deverão distar 500 metros de aterros sanitários e usinas de reciclagem de
resíduos sólidos, e de terminais aéreos. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - Qualquer parcelamento para produção de lotes para fins industriais, deverão distar
250 metros de aterros sanitários e usinas de reciclagem de resíduos sólidos, e de terminais aéreos.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - Qualquer parcelamento para produção de lotes para fins urbanos ou lotes em


chácaras de recreio, deverão distar 50 metros de distritos industriais e/ou de indústrias já instaladas.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 8º - São categorias de uso:

I - Residencial

II - Comercial

III - Serviços

IV - Misto

V - Institucional ou Serviço de Uso Coletivo

VI - Industrial

Art. 9º - Conforme os impactos que causam no ambiente urbano, os usos dos incisos II a
VI classificam-se, de acordo com o Anexo VI, em:

I - Grupo I

II - Grupo II

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III - Grupo III

Art. 10 - Os usos dos Grupos II e III devem atender a medidas que amenizem os
impactos negativos causados ao meio ambiente e ao funcionamento do sistema viário, pela
atratividade de pessoas ou demanda de área de estacionamento e pela necessidade de movimento
de veículos para carga e descarga de acordo, dentre outros, com os seguintes critérios que visam a
internalização desses impactos:

I - Para atividades atratoras de veículos leves:

a) Reserva de área para embarque e desembarque dentro dos limites do próprio terreno,
excetuando-se o recuo frontal, se houver;

b) Previsão de número adicional de vagas de estacionamento em 10% (dez por cento);

c) Recuo do acesso de veículo à edificação;

d) Implantação de sinalização e equipamento de controle de tráfego.

II - Para atividades atratoras de veículos pesados:

a) Reserva de área para carga e descarga dentro dos limites do próprio terreno,
excetuando-se o recuo frontal, se houver;

b) Previsão de área adicional para estacionamento em 15% (quinze por cento);

c) Atendimento às alíneas c) e d) do inciso anterior.

III - Para atividades atratoras de pessoas, reserva de área interna para filas.

IV - Para atividades que geram riscos de segurança:

a) Aprovação de projeto específico de prevenção e combate a incêndio;

b) Implantação de sistemas de alarme e segurança.

V - Para atividades geradoras de efluentes poluidores, odores, gases, ou radiações


ionizantes:

a) Tratamento da fonte poluidora por meio de equipamentos e materiais;

b) Implantação de programa de monitoramento.

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VI - Para atividades geradoras de ruídos e vibrações, implantação de sistemas de


isolamento acústico e de vibrações.

Art. 11 - A instalação, a construção, a ampliação e o funcionamento de indústrias e de


empreendimentos que venham a sobrecarregar a infraestrutura urbana ou repercutir
significativamente no meio ambiente e na estrutura sócio-econômica ficam sujeitos a licenciamento
ambiental do órgão municipal de controle ambiental, sem prejuízo de outras licenças legalmente
exigíveis.

Parágrafo Único - Poderá ser exigida para esse licenciamento a elaboração de Estudo de
Impacto Ambiental - EIA - e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA - contendo a análise
do impacto do empreendimento na vizinhança e as medidas destinadas a minimizar as conseqüências
negativas e potencializar os efeitos positivos.

Art. 12 - Ficam classificados como Serviços Especiais aqueles serviços causadores de


impactos ao meio ambiente urbano, sendo sua implantação objeto de projeto e licenciamento
específicos aprovados pelos órgãos competentes:

I - Aterros Sanitários e Usinas de Reciclagem de Resíduos Sólidos

II - Cemitérios e Necrotérios

III - Matadouros e Abatedouros

IV - Centros de Convenções

V - Terminais Aéreo, Ferroviário e Rodoviário

VI - Terminais de Carga

VII - Autódromos, Hipódromos e Estádios Esportivos

VIII - Presídios

IX - Quartéis e Corpo de Bombeiros

X - Jardim Zoológico

XI - Jardim Botânico

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Art. 13 - Pequenas indústrias não poluentes com área construída máxima de 200m2
(duzentos metros quadrados) são permitidas em todas as zonas, desde que apresentem
licenciamento ambiental aprovado pelos órgãos competentes.

Art. 14 - As atividades de extração de minerais da Classe II (areia, cascalho e argila)


obedecerão ao estabelecido pelos órgãos competentes, em especial o COPAM - Conselho Estadual de
Política Ambiental e a FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente, e serão acompanhadas dos
respectivos licenciamentos ambientais, de competência do órgão municipal de controle ambiental.

Art. 15 - As atividades de mineração e garimpeira obedecerão ao estabelecido pelos


órgãos competentes, em especial o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos e o DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral, e serão acompanhados dos
respectivos licenciamentos ambientais.

Art. 16 - O uso e ocupação já existente à época da aprovação desta Lei e que não se
enquadra nas definições do Art. 9º pode permanecer no local como uso não conforme, adotando
medidas que amenizem os impactos causados. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - Será admitido sua expansão, obedecendo a T.O. máxima de 50%, e outros


parâmetros urbanísticos e ambientais, em nível de legislação municipal, como também ao
atendimento a legislação Estadual e Federal. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - Não será admitido à instalação de novas empresas na mesma área. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

CAPÍTULO V

DAS DIRETRIZES DE ADENSAMENTO DEMOGRÁFICO

Art. 17 - O controle do adensamento populacional de cada zona será feito através do


tamanho mínimo do lote, da quota mínima de área por unidade habitacional, pela taxa de ocupação
e pelos coeficientes máximos de aproveitamento dos terrenos, definidos no Anexo VII.

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Art. 18 - Em toda a zona urbana, os terrenos situados acima da cota 1.000 (um mil),
situados fora da área de preservação, terão módulo mínimo de parcelamento igual a 1.000 m² (um
mil metros quadrados) e uso exclusivamente residencial.

§ 1º - Os terrenos situados em faixa ao longo desta cota e situados entre ela e a cota 950
(novecentos e cinqüenta), terão módulo mínimo de parcelamento igual a 500 m² (quinhentos metros
quadrados), limite de altura de edificação em 2 (dois) pavimentos e usos residencial e comercial, de
serviços e institucional do Grupo I.

§ 2º - Para uso comercial, com autorização especial do município mediante lei específica,
definindo inclusive limite de pavimentos.

Art. 19 - Em todos os terrenos deverá ser observada uma taxa de permeabilização


mínima de 20% (vinte por cento). (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - Na Zona Central Tradicional a taxa de permeabilização será de 15% (quinze por


cento). (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - Exceto nas Zonas de Grandes Equipamentos e na Zona de Preservação Ambiental,


as quais estão sujeitas as legislações específicas. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - Considera-se taxa de permeabilização a área descoberta e permeável do terreno


em relação à sua área total, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrio climático e propicie
alívio para o sistema público de drenagem urbana. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 20 - Nas edificações, para abertura de janelas ou vãos de luz, os recuos laterais e de
fundos serão de no mínimo, 1,50 m (Um metro e cinqüenta centímetros) para edificações até 3 (três)
pavimentos e de 2,00 metros para edificações até 6 pavimentos, para garantir a ventilação e a
insolação das unidades. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º – Exceto para construções germinadas nas zonas central I, Zona Central Tradicional
e Zona Central II. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - Na Rua João Mendes, do cruzamento com a rua Antonio Onisto até o cruzamento
com a rua Alcebíades Wohlers, as edificações deverão ter um recuo frontal de 4,00 (quatro) metros.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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§ 3º - Na Av. Tancredo de Almeida Neves, da faixa de domínio da BR-381 – Rodovia


Fernão Dias atual Avenida Nicolau Cesarino (trevo de acesso) até o encontro com as ruas Benjamin
Constant e Avenida Tiradentes, as edificações deverão ter um recuo frontal de 3,00 (três) metros.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 21 - Para os novos loteamentos aprovados a partir de 1° de janeiro de 2001, o


afastamento frontal mínimo é de 3,00m (três metros) para lotes de até 500 m2 (quinhentos metros
quadrados) e de 5,00m (cinco metros) para lotes iguais ou maiores que 500 m2 (quinhentos metros
quadrados).

§ 1° - Na Zona Central Tradicional não será exigido o recuo frontal das edificações e o
número máximo de pavimentos será de 3 (três).

§ 2° - Para a parte antiga da cidade e os loteamentos regularmente aprovados, a


Prefeitura Municipal de Extrema, editará lei específica determinando quais ruas e ou bairros e seus
respectivos recuos frontais e laterais.

Art. 22 - A altura máxima na divisa permitida no caso de edificações sem recuo é de


13,00m (treze metros), incluindo a cobertura.

Art. 23 - O número mínimo de vagas para estacionamento de veículos é calculado de


acordo com o Anexo VIII.

Parágrafo Único - Ficam excluídas dessa exigência as habitações unifamiliares.

Art. 24 - Quota mínima de terreno por unidade habitacional é o instrumento que controla
a densidade nas edificações destinadas ao uso residencial ou na parte residencial das edificações de
uso misto.

Parágrafo Único - As quotas mínimas por unidade habitacional são as previstas no


Anexo VII.

Art. 25 - Taxa de Ocupação - TO - é a relação entre a área de projeção horizontal da


edificação e a área do terreno.

Parágrafo Único - As TO máximas são as previstas no Anexo VII.

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Art. 26 - O potencial construtivo é calculado mediante a multiplicação da área total do


terreno pelo Coeficiente de Aproveitamento - CA - da zona em que se situa.

Parágrafo Único - Os valores de CA são os previstos no Anexo VII.

Art. 27 - Não são computados, para efeito do CA:

I - Os pilotis destinados a estacionamento de veículos, desde que comercializado


juntamente com as unidades a que atende, e destinados a lazer e recreação comunitários no uso
residencial ou vinculados à parte residencial do uso misto, nesse caso com acesso independente;

II - A área de circulação vertical coletiva;

III - A área de circulação horizontal coletiva até duas vezes a área da caixa dos
elevadores;

IV - A caixa d’água, a casa de máquinas e a subestação;

V - A guarita até 6m2 (seis metros quadrados);

VI - A antecâmara, se exigida em projeto de prevenção e combate a incêndio;

VII - O cômodo para lixo, se exigido em projeto específico.

VIII - O subsolo, quando destinado a estacionamento de veículos, desde que sua laje de
cobertura não se situe em nível superior ao ponto mais alto do alinhamento e seja comercializado
juntamente com as unidades a que atende.

CAPÍTULO VI

SISTEMA VIÁRIO E DIRETRIZES BÁSICAS

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Art. 28 - Sob o aspecto funcional, visando servir de base para a definição da ocupação e
do uso do solo na área urbana, as vias de circulação classificam-se da seguinte forma:

I - Via Arterial: aquela que permite ligações entre bairros, de bairros com o centro e até
interurbanas, com média e alta velocidade (iguais ou maiores que 50km/h), e com o acesso
dificultado (permitida a entrada de veículos na via apenas em locais bem definidos, sinalizados e tão
espaçados quanto possível).

II - Via Coletora: aquela que recebe e distribui o tráfego entre as vias locais e as vias
arteriais e que, mesmo permitindo velocidades médias (30 a 50km/h), possibilita o acesso de
pessoas e veículos em diversos pontos, facilitando a localização do comércio, serviços e outras
atividades.

III - Via Local: aquela que se destina a promover acesso imediato a áreas residenciais e
que, principalmente através de suas condições de desenho e pavimentação, permite apenas as
baixas velocidades (iguais ou inferiores a 20km/h). Poderão ter completa abertura ao acesso de
pessoas e veículos em qualquer ponto.

IV - Via Especial: aquela de uso restrito, exclusiva para pedestres, bicicletas ou ônibus,
podendo coexistir com as vias do tipo II e III.

§ 1º - As vias serão classificadas conforme o papel que desempenham ou venham a


desempenhar na cidade, junto com as normas de parcelamento, uso e ocupação do solo contidas
nessa Lei.

§ 2º - A rodovia Fernão Dias – BR 381, que está sob jurisdição da União e a Avenida
Nicolau Cesarino compreendida entre a PI Norte e a PI Sul, antigo trecho da Rodovia Fernão Dias –
BR 381, fica classificada como via arterial para efeito deste Plano Diretor, não sendo aplicada a estas
vias o Anexo IX – categorias de vias, ou qualquer outra regulamentação deste Plano Diretor. A
Rodovia Fernão Dias – BR 381 e a Avenida Nicolau Cesarino, obedecerão as normas e dimensão do
DNIT. Além da faixa estipulada pelo DNIT deverá ser mantido em recuo de 15 metros como faixa
não edificante. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - Nas vias arteriais e coletoras serão mínimas as restrições à implantação de


atividades comerciais e de serviços, salvo nos casos em que possam representar grave inconveniente

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para a saúde ou tranqüilidade da vizinhança (poluição sonora, hídrica ou atmosférica), quando a


instalação ficará condicionada ao estudo de impacto ambiental.

§ 4º - Nas vias locais, o funcionamento das atividades de comércio e serviços sofrerá o


máximo de restrição e somente será permitido caso comprovadamente não possam representar
quaisquer dos inconvenientes mencionados no parágrafo anterior.

§ 5° - A modificação da classificação viária só poderá ser feita através de lei.

§ 6º - Nas Avenidas Alcebíades Gilli e na marginal do Córrego Lava Pés, o sistema viário
existente permanece como está, na condição não conforme. O prolongamento dessas vias será
permitido dentro da faixa de reserva de 15,00 metros (quinze metros). (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

Art. 29 - Para efeito de fornecimento de diretrizes para parcelamento do solo, o


dimensionamento de cada categoria de via é o estabelecido no Anexo IX.

Art. 30 - Ficam estabelecidas as seguintes diretrizes para estruturação do sistema viário:

I - Elaboração do Plano de Classificação Viária Municipal.

II - Sempre que for aprovado projeto de parcelamento do solo, deverá ser estabelecida a
classificação das suas vias, de forma a garantir hierarquia e continuidade do sistema viário, incluindo
sempre vias arteriais articuladas com as demais que integram o traçado da rede viária municipal.

III - Implantar acesso rodoviário na Zona de Grandes Equipamentos para a BR 381.

IV - Implementar políticas de segurança do tráfego urbano aprimorando a sinalização


mediante colocação de placas de regulamentação, de advertência, de orientação e localização.

V - Elaborar projeto de circulação que concilie os acessos e transposições da BR-381 com


a rede viária municipal e com o macrozoneamento proposto.

CAPÍTULO VII

DO PARCELAMENTO DO SOLO

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Seção I

Disposições Preliminares

Art. 31 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou
desmembramento e é regido pelo estabelecido nesta Lei, em complementação às Leis Federais nº
6.766/79 e 9.785/99. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação


que implique a abertura, o prolongamento, a modificação ou a ampliação de vias de circulação ou de
logradouros públicos.

§ 2º - Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a


edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, que não implique a abertura de novas
vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, a modificação ou a ampliação dos existentes.

§ 3º - Os loteamentos implantados irregularmente no município de Extrema, poderão ser


regularizados mediante lei municipal específica, lei complementar municipal nº 35 de 17 de agosto
de 2004. Os parcelamentos implantados após esta data serão regidos pelas legislações pertinentes.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 32 - Não é permitido o parcelamento do solo em terrenos:

I - Alagadiços ou sujeitos a inundações, antes de serem tomadas providências que


assegurem o escoamento das águas;

II - Que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem prévio
saneamento;

III - Naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);

IV - Em que seja tecnicamente comprovado que as condições geológicas não aconselham


a edificação;

V - Contíguos a mananciais, cursos d’água, represas e demais recursos hídricos, sem a


prévia manifestação dos órgãos competentes;

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VI - Em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis, até a


correção do problema.

§ 1º - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a


47% (quarenta e sete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declaração do
responsável técnico de que é viável edificar-se no local.

§ 2º - A declaração a que se refere o parágrafo anterior deve estar acompanhada da


Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do laudo geotécnico respectivo, registrado no
CREA/MG;

§ 3º - O parcelamento de glebas em que haja áreas de risco geológico está sujeito à


elaboração de laudo geotécnico acompanhado da anotação de responsabilidade técnica registrado no
CREA/MG.

Art. 33 - O parcelamento do solo para fins urbanos somente será admitido na área
urbana, de expansão urbana ou nas áreas de urbanização específica determinada por este Plano
Diretor ou por outra legislação municipal. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - Sempre que o uso resultante de um parcelamento ou desmembramento ocorrido


na Zona Rural se caracterizar como urbano, esse parcelamento ou desmembramento deverá se
submeter às legislações urbana e tributária municipais.

§ 2º - Considera-se uso urbano aquele em que a propriedade não provê a subsistência do


seu proprietário.

§ 3º - Os cartórios devem comunicar ao Poder Público Municipal os pedidos de registro de


parcelamento apresentados, além da necessária publicação na imprensa.

§ 4° - As áreas consistentes em frações ideais de terras, sem localização, numeração ou


logradouro, adquiridas por força de escrituras públicas, levadas ou não a registro imobiliário, ou
ainda, oriundas de compromissos particulares de compra e venda, constituídas pelo condomínio do
Código Civil Brasileiro, anteriormente à vigência da presente lei, não estarão sujeitas às exigências
estabelecidas para o parcelamento do solo, insertas neste Diploma, devendo adequá-las no que, de

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acordo com análise feita pelo departamento competente da Prefeitura, após análise “in loco” e
estudos dos projetos apresentados;

§ 5° - O Poder Público Municipal, representado pelo Departamento de Fiscalização,


poderá exigir dos proprietários adquirentes das frações ideais de terras, as construções de fossas
sépticas, filtro anaeróbio e/ou vala de infiltração ou sumidouro, calculados de acordo com a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas);

§ 6° - Os condôminos, proprietários de frações ideais de terras, no estado de comunhão,


com relação às suas áreas internas, serão responsáveis pela coleta de lixo, manutenção de infra-
estrutura, e instalação de equipamentos de prevenção de combate a incêndios, conforme projeto
previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

§ 7° - As construções a serem edificadas de frente para ruas que não atendam as normas
estabelecidas nesta Lei, deverão ter um recuo de 10,00 metros do eixo da rua.

Art. 34 - Para aprovação de parcelamento e/ou quaisquer desmembramentos na Zona


Rural que caracterizem a formação de sítios de recreio e que resultem em frações ideais menores
que o módulo mínimo estabelecido pelo INCRA, o Poder Público Municipal deverá emitir parecer
considerando:

a) As características produtivas da área e/ou seu potencial turístico;

b) Os planos de expansão e urbanização do Município;

c) O módulo mínimo de 2.000 m2 (dois mil metros quadrados) estabelecido no Anexo VII
para granjeamento.

d) As frações ideais de terras adquiridas anteriormente à vigência da presente lei, não


estarão sujeitas ao módulo mínimo de 2.000 m², estabelecido para o granjeamento, aquelas não
edificadas deverão observar os parâmetros urbanísticos do Anexo VII.

Art. 35 - É vedado vender ou prometer vender parcela do loteamento ou


desmembramento não registrado.

Art. 36 - Os parcelamentos devem atender às seguintes condições:

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I - Quando destinados a urbanização específica para desdobramento ou parcelamento do


solo nos casos de loteamento ou desmembramento a ser implantado pela Prefeitura Municipal ou
pela iniciativa privada, poderá ser utilizado lote mínimo de 150m2 (cento e cinqüenta metros
quadrados), com frente mínima de 5,00 metros;

II - Nos parcelamentos realizados ao longo de águas correntes ou dormentes, é


obrigatória a reserva, em cada lado, a partir da margem, de faixa não edificável, com largura mínima
de 15,00m (quinze metros) e máxima de 30,00m (trinta metros), a ser estabelecida com fundamento
em parecer técnico;

III - O plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condições de relevo


locais e observando as diretrizes do sistema viário e a condição mais favorável à insolação dos lotes;

IV - As vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com


as vias adjacentes, existentes ou projetadas, e harmonizadas com o relevo local;

V - Os lotes devem confrontar-se com via pública, vedada a frente exclusiva para vias de
pedestres;

VI - Nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de domínio público de rodovias,


ferrovias e dutos, deve-se observar a reserva de faixa não edificável de 15,00m (quinze metros) de
largura de cada lado das faixas de domínio;

VII - Nos projetos de parcelamento realizados ao longo de águas canalizadas, é


obrigatória a reserva, em cada lado, a partir de sua margem, de faixa de segurança não edificável,
cujas dimensões serão estabelecidas pelo Executivo, até o máximo de 15,00m (quinze metros) de
largura;

VIII - Deverá ser apresentado parecer das concessionárias de serviços públicos onde seja
declarada sua concordância em estender seus serviços à gleba objeto de parcelamento.

Art 37 - Estão sujeitos a laudo de liberação para parcelamento expedido pelo órgão
municipal de meio ambiente os parcelamentos em áreas iguais ou superiores a 10.000m2 (dez mil
metros quadrados) ou que apresentem presença de cursos d’água, nascentes ou vegetação arbórea.

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Art. 38 - No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação do


projeto de parcelamento, deve o interessado protocolá-lo em cartório de registro de imóveis, sob
pena de caducidade.

Seção II

Do Loteamento

Art. 39 - Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, no mínimo, 35%


(trinta e cinco por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos e comunitários, sistema
de circulação e espaços livres de uso público.

§ 1º - Equipamentos urbanos são os equipamentos públicos destinados a abastecimento


de água, serviço de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás
canalizado.

§ 2º - Equipamentos comunitários são os equipamentos públicos destinados a educação,


saúde, cultura, lazer, segurança e similares.

§ 3º - Sistema de circulação são as vias necessárias ao tráfego de veículos e pedestres.

§ 4º - Espaços livres de uso público são as áreas verdes, as praças e os similares.

§ 5º - O percentual que deve ser destinado a equipamentos urbanos e comunitários e a


espaços livres de uso público é de no mínimo 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada.

§ 6º - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer técnico, a


localização das vias principais, das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários e dos
espaços livres de uso público.

§ 7º - Não são aceitas no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos as áreas:

I - Não parceláveis e não edificáveis previstas nos arts. 32 e 35;

II - Relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica.

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§ 8º - As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas, caso


haja justificado interesse público de ordem ambiental, sendo computada, para efeito do cálculo do
percentual, apenas metade de sua área.

§ 9º - Não são computados como áreas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

§ 10 - As áreas transferidas ao Município devem ter, no mínimo, 10,00m (dez metros) de


frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§ 11 - As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, a sistema de


circulação e a espaços livres de uso público devem constar no projeto de loteamento e no memorial
descritivo.

§ 12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domínio do Município as


áreas a que de refere o parágrafo anterior.

§ 13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art.4º, §


1º, da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979.

§ 14 - Em parcelamento de áreas industriais, os espaços livres de uso público deverão


somar, no mínimo, 10% (dez por cento) da área total da gleba.

§ 15 - Para os equipamentos públicos comunitários de saúde e educação deverá ser


observada uma declividade do terreno natural menor ou igual a 15% (quinze por cento) e a
localização e a área contínua mínima deverão ser estabelecidas pelo poder público.

§ 16 – Os loteamentos poderão adotar a forma fechada, desde que: (NR – Lei


Complementar 040 de 12/01/05)

I – Atenda a todos os requisitos urbanísticos previstos para o loteamento; (NR – Lei


Complementar 040 de 12/01/05)

II – Não prejudiquem a conformidade da malha viária urbana e não envolvam sistemas


viários estruturais; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

III – As áreas institucionais tenham acesso externo por via pública oficial com frente
mínima de catorze metros de largura, devendo a referida área não se compreender no perímetro do
fechamento do loteamento; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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IV – Todos os serviços e obras de conservação de bem público municipal sejam feitos


inteiramente pela Associação de adquirentes ou de proprietários, regularmente instituída para esse
fim pelo loteador e adquirentes; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

V – As ruas, sistema de lazer e faixa de preservação sejam, exclusivamente, bens


públicos; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

VI – A concessão real de uso seja autorizada pelo Executivo por prazo determinado com
cláusulas cuja desobediência, bem como fim adverso ao interesse público, impliquem na revogação
da concessão; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

VII – Fica a cargo do loteador / empreendedor, quando do pedido de diretrizes,


manifestar seu interesse de adotar a forma fechada; (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

VIII – Os loteamentos existentes poderão, desde que criem Associação de adquirentes ou


proprietários, devidamente regulamentada, requerer o fechamento dos mesmos; (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

IX – Na aquisição do lote o proprietário deverá associar-se à Associação de adquirentes


ou de proprietários; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

X – O loteador estabeleça o regulamento de uso, como responsabilidade da Associação


dos adquirentes ou proprietários; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

a) Conservação e manutenção dos equipamentos comunitários; (NR – Lei


Complementar 040 de 12/01/05)

b) Conservação e manutenção das vias públicas de circulação, pavimentação das ruas,


praças, sinalização de trânsito e calçadas; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

c) Conservação e manutenção da rede de energia elétrica e de iluminação, telefonia; (NR


– Lei Complementar 040 de 12/01/05)

d) Conservação e manutenção da rede de esgoto e seu destino final; (NR – Lei


Complementar 040 de 12/01/05)

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e) Conservação e manutenção da rede de água tratada; (NR – Lei Complementar 040


de 12/01/05)

f) Conservação e manutenção da arborização, a poda das árvores com poda racional,


devendo seguir os critérios técnicos adotados pela Prefeitura; (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

g) Coleta e remoção do lixo domiciliar que deverá ser depositado na portaria onde houver
recolhimento da coleta pública; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

h) Limpeza e varrição das vias públicas e praças; (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

i) Prevenção de sinistros; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

j) Outros serviços que se fizerem necessários; (NR – Lei Complementar 040 de


12/01/05)

k) Garantia de ação livre e desimpedida das autoridades e entidades públicas que zelam
pela segurança e bem estar da população; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

l) Poderá haver convênios da Associação de adquirentes ou proprietários com o Poder


Público ou com entidades públicas para realização de serviços públicos. (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

XI – O uso dos espaços livres, a forma de coleta de lixo, o critério de participação em tais
serviços e sua manutenção, além daquelas despesas que envolvem a portaria, serviços de vigilância,
rede de comunicação interna, etc., deverão constar do contrato padrão de venda e compra e da
escritura definitiva; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XII – estabeleçam os direitos e obrigações, a forma de administração do loteamento e


sua manutenção, cujo ônus deverá ser dos associados; (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

XIII – a concessão real de uso é outorgada segundo os interesses e conveniências do


Poder Público; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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XIV – a administração interna do loteamento, bem como os direitos e obrigações dos


proprietários entre si, modo de utilização e restrições, fiquem a critério da Associação dos
adquirentes ou proprietários; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XV – O município estabeleça, a partir da proposta do parcelador, a diretriz que atende


melhor ao interesse público. Havendo a autorização, o parcelador, na etapa da legalização,
apresentará o ato administrativo que concedeu ou permitiu o uso oficial do registro de imóveis; (NR
– Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XVI – Os loteamentos fechados serão permitidos na Zona Urbana e de Expansão Urbana


desde que, em seus respectivos projetos, observem-se as dimensões de lote mínimo determinadas
para a zona onde se insere a gleba, sabendo-se que na zonas de expansão urbana em que não haja
zoneamento definido, o lote mínimo será de quinhentos metros quadrados (500m²); (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

XVII – Em nenhuma hipótese poderá haver constrangimento ou impedimento a qualquer


cidadão que deseje entrar no loteamento, podendo somente solicitar seu documento e a informação
do local ao qual vai se dirigir, sendo vedada a sua apreensão; (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

XVIII – Os loteamentos fechados, serão considerados condomínios urbanísticos, incidindo


IPTU sobre o imóvel e a construção, e sobre os serviços prestados pelo Poder Público ou suas
concessionárias; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XIX – A Associação de Adquirentes ou proprietários para assumir a permissão de direito


real, deverá estar constituída sob a forma de pessoa jurídica, com explícita definição de
responsabilidade para aquela finalidade; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XX – Se a administração do loteamento, se omitir na prestação dos serviços a ela


inerente, cessará a concessão de uso dada pela Prefeitura, a qual assumirá, exigindo legalmente a
doação das áreas de recreação, sistema viário, com as respectivas benfeitorias neles executados;
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

XXI – Não será permitido loteamento fechado com área da gleba superior a 150.000,00
m²; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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XXII – O loteamento não poderá obstruir o desenvolvimento da malha viária urbana ou


de expansão urbana; (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§17 - Para as frações ideais de terras, já adquiridas, a área a ser transferida ao município,
com frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário, será estabelecida após
levantamento topográfico elaborado por profissional habilitado, levando em consideração o estado de
comunhão dos proprietários, assim como, as vias de acessos, praças, áreas de preservação
permanente, áreas verdes, já estabelecidas anteriormente à vigência do Plano Diretor;

§ 18 - Para as referidas frações ideais de terras, já adquiridas anteriormente à vigência da


presente lei, o Poder Público poderá exigir a aprovação do Projeto do Parcelamento do Solo, com as
exigências estabelecidas no § 5º do art. 33, levando-se em conta a situação “in loco” das áreas já
existentes, tendo o proprietário originário o prazo de 12 (doze) meses para regularizar a situação do
imóvel junto ao Departamento de Obras.

Art. 40 - Observadas as normas do artigo anterior, o parcelamento somente será


admitido e aprovado se, de acordo com o planejamento municipal:

I - Subordinar-se às necessidades locais, inclusive quanto à destinação e utilização das


áreas, de modo a permitir um adequado desenvolvimento urbano;

II - Não provocar deficiências no fornecimento de infra-estrutura básica.

Art. 41 - Nenhum quarteirão pode pertencer a mais de um loteamento, exceto quando o


sistema viário permitir, sempre a critério do Poder Público, embasado em parecer técnico e legislação
pertinente.

Art. 42 - A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação de


diretrizes pelo Município, em atendimento a requerimento do interessado, o qual deve estar
acompanhado, no mínimo, dos seguintes documentos e informações:

I - Planta da gleba que se pretende lotear, na escala 1:10.000, contendo:

a) Suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas técnicas oficiais


vigentes;

b) Localização dos cursos d’água;

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c) Localização de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica, redes de


telefonia, dutos e demais instalações e suas respectivas faixas de domínio ou servidão;

d) Localização das áreas arborizadas e das construções existentes;

e) Altimetria da gleba, com delimitação das áreas com declividade entre 30% (trinta por
cento) e 47% (quarenta e sete por cento) e superior a esta última;

f) Arruamentos contíguos a todo o perímetro com os elementos necessários à integração


do loteamento com as áreas circunvizinhas;

g) Localização das áreas de risco geológico previstas na informação básica.

II - Tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

III - Laudo previsto no art. 36, quando for o caso.

§ 1º - As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:

I - O traçado e a classificação das principais vias de circulação e sua articulação com a


rede viária do Município e da região a que pertence;

II - A definição dos usos ao longo dessas vias, de acordo com o art. 5º, § 4º;

III - A indicação das áreas:

a) De preservação permanente;

b) Destinadas a espaços livres de uso público e a equipamentos urbanos e comunitários.

§ 2º - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo de 1 (um) ano contado da data de


sua entrega ao requerente.

Seção III

Da Aprovação do Loteamento

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Art. 43 - De posse das diretrizes fornecidas pelo Município, o projeto de loteamento será
desenvolvido, compondo-se dos projetos urbanístico, geométrico, de terraplanagem, de drenagem,
do memorial descritivo, dos projetos complementares e do cronograma físico-financeiro de execução.

Art. 44 - O projeto devidamente assinado pelo proprietário e por profissional habilitado


deverá conter:

I - Cópia do título de propriedade do imóvel em que conste a correspondência entre a


área real e a mencionada nos documentos;

II - Certidão negativa dos tributos municipais;

III - Certidão de descaracterização fornecida pelo INCRA, quando de cadastramento ou


origem rural;

IV - Projeto do parcelamento em planta na escala 1:1.000 ou 1:2.000 (nos casos de áreas


maiores sendo que, nesses casos deverão ser apresentadas as plantas das quadras separadamente
na escala 1:1.000) contendo: indicação das áreas com declividade acima de 47% (quarenta e sete
por cento), das áreas de cobertura vegetal e das áreas públicas que passarão ao domínio do
Município; o traçado do sistema viário; a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas
dimensões e numerações; o nomeamento, o uso e a utilização das áreas remanescentes; as
indicações dos marcos de alinhamento e nivelamento; os recuos exigidos; a legenda e o quadro-
resumo das áreas com sua discriminação (área em metros quadrados e percentual em relação à área
total parcelada);

V - Memorial descritivo de cada unidade de lote com as medidas respectivas, áreas e


limites;

VI - Planta de locação topográfica na escala 1:1.000 ou 1:2.000, contendo: o traçado do


sistema viário; o eixo de locação das vias; as dimensões lineares e angulares do projeto; raios,
cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias curvilíneas; quadro resumo dos
elementos topográficos; indicação de marcos existentes;

VII - Perfis longitudinais (greides) tirados das linhas dos eixos de cada via pública em 3
(três) vias, sendo uma delas em papel milimetrado, na escala 1:1.000 vertical;

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VIII - Seções transversais de todas as vias de circulação e praças, em número suficiente


para cada uma delas, na escala 1:2.000;

IX - Além dos projetos acima mencionados, o interessado apresentará, de acordo com o


estabelecido na comunicação das diretrizes básicas, o projeto definitivo (ou anteprojeto) em 2 (duas)
vias, sendo uma delas em papel vegetal copiativo: do sistema de coleta e tratamento do esgoto
sanitário; do sistema de distribuição de água potável; das redes de escoamento das águas pluviais e
superficiais; das distribuições de energia e da pavimentação das praças e vias de circulação, guias e
meio-fios ou sarjetas;

X - Projetos de arborização e ajardinamento de praças e vias de circulação;

XI - Indicação de servidões e restrições especiais que eventualmente gravem áreas de


terrenos;

XII - Cronograma físico-financeiro de cada projeto.

Art. 45 - Estando o projeto final de acordo com as diretrizes fornecidas e normas


municipais, a Prefeitura Municipal o aprovará, fornecendo ao loteador uma cópia do ato de
aprovação e uma cópia das peças do projeto, necessária para encaminhamento ao Registro
Imobiliário.

Parágrafo Único: O órgão competente da Prefeitura tem um prazo de até 90 (noventa)


dias para se pronunciar sobre a aprovação do projeto de loteamento.

Art. 46 - Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvará de


Urbanização, com prazo de validade que respeitará o máximo previsto na Lei nº 6.766/79, a ser
fixado levando-se em conta a extensão e o cronograma das obras de urbanização.

Parágrafo Único - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de


parcelamento.

Seção IV

Das Obras de Infra-estrutura

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Art. 47 - Em qualquer loteamento é obrigatória a execução, pelo loteador e às suas


expensas, da infra-estrutura do loteamento, que conterá a execução das vias de circulação, a
demarcação no local de todas as áreas previstas no projeto, como lotes, logradouros, áreas públicas
e comunitárias, a infra-estrutura relativa a abastecimento de água, esgotamento sanitário e
fornecimento de energia elétrica, a execução das obras de escoamento das águas pluviais e a
contenção de encostas e aterros, de acordo com os projetos aprovados pela Prefeitura Municipal.

§ 1º - Observadas as características do loteamento, a Prefeitura Municipal poderá,


complementarmente, exigir do loteador a execução de outras obras não previstas neste artigo, que
sejam consideradas necessárias.

§ 2º - A execução das vias de circulação compreende, no mínimo, a abertura do sistema


viário, sua terraplanagem, o assentamento dos meios-fios e a pavimentação poliédrica, asfáltica ou
similar do leito de todas as vias com greide acima de 10% (dez por cento), além das que forem
indicadas pela Prefeitura Municipal, visando à segurança e a estabilidade.

§ 3º - Nos loteamentos onde as vias públicas, próximas ao empreendimento não


possuírem redes coletoras de esgoto, o empreendedor / loteador deverá tratar o esgoto e dar
destino final aos efluentes tratados. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 4º - Nos loteamentos onde as vias públicas, próximas do empreendimento não


possuírem redes coletoras de águas pluviais, o empreendedor / loteador deverá dar destino final às
águas pluviais captadas. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 5º - Nos loteamentos onde a concessionária de serviços públicos de água, não


possuírem rede de água tratada, próxima ao empreendimento, o empreendedor / loteador deverá
implantar uma adutora para atender o empreendimento, ou adotar o sistema coletivo isolado ou
interligado, constando de:

a) Captação;

b) Adução;

c) Reservação;

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d) Tratamento;

e) Distribuição. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 6º - Nos loteamentos onde a concessionária de serviços públicos de energia não


possuírem rede próxima ao empreendimento, o empreendedor / loteador deverá implantar a rede de
energia para atender ao empreendimento. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 48 - A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida
pelo depósito, confiado ao Município, do valor a elas correspondente a critério do loteador, da
seguinte forma:

I - Em dinheiro;

II - Em títulos da dívida pública;

III - Por fiança bancária;

IV - Por vinculação a imóvel, no local, feita mediante instrumento público.

§ 1º - O depósito previsto no caput deve preceder ao início das obras.

§ 2º - Cumprido o cronograma de obras, o depósito poderá ser restituído, no momento da


liberação do loteamento, depois de feita vistoria pelas concessionárias de água e energia elétrica.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - A critério do Executivo, o depósito previsto no caput pode ser liberado parcialmente


à medida em que as obras de urbanização forem executadas e recebidas pelas concessionárias de
água, esgoto e energia, respeitando o limite previsto no parágrafo anterior.

Art. 49 - Persistirá, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data do termo de verificação
da execução das obras, a responsabilidade do loteador pela segurança e solidez dessas obras, nos
termos do Código Civil Brasileiro.

Parágrafo Único - A fiscalização e o acompanhamento pela Prefeitura Municipal, da


execução das obras, são exercidos no interesse do Município, não excluindo nem reduzindo a
responsabilidade do loteador, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, e sua
ocorrência não implica na co-responsabilidade da Prefeitura Municipal.

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Seção V

Do Desmembramento

Art. 50 - Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, no


mínimo, 10% (dez por cento) da gleba. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a


15.000m2 (quinze mil metros quadrados), desde que essas glebas não integrem áreas superiores a
esse limite. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - É facultado converter a transferência prevista no caput em pagamento em espécie,


a critério do loteador.

§ 3º - O valor da conversão prevista nos parágrafos anteriores é calculado de acordo com


a Planta de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do Imposto sobre Transmissão Inter-Vivos de
Bens Imóveis - ITBI.

§ 4º - Aplicam-se à transferência prevista no caput as disposições do art. 39, §§ 7º, 8º e


10.

Art. 51 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas
divisas geometricamente definidas conforme as normas técnicas oficiais vigentes.

Art. 52 - Os lotes resultantes do desmembramento devem estar no sentido longitudinal


com relação ao sistema viário, sempre respeitando os módulos mínimos estabelecidos no Anexo VII.

Parágrafo único – Será permitido desmembramento ou desdobro de lote, abaixo do


módulo mínimo, quando essa área for anexada ao lote vizinho.

Seção VII

Do Parcelamento para Condomínios

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Art. 53 - Parcelamento para condomínios é o destinado a abrigar conjunto de edificações


assentadas em um ou mais lotes, dispondo de espaços de uso comum, caracterizando como bens em
condomínio, cujo terreno não pode:

I - Ter área superior a 150.000 m² (cem e cinqüenta mil metros quadrados); (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

II - Obstaculizar a continuidade do sistema viário público existente ou projetado.

Art. 54 - As áreas transferidas ao Município resultantes do processo de aprovação do


parcelamento para condomínio devem localizar-se fora dos limites da área condominial.

Art. 55 - Compete exclusivamente aos condomínios, com relação às suas áreas internas:

I - Coleta de lixo;

II - Manutenção de infra-estrutura;

III - Instalação de equipamentos de prevenção e combate a incêndios, conforme projeto


previamente aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

Seção VIII

Da Modificação de Parcelamento

Art. 56 - Modificação de parcelamento é a alteração das dimensões de lotes pertencentes


a parcelamento aprovado que implique em redivisão de parte ou de todo o parcelamento, sem
alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas a
equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1º - Qualquer alteração ou cancelamento parcial do loteamento registrado dependerá


de acordo entre o loteador e os adquirentes de lotes atingidos pela alteração, bem como da
aprovação pela Prefeitura Municipal de Extrema, devendo ser depositada no Serviço Registral de
Imóveis, em complemento ao Projeto original com a devida averbação. (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

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Art. 57 - Não é permitida a modificação de parcelamento que resultar em


desconformidade com os parâmetros urbanísticos definidos nesta Lei.

Seção VIII

Do Reparcelamento

Art. 58 - Reparcelamento é a redivisão de parte ou de todo o parcelamento que implique


em alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas à
instalação de equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1º - A desafetação do domínio público relativa ao reparcelamento depende de prévia


avaliação e de autorização legislativa.

§ 2º - No reparcelamento, é obrigatória a manutenção do percentual de área transferido


ao Município no parcelamento original, a não ser que inferior ao mínimo exigido nesta Lei, que deve
ser respeitado.

§ 3º - Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio em parcelamento


aprovado.

§ 4º - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couber, o art. 55 e as normas previstas para


loteamento.

§ 5º - Qualquer reparcelamento de loteamento registrado dependerá de acordo entre o


loteador, Prefeitura e os adquirentes de lotes atingidos pela alteração, bem como da aprovação pela
Prefeitura Municipal de Extrema, devendo ser depositada no Serviço Registral de Imóveis, em
substituição ao Projeto Original com a devida averbação. (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

Art. 59 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que


haja previsão de urbanização compatível com o novo parcelamento proposto.

Art. 60 - O Município poderá estabelecer por convênio a colaboração do Estado no


procedimento de aprovação do parcelamento do solo urbano.

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CAPÍTULO VIII

DAS EDIFICAÇÕES

Seção I

Disposições Preliminares

Art. 61 - As normas aqui estabelecidas têm como objetivo fixar exigências mínimas de
segurança, conforto e salubridade das edificações.

Parágrafo Único - Uma edificação, ou qualquer de suas dependências, poderá ser


interditada quando não apresentar as condições mínimas de segurança aos seus usuários, aos seus
vizinhos e aos transeuntes.

Art. 62 - A execução de toda e qualquer obra de construção, de reforma, de ampliação


ou de demolição será permitida no perímetro urbano do município somente após o seu licenciamento
pela Prefeitura Municipal, que será válido pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses.

Parágrafo Único - O licenciamento de qualquer obra no perímetro urbano será


solicitado à Prefeitura Municipal por requerimento, acompanhado de cópia do projeto arquitetônico
aprovado, devendo nele constar nome e assinatura do proprietário e do responsável técnico pela
execução das obras.

Art. 63 - Somente profissionais habilitados, conforme lei federal nº 5.194 / 66 de


24/12/66, e devidamente cadastrados na Prefeitura poderão se constituir em responsáveis técnicos
por qualquer projeto, obra, especificação ou parecer a ser submetido à Prefeitura Municipal ou
executado no território municipal.

§ 1º - Somente poderão se cadastrar na Prefeitura Municipal profissionais regularmente


registrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, conforme artigo
58 da lei federal nº 5.194 / 66 de 25/12/66.

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§ 2º - O órgão competente municipal deverá manter atualizado o cadastro de habilitação


profissional de pessoas físicas e jurídicas que têm atividade no Município.

Art. 64 - Os autores do projeto e seus construtores assumirão inteira responsabilidade


pelos seus trabalhos.

Seção II

Da Aprovação do Projeto, Licenciamento de Obras e Concessão de Habite-se.

Art. 65 - O projeto arquitetônico de qualquer obra será apresentado para aprovação na


Prefeitura Municipal atendendo às normas da ABNT e contendo, pelo menos, os seguintes
elementos:

I - Planta do terreno na escala mínima de 1:500, com indicação de: suas divisas,
dimensões e código cadastral dos lotes ou partes dos lotes que o compõem; construções projetadas
e/ou já existentes; sua orientação magnética; sua localização e dimensões em relação aos
logradouros públicos e à esquina mais próxima;

II - Planta cotada na escala 1:100 de cada pavimento, com a disposição, a destinação e


as dimensões de cada compartimento, dos vãos e paredes;

III - Elevações externas com indicação superposta do greide da rua, na escala de 1:100;

IV - Seções longitudinais e transversais da edificação e suas dependências, com as


dimensões e com os respectivos perfis do terreno superpostos, na escala mínima de 1:100;

V - Planta da cobertura, escala 1:200.

VI - Informações Básicas fornecidas pela Prefeitura Municipal relativas à implantação da


edificação no terreno, em conformidade com os parâmetros de uso e ocupação do solo.

VII - Perfil longitudinal e transversal do lote. (NR – Lei Complementar 040 de


12/01/05)

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VIII - Dentro das normas do CREA-MG, apresentar para arquivo do Departamento de


Obras cópia do Projeto Estrutural, elétrico, hidro-sanitário, telefonia e bombeiro, com as respectivas
anotações de responsabilidade técnica – ART de projeto e de execução. (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

IX - Para lotes em declive ou aclive apresentar para arquivo da Prefeitura Municipal de


Extrema, projeto de muros de arrimo ou de contenção com a respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART de Projeto e de Execução. (NR – Lei Complementar 040 de
12/01/05)

X – Perfil longitudinal e transversal da calçada, para lotes situados em ruas com aclives ou
declives. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Parágrafo Único - Sempre que julgar conveniente, poderá a Prefeitura Municipal exigir
a apresentação de especificações técnicas e cálculos relativos a materiais a serem empregados, a
elementos construtivos ou a instalações do projeto, em escala a ser determinada.

Art. 66 - Para a aprovação do projeto, o interessado deverá apresentar, juntamente com


seu requerimento:

I - Os desenhos dos projetos em cinco vias de cada, desenhos e folhas conforme padrão
ABNT;

II - O título de domínio pleno ou útil de posse, sob qualquer modalidade, do bem imóvel;

III - As certidões negativas de impostos municipais relativas ao imóvel.

Art. 67 - Aprovado o projeto, a Prefeitura Municipal de Extrema, entregará as copias


aprovadas e fornecerá o respectivo alvará para construção, tendo sua validade expressa no mesmo.

Parágrafo único – O alvará poderá ser prorrogado, por solicitação do proprietário,


obtendo-se assim um novo alvará.

Art. 68 - No Alvará expedido pela Prefeitura Municipal deverá constar:

I - Nomes do proprietário, do autor do projeto arquitetônico e do responsável técnico pela


execução das obras;

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II - Endereço e destinação de uso da edificação;

III - Código cadastral relativo ao imóvel;

IV - Prazos para o início e o término da obra;

V - Servidões legais a serem observadas no local.

Art. 69 - Para iniciar edificações em terreno onde ainda não se construiu, é indispensável
que o interessado esteja munido das notas de alinhamento e nivelamento fornecidas pela Prefeitura
Municipal.

Art. 70 - A construção de edificações públicas de qualquer natureza está sujeita à


aprovação de projeto arquitetônico e à concessão de licença por parte da Prefeitura Municipal.

Art. 71 - Equiparam-se às edificações públicas, para efeito desta lei, as construções


pertencentes a autarquias e empresas concessionárias de serviço público.

Art. 72 - Para efeito de fiscalização, o Alvará e o projeto aprovado serão mantidos no


local da obra.

Art. 73 - Qualquer edificação poderá ser ocupada somente mediante o respectivo Habite-
se, expedido pela Prefeitura Municipal, após haver verificado, em vistoria, a correta execução do
projeto aprovado, as suas condições de uso e o cumprimento das demais exigências da legislação
municipal.

Art. 74 - As construções clandestinas, para as quais não tenha a Prefeitura concedido


licenciamento, poderão ter sua situação regularizada perante o Município, mediante vistoria
executada pela Prefeitura, e desde que a edificação não contrarie dispositivos essenciais da
legislação anterior a esta lei.

§ 1º - Para regularização de qualquer construção, deverá o interessado apresentar Planta


Arquitetônica, constando dos elementos descritos nos Incisos I a V do artigo 65, da construção
acompanhada da respectiva ART. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - O Executivo regulamentará o caput deste artigo, através de lei específica, dando a


forma e o prazo para regulamentação das construções clandestinas feitas anteriormente a esta lei.

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Seção III

Da Segurança

Art. 75 - Nenhuma edificação poderá ser construída sobre terrenos não edificáveis ou não
parceláveis.

Parágrafo Único - Mesmo se aprovado pela Prefeitura Municipal, o lote só poderá


receber edificação compatível com o tipo de via em que está localizado, de acordo com os art. 5º e
27, e demais normas estabelecidas esta lei.

Art. 76 - Enquanto durarem os serviços de construção, reforma ou demolição, é


indispensável a adoção de medidas necessárias à proteção e segurança dos trabalhadores, dos
pedestres, das propriedades vizinhas e dos logradouros.

Art. 77 - Cabe ao responsável pela obra cumprir e fazer cumprir as normas oficiais
relativas à segurança e higiene do trabalho, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e estabelecer a sua complementação, em caso de
necessidade ou de interesses local.

Art. 78 - Enquanto durarem as obras, o profissional responsável pelo projeto e


pela execução serão obrigados a manter, em local visível, as placas regulamentares, com tamanho e
indicações exigidas de acordo com o artigo 16 da lei federal n.º 5.194 / 66 e pelo CREA - 4º Região.

Parágrafo Único - As placas a que se refere o presente artigo são isentas de quaisquer
taxas.

Art. 79 - Nas edificações ou demolições feitas no alinhamento será exigido tapume


provisório, de material resistente, em toda a frente de trabalho, vedando no máximo metade da
largura do passeio, salvo em casos especiais a juízo da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - A altura do tapume não poderá ser inferior a 2,50m (dois metros e
meio), havendo, quando necessário, uma proteção inclinada com ângulo de 45º (quarenta e cinco

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graus), atingindo até um ponto cuja proteção sobre o passeio diste do meio-fio, no máximo, a quarta
parte da largura do passeio.

Art. 80 - Do lado de fora dos tapumes não será permitida a ocupação de nenhuma parte
de via pública, devendo o responsável pela execução das obras manter o espaço do passeio em
perfeitas condições de trânsito para dois pedestres.

Parágrafo Único - Qualquer material colocado indevidamente na via pública será


recolhido ao almoxarifado da Prefeitura Municipal e só será restituído após o pagamento de taxas e
multas regulamentares.

Art. 81 - Durante a execução da estrutura de edifício com mais de 3 (três) pavimentos


deverá existir um andaime de proteção, tipo bandeja salva-vidas, construído por estrado horizontal
de 1,20m (um metro e vinte centímetros), dotado de guarda-corpo de altura mínima de 1,00m (um
metro).

§ 1º - Os andaimes não poderão danificar árvores nem prejudicar os aparelhos de


iluminação públicas e o funcionamento de equipamentos e instalações de quaisquer outros serviços
públicos.

§ 2º - Retirados os andaimes e tapumes, o responsável pela obra deverá executar


imediatamente limpeza completa e geral da via pública e os reparos dos estragos acaso verificados
nos passeios e logradouros, sob pena das sanções cabíveis.

Art. 82 - Aos proprietários e ocupantes de lotes lindeiros às vias pavimentadas é


obrigatória a construção, a reconstrução e a conservação dos passeios.

§ 1º - Toda calçada deverá ser construída e pavimentada em seu perfil natural,


permitindo sua uniformização quanto ao greide, permitindo pequenas variações, para acesso de
portões. Será permitido rebaixamento da guia para acesso a garagens. (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

§ 2º - Toda calçada deverá harmonizar com as calçadas vizinhas, não sendo permitido
degraus ou rampas íngremes, exceto em casos excepcionais, com projeto e justificativa técnica

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apresentada por profissional e aprovado do Departamento de Obras. (NR – Lei Complementar


040 de 12/01/05)

§ 3 – Em ruas com aclive ou declive, garagens construídas no subsolo, abaixo ou acima


do nível da rua, caso haja necessidade de rampa, este deverá ser construída dentro do lote, sem
prejudicar a calçada. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 4º - Toda calçada existente que não se enquadre nos ditames dos § 1º e 2º deste
artigo, deverá efetuar as correções, quando solicitadas pelo Poder Público, visando a segurança dos
transeuntes, para tanto apresentar projeto a ser aprovado pelo Departamento de Obras. Em casos
excepcionais, onde não possa ser atendidos aos § 1º e 2º apresentar laudo técnico com justificativa
técnica elaborada por profissional da área de engenharia, a ser aprovado pelo Departamento de
Obras. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 5º - Toda calçada deverá ser revestida com cimentado rústico ou piso antiderrapante.
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 6º - Fica proibido a instalação de floreiras por particulares em calçadas com dimensões


inferiores a 2,00 metros (dois metros). (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 83 - Os proprietários e ocupantes de lotes não edificados e situados em vias


pavimentadas são obrigados a manter esses lotes murados no alinhamento.

Parágrafo Único - Os muros exigidos deverão ter altura mínima de 1,80m (um metro e
oitenta centímetros) nas divisas laterais e de fundos, e máxima de 2,20m (dois metros e vinte
centímetros) no alinhamento da via pública.

Art. 84 - As edificações construídas sobre linhas divisórias não podem ter beiradas que
deitem águas no terreno do vizinho ou logradouro público, o que se evitará mediante captação por
meio de calhas e condutores.

Art. 85 - Em qualquer edificação, o terreno será preparado para permitir o escoamento


das águas pluviais e/ou rede de esgoto dentro dos limites do lote.

§ 1º - O escoamento das águas pluviais será executado através de canalização embutida


no passeio e lançado em rede pluvial ou sarjeta.

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§ 2º - Quando isso não for possível pela declividade do lote, as águas pluviais serão
escoadas através dos lotes inferiores, ficando as obras de canalização às expensas do interessado e
executadas nas faixas lindeiras às divisas.

Art. 86 - Toda edificação onde se reúne grande número de pessoas deverá ter instalações
preventivas e de combate a incêndios, de acordo com a CLT e as normas da ABNT.

Seção IV

Dos Elementos das Edificações

Art. 87 - Nas habitações coletivas e edificações de uso coletivo, a largura mínima das
escadas será de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

§ 1º - A largura mínima para o piso de um degrau deve ser 0,25m (vinte e cinco
centímetros).

§ 2º - Todas as escadas que se elevarem a mais de 1,00m (um metro) de altura deverão
ser guarnecidas de guarda-corpo e corrimão, com altura de 0,90cm (noventa centímetros).

§ 3º - O patamar intermediário, com o comprimento mínimo de 1,00m (um metro), será


obrigatório todas às vezes que o número de degraus exceder 19 (dezenove).

Art. 88 - Em todas as edificações com 3 (três) ou mais pavimentos, a escada será


obrigatoriamente construída de material incombustível, se estendendo do pavimento térreo ao
telhado ou terraço, não se permitindo escadas em caracol.

Art. 89 - Nos edifícios acima de quatro pavimentos, contados a partir do nível da rua,
exclusive subsolo, será obrigatória a instalação de, pelo menos, um elevador.

§ 1º - Os elevadores não poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos


superiores ou inferiores dos edifícios, devendo existir, conjuntamente com os mesmos, escadas ou
rampas na forma estabelecida por esta Lei.

§ 2°- A instalação de elevadores obedecerá ao que dispõem as normas da ABNT,


exigindo-se a apresentação, à Prefeitura Municipal, de seu cálculo de tráfego.

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§ 3º - O elevador ou elevadores de um prédio deverão, quando obrigatórios, servir a


todos os pavimentos.

Art. 90 - Todo hall que dê acesso a elevador deverá possibilitar a utilização da escada.

Art. 91 - As rampas para uso coletivo não poderão ter largura inferior a 1,20m (um metro
e vinte centímetros) e sua inclinação será, no máximo, igual a 12% (doze por cento).

Parágrafo Único - As declividades compatíveis com o tráfego especial, como macas,


carros de alimentos, etc., devem ser adequadas à natureza de sua atividade.

Art. 92 - As garagens coletivas devem conter as seguintes especificações:

I - Ter pé-direito de, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros), medidos abaixo
do vigamento, e sistema de ventilação permanente;

II - Os vãos de entrada devem ter largura mínima de 3,00m (três metros) e, quando
comportarem mais de 50 (cinqüenta) veículos, deverão ter, pelo menos, dois vãos de entrada;

III - Cada vaga de estacionamento deverá ter largura mínima de 2,40m (dois metros e
quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco metros);

IV - O corredor de circulação dos veículos deverá ter largura mínima de 3,00m (três
metros), 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) ou 5,00m (cinco metros), quando as vagas de
estacionamento formarem, em relação ao mesmo, ângulos de 30o (trinta graus), 45o(quarenta e
cinco graus) ou 90º (noventa graus) respectivamente.

Art. 93 - Toda edificação deverá dispor de instalação sanitária, ligada à rede pública de
esgotos, quando houver, ou a fossa séptica, com abastecimento de água pela rede pública, ou por
outro meio permitido.

Art. 94 - Toda edificação onde se reúne grande número de pessoas deverá ter instalações
e aparelhos sanitários proporcionais ao número e tipo de usuários, obedecidas as normas previstas
na ABNT e CLT.

Parágrafo Único - Os compartimentos de instalações sanitárias não terão aberturas


diretas para cozinhas ou para qualquer cômodo onde se desenvolvem processos de preparo e
manipulação de produtos alimentícios e de medicamentos.

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Seção V

Dos Compartimentos

Art. 95 - Para os efeitos desta Lei, o destino dos compartimentos não serão considerados
apenas pela sua designação no projeto, mas também pela sua finalidade lógica, decorrente da
disposição em planta.

Art. 96 - Os compartimentos são classificados em:

I - Compartimentos de permanência prolongada: são classificados como de


permanência prolongada, os compartimentos de uso definido, habitáveis e destinados a atividade de
trabalho, repouso e lazer e que exigem permanência confortável por tempo longo ou indeterminado,
tais como: indústria, lojas, escritórios, consultórios, dormitórios, salas de estar, de jantar, de visitas,
de jogos, de costura, de estudos, cozinhas, copas e outros similares.

II - Compartimentos de utilização transitória: são classificados como de utilização


transitória aqueles compartimentos de uso definido, ocasional ou temporário, caracterizando espaços
habitáveis de permanência confortável por tempo determinado, tais como: vestíbulos, corredores,
passagens, halls, caixas de escadas, banheiros, sanitários, despensas, depósitos e outros similares.

III - Compartimentos de utilização especial: são compartimentos de utilização


especial aqueles que, pela sua destinação específica, não se enquadram nos dois anteriores.

Art. 97 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão ter:

I - Área mínima de 6,00 m2 (seis metros quadrados);

II - Ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros) de diâmetro.

Art. 98 - Os compartimentos de utilização transitória deverão ter:

I - Área mínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados);

II - Ter forma tal que permita a inscrição de círculo de 0,80m (oitenta centímetros) de
diâmetro.

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Art. 99 - Os compartimentos de utilização especial deverão ter suas características


adequadas à sua função específica, garantindo condições de segurança e de habitabilidade, quando
exigem a permanência do homem.

Art. 100 - Somente será permitida a subdivisão de qualquer compartimento nos casos em
que se mantiverem as condições de área mínima e de forma, aqui estabelecidas, nos
compartimentos resultantes.

Art. 101 - Os compartimentos das edificações destinadas às atividades humanas deverão


ter iluminação e ventilação naturais, através de aberturas voltadas diretamente para espaço aberto
exterior.

Art. 102 - O total da superfície das aberturas destinadas a iluminar e ventilar um


compartimento se relaciona com a área de seu piso e não poderá ser inferior a:

I - 1/6 da área do piso de compartimento de permanência prolongada;

II - 1/8 da área do piso de compartimento de utilização transitória ou especial.

Parágrafo Único - Para efeito de ventilação dos compartimentos, as aberturas deverão


ser dotadas de dispositivos que permitam a renovação do ar em pelo menos 50% (cinqüenta por
cento) da área exigida para iluminação.

Art. 103 - Os espaços externos capazes de iluminar e ventilar os compartimentos são


áreas descobertas que devem atender a condições mínimas quanto à sua forma e dimensões,
classificando-se como:

I - Áreas abertas

II - Áreas fechadas

§ 1º - As áreas abertas devem atender às seguintes características:

a) Ter um de seus lados frente para o logradouro público, ou frente para os fundos, ou
para a(s) laterais do lote. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

b) Permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 1,50m (um metro e


cinqüenta centímetros), no caso de edificações de até três pavimentos;

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c) Permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 2,00m (dois metros) nas
edificações acima de 3 (três) pavimentos, até um máximo de 6 (seis) pavimentos, previsto nesta Lei.

§ 2º - As áreas fechadas devem atender às seguintes características:

a) Apresentar uma superfície medindo, no mínimo, 05 m2 (cinco metros quadrados) para


edificações de até 3 (três) pavimentos, e, 10m² (dez metros quadrados) para edificações com mais
de 3 (três) pavimentos até 6 (seis) pavimentos. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

b) Permitir a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo de 2,00m (dois metros). (NR –


Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - Os compartimentos de permanência prolongada somente poderão ser iluminados e


ventilados através de área descoberta. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 104 - A altura do pé-direito, as aberturas para iluminação e ventilação e a altura


mínima de impermeabilização de paredes em função dos compartimentos estão definidos no Anexo
X.

Seção VI

Disposições Especiais

Art. 105 - As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas aos usos
industrial, comercial, institucional e de serviços e que, além do que é regulamentado nesta Lei,
deverão atender às normas e exigências quanto à segurança, à higiene e ao conforto nos ambientes
de trabalho, da CLT e da ABNT.

Art. 106 - As edificações para fins especiais abrangem aquelas destinadas às atividades
escolares, aos serviços de saúde em geral, asilos, orfanatos, albergues, hotéis, cinemas, teatros,
auditórios, garagens coletivas e construções especiais e, além do que é regulamentado nesta Lei,

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deverão atender às normas e exigências quanto à segurança, higiene e conforto nos ambientes de
trabalho, da CLT e da ABNT.

Art. 107 - As edificações destinadas a hospitais e a serviços de saúde em geral deverão


estar de acordo com as normas e padrões de construções e instalações de serviços de saúde
estabelecidas pela Lei Federal nº 6.229, de 17 de julho de 1975 e respectivos decretos e portarias,
bem como as normas da CLT e da ABNT.

Art. 108 - As edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das exigências desta
Lei, deverão atender às normas e exigências da CLT e ABNT quanto à segurança, higiene e conforto
nos ambientes de trabalho.

Art. 109 - As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares deverão


atender às seguintes disposições especiais, além de outras estabelecidas nesta Lei:

I - As portas terão a mesma largura dos corredores, medindo no mínimo 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) e as de saída da edificação medirão um total correspondente a 10
cm (dez centímetros) por 10 (dez) lugares da capacidade de lotação, ou fração, e se abrirão de
dentro para fora;

II - Nos espaços de acomodação do público, as circulações principais terão largura


mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e as secundárias de 1,00m (um metro);

III - As circulações de acesso e escoamento do público, externas ao ambiente de


espetáculos, terão largura mínima de 3,00 m (três metros) sendo acrescidas de 10cm (dez
centímetros) para cada 20 (vinte) lugares da capacidade de lotação, ou fração, excedente da lotação
de 100 (cem) lugares;

IV - As escadas terão largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros),


sendo acrescidas de 10cm (dez centímetros) para cada 10 (dez) lugares, ou fração, excedente de
lotação de 100 (cem) lugares.

V - As rampas destinadas a substituir escadas terão largura igual à exigida para essas,
declividade menor ou igual a 10% (dez por cento) e seu piso será antiderrapante.

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Art. 110 - Será permitida a construção de marquises e varanda na testada das


edificações construídas no alinhamento das vias, desde que obedeçam as seguintes condições: (NR
– Lei Complementar 040 de 12/01/05)

I - Não excederem a 1/3 (um terço) da largura do passeio. (NR – Lei Complementar
040 de 12/01/05)

II - Não apresentarem qualquer elemento abaixo da cota de 3,00m (três metros);

III - Serem constituídas de material incombustível e resistente à ação do tempo;

IV - Terem, na face superior, caimento em direção à fachada do edifício, junto à qual


haverá calha provida de condutor para coletar e encaminhar as águas, sob o passeio, para a sarjeta
da via;

V - Não prejudicarem a arborização e a iluminação pública nem ocultarem placas de


sinalização.

Art. 111 - Os elementos fixos colocados sob as marquises, tais como anúncios e placas,
deverão permitir entre eles e o passeio uma altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).

Art. 112 - Permanece aplicável a Lei 804/90, de 31 de dezembro de 1990, que instituiu o
Código de Obras e Edificações do Município, como complementação a esta Lei, no que não a
contrarie.

CAPÍTULO IX

DAS PENALIDADES

Seção I

Disposições Gerais

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Art. 113 - A infração ao disposto nesta Lei implica a aplicação de penalidades ao agente
que lhe der causa nos termos deste capítulo.

Parágrafo Único - O infrator de qualquer preceito desta Lei deve ser previamente
notificado, pessoalmente ou mediante via postal com aviso de recebimento, para regularizar a
situação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, salvo nos casos de prazo menor fixados neste
capítulo.

Art. 114 - Em caso de reincidência, o valor da multa previsto nas seções seguintes será
progressivamente aumentado, acrescentando-se ao último valor aplicado o valor básico respectivo.

§ 1º - Para os fins desta Lei, considera-se reincidência:

I - O cometimento, pela mesma pessoa física ou jurídica, de nova infração da mesma


natureza, em relação ao mesmo estabelecimento ou atividade;

II - A persistência no descumprimento da Lei, apesar de já punido pela mesma infração.

§ 2º - O pagamento da multa não implica regularização da situação nem obsta nova


notificação em 30 (trinta) dias, caso permaneça a irregularidade.

§ 3º - A multa será automaticamente lançada a cada 30 (trinta) dias, até que o


interessado solicite vistoria para comprovar a regularização da situação.

Art. 115 - A aplicação das penalidades previstas neste capítulo não obsta a iniciativa do
Executivo em promover a ação judicial necessária para a demolição da obra irregular, nos termos dos
arts. 934, III, e 936, I, do Código de Processo Civil.

Seção II

Das Infrações a Normas de Uso e Ocupação do Solo

Art. 116 - O funcionamento de estabelecimento em desconformidade com os preceitos


desta Lei enseja a notificação para o encerramento das atividades irregulares em 10 (dez) dias.

§ 1º - O descumprimento da obrigação referida no caput implica:

I - Pagamento de multa diária no valor equivalente a:

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a) 25 (vinte e cinco) UFIRs - Unidade Fiscal de Referência, no caso de uso do Grupo I;

b) 50 (cinqüenta) UFIRs, no caso de uso do Grupo II;

c) 100 (cem) UFIRs, no caso de uso do Grupo III;

d) 300 (trezentas) UFIRs, no caso de empreendimentos de impacto.

II - Interdição do estabelecimento ou da atividade, após 5 (cinco) dias de incidência da


multa.

§ 2º - O valor da multa diária referida no parágrafo anterior é acrescido do valor básico:

I - A cada 30 (trinta) dias de incidência daquela, caso não tenha havido interdição;

II - A cada 5 (cinco) dias, por descumprimento da interdição.

§ 3º - No acaso de atividades poluentes, é cumulativa com a aplicação da primeira multa


a apreensão ou a interdição da fonte poluidora.

§ 4º - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto este persistir, o valor da
multa diária é equivalente a 300 (trezentas) UFIRs, podendo a interdição se dar de imediato,
cumulativamente com a multa.

§ 5º - Para os fins deste artigo, entende-se por perigo iminente a ocorrência de situações
em que se coloque em risco a vida ou a segurança de pessoas, demonstrado no auto de infração
respectivo.

Seção III

Das Infrações a Diretrizes de Adensamento Demográfico

Art. 117 - O acréscimo irregular de área em relação ao Coeficiente de Aproveitamento


sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa, calculada multiplicando-se o valor do metro
quadrado do terreno pelo número de metros quadrados acrescidos e dividindo-se o produto por dez
vezes o índice do respectivo CA.

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§ 1º - Se a área irregularmente acrescida se situar em cobertura será o valor da multa


aumentado em 50% (cinqüenta por cento).

§ 2º - O valor do metro quadrado do terreno deve ser definido conforme a Planta de


Valores Imobiliários utilizados para o cálculo do ITBI.

Art. 118 - A construção de mais unidades que o permitido sujeita o proprietário da


edificação a multa correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor de cada unidade acrescida,
apurado conforme os critérios utilizados para cálculo do ITBI.

Art. 119 - A desobediência aos parâmetros mínimos referentes à Taxa de Ocupação


sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 100 (cem) UFIRs por
metro quadrado, ou fração, de área irregular.

Art. 120 - A desobediência às limitações de número máximo de pavimentos sujeita o


proprietário ao pagamento de multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro
quadrado, ou fração, da área superior ao permitido, calculado a partir da limitação imposta.

Art. 121 - O desrespeito às medidas correspondentes à altura máxima na divisa sujeita o


proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por
metro cúbico, ou fração, do volume superior ao permitido, calculado a partir da limitação imposta.

Art. 122 - A invasão dos afastamentos mínimos estabelecidos nesta Lei sujeitam o
proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqüenta)
UFIRs por metro cúbico, ou fração, de volume invadido, calculado a partir da limitação imposta.

Art. 123 - A execução de área de estacionamento em desconformidade com o disposto


nesta Lei implica o pagamento de multa no valor equivalente a 1.000 (mil) UFIRs por vaga a menos,
no caso de número de vagas inferior ao exigido por esta Lei.

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Seção IV

Das Infrações às Normas de Parcelamento do Solo

Art. 124 - A realização de parcelamento sem aprovação do órgão competente da


Prefeitura enseja a notificação do seu proprietário ou de qualquer de seus responsáveis para
paralisar imediatamente as obras, ficando ainda obrigado a entrar com o processo de regularização
do empreendimento nos 10 (dez) dias úteis seguintes.

§ 1º - Em caso de descumprimento de qualquer das obrigações previstas no caput, o


notificado fica sujeito, sucessivamente, a:

I - Pagamento de multa, no valor equivalente a 0,25 UFIRs por metro quadrado do


parcelamento irregular;

II - Embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa, com apreensão
das máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;

III - Multa diária no valor equivalente a 100 (cem) UFIRs, em caso de descumprimento
do embargo.

§ 2º - Caso o parcelamento esteja concluído e não seja cumprida a obrigação prevista no


caput, o notificado fica sujeito, sucessivamente, a:

I - Pagamento de multa no valor equivalente a 0,25 UFIRs por metro quadrado do


parcelamento irregular;

II - Interdição do local;

III - Multa diária no valor equivalente a 100 (Cem) UFIRs, em caso de descumprimento
da interdição.

Art. 125 - Decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, e não promovido o registro
imobiliário em cartório, torna-se nulo o ato da aprovação.

§ 1º - O Proprietário poderá solicitar revalidação da aprovação do loteamento, até 30


(trinta) dias, após decorrido o prazo descrito no caput deste artigo.

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§ 2º - A Prefeitura Municipal de Extrema, deverá exigir a adequação do projeto dentro


das novas normas urbanísticas aprovadas em lei.

I - Não ocorrendo nenhuma nova exigência urbanística a Prefeitura Municipal de Extrema,


tem até 30 (trinta) dias para se pronunciar;

II - Ocorrendo novas exigências urbanísticas a Prefeitura Municipal de Extrema, fornecerá


ao interessado no prazo de até trinta dias as novas diretrizes para adequação do projeto.

§ 3º - Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, a Prefeitura Municipal de


Extrema, promoverá o embargo das obras ou promoverá a interdição do local.

I - Descumprida a decisão da Prefeitura Municipal de Extrema, incorrerá o infrator em


multa diária de 100 (cem) UFIRs.

Art. 126 - A não conclusão da urbanização no prazo de validade fixado para o Alvará de
Urbanização sujeita o proprietário do parcelamento ao pagamento de multa no valor equivalente a
5.000 (cinco mil) UFIRs por mês, ou fração, de atraso.

Seção V

Das Infrações a Normas de Edificações e Demais Infrações

Art. 127 - A construção de edificação sem a aprovação do projeto arquitetônico e/ou sem
o licenciamento e diretrizes fornecidas pela Prefeitura Municipal sujeita o proprietário,
cumulativamente, após notificação concedendo prazo de 10 (dez) dias úteis para iniciar o processo
de aprovação, a:

I - Multa no valor equivalente a 1 (uma) UFIR por metro quadrado, ou fração, de área
edificada;

II - Embargo da obra ou interdição da edificação, até que seja regularizada.

Parágrafo Único - A aplicação das penalidades previstas no caput não elide a aplicação
das penalidades por desrespeito aos parâmetros urbanísticos previstos nesta Lei.

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CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 128 - Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados
anteriormente, o infrator deve ser punido com multa no valor equivalente a 100 (cem) UFIRs.

Art. 129 - Os licenciamentos concedidos na vigência das leis anteriores para


parcelamento e edificação cujas obras não tenham se iniciado até a data de promulgação desta Lei,
far-se-á sua regulamentação por lei especifica que a norteará.

Art. 130 - As normas aqui estabelecidas não isentam da elaboração das legislações
complementares a esta Lei, especialmente aquelas relativas a meio ambiente, parcelamento,
zoneamento, edificações e classificação viária.

Parágrafo Único - Quanto a edificações, deverá ser revista e atualizada a Lei 804/90.

Art. 131 - Fazem parte integrante desta Lei os seguintes Anexos:

Anexo I - Descrição do Perímetro Urbano

Anexo II - Mapa do Macrozoneamento I

Anexo III - Descrições Perimétricas

Anexo IV - Mapa do Macrozoneamento II

Anexo V - Uso e Ocupação do Solo

Anexo VI - Classificação de Usos (Grupos I, II, III)

Anexo VII - Parâmetros Urbanísticos

Anexo VIII - Vagas de Estacionamento

Anexo IX - Categorias de Vias

Anexo X - Tabela de Condições de Compartimentos

Anexo XI - Glossário

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Art. 132 - Os casos omissos, aqueles que necessitarem de avaliações específicas e a


revisão e a atualização desta Lei serão analisados pelo setor responsável da Prefeitura Municipal pela
sua aplicação, de acordo com procedimentos a serem regulamentados pelo Executivo.

Art. 133 – O Poder público Municipal, através de seus órgãos competentes, deverá
estabelecer diretrizes específicas e normas para o desenvolvimento do turismo, principalmente o
ecológico.

Art. 134 - O Poder Público municipal, através de seus órgãos competentes, deverá
estabelecer diretrizes específicas e normas para a industrialização e a criação de novos distritos
industriais.

Art. 135 - Todas as áreas ocupadas por indústrias que não estão enquadradas em
distritos industriais. Essas áreas passam a ser consideradas como distritos industriais especiais,
ficando os mesmos na condição de não conforme. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 1º - Sendo admitido a expansão da empresa, obedecendo a T.O. máxima de 50%, e


outros parâmetros urbanísticos e ambientais, a nível de legislação Municipal, como também ao
atendimento a legislação Estadual e Federal. (NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

§ 2º - Será admitido aquisição de área contígua para expansão da empresa. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

§ 3º - Não será permitido a instalação de uma nova empresa na área. (NR – Lei
Complementar 040 de 12/01/05)

Art. 136 - O Executivo criará por decreto uma comissão composta por três membros,
sendo um do departamento de obras, um do departamento jurídico e um da sociedade civil, para
acompanhar o desenvolvimento da aplicação do plano diretor.

§ 1º - Compete a comissão coletar dados, informações e verificar a tendência natural de


desenvolvimento do município para uma futura adequação do plano diretor.

§ 2º - Este plano diretor será revisto em até cinco anos.

Art. 137 - Esta Lei entra em vigor na data de 1º de janeiro de 2001, revogando-se as
disposições em contrário, em especial a Lei 996/93, de 13 de outubro de 1993.

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Art. 137 – Esta Lei entrará em vigor na data de 07 de maio de 2001, revogando-se as
disposições em contrário, em especial a Lei 996/93 de 13 de outubro de 1993. (NR – Lei nº 1575
de 05/02/2001)

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ANEXO I
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO

Começa no ponto PO, na confluência da Rodovia Fernão Dias/BR – 381 com a divisa
municipal; segue pela rodovia até o ponto P1, também sobre essa mesma rodovia; sobe rumo N por
80m até o ponto P2, sobre o rio Jaguari; segue por esse rio até o ponto P3, na foz de um pequeno
córrego; sobe por esse córrego até o ponto P4, onde o mesmo corta uma estrada vicinal; segue por
essa estrada até o ponto P5, sobre a estrada municipal; segue por essa estrada até o ponto P6,
ainda sobre a estrada municipal, segue rumo 42°54’NE por 1.263m até o ponto P7, sobre a estrada
municipal segue rumo 63°38’NE por 1.802m até o ponto P8; daí, segue rumo 72°28’NE por 1.992m
até o ponto P9; deste, segue rumo 77°46NE por 1.417m até o ponto P10; daí segue rumo 48°50’SE
por 950m até o ponto P11; deste, segue rumo 34°58’SE por 1.178m até o P12; continua pelo rumo
9°20’SE por 770m até o P13, sobre o Rio Jaguari segue por esse rio até o P14, também sobre o Rio
Jaguari; continua seguindo pelo Rio Jaguari até o ponto P15, ainda sobre o mesmo; daí desce rumo
S por 75m até o ponto P16, sobre a estrada municipal; segue por essa estrada até o ponto P17,
onde a mesma é cortada por um pequeno córrego; sobe por esse córrego até sua nascente no ponto
P18, sobre a cota 1.000; segue por essa cota até o ponto P19, onde a cota 1.000 é interceptada
pela estrada municipal; segue por essa estrada até a sua confluência com a divisa municipal, um
ponto P20; segue por essa divisa até o ponto P21, na Pedra da Guaraiuva, continua pela divisa
municipal até atingir novamente o ponto PO, onde iniciou esta descrição.

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ANEXO II
MACROZONEAMENTO I

(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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ANEXO III

DESCRIÇÕES DAS ZONAS

1 – Zona Urbana

Corresponde ao perímetro urbano descrito pela Lei 996/93, de 13 de outubro de 1.993,


revogada neste ato.

2 – Zona de Grandes Equipamentos

Acompanha a descrição perimétrica do Anexo I a partir do ponto PO até o ponto P3; a


partir daí, acompanha o Rio Jaguari até se defrontar com o limite da Zona Urbana; acompanha esse
limite até o limite da Zona de Preservação Ambiental; volta por esse limite, que corresponde à cota
1.100 até o limite do perímetro urbano; segue por esse limite até retornar ao ponto PO.

3 – Zona de Preservação Ambiental

Acompanha a cota 1.100 ao pé da Serra do Lopo, partindo do limite do perímetro urbano


até encontrar o limite da Zona Urbana; segue por esse limite até a estrada municipal; segue por essa
estrada até a segunda interseção com a cota 1.000, a partir daí, acompanha a cota 1.000 até o
ponto P18; segue, então, o limite do Perímetro Urbano até o ponto P21; continua por esse limite até
encontrar novamente a cota 1.100.

4 – Zona de Expansão Urbana

Corresponde às áreas remanescentes dentro do limite do perímetro urbano, excetuando-


se aquelas anteriormente descritas.

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ANEXO IV
MACROZONEAMENTO II

(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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ANEXO V

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Usos Resi- Comercial Serviços Institucional Industrial


dencial (3)

I II III I II III I II III II III

Zona Central I, A A A A A A A A A A NA NA
II, tradicional,
ZRUM, ZRIUM e
ZUEAT

Zona de Uso A A NA NA A NA NA A NA NA NA NA
Predominante
Residencial

Zona de A A A A A A AC A A A NA NA
Expansão (4) (1)

Granjeamento A NA NA NA NA NA AC NA NA NA AC AC
(1) (2) (2)

ZINC NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA A A

A – Admitido
NA – Não Admitido
AC – Admitido sob Condições

(1) – No caso de serviços de hotelaria


(2) – No caso de agroindústria
(3) – Serviços de Uso Coletivo
(4) – Os usos dos Grupos II e III deverão acontecer nas vias coletoras e arteriais
(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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ANEXO VI

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

1) Atividades permitidas apenas na Zona de Grandes Equipamentos

2) Atividades permitidas na Zona de Grandes Equipamentos e Zona Central II

3) Atividades permitidas na Zona de Granjeamento

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


(Área < 300 m², com exceções)
INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO,
SEGURO, CAPITALIZAÇÃO
COMÉRCIO E Bolsa de Valores
ADMINISTRATIVO DE
VALORES IMOBILIÁRIOS
Administração de loterias
Administração de seguros e
Resseguros
Caixas Eletrônicos e Postos de
Administrações de Cartões de
Atendimento Bancário Estabelecimentos
Créditos
Bancários
Arrendamento Mercantil
Crédito Habitacional
Distribuidoras e Corretoras de
Títulos e Valores
Fundos de Investimentos
Instituições de Aplicação Casas de Câmbio
Financeira, Financiamento,
Investimento e Crédito
Sociedade de Capitalização
COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO
DE IMÓVEIS (Área < 150m²)
Administração de Imóveis
Compra, Venda e Corretagem de
Imóveis
Empreendimentos Imobiliários
Incorporação de Imóveis
SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E
ALIMENTAÇÃO (Área < Albergues Apart-Hotéis
150m²)
Cafeteiras
Casas de Chá Bares, Lanchonetes e Restaurantes
Casas de Doces Hotéis
(Área < 150m²)
Casas de Sucos e Vitaminas
Lanches em Trailer
Sorveterias Pensões Motéis

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CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III

SERVIÇOS DOMICILIARES Lavanderias, Tinturarias Buffets


(Área < 100m²)
Administração de Condomínios
Chaveiros
Dedetização
Escritório de Limpeza e Toalheiros Casa de Recepção e Salões de
Conservação de Edificações Festa
Jardinagens e Paisagismo
Locação de Artigos para
Festas

SERVIÇOS DE REPARAÇÃO Reparação de Veículos Montagem Industrial(1)


E CONSERVAÇÃO (Área < excluindo lanternagem e Recondicionamento de
100 m²) pintura (área <400m²) Motores e Bombas Injetoras
Reparação e Conservação de (1)
Montagem de Molduras e Máquinas, Aparelhos e Artigos Reparação de Máquinas e
Quadros de Uso Doméstico e Pessoal Equipamentos de Uso
Reparação de Artigos de Serviços de Montagem de Comercial, Industrial e
Couros e Similares Divisórias Agrícola (1)
Reparação de Bicicletas Serviço de Vidraçaria Reparação de Máquinas da
Reparação de Instalações de Reparação de Motocicletas Construção Civil (1)
Gás, Elétricas e Hidráulicas Reparação de Veículos,
Reparação e Instalação de incluindo Lanternagem e
Antenas Pintura (2).
CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III

SERVIÇOS PESSOAIS Academias de Ginástica e


(Área < 100 m²) Esportivas
Barbeiros Escolas de Dança, Música e
Centros de Estética Natação
Confecção e Reparação de Serviços Funerários
Artigos de Vestuário sob
medida
Cursos Aula Particular
Cursos Diversos
Estúdios Fotográficos
Locação de Artigos de
Vestuário
Massagens, Saunas, Duchas e
Banhos
Salões de Beleza
Salões de Engraxate

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SERVIÇOS DE DIVERSÃO E
COMUNICAÇÃO (Área <
100m²) Casas Lotéricas Boates e Danceterias (2)
Locação de Filmes e Discos Cinemas, Teatros e Auditórios Boliches (2)
Locação de Fitas de Vídeo Emissoras de Radiodifusão Brinquedos Mecânicos e
Game Emissoras de Televisão Eletrônicos
Casas de Jogos Casas de Show (2)
Emissoras de Vídeo Circos (2)
Comunicação Música Funcional (2)
Parques de Diversões (2)

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


SERVIÇOS TÉCNICOS
PROFISSIONAIS
(Área < 150 m²) Consultórios Veterinários Escritórios com Pátio de
Máquinas, Equipamentos e
Agências de Publicidade e Veículos (2)
Propaganda
Consultórios
Escritórios
Estúdios de Escultura,
Desenho e Pintura Artística Serviços de Jornalismo e Laboratórios
Profissionais Autônomos Comunicação
Sedes Administrativas de
Construtoras
Serviços de Acupuntura
Serviços de Auditoria
Serviços de Fotolito e
Microfilmagem
Serviços de Investigação
Particular
Serviços de promoção e Serviços Gráficos, Editoriais e Leiloeiros
Organização de Eventos de Reprodução
Serviços de Tradução e
Documentação

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CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


SERVIÇOS AUXILIARES DA
AGRICULTURA

Assistência Técnica-Rural Locação de Máquinas e Equipamentos


Combate a Pragas Agrícolas (1)
Reflorestamento
SERVIÇOS AUXILIARES DE
TRANSPORTES
Borracharia Auto-Escolas
Locação e Arrendamento de Capotarias Garagens de Empresa de Transporte de
Bicicletas Estacionamento e Edifícios – Passageiros (1)
Escritórios de Transporte de Garagem Garagens de Empresa de Transportes de
Mudanças e Valores, sem pátio de Postos de Abastecimento e Serviço Cargas (1)
veículos de Veículos Garagens de Serviços de Guindastes e
Transportes Escolares Reboque (1)
Guarda-Móveis (1)
Locação e Arrendamento de Veículos
Automotores
Transporte de mudança e Valores, com pátio
de veículos (1)
Transporte em Ambulância

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


SERVIÇOS AUXILIARES DE
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
(Área < 150 m²)

Administração de consórcio Locação de Aparelhos e Artigos de Uso Agências de Emprego,


Agências de Turismo Comercial Treinamentos e Seleção
Confecção de Carimbos Locação de Equipamentos Locação de Mão-de-Obra
Locação de Marcas e Patentes Locação de Máquinas
Serviços de Vigilância
Locação, Compra e Venda de Telefones
OUTROS SERVIÇOS

Gravação
Lapidação
Vitrificação
* Usos do Grupo I com área superior à * Usos do Grupo II com área
estipulada superior à estipulada

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CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: INDÚSTRIAS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III

Indústria de até 500 m² de área Indústria com área superior a


500 m²

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS DE USO COLETIVO

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


ASSISTÊNCIA SOCIAL
(Área < 400 m²)

Asilos
Associação Beneficente
Creches
Entidades de Assistência e Promoção Social
Orfanatos
ÓRGÃOS DE PREVIDÊNCIA
Previdência Privada
Previdência Pública

ENTIDADES DE CLASSE E
SINDICAIS
Associações
Confederações
Conselhos
Federações
Órgãos de Assistência a empresas
Sindicatos
INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS,
CULTURAIS, TECNOLÓGICAS E Associações Culturais, Filosóficas e
FILOSÓFICAS (área < 150 m²) Científicas
Bibliotecas
Mostras Artesanais e Folclóricas Centros de Documentação
Centros de Pesquisa
Estabelecimentos de Cultura Artística
Museus

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CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS DE USO COLETIVO

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


ENTIDADES DESPORTIVAS E
RECREATIVAS Associações Desportivas
Recreativas
Confederações e Federações
Ligas Desportivas e Recreativas
Campings (3)
Clubes

Praças e Quadras de Esportes

INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
(Área < 400 m²)

Associações religiosas
Congregações Religiosas
Órgãos Administrativos de Instituições
Religiosas
Seminários Religiosos
Templos
ORGANIZAÇÕES CÍVICAS E
POLÍTICAS
Comitês políticos
Diretórios Políticos
Sedes de Partidos Políticos
DEFESA DE INTERESSE COLETIVO
(Área < 150 m²) Cooperativas
Associações de Bairros Diretórios Estudantis
Associações de Moradores Sedes de Movimentos Sociais

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: SERVIÇOS DE USO COLETIVO

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


SERVIÇOS DE SAÚDE Bancos de Sangue Hospitais
(Área < 150 m²) Clínicas Especializadas Hospitais Veterinários
Clínicas Odontológicas Laboratórios de análises Clínicas
Postos de Saúde Instituto de Fisioterapia
Postos de Vacinação Clínicas veterinárias Laboratórios Radiológicos
Serviços de Ambulância

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Serviços de Enfermagem Manicômios


Serviços Veterinários de Embelezamento Maternidades
e Vacinação Policlínicas
Pronto-Socorros

Serviços Veterinários de
Alojamento

SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO Centro de Formação Profissional Universidades


(Área < 400 m²) Cursos Pré-Vestibular
Cursos Supletivos Escolas Técnicas
Instituto para Cegos Escolas de Excepcionais
Instituto para Surdo-Mudos Escolas de Idiomas
Jardim de Infância e Maternais Escolas de Primeiro Grau
Pré-Primário Escolas de Segundo Grau
Escolas Superiores Isoladas

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS:SERVIÇOS DE USO COLETIVO

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


SERVIÇOS PÚBLICOS Cartórios
(Área < 150 m²) Delegacias de Polícia

Agências de Correios e telégrafos Empresas de Água e Esgoto


Postos Policiais
Postos Telefônicos Empresas de Correios e Telégrafos Fóruns e Tribunais
Representação Diplomática
Representação de Organismos
Internacionais Empresa de Energia Elétrica Órgãos Públicos

Empresas de Telecomunicações

Institutos e Fundações Postos de Identificação

Usos do Grupo I com área superior


estipulada

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CLASSIFICAÇÃO DOS USOS: USO COMERCIAL

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


(Área < 150 m²) (Área < 300 m²)

Antiquários Abrasivos Animais


Aparelhos e Artigos de Cine Foto Açougues Armas e Munições (1)

Aparelhos Uso Pessoal Aparelhos Elétricos e Eletrônicos Artigos de Caça e Pesca


Aquários e Peixes Ornamentais Artigos de Uso Comercial Artigos Funerários
Armarinhos Artigos e Equipamentos Gráficos Explosivos (1)

Artigos de Apicultura Artigos para Camping Fogos de Artifícios (1)


Artigos de Borracha e Couto Artigos para Piscina Gás Liquefeito (1)
Artigos Sanitários Gelo
Artigos de Cama, Meso e Banho Aves Abatidas Granjas e Abatedouro (1)
Artigos de Conveniência Bebidas Máquinas e Artigos de uso
Industrial (1)
Artigos Desportivos e Recreativos Colchões Máquinas Elétricas
Materiais de Construção, Madeira e
Sucata (1)
Artigos de escritório Copiadoras Shopping Center
Artigos de Gesso Drogarias e Farmácias Show Room
Artigos de Uso Doméstico e Pessoal Embalagens Super e Hipermercado
Artigos de Vestuários Equipamentos de Segurança Veículos
Artigos e Produtos Veterinários Equipamentos e Materiais Elétricos e Veículos, Máquinas e
Eletrônicos Equipamentos Agrícolas e da
Construção Civil (1)
Veículos Tipo Trailer
Artigos Esotéricos Ferragens
Artigos e Suprimentos de Informática
Artigos Importados Instrumentos Musicais Tintas
Artigos Médicos e Odontológicos Magazines e Lojas de Departamentos Usos do Grupo II com área
superior a 300 m²
Artigos para decoração Mercearias
Artigos para festas Motocicletas
Artigos para forração Móveis
Artigos para Pintura Artística Padarias
Artigos Religiosos Peças e Acessórios para Veículos, Comércio Atacadistas,
inclusive som Distribuidores e Depósitos (2)
Bazares Pescados
Bicicletas Pneus Automotivos
Bijuterias Produtos Agropecuários
Bombonniéres Produtos Hortifrutigranjeiros

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Brinquedos Produtos metalúrgicos


Produtos Químicos, Inflamáveis, Tóxicos
e Venenosos
Tapetes
Confeitarias
Cosméticos Toldos
Essências, Corantes e Especiarias
Ferramentas Vidraçarias
Floriculturas
Joalherias e Relojoarias Usos dos Grupos I com Área > 150 e <
300m²
Jornais e Revistas Comércio Atacadista dos artigos
Laticínios e Frios comercializados pelo comércio varejista,
classificado como Uso do Grupo I ou
Livrarias e Papelarias Grupo II
Lubrificantes
Materiais Plásticos
Molduras
Produtos de Limpeza
Produtos Naturais
Programas para computadores
Roupas Especiais de Segurança
Sapatarias
Tabacarias
Tecidos

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ANEXO VII - PARÂMETROS URBANÍSTICOS

Tamanho Quota mínima Taxa de Coeficiente de Altura máxima


mínimo do de área do ocupação Aproveitamento de pavimentos
lote (m²) terreno por (%) (exclusive
unidade subsolo)
habitacional
(m²)
Zona Central I 300 60 80 2,0 4

Zona Tradicional 300 60 85 2,0 3

Zona Central II 300 40 75 3,0 6

Zona de Uso 360 60 70 1,5 3


predominantemente
residencial
ZRUM 300 60 70 1,5 3

ZRIUM 300 60 70 1,5 3

Zona de Grandes 2000 ........... 50 1,0 3


equipamentos e Distrito
Industrial
Zona de Expansão (vias 500 75 60 1,5 3
arteriais e coletoras)

Zona de Expansão (vias 300 Unifamiliar 60 1,0 3


locais)
Granjeamento 2000 Unifamiliar 20 0,25 2

(NR – Lei Complementar 040 de 12/01/05)

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ANEXO VIII - VAGAS DE ESTACIONAMENTO

CATEGORIA DE USO CLASSIFICAÇÃO DA VIA TAMANHO DAS UNIDADES NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS
Ligação Regional Arterial 1 vaga por unidade
Residencial Coletora Unidade < ou = 40 m² 1 vaga por 3 unidades
40m²<unidades<ou = 2 vagas por 3
Multifamiliar Local 60m² unidades
Unidade> ou = 60m² 1 vaga por unidade
Ligação Regional 1 vaga para cada 50m² de área
Não Residencial Arterial Coletora líquida
Local 1 vaga para cada 75 m² de área
líquida
Obs.:
- No caso de uso misto, o cálculo do número mínimo de vagas seguirá as regras:
- da categoria de uso residencial multifamiliar para a parte residencial;
- da categoria de uso não residencial para a parte não residencial.

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ANEXO IX

CATEGORIA DE VIAS

Item Arterial Coletora Local


Utilização Tráfego de passagem Tráfego de passagem e Acesso lindeiro
lindeiro
Tráfego Automóveis, carga, ônibus Automóveis, carga, ônibus Automóveis
Acessos Controle de acessos, intersecções em Controle parcial de acessos, Interseções em
nível, espaçadas interseções em nível nível
Dimensões mínimas Duas faixas de tráfego por sentido Duas faixas de tráfego por Largura da pista de
com largura de 3,50 metros cada; sentido com largura de 3,00 7,00 metros;
Calçada de 3,00 mts metros cada, Calçada de 2,50 calçada mínima de
metros 1,50 metros
Canteiro Central Não obrigatório mas recomendável Não obrigatório mas Desnecessário
com largura de 2,50 metros recomendável com largura de
2,50 metros
Largura total de faixa de 22,50 metros 19,50 metros 10,00 metros
domínio
Estacionamento Proibido Locais regulamentados Permitido
Declividade Mínimo 1%, máximo 8% Mínimo 1%, máximo 8% Mínimo 1%,
máximo 30%
Velocidade de projeto 60 50 30
(Km/h)

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ANEXO X

TABELA DE CONDIÇÕES DOS COMPARTIMENTOS

Condições PD relativo a A
A- área Menor PD- A até A A maior Abertura Altura mínima de Observações
Compartimentos mínima Dimensão Pé- 35,00 maior que mínima impermeabilização de
(m²) (m) Direito m² que 100,00 para parede
mínimo 35,00 m² iluminação
(m) m² até e
100,00 ventilação
m² (em
relação à
área)
ED.RESID. Perman. 6,00 1,80 2,70 - - - 1/6 -
Prolongada 1,50 0,80 2,40 - - - 1/8 1,80
Utilização
transitória
ED. TRAB. Comercial - Sobrelojas: área max ½ da área da loja
· 10,00 3,00 - 2,70 3,00 4,00 1/6 --- - PD loja com sobreloja 5,20m (min)
Lo - 4,00 4,00 - - - -- --- 6,20 (max)
jas 6,00 2,00 2,40 - - - 1/8 ---
·
Ga
ler
ias
·
So
br
elo
jas
Serviços, 10,00 2,00 2,70 ---- ----- ----- 1/6 --- -1 sanitário/sala ou conjunto de salas por sexo, 1 vaso 1
Escritórios, salas ou 400 m², por pavimento
Consultórios,
Estúdios e
similares
Salas de 15,00 --- 2,70 ---- ---- --- 1/6 --- 1,00 m² por aluno
Aula
Dormitórios 8,00 --- 2,70 ---- ---- --- 1/6 --- 4,00m² por leito
ED Enfermaria 12,00 3,00 2,70 ---- ---- --- 1/6 1,50 6,00 m² por leito, max. 6.
.ES
PE
C
Berçários 9,00 3,00 2,70 ---- ---- ---- 1/6 1,50 2,50 m² por leito
Preparo, 10,00 2,00 2,70 2,70 3,00 4,00 1/6 2,00 Sem abertura para instalaçõe
manipulação
e depósito
alimentos e
drogas
PORÕES ------ ------ 2,10 ---- ---- ---- 1/8 ----- --------

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ANEXO XI

GLOSSÁRIO

ADENSAMENTO – Intensificação de uso do solo.

AFASTAMENTO FRONTAL MÍNIMO OU RECUO FRONTAL -


Menor distância entre a edificação e o alinhamento, medida deste.

AFASTAMENTO LATERAL OU RECUO LATERAL E DE FUNDOS


MÍNIMOS - Menor distância entre qualquer elemento construtivo da
edificação e as divisas laterais e de fundos, medidas das mesmas.

ALINHAMENTO - Limite entre o lote e o logradouro público

ALTURA MÁXIMA NA DIVISA – Distância máxima vertical,


medida do ponto mais alto da edificação até a cota de nível de referência
estabelecida de acordo com o relevo do terreno.

ALVARÁ – Documento expedido pela Prefeitura Municipal que


autoriza a execução de obra.

ANDAIME – Armação auxiliar e provisória de madeira ou metal,


com estrado, sobre a qual trabalham os operários nas construções.

ÁREA DE CARGA E DESCARGA – Área destinada a carregar e


descarregar mercadorias.

ÁREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE – Área destinada a


embarque e desembarque de pessoas.

ÁREA DE ESTACIONAMENTO – Área destinada a estacionamento


ou guarda de veículos.

BEIRADA – Parte da cobertura que avança além das paredes.

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CIRCULAÇÃO HORIZONTAL COLETIVA – Espaço de uso comum


necessário ao deslocamento em um mesmo pavimento e ao acesso às unidades
privativas.

CIRCULAÇÃO VERTICAL COLETIVA – Espaço de uso comum


necessário ao deslocamento de um pavimento para o outro em uma edificação,
como caixas de escadas e de elevadores.

COMPARTIMENTO – Cada uma das divisões dos pavimentos de


uma edificação. Cômodo.

EMBARGO – Ato administrativo municipal que determina a


paralisação de uma obra.

GLEBA – Terreno que não foi objeto de parcelamento.

GREIDE – do inglês, “grade”, série de cotas que caracterizam o


perfil longitudinal de uma via.

GUARITA – Compartimento destinado ao uso da vigilância da


edificação.

HABITAÇÃO COLETIVA – Edifício, ou parte dele, destinado a


habitações permanentes multifamiliares.

HABITAÇÃO UNIFAMILIAR – Edifício destinado a uma única


habitação.

HABITE-SE – Documento expedido pela Prefeitura Municipal que


habilita qualquer edificação ao uso.

INFORMAÇÃO BÁSICA – Documento expedido pela Prefeitura


Municipal contendo as informações necessárias e suficientes à elaboração do
projeto arquitetônico ou de parcelamento.

LICENCIAMENTO DE OBRA – Ato administrativo municipal que


concede licença e prazo para início e término de uma obra.

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LINDEIRO – Limítrofe. Que se limita com.

LOGRADOURO PÚBLICO – Área de terreno destinada pela


Prefeitura Municipal ao uso e trânsito públicos.

LOTE – Porção do terreno parcelado, com frente para via pública e


destinado a receber edificação.

MARQUISE – Cobertura saliente na parte externa das edificações.

PASSEIO – Parte do logradouro público reservado ao trânsito de


pedestres.

PATAMAR – Piso intermediário entre dois lances de escadas.

PAVIMENTO - Espaço de uma edificação situado no mesmo piso,


excetuados o subsolo, o jirau, a sobreloja, o mezanino e o sótão.

PÉ-DIREITO – Distância vertical entre o piso e o teto ou forro de


um compartimento.

PILOTIS – Pavimento com espaço livre destinado a uso comum,


podendo ser fechado para instalação de lazer e recreação.

TAPUME – Vedação provisória dos canteiros de obra visando o seu


fechamento e a proteção de transeuntes.

TESTADA – Maior extensão possível do alinhamento de um lote ou


grupo de lotes voltada para uma mesma via.

USO MISTO – Exercício concomitante do uso residencial e do não


residencial.

USO RESIDENCIAL – O exercício em edificações, unifamiliares e


multifamiliares, horizontais e verticais, destinadas à habitação permanente.

VISTORIA – Exame efetuado por pessoal por pessoal técnico da


Prefeitura municipal a fim de verificar condições de uma edificação ou obra.

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