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história, artigos

ENTERRADOS VIVOS

VENNING, Annabel.
Let me out of my coffin, I'm still alive: New book reveals spine-chilling true
stories of premature burial. DAILY MAIL, publicado em 07/03/2013. Trad. Lygia Cabus
IN 08/03/2013
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-2289355/Let-coffin-Im-alive-New-book-
reveals-spine-chilling-true-stories-premature-burial.html]

Aconteceu em 1871, durante uma epidemia de cólera, na Índia. Maty Best tinha 17
anos quando contraiu a doença. estava sozinha no mundo aos cuidados de uma família
adotiva. Sua mãe havia deixado o país havia já alguns meses. Mary sofreu horas de
agonia, mal-estar, dores de estômago. Seu pulso foi ficando cada vez mais fraco até
que o médico declarou-a morta. Algumas horas depois de certificado o óbito, ela foi
enterrada no jazigo daquela família adotiva.

Naquela época, as vítimas de cólera eram sepultadas rapidamente para evitar a


propagação do mal. Ainda mais no calor tropical da Índia, o enterro rápido era
considerado uma providência necessária. Assim, ninguém questionou a pressa no
procedimento.

Dez anos depois, o caixão foi aberto para que a sepultura pudesse receber o corpo
do recém-falecido tio adotivo de Mary e naquele momento, o agente e funerário e seu
assistente depararam-se com a horrível visão.

A tampa do caixão de Mary tinha sido deslocada. O esqueleto da jovem estava metade
dentro, metade fora e seu crânio tinha uma fratura. Os dedos da mão direita estavam
dobrados, como se ela tivesse tentado agarrar alguma coisa e suas roupas, estavam
rasgadas.

Mary não estava morta quando foi sepultada mas, apenas inconsciente. Vítimas de
cólera freqüentemente entravam em coma e foi neste estado que ela tinha sido dada
como morta e enterrada. Pode ter acordado horas ou dias depois para um resto de
vida em pesadelo.

IMGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
Cena do filme O Assalto ao Trem Pagador, situado em tempos vitorianos, o caixão do
personagem Donald Sutherland tem um sino ligado para que ele possa tocar, se ele
não estiver morto. O modelo do caixão assemelha-se àquele inventado pelo belga, o
conde Michel de Karnicé-Karnic.

Na época vitoriana, episódios como esse não eram incomuns como pode-se imaginar. Os
métodos de determinação da morte estavam longe de ser confiáveis. Algumas pessoas
tinham tanto horror de serem enterradas vivas que, em seus testamentos, exigiam que
fossem tomadas medidas preventivas após o diagnóstico de morte. Medidas tais como,
cortar-lhes a garganta ou cravar-lhes uma estaca no coração.

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Em um livro publicado em 1905 (Premature Burial: How It May Be Prevented por Walter
Hadwen, William Tebb and Edward Perry Vollum, editado por Jonathan Sale, Hesperus -
imagem acima) e agora reeditado, dois médicos relacionam macabros casos de enterros
prematuros registrados em jornais de todo o mundo. Em muitos casos as vítimas
poderiam ter escapado a esse terrível destino mas, não o foram, somente por causa
do medo ou da incompetência dos vivos.
Em 1887, na França, um jovem estava sendo levado em cortejo fúnebre para sua
sepultura quando os coveiros ouviram batidas que vinham de dentro do caixão. Com
medo de criar pânico entre os enlutados, eles se calaram e continuaram os
procedimentos. Mas quando a terra estava sendo jogada sobre o caixão, todos puderam
ouvir as pancadas. Ao invés de, imediatamente remover a tampa, as pessoas mandaram
chamar o prefeito. Isso demorou. Demorou o bastante para que o jovem morresse, de
fato; por asfixia.

Houve outros casos semelhantes quando apesar dos indícios de que alguém estava para
ser enterrado vivo, a demora de abrir o caixão na espera da presença de autoridades
selou o destino dos desesperados. Isso ficava claro diante da evidência dos corpos
retorcidos das vítimas, as unhas das mãos e dos pés lesionadas a a expressão de
absoluto horror estampada naqueles rostos.

Muitas vezes, pessoas que temeram ou suspeitaram de enterros prematuros foram


julgadas perturbadas, desvairadas pela dor, incapazes de aceitar a realidade da
morte.

Foi o quê ocorreu em 1851 quando Virginia Macdonald, de Nova Iorque, foi sepultada
depois de ter, aparentemente, sucumbido a uma grave doença. Apesar da insistência
da mãe, afirmando que a filha não estava morta, a família prosseguiu com o
sepultamento atribuindo as alegações da mulher a uma rise de histeria. Tempos
depois, o corpo foi exumado e a garota estava deitada de lado com as mãos
parcialmente comidas por ela própria, talvez por terror, talvez, por estar faminta.

Em 1903, na França, o mesmo aconteceu com um adolescente de 14 anos. A mãe,


inconformada com o sepultamento apressado, protestou alegando que o filho não
estava morto. No dia seguinte ao funeral, essa mulher foi encontrada cavando a
terra da sepultura com as próprias mãos. Tentava alcançar o caixão. Enfim, o caixão
foi aberto e o rapaz foi encontrado com o corpo retorcido. Ele tentou escapar mas
foi vencido pela asfixia.

Alguns dos casos mais impressionantes envolveram mulheres dadas como mortas após
sofrerem complicações durante a gravidez.

A Eclampsia, não tratada durante a gravidez pode levar a convulsões e ao coma. Este
parece ter sido o caso de Lavinia Merli, uma camponesa que vivia perto de Mântua -
Itália. Ela foi enterrada em julho de 1880. Embora não tenha sido explicado porque
o corpo foi exumado dois dias depois do sepultamento, descobriu-se que a jovem e
apesar dos esforços dos recuperado a consciência, virou-se no caixão e deu à luz
uma criança. Ambos morreram nas trevas da cova.

Um médico de Berckshire (condado à sudoeste da Inglaterra) relatou a história de


uma jovem mãe (havia acabado de dar à luz mais um filho), esposa de um oficial
(militar) médico do exército estacionado nos Trópicos. Ela sofrera uma dor cardíaca
grave após o parto e apesar dos esforços médicos, foi estabelecido o óbito. Os
preparativos para enterro começaram a seguir mas os atendentes foram incapazes de
fechar as pálpebras da mulher. Seus filhos acercaram-se do corpo para prestar as
últimas homenagens.

Quando saíram, a enfermeira da presumida defunta começou a acariciar o rosto de sua


paciente, a quem devotava verdadeira afeição. Então, percebeu um som de respiração
e deu o alarme. Os médicos realizaram o clássico teste de colocar um espelho diante
da boca da senhora mas não houve sinais de vapor. Abriram-lhe uma veia em cada
braço, mas o sangue não fluiu. Assim, os preparativos do enterro continuaram.

Porém, a leal enfermeira não desistiu: aplicou mostarda nos pés da patroa e fumegou
penas queimadas próximo ao nariz na esperança de provocar uma reação física
instintiva. Finalmente, aquela que era considerada já um cadáver despertou do que
tinha sido uma espécie de transe.

Reanimada, ela contou que tivera plana consciência da presença de seus filhos
despedindo-se dela, de ter sido colocada no caixão mas foi incapaz de falar ou
mover-se. Os médicos concluíram que ela sofrera uma paralisia temporária em
conseqüência do parto.

Algumas pessoas que escaparam de serem enterradas vivas ficaram tão traumatizadas
que jamais se recuperaram. Em 1879, uma menina, Sarah Ann Dobbins, de Hereford
(Inglaterra), foi declarada morta depois de ter estado em "transe" (ou, paralisada)
por três semanas. Ela foi preparada para o enterro e deixado trancado em sala
durante a noite. Na manhã seguinte, seu corpo havia mudado de posição. Um médico
foi chamado e a menina, foi reanimada. Quatorze anos depois ela cometeu suicídio
atirando-se no rio Wye.

O medo de ser enterrado vivo era tão difundido que um belga, o conde Michel de
Karnicé-Karnic inventou um caixão com alarme. Esse alarme consiste em uma esfera de
vidro que é colocada no peito do cadáver. Se o peito mover-se minimamente, a esfera
rola acionando um sino e um dispositivo que projeta uma bandeira 1,20 m acima do
solo. Além disso, um tubo instalado na boca do presumido defunto permite que o
sepultado vivo possa clamar por socorro.

Mas o alarme não teve sucesso. A esfera, muito sensível, freqüentemente emitiu
alarmes falsos, provocados por contrações naturais do corpo recém colapsado. Enfim,
para evitar esses macabros incidentes, na Alemanha, adotou-se a prática de deixar
os cadáveres "em espera", em necrotérios, por vários dias antes do enterro.

Esse sistema mostrou ser mais eficiente. Os caixões eram deixados abertos e um
anel, com uma corda presa a um sino era colocado no dedo de cada cadáver, para
chamar a a atenção dos atendentes caso a morte fosse só aparente e a pessoa
despertasse. Funcionou. Como no caso de um menino de cinco anos que acordou no
necrotério e foi resgatado graças ao anel da vida.

O medo de ser enterrado vivo persiste até hoje e ocasionalmente é explorado em


enredos de filmes. Esse medo não é infundado. Mesmo para os médicos atuais o
engano, entre inconsciência, paralisia e morte é possível. Em 2007, um soldado
nascido nas ilhas Fiji que combatia no Afeganistão, atingido por uma bomba, foi
declarado morto. Mas quando seu corpo estava sendo lavado para ser colocado em um
saco, os médicos perceberam que havia pulso. Foi diagnosticado estado de coma e ele
foi levado para o Selly Oak Hospital, em Birmingham (Inglaterra).

Oito dias depois, recuperando-se, sendo que suas pernas tiveram de ser amputadas,
superou a tragédia e representou a Grã-Bretanha nos Jogos Paraolímpicos de 2012.
Vida e morte, são enigmas e a linha que as separa pode ser muito mais tênue porém
decisiva do que é possível imaginar.

Em muitos casos, os cães perceberam o que os médicos ignoravam e insistiram em


latir diante do caixão de seus donos, atacaram carregadores forçando-os a abrir o
caixão onde encontraram o ocupante vivo. Como os animais podiam saber que aquelas
pessoas ainda estavam vivas, é um mistério da Natureza. Meditemos...

Revelações da Ciência Criminal

O caso do Santo Sudário está longe de ser encerrado. Apesar da pesquisa dos
cientistas russos, muitas equipes de cientistas e especialistas isolados continuam
refutando a autenticidade da relíquia com o antigo argumento da datação do Carbono
14, que estabelece a origem da peça entre os séculos XIII e XIV.

Ainda hoje [2009], mesmo depois das inúmeras técnicas utilizadas nos também
numerosos exames aos quais foi submetida a peça [ou, pedaços dela], a questão
principal permanece sem reposta: como, com que método, que pigmento indecifrável
produziu a imagem do supliciado?

Entre as hipóteses mais fantásticas já cogitadas, destacam-se: a Teoria da Radiação


Desconhecida; a Teoria da Tecnologia Extraterrestre.

https://english.pravda.ru/science/84421-shroud/
2001

Os cortiços de Hong-Kong são calabouços do inferno. Em apartamentos de pouco mais


de 100 m² — 18, 20 estranhos dividem o espaço dispondo de apenas um banheiro.
A medida da privacidade é estabelecida por gaiolas de até três patamares dispostas
em um salão ou nos cômodos de um apartamento. São gaiolas de fato, boxes minúsculos
feitos com tábuas de madeira e telas de arame.

FONTE DESSA IMAGEM: MALM, Sara. China rounds up and puts its beggars in CAGES ...so
they couldn't spoil the fun at town fair
DAILY MAIL, 19 September, 2012
https://www.dailymail.co.uk/news/article-2205536/China-rounds-CAGES-beggars---
didnt-spoil-view-town-fair.html
[https://i.dailymail.co.uk/i/pix/2012/09/19/article-0-15174EC8000005DC-
137_634x572.jpg]

https://sofadasala-noticias.blogspot.com/2014/12/realnightmare07.html
CHINA. Província de Jiangxi. EM SETEMBRO DE 2012 (8º mes do calendário lunar
chinês). Na cidade de Nanchang, condado de Xinjian, durante o Festival religioso do
Templo Taoista Wanshou Gong, as autoridade municipais enjaularam os mendigos em
plena rua a fim de manter a 'ordem pública durante as festividades. O zoológico
humano - como foi chamado por visitantes e jornalistas, tem o objetivo de evitar
que os pedintes incomodem (molestem) os turistas...

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CHINA. Província de Jiangxi. EM SETEMBRO DE 2012 (8º mes do calendário lunar


chinês). Na cidade de Nanchang, condado de Xinjian, durante o Festival religioso do
Templo Taoista Wanshou Gong, as autoridade municipais enjaularam os mendigos em
plena rua a fim de manter a 'ordem pública durante as festividades.
O zoológico humano - como foi chamado por visitantes e jornalistas, tem o objetivo
de evitar que os pedintes incomodem (molestem) os turistas que visitam Nanchang
durante as festividades. Os mendigos que quiseram se submeter à determinação foram
'removidos' da cidade.

Um funcionário da prefeitura de Nanchang informou que o 'confinamento é temporário,


somente durante o período do festival maoista.

CHINA. Província de Jiangxi. EM SETEMBRO DE 2012 (8º mes do calendário lunar


chinês). Na cidade de Nanchang, condado de Xinjian, durante o Festival religioso do
Templo Taoista Wanshou Gong, as autoridade municipais enjaularam os mendigos em
plena rua a fim de manter a 'ordem pública durante as festividades.

O zoológico humano - como foi chamado por visitantes e jornalistas, tem o objetivo
de evitar que os pedintes incomodem (molestem) os turistas que visitam Nanchang
durante as festividades. Os mendigos que quiseram se submeter à determinação foram
'removidos' da cidade.

Um funcionário da prefeitura de Nanchang informou que o 'confinamento é temporário,


somente durante o período do festival maoista.

Nessa época, segundo essa mesma fonte, o número de pedintes na cidade aumenta
muito. Eles vêm junto junto com os turistas. Seu intuito é, precisamente, assediar
esses visitantes o que torna o passeio desagradável.

2 Lei de eutanásia por país

Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Finlândia,


França, Alemanha, Índia, Irlanda, Israel, Japão, Noruega, Espanha, Holanda, em
cinco estados dos Estados Unidos

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