Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Após o término da Segunda Guerra Mundial, no ano de 1945, o mundo necessitava de todos os
tipos de produtos possíveis para reiniciar seu crescimento. As indústrias produziam a todo vapor e o
método de produção era o trimestral. Comprava-se insumos para períodos de três meses e os lotes
de produção seguiam a mesma peridiodicidade.
Esse sistema durou 14 anos, até quando as empresas Bosch, General Eletric e Westinghouse
Electric Company criaram o sistema MRP (Material Resources Pianning, ou Planejamento dos
Recursos Materiais). O ciclo de planejamento teve início porque o mundo já não absorvia tudo o que
era oferecido, na mesma velocidade da oferta, e no já ultrapassado sistema de volume trimestral.
Passados cinco anos o mercado tornou-se muito mais exigente e as empresas perceberam que
cuidar somente dos materiais já não resolvia os problemas de estoque e da obsolescência e no ano
de 1965 criaram o MRP II (Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos de
Manufatura), sistema que continua em uso até os dias de hoje.
Na década de 1980 surgiu o sistema ERP (Enterprise Resources Planning, ou Planejamento dos
Recursos da Empresa), para integrar todos os departamentos das empresas à cadeia produtiva,
inclusive à logística.
Posteriormente surgiram outros sistemas visando agregar valor aos recursos das empresas, seus
fornecedores e clientes. Entre eles SCM (Supply Chain Management, ou Gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos) e o DM (Demand Chain, ou Cadeia do Consumidor).
Atualmente, com a utilização pelas grandes corporações, de sistemas cada vez mais caros e
sofisticados, existe uma constante preocupação com a situação das empresas de pequeno porte
que não possuem recursos para gastar em sistemas operacionais caros, entretanto, sempre
devemos lembrar que é possível desenvolver e criar os recursos logísticos de planejamento,
programação e controle da produção necessários, utilizando a ferramenta OFFICE do sistema
operacional do Windows. É preciso conhecer toda cadeia logística da empresa e aplicar esse
conhecimento, passo a passo, integrando as diversas áreas envolvidas da empresa com as
operações de manufatura.
Muitas vezes alguns funcionários dizem que produzir não é uma função deles, porém, na verdade, a
cadeia logística precisa da participação e o envolvimento de todos, para que os processos tenham a
devida continuidade e os resultados obtidos atendam as expectativas da empresa e de seus
clientes. Em estando motivados, bem treinados e compometidos com o processo, certamente
poderão produzir cada vez mais e melhor e certamente irão conseguir atingir o resultado esperado
por todos, o que lhes trará o aumento da auto-estima e a busca pelo crescimento pessoal e
profissional; condições excenssiais para o preenchimento de seus sonhos e a alavancagem de seu
plano de carreira.
Completamente integrados e seguindo o que foi planejado, o trabalho será facilitado e começarão a
aparecer os bons resultados; o que se tornará evidente com o alcançe da redução dos custos da
empresa.
Os sistemas integrados, sejam eles quais forem, somente poderão ser aplicados com eficácia se os
funcionários da empresa forem devidamente treinados, capacitados, pró ativos e conhecerem bem
Introdução a Logística
A logística empresarial é uma cadeia de processos e procedimentos que visa disponibilizar para o
cliente o serviço ou a mercadoria certa, no lugar certo, no tempo certo e nas condições contratadas
pelo cliente.
Ciclo de vida menor. A cada lançamento o ciclo de vida é reduzido pela metade.
Enfoque na flexibilidade e agilidade.
Novo estilo gerencial devido à política de parcerias.
Investimento em sistemas informatizados que propiciam maior flexibilidade e rapidez de
resposta.
Internacionalização dos mercados de compra e venda.
Preocupação com a disposição de itens recicláveis (logística reversa).
A eficiência na logística
A necessidade de eficiência na logística decorre de uma visão ainda segmentada, e não sistêmica,
Introdução a Logística
A pergunta que muitos se fazem é: Quais as razões para a logística mostrar-se como uma escolha
lógica e oportuna para fazer frente a essas exigências?
O aumento de seu escopo - Com o tempo, a logística passou a se preocupar com um número cada
vez maior de atividades e deixou de ser vista como operacional para tornar-se estratégica. Assim,
deve ser considerada em decisões importantes e receber a atenção dos mais altos escalões da
empresa.
Enfoque sistêmico e orientação para processos - Permitem uma visão global da empresa e da
cadeia produtiva como um todo. Desse modo, de forma integradora, propicia que todos os interesses
e pontos relevantes sejam analisados na tomada de decisão.
O primeiro fluxo é o dos materiais, o qual se inicia no fornecedor de matéria prima e termina
na entrega do produto ou serviço ao consumidor final.
Introdução a Logística
Ao expandir esse raciocínio, pode-se perceber que as empresas e os países competitivos no cenário
mundial, como os Estados Unidos e o Japão, não só utilizam-se da logística, como também vêm
pesquisando-a e desenvolvendo-a. A competência logística foi fundamental para que eles
expandissem seus mercados para além de seus limites territoriais, e tornou-se um fator-chave para
o desenvolvimento econômico de ambos.
Desafios e oportunidades
Para aumentar a competitividade das empresas e do país, uma das premissas necessárias é a
aplicação da logística de forma integral. São necessários esforços de mudança, pois devem ser
abandonados vários ranços de nossa cultura empresarial. A iniciativa privada e o governo precisam
se unir para desenvolver um plano para o desenvolvimento da logística no Brasil. Caso isso não
aconteça, o país continuará assistindo ao desenvolvimento mundial como coadjuvante e ficará
condenado a permanecer na periferia da globalização.
Introdução a Logística
FOCO
PERÍODO AMBIENTE FOCO LOGÍSTICO
INDUSTRIAL
1950 Volume de Produção Custo Inventário
Funções da logística
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Introdução a Logística
TRANSPORTE
Decide quanto ao método de transporte, quanto aos roteiros e à utilização do veículo, levando em
conta as dimensões e capacidade do mesmo. É uma das atividades logísticas mais importantes,
simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos e refere-se
ao transporte de matéria-prima ou produto acabado até o consumidor final. Os vários modelos
disponíveis para movimentar matéria-prima, materiais, produtos e serviços, são: rodoviário,
ferroviário, aquaviário (fluvial ou marítimo), dutoviário e o aeroviário.
MANUTENÇÃO DE ESTOQUE
Envolve manter seus níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo que prevê a
disponibilidade desejada pelos clientes. É a atividade para atingir-se um grau razoável de
disponibilidade do produto face de sua demanda, e é necessário manter estoques, que agem como
amortecedores entre a oferta e a demanda. O objetivo é manter o nível mais baixo possível,
provendo disponibilidade desejável aos clientes.
PROCESSAMENTO DE PEDIDOS
ARMAZENAGEM
Introdução a Logística
MANUSEIO DE MATERIAIS
Refere-se a movimentação de materiais no local de estocagem, que pode ser tanto estoques de
matéria-prima como de produtos acabados. Esta transferência pode ser de materiais do estoque
para o processo produtivo ou deste para o estoque de produtos acabados.
EMBALAGEM DE PROTEÇÃO
SUPRIMENTOS
PLANEJAMENTO
Refere-se à quantidade a ser produzida. Quando, onde e por quem devem ser produzidas, visando
atender os prazos de mercado.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
Base de informações de custos com toda estrutura e de fácil manuseio e entendimento. Esta base
deve conter: níveis de estoques, clientes, volume de vendas, disponibilidades financeiras, etc.
2 e 3 – CADEIA PRODUTIVA
Introdução a Logística
Just-in-Time
Lead Time
Compras e Suprimentos
Planejamento dos recursos de manufatura (MRP I e II)
Movimentação de materiais, entre outras
Tipos de produção
Você sabe o que significam os termos “Produção puxada” e “Produção empurrada”? Este é
um assunto de grande importância para o planejamento de produção das empresas. Dois modelos
distintos que determinam diversos aspectos em uma empresa.
Produção Empurrada
O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção,
uma vez que a produção ocorre isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta
forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável, que produz os itens e depois os
Introdução a Logística
Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as
quantidades produzidas sem o conhecimento da real demanda dependerão dos materiais
fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de inventário zero, mesmo isto
não sendo um fato real.
Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não
importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem
competição. O volume dos produtos produzidos para atender a esta demanda era a única
preocupação das indústrias.
Produção Puxada
Do inglês “pull system”, a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de
estoque em processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais
ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção. O
controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em
estoque. Assim, a operação final do processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos
clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.
Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças fabricadas no processo anterior,
eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo
de produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que
chamamos de sistema com nível mínimo de inventário.
Introdução a Logística
Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em
um único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta
integração dá-se com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.
Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:
1° - O que produzir?
2° - Quanto produzir?
3° - Onde produzir?
4° - Como produzir?
A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá criar uma carta mapa, documento
denominado plano mestre de produção (PMP), que é a diretriz de produção.
- Previsão da demanda
- Controle da produção
Introdução a Logística
Melhoria na produtividade
Aprendizado CONTÍNUO.
Introdução a Logística
4 - ESTOQUE
No passado, um armazém era definido como um lugar para guardar material. Hoje, ele
é uma parte integrante da política de fabricação e marketing, administração de
materiais e planejamento financeiro. Seu propósito fundamental é estar provido de
espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e operacionais que não
tenham um fluxo linear contínuo de abastecimento.
1 - Matérias-primas
3 - Peças manufaturadas
4 - Material em processo
5 - Produtos acabados
6 - Consignação
Estoques em consignação são materiais enviados para terceiros para fazer algum
retrabalho ou acabamento em algum fornecedor. Exemplos: usinagem, galvanoplastia
ou até mesmo algum reparo.
Introdução a Logística
Planejamento de estoque
Para se obter uma visão ampla e objetiva à cerca dos investimentos a serem
realizados em estoque, existe atualmente um método muito conhecido e seguro que
define quais itens devemos ter maior ou menor cuidado. Este método chama-se Curva
ABC (gráfico de Pareto).
Controle de estoque
1 - Estoque mínimo
Oscilações no consumo
Oscilações nas épocas de aquisição, ou seja, atraso no tempo de reposição
Variação na quantidade
Quando o controle de qualidade rejeita um lote e diferenças de inventário
Idealmente, o estoque mínimo poderia ser tão alto que jamais haveria, para as fina-
lidades práticas, ocasião de falta de material. Entretanto, desde que a quantidade de
material representada como margem de segurança não seja usada e torne-se uma
parte permanente do estoque, a armazenagem e os outros custos serão elevados.
2 - Estoque máximo
O estoque máximo pode sofrer limitações de ordem física como a falta de espaço para
armazenamento, porém, é preferível diminuir o tamanho do lote de venda, à diminuir o
estoque mínimo, a fim de evitar a paralisação da produção por falta de estoque.
Giro de estoque
Portanto, sugerimos que antes de qualquer tomada de decisão, seja feita uma
análise da situação e da quantidade de material em estoque, evitando estoques
desnecessários ou falta de materiais.
Armazém
Quadra
Rua
Prateleira
Introdução a Logística
Se esse conceito for aplicado por sistema eletrônico, permite a identificação do mate-
rial de forma fácil e rápida e em certas situações, identificar um único item, um ar-
mazém, uma quadra e assim por diante.
FIFO - First In, First Out (primeiro que entra primeiro que sai).
FEFO - First Expire, First Out (primeiro que vence, primeiro que sai).
LIFO – Last, In, First Out (último que entra primeiro que sai).
5 – LOGÍSTICA DE MATERIAIS
Conceito e Definição
Introdução a Logística
Data de entrega - Precisam estar na empresa na data prevista para a sua utilização.
Menor custo de aquisição - O preço de aquisição deve ser o menor (cuidados com a
qualidade) para que o bem acabado possa situar-se em
boas condições de concorrência e dar à empresa uma
margem satisfatória de rentabilidade em sua compra.
Relações favoráveis com o fornecedor - Saber comprar e tão importante quanto saber
vender.
01- Compras.
02 - Programação de entrega para a fábrica.
03 - Transportes.
04 - Controle da armazenagem de matérias-primas.
05 - Controle da armazenagem de componentes.
06 - Armazenagem de matérias-primas.
07 - Armazenagem de componentes.
08 - Previsão de necessidades de materiais.
09 - Controle de estoque nos centros de distribuição.
10 - Processamento de pedido de clientes.
Menor preço - O preço do produto deverá ser tal, que possa situá-lo em
Introdução a Logística
Suas responsabilidades
3 - As embalagens devem ser controladas e ter seu uso específico definido para evitar
mau aproveitamento. O setor de movimentação também é responsável pelo uso,
guarda, manuseio, manutenção e controle do estoque das embalagens existentes de
sua propriedade ou de terceiros, interna ou externamente.
4 - O inventário físico dessas embalagens deve ser comparado com o estoque contábil
e no caso de não-conformidade, acionar o setor competente para possíveis ações de
ressarcimento por perdas ou danos.
Movimentação Interna
Introdução a Logística
Movimentação Externa
Introdução a Logística
3 - material alocado nos pátios e ruas deve ser identificado e seu layout deve ser
atualizado sempre que se fizer qualquer remanejamento destes materiais.
5 - Os materiais parados por mais de trinta dias nas dependências da empresa devem
ser listados e divulgados aos responsáveis, solicitando solução.
Suprimentos
Ecolha de um fornecedor
Contrato de parceria
O contrato de parceria permite que haja um único fornecedor permanente por item
comprado que, além de reduzir os custos com cotações e emissões de pedidos de
compras todas as vezes que os insumos forem solicitados, facilita a comunicação e a
identificação dos itens fornecidos por cada um deles. Após a compra dos insumos pelo
período de um ano, a negociação tende a ficar mais fácil. Por se tratar de um negócio
duradouro para o fornecedor, os preços tendem a ficar mais em conta e vantajosos
pelo fato do fornecimento ser realizado em maior escala, podendo ele assim, planejar
melhor sua produção e reduzir seus custos, comprando mais e melhor seus insumos.
Solcitação de compras 1
Cotação de preços e emissão de pedidos 2
Prazo do fornecedor 5
Introdução a Logística
Insumos
Materiais diretos - São aqueles que fazem parte do produto fisicamente, ou seja, é
possível ver, pegar, sentir e seu peso bruto e líquido são bem definidos. A mão-de-
obra que trabalha com esses produtos denomina-se direta, porque agrega valor
diretamente ao produto.
Exemplo: as matérias-primas para transformação e os componentes comprados de
aplicação direta no produto final.
Materiais indiretos - São os produtos ou peças utilizadas pela produção para efetuar
as operações constantes das folhas de processo, e agregam valor ao custo do produto
final de forma indireta, isto é, não dá para saber fisicamente se ele foi utilizado no
produto, seus pesos bruto e líquido não são constantes e a mão-de-obra utilizada
chama-se indireta, porque agrega valor ao produto de forma indireta, mas faz parte do
custo de fabricação.
Exemplo: brocas, limas e solventes.
Todo material direto e indireto deve constar da árvore do produto, para calculo do
custo dos produtos e de seus componentes.
5 – CUSTOS LOGÍSTICOS
CUSTO
Introdução a Logística
Visão FINANCEIRA
VISÃO Financeira
DESEMBOLSOS AO LONGO DO
TEMPO
MARGEM EMPRESARIAL 6% a 8%
CUSTOS COM
18% a 20%
MARKETING
Introdução a Logística
VENDIDOS
Fatores de aumento da
complexidade nas operações
logísticas
TODOS OS CLIENTES SÃO
Maior exigência de serviço
RENTÁVEIS? Segmentação
Percentual de
disponibilidade
Política de Serviço
Número de canais
Introdução a Logística
Classes atuantes
Custo de armazenagem
Custo de movimentação;
Custo de ocupação do espaço;
Custo Administrativo.
Custos de estoque
Custo de oportunidade
Custo financeiro
Custos de riscos
Obsolescência
Perdas
Danos
Centralização/descentralização
Previsibilidade
Tempo de reposição
Tamanho de lote de ressuprimento
Nível de serviço
Uma revisão nos custos da rede logística de suprimentos
É uma grande oportunidade de redução nos custos operacionais, pois a revisão tem
impacto direto sobre:
O custo de armazenagem;
O custo de estoque;
Introdução a Logística
Dica
Uma boa revisão pode gerar uma redução da ordem de 20% do custo logístico.
Modalidade FOB
Transporte por conta do
Destinatário
Modalidade CIF
Transporte por conta do
Remetente
FOB e CIF são as abreviações das expressões inglesas Free On Board (FOB) e Cost,
Insurance and Freight (CIF). Fazem parte dos Incoterms (Termos internacionais de
comércio) que são normas definidas para trocas comerciais internacionais.
A sigla FOB em português pode ser traduzida por “Livre a bordo”. Neste tipo de frete, o
comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim
que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação
de colocar a mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador.
Em português, a sigla CIF significa “custo, seguros e frete”. Neste tipo de frete, o
fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a entrega da mercadoria,
incluindo o seguro marítimo e frete. Esta responsabilidade finda quando a mercadoria
chega ao porto de destino designado pelo comprador.
Custo e logística
Sistemas convencionais agrupam os custos por categorias amplas agregadas que, por
conseguinte, não permitem a realização de uma análise mais detalhada, necessária
Introdução a Logística
As empresas entendem o custo por produto, mas não têm consciência sobre
custos por cliente (o produto não gera lucro, o cliente sim).
Como podemos avaliar os efeitos da importância que cada cliente atribui aos
elementos da OFERTA (trade-off, ou relação de compromisso (perde-ganha))
individualmente?
ANÁLISE DO “TRADE-OFF”
Exemplos:
Introdução a Logística
Neste contexto, os custos de uma política adotada não ficam estanques dentro
dos mesmos limites, isto é, os efeitos das políticas se espalham para além da
sua área imediata de impacto.
Portanto, o gerente deve estar atento para uma análise de CUSTO TOTAL
devido a mudança nos custos, provocada por estas decisões.
Custo $
$ Total
$ Transporte
$ Estoque
$ Pedido
6 - ARMAZENAGEM
Localização
Dimensionamento de área
Arranjo físico
Baias de atracação
Equipamentos para movimentação
Tipo e sistemas de armazenagem
Sistemas informatizados para localização de estoques
Mão-de-obra disponível
Os principais são:
1 - Porta-paletes convencional
Introdução a Logística
Vantagens:
Introdução a Logística
Vantagens:
Vantagens:
4 - Estrutura autoportante
Vantagens:
5 - Porta-paletes móvel
É o sistema mais universal para o acesso direto e unitário a cada pallet. Por isto, é a
solução ótima para armazéns nos quais é necessário armazenar produtos paletizados
com grande variedade de referências. O emprego de racks permite aproveitar a altura
disponível do prédio ou galpão, podem ser empilhados e transportados sem transferir
o peso para as mercadorias, por meio de equipamentos de elevação e transporte.
Introdução a Logística
Vantagens:
Aplicação - Sem dúvida, é uma das mais caras, porém, muito utilizada na indústria
farmacêutica e de alimentos para atender aos prazos de validade, e de produtos
perecíveis.
Vantagens:
Rotação feita através de paletes (sistema FIFO).
Máxima capacidade, por ser um sistema de armazenagem compacto.
Economia de espaço e tempo na manipulação dos paletes.
7 - Estrutura cantiléver
Vantagens:
Introdução a Logística
9 – Estrutura drive-through
No sistema “drive-thru” o primeiro pallet que entra pode ser o primeiro a sair (sistema
FIFO – First-In - First-Out).
Vantagens:
10 - Estrutura push-back
Introdução a Logística
Vantagens:
11 - Estrutura flow-rack
Vantagens:
As atividades logísticas absorvem uma parcela relevante dos custos totais das
empresas, representando em média 25% das vendas e 20% do produto nacional
bruto. Para que se obtenha sucesso no processo logístico, é muito importante que se
tenha um sistema de informações que possa atender e dar suporte aos processos que
compõem sua estrutura.
Ela abrange a administração dos espaços necessários para manter os materiais es-
tocados na própria fábrica ou em armazéns terceirizados e essa atividade é muito
relevante, pois muitas vezes diminui a distância entre vendedor e comprador, além de
envolver diversos processos como:
Localização.
Dimensionamento.
Recursos materiais.
Pessoal especializado;
Embalagens.
Manuseio de materiais.
Montagem/desmontagem.
Fracionamento e consolidação de cargas.
Introdução a Logística
CA = Q / 2 x T x P x I
Onde:
Taxas de Armazenamento TA
Valor estoques
TAF = 100 x S x A
CxP
Onde:
C = consumo anual
P = preço unitário
3 – Taxa de Seguro
Introdução a Logística
Valor do estoque
5 - Taxa de Obsolescência
Valor do estoque
Valor do estoque
7 – TRANSPORTE
O sistema deve ser planejado de tal forma que as entregas e coletas tenham suas
datas combinadas e para isso é necessário um perfeito entrosamento entre as equipes
de vendas e suprimentos.
Introdução a Logística
Tipos de transporte
Modais de transporte
1 - Aéreo
O transporte aéreo possui vantagens sobre os demais modais, é mais rápido e seguro
e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem. Mais viável para o
envio de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, partes e peças de reposição,
mercadoria perecível,animais,etc.
3 - Aquaviário
Hidroviário Marítimo
Hidroviário
Marítimo
4 - Dutoviário
Introdução a Logística
Essa modalidade de transporte é uma das formas mais econômicas de transporte pra
grandes volumes, como óleo, gás natural e derivados se comparados com os modais
rodoviário e ferroviário.
5 – Rodoviário
O usuário deve consultar a transportadora para saber quais cláusulas da apólica dão
cobertura e fazer o complemento com sua seguradora, se for o caso.
Introdução a Logística
Picking
Recebimento de produtos.
Armazenagem dos produtos até que seja necessário.
Coleta de produtos de acordo com pedidos dos clientes.
Preparação dos produtos para entrega no cliente.
Introdução a Logística
Quanto mais fracionada for a separação, maior for o número de pedidos expedidos
por dia, maior for a variedade de itens e menor for o tempo disponível, mais
complexa será considerada a operação. Além de a complexidade afetar a
performance e a produtividade do picking, ela também compromete a precisão no
preenchimento do pedido, tendo em vista o aumento da possibilidade de erros que
dificulta a conferência.
Picking discreto - É aquele no qual cada operador coleta um pedido por vez,
coletando linha a linha do pedido. Esta forma de organização é bastante
utilizada pela sua simplicidade. A propensão a erros é relativamente pequena,
por se manusear um pedido por vez. A sua grande desvantagem é a baixa
produtividade, decorrente do tempo excessivo gasto com o deslocamento do
operador.
Picking por lote - Neste método cada operador coleta um grupo de pedidos
de maneira conjunta, ao invés de coletar apenas um pedido por vez. Assim,
ao se dirigir ao local de estocagem de um determinado produto, o operador
coleta o número de itens que satisfaça o seu conjunto de pedidos. Este
método possibilita uma alta produtividade, quando os pedidos possuem
pouca variedade de itens (até 4 itens) e são pequenos em termos de
volume. A sua grande vantagem é minimizar o tempo de viagem do
operador, pois em uma única viagem este coleta um conjunto de pedidos,
diminuindo o deslocamento médio por pedido. A desvantagem desse método
concentra-se nos riscos de erros na separação e ordenação dos pedidos.
Sistemas de picking
Introdução a Logística
Introdução a Logística
Conclusão
Este fluxo logístico reverso é comum para uma boa parte das empresas. Por exemplo,
fabricantes de bebidas têm que gerenciar todo o retorno de embalagens (garrafas) dos
pontos de venda até seus centros de distribuição. As siderúrgicas usam como insumo
de produção em grande parte a sucata gerada por seus clientes e para isso usam
centros coletores de carga. A indústria de latas de alumínio é notável no seu grande
aproveitamento de matéria prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na
coleta de latas descartadas.
Introdução a Logística
Questões ambientais
Esta é uma tendência que se reforça pela existência de legislação de defesa dos
consumidores, garantindo-lhes o direito de devolução ou troca.
Redução de Custo
Nas seções seguintes deste artigo serão apresentados conceitos básicos relacionados
à logística reversa e discutidos alguns dos fatores críticos que influenciam a eficiência
dos processos de logística reversa.
Introdução a Logística
Por traz do conceito de logística reversa está um conceito mais amplo que é o do
"ciclo de vida". A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua
entrega ao cliente. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e
deve retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente descartados,
reparados ou reaproveitados.
Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria-
prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produto
inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu
fluxo reverso. Do ponto de vista ambiental, esta é uma forma de avaliar qual o impacto
que um produto sobre o meio ambiente durante toda a sua vida. Esta abordagem
sistêmica é fundamental para planejar a utilização dos recursos logísticos de forma
contemplar todas as etapas do ciclo de vida dos produtos.
Neste contexto, podemos então definir logística reversa como sendo o processo de
planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em
processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o
ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado.
Introdução a Logística
Conclusão
A logística reversa é ainda, de maneira geral, uma área com baixa prioridade. Isto se
reflete no pequeno número de empresas que tem gerências dedicadas ao assunto.
Pode-se dizer que estamos em um estado inicial no que diz respeito ao
desenvolvimento das práticas de logística reversa. Esta realidade, como vimos, está
mudando em resposta a pressões externas como um maior rigor da legislação
ambiental, a necessidade de reduzir custos e a necessidade de oferecer mais serviço
através de políticas de devolução mais liberais.
Recall
Feito o reparo, o consumidor deve exigir e guardar o comprovante de que este foi
realizado.
Caso o consumidor já tenha sofrido algum dano em razão do uso de algum produto
defeituoso, deverá recorrer ao Judiciário para pleitear ressarcimento de danos morais
e materiais.
Banco de dados
Neste Banco de Dados estão registrados todos os recalls que são ou foram objeto de
investigação (Averiguação Preliminar - AP) na Diretoria de Fiscalização, desde 2002,
abrangendo os seguintes segmentos:
01 - Veículos.
Introdução a Logística
03 - Produtos Infantis.
05 - Alimentos e Bebidas.
06 - Informática.
07 - Eletrodoméstico/ Eletroeletrônicos
08 - Higiene e Beleza.
09 - Domissanitários.
Caso o consumidor perceba qualquer problema em seu produto ou serviço que possa
causar risco à saúde e segurança, é importante que ele consulte seu fornecedor para
verificar se há recall correspondente, bem como realize pesquisa na base de dados do
DPDC. Caso o produto ou serviço não seja objeto de recall, o consumidor poderá levar
Introdução a Logística
10 – EMBALAGENS
Ela precisa ser idealizada considerando as três fases de manuseio por que passa o
produto quando comercializado:
Vidro.
Plástico.
Alumínio.
Papel.
Papelão
PET (polietileno/tereftelato).
Introdução a Logística
As cargas para transporte devem ser sempre unitizadas para dar maior proteção ao
produto e facilidade de movimentação; podendo o mesmo, ser feito por meio de big
bags, pallets ou containers.
Introdução a Logística
Modelo de um Pallet
Introdução a Logística
Código de barras
Conceitos básicos
Barra - Consiste na parte escura do código (normalmente preta), ela absorve a luz e
codifica um, em cada modulo de barra.
Introdução a Logística
Introdução a Logística
Priorizar a qualidade
Melhoria contínua
Participação e comprometimento de todos
Total satisfação do cliente
Comunicação
Treinamento
Palavras-chave da qualidade
A melhoria da qualidade
Introdução a Logística
Certificação da qualidade
Onde:
Introdução a Logística
A avaliação pelo SASSMAQ não é obrigatória, mas sua aplicação gera um importante
diferencial para as empresas certificadas pelo sistema pela comprovação de que
oferecem serviços qualificados nas operações de logística.
Garantia da qualidade
Mudança de mentalidade.
Quebra de paradígmas.
Adaptações à nova realidade.
Equilibrio da equipe
Diagrama de Pareto
Programa 5s
Just-In-Time
Introdução a Logística
Benchmarking
É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina
como a outra realiza uma função específica, a fim de melhorar uma função semelhante
realizada por ela.
Kaizen
KAIFUKU – Restaurador.
Poka-Yoke
YOKERO (prevenir).
Introdução a Logística
Introdução a Logística
de Suprimentos
Introdução a Logística
Entre os anos de 1980 e 1990, a administração de materiais passou a ser vista sobre
um ângulo mais complexo: a de sistema - o que implica num conjunto de variáveis
inter-relacionadas e interdependentes na busca de objetivos comuns. Tal definição
propiciou o surgimento de uma visão ainda mais abrangente: a do Supply Chain
Management.
O princípio básico do SCM é que toda a cadeia produtiva deve ser levada em conta
quando se visa o aumento da competitividade. Entenda-se por cadeia produtiva todas
as partes envolvidas na produção de qualquer item, tais como:
Objetivo do SCM
Por questões de competitividade, não basta o produto final ser bom, mas é necessário
que esta siderúrgica, ao precisar de um cartucho de tinta, possa solicitá-lo ao seu
fornecedor e este possa disponibilizá-lo imediatamente - o que significa que deve
haver uma grande sincronia na integração entre as duas empresas.
Trata-se, claro, de um investimento de alto risco, já que tem por objetivo gerenciar
toda uma cadeia complexa de atividades. Porém, o SCM tem permitido práticas
eficazes em grandes corporações ao redor do mundo, da seguinte maneira:
Boa parte dos pacotes de gestão inclui um módulo de Supply Chain Management. Mas
não basta o software. Além dele, é preciso negociar com fornecedores e clientes, o
uso do meio online para receber e emitir pedidos.
As Decisões no SCM
Por outro lado, decisões operacionais são mais imediatistas, focando as atividades
baseadas no dia-a-dia da companhia. A soma destes dois conceitos produz esforços
no sentido de gerenciar, eficaz e eficientemente, o fluxo de produção. Olhando estas
decisões mais de perto, perceberemos que ainda podemos desdobrar estes tópicos
em quatro outras áreas de decisões de grande importância:
Introdução a Logística
Os Riscos do SCM
Com a redução dos estoques, e a necessidade de entregas cada vez mais frequente,
o atendimento ao cliente tornou mais complexo, exigindo uma maior integração entre
cada elemento da cadeia de suprimentos; e a logística é fundamental para um bom
gerenciamento.
A cadeia de suprimento é tudo isso e muito mais. Com uma abordagem integrada de
cada elo da cadeia de suprimentos e do sistema logístico, muitas empresas estão
obtendo significativas vantagens competitivas por meio do aumento dos níveis de
serviço ao cliente e da redução de estoques e custos de armazenamento. As cadeias
Introdução a Logística
À medida que o mercado se torna mais concorrido, as empresas têm de buscar formas
mais criativas de atender às necessidades de seus clientes. A nova ordem é competir
ou sair do mercado.
Introdução a Logística
Introdução a Logística
"A rede logística de suprimentos é uma rede de organizações que estão envolvidas,
através de links para cima e para baixo, em diferentes processos e atividades que
produzem valor na forma de produtos ou serviços para o consumidor final".
Com uma visão mais global do JIT, percebemos que a RLS é o complemento e a
otimização do conceito JIT para toda a cadeia produtiva e não apenas o fornecedor
mais próximo.
A Rede de suprimentos pode ser definida como um grupo de firmas interligadas por
vários processos, e assim obter o produto final (Hausman, 2000). Para ter um
gerenciamento efetivo, a organização deve considerar a coordenação de todas as
diferentes partes da cadeia, o mais rápido possível, sem perder a qualidade ou a
satisfação do cliente.
Esta parceria caracteriza-se pelo alto grau de compromisso entre todos os envolvidos,
estando sempre focada na eficácia dos serviços prestados, eliminando desperdícios e
otimizando equipamentos, mão de obra e recursos empregados.
Esta parceria é também caracterizada pela ajuda mútua, sendo obtidas melhorias
significativas que são comuns a todos os elos da cadeia colaborativa. É então uma
operação em que todos ganham; principalmente o cliente, que recebe um serviço de
alto nível com um custo competitivo.
Introdução a Logística
O que é marketing?
Marketing lida, pois, com geração, distribuição e percepção de valor para o cliente.
Marketing de relacionamento
Objetivo:
Resultado:
Segmentação e relacionamento
Foco:
“Todos os clientes são importantes, mas alguns são mais importantes que os
outros”.
(Philip Kotler)
Canais de Marketing
Canais de comunicação
Canais de distribuição
Canais de venda
Introdução a Logística
Conceitos-chaves:
Introdução a Logística
Introdução a Logística
Clientes
Companhia
Concorrente
Podemos notar por esta figura de analogia que o cliente tem acesso a sua
organização ou a seu concorrente, o diferencial que você oferecer será sua
responsabilidade e fator de sustentação.
Vantagem em produtividade
Quando a empresa por sua produção consegue uma economia de escala, ela obtem
uma maior diluição de seus custos fixos, significando uma redução no custo unitário de
produção, um modo de demonstrar é através da "curva da experiência", conforme
figura abaixo:
Introdução a Logística
Vantagem em valor
Em marketing se diz que "os clientes não compram produtos, compram satisfação",
isto quer dizer que, não se compra o produto pelo que ele é, mas pela promessa do
que lhes "proporcionará". Os benefícios podem ser intangíveis, tais como reputação ou
imagem, e o desempenho oferecido pode ser melhor que o concorrente.
Para o seu produto não tornar-se "commodity", - o diferencial ser o preço. Pois, o
Introdução a Logística
O serviço é um instrumento poderoso na hora de adicionar valor, pois cada vez mais
as pessoas optam por ter: entrega diferenciada, embalagem exclusiva, serviço pós-
venda, assistência técnica adicional, etc.
A empresa ideal tem que ter seus produtos colocados de forma superior, oferecendo
vantagem em serviços e vantagem em produtividade. Hoje a empresa deve obter seu
ganho máximo no inicio do ciclo de vida do produto, sendo sempre que possível
referencial de sua área, apresentando constante inovação, se mantendo a frente de
seus concorrentes.
Outra forma de sair da área de "commodity" é procurar segmentar o seu mercado,
passando a atender o cliente de maneira diferenciada, agregando valor ao produto.
Das muitas mudanças ocorridas nos últimos 10 anos podemos citar Michael Porter
professor da Havard Business School, que aconselha as empresas a procurar um
valor superior aos olhos dos clientes, a isto se deu o nome de "cadeia de valor".
Introdução a Logística
O gerenciamento logístico, tem como uma das suas principais responsabilidades fazer
com que toda a cadeia de suprimento seja lucrativa para fornecedores e clientes com
um relacionamento cooperativo (parceria). A competição deverá ser entre cadeias e
não entre as etapas da cadeia.
Compressão do tempo - Com o ciclo de vida dos produtos cada vez menores, os
usuários cada vez mais inclinados a aceitar produtos substitutos se sua primeira
escolha não estiver disponível imediatamente, a cada introdução de um novo produto
resulta em implicações gerenciais causadas pela redução do tempo. Comenta-se
sobre a necessidade de novas formas de gerenciar o processo de desenvolvimento de
novos produtos, associações de risco e da necessidade da melhoria na qualidade do
Introdução a Logística
As empresas que atendem ao mercado mundial não podem ser simplesmente uma
multinacional e sim uma empresa global, considerando que ela atenderá a diferentes
mercados com necessidades e características culturais próprias.
5 – CUSTOS LOGÍSTICOS
CUSTO
Introdução a Logística
Visão FINANCEIRA
VISÃO Financeira
DESEMBOLSOS AO LONGO DO
TEMPO
MARGEM EMPRESARIAL 6% a 8%
CUSTOS COM
18% a 20%
MARKETING
Introdução a Logística
VENDIDOS
Fatores de aumento da
complexidade nas operações
logísticas
TODOS OS CLIENTES SÃO
Maior exigência de serviço
RENTÁVEIS? Segmentação
Percentual de
disponibilidade
Política de Serviço
Número de canais
Carteira de clientes
Introdução a Logística
Custo de armazenagem
Custo de movimentação;
Custo de ocupação do espaço;
Custo Administrativo.
Custos de estoque
Custo de oportunidade
Custo financeiro
Custos de riscos
Obsolescência
Perdas
Danos
Centralização/descentralização
Previsibilidade
Tempo de reposição
Tamanho de lote de ressuprimento
Nível de serviço
Uma revisão nos custos da rede logística de suprimentos
É uma grande oportunidade de redução nos custos operacionais, pois a revisão tem
impacto direto sobre:
O custo de armazenagem;
O custo de estoque;
O custo de transporte.
Introdução a Logística
Uma boa revisão pode gerar uma redução da ordem de 20% do custo logístico.
Modalidade FOB
Transporte por conta do
Destinatário
Modalidade CIF
Transporte por conta do
Remetente
FOB e CIF são as abreviações das expressões inglesas Free On Board (FOB) e Cost,
Insurance and Freight (CIF). Fazem parte dos Incoterms (Termos internacionais de
comércio) que são normas definidas para trocas comerciais internacionais.
A sigla FOB em português pode ser traduzida por “Livre a bordo”. Neste tipo de frete, o
comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim
que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação
de colocar a mercadoria a bordo, no porto de embarque designado pelo importador.
Em português, a sigla CIF significa “custo, seguros e frete”. Neste tipo de frete, o
fornecedor é responsável por todos os custos e riscos com a entrega da mercadoria,
incluindo o seguro marítimo e frete. Esta responsabilidade finda quando a mercadoria
chega ao porto de destino designado pelo comprador.
Custo e logística
Sistemas convencionais agrupam os custos por categorias amplas agregadas que, por
conseguinte, não permitem a realização de uma análise mais detalhada, necessária
para a identificação dos custos verdadeiros da prestação de serviço ao cliente numa
variedades de produto.
Introdução a Logística
As empresas entendem o custo por produto, mas não têm consciência sobre
custos por cliente (o produto não gera lucro, o cliente sim).
Como podemos avaliar os efeitos da importância que cada cliente atribui aos
elementos da OFERTA (trade-off, ou relação de compromisso (perde-ganha))
individualmente?
ANÁLISE DO “TRADE-OFF”
Exemplos:
Introdução a Logística
Neste contexto, os custos de uma política adotada não ficam estanques dentro
dos mesmos limites, isto é, os efeitos das políticas se espalham para além da
sua área imediata de impacto.
Portanto, o gerente deve estar atento para uma análise de CUSTO TOTAL
devido a mudança nos custos, provocada por estas decisões.
Custo $
$ Total
$ Transporte
$ Estoque
$ Pedido
Introdução a Logística
Gestão Estratégica
e
Logística
1 - GESTÃO ESTRATÉGICA
Nesta matéria, mostra-se a relação entre custos e logística, para a tomada de decisão
gerencial, onde a empresa ao adotar modernas formas de gestão de negócios, para
obter a eficiência e competitividade, procura sempre atingir a meta de maximizar o
lucro e minimizar o custo.
Introdução a Logística
Na segunda parte desta aula, a logística entra como componente de custos, que deve
ser avaliada de forma correta e seus custos minimizados. Focalizam-se os principais
conceitos de logística e sua relação com custos. Apresentam-se as atividades que
geram custos, como as primárias (transporte, manutenção de estoques e custo de
pedidos) e as atividades de apoio (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem,
suprimentos, planejamento e sistema de informação) e seus impactos nos custos das
empresas.
Todos esses fatores tiveram impacto direto no Brasil, onde ocorreram diversas
transformações, conforme citado abaixo:
Introdução a Logística
Controle estratégico
Formular estratégias;
Comunicar estas estratégias por toda a organização;
Desenvolver e pôr em prática táticas para implementar as estratégias;
Desenvolver e implementar controles para aprimorar as etapas da
implementação e metas estratégicas.
Conceito de estratégia
Segundo PEREZ Jr. (2001), destacam-se dois aspectos nas estratégias de uma
unidade de negócios:
Introdução a Logística
Metas estratégicas
Manter - Essa meta estratégica tem como objetivo principal a manutenção, a qualquer
custo, da fatia de mercado conquistada e a posição competitiva da unidade de
negócio.
O fluxo de caixa das unidades de negócios que adotam tal meta estará quase sempre
equilibrado, ou seja, as entradas de recursos serão mais ou menos equivalentes às
saídas.
Baixo custo - A liderança de custos pode ser conseguida por meio de abordagens,
tais como:
Introdução a Logística
Exemplos:
Abordagem tradicional
Introdução a Logística
Ambas as abordagens são utilizadas pelas empresas, de forma que são fundamentais
para a tomada de decisão.
2 – ESTRATÉGIA COMPETITIVA
Planejamento estratégico
Introdução a Logística
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define
o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.”
William Edwards Deming
Estes 14 pontos descrevem o caminho para a qualidade total, o qual deve ser
continuamente aperfeiçoado. São eles:
8. Eliminar o medo.
Introdução a Logística
Competitividade
Deve ser observado em relação aos estoques, que devemos ter sempre o produto que
o cliente necessita, mas nunca podemos ser pegos de surpresa sem algum estoque.
Este é o grande dilema da administração de estoques. O objetivo da administração de
estoques é que não haja falta e ao mesmo tempo evitar alta imobilização financeira.
Custo do pedido: São custos fixos e variáveis que estão relacionados com base no
volume das requisições ou pedidos que ocorrem no período, onde temos:
a - Fixos
Salários de pessoal.
Aluguéis, etc.
b -Variáveis
Fichas de pedidos
Envio de pedidos aos fornecedores.
Outros custos:
Pessoal.
Armazenagem.
Movimentação.
Equipamentos.
Sistemas de informações.
Introdução a Logística
CUSTOS CONFLITANTES
A questão chave consiste, pois, em encontrar o ponto de equilíbrio, isto é, o nível para
o qual o conjunto dos custos apresenta o ponto mínimo.
CUSTO TOTAL
Custos
Introdução a Logística
Custo de Falta
Custo do Pedido
Quantidade (Q)
10 10 10 10
PP
E MÁX
Q LC = LOTE DE COMPRA
E MÍN
ES TR
TEMPO
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100...
TMAP
Introdução a Logística
Onde...
Tempo de Reposição
Pondo de Pedido
Lote de Compra
Estoque de Segurança
TR = 1 + 2 + 3
Onde...
Onde...
ES = 400 unidades
Exemplo:
LC = 1.000 unidades; ES = 1 / 2 do LC
Introdução a Logística
C = 600 unidades
Uma empresa no Sul do país distribui seus produtos para o mercado de São Paulo. O
transporte normalmente utilizado é o ferroviário, que custa R$ 1,00 a tonelada por
quilômetro, e seu tempo de trânsito é de quatro dias. Poderiam, também, ser utilizados
os modais aeroviário e o rodoviário com os seguintes custos, para as 300 toneladas, e
seus tempos de trânsito, respectivamente:
Sabendo que cada remessa do produto corresponde a 300 toneladas e que o custo de
armazenagem em trânsito é de R$ 0,40 o quilograma por dia e a distância percorrida é
de 1.200 quilômetros, quais os custos envolvidos nos modais e qual seria o mais
vantajoso?
Cálculos adicionais:
SOLUÇÃO:
Introdução a Logística
Caminhões parados durante dias, motoristas irritados, tempo e dinheiro perdidos por
muita gente foi o saldo de uma situação indesejável para todas as partes envolvidas.
Conforme declarou um diretor do porto, "nenhum porto pode ser dimensionado pelo
pico da demanda".
Assim, por exemplo, uma empresa preparada para atender em 24 horas todos os
pedidos que chegarem até as 18:00h do dia anterior, necessita uma capacidade
superior a outra que diz que atende em 24 horas apenas os pedidos provenientes de
determinada área geográfica.
Esta opção pode ser justificada quando as margens obtidas por ocasião da demanda
máxima compensam o custo da baixa utilização nos períodos normais. Por outro lado,
uma decisão por um nível de serviço inferior a 100% também pode ser sábia; a
empresa assume que estar preparada para atender a totalidade da demanda é mais
caro do que ela ganharia ao atender o percentual excedente sobre o nível decidido.
Em nenhum dos casos, entretanto, o gerente está isento de tentar resolver os dois
problemas potenciais. No primeiro caso o da ociosidade nos períodos em que a
demanda é normal e no segundo o fato de não atender a demanda superior à
capacidade decidida.
Introdução a Logística
Nesta primeira parte vamos enfocar os mecanismos para trabalhar a capacidade com
o intuito de aproxima-la da demanda. Na próxima parte dedicaremos a matéria aos
métodos de trabalhar junto a demanda procurando ajusta-la a capacidade.
Não há nenhuma razão que impeça a adoção de mecanismos das duas categorias.
Apenas para efeitos de apresentação, vamos dividir tais mecanismos em dois
conjuntos.
Cabe aqui uma observação: Nem todos os mecanismos que serão apresentados têm
aplicação em todo tipo de serviço.
Nosso objetivo ao apresentar um amplo elenco é oferecer opções que possam surtir
algum potencial de utilização em sistemas de serviços que enfrentam problemas de
desequilíbrio entre oferta e demanda, em particular os sistemas logísticos.
Trabalhando a capacidade
O gerente de um serviço tem mais poder para trabalhar a oferta do que a demanda,
afinal, a oferta fica dimensionada a partir dos recursos da empresa e, obviamente, tais
recursos são variáveis controláveis pela gerência.
Trata-se de uma prática comum, por exemplo, entre empresas de aviação que
compartilham assentos em determinados voos, e pessoal e equipamentos de terra
(escadas, transportadores de bagagens, etc.) em aeroportos em que operam com
pequena frequência.
Introdução a Logística
O ciclo do pico de demanda varia de acordo com o tipo de negócio que pode
corresponder a certas horas do dia, certos dias da semana, certas semanas do mês
ou certos meses do ano. A utilização de mão de obra em tempo parcial pode ser uma
opção quando os picos de demanda ocorrem de uma forma previsível e consistente.
Na Domino's Pizza, onde 80% de todos os pedidos acontecem durante 20% das
horas de funcionamento, a maioria dos empregados são capacitados para executar
mais do que uma das cinco funções cruciais da empresa: dirigir, receber os pedidos,
fazer as pizzas, cuidar do forno e determinar quais são as melhores rotas para a
entrega.
Outro exemplo nesta linha são os acordos entre fornecedores e clientes para diminuir
o tempo de entrega dos produtos nas instalações do cliente.
Outro exemplo são as escolas que oferecem colônias de férias a seus alunos nos
períodos em que as aulas estão suspensas.
O tempo necessário para a formação do lote pode significar a perda do cliente que não
está disposto a receber o serviço no prazo que convém a empresa e não a ele.
É o caso, por exemplo, de empresas que tem sua frota própria para entregas em
períodos de demanda normal e que contam com um cadastro de empresas de
transportes ou mesmo transportadores independentes que são contratados para
atender a demanda extraordinária.
Introdução a Logística
Conclusão
Informática Aplicada
a
Logística
Introdução a Logística
Conceitos de Sistemas.
Sistema ERP
Sistema WMS
Código de Barras
RFID
Introdução a Logística
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Seja qual for a sua resposta, certamente você tem e terá curiosidade de conhecer
ainda mais esse “admirado mundo novo das Tecnologias da Informação”.
Você sabia que muitas das suas ações hoje, são possíveis de serem rastreadas?
O seu celular é capaz de informar em que localidade você se encontra nesse exato
momento.
Hoje, ninguém consegue viver sem um celular ou uso de um cartão eletrônico (seja
este cartão, de crédito, de banco, vale alimentação, transportes ou muitos outros); o
simples uso desses cartões já é o suficiente para descrever uma possível rota que
você tenha feito. Nos grandes centros urbanos, até mesmo os semáforos, já estão
informatizados e capazes de serem controlados a longas distâncias. Além disso, as
câmeras de trânsito e de ruas também já auxiliam no policiamento mais intensivo.
Pois bem, os Sistemas de Informações também estão dentro das empresas auxiliando
cada vez mais os serviços, a produção e a entrega dos mesmos na sua casa no dia e
horário; conforme o contratado.
Conceitos de Sistemas
A teoria dos Sistemas pode ser conceituada como “um conjunto de elementos
dinamicamente inter-relacionados formando uma atividade para atingir um objetivo
operando sobre dados para fornecer informação”.
“A tecnologia da informação tem sido até agora uma produtora de dados, em vez de
informação, e muito menos uma produtora de novas e diferentes questões”.
Recursos De Produtos de
DADOS
Os dados são fatos, imagens ou sons, por exemplo, que podem ou não ser pertinentes
ou úteis para uma particular situação;
INFORMAÇÕES
CONHECIMENTO
1950 - 1960 1960 - 1970 1970 - 1980 1980 - 1990 1990 - 2000
Processamento
Eletrônico de
Dados Sistemas de
Informação
Gerencial Sistema de
Apoio à
Computação do
Decisão
Usuário Final
Informação
Executiva
Sistemas Empresa e
Especialistas Comércio
Eletrônicos
Informação Interconectados
Estratégica
E-Business
E-Commerce
Introdução a Logística
Introdução a Logística
Pare e reflita. O ato de informatizar uma empresa trará a condição necessária para
que esta se organize?
A resposta é não!
Estas três perguntas norteadoras são cruciais para o êxito de quem se propõe a ter
uma empresa informatizada.
Introdução a Logística
Desta maneira será possível perceber os objetivos de uma empresa quando busca a
sua informatização. Analise os itens a seguir e perceba que a informatização é uma
das etapas para o êxito de uma organização em sua área de atuação.
Conhecer bem a sua empresa, essa sem dúvida será a chave do sucesso de
seu negócio, será através desse conhecimento que deverá avaliar se tudo vai
bem, é necessário fazer alguma mudança ou até mesmo mudar de ramo;
muitas vezes a troca de atividade poderá ser solução dos seus problemas
imediatos;
Introdução a Logística
PLANEJAMENTO
Introdução a Logística
COMUNICAÇÃO
Leitores a laser: sistema que utiliza laser para copiar, ler e interpretar códigos
de barras;
Introdução a Logística
RFID: a colocação de transponders (os quais podem ser apenas lidos ou lidos
e escritos) nos produtos são uma alternativa aos códigos de barras, de modo a
permitir a identificação do produto de alguma distância do scanner ou
independente, fora de posicionamento. Tecnologia que viabiliza a comunicação
de dados através de etiquetas com chips ou transponder que transmitem a
informação a partir da passagem por um campo de indução (ex.: pedágio “sem
parar”).
CONTROLE
CONCEPÇÃO
Introdução a Logística
Entre os benefícios que as empresas procuram obter por meio dos sistemas de
informação estão:
Oportunidade de negócios;
Aumento