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Talyta
Nilton
José Junior
Naiara
RESUMO
Este estudo explora os diferentes aspectos relacionados aos produtos e serviços de inovação
em serviços bancários, o objetivo deste artigo é conhecer a dinâmica dos fatores que
compõem a capacidade de inovação e analisar como estes fatores contribuem para a formação
de serviços tecnológicos bancários. A metodologia adota é de caráter exploratório, pois
contribui com a ciência administrativa ao buscar evidenciar elementos da capacidade de
inovação que possam propiciar a formação de valor nas empresas, visto ser este o indicador
mais completo que uma empresa pode ter com relação a seu desempenho. Especificamente, o
estudo se baseou em dados fornecidos pelo Banco Bradesco. Existem dúvidas quanto à
importância do papel da tecnologia de informação no processo de desenvolvimento de
inovações no setor bancário. A tecnologia participa tanto do processo de criação de produtos
quanto de sua distribuição aos clientes. Mesmo inovações tecnológicas que surgem no
mercado sem relação direta com o setor podem influenciar o processo de criação de novos
produtos bancários. Pesquisas têm demonstrado que o desenvolvimento tecnológico e a
difusão de tecnologias estão intimamente relacionados ao aumento de produtividade e renda
das empresas. Igualmente, trabalhos científicos têm sido realizados no sentido de avaliar o
impacto das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) sobre o desempenho de
empresas, sendo os indicadores de desempenho normalmente usados para este fim. Por tratar-
se de um fenômeno multidimensional, qualquer avaliação que utiliza indicadores, sejam estes
financeiros ou não, resulta apenas em apreciações parciais do fenômeno inovação.
ABSTRACT
This study explores the different aspects related to innovation products and services in
banking services, the objective of this article is to know the dynamics of the factors that make
up the capacity for innovation and to analyze how these factors contribute to the formation of
technological banking services. The methodology adopted is of an exploratory nature, as it
contributes to administrative science by seeking to highlight elements of the capacity for
innovation that can provide value formation in companies, since this is the most complete
indicator that a company can have in relation to its performance. Specifically, the study was
based on data provided by Banco Bradesco. There are doubts about the importance of the role
of information technology in the process of developing innovations in the banking sector. The
technology participates in both the product creation process and its distribution to customers.
Even technological innovations that appear on the market without a direct relationship with
the sector can influence the process of creating new banking products. Research has shown
that technological development and the diffusion of technologies are closely related to the
increase in productivity and income of companies. Likewise, scientific work has been carried
1
out to assess the impact of Research and Development (R&D) activities on the performance
of companies, with performance indicators being normally used for this purpose. As it is a
multidimensional phenomenon, any evaluation that uses indicators, whether financial or not,
results only in partial appraisals of the innovation phenomenon.
Keywords: Innovation; Bradesco; Technology.
INTRODUÇÃO
2
empresa pode ter com relação a seu desempenho. Especificamente, o estudo se baseou em
dados fornecidos pelo Banco Bradesco.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
3
No entanto, vivendo no mesmo contexto histórico, Marx foi capaz de perceber
melhor o papel da tecnologia na dinâmica econômica. Em vez de recorrer a um modelo
abstrato sobre o funcionamento da economia, ele analisa criticamente o desenvolvimento da
economia capitalista. A inovação é vista como arma competitiva que permite ao
empreendedor produzir de forma mais eficiente reduzindo a dependência excessiva sobre a
mão-de-obra e eliminando concorrentes. A visão de Marx sobre o papel da inovação no
processo competitivo é, hoje, muito influente no estudo da gestão da inovação (TIGRE,
2006).
4
inovação não está restrita a bens manufaturados; exemplos de reviravolta pela inovação
podem ser encontrados no setor de serviços, bem como no setor público e privado (TIDD,
2008). A vantagem competitiva pode advir de tamanho ou patrimônio, entre outros fatores, o
cenário está gradativamente mudando em favor daquelas organizações que conseguem
mobilizar conhecimento e avanços tecnológicos e conceber a criação de novidades em suas
ofertas (produtos/serviços) e nas formas como criam e lançam essas ofertas. Essa mudança é
percebida não apenas no empreendimento individualizado, mas como uma forte tendência
para o crescimento econîmico em proporções nacionais.
Quando uma inovação é introduzida pioneiramente por uma única empresa, seus
impactos econômicos são limitados ao âmbito do inovador e, eventualmente, de seus clientes
(TIGRE, 2006). Uma inovação só produz impactos econômicos abrangentes quando se
difunde amplamente entre empresas, setores e regiões, desencadeando novos
empreendimentos e criando novos mercados.
Num mundo em que o ciclo de vida dos produtos é cada vez menor em que, por
exemplo, a vida útil de um televisor ou computador é medida em meses, ou, ainda,
em que produtos mais complexos, tais como o motor de um automóvel, levam
apenas poucos anos para ser desenvolvidos a capacidade de substituir produtos por
versões mais modernas com frequência é cada vez mais importante. "Competir com
o tempo" reflete uma crescente pressão sobre as empresas, não somente para
introduzir novos produtos no mercado, como também para fazê-lo mais rapidamente
que seus concorrentes (TIDD, 2008, p. 25).
5
Para Davila (2007) as inovações de processo referem-se a formas de operação
tecnologicamente novas ou substancialmente aprimoradas, obtidas pela introdução de novas
tecnologias de produção, assim como de métodos novos ou substancialmente aprimorados de
manuseio e entrega de produtos. Os resultados das inovações de processo devem alterar
significativamente o nível de qualidade do produto ou dos custos de produção e entrega. São
excluídas as mudanças pequenas ou rotineiras nos processos produtivos existentes e aquelas
puramente administrativas ou organizacionais.
Tigre (2006) declara que a as inovações organizacionais, por sua vez, referem-se a
mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas
diferentes áreas, na especialização dos trabalhadores, no relacionamento com fornecedores e
clientes e nas múltiplas técnicas de organização dos processos de negócios.
A difusão pode ser definida como "o processo pelo qual uma inovação é
comunicada através de certos canais, através do tempo, entre os membros de um sistema
social" (TIDD, 2008). Os processos de inovação e difusão, entretanto, não podem ser
totalmente separados, pois em muitos casos a difusão contribui para o processo de inovação.
A difusão de um produto ou processo no mercado revela problemas que podem ser corrigidos
em novas versões. Assim, a difusão alimenta e direciona a trajetória de inovação, revelando as
necessidades cambiantes da demanda por soluções técnicas. A capacidade para aperfeiçoar e
adaptar um novo produto ou processo às condições específicas de um setor ou país é
fundamental para o sucesso da difusão tecnológica (TIGRE, 2006).
De acordo com Tidd (2006) os novos produtos são encarados como líderes de
inovação no mercado, a inovação de processos desempenha um papel estratégico também
importante. Ser capaz de fazer algo que ninguém mais pode, ou fazê-lo melhor do que outros,
é uma vantagem significativa.
Tidd (2008) explica em quatro categorias abrangentes (os "4 Ps" da inovação):
Inovação de produto: mudanças nas coisas (produtos/serviços) que uma empresa oferece;
Inovação de processo: mudanças na forma em que os produtos/serviços são criados e
entregues; Inovação de posição: mudanças no contexto em que produtos/serviços são intro-
duzidos; Inovação de paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que orientam o
que a empresa faz.
6
mudanças tecnológicas é representado pelas inovações incrementais. Elas abrangem
melhorias feitas no design ou na qualidade dos produtos, aperfeiçoamentos em layout e
processos, novos arranjos logísticos e organizacionais e novas práticas de suprimentos e
vendas. As inovações incrementais ocorrem de forma contínua em qualquer indústria, embora
possam variar conforme o setor ou país em função da pressão da demanda, fatores
socioculturais, oportunidades e trajetórias tecnológicas. Elas não derivam necessariamente de
atividades de P&D, sendo mais comumente resultantes do processo de aprendizado interno e
da capacitação acumulada (DAVILA, 2007).
7
quantidade e na qualidade do trabalho e finalmente o impacto ambiental, considerando a
relação da tecnologia com o meio ambiente.
8
Identificamos os diferentes tipos de inovação e seus fatores indutores. As
inovações incrementais são aquelas realizadas cotidianamente nas organizações, por meio do
processo de aprendizado. Já as inovações radicais são descontínuas no tempo e no espaço e
geralmente derivam de ativida-des de P&D. Inovações mais abrangentes e sistémicas podem
dar origem a mudanças no paradigma técnico-econômico.
Estudos sobre difusão de novos produtos no setor de serviço são menos frequentes
do que no setor de bens físicos, e os bancos representam um enorme potencial de pesquisa
nesse segmento (BARRAS, 1990). Com relação à inovação, um novo serviço pode ser
caracterizado pela soma de diversas ofertas (serviços) em um só, pelas alterações radicais no
processo de entrega do serviço ou ainda, pelas melhorias incrementais em serviços existentes
(METTERS et al., 2003, apud BERNARDES, 2007). Ainda sobre serviços bancários Jaci
Leite comenta:
9
Todavia, vale ressaltar que produtos e serviços são comumente diferenciados pela
argumentação de que estes são, geralmente, intangíveis (não podem ser estocados nem
testados antes de ser adquiridos), heterogéneos (demandam maior personalização e interação
com os clientes) e inseparáveis (são produzidos e consumidos ao mesmo tempo).
Dessa maneira, por essa análise de difusão, uma nova tecnologia na área de
serviços apareceria, em um primeiro estágio, para melhorar a sua eficiência. Esta é também
uma etapa de aprendizado da tecnologia por parte da organização e os fornecedores tem papel
dominante no processo de adoção de tecnologia pela indústria usuária.
10
mesmo momento que são produzidos. Assim, o produto é de tal forma ligado à sua
distribuição que mudanças radicais no processo vão levar à criação de novos produtos. E a
influência dessas inovações vai implicar alterações na estrutura organizacional das empresas.
De acordo com Corrêa e Caon (2002) e Slack e Lewis (2002) apud Bernardes
(2007) uma empresa define as prioridades competitivas de acordo com o mercado e seus
recursos operacionais mais disponíveis. Particularmente no caso ce empresas do setor
bancário, além do mercado e dos recursos operacionais, entre os quais destaca-se a tecnologia
de informação, deve-se levar em conta também o quadro regulatório, em razão do controle
estrito exercido sobre empresas do setor (ERIKSSON, 1994, apud BERNARDES, 2007).
11
Essa segmentação sofre um movimento reverso a partir de 1988, quando o
Conselho Monetário Nacional institui os bancos múltiplos, permitindo que bancos comerciais,
de investimento e sociedades de crédito se organizassem sob uma única instituição financeira.
A criação dos bancos múltiplos favoreceu uma expansão do número de empresas de 106
bancos em 1988 para 246 em 1994 (WILNER, 2006) e ampliando a concorrência no setor.
Desta feita, já sob a influência do grande avanço tecnológico do setor, a inovação nos
produtos bancários começa a ficar fortemente associada ao uso de plataformas tecnológicas
por meio dos quais os clientes passam a ter contato com os bancos. A concorrência,
disponibilidade de tecnologia e também a inflação contribuem fortemente para um período de
grande inovação em produtos e serviços bancários (PIRES, 1997).
Assaf (1999) afirma que os bancos segmentam a sua atuação de mercado com
base no volume de negócios dos clientes e em sua forma de atendimento. Pelo volume de
negócios, o perfil dos produtos bancários pode ser dividido em varejo, voltados a atender a
um grande volume de clientes; e negócios, ou atacado, são voltados às grandes operações
financeiras, focando um número reduzido de clientes com alto poder aquisitivo.
Para Rogers (1993) apud Bernardes (2007), o negócio de varejo nos bancos é
muito diferente daquele de atacado, tanto em termos de tecnologia quanto de produtos, e
exige cultura e administração diferentes. Ele argumenta que no varejo se necessita de
tecnologia rotinizada, enquanto no atacado a tecnologia tem de estar voltada ao trabalho
artesanal, à pesquisa e ao desenvolvimento. Segundo ele, nos bancos de varejo, a estrutura
organizacional adequada é centralizada, ou seja, os produtos são desenvolvidos no topo e a
estrutura de rotina burocrática prevalece nos pontos-de-venda. Por outro lado, no corporate
12
bank, o desenvolvimento de produtos e a criatividade estão localizados nos pontos de
distribuição, na interação com os clientes, cada qual único e com necessidades específicas.
Os canais eletrônicos, que podem ser eles mesmos inovadores, são também os mais
propícios para a distribuição de novos produtos. Além dos já consolidados caixas
eletrônicos e Internet, que possuem um impacto muito forte em toda a estrutura do
negócio bancário, a telefonia celular está hoje na mira de todos os grandes bancos,
que já vêem os mais de 80 milhões de aparelhos, disponíveis em mãos de clientes
reais e potenciais, como o dispositivo que tende a trazer maior inovação no processo
de distribuição de serviços bancários (BERNARDES, 2007, p. 445)
13
mercado de varejo. Mas, tecnologias mais ligadas aos processos de análise interna de negócio
contribuem para o desenvolvimento de novos produtos.
14
Ritmo: Uma análise de difusão não pode prescindir da avaliação da velocidade
com que a inovação é adotada em determinado meio. Bernardes (2007) ressalta a importância
de se avaliar ritmo como uma das formas de se comprovar a natureza do processo de difusão e
o ritmo de adoção de uma inovação. No caso específico dos bancos, o ritmo de difusão está
relacionado com a aquisição, distribuição, retenção e recuperação do conhecimento necessário
para o desenvolvimento de novos processos (MCKENDRICK, 1995).
Por sua vez, Hanna et al. (1995) apud Bernardes (2007) complementam a teoria
de ciclo de inovações em serviços propondo três fases de difusão de uma nova tecnologia em
processos. A primeira fase ocorre quando a nova tecnologia meramente substitui a existente,
sem ter maiores implicações no processo envolvido. Na segunda fase, a nova tecnologia pode
induzir a uma substancial melhoria de performance no processo. E a terceira fase ocorre
quando a nova tecnologia abre a oportunidade para a transformação dos processos e das
estruturas organizacionais. As barreiras para adoção da tecnologia dependem de cada uma
dessas fases para uma tecnologia particular que esteja sendo considerada.
Com base nesses dois estudos anteriores, verifica-se que, no caso particular do
Web banking, a direção de sua evolução aponta para o investimento na criação de serviços
on-line, que explorem recursos específicos da Web, adequando assim as necessidades dos
usuários que se utilizam desse canal aos interesses do banco. A lógica do investimento em
serviços mais interativos justifica-se pela necessidade de se atender a uma demanda de
usuários cada vez mais familiarizados com o uso da Web para as mais diversas atividades.
Além disso, os serviços mais interativos propiciam ao banco a exploração de serviços
inovadores, que podem criar novas oportunidades de negócios.
15
Impactos: Apesar dos estudos de difusão de tecnologia serem comumente focados
no setor manufatureiro (Buzzachi et al 1995, apud Bernardes (2007), dentro do setor de
serviços os bancos representam o segmento que mais tem experimentado mudanças em
decorrência da introdução de novas tecnologias. Per serem os principais usuários de TI, os
bancos se transformam assim no setor mais atraente para o estudo de inovação tecnológica em
serviços, embora haja divergência entre autores sobre as características dessas
transformações, que consideram ora evolucionárias (BARRAS, 1990, apud Bernardes (2007)
ora revolucionárias (Buzzachi et al., 1995, apud Bernardes (2007).
E outro estudo (Betz, 1993, apud Bernardes (2007) sobre como a inovação
tecnológica pode alterar a lógica funcional do serviço destaca quatro problemas centrais na
iniplementação de novas tecnologias em serviços: (1) conseguir a relação custo/performance
adequada no projeto do serviço com a nova tecnologia; (2) determinar o melhor foco de
aplicação para um serviço com a nova tecnologia; (3) determinar as exigências e
especificações apropriadas para um serviço usando a nova tecnologia; (4) decidir onde deve
estar a vantagem competitiva que é proprietária da empresa.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
16
Uma etapa complexa deste trabalhe foi a escolha do caso a estudar. Todavia,
desejava-se, uma empresa que não só tivesse reconhecida liderança de tecnologia, como
também fosse representativa no cenário bancário brasileiro.
17
Os gerentes ensinam os clientes a preencher cheques e o banco é o primeiro do
País a receber o pagamento de contas de energia elétrica da empresa Light. Com o
crescimento das operações, a Matriz é transferida para o centro da capital paulista.
18
- Direção: nessa dimensão, o mercado como um todo continua sendo monitorado
para realimentar o processo de desenvolvimento do novo produto. Há também uma atuação
importante da matriz do banco que funciona como agente regulador em todo esse processo,
indicando etapas e procedimentos que precisam ser seguidos na confecção do novo bem;
Outro aspecto importante referente aos produtos do Bradesco diz respeito à sua
evolução ao longo de sua existência, como veremos adiante. O bradesco é líder em inovação,
sempre em busca de novas tecnologia em serviços, ele destaca-se por ser um dos melhores
gestores de recursos do mercado, com resultados construídos sobre bases sustentáveis. A
seguir, são apresentados produtos e projetos inovadores, obtidos a partir das entrevistas e da
análise de documentos. Serão listaados produtos e projetos que o DPIT colabora:
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Mobilidade no iPad: Desenvolvimento de aplicativos para iPad, como Internet
Banking, Bradesco Imóveis, Universitários e Rádio Bradesco.
Token Óptico: Dispositivo portátil com display de cristal líquido capaz de gerar
senhas dinâmicas (chave de segurança) e de fazer a leitura e validação dos dados da transação
através da sequência das emissões luminosas da tela do computador, visando ampliar o grau
de segurança nas movimentações financeiras dos clientes.
20
aplicações avançadas de e-commerce. - Video Conferência: Prover solução Corporativa de
vídeo conferência, conectando Departamentos, Agências do Exterior, Empresas Ligadas e
empresas externas. - TV Cliente - Publicidade Digital: Solução de Digital Signage para
substituir os cartazes impressos de divulgação nas agências por painéis digitais. -
Distribuição de Conteúdo na Internet: Viabilizar o aumento de performance e
disponibilidade das páginas não transacionais do Bradesco, através de cache remoto das
páginas. - Cartão Contactless: Cartão financeiro que possibilita o pagamento rápido de
pequenas despesas apenas com a aproximação. Agiliza o tempo para realização da transação e
funciona através da troca segura de dados por rádio frequência a partir de uma antena
instalada no terminal e outra embutida no próprio cartão. Acessibilidade: Utilização dos
recursos tecnológicos disponíveis visando facilitar o acesso aos canais de atendimento por
clientes com deficiência auditiva, como a inclusão de Libras no Auto Atendimento e Auto
Resgate. Gerenciador Financeiro: Ferramenta de Cash Management que possibilita aos seus
usuários o gerenciamento financeiro: fluxo de caixa, investimentos, contas a pagar e contas a
receber, entre outras funcionalidades. O aplicativo oferece ao Cliente a exclusividade de
importação de seus extratos de contas correntes, poupança, cartão de crédito e ações de forma
online.
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Ao longo do tempo o Bradesco foi evoluindo nos serviços oferecidos aos clientes,
iremos observar a inovação tecnológica e a sua evolução. Em 1995 o Bradesco adotou o site
institucional, em 1996 direcionamento tecnológico, primeiras especificações para estações de
trabalhos e servidores, no mesmo ano surge a internet Banking Bradesco. No de 2001 o
Bradesco trouxe as seguintes inovações: ShopFácil, que é o Portal de comércio eletrônico,
NetEmpresa que é o primeiro site transacional com uso de certificado digital. Em 2004 foi
inaugurada na Cidade de Deus, a primeira agência sem fio da América latina. No ano seguinte
o Bradesco é o primeiro banco a utilizar WiMax tecnologia sem fio para transmissão de
dados, outra inovação trazida pelo Bradesco em 2005 é a Chave de segurança Eletrônica
Bradesco (Token) e o cartão de Segurança Bradesco (Tancode).
A adoção do uso de papel e certificado nas impressoras foi uma inovação trazida
em 2006. Nesse mesmo o Bradesco foi o primeiro banco do ocidente a utilizar a Biometria
das veias da mão, outra inovação foi o BDN, aplicativo Audível para deficientes visuais. 2007
foi um ano de outras inovações tecnológica, entre elas destacamos a substituição das
impressoras locais por multifuncionais em rede, foram feitas exigências para que todos os
equipamentos de microinformática atendam as diretivas de sustentabilidade EPA e RoHS,
outra inovação foi a Plataforma Vpro nas agências, por último foi implantado o primeiro
cartão de débito com display do mundo.
Em 2008 os clientes tiveram acesso ao Bradesco pelo iPhone, no ano seguinte foi
implantado a presença do primeiro aplicativo com realidade aumentada para o iPhone, outra
tecnologia implantada em 2009 foi Fonte 80, um item de eficiência energética.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos dados obtidos do Bradesco fica evidente que os agentes reguladores
proporcionam segurança tanto para os bancos quanto para os clientes, além de prover
padronizações e métricas de operação intra e interbancos. E que, apesar dessas padronizações,
o papel principal do agente é a orientação e o fornecimento das condições de contorno. Dessa
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maneira, pouco influenciam na finalidade ou desenho da inovação segundo uma aplicação ou
nicho específico.
APENDICE
APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA
1 Identificação do Entrevistado
1.1 Dados pessoais:
a) Escolaridade: Ensino médio completo
b) Sexo: Masculino
c) faixa etária: 59 anos
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1.2 Cargo/função, tempo na empresa, tempo no cargo;
Proprietário, desde o inicio da empresa. Trabalhou desde criança na marcenaria de
seu pai e logo depois decidiu abrir seu próprio negócio.
2 Identificação da Empresa
2.1 Histórico, tempo que está no mercado, destaques na história da empresa;
A Marcenaria EQUISA MOVEIS está inserida no mercado de moveis planejados
a quase 30 anos. Contam com a utilização de MDF - um compensado de madeira
ecologicamente correto, que constroem moveis duráveis, com acabamento diferenciado e
exclusivo.
Contratam serviços não apenas a ambientes residenciais, mas também para os
estabelecimentos comerciais e de serviços, com destaque para o comércio varejista, que
necessita de mobiliário específicos como estantes, balcões, colunas e equipamento de vendas,
conforme o tipo de produto com o qual trabalham.
A empresa oferece a certificação e a qualidade de que é apta para a realização dos
moveis planejados, com trocas de informações sobre a preferência., comparecimento na
residência do cliente, a fim de conhecer o ambiente e tirar as medições, visando a
possibilidade da elaboração do projeto final.
De modo que, cada projeto tem dados e interesses diferentes, a matéria-prima a
ser utilizada, as cores das madeiras ou fórmicas, os tipos de puxadores, os modelos de portas
(de correr ou de puxar), instalação de vidros em algum móvel, dentre vários outros itens.
A produção das peças a serem montadas no ambiente do cliente deve ser exigida
conforme as exigências do cliente e que foram especificadas no projeto, validadas pelo
marceneiro. Concluída a produção das peças, o próximo passo é a entrega dos moveis no
ambiente do cliente, com a instalação de todos os detalhes e com a aprovação.
2.2 Ramo de atividade(s), área da economia em que atua, região geográfica que
atua;
Localizada na cidade de Paranaíba-MS, em uma região comercial, a marcenaria
EQUISA MOVEIS está inserida no mercado de moveis planejados a quase 30 anos. Oferece
todas as analises reguladoras estaduais relacionadas ao meio ambiente sob a Lei nº. 6.938, de
31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
A Lei acima cria o Cadastro Técnico Federal (CTF), no qual prevê que todos os
empreendimentos beneficiadores de madeira ou fabricantes de móveis têm que ser registrados
nesse referido cadastro, que orienta as atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de
recursos naturais.
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2.4 Características específicas (Recursos Humanos, Recursos Patrimoniais,
Infraestrutura física, Materiais que “trabalha/estoca”) quanto ao setor da pesquisa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
25
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27