Ex.

3) Dimensionar e detalhar um tubulão a céu aberto para

suportar uma carga vertical centrada de 150 tf aplicada por um Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.
pilar com dimensões em planta de 60 cm x 20 cm. O tubulão
estará apoiado a uma profundidade de 7,0 m em solo com
resistência de 4,5 kgf/cm².
a) Dimensão da base (Db) Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

4. 𝑃 4.150000
𝐷𝐵 = = = 206,0 𝑐𝑚 210 𝑐𝑚
𝜋. 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝜋. 4,5

b) Cálculo do ângulo 

tan   adm
 +1 β (graus) tan β / β
 f ct 60 1,654
2
𝑓ctk,inf = 0,21 × 𝑓𝑐𝑘 2/3 (MPa) = 0,21∙ 20 Τ3 = 1,547𝑀𝑃𝑎 61 1,694
0,4.1,547 = 0,619𝑀𝑃𝑎 62 1,738
𝑓𝑐𝑡 ≤ ቊ ∴ 𝑓𝑐𝑡 = 0,619𝑀𝑃𝑎
0,8𝑀𝑃𝑎 63 1,785
64 1,836
tan 𝛽 0,45
≥ + 1 = 1,727 ∴ 𝛽 = 62° 65 1,890
𝛽 0,619
c) Dimensão do fuste (DF)
- Dimensão mínima NR 18 = 90cm Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

- Caber no pilar: diagonal + 10cm

𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = 602 + 202 = 63,25𝑐𝑚
Portanto = 63,25 + 10 = 73,25cm = 80cm

- Relação máxima de dimensões:

𝐷𝑏 𝐷𝑏 210
≤ 3,5 𝐷𝑓 ≥ = ≥ 60cm
𝐷𝑓 3,5 3,5

- Atendimento ao ângulo  e Hb, máx

𝐷𝐵 − 𝐷𝐹 2. 𝐻𝐵 2.180
𝐻𝐵 ≥ ⋅ tan 𝛽 𝐷𝐹 ≥ 𝐷𝐵 − = 210 − ≥ 18,58𝑐𝑚
2 tan 𝛽 𝑡𝑎𝑛62°
- Cálculo estrutural:
Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

0,85. 𝑓𝑐𝑘 50𝑘𝑔𝑓 0,85.25

𝜎𝑐 = ≤ 5,0𝑀𝑃𝑎 = = 6,9𝑀𝑃𝑎 ≤ 5,0𝑀𝑃𝑎
𝛾𝐶 ∙ 𝛾𝑓 𝑐𝑚2 2,2 ∙ 1,4

Portanto: 𝜎𝑐 = 5,0𝑀𝑃𝑎 = 50𝑘𝑔𝑓

𝑐𝑚2

4. 𝑃 4.150000
𝐷𝑓 = = = 61,8 𝑐𝑚 70 𝑐𝑚
𝜋. 𝜎𝐶 𝜋. 50
Conclusão: Df = 90cm Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

𝐷𝑏 210
= = 2,33 ≤ 3,5 (𝑂𝑘!)
𝐷𝑓 90

d) Altura da base (Hb)

𝐷𝐵 − 𝐷𝐹
𝐻𝐵 ≥ ⋅ tan 𝛽
2
210 − 90
𝐻𝐵 ≥ ⋅ tan 62° = 112,8𝑐𝑚
2
HB = 115cm
e) Armadura longitudinal
Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.
Área de aço mínima (NBR 6122, 2019):

𝑨𝒔 ≥ 𝟎, 𝟒% ∙ 𝑨𝒄

0,4 𝜋 ∙ 90²
𝐴𝑠 ≥ ∙ 𝑨𝒔 ≥ 𝟐𝟓, 𝟒𝟓𝒄𝒎²
100 4
10cm  Sideal  20cm (máximo de 25cm)

𝜋 ∙ (𝐷𝑓 − 2 ∙ 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
𝑆=
𝑛º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
Adotando um recobrimento de 5cm e o espaçamento mínimo de 10cm, encontra-se o número
máximo de barras admitido na seção transversal:
𝜋.(90−2.5)
nº de barras = = 25,13 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 ≅ 25 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
10

𝐴𝑆 𝐴𝑆 25,45
nº de barras≥ ֜ 𝐴𝑆 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎 ≥ = = 1,02𝑐𝑚2 /𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎
𝐴𝑆 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎 nº de barras 25
Adotando uma barra de 16mm (AS = 2,01 cm2):
𝐴𝑆 25,45 Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.
nº de barras≥ = = 13 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴𝑆 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎 2,01

𝜋 ∙ (𝐷𝑓 − 2 ∙ 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) 𝜋 ∙ (90 − 2 ∙ 5)

𝑆= = = 19,33𝑐𝑚19𝑐𝑚
𝑛º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 13

N1: 1316mm L=3,0m

f) Armadura transversal

- Zona de transição: admitir a altura sendo igual ao Df = 90cm

1,61. 𝐹𝑍 . (𝐷𝑓 − 𝑏) 1,61.150. (90 − 20)

𝐴𝑆𝐻 = = = 4,7𝑐𝑚2
8. 𝑓𝑦𝑘 . 𝐷𝑓 8.5.90

Adotando uma barra de 8mm (AS = 0,5 cm2):

𝐴𝑆 4,7
nº de barras≥ = = 10 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝐴𝑆 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎 0,5
 𝐷𝑓 90
𝑆= = = 10𝑐𝑚
𝑛º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 − 1 10 − 1 Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

- Estribo restante: bitola mínima e espaçamento máximo

5,0𝑚𝑚
∅𝑡 𝑚í𝑛 ≥ ቐ∅𝐿 16,0
= = 4,0𝑚𝑚
4 4
Adotado: t=5,0mm

20𝑐𝑚
12. ∅𝐿 = 12.1,6 = 19,2𝑐𝑚
𝑆≤
190. ∅2𝑡 190. 52
= = 297𝑚𝑚
∅𝐿 16
Adotado: S = 19cm
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔. − 𝐷𝑓 − 10𝑐𝑚 300 − 90 − 10
𝑛º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 = +1= + 1 ≅ 11𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝑆 19
- Comprimento dos estribos:
Lestr = .(Df − 2.Recobrimento)+20cm ou 20.t+2.10. t Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

Lestr = .(90 − 2.5)+20cm + 2.10.0,8 = 287,3cm  290cm

Lestr = .(90 − 2.5)+20cm + 2.10.0,5 = 281,3cm  290cm

g) Detalhamento das armaduras

h) Cálculo do volume de concreto/escavação
Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

VTOTAL = VBASE + VFUSTE

VBASE = Ab R+
( HB − R )
 (A + AF + Ab  AF )
b
3

VFUSTE = AF  (Prof . − HB )

Prof. = 7,0m; R = 20cm; HB = 115cm; Df = 90cm; Db = 210cm

𝜋 ∙ 2,12
𝐴𝑏 = = 3,464𝑚2
4
𝜋 ∙ 0,92
𝐴𝑓 = = 0,636𝑚2
4
 1,15 − 0,2
𝑉𝐵𝐴𝑆𝐸 = 3,464.0,2 + ⋅ 3,464 + 0,636 + 3,464 ⋅ 0,636 = 2,461𝑚3
3 Prof. Douglas M. A. Bittencourt, MSc.

𝑉𝐹𝑈𝑆𝑇𝐸 = 0,636 ⋅ 7,0 − 1,15 = 3,721𝑚3

V TOTAL = 2,461 + 3,721 =6,182m3  6,19m3