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Recife
2017
FERNANDA CALADO MENDONÇA
Recife
2017
Catalogação na fonte
Bibliotecária Maria Luiza de Moura Ferreira, CRB-4 / 1469
UFPE
defendida por
Banca Examinadora:
___________________________________________
(orientador)
__________________________________________
(examinador externo)
__________________________________________
(examinador interno)
AGRADECIMENTOS
A DEUS, por ter me dado a vida e por me abençoar com a realização deste sonho.
Aos meus pais, Vitorino Alfredo de Azevedo Mendonça e Rósula Maria Calado
Mendonça, por todo o amor e incentivo para que eu siga conquistando meus objetivos.
A minha irmã, Rebeca Calado Mendonça, por sempre se fazer presente e compartilhar
os melhores momentos de nossas vidas.
Aos meus familiares, em especial meus avós, tias e primos, por serem a minha
segunda casa e pelo carinho e amor que me dedicaram durante todo este período.
Aos amigos, pelo apoio e pelos momentos felizes e inesquecíveis que vivemos juntos.
This study aims to propose a model, using strut-and-tie method, to design flexural
reinforcement of pile caps with steel piles under vertical loads. The
method comprises three main steps: setting geometry of elements (struts, ties and
nodal zones), stress control in compression struts and nodal zones, and the design of
flexural reinforcement. Firstly, comparisons of theoretical results with experimental
data of caps with concrete piles are made. After that, considerations are made in order
to make possible the application of this method with steel piles, such as: the analysis
of the wedge of concrete that involves the pile embedded cross-section, the study of
concrete confinement in nodal zones of the model and the study of the transverse
compression influence on the reinforcement anchorage. To study the behavior of pile
caps with steel piles under centered loads pile caps tests with varied geometry,
reinforcement and concrete strength were studied. The comparison of the
proposed strut-and-tie models with the experimental data produced quite satisfactory
results regarding the prediction of the structural behavior of pile caps with steel piles
under vertical loads. The provisions of the current Brazilian standards are followed,
and studies of some international recommendations are also considered. Based on
the results obtained, guidance for the use of strut-and-tie model are presented in the
design pile caps with steel piles, as well as for the adequate detailing of these
important structural elements.
Figura 1.3 - Modelos de blocos sobre duas estacas ensaiados por Blévot e Fremy,
com dimensões em centímetros................................................................................ 24
Figura 1.4 - Geometria das bielas (em azul) proposta por Blévot e Fremy. .............. 25
Figura 1.5 - Arranjos de armaduras para os blocos com três estacas de Blévot e
Fremy. ....................................................................................................................... 25
Figura 1.6 - Exemplo de ruptura de bloco sobre três estacas (BLÉVOT; FREMY, 1967).
.................................................................................................................................. 26
Figura 1.7 - Modelos de blocos sobre quatro estacas estudados por Blévot e Fremy.
.................................................................................................................................. 27
Figura 1.8 - Ruptura de bloco sobre quatro estacas (BLÉVOT; FREMY, 1967)........ 27
Figura 1.10 - Modelos de blocos sobre quatro estacas, com os respectivos arranjos
de armadura (ADEBAR et al., 1990 – adaptado). ..................................................... 29
Figura 1.12 - Modelo de biela refinado proposto (ADEBAR et al., 1990 – adaptado).
.................................................................................................................................. 31
Figura 1.15 - Modelo tridimensional de região nodal CCT localizada no canto inferior
de um bloco, acima da estaca (CHANTELOT; MATHERN, 2010). ........................... 34
Figura 1.16 - Modelo de bielas e tirantes para bloco sobre quatro estacas: (a) ação de
arco direto; (b) ação de arco direto e treliça combinadas (CHANTELOT; MATHERN,
2010). ........................................................................................................................ 35
Figura 2.1 - Exemplo de modelo de bielas e tirantes para bloco sobre duas estacas
submetido a carga centrada. ..................................................................................... 39
Figura 2.3 - Configurações típicas dos campos de compressão (MUNHOZ, 2004 apud
TJHIN; KUCHMA, 2002). .......................................................................................... 41
Figura 2.4 - (I) Distribuição dos campos de tensões na biela; (II) Modelo refinado de
biela em formato de garrafa, incluindo tirante de concreto (WIGHT; MCGREGOR,
2012 – adaptado). ..................................................................................................... 42
Figura 2.5 - Exemplo de modelo de bielas e tirantes para viga-parede, exibindo nós
contínuos (em azul) e nós singulares (em vermelho). ............................................... 43
Figura 2.7 - Modelo tridimensional de região nodal proposto por Chantelot e Mathern.
.................................................................................................................................. 44
Figura 2.11 - Modelo de bielas e tirantes para bloco sobre quatro estacas. ............. 50
Figura 2.12 - Funcionamento estrutural básico de um bloco sobre seis estacas
(FUSCO, 2013). ........................................................................................................ 51
Figura 2.13 - Tensões nas seções horizontais do bloco, abaixo do pilar (FUSCO,
2013). ........................................................................................................................ 52
Figura 2.14 - Tensões na biela nas regiões próximas ao pilar e à estaca (FUSCO,
2013). ........................................................................................................................ 53
Figura 2.15 - Modelo de bielas e tirantes aplicado a bloco sobre estacas. ............... 54
Figura 2.16 - Vista frontal e em planta de zona nodal com ampliação. ..................... 55
Figura 2.17 - Exemplo de zona nodal hidrostática CCT, em cinza, e zona nodal
estendida, em cinza claro (ACI 318, 2014 – adaptado)............................................. 57
Figura 2.19 - Vista em planta e elevação do bloco ensaiado por Sabnis e Gogate, . 61
Figura 2.20 - Modelo da biela inclinada prismática com seção trapezoidal. .............. 63
Figura 2.21 - Modelo da biela inclinada prismática com seção hexagonal. ............... 63
Figura 3.2 - Trecho do projeto original com elevação de blocos de coroamento sobre
estacas metálicas (SORENTINO, 2012 – adaptado). ............................................... 66
Figura 3.3 - Detalhe construtivo da ligação estaca-bloco: (I) elevação e (II) vista
superior (SORENTINO, 2012 – adaptado). ............................................................... 66
Figura 3.4 - Falha de bloco sobre quatro após ensaio. (SORENTINO, 2012). .......... 67
Figura 3.5 - Vista tridimensional (I) e elevação (II) da zona nodal expandida abaixo do
pilar. .......................................................................................................................... 69
Figura 3.6 - Vista tridimensional (I) e elevação (II) da zona nodal expandida acima da
estaca. ....................................................................................................................... 69
Figura 3.9 - Esquema para cálculo da área homotética (NBR 8800, 2008). ............. 73
Figura 3.17 - Vista isométrica do Bloco modelado com o SAP 2000. ....................... 78
Figura 3.18 - Esquema da biela inclinada da extremidade do Bloco ensaiado pela AISI.
.................................................................................................................................. 79
Figura 3.19 - Esquema da biela inclinada central do Bloco ensaiado pela AISI. ....... 79
Figura 4.1 - Altura total do bloco sobre estacas representada por h. ........................ 88
Figura 4.2 - Detalhe isométrico (I) e em planta (II) da armadura espiral envolvendo
apenas a parte da estaca embutida no bloco. ........................................................... 89
Figura 4.3 - Bloco genérico sobre quatro estacas metálicas, no qual o cinza claro
representa o trecho da estaca que está embutido. ................................................... 89
Figura 4.4 - Planta parcial de bloco com as distâncias à face usadas como referências
por: Fusco (2013), d1 em vermelho; e CRSI (2015), d2 em azul. ............................. 90
Figura 4.5 - O espaçamento é medido entre os eixos das estacas adjacentes no bloco.
.................................................................................................................................. 91
Figura 4.8 - Modelo da armadura principal a ser adotada nos blocos sobre estacas.
.................................................................................................................................. 93
LISTA DE TABELAS
Tabela 5 - Hipóteses de verificação dos blocos ensaiados por Sabnis e Gogate (1984).
.................................................................................................................................. 62
Letras gregas:
𝛼 Parâmetro de cálculo que leva em consideração os esforços cortantes
nas bielas comprimidas
𝜎 , Tensão na biela na região do pilar
Letras minúsculas:
𝑓 Tensão de cálculo de escoamento do aço
𝑓 Tensão característica de escoamento do aço
ℎ Altura total do bloco
𝑎 Dimensão em planta do bloco em determinada direção
𝑎 Dimensão em planta do pilar em determinada direção
𝑓 Resistência de cálculo das bielas prismáticas e regiões nodais CCC
𝑓 Resistência de cálculo das bielas atravessadas por mais de um tirante
e regiões nodais CTT ou TTT
𝑓 Resistência de cálculo das bielas atravessadas por um único tirante e
regiões nodais CCT
𝑓 Resistência de cálculo à compressão do concreto
𝑓 Resistência característica à compressão do concreto
𝑓 Resistência efetiva do concreto na biela
𝑓 Tensão na armadura de compressão
𝑓 Resistência de concreto especificada
𝑏 Largura da biela de concreto
𝑝 Pressão transversal em MPa
𝑙 Comprimento de ancoragem calculado
𝑛 Número de estacas do bloco
Letras maiúsculas:
𝐴 Armadura dimensionada
𝐹 Força total na direção do eixo do tirante
𝐹 , Esforço de cálculo no pilar
𝐹 , Esforço de cálculo na estaca
𝐴 , Área ampliada do pilar
𝐴 , Área ampliada da estaca
𝐹 Resistência nominal à compressão das bielas
𝐴 Área da seção transversal na extremidade da biela
𝐴 Área da armadura de compressão ao longo da extensão da biela
𝐹 Resistência nominal à compressão do tirante
𝐹 Resistência nominal à compressão das zonas nodais
𝐴 Área de cada face da zona nodal
𝐹 Força total na direção do eixo da biela inclinada
𝐴 , Área da seção transversal da biela na proximidade do pilar
𝐴 , Área da seção transversal da biela na proximidade da estaca
𝐴 Área carregada
𝐴 Área aumentada em relação a 𝐴
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 19
1.1 Objetivos....................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 97
APÊNDICE A – Programa de Verificação – HV1 ..................................... 100
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
Este trabalho tem como objetivo geral construir um modelo de cálculo que
propicie o dimensionamento de blocos de coroamento, via o método de bielas e
tirantes, para os casos em que a solução da fundação inclua a execução de estacas
de perfil metálico laminado.
1.2 Justificativa
da utilização das estacas vem sendo acompanhado pelas normas, que têm atentado
às recentes pesquisas e demandas dos profissionais buscando atualizar-se para que
este tópico, assim como o bloco sobre as estacas, seja projetado e executado com a
devida segurança.
Os blocos de coroamento, elementos que recebem a carga da superestrutura
e a transmitem às estacas, também têm tido mais destaque quanto à pesquisa de
métodos que subsidiem o seu dimensionamento através das normas em vigor. No
entanto, devido sua complexidade e variabilidade (quanto a formas de executá-lo),
ainda não existe consenso na comunidade estrutural ao estabelecer um modelo
padronizado que possa expressar o seu comportamento.
O método de bielas e tirantes que vem sendo empregado no
dimensionamento de blocos há algumas décadas, e também recomendado por
normas em todo o mundo, tem como premissa a representação do fluxo de tensões
no interior do bloco no formato de uma treliça espacial. Entretanto, a sua aplicação às
várias configurações de bloco possíveis, pode se tornar, por vezes, de difícil
compreensão, fazendo com que frequentemente o engenheiro projetista dê
preferência a métodos simplificados, os quais, nem sempre refletem o funcionamento
dos blocos de coroamento sobre estacas.
Um dos principais problemas para o uso do método de bielas e tirantes é a
definição das zonas nodais presentes no modelo. Principalmente as zonas nodais
situadas acima das estacas (na porção inferior do bloco) que são um fator complicador
na concepção do modelo, uma vez que sua geometria é influenciada pela seção da
estaca embutida. Algumas pesquisas como Sabnis e Gogates (1984) e Adebar,
Kuchma e Collins (1990) analisaram blocos estacas de concreto com seções
quadradas e circulares, mas o caso de estacas metálicas, as quais, possuem seções
laminares em formatos “I” ainda necessitam de estudos e modelos que possam
representá-los de forma satisfatória.
A necessidade surgida no cotidiano do engenheiro estrutural em projetar de
maneira segura, e seguindo as indicações normativas, blocos de coroamento sobre
estacas metálicas justifica a pesquisa realizada neste trabalho no sentido de definir
parâmetros que auxiliem na aplicação do método de bielas e tirantes para o
dimensionamento desses elementos.
24
Figura 1.3 - Modelos de blocos sobre duas estacas ensaiados por Blévot e Fremy, com
dimensões em centímetros.
comprimidas deveriam ser dimensionadas com ângulos de inclinação entre 45° e 55°
e sua geometria é apresentada na Figura 1.4.
Figura 1.4 - Geometria das bielas (em azul) proposta por Blévot e Fremy.
(D) (E)
Figura 1.5 - Arranjos de armaduras para os blocos com três estacas de Blévot e Fremy.
26
Figura 1.6 - Exemplo de ruptura de bloco sobre três estacas (BLÉVOT; FREMY, 1967).
(D) (E)
Figura 1.7 - Modelos de blocos sobre quatro estacas estudados por Blévot e Fremy.
Figura 1.8 - Ruptura de bloco sobre quatro estacas (BLÉVOT; FREMY, 1967).
28
Figura 1.9 - Modelo do bloco dimensionado no estudo de Sabnis e Gogate, com dimensões em
centímetros.
Figura 1.10 - Modelos de blocos sobre quatro estacas, com os respectivos arranjos de
armadura (ADEBAR et al., 1990 – adaptado).
Figura 1.11 - Distribuição de tensões no interior do bloco, obtida através de estudo elástico
linear (ADEBAR et al., 1990 – adaptado).
Figura 1.12 - Modelo de biela refinado proposto (ADEBAR et al., 1990 – adaptado).
Figura 1.13 - Modelos de bielas e tirantes para vigas-paredes e consolos (RODRIGUES, 2008).
(I) (II)
Figura 1.14 - Detalhamento das zonas nodais: (I) acima da estaca e (II) abaixo do pilar, para
blocos sobre quatro estacas.
O fato da zona nodal estar sujeita a um estado triaxial de tensões, faz com
que o concreto tenha uma resistência à compressão superior àquela resultante do
estado de tensão biaxial (Rodrigues, 2008). Consequentemente, a modelagem
tridimensional traz como benefício uma melhor aproximação do real comportamento
do elemento estrutural.
Chantelot e Mathern (2010) investigaram os fenômenos de falha por
cisalhamento e punção. Descreveram e analisaram os métodos de dimensionamento
por cisalhamento e punção propostos na ACI 318 (2008), Eurocode 2 (2004) e BBK
04 (Norma para estruturas de concreto da Suécia). Propuseram um modelo
tridimensional adequado ao dimensionamento de blocos de coroamento sobre
estacas.
Nos modelos de bielas e tirantes, a resistência a tração do concreto é
desprezada. Desta forma, a transferência de carga pode ocorrer por “arco direto” ou
por “ação de treliça”, pois ambos os mecanismos não dependem diretamente da
tração no concreto. O método proposto pelos autores considerou uma combinação de
ambas as ações.
Conhecendo as dimensões dos pilares, das estacas e a altura da zona nodal
(definida a partir da altura do tirante), a modelagem tridimensional foi proposta para
os casos usuais utilizando a simplificação do formato paralelepípedo (Ver Figura 1.15).
As zonas nodais devem ser construídas considerando as arestas e a direção da biela
que conecta uma à outra. Uma comparação com o cálculo das áreas obtidas para
34
Figura 1.15 - Modelo tridimensional de região nodal CCT localizada no canto inferior de um
bloco, acima da estaca (CHANTELOT; MATHERN, 2010).
requer quantidade reduzida de estribos, ao mesmo tempo em que considera que parte
da carga é transferida pelo mecanismo de arco direto.
Figura 1.16 - Modelo de bielas e tirantes para bloco sobre quatro estacas: (a) ação de arco
direto; (b) ação de arco direto e treliça combinadas (CHANTELOT; MATHERN, 2010).
1.4 Metodologia
1.5 Organização
N/2 N/2
Figura 2.1 - Exemplo de modelo de bielas e tirantes para bloco sobre duas estacas submetido
a carga centrada.
Para que o método de bielas e tirantes seja capaz de estimar uma carga de
ruptura segura, isto é, menor do que o valor real ao qual a estrutura resiste, o Teorema
do Limite Inferior da Teoria da Plasticidade deve ser satisfeito. Este teorema
estabelece que a resistência de um sistema (composto por elementos, apoios e
cargas aplicadas) que obedeça ao equilíbrio de forças e no qual, as capacidades de
carga de cada seção nas bielas, tirantes e nós não exceda as resistências de
dimensionamento para tais seções, é um limite inferior para a capacidade de carga da
estrutural real. Para que tal teorema possa ser devidamente aplicável, o elemento
estrutural deve ter ductilidade suficiente para admitir a transição entre o
comportamento elástico e o plástico, reorganizando as suas forças internas de forma
a cumprir as condições estabelecidas pelo teorema.
Figura 2.3 - Configurações típicas dos campos de compressão (MUNHOZ, 2004 apud TJHIN;
KUCHMA, 2002).
(I) (II)
Figura 2.4 - (I) Distribuição dos campos de tensões na biela; (II) Modelo refinado de biela em
formato de garrafa, incluindo tirante de concreto (WIGHT; MCGREGOR, 2012 – adaptado).
Figura 2.5 - Exemplo de modelo de bielas e tirantes para viga-parede, exibindo nós contínuos
(em azul) e nós singulares (em vermelho).
a e
f
B
F
A
D
C
E
Figura 2.7 - Modelo tridimensional de região nodal proposto por Chantelot e Mathern.
45
É possível fazer a subdivisão de uma zona nodal para que haja a simplificação
do problema. Assim, cada uma das subzonas nodais transfere uma componente da
força total aplicada a esta zona. Em seu trabalho, Chantelot e Mathern (2010) trataram
as zonas nodais – e as subzonas – como tendo forma de paralelepípedo, sendo,
portanto, denominadas zonas nodais paralelepipédicas ou zonas nodais cuboides,
conforme pode ser visto na Figura 2.8 abaixo.
Figura 2.9 - Exemplo de nó CTT indicando o ponto A, referência para a ancoragem da armadura
(WIGHT; MCGREGOR, 2012).
A NBR 6118 (ABNT, 2014) conceitua que “Blocos são estruturas de volume
usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de fundação”. Tais
estruturas podem ser classificadas como rígidas quando o critério apresentado na eq.
(2.2) é válido, caso contrário são flexíveis.
1
ℎ≥ (𝑎 − 𝑎 ) (2.2)
3
Onde:
ℎ = Altura total do bloco
𝑎 = Dimensão em planta do bloco em determinada direção
𝑎 = Dimensão em planta do pilar na mesma direção
49
Figura 2.11 - Modelo de bielas e tirantes para bloco sobre quatro estacas.
Como pode ser observado na Figura 2.12, em seu modelo, o autor considera
que a carga proveniente do pilar é distribuída uniformemente por todas as estacas
pertencentes ao bloco através de bielas comprimidas. Assim, a inclinação da biela
pode ser definida pela reta que liga o centro da estaca ao ponto na base do pilar,
localizado a uma distância de um quarto da dimensão deste pilar em relação a sua
face.
Figura 2.12 - Funcionamento estrutural básico de um bloco sobre seis estacas (FUSCO, 2013).
Figura 2.13 - Tensões nas seções horizontais do bloco, abaixo do pilar (FUSCO, 2013).
Figura 2.14 - Tensões na biela nas regiões próximas ao pilar e à estaca (FUSCO, 2013).
Os blocos são armados segundo duas direções ortogonais entre si, com as
barras sendo dispostas numa faixa sobre as estacas. As armaduras principais são
dimensionadas conforme demonstrado no item 2.2.5, considerando a força atuante no
tirante, para cada uma das direções de forma independente.
Seção de início do
desenvolvimento da
ancoragem
Figura 2.17 - Exemplo de zona nodal hidrostática CCT, em cinza, e zona nodal estendida, em
cinza claro (ACI 318, 2014 – adaptado).
Onde:
𝑓 = Resistência efetiva do concreto na biela
𝐴 = Área da seção transversal na extremidade da biela
𝐴 = Área da armadura de compressão ao longo da extensão da biela
𝑓 = Tensão na armadura de compressão
A resistência efetiva do concreto na biela é determinada com a seguinte
expressão:
𝑓 = 0,85 ∙ 𝛽 ∙ 𝑓 (2.12)
onde:
(0,85 ∙ 𝛽 ) = Coeficiente que representa o efeito da carga de longa duração
𝛽 = Parâmetro que considera a fissuração e as armaduras de controle
(Tabela1)
𝑓 = Resistência de concreto
Eixo da
biela
Zona
Nodal
Figura 2.18 - Exemplo de zona nodal estendida ancorando dois tirantes perpendiculares
(ACI 318, 2014 - adaptado).
Onde:
𝐴 = Área de cada face da zona nodal
𝛽 = Parâmetro que reflete a compatibilidade de tensões entre as bielas e
tirantes que estão conectados ao nó
Para realizar esta primeira análise, foi desenvolvida uma rotina no software
Mathcad (versão 14), com base nos parâmetros fornecidos pelos métodos de
dimensionamento apresentados no item 2.4 e os princípios do item 2.2, especialmente
no que se refere à geometria.
A rotina desenvolvida faz a verificação do bloco de coroamento, calculando a
carga máxima suportada, através da análise da biela inclinada. Conhecendo as
características segundo as quais bloco foi executado, são analisados os limites de
resistência das bielas e tirantes da treliça idealizada pelo modelo de bielas e tirantes
específico.
Em síntese, a rotina implementada no programa de verificação é:
1) Inserção dos dados (dimensões características do bloco e das estacas,
propriedades do concreto e aço);
2) Cálculo das resistências das zonas nodais do modelo;
3) Análise da armadura utilizada no bloco e determinação da força atuante na
direção do tirante;
4) Definição da função carga, que tem como variáveis: a profundidade da
região nodal abaixo do pilar e a carga na biela:
𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎(𝑦, 𝑃) = 𝑃 (2.16)
61
Figura 2.19 - Vista em planta e elevação do bloco ensaiado por Sabnis e Gogate,
com dimensões em centímetros.
62
Tabela 5 - Hipóteses de verificação dos blocos ensaiados por Sabnis e Gogate (1984).
Bloco Carga de
HV 1 HV 2 HV 3 HV 4
ruptura
SS1 152𝑘𝑁 136𝑘𝑁 80𝑘𝑁 156𝑘𝑁 250,4𝑘𝑁
SS3 204𝑘𝑁 172𝑘𝑁 80𝑘𝑁 212𝑘𝑁 247,9𝑘𝑁
64
Figura 3.2 - Trecho do projeto original com elevação de blocos de coroamento sobre estacas
metálicas (SORENTINO, 2012 – adaptado).
(I) (II)
Figura 3.3 - Detalhe construtivo da ligação estaca-bloco: (I) elevação e (II) vista superior
(SORENTINO, 2012 – adaptado).
67
Na Figura 3.4 é observada a falha do bloco sobre quatro estacas, com detalhe
para o trecho onde se localiza a ligação entre estaca metálica e bloco através de
chapa metálica. Neste trabalho, uma nova solução é proposta para a execução da
desta ligação. A soldagem de chapa metálica ao topo da estaca, comumente utilizada
para este fim, foi substituída por outro elemento, conforme recomendação construtiva
a ser apresentada adiante no Item 4.5.1.
Figura 3.4 - Falha de bloco sobre quatro após ensaio. (SORENTINO, 2012).
(I) (II)
45° y
Figura 3.5 - Vista tridimensional (I) e elevação (II) da zona nodal expandida abaixo do pilar.
45°
(I) (II)
Figura 3.6 - Vista tridimensional (I) e elevação (II) da zona nodal expandida acima da estaca.
70
Armadura concentrada na
Tirante 1 cabeça da estaca (Tirante 1)
Armadura distribuída
(Tirante 1)
Armadura distribuída
(Tirante 2)
Armadura concentrada na
Tirante 2
cabeça da estaca (Tirante 2)
Seção da estaca
metálica
Concreto
contribuinte
Figura 3.8 - Seção de estaca metálica envolvendo concreto contribuinte solidário à seção.
𝐴
𝜎 , = ∙ (0,85 ∙ 𝑓 ∙ 𝐴 ) (3.1)
𝐴
𝜎 , = 2 ∙ (0,85 ∙ 𝑓 ∙ 𝐴 ) (3.2)
onde:
𝐴 = Área carregada
𝐴 = Área aumentada em relação a 𝐴
72
𝑓 𝐴
𝜎 , = ∙ ≤𝑓 (3.3)
𝛾 ∙𝛾 𝐴
onde:
𝛾 = Coeficiente de ponderação da resistência do concreto
𝛾 = Coeficiente de comportamento, igual a 1,40
Em seu estudo, Adebar e Zhou (1996) propuseram as equações (3.4) a (3.6)
com o intuito de limitar a tensão resistente de cálculo à pressão de contato nas zonas
nodais de forma a prevenir a ruptura das bielas de concreto por fendilhamento, isto é,
por ação da tração transversal nas bielas “garrafa”.
𝜎 , ≤ 0.6 ∙ 𝑓 + 𝛼𝛽 ∙ 6 𝑓 (3.4)
1 𝐴
𝛼= −1 ≤1 (3.5)
3 𝐴
1 ℎ
𝛽= −1 ≤1 (3.6)
3 𝑏
onde:
𝛼 = Parâmetro relativo ao confinamento da biela
𝛽 = Parâmetro relativo à geometria da biela
ℎ = Projeção vertical da biela
𝑏 = Projeção horizontal da biela
Figura 3.9 - Esquema para cálculo da área homotética (NBR 8800, 2008).
Figura 3.11 - Influência da compressão transversal (FUSCO, 2013 apud TAYLOR; CLARK,
1976).
Figura 3.18 - Esquema da biela inclinada da extremidade do Bloco ensaiado pela AISI.
Figura 3.19 - Esquema da biela inclinada central do Bloco ensaiado pela AISI.
80
Nomenclatura Descrição
HV I Consideração de 100% da armadura distribuída
HV II Consideração de 80% da armadura distribuída
Consideração de 100% da armadura distribuída e compressão
HV III
transversal na faixa sobre a estaca
Consideração de 80% da armadura distribuída e compressão
HV IV
transversal na faixa sobre a estaca
Consideração de 100% da armadura distribuída, compressão
HV V transversal na faixa sobre a estaca e confinamento das zonas
nodais
Consideração de 80% da armadura distribuída, compressão
HV VI transversal na faixa sobre a estaca e confinamento das zonas
nodais
Carga de
Bloco HV I HV II HV III HV IV HV V HV VI
ruptura
1 6669 𝑘𝑁 6112 𝑘𝑁 7281 𝑘𝑁 7200 𝑘𝑁 8363 𝑘𝑁 7581 𝑘𝑁 8810 𝑘𝑁
2 9831 𝑘𝑁 8737 𝑘𝑁 10150 𝑘𝑁 9063 𝑘𝑁 10637 𝑘𝑁 9469 𝑘𝑁 11300 𝑘𝑁
4 RESULTADOS E ANÁLISES
algumas bitolas da armadura têm tensão de escoamento diferentes dos aços que
geralmente se emprega em concreto armado.
No relatório do AISI os blocos ensaiados eram todos em escala real, incluindo
as estacas utilizadas e a armadura principal. No entanto, problemas na execução dos
blocos ocasionaram uma ruptura precoce. Enquanto no Bloco 1 a ancoragem da
armadura prevista foi insuficiente, no Bloco 2 a distância entre a face do bloco e a
estaca metálica era menor do que a necessária, resultando em problemas de
confinamento nas estacas localizadas nas extremidades do bloco.
(II)
(I)
Figura 4.2 - Detalhe isométrico (I) e em planta (II) da armadura espiral envolvendo apenas a
parte da estaca embutida no bloco.
Figura 4.3 - Bloco genérico sobre quatro estacas metálicas, no qual o cinza claro representa o
trecho da estaca que está embutido.
de solda muito desfavorável, na qual todo o serviço tem que ser realizado por baixo
da chapa.
Outro agravante em relação ao desempenho negativo destas chapas
soldadas ao topo das estacas é o fato de que, quando inseridas no concreto, essas
costumam sofrer deformações significativas; as quais não são observadas quando se
utiliza esta solução para pilares metálicos.
d1
d2
Figura 4.4 - Planta parcial de bloco com as distâncias à face usadas como referências por:
Fusco (2013), d1 em vermelho; e CRSI (2015), d2 em azul.
91
dest
Figura 4.5 - O espaçamento é medido entre os eixos das estacas adjacentes no bloco.
Nos casos em que a simetria não aplica ao bloco, devido a forma como as
estacas estão arranjadas também é possível utilizar a Equação 4.1 como
simplificação. No entanto, o mais indicado para representar o comportamento
estrutural é a investigação da distribuição de cargas.
Após a definição das reações o dimensionamento deverá se basear na biela
mais desfavorável, ou seja, aquela que recebe a maior parcela da carga total.
F/n
F/n F/n
F/n
Figura 4.6 - Distribuição de cargas simplificada para blocos submetidos a carga centrada.
dar
Figura 4.7 - Elevação de bloco de coroamento com indicação da distância entre armadura e
estaca recomendada pelo CRSI.
Figura 4.8 - Modelo da armadura principal a ser adotada nos blocos sobre estacas.
94
5.1 Conclusões
REFERÊNCIAS
ADEBAR, P.; KUCHMA, D.; COLLINS, M. P. Strut-and-tie models for the design of pile
caps: an experimental study. ACI Structural Journal, n. 87, p. 81-92, Jan-Feb. 1990.
ADEBAR, P.; ZHOU, L. Design of deep pile caps by strut-and-tie models. ACI
Structural Journal, n. 93, p. 437-448, Jul-Aug. 1996.
CONCRETE REINFORCING STEEL INSTITUTE. Design guide for pile caps. 1st Ed.
USA, 2015.
GAI Consultants Incorporated. The steel pile pile cap connection. Washington:
American Iron and Steel Institute, 1982. (Sponsored report, Aug. 1982).
SABNIS, G. M.; GOGATE, A. B. Investigation of thick slab (pile cap) behavior. ACI
Journal, n. 81, p. 35-39, Jan-Feb. 1984.
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 45 °
a
0.225 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 2.8 y
100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 5
4 Aadotiry 7.183 10
5
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 7.183 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.04
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
y P)
0.034
Maximizecarga
(
0.038
y 0.034
P 0.038
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 45 °
a
0.225 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 2.8 y
100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 5
4 Aadotiry 7.183 10
5
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 7.183 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.04
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
B( y ) 0 y C( y ) 0 0
bp bp
A ( y ) ( 0 0 y )
2 2
D( y ) 0 E( y ) 0 0 F( y ) 0 y
ap bp ap ap
2 2 2 2
T
AB( y ) ( B( y ) A ( y ) ) [ ( B( y) A ( y ) ) v ( y) ] v ( y )
T
BC( y ) ( C( y ) B( y ) ) [ ( C( y ) B( y ) ) v ( y) ] v ( y )
T
CD( y ) ( D( y ) C( y ) ) [ ( D( y ) C( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
DE( y ) ( E( y) D( y ) ) [ ( E( y ) D( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
EF( y ) ( F( y ) E( y ) ) [ ( F( y ) E( y ) ) v( y) ] v ( y )
105
T
FA ( y ) ( A ( y ) F( y ) ) [ ( A ( y ) F( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
AC( y ) ( C( y ) A ( y ) ) [ ( C( y) A ( y ) ) v ( y) ] v ( y )
T
AD( y ) ( D( y ) A ( y ) ) [ ( D( y ) A ( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
AE( y ) ( E( y) A ( y ) ) [ ( E( y ) A ( y ) ) v ( y) ] v ( y )
u 2 tir
T
AB1( y) ( B1( y ) A1( y ) ) [ ( B1( y ) A1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
BC1( y ) ( C1( y) B1( y ) ) [ ( C1( y ) B1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
CD1( y ) ( D1( y ) C1( y ) ) [ ( D1( y ) C1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
DE1( y ) ( E1( y ) D1( y ) ) [ ( E1( y ) D1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
EF1( y ) ( F1( y ) E1( y) ) [ ( F1( y) E1( y ) ) v ( y) ] v ( y )
T
FA1( y ) ( A1( y ) F1( y ) ) [ ( A1( y ) F1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
AC1( y) ( C1( y ) A1( y ) ) [ ( C1( y ) A1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
AD1( y ) ( D1( y ) A1( y) ) [ ( D1( y ) A1( y ) ) v( y) ] v ( y )
T
AE1( y) ( E1( y) A1( y ) ) [ ( E1( y ) A1( y ) ) v( y) ] v ( y )
106
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
0.05
Maximize( carga y P)
0.034
y 0.05
P 0.034
107
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 45 °
a
0.225 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 2.8 y
100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 5
4 Aadotiry 7.183 10
5
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 7.183 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.04
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
y P)
0.102
Maximizecarga
(
0.02
y 0.102
P 0.02
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 45 °
a
0.225 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 2.8 y
100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 5
4 Aadotiry 7.183 10
5
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 7.183 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.04
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
y P)
0.029
Maximizecarga
(
0.039
y 0.029
P 0.039
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1.944
CS3( y P) 1.001
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 21.343°
a
6 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 5.478 y
8 100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 3
4 Aadotiry 1.561 10
3
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 1.561 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.66
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
y P)
0.188
Maximizecarga
(
1.067
y 0.188
P 1.067
l ap
2 2ny
Cálculo do ângulo : asin 21.343°
a
1.3 Armaduras nas direções x e y
10 2.54
Armadura principal adotada (direção x): nbarrasx 4.959 x
8 100
2
( x ) 3
Aadotirx nbarrasx Aadotirx 3.926 10
4
3
Armadura principal na direção x <m2>: Astirx Aadotirx Astirx 3.926 10
Força no tirante na direção x <MN>: Ftdx Astirx fyk Ftdx 1.65
6 2.54
Armadura principal adotada (direção y): nbarrasy 5.486 y
8 100
2
( y )
Aadotiry nbarrasy 3
4 Aadotiry 1.564 10
3
Armadura principal na direção y <m2>: Astiry Aadotiry Astiry 1.564 10
Força no tirante na direção y <MN>: Ftdy Astiry fyk Ftdy 0.66
2. EQUAÇÕES DEFINIDAS
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função carga: carga ( y P) P
y 0.2 h P 0.5
Given
CS1( y P) 1
CS2( y P) 1
CS3( y P) 1
y P)
0.168
Maximizecarga
(
1.338
y 0.168
P 1.338
1 A2pil 1
cpil cpil 0.61
3 A1pil
1 2 ( h tir)
cpil 1 cpil 0.604
3 ap bp
Resistência nó CCC (pilar) <MPa>: fcd1 0.6 fck 6 cpil cpil fck
fcd1 28.995
121
1 A2est 1
cest cest 0.461
3 A1est
( h tir)
1
1
cest cest 0.554
3 4
ae be
Resistência nó CCT (estaca) <MPa>: fcd3 0.6 fck 6 cest cest fck
fcd3 25.35
Resistência nó CCC (pilar) <MPa>: fcd1 0.85 v2 fck fcd1 21.535
Resistência nó CCT (estaca) <MPa>: fcd3 0.72 v2 fck fcd3 18.242
Altura adotada - nó CCC <m>: y 0.2 h
2. DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE Y
( y) atan
z( y )
Ângulo biela-tirante:
a
Função profundidade da zona nodal: f ( y ) y
Fd
Força vert. na biela (carga dist. unif.): P
nx ny
Ftd ( y )
Armadura principal diagonal (tirante): Astir ( y)
fyk
2.2 Restrições do problema de otimização
Given
CS1( y ) 1
CS2( y ) 1
CS3( y ) 1
Fd
Força no tirante <MN>: Ftd cot ( ( y ) ) Ftd 1.355
4
l ap
2 2ny
Ângulo no plano horizontal: asin 21.343°
a
Ftdx 3
Armadura principal na direção x <m²>: Astirx Astirx 3.004 10
fyk
2
x
Aadotirx nbarrasx Aadotirx 32.17
4
123
Ftdy 3
Armadura principal na direção y <m²>: Astiry Astiry 1.174 10
fyk
Coeficientes de modificação: 1 1 2 1 3 1
2
3
0.21 fck
Resistência de aderência <MPa>: fbd 1 2 3 fbd 1.964
c
x fyd
Comprimento de ancoragem básico <cm>: lbx lbx 171.044
4 fbd
y fyd
lby lby 106.903
4 fbd
Astirx
Comprimento de ancoragem necessário <cm>: lbnecx lbx lbnecx 159.717
Aadotirx
Astirx
lbnecy lbx lbnecy 159.717
Aadotirx
Comprimento de ancoragem mínimo <cm>: lbminx max( 0.3lbx10 10) lbminx 51.313
lbminy max( 0.3lby 10 10) lbminy 32.071