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Engenharia Elétrica

Câmera de segurança (CFTV) alimentada pelo sistema fotovoltaico (OFF-GRID)


Security cameras (CCTV) powered by photovoltaic system (OFF-GRID)

Como citar esse artigo:

ARAGÃO, Romário Gonçalves; SANTOS, Thiago Peres; SANTOS, Fabius


Martin: CÂMERA DE SEGURANÇA ( CFTV) ALIMENTADA PELO SISTEMA
FOTOVOLTAICO ( OFF-GRID). Anais do 1° Simposio de TCC, das faculdades
FINOM e Tecsoma. 2019; 1066-1080

Rom ário Gonçalves Aragão 1, Thiago Peres dos Santos1, Fabius Martin dos Santos2
1 Acadêmicos do Curso de Engenharia Elétrica
2 Professor Orientador do Curso de Engenharia Elétrica

Resumo: Existem vários locais isento de energia elétrica por diversos fatores que impede seu fornecimento.
Esse artigo voltará a esse tema para deliberar tal problema, usando como exemplo a instalação de uma
câmera de segurança, que teve como obstáculo a ausência de uma fonte elétrica, pelo fato de transitar
grandes maquinas e pela distância, pois o local fica cerca de 680 metros da cede da fazenda que impede a
instalação de energia elétrica, seja subterrâneo ou até mesmo aéreo. Neste contexto, foi concebível optar
pelo sistema fotovoltaico off-grid para a energização do sistema de segurança através de um módulo
fotovoltaico, bateria e um controlador de carga, onde foi instalado com sucesso no local desejado para o
monitoramento de maquinas, agrotóxicos e as estradas dos pivôs, atendendo as necessidades do
solicitante.
Palavras – chave: Energia renovável; sistema elétrico autônomo; sistema fotovoltaico off-grid.

Abstract: There are several places free of electricity for several factors that prevents its supply. This article
will return to this topic to resolve this problem, using as an example the installation of a security camera,
which had as an obstacle the absence of an electric source, because it is traveling large machines and the
distance, because the place is about 680 meters from the farmhouse that prevents the installation of
electricity, whether underground or even aerial. In this context, it was conceivable to opt for the off-grid
photovoltaic system to energize the safety system through a photovoltaic module, battery and a charge
controller, where it was successfully installed in the desired location for the monitoring of machines,
pesticides and roads. pivots, meeting the needs of the applicant.
Keywords: Renewable energy; standalone electrical system; off-grid photovoltaic system.
Contato: nip@finom.edu.br

Introdução

A trajetória da energia solar para o nosso planeta por meio de propagação retilínea
dos raios luminosos é de radiação constituída de frequência e comprimento de ondas
distintos. Com isso nos permite converte energia solar em energia elétrica, utilizando
células fotovoltaicas (Normalmente feitas de silício ou de outro material semicondutor). No
instante que a luz solar incide sobre uma célula fotovoltaica, os elétrons do material
semicondutor são postos em movimento, desta forma gerando eletricidade.
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O dimensionamento do módulo fotovoltaico requer levantamento da irradiância no


local onde será instalado, pois a radiação solar é a irradiância que pode ser chamada de
irradiação, com a unidade de medida de w/m2 (watt por metro quadrado). A quantidade
de energia transmitida em um determinado tempo dependera da potência da irradiação
solar naquele estante, a cada um metro quadrado a irradiância é igual a mil watts por
metro quadrado e as fabricantes de painéis fotovoltaicos, para ajustar as células do
modulo adotam este valor.
Os sistemas solares são proporcionais à radiação solar que incide uma área de
superfície ao longo de um determinado tempo, a sua analogia de medida é em watt*hora
por metro quadrado, e esta unidade física é a densidade de energia por metro quadrado,
para saber quanto irá gerar ao dia, assim obtém-se o controle da carga energizada durante
o dia e a noite.
A decisão nº482 da ANEEL (agencia nacional de energia elétrica) determina que
cada pessoa brasileira ou estabelecimento possa obter uma mini usina geradora de
energia em sua propriedade para o seu consumo. Esse tema demonstrarão as
possibilidades para promover a instalação de um sistema de segurança ou qualquer outra
carga em um local onde não possui energia elétrica, implementando o sistema elétrico
fotovoltaico.

Existem dois tipos de energia fotovoltaica segundo Treble (1991) e Markvart (2000),
sendo eles o sistema ON-GRID OU GRID-TIE e o sistema OFF-GRID. Em questão do
sistema ON-GRID ou GRID-TIE (sistema conectado à rede elétrica) as placas
fotovoltaicas são ligadas em um inversor de frequência que é conectado à rede elétrica,
com a finalidade de alimentar a carga e\ou injetar energia para a concessionaria. No
sistema OFF-GRID (sistema de energia independente) as placas são ligadas em um
controlador de carga para carregar um banco de baterias e alimentar uma carga específica.
O sistema off-grid não é interligado a rede elétrica, é apenas utilizado em lugares isolados
e impossibilitado de instalação de uma rede elétrica. Utilizarão esse sistema para a
energização dos equipamentos, também implementarão rádios de transmissão de dados
para fazer sua conexão, pelo fato de não ser possível passar fio de dados devido à
distância e obstáculos.

Materiais e Métodos
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Amostra: Eis uma imagem básica de como será o sistema no local escolhido:

Fonte: Os Autores

Caracterização do Estudo: O sistema fotovoltaico off-grid não é viável como


investimento para quem possui energia elétrica, pelo fato de o custo das baterias serem
elevados, porém é bastante utilizado em locais onde não possui energia elétrica, como
escolas rurais, postos de saúde, sistemas de telecomunicação dentre outras entidades
onde necessita dessa aplicação (KOLLING. E. M. et. Al., 2004).
Critérios de Inclusão: De acordo com a prática do dia-a-dia, perceberão o quão
são sensíveis estes equipamentos eletrônicos. No ato da instalação é muito importante
certificar todos os EPI’s (equipamento de proteção industrial) e executar a montagem com
um técnico treinado para esse tipo de instalação. Além dos equipamentos eletrônicos, foi
instalado também uma bateria estacionária de alta corrente, possuindo soluções
poluentes, prejudicial à saúde podendo também provocar incêndios. Quando o mesmo
precisar ser substituído, é de muita importância ao meio ambiente e aos seres vivos pois
saber o local ideal para o descarte do material. É recomendável executar uma manutenção
a cada 6 meses do sistema fotovoltaico, através de limpezas, testes de geração de energia,
analisar índice de novos obstáculos, e a substituição da bateria de 2 em 2 anos.
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Procedimentos do estudo: Os equipamentos eletrônicos utilizados são de baixa


potência, sendo a câmera de segurança 12vdc, 0,3A com potência máxima de 3,6w, o
rádio Intelbras Wom 5000 12 a 24vdc, 1A com potência máxima de 2,8w totalizando uma
potência máxima de 6,4w. Sabendo sua potência, identificou-se a sua demanda média
diária e mensal, multiplicando a potência total por 24 horas e por 30 dia sucessivamente.
O resultado da multiplicação 6,4w x 24 horas totaliza no consumo diário de 153,6wh/dia.
E multiplicando 153,6wh/dia por 30 dias, obtém-se a demanda mensal em média de
4,6kwh/mês.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o sistema
fotovoltaico bem dimensionado e sem obstáculos começa a receber radiação solar entre
6 e 7 horas (começando o processo de geração de energia) deixando de receber entre 18
e 19 horas variando de acordo com a localização. Resumindo esta informação, a placa
bem dimensionada e sem obstáculos irá gerar energia elétrica entre 11 a 12 horas por dia
no brasil, variando do local. Outra informação importante seria a potência que cada horário
pode gerar. Compreenderam-se que cada horário, o sol tem uma certa intensidade, e de
acordo com essa intensidade as placas fotovoltaicas irão gerar uma certa quantidade de
energia. Quando o sol está no centro do céu por volta das 12:00 horas de acordo com
cada local, a intensidade da radiação solar é maior, sabendo então que esse é o horário
onde a placa irá obter sua máxima capacidade de geração de energia elétrica, e essa
geração é nomeada com potência de pico (Wp), significando qual a maior potência de
cada placa (ANEEL, 2016).
Após o levantamento dos equipamentos necessários à instalação, o primeiro passo
foi avaliar o local para verificar a existência de algum obstáculo que interfira na geração
de energia elétrica fotovoltaica. Pelo que avaliamos, não encontramos nada com que
possa interferir na geração de energia através do painel solar. De acordo com essa
pesquisa, avalia-se as perdas como 5% considerando uma margem de erro ± 5% devido
a vários incidentes, tais como acúmulo de poeira, percas de energia nos terminais e na
fiação, do valor da geração.
O segundo passo foi o cálculo da radiação solar em Wh/m² do local da instalação.
Obtivemos os dados no site do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio
Brito a partir do programa SunData, onde através da latitude e longitude, obtivemos a
radiação solar média diária, mensal e anual por metro quadrado. Demonstra-se abaixo a
tabela onde representa todos os dados necessários para realizar o dimensionamento do
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painel solar e a inclinação onde terá o maior ganho:

Fonte: Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Brito / CEPEL (2019)

Dados técnicos do painel:

Modelo: PAINEL FOTOVOLTAICO Yingli


Solar YL150P-17b
Máxima Potência (Pm): 150 Watts
Voltagem de Máxima Potência (Vm): 18,5 Volts
Corrente de Máxima Potência (Im): 8,12 Amperes
Voltagem Máxima do Sistema: 600 Volts
Eficiência do Painel: 15,0%
Temperatura Nominal de Operação de Célula: 46±2°C
Número de células e tipo: 36, Silício policristalino
Dimensões (mm): 1470 x 680 x 35 (mm)
Peso (Kg): 10,8
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A partir dos dados do painel e da radiação solar do local, pode-se obter uma faixa
de geração de energia com precisão através dos seguintes cálculos. Acatando as
informações do site Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Brito, o painel
fotovoltaico tem sido instalado à uma angulação de 19° para o norte, e de a acordo com
essa angulação, o índice de radiação solar média mensal é de 5,67 wh/m² ao mês.
Obtendo essas informações, saberão a geração em wh/mês do painel através das
seguintes fórmulas:

Potência mensal gerada por dia = (área do painel em m²) * (wh/m²*mês) * (eficiência/100)

0,9996 * 5,67 * 0,15 = 0,85 wh/dia

0,85 * 30 = 25,50 wh/mês

Considerando a perca de 5%, teremos:

25,5 * 0,95 = 24,22 wh/mês

Utiliza-se um controlador de carga PWM, esse modelo consiste numa perca de


potência de 25%, então teremos uma demanda de:

24,22 * 0,75 = 18,16wh/mês.

Sabe-se que o consumo máximo dos equipamentos mensal é em média


4,6kwh/mês, de acordo com essa informação, o painel de 150wp (watts pico) atende essa
demanda.

Após o dimensionamento da placa fotovoltaica, o próximo passo foi o


dimensionamento da bateria. Segundo Minha Casa Solar (2019), 4 horas de sol, a placa
de 150wp gera em torno de 32,84Ah e em 5 horas de sol (média no brasil) o mesmo gera
cerca de 41,05Ah. Com essa informação, pode-se obter os seguintes dados:
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Fonte: Os Autores

Os 30 primeiros e os 30 últimos minutos de geração de energia, a placa irá gerar


cerca de 4,505A sendo o suficiente para a alimentação dos equipamentos. Com isso pode-
se descriminar que a placa irá alimentar o sistema somente 5 horas por dia. Sendo assim,
a bateria terá que energizar os equipamentos durante 19 horas por dia. De acordo com
esses dados, precisa-se usar a corrente da carga e multiplicar por 19 horas para saber
quantos Ah (amperes hora) precisa ser a bateria, sendo: 6,4w / 12v = 0,54A. Então
multiplicarão o 0,54A por 19 horas, totalizando uma corrente de 10,13Ah por 19 horas.
Nesse caso, foi optado pela bateria estacionaria de 40Ah. Essa corrente suprirá
importância de trabalhar com potência gerada e armazenada em excesso é pelo fato de a
carga na faixa de 3 dias 2 horas e 52 minutos. A importância do dimensionamento em
excesso é pelo fato de nem sempre ter radiação solar por vários motivos, seja por
questões meteorológicas, causas acidentais, crescimento da vegetação e até mesmo por
sujeiras dificultando a passagem da radiação solar para as células da placa.
Após o dimensionamento do painel fotovoltaico e da bateria, escolherão o
controlador de carga PWM (Pulse Width Modulation - Modulação de Largura de Pulso), os
seus componentes compostos por relés e chaves, contem transistores e circuito
eletrônicos que realiza o comando preciso para alimentar a carga e a bateria por meio de
fechamento e abertura das chaves. Este aparelho contém um microprocessador no seu
sistema para o controle do carregamento da bateria com um algoritmo que tem 3 etapas
nas quais são de carga pesada, absorção e flutuação. Com esse modelo de configuração
eletrônica do tipo PWM, contem vantagem de utilizar a bateria no máximo, também
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maximizar a vida útil. O controlador PWM tem a função de proteger a bateria descarga ou
sobrecargas, porém existem percas de potência. Em relação ao controlador de carga
MPPT (Maximum Power Point Tracking – Rastreamento do Ponto de Máxima Potência),
o PWM terá uma perca de 25%, porém com o custo de 5 a 10 vezes menor.
O próximo passo foi o estudo do local para o dimensionamento da antena para
obter um melhor ganho de sinal. O local a ser monitorado tem visada com a torre próxima
a cede, onde já existe um rádio de 5GHz de frequência que transmite sinal para outros
locais. Sabe-se que transita grandes máquinas que possa interferir no sinal deixando a
rede instável. Sendo assim, optaram-se pelo rádio WOM 5000 MiMo, com ganho de 14
dBi (decibéis), com alcance até de 4km e seu índice de proteção é IP65. De acordo com
a Intelbras (2019), o rádio possui um ângulo de até 40 graus azimute e 15 graus de
elevação no estado vertical, de acordo com a imagem abaixo:

Fonte: https://backend.intelbras.com/sites/default/files/2019-04/ Datasheet_WOM_5000_MiMo.pdf


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Quanto maior os ângulos azimute e elevação, melhor a conexão em função dos


veículos grandes que transitam no local e melhor posicionamento dos equipamentos
evitando perdas de sinal.
O modo de operação do rádio da cede está configurada como Acces Point,
transmitindo o sinal a partir de sua antena para os demais locais, protegida por senha de
nível WPA2-PSK, para manter estáveis as seguranças da rede, configurada em modo
Bridge para facilitar as configurações das câmeras, pois esta configuração assemelha à
um fio interligado na câmera e no roteador onde compartilha a sua classe de IP ao o
gravador (NVR) e aos demais equipamentos nele conectado. O modo de operação do
rádio WOM 5000 instalado no local do projeto, foi configurado com modo de operação
Cliente para executar o enlace com o rádio da cede. Utilizamos o padrão WLAN
IEEE802.11a/n para o enlace. Descrição técnica do produto:

Fonte: https://backend.intelbras.com/sites/default/files/2019-04/ Datasheet_WOM_5000_MiMo.pdf

Foi utilizado um switch de 8 portas para a conexão e alimentação do rádio e da


câmera. Este switch foi adulterado pelos vendedores, pois o funcionamento original não
possui alimentação POE. Eis a descrição técnica do equipamento:
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Modelo: Switch SF 800 Q+ (ADULTERADO)


Alimentação 12Vdc
Tensão de saída POE 12Vdc
Corrente de entrada (apenas para o switch) 500mA
Corrente de saída Corrente de entrada menos 500mA
Potência máxima de consumo 2w

Foi utilizado também uma câmera de segurança IP, modelo VIP 1220 B da
Intelbras com as seguintes descrições:

Modelo: VIP 1220 B


Distância focal (Lente em milímetros) 3,6mm
Tensão de entrada 12Vdc
Corrente de entrada 300mA
Potência total 3,6w
Nível de proteção IP66
Proteção Contra surtos e ondas
eletromagnéticas
Temperatura de operação -5 °C a +55 °C
Dimensões (L × A × P) 68,5 x 64 x 189,5 mm
Distância máxima do infravermelho 20 m (850nm)
TCP, UDP, IPv4, DHCP, DNS,
Protocolos e serviços suportados DDNS, RTSP, HTTP, Filtro IP,
SMTP, TLS, FTP, NTP, Onvif
Interface RJ45 (10/100 Base-T)
Taxa de frames 1~30 FPS
H.265/H.264
1080p (1.920 × 1080)
Compressão de vídeo 720p (1.280 × 720)
D1 (704 × 480)
CIF (352 × 240)
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Como já existia um gravador (NVR) da Intelbras, a configuração da conexão da


câmera foi executada a partir dos dados do NVR, tais como classe de IP e porta. Para
que exista comunicação entre a câmera e o NVR, ambos precisam estar na mesma
classe de IP. Após a configuração do IP, Porta, e senha da câmera, o próximo passo foi a
configuração do NVR, cadastrando as informações aplicada nas configurações da
câmera, para que comece o processo de visualização e gravação de imagens, e assim
foi feito.

Instrumentos: Foram utilizados os seguintes equipamentos:

•1 câmera de segurança IP da intelbras;


•1 Rádio WOM 5000 MiMo;
• 1 Bateria estacionária 40Ah;
• 2 Betros de cabo paralelo 2x2,5;
• 2 Terminais para bateria;
• 1 Conectores P4;
• 1 Injetor macho para câmera;
• 7 Metros de cabo UTP;
• 4 Conectores RJ45;
• 1 Fita isolante de 5 metros;
• 1 Caixa hermética para o controlador de carga e o switch POE;
• 1 Suporte para fixação do painel fotovoltaico;
• 1 Suporte para fixação do rádio de dados;
• 2 Abraçadeiras de metal rosca sem fim;
• 1 switch POE para alimentação do rádio e da câmera.

Análise Estatística: De acordo com o tempo da instalação, foi viável a instalação


do equipamento de monitoramento, pois em um mês de instalação, o equipamento
funcionou corretamente, gerando a energia necessária para alimentação dos
equipamentos e para efetuar a recarga da bateria.

Retorno aos Avaliados: A instalação do sistema fotovoltaico off-grid tem sido


bastante eficiente para a energização dos equipamentos necessários para o
monitoramento dos locais desejados, pois a partir dessa instalação, o local ficou isento de
fiações subterrâneas ou aéreas, que possa dificultar a passagem de veículos agrícolas.
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Resultados

Para a instalação da bateria e a caixa hermética fixamos os equipamentos usando


cantoneiras, parafusos e bucha 8mm, sendo o suficiente para resistir o peso dos
equipamentos onde foi instalado internamente em um banheiro próximo ao local
monitorado. Imagem abaixo mostrando os equipamentos instalados:

Fonte: Os autores

Fonte: Os autores.
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Fonte: Os autores.

Após a montagem do suporte fez-se a conexão dos equipamentos como mostra a


figura a seguir:

Fonte: Os autores.
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Discussão
De acordo com Galdino (2012) é possível transformar radiação solar em energia
elétrica utilizando materiais semicondutores, gerando energia renovável e limpa pois não
causa danos ao meio ambiente. Esse sistema elétrico fotovoltaico acaba sendo a solução
para atender locais em pequena demanda onde não existe rede elétrica instalada.
No Brasil existem regiões com difícil aceso da rede elétrica onde solucionou o
problema com energia elétrica através do sistema fotovoltaico, locais como escolas rurais,
postos de saúde, sistemas de telecomunicações entre outros (KOLLING. E. M. et. al.,
2004).
Em determinados locais do Brasil pode-se adquirir através da geração de energia
solar uma potência até de 5 KWH/m² por dia, ou seja, totalizando cerca de 150 KWH/m²
por mês, conseguindo alcançar bastante eficiência em sua geração, podendo utilizar em
diversos equipamentos eletrônicos (FILHO. D. O; HERMSDORFF. W.,2015), sendo assim,
utiliza-se esse sistema para atender a necessidade do proprietário da fazenda,
substituindo a rede elétrica onde ali não possui. Esta é a principal parte do trabalho, no
qual o autor deve apresentar o máximo de cuidado na escrita e é a parte em que é
permitido ao autor inserir suas convicções, desde que respaldadas.

Conclusão

Na fazenda onde foi efetuado essa instalação, a maioria dos locais importantes são
monitorados pelo sistema de câmeras (CFTV) para manter o controle dos produtos,
desenvolvimento do serviço e até mesmo a própria segurança de quem ali está. De acordo
com o proprietário da fazenda, existia um lugar onde não possui rede elétrica nem
equipamentos para comunicação, e precisava ser monitorado, esse local é uma caixa de
água onde as máquinas precisam ser abastecida com água para diluir os defensivos que
também são colocados ali mesmo, tendo assim a necessidade do monitoramento para o
controle dos produtos usados nas máquinas. Eis o valor dos equipamentos e produtos
atualizados em 2019:

• Investimento do monitoramento: R$ 4.175,00

• Defensivos utilizados por safra em média: R$ 400.000,00

• Média de preço de cada defensivo: R$ 870,00


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Agradecimentos

Primeiramente a Deus, pois nos deu força, sabedoria, saúde e perseverança para
concluirmos nosso curso.
A nossa família que nos deu apoio e incentivo desde o início acadêmico até a
conclusão.
Ao governo, por dar através de custos a oportunidade a nos acadêmicos de
ingressar em um ensino superior através do programa Financiamento Estudantil (FIES).
Ao coordenador, que nos direcionou aos estudos, nos apresentou o necessário
sobre nosso curso e exigiu nossos esforços para obtermos mais conhecimentos.
Aos professores que com muito conhecimento nos ensinou o necessário para que
possamos ser bons profissionais.
A Faculdade do Noroeste de Minas (FINOM), por dar-nos a oportunidade de
ingressar na engenharia elétrica

Referências:

MINHA CASA SOLAR. Disponível em: <https://www.minhacasasolar.com.br>. Acesso em:


03/08/2019

BOSO, Ana Cláudia Marassá Roza; GABRIEL, Camila Pires Cremasco; FILHO, Luís
Roberto Almeida Gabriel Filho. In: ANÁLISE DE CUSTOS DOS SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS ON-GRID E OFF-GRID NO BRASIL. Brasil, 2015. Disponível em:
<http://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/anap_brasil/article/view/1138
> . Acesso em: 12 maio 2019.
VARELLA, Fabiana Karla de Oliveira Martins; GOMES, Rodolfo Dourado Maia. In: Sistemas
Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica no Brasil: Panorama da Atual Legislação.
Campinas - SÃO PAULO, 2009. Disponível em: <http://www.iei-
la.org/admin/uploads/relatorio-projeto-2-final.pdf> . Acesso em: 11 maio 2019.
NEO SOLAR. Disponível em: <https://www.neosolar.com.br>. Acesso em: 05/08/2019.

AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em: <https://www.aneel.gov.br>


Acesso em: 25/08/2019.

MARKVART, Tomas. SOLAR ELECTRICY, ano 2000, n. 2, p. 298, 20 out. 2000.

TREBLE, Fred.C. – GENERATING ELECTRICITY FROM THE SUN. ano 1991, n.1, p. 293,
02 jul. 1991.

CENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA SÉRGIO BRITO.


Disponível em: <http://www.cresesb.cepel.br>. Acesso em: 18/11/2019

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