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UNIDADE TEMATICA V
LIDENRANÇA
Diz respeito a capacidade de influenciar o comportamento da outra pessoa duma certa
direcção, os gestores precisam desta capacidade mas nem sempre o tem mas como
dispõem de autoridade pode substituir a liderança pelo poder de dar ordem.
O que é Liderança:
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de
forma positiva mentalidades e comportamentos.
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de
líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal.
Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de
autoridade, exerce uma liderança formal.
Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar inserido no
contexto de indústria, no exército, etc. Existem vários tipos de líder, que mudam em
função das características do grupo (unidade de combate, equipe de trabalho, grupo de
adolescentes).
O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os
objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder
eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.
A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em
inglês, liderança é traduzida para leadership. Ex: He is a good boss because he has
good leadership skills. / Ele é um bom chefe porque tem boa capacidade de liderança.
Tipos de liderança
Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder e os seus
seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou Laissez-faire).
Comunicação Interpessoais
Existe uma profunda relação entre motivação, percepção e comunicação. Aquilo que
duas pessoas comunicam é determinado pela percepção de si mesmas e da outra pessoa
na situação, sob o aspecto de sua motivação (objectivos, necessidades, defesas), da
importância daquele momento. A ideia comunicada é relacionada intimamente com as
percepções e motivações tanto do emissor como do destino, dentro de determinado
contexto situacional.
Assim, a percepção social, isto é, a impressão a respeito dos outros, é influenciada por:
a) Estereótipos – distorção na percepção das pessoas.
b) Generalizações – processo pelo qual uma impressão geral favorável ou
desfavorável influencia o julgamento e a avaliação de outros traços específicos
das pessoas.
c) Projecção – mecanismo de defesa, mediante o qual o indivíduo tende a atribuir
aos outros certas características próprias que rejeita inconscientemente.
d) Defesa perceptual - outra fonte de erro e distorção, na qual o observador
distorce os dados da mesma forma elimina a inconsistência (dissonância
cognitiva).
Cada pessoa desenvolve seu próprio conjunto de conceitos para interpretar seu ambiente
externo e interno e para organizar múltiplas experiencias da vida quotidiana. O processo
de percepção interpessoal é profundamente influenciado por essa codificação
perceptiva.
O Comportamento Humano nas Organizações
Motivação Humana
Etimologicamente, a palavra motivo vem do latim "movere", movimentar,
aquilo que faz mover, em consequência motivar significa provocar movimento.
"Conjunto de factores psicológicos, conscientes e não conscientes de ordem
fisiológica, intelectual ou afectiva, os quais agem entre si e determinam a
conduta do individuo"
Alguns psicólogos afirmam que também é o desejo consciente de se obter algo, sendo
assim, uma determinante de forma como o indivíduo se comporta.
Está envolvida em várias espécies de comportamentos como: aprendizagem,
desempenho, percepção, atenção, recordação, esquecimento, pensamento, criatividade e
sentimento. A motivação também possui elementos complexos, inconscientes e, muitas
vezes, antagónicas, gerando assim constantes conflitos.
5. As necessidades mais elevadas não somente surgem à medida que as baixas vão
sendo satisfeitas, mas predominam as mais baixas de acordo com a hierarquia
das necessidades. O comportamento do indivíduo é influenciado
simultaneamente por um grande número de necessidades concomitantes, porem
as necessidades mais elevadas tem uma activação predominante em relação às
necessidades mais baixas.
6. As necessidades mais baixas requer um ciclo motivacional relativamente rápido
(comer, dormir etc.), enquanto as necessidades mais elevadas requer um ciclo
motivacional extremamente longo. Porem, se alguma necessidade mais baixa
deixar de ser satisfeita durante muito tempo, ela se torna imperativa,
neutralizando o efeito das necessidades mais elevadas. A privação de uma
necessidade mais baixa faz com que as energias do indivíduo se desviem para a
luta pela sua satisfação.
Níveis de Gestão
Nem todos os gestores têm a responsabilidade pela instituição como um todo. Em geral,
existem três níveis de gestão a saber:
Gestão caracteriza-se por uma forte componente estratégica (ou seja, envolvimento da
totalidade dos recursos disponíveis na determinação do rumo a seguir, e pela
formulação de politicas gerais, que são definidas de forma genérica e dizem respeito a
toda a empresa), associada, por norma, a acções com implicações a médio e longo prazo
(administradores, gestores, conselho de gestão...);
Mas gerir implica, acima de tudo, tomar decisões. Decidir que objectivos prosseguir e
qual a sua hierarquia em termos de relevância. Saber qual o caminho a seguir, isto é,
que estratégias e técnicas aplicar, como organizar os recursos humanos, financeiros e
materiais, como dirigir os subordinários e finalmente analisar se os objectivos estão ou
não a ser cumpridos de acordo com o planeado. A tomada de decisões é a verdadeira
essência da gestão.
Poder e Autoridade nas Organizações
De acordo com Stoner & Freeman (1999:254), os termos autoridade, poder e influência
foram usados, pelos estudiosos da área de administração de várias maneiras
conflituantes.
Autoridade
A palavra autoridade está ligada a legitimidade, ter autoridade significa ter o direito de
dizer aos outros o que eles têm de fazer ou o direito de decidir algo.
Silva 1996, define autoridade como sendo um tipo de poder e baseia-se no
reconhecimento da legitimidade ou legalidade da tentativa de exercer influência.
Os indivíduos ou grupos que tentam exercer influência são percebidos como tendo o
direito de fazê-lo dentro de limites reconhecidos, um direito que decorre de sua posição
formal numa organização.
Segundo Stoner & Freeman (1999:254), autoridade formal é o tipo de poder. Mas o
facto de, formalmente, ser atribuído a alguém, que detém determinado nível hierárquico,
o directo de dizer aos outros o que eles têm de fazer, não implica que eles o façam.
Do postulado acima exposto, podemos inferir que autoridade é a probabilidade de uma
ordem específica seja obedecida, sem que essa obediência seja devida à pessoa, mais
sim a regras/normas estipuladas. A pessoa pode ter autoridade sobre alguém e não ter o
poder.
Então o que será poder?
Influência segundo Stoner & Freeman (1999:254), seria quaisquer acções ou exemplos
de comportamento que causam a mudança na atitude ou no comportamento de outra
pessoa ou de um grupo. Ou seja, a influência é evidenciada pela mudança no
comportamento de alguém em resultado das acções de outra.
Para que a autoridade formalmente atribuída a uma pessoa consiga influência sobre
outras, é necessário que aquela pessoa tenha algum tipo de poder. (Teixeira,
1998:129), ou seja um poder de algum tipo deve reforçar a autoridade, se quisermos
que exista influência, (Hampton, 1992:331).
A fonte ou base do poder é aquilo que o detentor (o que exerce poder) possui e cujo
controle lhe confere capacidade de influenciar. Portanto o poder não decorre
simplesmente do nível que um indivíduo ocupa na hierarquia organizacional, mas
também noutros níveis hierárquico.
Segundo Jonh e Bertram Raven, citados por (Robbins, 2004), existem cinco fontes ou
bases de poder: legitimidade, recompensa, coerção, talento e referência. Portanto, para
que as ordens sejam executadas, o poder utiliza os recursos físicos/sanções,
matérias/salários, subsídios e símbolo/estima que sarão discutidos nas tipologias que se
seguem.
Poder Coercivo – a base deste tipo de poder é o medo. O superior tem a capacidade de
punir ou recomendar sanções a outros. É o tipo de poder usados pelos gestores quando
conseguem que os seus subordinados tenham determinado comportamento por receio
castigados.
Poder de referência ou carisma – resulta de uma pessoa estar associada a uma imagem
altamente favorável, o que faz com que os outros nela acreditem e admirem as suas
ideias. O gerente possui traços (ou qualidades) com os quais os subordinados desejam
se identificar. Este tipo de poder associa-se muitas vezes aos grandes líderes, heróis
militares como resultado da admiração pelo outro e do desejo de se parecer com ele.
Poder de talento, também conhecido por técnico ou ainda por competência este tipo de
poder consiste na influência que se exerce como resultado da perícia, da habilidade ou
conhecimento. Os gerentes cujos subordinados os encaram como tendo conhecimentos
que podem ajudá-los a satisfazer suas necessidades têm poder de talento. Quando os
subordinados constatam que o seu superior possui conhecimento e habilidade que
podem contribuir para suas eficiência e seu progresso, aumenta a tendência de se
cumprir as ordens que reflectem essa experiência.
P. de referencia
O poder que no geral, os gestores exercem com mais frequência é o poder coercivo.
Porém é o mais perigoso e recomenda-se que este seja usado com muito cuidado, pois
de contrário não só pode influenciar a eficácia do gestor como pode conduzir a
conflitos.
Por outro lado, e de acordo com Teixeira (1998:114), o poder legitimo constitui o
principal poder dum gestor em resultado da sua posição na organização, assim aquela
relação mostra como seu poder total pode ser aumentado ou diminuído pelo poder de
recompensar, de punir, de competência e de referencia. Por exemplo, um gestor cujo
poder legitimo é reduzido pode ter um poder total superior por causa da sua
competência na sua área de trabalho. Pelo contrario, um gestor com bastante por
legitimo pode ter um poder total inferior poder total inferior por falta de conhecimento
de sua função.
O poder e a luta por ele que por vezes se desenvolve nas empresas são aspectos
importantes no estudo das organizações.