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NADA MAIS QUE A GRAÇA DE DEUS – 2 CORÍNTIOS 12.

1-10

Nós pastores e pastoras, homens e mulheres que fomos chamados um dia para
cuidar de pessoas corremos o risco de nos envaidecer por causa dos elogios que em
muitas vezes recebemos, ou por um serviço bem-sucedido, ou até mesmo por termos
orado por alguém e esta pessoa nos elogia em público, dizendo, o pastor fez isso ou
fez aquilo.
As vezes nos achamos tão eficientes e ou conhecedores que nos sentimos “o cara”,
“o melhor”, e até mesmo o super-pastor.
Precisamos tomar cuidado com os elogios, eles podem nos levar a queda. Isso me faz
lembrar de um homem que foi arruinado pelo seu orgulho: 2 Crônicas 26:15b-16: A
fama de Uzias se espalhou por toda parte. E ele se tornou muito poderoso, pois Deus
o ajudava. Porém, quando se tornou assim poderoso, Uzias ficou cheio de orgulho, e
essa foi a sua desgraça. Ele pecou contra o SENHOR, seu Deus, pois entrou no
Templo para queimar incenso no altar do incenso.
Paulo não. Paulo não tinha desejo de se tornar um “super-homem” nem de encorajar
uma adoração de homens, ainda que heróis.

LEITURA TEXTO
01: Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e
revelações do Senhor.
02-4: Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao
terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal
homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao
paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.
05: De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas
fraquezas.
06: Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas
abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de
mim ouve.
07: E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me
posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de
que não me exalte.
08: Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.
09: Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim
repouse o poder de Cristo.
10: Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é
que sou forte.

É interessante ver que Paulo precisou falar da experiência que ele teve com o Senhor
para que pudesse garantir a sua apostolicidade, ainda que não falasse como de si
mesmo.
01: Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e
revelações do Senhor.
Paulo fala da experiência que teve com o senhor, onde foi arrebatado ao paraíso onde
pode ouvir palavras aos quais não é lícito repeti-las.
02-4: Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao
terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal
homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao
paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.
Só pelo fato de ter tido esta experiência incomum já é o bastante para se achar o
melhor, aquele que teve uma oportunidade dessa. Muitos por muito menos se exaltam
e se sentem o tal, Paulo não, Paulo não se exaltava pelos acontecimentos aos quais
participou. (FILME).
05: De tal coisa me gloriarei; não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas
fraquezas.
O único motivo de Paulo se gloriar é de suas fraquezas, Paulo reconhecia ser fraco
em um mundo onde o mais forte sempre é visto como um vencedor.
06: Pois, se eu vier a gloriar-me, não serei néscio, porque direi a verdade; mas
abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de
mim ouve.
6 - Que em mim vê. E muito fácil afirmar ter tido uma experiência espiritual, mas os
outros só podem verificar nossa fé observando nossa vida.
Paulo desejava ser avaliado com base em suas palavras e seus feitos.
Nós somos conhecidos pelos nossos atos, muito mais pelos atos do que pelas
experiências religiosas que temos, ou como teve Paulo.
07: Mensagem: Por causa da grandiosidade daquelas revelações, para que eu não
ficasse orgulhoso, recebi o dom de um obstáculo, que me mantém em contato
permanente com minhas limitações. O anjo de Satanás fez o melhor que pôde para
me derrubar, mas o que conseguiu foi me pôr de joelhos. Sem chance que eu ande
de nariz empinado e orgulhoso!
7 - Depois de experimentar o estado dos anjos felizes, ele agora está exposto à
influência de um anjo maligno. O castigo do inferno segue logo após a revelação do
céu.
7 - A magnitude das revelações de Paulo, sobre grandeza, levaram o Senhor a lhe
dar um estorvo divino (um espinho) para reduzir qualquer tendência de exaltação
orgulhosa.
Paulo precisava de um lembrete que lhe fizesse ver que, apesar do seu
arrebatamento, ainda era um homem entre os homens.
7 - Deus permitiu que o diabo afligisse Paulo, como fez com Jó (Jó 1; 2). Esbofetear
significa golpear com o punho (Mt 26.67). O espinho na carne de Paulo era uma
experiência dolorosa e humilhante com o intuito de evitar o orgulho pessoal.
08: Mensagem: No princípio, eu não pensava nele como um dom, e pedi a Deus que
o removesse. Repeti o pedido três vezes;
8 - Se Satanás realizasse seu desejo, ele teria preferido que o apóstolo Paulo fosse
orgulhoso em vez de humilde. Carson escreve: “Os interesses [de Satanás] seriam
muito melhor servidos se Paulo fosse se tornar insuportavelmente arrogante”.
8 - A maneira de Deus não é tirar Seus filhos da provação, mas dar-lhes força para
resistir a ela. 
09: Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim
repouse o poder de Cristo.
09: Amplificada: Minha graça é suficiente para você [Minha benignidade e Minha
misericórdia são mais do que suficientes – sempre disponíveis – independentemente
da situação]; pois [Meu] poder está sendo aperfeiçoado [e é completado e se mostra
mais efetivamente] em [sua] fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais
alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo [me envolva
completamente e] habite em mim.
9 - Te basta, traduzido por estar satisfeito, estar sendo (continuamente) aperfeiçoado,
ou “Ó Senhor, a Tua graça é suficiente para mim” (Bengel).
É somente a graça de Deus em nós, só a graça, simplesmente a graça, nada mais
que a graça, por melhor que sejamos, por mais manifestações, curas, milagres, nada,
nada exclui a graça de Deus, pois o poder é dEle e não nosso.
Se temos que nos gloriar, somente em nossa fraqueza, pois é o que somos, fracos.
E se existem um poder em nós, este é de Deus e não nosso.
Quando os cristãos estão sem forças e olham para o Senhor (v. 8), Ele lhes transmite
poder por meio de Sua graça.
9 - A graça de Jesus nos é revelada em seu poder.
9 - Paulo suporta alegremente sua fragilidade humana, sabendo que Cristo age dentro
dele (Gálatas 2:20: logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse
viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim).
10: Mensagem: Agora enfrento com alegria essas limitações, com tudo que me torna
pequeno — abusos, acidentes, oposições, problemas. Simplesmente permito que
Cristo assuma o controle! E, quanto mais fraco me apresento, mais forte me torno.
10 - Paulo não apenas se gabava de sua fraqueza (v. 9), ele afirmou que sentia
prazer, pois pela sua fraqueza o poder de Cristo na vida de Paulo tornava-se mais
aparente às pessoas.
Isso poderia trazer louvor ao Único que merecia recebê-lo.
10 - E assim, Senhor, sustém-nos e faze-nos fortes com a força de teu Espírito Santo,
para que não caiamos derrotados nesta luta espiritual, mas possamos resistir
firmemente a nossos inimigos até obtermos por fim a vitória completa. Catecismo de
Heidelberg.
É somente a graça de Deus em nós, só a graça, simplesmente a graça, nada mais
que a graça, por melhor que sejamos, por mais manifestações, curas, milagres, nada,
nada exclui a graça de Deus, pois o poder é dEle e não nosso.
Se temos que nos gloriar, somente em nossa fraqueza, pois é o que somos, fracos.
E se existem um poder em nós, este é de Deus e não nosso.

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