2018

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 Sumário
JANEIRO - Motivação
Expediente:
Presidente:
Pr. Moisés Moacir
Secretário:
Pr. Jadson Rocha
Tesoureiro:
Pr. Flávio André
Ministério Pessoal:
Pr. Carlos Augusto
Ministério Jovem:
Pr. Rafael Santos
Secretária:
Rute Souza
Projeto Gráfico:
Neide Lima
Capa:
Rodrigo Lemos
Ministério Pessoal - Campos
Pr. Israel Messias - ACe
Pr. Paulo Fernando - APe
Pr. José Kellyson - APeC
Pr. José Orlando - MisAL
Pr. Cleber Aragão - MN
Pr. Onildo Lopes - MPi
Ministério Jovem - Campos
Pr. Fabiano Capeletti – ACe
Pr. Leandro Alencar – APe
Pr. Thiago Alves – APeC
Pr. Lucas Cainã – MisAl
Pr. Eliomar Trindade – MN
Pr. Edwilson Ramos – MPi
05. A fonte da verdadeira motivação.................................................................................. 6
12. Sonhar é bom, mas realizar é melhor! .................................................................... 8
19. Uma vida gasta pela causa de Deus ......................................................................... 10
26. Enfrentando as frustrações da vida ............................................................................ 13
FEVEREIRO - Família
02. Jugo desigual ............................................................................................................................... 16
09. Vivendo sob pressão ............................................................................................................... 18
16. A caminho de Emaús ............................................................................................................ 20
23. Juntando os cacos ................................................................................................................... 23
MARÇO - Jovens
02. Sexo: Por que esperar pelo casamento? ................................................................ 26
09. Vitória sobre a tentação ...................................................................................................... 28
16. O que Deus espera de mim? ........................................................................................ 30
23. O perfil do jovem cristão .................................................................................................... 32
30. O que é big data? .................................................................................................................. 34
ABRIL - Saúde
06. Você está estressado? ............................................................................................................ 38
13. Fobias ................................................................................................................................................. 40
20. Saúde: fé e tratamentos ...................................................................................................... 42
27. Da caverna para o céu ......................................................................................................... 44
MAIO - Casados
04. Primeiro Deus .............................................................................................................................. 48
11. Não basta ser fiel, tem que ser leal ............................................................................ 51
18. As cinco linguagens do amor ......................................................................................... 53
25. Um casamento à prova de fogo ................................................................................... 55
JUNHO - Finanças
01. Delírios de consumo ............................................................................................................... 58
08. Sem presente, não há futuro! ......................................................................................... 60
15. As finanças e a palavra de Deus ................................................................................... 62
22. Conversar sobre dinheiro, não é brigar! .................................................................. 65
29. Dicas que cabem no seu bolso ..................................................................................... 67
JULHO - Sonhando Alto
06. Sonhando Alto ............................................................................................................................ 70
13. Não há limites para os que sonham alto! ............................................................. 73
20. Fidelidade total ......................................................................................................................... 76
27. O pescador que foi fisgado ............................................................................................... 78
AGOSTO - Relacionamento Pais e Filhos
03. Vida longa – uma fórmula esquecida ....................................................................... 82
10. Amor incondicional ................................................................................................................. 84
17. Ensinando princípios de fidelidade ........................................................................... 86
24. Não me chame de aborrecente ................................................................................... 89
31. Disciplina equilibrada ............................................................................................................ 91
SETEMBRO - Escolhas
07. Escolhas ........................................................................................................................................... 94
14. Uma escolha corajosa ........................................................................................................... 96
21. Organizando minhas prioridades ............................................................................... 98
28. A decisão mais importante ............................................................................................... 101
OUTUBRO - Família
05. Conflitos conjugais .................................................................................................................... 104
12. Ninguém muda ninguém! .................................................................................................. 106
19. Os passos para o milagre de Deus na sua vida .................................................. 109
26. Diferenças entre homem e mulher ............................................................................. 111
NOVEMBRO - Renovação
02. Onde está o seu coração? ..................................................................................................... 114
09. O sofisticado é ser simples .................................................................................................. 116
16. Renovação ........................................................................................................................................ 118
23. O segredo do sucesso: priorizar o que é prioridade ....................................... 120
30. Seja honesto com Deus ......................................................................................................... 122
DEZEMBRO - Compaixão
07. GPS da relevância........................................................................................................................ 126
14. Lavando os pés do mundo .................................................................................................. 128
21. A lei celestial da beneficência e seu propósito ................................................... 130
28. Então... É Natal! ............................................................................................................................ 133
Palavras do Presidente

O
Pr. Moisés Silva tamanho da frase acima bem que reflete a missão que temos como cristãos.
Presidente
União Nordeste Brasileira
Nosso trabalho não se resume em ir ao templo, mas em sermos responsáveis
pelo crescimento de nossos irmãos.
A parábola do Bom Samaritano ajuda-nos a entender o que Deus espera de nós:
1. O que é igreja?
O sacerdote e o levita saíram do templo e pensaram que tinham cumprido sua obri-
gação com Deus. Afinal de contas, por que ficariam impuros tocando um suposto ca-
dáver? (isso para o ritual judaico). Há muitas igrejas que trabalham apenas com progra-
mas e eventos. Toda energia e orçamento são para levarem os membros para o templo
para algumas pessoas dirigirem a programação. Nada errado em si mesmo. O erro está
quando entendemos que isso é tudo. O templo é apenas o local de celebração do que
fazemos durante a semana. Se não fazemos nada durante a semana não temos o que
celebrar, por isso vem a frieza, murmuração, infidelidade e afastamento de Deus.
2. Quem é meu próximo?
Jesus fez referência ao samaritano porque ele cuidou do ferido. Ele foi um canal de
bênçãos para alguém que precisava. Ellen White escreveu que apenas os métodos de
Cristo surtem efeito. O Mestre se misturava com as pessoas e atendia suas necessidades.
Nós somos responsáveis no PG pelo crescimento uns dos outros. Paulo escreveu que
o objetivo dos dons espirituais era para edificação do corpo, e não podemos nos edificar
“passando de largo” (como fizeram os líderes religiosos da parábola) das pessoas ao nos-
so redor. Temos que ser intencionais e “tocarmos” as vidas das pessoas, abençoá-las com
nossa presença e interesse. Sermos guardadores do nosso irmão, o que Deus esperava
que Caim fosse de Abel. Temos pessoas que estão emocionalmente infelizes; pessoas
com problemas familiares; pessoas com desejo de mudarem de vida… não devemos en-
carar como dificuldades e sim como oportunidades para ministrarmos a elas.
3. Qual a minha missão?
Somos chamados para cuidar das pessoas do nosso PG, mas também de salvarmos
o perdido. Um extremo perigoso é pensarmos que não temos responsabilidades para
com nossos irmãos, apenas devemos buscar a Deus. Outro extremo é pensarmos que
devemos apenas fazer bons programas pra eles e cuidarmos deles.
A visão bíblica e integral (holística) é ver que a Igreja celebra nos templos, edifica-se nas
casas e atende às necessidades das pessoas nas ruas. Devemos ter nossa intimidade com
Deus, adorarmos publicamente, vivermos nossos relacionamentos uns com os outros nos
PGs, mas também temos uma missão externa. Há pessoas que precisam receber o bálsa-
mo de Gileade, terem suas feridas curadas e trazidas à hospedaria do Salvador.

3
 Cada PG precisa ter um ministério de atuação junto 41. Desenho
às pessoas e à comunidade. É nesse momento que a 42. Distribuição de comida aos moradores de rua
igreja passa a ser relevante. Seu PG já escolheu o minis- 43. Distribuição de roupas, sapatos e alimentos para
tério? Veja sugestões: pessoas carentes
1. Ajudar os vizinhos em pequenas tarefas domésticas 44. Empreendedorismo
2. Alfabetização de jovens e adultos 45. Encontro de Jovens com Cristo - EJC
3. Apoio a aposentados 46. Encorajamento pelo telefone
4. Apoio a dependentes químicos 47. Entrega de frutas, pão integral ou suco de uva na
5. Apoio a depressivos vizinhança
6. Apoio a desempregados 48. Escolinha de futebol
7. Apoio a empresários 49. Esportes com Portadores de Necessidades Especiais
8. Apoio a mendigos 50. Estudos bíblicos nos lares
9. Assistência a diabéticos 51. Estudos bíblicos pela internet
10. Assistência em funeral 52. Faxina nas residências
11. Asssitência a Terceira idade 53. Ginástica para terceira idade
12. Atendimento a adolescentes grávidas 54. Grupo de dramatização com jovens
13. Atendimento odontológico 55. Grupo de Handball
14. Aula de Espanhol 56. Grupo de Skate
15. Aula de Ginástica na praça 57. Grupo de Vôlei
16. Aula de História 58. Lavagem gratuita de carro
17. Aula de Informática 59. Ministério dos surdos
18. Aula de Inglês 60. Ministério dos deficientes visuais
19. Aula de Libras 61. Ministério das prisões
20. Aula de Matemática 62. Ministério dos asilos
21. Aula de Música (instrumentos) 63. Ministério dos hospitais
22. Aula de Português 64. Ministério dos orfanatos
23. Aula de Física 65. Música com a terceira Idade
24. Caminhada 66. Oferecer cursos pré-matrimoniais
25. Canoagem 68. Oração intercessora
26. Construção e reformas de casas 69. Organizar encontros de casais
27. Coral de adultos 70. Palestras de saúde
28. Coral de juniores 71. Passeio ciclístico
29. Coral infantil 72. Pet solidário
30. Corrida 73. Teatro de bonecos
31. Cuidado de bebês 74. Tênis de mesa
32. Cuidado de grávidas 75. Visita a autoridades
33. Curso de Artesanato 76. Visita a doentes
34. Curso de Crochê 77. Visita a maternidades
35. Curso de Decoupage
36. Curso de Pintura Também queremos desafiar o seu PG a ter 5 estudos
37. Curso de Pintura em tecido bíblicos semanalmente. Ou seja, a sempre estarem envol-
38. Curso de redação vidos com a salvação de pessoas. Dessa forma, podemos
39. Cursos de culinária saudável apresentar uma frase grande para uma igreja de grande
40. Cursos sobre finanças na família relevância: gente cuidando de gente para salvar gente.

4
 JANEIRO

Motivação

DESAFIO DO MÊS:
No mês de FÉRIAS, realize uma atividade com os juvenis de sua comunidade (Kids
Games, Escola Cristã de Férias, etc), e ao final, apresente Jesus para eles.

Desafio cumprido, poste a foto do seu PG

usando #pgmystyle

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LIÇÃO 1 | Sexta-feira, 5 de janeiro “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33

a fonte da
verdadeira
motivação
Só conseguimos motivar alguém quando estamos
motivados. Não é correto, por exemplo, pregarmos um
sermão para alguém com o objetivo de motivá-lo quando,
na verdade, nós mesmos não vivemos aquilo, ou pior,
AUTOR: Pr. Galberi Matos
Distrital - Missão Nordeste
quando não acreditamos nessa mensagem.

M
otivação é uma palavra de origem latina: “move-
re”, que indica uma situação de provocação de
movimento, ou seja, um motivo em ação. Para
Sylvia Constant Vergara, motivação “é uma força que nos
impulsiona na direção de alguma coisa, que nasce de
nossas necessidades. Quando ela acontece, as pessoas
tornam-se mais PRODUTIVAS, atuam com MAIOR SATIS-
FAÇÃO e produzem efeitos MULTIPLICADORES”. grande embarcação, crendo que Deus salvaria aqueles
Em diversas situações de nossa vida, temos desejos de
desistir, de desanimar e de abandonar tudo. Porém, é na
adversidade que o servo de Deus age de maneira diferente
daquele que não conhece a Deus. Por referência do nosso
exemplo maior, Jesus Cristo, podemos ter o ânimo neces-
sário para continuarmos caminhando rumo à Salvação.
No capítulo 12 do livro de Gênesis, Abrão recebe uma
ordem para deixar sua terra e sua família. O propósito
era divulgar a crença em um único Deus diante de um
mundo que estava com seu coração dividido. Ele e sua
descendência deveriam proclamar uma mensagem da
necessidade de retorno ao único e verdadeiro Deus.
Noé era motivado pelo propósito de construir uma
que acreditassem em Sua palavra. Moisés foi motiva-
do pelo propósito de conduzir o povo hebreu à Terra
Prometida.

Na Palavra de Deus,
O apóstolo Paulo, em II Coríntios 4.16, afirma que de-
vemos estar animados: “Por isso, não desfalecemos; mas, encontramos do início ao
ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o in- fim, o Senhor se dirigindo aos
terior, contudo, se renova de dia em dia”. O propósito,
por sua vez, é a intenção de fazer algo, de tomar uma
Seus filhos com a alentadora
decisão. Trata-se de um desígnio e um intento. Quando promessa: “Não temas”. Deus
vivemos com propósitos, vivemos motivados. A Bíblia Sa- jamais nos desampara!
grada descreve a história de diversos personagens que
foram motivados por seus propósitos.

6
 A capacidade de estabelecer um propósito e man-
tê-lo é o diferencial entre obter sucesso ou amargar o
fracasso. Sem propósito não se chega a lugar algum. A
improvisação é uma realidade, mas não pode se consti-
tuir regra sobre ela. A falsa espiritualização procura jus-
tificar a falta de propósitos como sendo a vontade de
Deus, mas não é assim.
Quando o propósito é nobre, as pessoas se sentem
inspiradas a criar algo de efetivo valor. O estabelecimen-
to do propósito requer conhecimento na tomada de de-
cisões. A Bíblia Sagrada diz: “O coração do sábio adquire
o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a ciência”.
Provérbios 18:15. “Confia no Senhor de todo o teu cora-
ção e não te estribes no teu próprio entendimento. Re-
conhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará
as tua veredas.” Provérbios 3:5,6.
Na busca pela correta tomada de decisão, é de ex-
trema importância a verificação da nossa condição
espiritual do que outros fatores. Uma vida guiada por
Deus é fundamental, porque nossa decisão influenciará
e afetará pessoas. Para Shedd, “decisões banhadas em
orações são muito mais prováveis de serem corretas do
que aquelas que são baseadas exclusivamente na inte-
ligência humana”.
Quando estamos diante de desafios e obstáculos
para enfrentarmos e nos bate de repente a falta de
confiança, o medo e a incerteza, não devemos perder
a esperança ou alimentarmos a insegurança, é hora de
voltarmos nossos pensamentos para aquilo que, de fato,
verdadeiramente nos motivará a conquistar aquele ob-
jetivo. Se essa motivação estiver pautada em algo frágil
ou sem consistência, será uma grande possibilidade de
derrota, mas se estiver voltada na fonte da verdadeira
motivação, certamente você será surpreendido pela
grande vitória, pois estando Jesus como referencial e
ponto principal de motivação em sua vida, pode espe-
rar que alcançará grandes bênçãos.
Versos estudados nesta lição:
1. João 16:33; 2. 2 Coríntios 4.16; 3. Gênesis 12; 4. Provérbios 18:15; 5. Provérbios 3:5, 6
IMPORTANTE:
 AMANHÃ - 06 de Janeiro - Dia do Compromisso - Escola Sabatina
7
1. De que forma você
acredita que o poder
da oração poderá influenciar na
transformação de suas atitudes
e decisões?
2. A execução da verdadeira
motivação em sua vida trará
a você e a seu próximo algum
tipo de benefício?
3. Ao observar o comportamento
de alguém com sua motivação
pautada em Jesus facilita sua
decisão ao lado dEle?
Cristo esteve aqui nesse mundo como ser humano,
de carne e osso, como eu e você, e segundo a Palavra de
Deus, em momentos de dificuldades, provações e até
em circunstâncias que humanamente não teria solu-
ção, Ele, nosso exemplo maior, recorreu à fonte de po-
der inesgotável, nosso Pai Celestial, nos mostrando que
Ele, como nosso maior exemplo venceu o mundo, e que
nós, com o poder do Espírito Santo, poderemos tam-
bém com bom ânimo vencer, e assim poderemos ter
uma vida com total motivação em tudo que fizermos
ou pensarmos em fazer.
Está você disposto a refletir sobre o que de fato foi
até hoje sua verdadeira motivação para sua tomada de
decisões e atitudes? Está você disposto a dizer sim para
que Jesus seja Senhor de sua vida e de seus sentimen-
tos? Então, hoje é o dia de escolher Jesus como único e
suficiente para moldar sua vida e seu coração.
LIÇÃO 2 | Sexta-feira, 12 de janeiro Lucas 7:11-18

sonhar é bom,
mas realizar
é melhor
“Sonho sem compromisso é ilusão, e
AUTOR: Pr. Galberi Matos
Distrital - Missão Nordeste compromisso sem sonho leva à frustração.”

E
m um mundo cheio de dor e sofrimento, cada cris-
tão tem um trabalho a fazer. Um engano comum é
pensar que o serviço aos pobres é responsabilida-
de de outra pessoa. Ellen G. White escreveu:
“Há por toda a parte, a tendência de substituir o esfor-
ço individual pela obra de Organizações. Muitos deixam
às Instituições e Organizações a obra de beneficência; exi-
mem-se do contato com o mundo e seus corações tor-
nam-se frios. Ficam absorvidos consigo mesmos e insen-
síveis à impressão. Extinguem-se-lhes no coração o amor
para com Deus e o homem. (Beneficência Social, p.147)
Você, certamente, já ouviu as pessoas dizerem: “pra-
tique o que você prega”; “um pouco menos de sonho e
mais ações”.
beneficia como indivíduos. Porém, com essa atitude, os
marginalizados não são atendidos adequadamente.
Eric Harvey e Steve Ventura, no livro “Faça o que diz”,
de forma sucinta, apreendem como viver uma vida de in-
tegridade. Eles declaram alguns princípios simples, mas
muito poderosos. Veja:
1. “As palavras para se viver são apenas palavras, a
menos que você realmente viva por elas”.
2. “Você é o que você faz”.
3. “Tudo que você faz conta”.
4. “A regra de ouro ainda é ouro puro. Trate as pessoas
como você gostaria de ser tratado.”

Essas frases pretendem ser sermões curtos, mas po- Temos maravilhosas
derosos. A mensagem que eles parecem transmitir é que
o caminho para impactar a humanidade está no âmbito palavras de esperança,
da ação. Por ser de autoria humana, elas nos informam grandes promessas, mas
que essa é a exigência do ser humano a nós. Eles estão
realmente dizendo: “se você quiser me alcançar, essa é Deus nos chama para viver
a língua que eu entendo”. Muitos de nós tentamos fazer
a esperança.
o que é conveniente e mais fácil. Estamos mais atraídos
por aquilo que constitui um fim em si mesmo, que nos

8
 Há muitos estudos feitos em comunidades cristãs
que fazem uma revelação impressionante: muitos cris-
tãos não vivem o que professam. Os estudos mostram
pouca correlação entre as diretrizes bíblicas e a vida cris- 1. Se todas as boas
tã. Esta situação milita contra o evangelho. Ela confunde
intenções se tornassem
os de fora. Os cristãos falam sobre amor, mas carregam
armas. Eles falam sobre amor, mas vivem para si mes- realmente em ações, o
mos. O mundo está confuso. É por isso que sinto falta de mundo seria um lugar
Mahatma Gandhi, o pai da nação indiana, que certa vez
diferente. O que ainda falta
alegou: “se os cristãos vivessem como Jesus viveu, eles
teriam convertido o mundo”. Que desafio revelador o do
para colocarmos nossas
nosso irmão hindu! intensões em prática?
Em uma pequena cidade chamada Naim, uma mu- 2. O que passa por nossa
lher perdeu seu único filho. Esta foi mais uma tragédia
cabeça quando vemos
que a atingiu após ter perdido o marido pouco antes. É
como se a vida tivesse chegado ao fim. Sua única espe- alguém em situação de
rança se foi. Veja Lucas 7: 11-18. necessidade?

Jesus estava vindo para a cidade. A procissão do enter-

ro se aproximou do portão para sair da cidade. Quando Je-
sus viu a procissão, não observou simplesmente mais um
grupo indo para o local do enterro. Teve interesse pessoal
no que viu. Na multidão de pranteadores, Ele identificou
aquela senhora. Essa, sem dúvida, é uma das maiores de-
monstrações de sensibilidade para com os necessitados.
Deus se identifica com os necessitados. Com Jesus Cristo,
os necessitados não estão perdidos na multidão. Portan-
to, os olhos de Jesus pousaram sobre a senhora. E, sem
hesitação, Ele caminhou em direção a senhora e pediu:
“Mulher, para de chorar”. Palavras de esperança, palavras
de conforto. Ele foi também além das palavras. Estendeu
a mão para os carregadores do caixão e trouxe o menino
de volta à vida. Quero que você tente imaginar a expres-
são da mulher ao ver Jesus devolver a vida ao seu filho.
Quero que você tente imaginar a expressão da mulher,
quando Jesus ressuscitou o menino e disse: “Mulher, eis
aí o teu filho”. Vou dizer-lhe uma coisa: mesmo que esse
filho morresse depois, porque esta não era a ressureição
para a eternidade, a fé da mulher em Deus permaneceria,
porque Jesus ia além das palavras de esperança.
Ele mostrava esperança em ação. Isso é o que Deus
está pedindo que nós façamos hoje. Temos maravilho-
sas palavras de esperança, grandes promessas, mas Deus
nos chama para viver a esperança, para mostrar a espe-
rança, para produzir esperança, para que o amor de Deus
seja real para o mundo.
“Pratique o que você prega”.
“Ações falam mais alto que as palavras”.
“Falar é fácil”.
“Mostre-me, não me diga apenas”.
“Um pouco menos de conversa e mais ações”.
Essas frases são curtas, mas poderosas. São o caminho
para impactar à ação. Jesus fez-se pecado para salvar a
raça humana. É necessário transformar belos discursos
em atitudes transformadoras.

Versos estudados nesta lição:

Lucas 7:11-18

9
 “No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema
LIÇÃO 3 | Sexta-feira, 19 de janeiro
pobreza deles transbordaram em rica generosidade. ” 2 Coríntios 8:2

uma vida gasta pela

causa de deus

“Nascemos sem trazer nada. Morremos sem

levar nada. E no meio brigamos por algo que
não trouxemos e que não levaremos”.
AUTOR:Pr. Josanan Alves
Mordomia Cristã – União Nordeste Brasileira Autor Desconhecido

A
lguns exemplos de vida no cristianismo brilham
como um farol na profunda escuridão do nosso
mundo egoísta, dizendo: “podemos ser genero-
sos, apesar das nossas provações”. Tais exemplos deve-
riam desafiar-nos a investir o nosso tesouro no céu onde
a traça, ferrugem e os ladrões não podem chegar.
Certo missionário havia desafiado os membros de sua
igreja a fazerem um sacrifício em prol da causa de Deus,
e ao visitar uma das famílias mais pobres da igreja, não
podia acreditar em seus olhos. Quando ele se aproximou,
percebeu que o filho mais velho estava puxando o arado,
em vez de o boi forte que a família possuía. Quando o
missionário perguntou: “Onde está o seu boi”? Ele ficou
surpreso quando a família respondeu: “Nós vendemos,
para que pudéssemos dar uma oferta para o novo lugar
de adoração a Deus.” O missionário chorou quando en-
tendeu a enormidade do sacrifício feito pela família. Eles
estavam dispostos a suportar a pobreza de modo que
pudessem contribuir para a obra de Deus.
Exemplos a serem seguidos
Em 2 Coríntios 8:1-5, Paulo incentiva os coríntios a cres-
cer na graça de dar. Para incitá-los a dar generosamente,
ele tem diante de si o exemplo das igrejas da Macedônia.
Paulo apresenta os macedônios como um exemplo digno
de imitação quando se trata da questão de dar a Deus.
Macedônia era um país montanhoso ao norte da Gré-
cia, na Península dos Balcãs. A primeira menção da Ma-
cedônia na Bíblia está em Atos 16, quando um homem
aparece em uma visão a Paulo e suplica-lhe, dizendo:
“Vem à Macedônia e ajuda-nos” (At 16:9).
Os macedônios foram condenados ao ostracismo
e perseguidos por acreditarem no Senhor Jesus e ter
abandonado os falsos deuses e sua maneira vazia de vi-
ver. Muitos, em condições similares operariam em um
modo de autopreservação, mas não os macedônios. Eles
estavam em profunda angústia, mas eles contribuíram
para o alívio dos outros.
Um personagem da história do adventismo que mos-
trou essa disposição de doar-se pela causa foi Thiago
White. Quando jovem, Thiago White era um professor
escolar. Mais tarde ele se tornou um ministro cristão em
Maine. Aceitou a visão de William Miller sobre o segundo
advento e teve êxito pregando a doutrina da breve vin-
da do Senhor Jesus. Era um bom líder, um missionário
talentoso e capaz; pregava o evangelho com poder em
público. Thiago White foi o editor do primeiro periódico
emitido pelos Adventistas, ele foi presidente da Confe-

10
rência Geral entre 1865-1967, 1869-1871, e 1874-1880.
Um dos melhores exemplos para descrever a gran-
diosidade da doação desse homem pela causa de Deus
é descrito no livro “A mão de Deus ao leme”, páginas 78
e 79 que diz:
Foi durante uma reunião celebrada em Dorchester, no
Estado de Massachusetts, no mês de novembro de 1848,
quando Ellen White – então uma jovem senhora de 21
anos – recebeu uma revelação divina. Depois da visão, di-
rigindo-se ao esposo, Thiago White, assim se expressou:
“Tenho uma mensagem para ti. Deves começar a publicar
um pequeno jornal e mandá-lo ao povo. Seja pequeno a
princípio; mas, lendo-o o povo, mandar-te-ão meios com
que imprimí-los e alcançará bom êxito desde o princípio.
Desde este pequeno começo foi-me mostrado asseme-
lhar-se a torrentes de luz que circundavam o mundo.”
Um ano mais tarde, Tiago White revelou-se profunda-
mente impressionado com a ideia de que havia chegado o
tempo de difundir com a pena, a verdade presente. A men-
sageira de Deus descreve o que ocorreu então: como o espo-
so, ao mesmo tempo que manifestava ânimo e entusiasmo,
também alimentava dúvidas e incertezas, pois não possuí-
am os recursos necessários para materializar este ideal.
Sobrepondo-se ao desânimo, entretanto, Tiago White
decidiu trabalhar em um campo de feno. Era então um
jovem de 27 anos. Usando uma foice como ferramenta,
trabalhava arduamente, recebendo por seu labor o salá-
rio de oitenta e sete e meio centavos de dólar por acre
(meio hectare). Os recursos assim obtidos serviam-lhe
para sustentar frugalmente a família (os White tinham
então dois filhos menores), e, pensava ele, para ajudá-lo
a financiar a produção de uma modesta revista que te-
ria como título Present Truth (A Verdade Presente). Seria
uma publicação de oito páginas e seu formato seria bem
simples e modesto (15,5 por 24 cm).
O espírito que animava o jovem pregador, e a de-
terminação de gastar-se e se deixar gastar no serviço
de Cristo, podem ser aquilatados em um parágrafo de
uma carta dirigida ao irmão Stockbridge, escrita no dia
2 de julho de 1848: “Hoje o dia está chuvoso, de modo
que não vou cortar feno. ...Corto feno cinco dias para
os incrédulos, e aos domingos para os crentes, e des-
canso no sétimo dia; não tenho, portanto, senão mui-
to pouco tempo para escrever. Deus me dá forças para
trabalhar arduamente o dia todo. Os irmãos Holt, João
Belden e eu contratamos cem acres de pasto para cor-
tar (uns quarenta hectares), ao preço de oitenta e sete
e meio centavos de dólar o acre (uns quatro mil metros
quadrados) a seco. Louvado seja Deus! Espero ganhar
11
1. Você já teve a
coragem de dizer ao
Senhor: “Tome o que quiser,
aquilo que mais lhe agrada”?
Você tem medo que Ele
queira aquilo que você mais
deseja manter?
2. Quem é a pessoa mais
generosa que você conhece?
Quais lições ele(a) lhe ensina?
3. Que implicação minha
generosidade tem sobre o
cumprimento da Missão da
pregação do evangelho a todo
o mundo?
alguns dólares para empregar na causa de Deus”.
Nós precisamos aprender com eles e imitar seu
exemplo. Na verdade, sofremos provações, mas a partir
do exemplo dos cristãos da Macedônia e do exemplo do
pioneiro Thiago White, devemos encontrar força para
não nos tornar rancorosos e egoístas. Este mundo não
é a nossa casa, e tudo o que passa pelas nossas mãos é
temporal. Mais do que tudo, o nosso julgamento iminen-
te deve desafiar-nos a investir o nosso tesouro no céu.
Sua pobreza extrema
Paulo ressalta o fato de que os macedônios não eram
apenas pobres, eles eram extremamente pobres. Era
maravilhoso para Paulo observar que pessoas tão pobres
poderiam ser tão generosas. Como a generosidade po-
deria abundar em tamanha pobreza? Para Paulo isso era
um milagre que ele só poderia atribuir a Deus. Paulo usa
o exemplo dos Macedônios para fazer o seguinte desafio
aos cristãos de outras partes e épocas:
1. Onde deve ser o nosso principal investimento:
Paulo dá o conselho através de Timóteo (1 Timóteo
6:17-19).
2. As limitações temporais não significam limitações
espirituais.

A razão pela qual muitas
pessoas não dão generosamente é
porque eles não têm realmente se
entregado ao Senhor. O segredo
por trás da verdadeira doação
encontra-se na doação de nós
mesmos primeiro a Ele. Quando
Cristo, nosso Senhor possui
nossos corações, Ele também
terá as nossas carteiras e bolsa.
A verdade é que só podemos
dar generosamente, seja rico
ou pobre, quando nos doarmos
primeiro ao Senhor!
Os exemplos da Macedônia e de Thiago White falam
de maneira eloquente para aqueles na igreja que tem
que servir ao Senhor em uma posição de pobreza. Olha-
mos para a nossa situação e nos perguntamos: O que
podemos dar ao Senhor quando estamos tão pobres? Os
exemplos mencionados nos mostram de maneira con-
vincente que apesar da nossa pobreza, podemos dar ge-
nerosamente à causa de Deus e dar com grande alegria.
“Ensinou Ele (Jesus) que o valor da oferta é estima-
do, não pela quantidade, mas pela proporção em que é
dada e pelos motivos que moveram o doador. ” (Atos dos
Apóstolos, p. 342).
3. Como tornar-se generoso
Uma pergunta a ser respondida: O que fez dos cristãos ma-
cedônios uma igreja tão generosa e alegre, que não precisa-
vam de coerção para dar? O que os fez pedir ao Apóstolo que
lhes fosse dado o privilégio de participar no ministério de dar?
O que tornou Thiago White um homem tão disposto a gastar-s
e e deixar-se gastar pela causa? Qual era o segredo? Na verda-
de, não existe segredo na causa de Deus, todos podemos viver
uma vida de generosidade e vitória sobre o egoísmo.
Quatro aspectos se destacam na disposição de ofertar
com generosidade:
a. Eles haviam recebido a graça de Deus.
Versos estudados nesta lição:
2 Coríntios 8:2; 8:1-5; Atos 16:9; 1 Timóteo 6:17-19
12
Por natureza somos egocêntricos e não podemos
dar generosamente. E mesmo quando damos pode-
mos ser motivados por motivos egoístas. Para dar à
causa de Deus livremente, temos de encontrar a graça
de Deus na Pessoa de Jesus Cristo. Compreender seu
sacrifício na cruz por nós vai tocar as cordas invisíveis
de nossos corações, derretendo o egoísmo e egocen-
trismo que reside lá. Seu amor vai restringir e impul-
sionar-nos a dar.
b. Eles deram a si mesmos primeiro ao Senhor.
A razão pela qual muitas pessoas não dão genero-
samente é porque eles não têm realmente se entrega-
do ao Senhor. O segredo por trás da verdadeira doação
encontra-se na doação de nós mesmos primeiro a Ele.
Quando Cristo, nosso Senhor possui nossos corações,
Ele também terá as nossas carteiras e bolsa. A verdade é
que só podemos dar generosamente, seja rico ou pobre,
quando nos doarmos primeiro ao Senhor!
c. Eles acreditavam que suas contribuições fariam
uma diferença.
Essas pessoas acreditavam que suas contribuições, se
juntas ao todo, iriam fazer a diferença. Esta diferença os
sustentava com alegria. Às vezes, pensamos que as nos-
sas ofertas não contam muito e não farão diferença, e
assim, bloqueamos as bênçãos do céu.
Houve uma mãe que só embalou cinco pães e dois
peixes pequenos para seu filho que ia ouvir o pregador
itinerante, Jesus Cristo. Quando chegou a hora de co-
mer, Jesus decidiu usar esse lanche para dar uma festa
a multidão. Mas como isso poderia alimentar um nú-
mero estimado de 13.000 pessoas? No entanto, quando
o almoço do menino foi trazido a Jesus, Ele abençoou-
-o, alimentou a multidão e houve uma abundância de
restos! A mensagem é clara, tudo o que precisamos é
devolver a Deus o que Ele coloca em nossas mãos, inde-
pendentemente de quão pequena quantidade. Ele vai
abençoá-la, multiplicá-la; e ele vai apoiar e financiar a
comissão evangélica.
Conclusão:
Mesmo enfrentando provações ou limitações, po-
demos abraçar o exemplo de fé e generosidade apre-
sentados hoje e dar com alegria ao Senhor. Olhando
para os exemplos citados, não nos atrevemos a descul-
par-nos a dar de maneira generosa. Os exemplos nos
deixam expostos. Vamos abraçar de todo o coração os
ensinos e imitar seus exemplos.
 “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais
LIÇÃO 4 | Sexta-feira, 26 de janeiro por aflições; mas tendo bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33

enfrentando as
frustrações
da vida

“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz

em mim. No mundo passais por aflições; mas
tende bom ânimo; eu venci o mundo.” João 16:33
AUTOR: Pr. Diego Gomes
Distrital Associação Pernambucana

“A
s frustrações da vida nos fazem depender de pergunta nos ajuda a entender nossos limites e pode ser
Deus, percebemos que este mundo é passa- uma ferramenta muito eficaz ao lidarmos com as expe-
geiro e adquirimos resiliência para vencer os riências frustrantes, e isso envolve reconhecimento. Note
obstáculos que aparecem no nosso caminho.” que o rei Davi reconhece, diante de Deus, seus pontos
Quase todo mundo enfrenta ou já enfrentou experi- mais frágeis quando afirma: “Por que eu conheço as mi-
ências frustrantes na vida, sejam sonhos que não foram nhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante
alcançados, decepções nas diversas áreas da vida, expec-
tativas frustradas etc.
Faz parte da vida do ser humano passar por esses
momentos de desilusão e decepção, momentos assim
colocam-nos em situação de estresse e, muitas vezes, fa-
Para enfrentar provas
zem-nos enxergar a vida sem a perspectiva correta. Por e tentações, e cumprir
isso, Deus nos oferece ferramentas para lidar e superar suas injunções, será
esses momentos, que se não administrados e entendi-
necessária fé perseverante.
dos de maneira correta, podem nos fazer querer desistir
dos planos, projetos e até mesmo da vida. Podemos porém triunfar
A frustração é sentimento de impotência perante esplendidamente; nenhuma
uma situação, um desejo ou uma esperança não cum- alma vigilante que ore e creia
prida. Ainda que seja um sentimento normal, a maneira
como a enfrentamos é o que faz com que seu curso ga-
será enlaçada pelo inimigo.
nhe relevância ou não, em nós. A pergunta que precisa- Testemunhos Seletos, 63
mos nos fazer é: Quais são nossas limitações e até onde
podemos conseguir aquilo a que nos propomos? Essa

13
de mim. ” Salmos 51:3. Quando reconhecemos nossos
limites, além de ser um sinal de humildade, aprendemos
a não confiarmos tanto em nós mesmos.
Outro elemento importante para se administrar o 1. Você já passou por
sentimento de frustração é a aceitação daquilo que uma situação adversa
não se pode mudar. Evite inventar desculpas, voltar
que acabou o aproximando
à situação ou imaginar outros desenlaces. Devemos
mais de Deus?
aceitar a realidade, até porque pensar no que acon-
teceu não vai mudar a situação. Quando aceitamos a 2. Por que somos tão vulneráveis
situação aprendemos melhor a entendê-la e a pros- a sofrermos dentro dos nossos
seguir rumo aos novos desafios propostos. Segundo o relacionamentos?
apóstolo Paulo: “Esquecendo-me das coisas que para 3. É fácil suprir a expectativa dos
trás ficam prossigo para o alvo. ” Filipenses 3:14. Logo, outros? Quando isso não acontece,
precisamos avançar diante das situações, vendo o que
como nos sentimos?
passou, avaliando o que foi negativo como oportunida-
4. Todo cristão deve ser alegre pela
de de recomeçar, pois assim as emoções também esta-
rão sob controle. Controlar as emoções é uma arte que presença de Deus na sua vida,
se aprende a cada dia. Todos nós, a cada dia, somos mas por que quando algo nos
desafiados a lidarmos com nossas emoções e, quando aflige, isso também acaba levando
ela está sob controle, adquirimos maturidade emocio- também a nossa alegria?
nal, o que muito nos beneficia. 5. Como você se sente em relação
O Senhor Jesus nos oferece animo para continuar
ao sofrimento dos outros? Como
de cabeça erguida mesmo diante das crises da vida,
podemos ajudar aos que estão em
de acordo com Ellen White: “para enfrentar provas e
tentações, e cumprir suas injunções, será necessária sofrimento emocional?
fé perseverante. Podemos, porém, triunfar esplendida-
mente; nenhuma alma vigilante que ore e creia será
enlaçada pelo inimigo.” CL, cap. 63. Além de aprender-
mos com o que não deu certo, encontramos um apren-
dizado ainda maior: Dependência exclusiva do Senhor, Conclusão – Apelo
quando dependemos dEle, entendemos nossas limi- Os momentos de tensão que passamos no decor-
tações, começamos a aceitá-las e buscamos força do rer da nossa vida são reais, as decepções existem, mas
alto, o que nos proporciona “resiliência”, que significa podemos aprender com elas e adquirirmos condições
a capacidade de superar dificuldades. A superação dos de prosseguirmos na jornada cristã. Afinal, estamos
problemas e frustrações nos ajuda a olharmos para os neste mundo, mas não somos daqui. Por isso, nosso
próximos desafios com esperança na certeza que al- foco maior deve ser o céu. Devemos viver com os pés
cançaremos a vitória em Cristo Jesus! na terra, mas os olhos no céu!

Versos estudados nesta lição:

Joao 16:33; Salmos 51:3; Filipenses 3:14

14
 FEVEREIRO

Família

DESAFIO DO MÊS:
Posso orar por você? – Monte junto com seu PG My Style tendas de oração
em locais públicos e interceda por quem precisa.

Desafio cumprido, poste a foto do seu PG

usando #pgmystyle

15
LIÇÃO 5 | Sexta-feira, 2 de fevereiro “Não se ponham em jugo desigual com descrentes.”
II Coríntios 6:14

JUGO
DESIGUAL

Deus jamais proibirá algo sem

antever os resultados.
AUTOR: Pr. Fabiano Capeletti
Ministério Jovem
Associação Cearense

D
e acordo com o dicionário, jugo ou canga é uma inclusive, o melhor caminho para a felicidade conjugal.
peça de madeira utilizada para atrelar bois em Deus jamais proibirá algo sem antever os resultados.
uma carroça ou arado. Não é preciso muita ciên- Salomão, o homem mais sábio da história declinou
cia para entender o que acontecerá quando houver dife- espiritualmente ao se aparentar com Faraó casando-se
rença na altura, força ou tipo dos animais sob o mesmo com sua filha. (I Reis 3:1). Pouco a pouco, sua fé foi enfra-
jugo. O trabalho não será realizado de maneira eficiente quecida e logo misturou-se em cultos pagãos, desonran-
e os animais acabarão se machucando em algum mo- do assim a Deus.
mento da jornada.
De que forma a metáfora do “jugo desigual” se ajus-
ta ao contexto da sociedade no qual você está inserido? Felicidade não está associada à
Sob que lentes precisamos observar a Bíblia para que liberdade irrestrita. Felicidade
seus ensinamentos nos esclareçam satisfatoriamente a
tem a ver com escolhas
vontade de Deus para hoje?
acertadas. Se a vida a dois é
“Não se ponham em jugo desigual com descrentes”. um assunto importante para
Segundo o dicionário digital Michaelis, descrente = 1. você, não será demais dedicar
Que não crê ou perdeu a crença; 2. Cético, incrédulo; 3. tempo para meditar, orar a
Pessoa que perdeu a fé. Deus e escolher com muito
É preciso deixar claro que não há neste verso bíblico cuidado a pessoa com a qual
a intenção de estimular nenhum tipo de discriminação,
você compartilhará os melhores
nem tampouco demonizar aqueles que perderam a fé
ou deixaram de crer. O que temos aqui é a demonstra-
momentos de seu futuro.
ção clara de que Deus se preocupa conosco indicando,

16
“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3)
Na dinâmica da vida cristã, qualquer ligação com in-
crédulos que tende a diminuir o amor ou mudar a dire-
ção da peregrinação para Deus é um jugo desigual. 1. É possível ser feliz
Todos desejam ter felicidade no relacionamento, no desprezando as
entanto, ao escolher alguém para namorar é possível que
orientações bíblicas quanto
o desejo pessoal seja mais forte que a orientação bíblica.
Nesse caso, seguir os próprios desejos torna-se uma ar-
ao jugo desigual? Por quê?
madilha para a felicidade conjugal futura. 2. Explique como o dizer não para
A Bíblia apresenta de forma bem clara a visão que um relacionamento “desigual”
precisamos ter sobre este assunto. Perceba que as famí- pode ser uma demonstração
lias no antigo testamento levavam em consideração a
de amor ao próximo.
origem e as crenças das esposas ou maridos que seriam
escolhidos para seus filhos (Gn. 24:2-4; Jz. 14:3). 3. O que você diria a um(a)
Seria a orientação bíblica sobre o jugo desigual ultra- amigo(a) que lhe procurasse
passada para nosso tempo? para pedir conselhos sobre o

namoro com um(a) descrente?
Para entender melhor o que a Bíblia quer lhe dizer:
1. Você está disposto(a) a fazer concessões? Quem
seguirá a fé de quem? Quem baixará a guarda primeiro
quando os princípios forem questionados?
2. Que valores prevalecerão? Questões como sexo an- Felicidade não está associada à liberdade irrestrita.
tes do casamento, ambientes e festas, alimentos, missão, Felicidade tem a ver com escolhas acertadas. Se a vida
fidelidade a Deus... Após o casamento, virão os filhos. E a dois é um assunto importante para você, não será de-
então? Serão educados mediante os valores de quem? mais dedicar tempo para meditar, orar a Deus e escolher
3. Mudanças extraordinárias não acontecem depois com muito cuidado a pessoa com a qual você comparti-
do “sim” no altar. A tendência é que a convivência acen- lhará os melhores momentos de seu futuro.
tue ainda mais as diferenças, principalmente as que di- Se você já é casado(a) e sofre as consequências de
zem respeito à fé individual. escolhas equivocadas do passado, ore a Deus e faça de
4. A desobediência à vontade de Deus terá consequ- tudo para que seu testemunho seja uma porta sempre
ências. Não é sensato imaginar que a desobediência irá aberta para que seu cônjuge conheça também a felici-
trazer consigo felicidade. dade em Cristo!

Homens e mulheres de outro modo sensatos e conscienciosos, fecham os ouvidos

aos conselhos; são surdos aos apelos e rogos de amigos e parentes, e dos servos
de Deus. A expressão de um aviso ou advertência é considerada impertinente
intromissão, e o amigo que é fiel bastante para pronunciar uma admoestação,
é tratado como inimigo. Tudo isso é como Satanás deseja. Ele tece seu encanto
em volta da alma, e esta se torna enfeitiçada, apaixonada. Não é este um quadro
traçado pela imaginação, mas apresentação de fatos. Deus não dá sua sanção a
uniões que Ele proibiu expressamente. (O Lar Adventista, p. 61)

Versos estudados nesta lição:

1. Mateus 6:33; 2. Salmos 27:14; 3. Mateus 21:22

17
 “Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra
LIÇÃO 6 | Sexta-feira, 9 de fevereiro coisa, façam tudo para a glória de Deus.”(NTLH) 1 Coríntios 10:31.

VIVENDO SOB
PRESSÃO

“Os que professam ser cristãos não devem se casar enquanto o

assunto não tiver sido considerado com cuidado e oração, sob um
AUTOR: André Uziel elevado ponto de vista, para ver se Deus pode ser glorificado por essa
Palestrante USEB
união”. (EGW Só para Jovens, 124)

Pressão “Os que professam ser cristãos não devem se casar

Por definição, é uma palavra que significa uma força
que é exercida sobre alguma coisa. Na física, é uma gran-
deza quantificada através da razão entre a força e a área
da superfície em questão, na qual esta força é aplicada.
No sentido figurado e comum, é o ato de influenciar ou
forçar alguém para fazer alguma coisa.
Por mais que seja uma definição um tanto complexa,
pressão é uma palavra comum a todos. Sempre estamos
pressionados por alguém ou por alguma coisa. O mundo
diariamente nos cobra atitudes vistas como necessárias. Por
vezes, vemo-nos desenvolvendo ações resultantes unica-
mente da pressão de forças que estão sobre nós. Cumpre-
-nos, a despeito de tudo, glorificar a Deus em nossas ações.
A despeito de todas as pressões da vida, precisamos
glorificar a Deus que é o único que nos deixa livres de
qualquer pressão.
Jovens Pressionados familiar. Em ambos os casos, os motivos errados e o pre-
Uma das grandes imposições sofridas pelos jovens da
igreja é a do casamento. Quantos jovens namorados su-
cumbem à pressão e, às vezes, dão um passo maior do
que suas pernas?
enquanto o assunto não tiver sido considerado com cui-
dado e oração, sob um elevado ponto de vista, para ver
se Deus pode ser glorificado por essa união”. (EGW Só
para Jovens, 124)
Antes de render-se a pressão, é preciso ponderação e
oração para que Deus seja glorificado e para que o novo
casal seja uma bênção ao SENHOR.
Casais sob Pressão
Se aos Jovens cobra-se que se casem, aos casados
a coação se dá pela vinda de filhos. Os pais querem
netos, os irmãos querem sobrinhos, os amigos querem
colegas para seus filhos. Independente dos motivos, é
inegável a pressão que existe sobre a vinda de crianças
na vida de um casal.
Alguns se entregam aos reclamos e passam a encher
a casa, outros o fazem apenas por falta de planejamento
paro inadequado, podem ocasionar sofrimento, educação
imprópria e carência afetiva.
“Antes de aumentar a família, devem levar em consi-
deração se Deus está sendo glorificado ou desonrado. Se

18
não têm um meio de vida em que podem confiar para
sustentar a família sem se tornar um fardo a outros, co-
metem um crime em trazer filhos ao mundo para sofre-
rem por falta de cuidado, alimento e vestuário necessá- 1. Como casamentos
rios. ” (Só para Jovens, 125) mal concebidos
podem atrapalhar a relação
Pressionado a ser o Leão Alfa de uma pessoa com Deus?
Quando casado, o homem precisa ser muito decidido 2. Quais são as principais
em amar a sua esposa para que ela não sofra em suas pressões que são vividas no
mãos como uma escrava. Numa sociedade ainda de- seu ciclo religioso e como
masiadamente machista, os jovens precisam decidir ser responder a tais pressões?
companheiros e parceiros daquela que vive a seu lado. 3. Como vencer as imposições
A pressão no trabalho e na mídia é para que o ho- da sociedade sem ser
mem tenha sua mulher como um objeto a seu dispor. Se grosseiro ou parecer
queremos glorificar a Deus, precisamos vencer a pressão arrogante?
obtendo o domínio completo de nossas paixões. Com 4. Quais estratégias podem ser
isso, encontraremos o ideal de Deus para o casamento. usadas para ajudar as mães
“O marido deve amar sua esposa e mostrar desvelo adolescentes e como usar
por ela; e unindo-se nos votos matrimoniais como um só esta ação para aproximá-las
ser, sua crença em Cristo deve fazer que sejam um com de Cristo? (Monte um plano
Ele. Que pode agradar mais a Deus do que ver os que de ação)
assumem a relação matrimonial buscarem juntos apren- 5. Como a firmeza de caráter
der de Jesus a tornarem-se mais e mais imbuídos do Seu pode ajudar na pregação do
Espírito? ” (EGW Manuscrito 36, 1899) evangelho?

Conclusão - A única salvaguarda

Diante de tanta pressão que nos cerca desde a mais
tenra idade, precisamos definir plano de ação para nossa
vida, plano esse que defina os princípios básicos de nos-
sas ações, do contrário, seremos engolidos pela vontade
dos outros e sucumbiremos às numerosas imposições
que nos sãos impostas.
Não há plano melhor e decisão mais importante do
que a coragem e disposição de glorificar a Deus (1Co10:31)
em todos os nossos atos, mesmo que para isso tenhamos
que contrariar os desejos que nos tentam impor.
Ore ao Senhor como fez o Salmista: “Dirija meus passos
nos Teus caminhos para que meus pés não vacilem.” (Sl17:5)

Algumas pessoas não têm firmeza de caráter. Seus planos e objetivos não têm
uma forma definida, nem consistência. São de muito pouca utilidade prática
no mundo. Essa fraqueza, indecisão e ineficácia devem ser vencidas. Há no
verdadeiro caráter cristão uma indomabilidade que não pode ser adaptada nem
submetida por circunstâncias adversas. Devemos ter fibra moral, uma integridade
que não ceda à lisonja, nem à corrupção, nem às ameaças. (CBV 498).

Versos estudados nesta lição:

1 Corintios 10:31; Salmo 17:5

19

LIÇÃO 7 | Sexta-feira, 16 de fevereiro
AUTOR:Pr. Josanan Alves
Mordomia Cristã – União Nordeste Brasileira
N
o final do holocausto alguns eruditos Judeus so-
breviventes, resolveram levar Deus a julgamento,
a fé deles estava abalada por tanto sofrimento e
terror, eles haviam vivido momentos de dor indescrití-
vel, um dos sobreviventes chamado Eliezer Wiesel relata
que um dos momentos de maior dor foi ser obrigado a
assistir o enforcamento de um garoto, e ouvir atrás de si
uma voz revoltada perguntando: onde está Deus? Onde
está Deus agora? Eliezer relata: “E ouvi dentro em mim
uma voz responder: Onde está Ele? Ei-lo aqui – ele está
pendurado aqui nesta forca...” Suas palavras eram mais
verdadeiras do que ele sabia.
Hoje iremos através do estudo do texto de Lucas
24:13-35 relembrar algumas lições sobre como a presen-
ça de Jesus em nossa vida fará toda diferença ao enfren-
tarmos momentos de dor e angústia.
“Ao entardecer do dia da ressurreição, dois dos dis-
cípulos estavam no caminho de Emaús, pequena al-
deia a cerca de doze quilômetros de Jerusalém. Esses
discípulos não haviam desempenhado papel saliente
na obra de Cristo, mas eram crentes fervorosos nEle.”
DTN, pág 593.
20
Mais eles insistiram muito com Ele: “Fique conosco, pois a
noite já vem; o dia já está quase findando.” Lucas 24:29
A CAMINHO
DE EMAÚS
“Olhos impedidos pela dor... O que vos
preocupa? Sobre o que conversais ao
longo do caminho?”
I - Nossa visão é limitada
a. Verso 13: “Naquele mesmo dia”
Aquele dia era o domingo da ressurreição dia de fes-
tejar a vitória na cruz, dia de boas novas, mas na vida
daqueles discípulos só havia dor e dúvidas as boas notí-
cias pareciam delírios, eles tinham todos os motivos para
sorrir mas estavam chorando.
b. Verso 15: “O próprio Jesus se aproximou”
Emaús era uma cidade sem expressão, aqueles dis-
cípulos eram desconhecidos, imagine quantas pessoas
com mais importância aos olhos humanos poderiam
receber as notícias por meio do próprio Jesus. Aqueles
eram discípulos desconhecidos para nós mas amados e
queridos por Jesus. Ele sempre se aproxima do sofredor.
II – Os planos de Deus são maiores que os nossos
a. Verso 16 e 17: “Olhos impedidos pela dor... O que vos
preocupa? Sobre o que conversais ao longo do caminho?”
Jesus poderia ter-se identificado imediatamente, mas não
o fez. Ellen G. White nos diz porque razão: “Houvesse primeiro
Se manifestado a eles, e seu coração teria ficado satisfeito. Na
plenitude de seu gozo, não teriam ambicionado nada mais.
Mas era-lhes necessário compreender os testemunhos dados
a respeito dEle pelos símbolos e profecias do velho testamen-
to. Sobre estes devia estabelecer-se sua fé.” DTN pág 594
Para aqueles discípulos a maior dor era a aparente indife-
rença de Deus, pois eles esperavam que Jesus fosse o liberta-
dor do Julgo romano e agora para eles, Jesus estava morto e
Deus não havia feito nada para impedir. Nos momentos de
dor, a maior angustia muitas vezes é a aparente indiferença
de Deus. Quantas vezes não ouvimos alguém nos perguntar:
porque Deus não responde, porque Ele não age?
Jesus então aparece e faz uma pergunta intrigante:
“sobre o que conversais?”. É claro que Jesus sabia sobre
o que eles estavam conversando, mas não parecia que
era sobre o assunto da cruz, pois para Jesus o assunto
da cruz era motivo de glória e alegria, mas para eles era
motivo de decepção e angustia. Muitos dos nossos pro-
blemas são para nós motivos de angustia e desesperos,
mas para Jesus é o início das grandes oportunidades e a
possibilidade de a glória de Deus ser vista em nossa vida.
Para um jovem o final de um relacionamento de namoro
pode ser motivo de dor para Deus uma oportunidade de li-
vrá-lo de um mau casamento. Para um homem de negócios
um empreendimento frustrado pode ser motivo de desâ-
nimo mas para Deus a oportunidade de livramento de um
mau negócio. Muitas vezes a dor nos impede de ver que os
grandes sonhos de Deus estão se cumprindo em nossa vida.
b. Verso 20 e 27: “Condenado a morte e crucificado...
convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória.”
A cruz era para eles um motivo de vergonha e rejei-
ção. Mas para Jesus era o caminho para a glória e a maior
demonstração que poderia ser dada pelo céu de quanto
Deus ama a humanidade, de como Deus sabe que sofre-
mos, de como Ele entende a nossa dor, e apesar de nesta
vida não explicá-las, Ele as entende.
Joni Eareckson em 1967 era uma adolescente linda e
atlética, sofreu um terrível acidente de mergulho, o qual
a deixou quadriplégica. Ela conta a sua história com to-
cante honestidade, inclusive suas épocas de amargura,
ira, rebeldia e desespero, e como, gradativamente, atra-
vés do amor de familiares e amigos, ela chegou a confiar
na soberania de Deus e construir uma nova vida de pin-
tura com a boca e conferências públicas sob a bênção
de Deus. Certa noite, mais ou menos três anos depois
do acidente de Joni, Cindy, uma de suas amigas mais
chegadas, assentada ao lado da cama de Joni, falou-lhe
de Jesus, dizendo: “Ora, ele também ficou paralisado”.
Não lhe havia ocorrido antes que na cruz Jesus sofreu
dor parecida com a dela, ficando incapaz de se mover,
21
1. Em algum momento
você teve um sonho
frustrado e seu coração ficou
partido? O que o ajuda a
reconhecer Jesus ao seu lado
nesses momentos?
2. Como você descreveria sua
caminhada com Cristo nesse
momento: Com altos e baixos,
crescendo, muito próxima
vacilante, maravilhosa, etc.
3. Por que os discípulos retornaram
para Jerusalém? O que mudou?
Como um encontro pessoal com
Cristo lhe dá poder e argumentos
para testemunhar?
praticamente paralisado. Ela achou esse pensamento
profundamente confortador.
Na cruz Cristo ficou paralisado pela extrema dor dos
nossos pecados.
III – Atitude humana diante da dor
a. Verso 28 e 29: “Fez menção de passar a diante...fica
conosco, porque é tarde, e o dia já declina”
Muitas vezes dizemos: já é tarde não tem mais jeito.
Aqueles discípulos se viram cercados pela noite mas dis-
seram já é tarde fica conosco. Quando fica tarde, quando
a noite chega, quando as trevas cercam o nosso casa-
mento, nossos negócios, nossos filhos, nossa saúde, po-
demos reagir de duas formas: podemos dizer já é tarde
não tem mais jeito ou dizer fica Jesus! E a presença de
Jesus vai espancar as trevas da dor.
b. Verso 30 e 31: “Quando estavam a mesa...se lhes
abriram os olhos”
No oriente médio a atitude de convidar alguém para
casa é um costume que culturalmente tem alguns sig-
nificados, na maioria das vezes a comida é escassa se
alguém é convidado tem que ser alguém importante e
momento da refeição é um momento importante para
criar laços e vínculos com a família que convidou.

A noite é escura, mas
resplandece sobre eles o Sol
da justiça. Salta-lhes de gozo
o coração. Parecem estar em
um mundo novo. Cristo é um
Salvador vivo. Não mais O
pranteiam como morto. Cristo
ressurgiu – repetem uma e muitas
vezes. Esta é a mensagem que
vão levar aos outros contristados.
O Desejado de todas
as Nações, 801.
Eles não reconheceram Jesus na estrada, o reconhe-
ceram apenas em casa ao redor da mesa pois para eles
agora Jesus não era apenas um andarilho vindo de Jeru-
salém, o fato de O terem convidado para casa mostrava
que eles queriam que aquele aparente desconhecido se
tornasse um amigo e fizesse parte do convívio familiar.
Cristo não foi reconhecido por eles no simples caminhar
ao lado pelo caminho, mas no convite para o círculo fami-
liar. Muitos não conhecem Jesus hoje pois tem uma rela-
ção apenas superficial. No momento em que você permitir
que Ele conduza a sua vida financeira, dirija seus negócios
em seus mínimos detalhes, quando você o convidar a fazer
parte de sua família e pedir para que Ele administre seus
relacionamentos, então você o reconhecerá e irá sentir o
coração aquecido como os discípulos de Emaús sentiram.
Jesus certamente esperava um convite dos discípu-
los de Emaús, mas não forçaria Sua presença. Parecen-
do querer ir mais longe, Ele pôs a prova as verdadeiras
intenções dos dois discípulos. Felizmente os dois discí-
pulos reconheceram sua oportunidade e abraçaram-na.
O texto diz que eles “constrangeram Jesus a ficar” cons-
tranger é mais forte que convidar. Constranger é fazer o
que Jacó fez naquela noite em que lutava com o Anjo:
IMPORTANTE:
 Participe do Projeto 10 dias de oração e 10 horas de jejum nos dias 22 de fevereiro
a 03 de março.
22
“Não te deixarei ir se não me abençoares” (Gên. 32:26 ).
Podeis adivinhar a resposta de Jesus: “E entrou para ficar
com eles.” Jesus não recusa jamais um convite sincero.
Sua promessa é: “Entrarei em sua casa, e cearei com ele
e ele comigo.” Apoc. 3:20.
Isso é fidelidade, é envolver Jesus nos detalhes e em
todas as dimensões de sua vida social, espiritual e física.
Quando me torno mordomo de Cristo sinto prazer em
convidá-lo a fazer parte da família pois não tenho nada a
esconder de Sua santa presença.
Cleopas e seu companheiro no caminho de Emaús
não perceberam que era Jesus quem estava andando
ao lado deles, mas isto constituía uma realidade. Esse
mesmo Jesus está andando ao vosso lado, pois “não está
longe de cada um de nós” (Atos 17:27). Além e mais do
que isso, Ele prometeu: “De maneira alguma te deixarei,
nunca jamais te abandonarei.” ( Hebreus 13:5 )
Conclusão
Em 1878 a doença conhecida como peste negra se
espalhou pela Europa, as pessoas contagiadas tinham
que ser isoladas do convívio dos demais familiares, em
uma das casas uma garota contagiada foi isolada, o que
causava dor a família e em especial a mãe. Um dia a mãe
foi visitá-la e separada por uma cortina ouviu a filha per-
guntar aos enfermeiros, porque minha mãe não vem me
ver onde ela está? A mãe dominada por seu amor correu
a abraçou a filha selando seu destino com o da filha.
Nesse mundo de dor e sofrimento Jesus sempre ouve
o clamor de seus filhos e na cruz Ele mostrou que nossa
dor e sofrimento são entendidos pelo céu e que o nosso
destino está selado com o dEle.
Hoje vosso caminho pode conduzir-vos a “Emaús”.
Talvez vos leve ao vale do desânimo ou através do ás-
pero trilho da dor; se isto acontecer, podeis estar certos
de que Jesus Se acha bem perto de vós, embora vossos
olhos estejam “fechados” e não possais vê-lo.
“A noite é escura, mas resplandece sobre eles o Sol da
justiça. Salta-lhes de gozo o coração. Parecem estar em
um mundo novo. Cristo é um Salvador vivo. Não mais O
pranteiam como morto. Cristo ressurgiu – repetem uma
e muitas vezes. Esta é a mensagem que vão levar aos
outros contristados.” O Desejado de todas as nações, 801.
 “Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação[...]. Tudo
LIÇÃO 8 | Sexta-feira, 23 de fevereiro posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:12,13)

JUNTANDO
OS CACOS
Se a vida conjugal tomou rumos diferentes daqueles
AUTOR: Pr. Denill Morais que foram sonhados no início do relacionamento, a
superação e o recomeço são possíveis em Cristo.
Ministério Pessoal
Missão Sergipe

D
e acordo com o Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE), o número de divórcios no
O divórcio pode afetar o
Brasil cresceu 75% nos últimos 5 anos. Entre os indivíduo física, psicológica e
principais motivos para este aumento estão as transfor- espiritualmente. Pode levar
mações socioeconômicas da sociedade e das famílias e
a problemas emocionais,
as mudanças no código civil.
É fácil ler a respeito de estatísticas e mudanças de decisões insensatas e tensões
atitudes impessoais na sociedade. A dificuldade con- interpessoais. Ele afeta as
siste em auxiliar pessoas magoadas, cujos casamen-
duas pessoas envolvidas, mas
tos se desintegraram. Culpa, ira, medo, ressentimen-
to e desapontamento explodem na vida da pessoa,
sua influência pode estender-
acompanhada de solidão, preocupação e sensação se aos filhos, pais, outros
de abandono. membros da família, colegas
Se a vida conjugal tomou rumos diferentes daque-
de trabalho, amigos, vizinhos e
les que foram sonhados no início do relacionamento,
a superação e o recomeço são possíveis em Cristo. membros da igreja.

23
 “Aprendi o segredo de viver contente em qualquer
situação...”
“O divórcio está oficializado, porém ainda me sin-
to entorpecido. No exterior, as coisas mudaram muito, 1. Como manter firme
mas em meu interior, a situação é diferente. Sinto-me o relacionamento
perdido, abandonado em minha ira. Como iniciar o pro- com Deus quando o
cesso de cura? ” casamento se desfaz?
2 . O que pode ser feito para
Essa é a pergunta crucial para milhares de pessoas
envolver socialmente
que enfrentaram nos últimos anos a dolorosa situação
alguém que está sozinho
de um divórcio.
O divórcio pode afetar o indivíduo física, psicoló-
vivendo a tristeza do
gica e espiritualmente. Pode levar a problemas emo- divórcio?
cionais, decisões insensatas e tensões interpessoais. 3. Como transformar a situação
Ele afeta as duas pessoas envolvidas, mas sua influ- desfavorável do divórcio
ência pode estender-se aos filhos, pais, outros mem- em uma oportunidade
bros da família, colegas de trabalho, amigos, vizinhos missionária?
e membros da igreja.

“Tudo posso naquele que me fortalece. ”

Nunca foi plano de Deus que casamentos chegassem
ao fim (Mateus 19:3-6). No tempo de Jesus, o divórcio era
considerado levianamente. Ações banais como queimar
uma refeição era motivo suficiente para terminar o casa-
mento, repudiando assim a esposa. Seja qual for nossa
Ao abordar o assunto do divórcio, Jesus enfatiza
tristeza, perda ou solidão,
a dureza do coração humano e esclarece finalmen-
te que isso não foi assim desde o princípio. É preciso possuímos um Amigo cheio de
destacar aqui que Jesus não aprova o divórcio, mas o compassivo interesse. (CBV, p.
tolera apenas nas situações de traição e imoralidade
248)
sexual (Mateus 19:8,9).

E agora?
Para pessoas que passaram por esta experiência, é
tempo de recomeçar:
1. Busque a orientação de Deus e confie em Sua pro- A sociedade moderna fez do divórcio a rota de fuga
teção; para problemas conjugais. Toda a felicidade e bons mo-
2. Estabeleça novos objetivos para o presente e fu- mentos vividos pelo casal se perdem em um volume de
turo; mágoas e revolta. Pessoas que sonhavam com um futuro
3. Esteja mais perto dos amigos; feliz, encontram-se agora perdidas em grande solidão.
4. Perdoe. A boa notícia é que existe esperança para aqueles que
lançarem todas as suas mágoas a Cristo. Ele certamente
aliviará suas cargas e auxiliará em um novo começo!

Versos estudados nesta lição:

1. Filipenses 4:12,13; 2. Mateus 5:31,32; 3. Mateus 19:1-12; 4. Marcos 10:1-12; 5. Lucas 16:18

24
 MARÇO

Jovens

DESAFIO DO MÊS:
Atos de Compaixão – Doação de sangue, plaquetas, medula óssea, cabelo,
leite materno, etc. Doe um pedaço de você!

Desafio cumprido, poste a foto do seu PG

usando #pgmystyle

25

LIÇÃO 9 | Sexta-feira, 2 de março
POR QUE ESPERAR PELO
CASAMENTO?
“Olhos impedidos pela dor... O que vos preocupa?
AUTOR:Pr. Wellington Oliveira Junior
Distrital - Associação Pernambucana Central
A
maneira mais íntima de estarmos conectados a
outra pessoa é através do sexo. Por isso, esperar,
além de uma escolha, é também uma atitude de
obediência. Os relacionamentos são uma necessidade
humana para um desenvolvimento saudável e feliz. Des-
ses contatos sociais, o mais íntimo deles é o casamento,
uma instituição sagrada que surgiu no coração de Deus. E
falar em casamento é também falar em sexo. A expressão
amar e ser amado tem sido erradamente utilizada, pois o
apelo sexual está cada vez mais intenso e abrangente. As-
sim, ao criar o homem, Deus estabeleceu leis para nortear,
inclusive o comportamento sexual. Homens e mulheres
são tentados ao envolvimento físico/íntimo inadequado,
por essa razão devem fugir das paixões da mocidade e
seguir a justiça, a fé, o amor e a paz (II Tm. 2.22). Eis a
seguir algumas razões palas quais devemos esperar pelo
casamento, para que haja o relacionamento sexual.
Razões espirituais
O testemunho bíblico deixa claro que o sexo é uma ati-
vidade exclusiva para o casamento (Gn. 2:24). Jesus con-
firmou esse princípio ao declarar que “ao deixarem pai e
mãe tornam-se uma só carne, de modo que não são mais
dois e sim apenas um. ” (Mt. 19:3-6); consequentemente, a
abstinência antes do casamento é essencial para melhores
relacionamentos, pois esta harmoniza-se com o princípio
do amor. O amor é paciente... não procura seus próprios in-
teresses, tudo espera, tudo suporta (I Co. 13;4-8), isso inclui,
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua
mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gn. 2.24
SEXO:
Sobre o que conversais ao longo do caminho?”
taxativamente, esperar o casamento para se ter relações
sexuais. Essa é uma atitude responsável e ao tomar a de-
cisão de se abster, tal pessoa demonstra aceitação às nor-
mas divinas, propiciando para si e para os outros uma boa
qualidade de vida no presente e no futuro. Além do mais,
não podemos esquecer que praticado em qualquer perí-
odo anterior ao matrimônio, o sexo se torna um pecado
contra o próprio Deus (Gn. 39:9), acarretando consequên-
cias funestas, colocando em risco a entrada e participação
no “reino de Deus” (I Co. 6:9, 18; 7:9; Ap. 22:15). Fica evidente
que tentar defender o sexo pré-marital como correto, não
se enquadra dentro das orientações bíblicas.
Somos seres morais, racionais,
diferentes dos animais que
são dirigidos somente pelos
instintos, os quais desfrutam
da liberdade sexual de acordo
com suas necessidades. A
abstinência sexual antes do
casamento é importante e
estudos apontam que é um
fator positivo para fidelidade e
bons relacionamentos.
26
Razões morais e éticas
Somos seres morais, racionais, diferentes dos animais
que são dirigidos somente pelos instintos, os quais des-
frutam da liberdade sexual de acordo com suas neces- 1. Qual a conexão
sidades. A abstinência sexual antes do casamento é im- existente entre
portante e estudos apontam que é um fator positivo para pureza sexual e pureza espiritual?
fidelidade e bons relacionamentos. Precisamos agir pela 2. O sexo é uma atividade exclusiva
razão, sempre levando em conta a relação causa-efeito de
para o casamento? Aponte razões
nossas escolhas. É necessário ter respeito pela dignidade
bíblicas que confirmem sua
humana e precisamos responder a uma pergunta: “Sexo
resposta.
antes do casamento é MORAL? ”. A moralidade é um fa-
3. A abstinência sexual pré-marital
tor para muitas pessoas quando estas decidem, ou não,
praticarem o ato sexual pré-marital. A moral é um fator
está em conformidade com o
para você? Somos livres, mas devemos viver uma liberda- princípio do amor?
de com responsabilidade. O princípio moral da liberdade 4. Até que ponto a abstinência
responsável recomenda que os jovens e adolescentes que sexual pré-marital interfere nos
não estão em condições de assumirem os compromissos relacionamentos individuais e na
da paternidade (financeiros, psicológicos e emocionais), comunidade?
ainda não estão em condições de manterem relações se- 5. Como cristãos, qual nosso papel na
xuais. O sexo também é uma experiência emocional! Mui- sociedade e na igreja em relação
tas pessoas não consideram os efeitos emocionais dessa ao tema? Qual a minha missão?
prática antes do casamento. É essencial fazer a razão se
sobrepor à emoção em tais momentos, pois do contrário,
resultará em sentimentos de culpa, vergonha, desconfian-
ça, ressentimento, falta de respeito, tensão e muito mais. que quando há livre opção pela abstinência sexual, sofrer
frustrações como, por exemplo, uma gravidez indesejada
Razões psicológicas e o despreparo financeiro, são reduzidas. A possibilidade
Nós vivemos numa cultura na qual a sexualidade foi de haver uma tragédia emocional é menor.
banalizada a níveis absurdos. Para algumas pessoas, o
fato de haver grupos que promovam a abstinência sexual Conclusão – apelo
antes do casamento, “não faz sentido”. Os nossos líderes Deus está acima da sexualidade. O sexo é parte da cria-
políticos tentam combater a gravidez juvenil e a propaga- ção divina, não há nada de pecaminoso. No entanto, satanás
ção das doenças sexualmente transmissíveis, mas deixam tratou de desviar o ser humano do ideal de Deus. O sexo caiu
de lado o único método que funciona sempre que é se- sob o seu plano, perdendo assim, sua verdadeira finalidade.
guido. Viver em abstinência sexual, até o casamento, traz Na relação marital entre homem e mulher, é função do sexo
grandes benefícios, como ajudar os namorados a se con- promover a união e a procriação. Corrompida esta relação,
centrarem mais na personalidade do outro, prover bases quando o mesmo ocorre fora dos limites do sagrado matri-
para a confiança mútua, desenvolver maturidade, manter mônio, decreta-se a violação do mandamento divino. Isso é
o respeito mútuo, diminuir a possibilidade de um adulté- pecado. Peca-se contra Deus, contra outro ser humano e con-
rio e permitir que os jovens desfrutem dos privilégios sa- tra si mesmo. Consagre-se a Deus, vigie e ore para que esses
dios de sua tenra idade. Por fim, não podemos esquecer, desejos lascivos não tomem o controle de sua vida.

Versos estudados nesta lição:

1. Gênesis. 2.24; 39:9; 2. II Timóteo 2.22; 3. Mateus 19:3-6; 4. I Coríntios 13:4-8; 6:9, 18; 7:9; 5. Apocalipse 22:15.

IMPORTANTE:
 AMANHÃ será o último dia do Projeto 10 dias de oração.

27
 “E viu a mulher que a árvore era boa para se comer, e agradável aos
LIÇÃO 10 | Sexta-feira, 9 de março olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e
comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela.” Gn 3:6

VITÓRIA SOBRE
A TENTAÇÃO

Se você não quer que o inimigo o tente com o

AUTOR: Pr. Rafael Santos
Ministério Jovem fruto proibido, é melhor sair do pomar dele.
União Nordeste Brasileira

V
amos começar fazendo algumas perguntas: Quan- Ao longo da Bíblia, nós percebemos claramente que
tos aqui já foram tentados alguma vez na vida? esta velha técnica se repete contra os filhos de Deus:
Duas vezes? Três vezes? Quantos foram tentados a) Eva – Agradável ao paladar, atraente aos olhos e
neste ano? Neste mês? Nesta semana? poder (Gn 3:6);
O que nós mais enfrentamos na vida é a tentação. b) Noé – Agradável ao paladar (Gn 9: 20-21);
Muitos correm dela, enquanto outros correm atrás c) Ló – Atraente aos olhos, poder (Gn 13: 10-11);
dela. Alguns a desafiam, outros se acham fracos de d) Jacó – Poder (Gn 25:31);
mais para vencê-la.
Na verdade, toda pessoa que vive dentro de um pa-
drão de normalidade enfrenta a tentação. Ela é o desafio
“Se acalentássemos uma
nosso de cada dia. Se esse assunto não fosse tão impor-
impressão habitual de que
tante, Jesus não o teria colocado no Pai Nosso. Ele não
teria dito para os discípulos: “Vigiai e orai para que não
Deus vê e ouve tudo o que
entreis em tentação”.
fazemos e dizemos, e conserva
Todo e qualquer cristão foi, é e será provado. Isso foi
um registro fiel de nossas
claro no Éden e continuará até o fim dos dias.
palavras e ações...teríamos
receio de pecar”.
A velha técnica de Satanás (Ellen White, patriarcas e profetas, p. 217)

Leia Gn 3:6. Aqui nós encontramos a estratégia do ini- “Cada ato, cada palavra,
migo para derrotar um filho de Deus. Nesse verso, perce- cada pensamento, é tão
bemos três aspectos da tentação: agradável ao paladar, distintamente notado como
atraente aos olhos e desejável (poder). se houvesse uma pessoa no
Quando o inimigo for tentar derrubar você, ele usa- mundo inteiro, e a atenção do
rá algo agradável ao paladar, atraente aos olhos ou algo Céu nela estivesse centralizada”.
que lhe dê poder. Ele poderá utilizar um destes aspec- (Idem.)
tos, dois ou os três.

28
 e) Sansão – Atraente aos olhos (Jz 16:4);
f) Davi – Atraente aos olhos (2 Sm 11:2);
g) Salomão – Atraente aos olhos (2 Re 11:1-3);
Verdades que precisamos sabr sobre a tentação
1. A tentação é algo que nunca devemos estimular,
mas sempre devemos esperar.
Se você não correr atrás da tentação, ela correrá atrás
de você. O cristão que foi tentado vale mil cristãos que
não foram. O Senhor nunca prometeu nos livrar das ten-
tações, e sim nos dar forças para vencê-las. Porque toda
tentação é uma oportunidade de nos aproximarmos de
Deus, e olharmos para cima na direção do céu.
2. A tentação o atrai porque você é livre.
Os personagens da Bíblia não foram tentados porque
eram maus, e sim porque eram humanos. Você é tentado
não porque é mau, e sim porque é um ser humano. Jesus foi
tentado não porque era mau, e sim porque era importante, ti-
nha valor. Se você está sendo tentado é porque, no mínimo, o
inimigo já descobriu o teu potencial e quer acabar com você.
3. A tentação não dura a vida toda.
É como a campainha ou o telefone: toca, toca, você
fica curioso, e se não atender, para de tocar. Muitos te-
mem o tocar da tentação e se mudam. O problema é
que geralmente contam para onde se mudaram.
4. Quando a gente vence uma tentação, é mais fácil
vencer a próxima.
Se a tentação oferece um prazer instantâneo, a vitória
sobre ela dá um prazer muito maior. A sensação de estar
de bem com Deus, com o próximo e com você mesmo
não tem preço. A cada vitória, ganhamos força.
Vitória sobre a tentação
O inimigo utilizou a velha técnica para tentar derrubar
Jesus, porém sem sucesso:
a) Agradável ao paladar - Pedras transformadas em pães;
b) Atraente aos olhos - Contemplar a cidade santa
sobre o pináculo do templo;
c) Poder - Todo o reino do mundo e o seu esplendor
estariam à disposição de Jesus se Ele o adorasse.
Jesus o venceu usando a Palavra. Jesus falou: Está
escrito. Aqui está o segredo da vitória: A Palavra.
Na Palavra de Deus nós encontramos o poder para
vencer as tentações. Ela é o antídoto que combate
qualquer dosagem do inimigo. Quanto mais perto da
Palavra estivermos, mas longe do pecado estaremos.
Versos estudados nesta lição:
1. Gênesis. 2.24; 39:9; 2. II Timóteo 2.22; 3. Mateus 19:3-6; 4. I Coríntios 13:4-8; 6:9, 18; 7:9; 5. Apocalipse 22:15.
29
1. Quais são os
hábitos, imprescindíveis,
que um jovem precisa ter
para vencer as tentações?
2. Tentação é pecado?
3. Como podemos ajudar
alguém que está
enfrentando uma tentação?
Quer ter vitória sobre as tentações? Respire JESUS,
ande com JESUS, pense em JESUS, sinta JESUS, fale
com JESUS, escute JESUS, sonhe com JESUS, ame
JESUS e use a Palavra em tempo e fora de tempo. Leia-a,
examine-a e faça dela o seu escudo. Quando a tentação
aparecer, RECITE A PALAVRA, e certamente, ela perderá
força e você garantirá a vitória!
Como vimos, o inimigo sempre usou uma velha técnica
para tentar derrubar os filhos de Deus. Mas, onde os per-
sonagens bíblicos caíram, Jesus venceu usando a Palavra.
Essa velha técnica ainda é atual. Satanás está a todo
instante nos tentando em nossas áreas mais vulneráveis.
Sempre lidaremos com tentações. Mas, elas não duram
a vida toda e ainda podemos vencê-las.
Portanto, A PALAVRA é o que precisamos para garan-
tir a nossa vitória sobre a tentação.
Se por acaso você está enfrentando alguma tentação
hoje, lembre-se:
“Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é
Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis
resistir, antes com a tentação dará também o escape,
para que a possais suportar I Cor. 10:13.
Se você já foi longe demais e cedeu a tentação, lem-
bre-se:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda in-
justiça.” I Jo. 1:9.
 “Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que
LIÇÃO 11 | Sexta-feira, 16 de março o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a
esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar.” Josué 1:7

O QUE DEUS
ESPERA
DE MIM?
Enquanto estivermos nesta terra
contaminada pelo mal, Deus não espera
AUTOR:Pr. Josanan Alves
Mordomia Cristã – União Nordeste Brasileira perfeição, mas Ele espera obediência!

Q uando falamos em obediência a Deus, sempre

nos lembramos de nomes bíblicos como Abel,
Abraão, Davi e outros mais. Obediência é me-
lhor descrita como uma pessoa que segue, cumpre ou
clarou no livro Atos dos Apóstolos, p.189: “Aquele cujo
coração se abrasa com o amor de Cristo considera não
apenas um dever, mas um prazer, ajudar no avanço da
mais elevada e santa obra delegada aos seres humanos –
cede às vontades ou ordens de alguém. Mas obedecer a obra de apresentar ao mundo as riquezas da bondade,
por obedecer não passa de alienação ou submissão misericórdia e verdade.”
cega, por isso, tão importante quanto obedecer, é saber
o PORQUÊ da obediência, o significado ou o real motivo
que o leva a praticar tal ato.
Homens como Abraão, José, Daniel e outros mais obe-
deceram a Deus. Se perguntássemos a esses homens ou
aos fiéis da igreja macedônia (I Cor 8:5) facilmente nos di- O ato de se entregar
riam o real significado de sua obediência. A base da fide-
lidade deles era o amor à causa e ao dono da causa, Deus!
parece sagrado, mas
E você, qual a base de sua fidelidade? Por que você é fiel? quando o dinheiro é
colocado em cena, para
A motivação básica de nossa entrega está no amor.
Em I Coríntios capítulo 13, o exemplo é óbvio. Paulo alguns é como se a
descreve situações de amor, como dar o próprio corpo bela história do plano
para ser queimado, ou doações totais, como podendo
da salvação ficasse
ser feitas sem amor. Evidentemente é necessário en-
tregar, com sentimento de entrega, porque Deus ama contaminada. Puro
quem dá com alegria (II Cor 9:7), do contrário, o dar é paradigma.
uma forma de negar.
E. G. White deixou claro esta motivação quando de-

30
Quando há entrega, não há constrangimento.
Quando Paulo testemunhava à igreja de Corinto da
graça de Deus que estava com os irmãos da Macedônia,
deixava claro que não havia constrangimento deles na
doação para ajudar os crentes em Jerusalém. O motivo
1. Em sua opinião,
dos corações generosos dos macedônios estava no modo como o ato de ofertar
como se entregavam, por inteiro: “E não somente fizeram
aumenta minha
o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente
a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de dependência de Deus?
Deus. ” II Cor 8:5 2. Nos ritos pagãos as ofertas
A proporção de nossa entrega ou obediência revela o eram para apaziguar os
quanto somos comprometidos com a causa: Uma his- deuses e entidades. Em sua
tória para exemplificar bem o conceito de entrega é a de
Caim e Abel. Os dois filhos tinham a mesma orientação
opinião qual é o objetivo da
religiosa, mas a entrega de um (Abel) refletia o conhe- oferta do cristão?
cimento de quem Deus é como criador, mantenedor e
redentor. Enquanto o outro (Caim) deixava claro que o
objetivo de sua obediência era mostrar os próprios mé-
ritos. Ao fazer apenas o que julga certo o adorador pode
CONCLUSÃO – APELO
estar dando maior evidência de seu egoísmo. Quem defi-
Livres do egoísmo. “A abnegada liberalidade dos
ne o que é certo é Deus, não sou eu! O dar sem obedecer
primeiros cristãos levou a igreja a um sentimento de
às orientações de Deus, não tem qualquer valor.
alegria; pois, os crentes sabiam que seus esforços esta-
vam ajudando a levar o evangelho aos que estavam em
Quando a entrega parece perder o efeito.
trevas”. AA, 192. O que teria produzido tal liberalidade?
Quando falamos em entrega de nossas vidas, aceita-
A entrega que fizeram primeiramente de si mesmo e a
mos de forma natural. Mas quando aplicamos o termo
santificação operada através do Espírito Santo.
entrega relacionado ao dinheiro parece que algo está
errado e surge um alerta! Desconfiamos do propósito
se o dinheiro está envolvido no processo. Isso reflete a
falta de conhecimento do significado da oferta como
resultado de uma entrega. O ato de se entregar parece
sagrado, mas quando o dinheiro é colocado em cena, “Nada solapa mais
para alguns é como se a bela história do plano da salva-
depressa a espiritualidade
ção ficasse contaminada. Puro paradigma.
Há alguns exemplos na bíblia em que a entrega do da alma do que encerrá-la
adorador era representada por uma oferta (valor mone-
no egoísmo e no cuidado
tário). A oferta da viúva pobre representa muito bem o
conceito de entrega que ela tinha. Aquilo era tudo o que de si mesma.”
ela tinha, apenas centavos, e Jesus disse que ela era um
AE, 27.
exemplo de doadora, um ícone da verdadeira oferta. Cris-
to analisou a intenção dela, a boa vontade, a entrega.

Versos estudados nesta lição:

1. Josué 1:7; 2. I Cor 8:5; 3. I Cor 13:3; 4. II Cor 9:7.

IMPORTANTE:
 AMANHÃ - 17 de março - Dia Mundial do Jovem Adventista

31
 “Não seja sábio a teus próprios olhos; tema ao
LIÇÃO 12 | Sexta-feira, 23 de março Senhor e aparta-te do mal.” Pv. 3:7

O PERFIL DO
JOVEM
CRISTÃO
Ser jovem nos tempos de hoje é duro, pois vivemos
em um mundo que gira em torno do modismo.
Músicas, roupas, tecnologias, internet e tantas outras
coisas que atraem os jovens. Mas Deus nos conduz de
AUTOR:Pr. Josanan Alves forma certa em todos os momentos.
Mordomia Cristã – União Nordeste Brasileira

O
apóstolo Paulo disse à igreja de Coríntios que o Veja o exemplo do jovem rico em Marcos 10:17-22.
cristão é comparado a uma carta, conhecida e “Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). “Se
lida, por todos os homens. Aonde vamos, trans- alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a
mitimos uma mensagem, quer seja boa ou ruim. O que sua cruz e siga-me” (Mc 8.34)
transmitimos através das nossas atitudes? “E ela disse a
seu marido: Eis que tenho observado que este que sem-
pre passa por nós é um santo homem de Deus.” (II Reis
4:9) Por essa razão, a vida do cristão deve ser simples-
mente uma representação visível de Cristo.
Hoje Deus está à procura
O cristão precisa aprender a ser desprendido como foi
de cristãos que não
Abrão.
Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua estejam presos aos seus
parentela e da casa de teu pai, para a terra que Eu te patrimônios, aos seus
mostrarei. Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha
dito, (Gênesis 12.1;4)
próprios conceitos, para
Abrão era um homem que se destacava na sua ci- lhe serem servos. Veja o
dade, pois tinha um excelente padrão de vida e todos
o amavam. De repente, Deus lhe pede para abandonar
exemplo do jovem rico
tudo e ir a uma localidade que não lhe fora revelada. em Marcos 10:17-22.
Mas, prontamente ele obedeceu à voz de Deus, pois não
estava preso a bens materiais. Hoje Deus está à procura
de cristãos que não estejam presos aos seus patrimô-
nios, aos seus próprios conceitos, para lhe serem servos.

32
 O cristão precisa aprender a ter temor de Deus como
tinha José.
Leia Gênesis 39:7-9
José, ao recusar-se deitar com a mulher de Potifar,
deixou evidente em seu discurso que ele temia ao Se-
nhor. Infelizmente, nos dias atuais, percebemos que
alguns cristãos vivem um cristianismo superficial, que
pecam às escondidas. Porém, os olhos de Deus estão
contemplando tudo. (Leia Hebreus 9:27)
O grande problema dos que não temem a Deus, é
que transmitem através da sua vida, uma mensagem
negativa. Um filho perguntou ao pai: “Papai, o que é
um cristão?” O pai pensou um momento e respondeu:
“Cristão, meu filho, é um homem que não fala mal de
ninguém, que vive fazendo o bem, que gosta de todo o
mundo”. E o garoto, maravilhado, respondeu: “Papai, o
senhor conhece algum cristão?”
“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede
vós também santos em toda a vossa maneira de viver.”
(I Pedro 1:15)
O cristão precisa aprender a amar como o apóstolo
Paulo amava.
“Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já
não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua
comida aquele por quem Cristo morreu.” (Romanos 14:15)
Observando o versículo acima, percebe-se que o
amor que Paulo nutria pelo próximo chegou a tal nível
do padrão estabelecido por Deus, que ele se abstinha
até de coisas lícitas para não escandalizar o irmão. (Leia
I Coríntios 8:13)
Infelizmente, o que vemos hoje é uma total falta de
amor. Mas, quero deixar notório que, para Cristo, o que
1. O que fazer para
ter nosso caráter
moldado ao caráter de Cristo?
2. Quais testemunhos
demonstram e revelam um
estilo de vida cristã?
3. Como alcançar pessoas para
Cristo através de meu estilo
do vida?
autentifica o cristão como seu seguidor candidato para
herdar o céu, é a prática de amor em sua vida.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se
vos amardes uns aos outros.” (João 13:35)
O cristão não pode viver preso às coisas terrenas, pois é
cidadão do céu e para lá não tem como levar nada.
Exceto o comportamento praticado aqui na terra,
como o temor a Deus, o amor ao próximo, e o perdão.
Isso sim são virtudes que receberão recompensa de
Deus, porque elas agradam o coração dEle.
Quer você ter seu caráter moldado ao caráter de
Cristo? Ele tem preparado grandes maravilhas para to-
dos nós!
Honremos ao Senhor e Ele satisfará os desejos do
nosso coração.

“Nada solapa mais depressa a espiritualidade da alma do que

encerrá-la no egoísmo e no cuidado de si mesma.” AE, 27.

Versos estudados nesta lição:

1. Josué 1:7; 2. I Cor 8:5; 3. I Cor 13:3; 4. II Cor 9:7.

IMPORTANTE:
 Participe do Evangelismo de Semana Santa – 24 de março a 01 de abril.

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 “...E foram julgados de acordo com o que tinham feito, se-
LIÇÃO 13 | Sexta-feira, 30 de março
gundo o que estava registrado nos livros”. Apocalipse 20:12.

O QUE É
BIG DATA?

Todos os nossos atos e pensamentos são

registrados pelo Céu. Essas informações servirão
AUTOR: Pr. Leandro Alencar
Ministério Jovem
como prova eterna do perdão e transformação
Associação Pernambucana
obtidos pela graça divina.

D
esde cedo aprendi que todas as nossas ações, in- Certamente, o céu não fica para trás na hora de guar-
tenções e até pensamentos são registrados. Em dar todas as nossas informações. Em Eclesiastes 12:14
Apocalipse 20:12 (leia!), descobrimos que todos (leia!), a Bíblia ensina que “Deus trará a julgamento tudo
serão julgados com base no que está escrito nesses li- o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja
vros, que colecionam as atitudes de toda a humanidade, bom ou seja mal”. Percebe-se, então, que o BIG DATA do
desde Adão até hoje. Dá para pensar em quanta coisa céu é bem maior e mais organizado que o nosso, já que
já foi e ainda será escrita e também se impressionar em tem armazenadas todas as ações de todos os homens
como são guardados tantos dados? de toda a história.
A humanidade nunca produziu e compartilhou tan-
ta informação entre si. Praticamente, nas redes sociais,
compartilhamos tudo o que estamos fazendo; onde es-
tamos; o que comemos; como nos sentimos; o que es-
Nenhuma boa ação passa
tamos vendo ou comprando. Este enorme volume de
fotos, vídeos, textos, e-mails e mensagens é chamado de em branco ou é esquecida
BIG DATA (em português, o grande volume de dados). pelo Céu. Também é nesse
livro que se encontram
Tudo está registrado no Céu. Estima-se que nos últi-
mos anos, todo o planeta produziu para a internet uma todos os atos de sofrimento,
média de 8 zettabytes de informação anualmente. Para dor, tristeza e sacrifício que
facilitar, um zetabyte equivale ao que dá para guardar
foram suportados por amor
em 75 bilhões de iPads (tablets) de 16Gb. Se você pos-
tou um vídeo, uma foto ou um simples comentário nos a Jesus Cristo.
últimos dias ou meses, seguramente ajudou a aumentar
o BIG DATA.

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 Às vezes, dá medo pensar que tudo está sendo ano-
tado, não acha? Na verdade, nossos atos registrados são
a prova eterna que Deus nos perdoou e a nossa vida foi
transformada pela graça divina.
Os Livros do Céu. Como aprendemos, tudo o que faze-
mos ou pensamos fica registrado nos livros do Céu, cujo
conteúdo determinará o destino de cada pessoa no Juí-
zo de Deus. É a própria Bíblia que fala da existência des-
ses livros, o que nos leva a pensar: quantos e quais são?
Pelo que está revelado, existem 3 livros no Céu que farão
parte do Juízo, e são estes que se abrem quando o An-
cião de Dias, que é o próprio Deus, se assenta para julgar.
Primeiro Livro. Há o livro que é o “memorial das boas
ações dos homens”. A Bíblia, em Malaquias 3:16 (leia!), diz
que “foi escrito um livro como memorial, na sua presen-
ça, acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu
nome”. Nele todas as palavras de fé, todos os atos de amor,
todas as ações de justiça e misericórdia se acham imortali-
zadas diante de Deus. Nenhuma boa ação passa em bran-
co ou é esquecida pelo Céu. Também, é nesse livro que
se encontram todos os atos de sofrimento, dor, tristeza e
sacrifício que foram suportados por amor a Jesus Cristo.
Segundo Livro. Existe também o livro onde ficam re-
latados todos os pecados de todos os homens. Como diz
Isaías 65:6-7 (leia!), “eis que está escrito diante de mim... as
vossas iniquidades, e juntamente as iniquidades de vossos
pais”. Nesse livro, encontram-se registrados toda palavra má
proferida ou pensada, todos os propósitos e intenções secre-
tas, todo ato egoísta e dever não cumprido. Nada fica oculto
diante dos olhos de Deus e dos registros do Anjo Relator.
Terceiro Livro. Por fim, o último e talvez o mais im-
portante livro que está no céu, o Livro da Vida. É precisa-
mente neste que se encontram os nomes de todos aque-
1. O fato de todos os
atos e pensamentos serem
registrados promove que tipo
de sentimento? Medo? Alegria?
Confiança em Deus?
2. A maneira de nos
relacionarmos com nossos
amigos e familiares pode ser
influenciada?
3. Como deveríamos ensinar essa
doutrina para quem ainda não
a conhece?
les que entraram no serviço de Deus e um dia creram
no nome de Cristo para se salvarem. Apenas entrarão na
cidade de Deus aqueles cujos “nomes estão inscritos no
Livro da Vida do Cordeiro”. Apocalipse 21:27 (leia!).
Salvos para sempre. Assim, entendemos que Deus e
todo o Céu se empenham em estabelecer a nossa salvação
em bases sólidas de justiça e piedade. Jesus Cristo, o nos-
so Advogado, está constantemente a defender-nos e trata
nossos casos com todo o amor que lhe é próprio por natu-
reza. Vigiemos, então, para que não sejamos tomados de
surpresa em nossas ações quando Jesus voltar. Se o nosso
dia a dia é completamente registrado, que seja então no
livro no qual se relatam as boas ações dos homens.

A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é registrada pela

sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão
escritos, com terrível exatidão, toda má palavra, todo ato egoísta, todo dever não
cumprido, e todo pecado secreto, juntamente com toda artificiosa hipocrisia.
Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas,
momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida
para o bem ou para o mal, juntamente com seus resultados de vasto alcance,
tudo é historiado pelo anjo relator. (O Grande Conflito, p. 482)

Versos estudados nesta lição:

Apocalipse 20:12; Eclesiastes 12:14 ; Malaquias 3:16; Isaías 65:6-7; Apocalipse 21:2

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