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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências e Tecnologia


Departamento de Engenharia Química
Química industrial
Fisico-Química Experimental
Aluna: Karina Maria Mendes.

RELATÓRIO DE AULA
PRÁTICA
PRÁTICA 4: CALOR DE MISTURA
Recife, abril de 2011

1. INTRODUÇÃO

Quando dois compostos são misturados sem que ocorra reação uma reação
química, mas ocorrendo uma variação de entalpia, a esse calor dá-se o nome de
calor de mistura. Esse calor depende principalmente da natureza e da concentração
das substâncias envolvidas, por exemplo, ao se misturar acetona e etanol, não se
percebe esse aumento de temperatura, enquanto ao se misturar acetona e
clorofórmio, esse aumento se torna bastante perceptível.

Esse calor, pode ser separado em duas partes, um calor diferencial , ∆h, esse é
o calor liberado ou absorvido quando um mol de soluto é dissolvido numa
quantidade infinita de solução de concentração c. Já o calor integral, ∆H, é aquele
liberado ou absorvido quando se prepara , por mistura de dois componentes puros,
uma solução de concentração c.

Num sistema binário ∆h=f(x), e nesse caso haverá um valor máximo, que seria
quando os dois componentes da solução tem uma grande associação.

Para esse experimento a mistura utilizada será acetona e clorofórmio, essa


mistura é exotérmica, pois ao se misturar os dois componentes surge uma liberação
de calor, no caso desses dois componentes esse calor não é só efeito da diluição,
mas também e principalmente pela formação de ligações de hidrogênio, entre os
dois componentes.

2. OBJETIVO

O objetivo principal dessa prática será calcular os calores integral e diferencial da


mistura entre acetona e clorofórmio.
3.MATERIAIS E MÉTODO EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS

- 1 frasco de dewar de 500 mL

- Banho termostático
- Termômetro +/- 0,1C
- 2 litros de acetona

- 2 litros de clorofórmio

- 18 balões de fundo chato de 100 mL


- silicone

- agitador de vidro

3.2 MÉTODO EXPERIMENTAL

Foram preparadas soluções de acetona e clorofórmio que cobrissem o intervalo de


fração molar ,Xa de 0,1 a 0,9 de acetona, e completando o clorofórmio de tal modo
que as soluções juntas sempre tivesse: Xa + Xcl=1
Em seguida adicionou-se no calorímetro a acetona e mediu-se a temperatura inicial
dela(Ti), posteriormente adicionou-se a solução de clorofórmio correspondente.
Agitou-se e mediu-se novamente a temperatura do equilíbrio tendo assim o Tf.
Esse procedimento foi repetido pelas outras 8 amostras de acetona com as
diferentes frações molares, e entre uma e outra repetição, lavou-se o calorímetro
em água corrente.

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