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FISIOLOGIA – NP2

CARDIO:
- Regulação P.A – SNC; proteínas plasmáticas (definição) + atuante no sistema;
sistema renina-angiotensina (SRA); antidiurético: como atuam?
- Fatores de aumento da P.A.; hipertensão essencial/primária e secundária.

CIRCULATÓRIO:
- Funções (4); composição líquida e celular;
- Proteínas plasmáticas do SC: albumina, globulina e fibrinogênio (funções);
- Gênese Celular; medula rubra e amarela (diferença).
- Hematopoese: definição e como ocorre.
- Hemáceas: descrição, função, duração, produção; hemoglobina; rompimento das
hemácias; policetemia: descrição, fisiológica e vera.
- Anemias: megaloblástica, ferropiva, aplásica e hemolítica (falciforme e esferocitose);
consequências.
- Hemostasia e fibrinólise; coagulação (importância e como ocorre – fases) + 3
mecanismos; via comum (definição) + ativação de via in e extrínseca; rede de fibrina;
trombinas (atuação).
- Leucócitos: nomes e funções; ferritina e metabolismo do ferro; tampão plaquetário e
coagulação (diferença).
RESPIRATÓRIO:
- Funções + processo + trato respiratório (superior e inferior)
- Caixa torácica: 3 bolsas; pneumotórax (definição e causa); ramificações; respiração
(c/ ocorre); variação de volume e P.A.; contração respiratória; propriedades (2).
- Traqueia: composição, cílios e muco (função); zona condutora e de troca: quem faz
parte; condicionamento do ar; brônquios: broncodilatação (EXCEÇÃO) e
broncoconstrição.
- Alvéolo: células tipo I e II; capilares-alvéolos (ligação); surfactante (definição +
importância); Síndrome da Angústia Respiratória; ventilação alveolar: como ocorre e
fórmula
- Respiração ativa e passiva (participantes e quando ocorre); inspiratórios e
expiratórios (componentes).
- P. alveolar: em repouso, inspiração e expiração.
- Doenças Respiratórias: enfisema, edema, asma, doença fibriótica pulmonar;
espirômetro (função).
- Volumes pulmonares: corrente, reserva in e expiratória, residual; capacidades
pulmonares (fórmulas – 3)
- Transporte de CO2 e O2: como é feito? Fatores (2); saturação e ar rarefeito
(definição); controle da ventilação (p/ quem e como); quimiorreceptores: função + uso
de morfina; Lei de Ação das Massas.
RENAL
- Porção vascular do rim

 Regulação da P.A.
É também chamada de regulação a longo prazo/humoral. Controlada
pelo SNA e trabalha de forma lenta.
Proteínas plasmáticas: são sintetizadas pelo fígado.
O angiotensinogênio é uma proteína plasmática hepática, atuante do
sistema renina-angiotensina. É convertido pela enzima renina em
Angiotensina I, que se converte em Angiotensina II pela ECA (Enzima
Convertora de Angiotensina).
Angiotensina I: estimula a produção de Aldosterona, um hormônio
responsável pela reabsorção de sódio e secreção de potássio. Com o aumento
de sal no organismo, aumenta também a volimia e, em seguida, o volume de
ejeção, o débito cardíaco e a pressão arterial.
Em caso de queda de pressão e desidratação, surge o hormônio
antidiurético (ADH). Este serve para conservar a água no nosso organismo.
O ADH é sintetizado no hipotálamo e secretado na hipófise posterior.
Estimula a sede e a reabsorção de água nos rins, o que provoca o aumento da
P.A.
Hipertensão Essencial/Primária: provocada por fatores
genéticos/modo de vida.
Hipertensão Secundária: outros fatores.

 SISTEMA CIRCULATÓRIO
Funções:
1. Respiratória: realiza o transporte de O2 e CO2.
2. Nutricional: realiza o transporte de nutrientes
3. Imunológico: principais células do sistema imune se concentram no
sangue.
4. Circulatório: envia metabólitos aos rins, para serem excretados.

Composição:
1. Líquida: plasma - 93% água e 7% proteínas e soluto.
2. Celular: eritrócitos (hemácias), os glóbulos vermelhos; leucócitos, os
glóbulos brancos e trombócitos (plaquetas).

Proteínas Plasmáticas:
1. Albumina: responsável pelo equilíbrio osmótico. Atrai água aos
vasos.
2. Globulina: faz parte do sistema imunológico; produtora de
anticorpos.
3. Fibrinogênio: responsável pela coagulação do sangue.

Gênese celular: uma célula tronco (sintetizada pela medula óssea), ao


nascer, se diferencia em leucócitos, linfócitos ou eritrócitos.
Medula:
1. Rubra: alta produção de células sanguíneas. Geralmente durante a
fase da infância.
2. Amarela: baixa produção de sangue; rica em gordura. Na fase idosa,
a baixa produção leva à anemia.
Hemácias: são células bicôncavas, anucleares e maleáveis. Têm
a função de transporte de gases. Levam em torno de 5 dias na
hematopoese (maturação) e duram, em média, 120 dias. A deficiência
de ácido fólico e vitamina B2 leva ao rompimento das mesmas, pois há
um crescimento exagerado de sua membrana.
Hemoglobina: é a proteína responsável pelo pigmento vermelho
das células eritropoéticas. É produzida a base de ferro, encontrado nas
dietas com vitamina C. Sua cadeia é torna possível a “atração” de até 4
gases por vez para serem absorvidos no organismo.
Ferritina: é um complexo de proteína armazenada no fígado. É o
restante não utilizado do ferro na produção de hemoglobina.
Sem absorção de O2, não há oxigênio nos tecidos, o que resulta
em pouca produção de energia mecânica e leva ao cansaço físico.
Anemia: é a deficiência de células sanguíneas/ferro absorvido.. Alguns
tipos:
1. Anemia aplásica: por lesão das células tronco.
2. Anemia megaloblástica: por falta de vitamina B, o que causa
distúrbios na formação de DNA.
3. Anemia ferropiva: distúrbios na formação de hemoglobina
4. Anemia Hemolítica: subdividida em esferócita e falciforme.
4.1 Esferócita: hemácias pequenas, esféricas e sem
flexibilidade.
4.2 Falciforme: composição anormal da cadeia de
hemoglobina.
Consequências da anemia: redução na cicatrização de
feridas, hipóxia (falta de ar) e baixa viscosidade
sanguínea.
Policitemia: é o fator contrário à anemia. É a condição de grande
concentração de células do sangue.
1. Policitemia Fisiológica: o número de hemácias é normal,
mas há o aumento dos hematócritos devido ao plasma
insuficiente. Causada por situação de altitudes e
desidratação.
2. Policetemia Vera: tumor que aumenta a produção de
hemácias. Resulta em alterações genéticas. É causada por
redução de fluxo sanguíneo, trombose ou um sangue sem
oxigênio acumulado.
Hemostasia: é o mecanismo que visa a manutenção do equilíbrio do
plasma, quando há lesão no sistema.
Fase inicial: quando ocorre um dano tecidual/vascular, em que há
comprometimento do plasma e circulação, os vasos presentes na
região se contraem para que o fluxo sanguíneo daquele local diminua.
Em seguida, os trombócitos são ativados e aderem às células lesadas,
formando um tampão tecidual. Tal ação ativa mais hormônios que vão
ajudar na constrição vascular, e há a formação de uma rede de fibrina,
responsável por aprisionar as plaquetas às hemácias, o que origina a
coagulação do sangue.
Fase final: com a reparação do tecido e a contínua manutenção
endotelial, ocorre a fibrinólise, ou seja, a dissolução do coágulo.
Via comum: é a união entre as duas vias de circulação (via intrínseca
e extrínseca), quando há uma ruptura tecidual.
Via intrínseca: suas reações se iniciam quando o sangue entra em
contato com tecidos danificados.
Via extrínseca: ocorre quando o plasma entra em contato com uma
superfície diferente do normal.
Leucócitos:
1. Macrófago: é a principal célula de defesa do corpo. Executa a
fagocitose, que é a ingestão e destruição de bactérias. No sangue,
é chamada de monócito.
2. Linfócito: responsável pelo mecanismo de memória do nosso
organismo e pela produção de anticorpos específicos ao antígeno.
3. Eosinófilo: célula granulócita, que em especial, reage contra
parasitas.
4. Neutrófilo: célula granulócita que responde à inflamações. Em maior
quantidade no nosso corpo.
 SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório tem as funções:


- Trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue;
- Regulação homeostática do ph normal.
- Auxílio no vocativo;
- Proteção contra substâncias irritantes e patógenas (muco adere às
partículas).
Processo: o ar inspirado, com oxigênio, entra no trato respiratório. Este O2
segue em direção ao coração, que o bombeia ao corpo através dos capilares,
as artérias ramificadas e simples que permitem trocas gasosas. Após o uso de
O2 para as reações metabólicas, ocorre a respiração celular, que tem como
produto gás carbônico, água e CO2. Este último retorna às veias para ser
expirado.
Trato respiratório superior: composto pelas cavidades oral e nasal, faringe e
laringe.
Trato respiratório inferior: entra a traqueia, brônquios e ramificações e pulmão.
Traqueia: possui cartilagem em forma de anel, músculo liso e cílios, que
permitem o deslizamento do muco e evita o seu acúmulo no trato respiratório.
Brônquios: atuam em função do sistema parassimpático e se contraem quando
há necessidade. A broncodilatação ocorre através do hormônio adrenalina. Se
ramifica em bronquíolos e alvéolos.
Alvéolos: possuem células tipo I (parede fina, que permite as trocas gasosas
por difusão simples, ao se fundir com os capilares) e células tipo II (produtoras
do surfactante, um líquido que impede que a cavidade se feche).
Caixa torácica: o tórax abriga o coração, pulmão e diafragma (principal
músculo respiratório). Possui 3 bolsas: o saco pericárdio e o saco pleural.
Neste último, há a presença de duas pleuras, com pressão negativa em relação
à pressão atmosférica, pois a respiração só ocorre por diferença de
pressões!
Pleura parietal: aderida ao tórax.
Pleura visceral: aderida aos pulmões. Ambas funcionam como membranas
que se unem na expansão e retração do tórax. Entre estas, há o espaço
pleural (contém o líquido pleural, que permite o deslizamento das mesmas).
Uma lesão na pleura acomete toda a ventilação comum, pois o ar entra no trato
respiratório, porém, os pulmões não acompanham o movimento do tórax. Tal
doença se caracteriza como pneumotórax.
Músculos inspiratórios: intercostais externos e diafragma.
Músculos expiratórios: intercostais internos e abdominais.
Respiração Passiva: é a respiração comum. Participa dela intercostais
internos e o abdominais (expiratórios).
Respiração Ativa: é a respiração acelerada e modificada, devido à pratica de
exercícios. Participantes: esternocleido mastoide, escalenos e intercostais
inspiratórios.
Pressão alveolar/pleural:
Inspiração: a pressão alveolar é maior;
Expiração: a pressão atmosférica é maior.
Em repouso, as duas estão iguais, e há pouca entrada de ar.
Propriedades – Caixa Torácica
- Complacência é a propriedade de expansão da caixa torácica.
- Elastância: é a propriedade da caixa de retornar ao tamanho normal.
O surfactante é um liquido importante, com a função de reduzir a
tensão superficial na interface ar-água, para que os alvéolos não sofram
colapso durante a expiração.

Doenças Respiratórias
1. Síndrome Da Angustia Respiratória: é causada pela falta desta
substância. Ocasiona uma fadiga excessiva no individuo, pois o esforço
para manter a respiração é maior. Acontece no geral com bebês pois tal
substancia não é produzida em seguida do nascimento.
2. Enfisema: é uma doença que destrói os alvéolos, responsáveis por
realizar as trocas gasosas. Com isso, a superfície de trocas gasosas fica
menor e a pessoa passa a reduzir exercícios físicos mínimos, característico
da DPOC.
3. Doença Fibriotica Pulmonar: engrossa a membrana alveolar. Isso
dificulta o processo de trocas gasosas e reduz a presença de O2 no
sangue.
4. Edema Pulmonar: é o pulmão com liquido. Tal situação distancia as
membranas alveolares e capilares, o que dificulta a difusão simples.
5. Asma: é a inflamação das vias aéreas. Como de costume, o organismo vai
causar broncocontrição para reparar o local, mas esta estratégia reduz a
pressão de O2 e o volume de sangue com oxigênio.

Espirômetro: é um instrumento que mede o volume de ar que é


movimentado nos pulmões.

O volume corrente: é o volume que entra e sai dos pulmões. Corresponde


a 500 ml.
O Volume de reserva inspiratória: é o máximo que conseguimos inspirar:
3000 ml.
O Volume de reserva expiratória é o contrário: 1110 ml.

Capacidade pulmonar: é definida pela soma do volume corrente mais o


volume de reserva IN= 3500.
Capacidade vital: é definida pela soma da cap IN mais a reserva EX=
4600 ML.
Volume residual: é o que fica nos pulmões após a expiração: 1200
A capacidade pulmonar total é a soma do capacidade vital mais o volume
residual= 5800 ml.

Ventilação alveolar: na pré inspiração, existe um volume de expiração


velho e vai chegando um volume fresco. Ao inspirar, os dois entram nos
alvéolos. Após as trocas gasosas, 75% do ar foi convertido em gás
carbônico. O restante é chamado de espaço morto, pois não sofreu
trocas.
Para calcular a ventilação alveolar, temos que determinar a soma da
frequência respiratória x o volume corrente - o volume de espaço
morto: Essa ventilação é afetada pela frequência e profundidade da
respiração.

Transporte de Gases

Para haver a troca entre os diferentes gases, 2 fatores influenciam:


- o gradiente de pressão do gás;
- a solubilidade do gás no liquido (CO2 20 vezes mais solúvel que O2)
Transporte de O2: pelas hemácias. 4 moléculas se ligam à cadeia de hb
de uma forma não estável, para que se desliguem rapidamente ao encontro
das células de metabolismo.
No transporte de CO2, 7% dos gases se dissolvem no plasma, 23% ficam
ligados à hb e os 70% reagem ao LIC da hemácia. Dentro dela, a enzima
anidrase carbônica é responsável por catalisar uma reação química. O
produto é bicarbonato e hidrogênio. O hidrogênio se liga à hb e vai para o
plasma, o bi sai da molécula para o cloreto entrar (difusão facilitada). Do
plasma, o bicarbonato vai para os alvéolos e por diferença de pressão é
eliminado.

Controle da ventilação: feito pelos músculos esqueléticos (voluntario) -


ação dos neurônios motores somáticos.

O bulbo é o centro respiratório do SNC, de onde partem os potenciais de


ação e os estímulos.

Inspiração: é estimulada pelos neurônios I, na região dorsal do bulbo, e os


intercostais externos e o diafragma são estimulados.

Expiração: a região ventral do bulbo é estimulada pelos neurônios E.


Assim, os abdominais e os intercostais internos se movimentam para que a
caixa torácica sofra a elastância.

Quimiorreceptores: identificam a quantidade de CO2, O2 e hidrogênio no


organismo.
Baixo O2: estímulos para aumentar frequência respiratória.
Alto CO2: variação no ph: enzimas e homeostase comprometida.
Morfina em excesso: inibe a sensibilidade dos quimio. Assim, o organismo
perde os estímulos in e expiratórios, não há comando do SNC e o corpo
entra em parada respiratória.
 SISTEMA RENAL
O rim é responsável por:
- Controle e manutenção da quantidade de água no corpo, urina excretada,
eletrolíticos e íons. TUDO EM DOBRO (esquerdo e direito)
Néfron: unidade funcional do rim. Existe aproximadamente um milhão de
néfrons em cada rim,
- Produção ativa de calcitriol (vitamina D).
Porção Vascular do Rim: arteríola aferente, arteríola eferente, capilares
glomelares e cápsula de Bowman.
Porção Tubular do Rim: túbulo contorcido próxima, túbulo contorcido distal e
alça de Henle.
Porção Cortical: região mais externa do rim.
Porção Medular: região mais interna e profunda do rim.
 PROCESSOS RENAIS
1.Filtração Glomerular: o plasma rico em água e solutos entra na arteríola
aferente para sofrer a filtração. Ao chegar nos capilares glomelares, as
proteínas plasmáticas de grande peso ficam retidas. Pressão que favorece a
filtração. (55mmhg)
Em seguida, na Cápsula de Bowman, existe grande quantidade de água
que, por osmose, é atraída pelos solutos (proteínas), ou seja, tal pressão
exercida não favorece a filtração (15mmhg). É composta por células que
atuam como barreiras de filtração, os chamados podócitos. São de carga
negativa, ou seja, atraem cargas positivas e repelem negativas.
O produto final da filtração glomerular é o plasma sem proteínas, que
filtra aproximadamente 20% de todo o plasma. Os outros 80% não filtrados
saem nas arteríolas eferentes (10mmhg que favorecem).

Néfrons superficiais: são encontrados na porção cortical do rim. Atuam


levando O2 e nutrientes aos túbulos, auxílio na secreção de substâncias e é o
caminho de reabsorção de água e solutos. Produzem urina menos
concentrada numa porção maior de água.
Néfrons medulares: realizam as mesmas funções, porém, têm a vantagem
de conservação maior de água em nosso organismo, pois excretam solutos
numa quantidade menor de solvente. Urina mais concentrada.

2. Reabsorção: solutos “uteis” e indispensáveis ao nosso organismo, como


os aminoácidos e a glicose, passam pela filtração e sofrem 100% de
reabsorção no túbulo contorcido proximal. Este atua na zona de troca de
substâncias, e as retiram dos túbulos renais. Mais adiante, estas mesmas
substâncias podem retornar aos túbulos para serem secretadas.

Taxa de Filtração Glomerular: corresponde a 180 l filtrados por dia.


Supondo que devemos consumir, em média, 2.5 l de água por dia, esta
quantidade será filtrada, aproximadamente, 60 vezes. É autorregulada.

Fluxo contracorrente: ocorre na fase de reabsorção, para que as


substâncias ruins sejam excretadas no fluxo inferior e as boas sejam
reabsorvidas no fluxo superior.
Ramo descendente da Alça de Henle: é permeável à água e sódio. O
sódio entra no ramo, enquanto por osmose, a água sai do meio menos
concentrado para o meio mais concentrado. O interior do ramo fica
hipertônico. (1200 mmhg)
Capilares peritubulares: vasos responsáveis por captar a água que sai do
ramo e evitar que a porção medular seja diluída.
Ramo ascendente da Alça de Henle: é permeável à sódio. A substância
sai, atrai o cloreto que, juntos, formam o cloreto de sódio, substância que
atrai mais água.
A reabsorção no ramo ascendente depende da boa ação de 2
hormônios: ADH e Aldosterona.
ADH: Hormônio antidiurético. Sintetizado no hipotálamo e secretado pela
hipófise posterior. Tem a função de abrir canais com poros para maior
reabsorção de água e conservação da mesma no organismo. Também
estimula a sede.
Aldosterona: reabsorve água e sódio enquanto secreta potássio. Auxilia
na bomba de sódio e potássio presente próxima ao túbulo contorcido distal,
com a função de reabsorção de água e sódio.
Células da Mácula Densa: são responsáveis por detectar sinais de
variação dos calibres das arteríolas. Caso seja necessário aumentar a PA,
por exemplo, enviam substâncias parátonas que diminuem o calibre das
arteríolas eferentes, o que aumenta a concentração de plasma e água no
organismo.
Células Juntaglomerulares: secretam a enzima renina, que atuam no
sistema renina angiotensina (SRA).

ANGIOTENSINOGÊNIO Renina

Angiotensina I ECA

Angiotensina II

Reabsorção de sódio, vasoconstrição e secreção de Aldosterona.

Prostaglandinas: substâncias químicas que agem em contrapartida com


os hormônios, para que haja homeostase. Atuam na vasodilatação
compensatória, quando a PA está alta, por exemplo.

3. Secreção: é tudo o que já foi aproveitado. Por transporte ativo. Ex:


secreção de íons e fármacos.
Depuração: é a eliminação do soluto para limpar o organismo.
Depuração da Glicose: é filtrada e 100% absorvida no túbulo
contorcido proximal. OBS: indivíduo com diabetes apresenta a
glicose na urina, pois a substância que devia ir para a corrente
sanguínea, por falta do receptor insulina, fica acumulada e é
eliminada. Também atrai água. Urina em grande quantidade.
Depuração da Penicilina: após a utilização, o fármaco não é
reabsorvido. Passa pela filtração e, em seguida, excretada pela
micção.

Micção: é o ato de urinar. Toda substância que deve ser excretada pela
uretra.
Excreção = filtração – reabsorção + secreção.
Órgão principal: bexiga.
- Composta por músculo liso, corpo, esfíncter interno (SNA) e esfíncter externo
(SN motor somático).
Sistema Simpático:
- Receptor B2
- Bexiga Relaxa: entra urina e fica armazenada até que a micção ocorra
- Esfíncter interno se contrai.
Sistema Parassimpático:
- Receptores de estiramento: transmitem potenciais de ação ao detectarem
enchimento da bexiga (descarga tônica).
- Bexiga Contrai: urina sai do corpo da bexiga.
- Esfíncter interno relaxa.
- Esfíncter externo se abre e a urina é eliminada.
SISTEMA DIGESTÓRIO

Trato Gastrointestinal
Alto: boca, faringe e esôfago.
Médio: estômago
Baixo: intestino delgado (duodeno, jejuno e ilio), grosso (ceco, cólon), reto e
ânus.
Sentido digestório: unidirecional, o alimento sempre deve entrar da boca e ir
para o ânus.
Pâncreas: produz glândulas endócrinas e exócrinas, e o suco pancreático, que
ajuda no processo de digestão.
Fígado: armazena substâncias e secreta a bili, capaz de processar a digestão
das gorduras.

Propriedades do sistema digestório:


1. Motilidade: movimentação unidirecional do conteúdo;
2. Secreção: ajudam na quebra e mastigação de alimentos (enzimas salivares,
digestivas).
3. Digestão: redução do tamanho de partículas para serem absorvidas .
4. Absorção: aproveitamento dos componentes nutricionais em sua unidade.

Principais glândulas salivares: sublinguar, mandibular e parótida. Abrem


seus ductos na mastigação para que o alimento seja facilmente deglutido.
Existe enzimas digestivas já na boca.
Estômago: parede repleta de muco, para que o músculo não seja danificado
pela ação do ácido clorídrico, que atua na digestão dos alimentos. Também
tem tecido epitelial e revestimento de glândulas gástricas.
Piloro: esfíncter situado entre o estômago e o duodeno. Importante pois, no
processo de digestão se mantém fechado e evita que alimentos mal digeridos
passem ao intestino delgado.
Plexo mioentérico: situado mais externamente. Controla os movimentos
gastrointestinais.
Plexo submucoso: mais interno, entre dois músculos. Controla a secreção
epitelial e o fluxo sanguíneo local.

Tipos de contrações:
1. Tônicas: nos esfincters do musculo liso do estômago. Duram por horas
2. Fásicas: o estômago em si e o i. Delgado contraem e relaxam em segundos

INERVAÇÃO SIMPÁTICA: inibe as atividades gastrointestinais (relaxamento


dos músculos lisos)
PARASSIMPÁTICA: estimula a motilidade e a secreção de substâncias
gastrointestinais.

Células intersticiais de Cojal: responsáveis pelas ondas lentas, despolarizam


espontaneamente. Fazem junções abertas com as células do músculo liso,
para que o potencial seja deflagrado rapidamente.
Se não atingem o limear de excitabilidade, não tem potencial de ação ou
contrações. Neurônios e hormônios influenciam.

Tipos de movimentos

1. Complexo migratório: do estômago ao intestino grosso. Quando o alimento


deve ser eliminado. Leva em torno de 90 min.
2. Movimentos peristálticos: durante a alimentação. São os que conduzem o
conteúdo adiante. Músculos circulares atrás do bolo alimentar conduzem o
conteúdo para o músculo circular seguinte. SNA e hormônios influenciam.

3. Haustrações: movimentos realizados pelos haustros, estruturas presentes


nos cólons do intestino grosso. São movimentos de mistura e de massa
(defecação).
4. Segmentação: movimentos de mastigação realizados pelo intestino
delgado

Fases da Deglutição:
1. Voluntária: da boca ao palato mole e à faringe. Realizamos tal deglutição
quando após mastigarmos para deixar o alimento triturado.
2. Primeira involuntária/ faríngea: o esfíncter esofágico superior relaxa pra
que o alimento entre no esôfago; a epiglote se fecha para que o bolo
alimentar não entre nas vias aéreas.
3. Segunda fase involuntária/esofágica: o peristaltismo e a gravidade
auxiliam no movimento unidirecional do alimento, para baixo.
Esfíncter esofágico inferior: relaxa para que os movimentos peristálticos se
propaguem.

Estômago - Funções:
- Mistura de alimentos com o suco gástrico e a saliva, formam um bolo
alimentar chamado quimo.
- Reservatório até que o quimo chegue ao duodeno.
- Secreta ácido para matar comida contaminada (2,5 ph).

Enzimas gástricas:
1. Pepsina: ativada no ph ácido; digere proteínas.
2. Fator Intrínseco: auxilia na absorção de vitamina B2 (essencial para o
processo de maturação das hemácias).
Hormônio gastrina: realiza a contração da cardia (ligação entre o esôfago
e o estômago), aumento da motilidade do estômago e relaxamento do
piloro. Também estimula a produção de ácido clorídrico.
Ácido clorídrico: ativa a pepsina.
Somatostatina: age em contrapartida, para inibir as ações ácidas.

Fatores duodenais
- A quimo vai aumentar o ácido clorídrico no estômago para matar
contaminantes, o que estimula a secretina e o suco pancreático (reduz o
ph)
- Gorduras secretam colicistocinina, que propaga um reflexo nervoso e
regulam o esvaziamento gástrico. Tal processo reduz a motilidade do
estômago. É importante para que não chegue muito conteúdo alimentar de
uma vez no intestino delgado.

Intestino delgado: tem a função de absorção de nutrientes. Realiza


movimentos segmentares, de mistura.
Esfíncter anal interno: musculo liso, contração e relaxamento involuntário.
Esfíncter anal externo: motor somático. Voluntário e controlado até certo
ponto.

Intestino Grosso – Composição


Cólon Proximal: absorve água e eletrolíticos. De 1500 ml por dia, apenas
100 ml se perdem na defecação.
Cólon distal: armazenamento de material fecal. Esfíncter anal interno abre
e permite.
Realiza movimento de haustrações (mistura) e movimentos peristálticos
de massa (impulsiona fezes).

Secreções - Fases
Psíquica: sente o cheiro ou pensa em comida.
Gustativa: secreções durante a mastigação.
Principais Secreções
1. Estômago
A) Mucosa: mucina, aumenta a viscosidade e facilita a deglutição.
B) Serosa: amilase, secretada por glândulas salivares. Digere
carboidratos.

2. Esôfago
A) Muco: para fácil trânsito do alimento.

3. Pâncreas
A) Amilase: digere carboidrato.
B) Lipase: digere lipídeos.
C) Suco pancreático: aumenta o ph e diminui o ácido do estômago ao
intestino. Estimulado pela secretina.
D) Outras enzimas pancreáticas: estimuladas por colicistosina.

4. Intestino
A) Muco: por células calciformes.

5. Fígado
A) Bili: emulsificação (quebra) da gordura. Mais eficiente que as lipases.
Produzida nas vesículas biliares, quando estas são estimuladas pelo
hormônio colicistosina.
Sais biliares: são hidrofóbicos e lipossolúveis. Reduzem a tensão das
goticulas de gordura.
Micilas: evitam que as gotículas se unam novamente na água do duodeno
e auxiliam no transporte da gordura.

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