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Disponibilização: Soryu
Tradução e Revisão Inicial: Clau Bell
Revisão Final: Jacinta
Leitura Final e Formatação: Gabriela R
Resumo
É Dia dos Namorados, mas Macy Rodgers não está sentindo o amor. Além de uma
tórrida aventura de uma noite no banco traseiro de um carro há alguns meses, sua vida
amorosa é penosamente inexistente, mas felizmente ela tem amigas espertas com vontade
de bancar o Cupido. Será que elas não se chocarão ao descobrir que o par que escolheram
para ela era o mesmo que tinha feito embaçar o vidro traseiro daquele GTO 69?
Seth Ghost Warren tinha acabado de retornar à cidade depois de uma ausência
prolongada. Entre a saúde debilitada de sua avó, seu trabalho como tatuador, shows de sua
banda, e uma ex-louca que não o deixava em paz, ele está perdendo o controle. A cautelosa
vaqueira Macy é a última coisa que ele precisa que seja adicionada a essa mistura.
Ela é toda country, ele é todo heavy metal e Macy sabe que se alguém pode
empurrá-la para fora de seu buraco, é Seth. Mas quando seus mundos se colidem, ninguém
sabe se eles vão sobreviver com seus corações intactos.
01 – Desamarrado - Distribuído
02 - Me Balance – Distribuído
2.5 - Breathe Me In – Revisão Inicial
2.6 – Ilumine-Me – Revisão final
03 – Me Deixe Sem Fôlego – Lançamento
04 – Take Me On – Na Lista
Comentário da tradutora Clau Bell:
O primeiro foi bom, o segundo foi ótimo, já o terceiro... Foi espetacular, para mim
o melhor de todos.
Para todos que leram Me Balance* e me pediram esta historia. Sem o seu incentivo,
não teria sido escrito. Cada simples palavra é para vocês.
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Macy Rodgers bebeu o seu Dos Equis1 e pensou que muitas pessoas
poderiam argumentar sobre essa afirmação. Pessoas felizes em sua solteirice.
E isso era bom. Ela se lembrava de quando tinha sido uma delas.
Não era tanto que ela lamentasse o fato de que não tinha ninguém para
enviar-lhe flores, dar-lhe chocolate ou levá-la para um jantar à luz de velas
antes de caírem na cama. Era, em parte, mas não... A pior parte de ser uma
garota solteira no Dia dos Namorados era as bem intencionadas amigas que
decidiram que ela era um caso de pena e decidiram distraí-la da oh-tão-óbvia
tragédia que sua vida sem sexo tinha se tornado.
- Então, qual é a surpresa que você disse que tinha para mim? - ela
perguntou para Candace quando teve uma oportunidade de falar. Candace e
Sam estavam todas excitadas com alguma coisa quando elas arrastaram Macy
do trabalho mais cedo e agora nem uma palavra sobre o que quer que estava
reservado a ela tinha sido mencionada desde então.
1 Dos Equis: Cerveja produzida pela Cervejaria Cuauhtémoc-Moctezuma.
2 Bridesmaids (Missão Madrinha de Casamento (título no Brasil) é um filme de comédia de 2011, escrito por Kristen Wiig
e Annie Mumolo.
Macy varreu seu olhar ao redor, franzindo a testa. Que diabos poderia
ser? Um stripper? Certamente não aqui. E, certamente, suas amigas
pensariam duas vezes antes de planejar qualquer coisa entre ela e Jared.
Sim, para terminar de estragar sua noite dos namorados, seu ex-
namorado estava aqui. Eles permaneceram amigos, e ela ainda dava aula de
equitação para as filhas gêmeas de Jared duas vezes por semana, mas isso
não significava que ela queria que ele a visse aqui praticamente vestindo um
grande sinal sobre sua cabeça que brilhava Ainda Sozinha Depois de Todos
Esses Anos! Em letras de neon. Até agora ela conseguiu manter o bar inteiro
entre eles. Mas ele se divorciou da mulher que conheceu logo após Macy o
deixar e não parecia estar com ninguém agora, então isso era um bônus.
Em seguida, houve dias como estes que a fez olhar em volta e se sentir
como um fracasso colossal por não ter conseguido o que suas melhores
amigas tinham: a verdadeira felicidade.
Ela tentou não pensar nisso. Na maioria ela não o fez, mas esta noite
era diferente. Droga, 25 anos não era velha, mas quando considerava o fato
de que ela gostaria de ter filhos antes dos trinta, ela não tinha muito tempo.
Ou... Talvez ela estivesse indo muito bem por conta própria, se é isso
que a verdadeira felicidade implicava.
- Incrível.
- Você nos conhece tão bem, - Macy disse ironicamente, bebendo sua
cerveja para conseguir empurrar abaixo o gole que quase a fez engasgar. Ela
já deveria ter se acostumado a relacionar Candace e Brian com notícias
bombásticas, mas ela não tinha conseguido. Na mente de Macy, ele e Ghost
pertenciam a um universo distante que ela nunca iria entender, e lá ambos
deveriam permanecer.
Ghost. Dado o estado que ela estava à última coisa que ela precisava
era começar a pensar nele.
- Isso é tão quente, - Sam disse ainda gritando para ser ouvida sobre a
música country muito alta. - Mas você tem uma demonstração prática da
intensidade de Brian todas as noites, certo? Garota de sorte.
- Ele está quente porque quer passar uma agulha através dos mamilos
dela? - Macy perguntou.
- Bem, fui eu quem falei com ele sobre isso, - disse Candace. - Ele não
me pressionou e se eu lhe disser que não, ele se afasta. Mas estou me
divertindo em deixá-lo tentar me convencer. - Um sorriso travesso curvou seus
lábios, uma expressão que Macy nunca teria imaginado ver no doce rosto de
sua amiga há um ano. Inferno, um ano atrás ela teria rido muito só de pensar
em ter essa discussão. Com Candace, de todas as pessoas.
Mas agora sua melhor amiga, uma vez certinha, ostentava três
tatuagens, um piercing na barriga, listras rosa em seu cabelo loiro e quem
sabe o que mais. Tudo graças ao seu namorado dono de um estúdio de
tatuagens, Brian Ross. Por que Brian e Candace não estavam juntos em seu
primeiro Dia dos Namorados como um casal era um mistério que Macy não
conseguia desvendar e realmente não queria perguntar. Mas se eles estavam
falando de piercings, então tudo deve estar ótimo em seu mundo.
- Você vai ter que me dizer como é, eu poderia pensar em fazer isso
também.
Sam era outra história. Esse tipo de conversa vindo dela não
surpreendia.
- Isso é o que eu ouvi, - Sam disse a Candace, mas não foi em resposta
ao aviso de Macy.
- Mas ele pode ficar tão animado porque é em você que ele está
colocando o piercing que todo o sangue pode migrar para o lado sul do cérebro
dele e acabar realmente bagunçando tudo. - Foi uma das coisas mais sensatas
que Sam tinha dito.
Candace riu.
- Vocês realmente são loucas, porque fazer algo se isso assusta tanto?
- Essa coisa que você faz em um cavalo, Mace? Veja, isso é loucura para
mim, - disse Sam. - Você era uma pequena kamikaze quando eu ia ver você
pular aqueles barris, eu mal conseguia erguer meus dedos dos olhos para
espiar através deles.
— Isso nunca foi uma cura para tudo comigo, e você sabe disso.
— Talvez porque você ainda não encontrou alguém que possa fazer isso
direito. — Candace girou a garrafa de cerveja mal tocada entre as mãos. —
Muito mal o Ghost ter ido embora, hein?
3 Skydiving: Esporte de ação que consiste em sair de uma aeronave e retornar ao solo com a ajuda da
gravidade usando um paraquedas para desacelerar a queda durante sua parte final.
Ela não queria pensar nele, e ela com maldita certeza poderia ter
continuado sem a menção dele. Ghost era o melhor amigo de Brian Ross e
empregado dele e, de alguma forma conseguiu dar um curto circuito no
cérebro de Macy. Era a única explicação para a forma como ela se comportou
com ele aquela noite a alguns meses...
— Eu já me decidi.
— Oh, jogue essa de tipo pela janela — disse Sam. — Ele é hilário.
— Ele é errado.
—Isso é o que há de tão bom sobre ele, no entanto, além disso, ele é
sexy como o inferno, eu amo carecas. Eu amo suas cabeças brilhantes. Só
me faz querer esfregá-las, e esfregar um pouco mais, e esfregar e esfregar e
esfregar...
Ela deu-lhe um. Mas suas amigas não sabiam, e não precisam saber,
porque seria insuportável. Ah, sim, ela tinha dado a ele um inferno de um
tempo. E então ela correu com medo por causa de quão bom ele tinha sido. E
então, sem mais, ele foi embora, para Oklahoma para lidar com uma crise
familiar. Meses se passaram. Ela sabia que ele ainda mantinha contato com
Brian, mas Macy não tinha ouvido uma palavra.
Então era loucura pensar que algo poderia acontecer agora. Ela
confundiu tudo muito mal, muito rápido, mas estava tudo bem porque como
ela tinha dito as suas amigas, serem um casal não fazia sentido. Nenhum.
— Oh Deus!
— Espere um minuto. Será que ele... É... Quer dizer, você sabe? —
Sam perguntou para Candace. — Está rolando algum ménage entre vocês?
—Vocês têm que parar com isso eu... Vou ficar traumatizada.
— Hein?
De repente, ela estava apavorada para virar e ver o que estava vindo em
sua direção.
Ghost. Onde diabos ele havia conseguido um nome desses? Ele não
era particularmente pálido. Bem, talvez um pouco, mas não o que ela
chamaria de pavoroso ou algo assim não havia nada... Fantasmagórico nele;
ele era bem solidamente construído em 1,88m ou mais, julgando como ele era
alto perto dos 1,68m dela.
Ele estava olhando para ela, com uma merda de um sorriso no lugar,
uma sobrancelha negra arqueada. Esse olhar era como um vácuo ou um
buraco negro, nada podia escapar dele.
E então ele tinha que falar, o estrondo de sua voz arrepiou o cabelo na
nuca dela.
Todo mundo riu, encantados com o retorno do apelido que ele tinha
dado a ela não muito tempo depois que eles se conheceram. Ela só então
percebeu que Brian tinha se juntado a eles também, e foi se aconchegando na
cabine ao lado de sua namorada.
4 Honky-tonk: Tipo de bar com acompanhamento musical (normalmente música country tocada ao vivo),
típico do sul e sudoeste dos Estados Unidos, normalmente frequentado pela classe trabalhadora.
—Ah, isso explica tudo só não envolva eu e o Brian em uma briga com
nenhum caipira eu não estou muito a fim de passar a noite na cadeia uma vez
que acabei de chegar à cidade. — Ghost piscou-lhe.
Deus, aqueles olhos. Se ela não tivesse tão perto dele ela teria jurado
que ele os delineou. Mas não, os seus cílios de baixo eram simplesmente
assim espessos. Se ele tivesse cabelo na cabeça, ela imaginou que seria
chocolate marrom como seu cavanhaque e talvez ele estivesse com cabelo
agora por tudo o que sabia. Ela não podia dizer. Mas ele era um daqueles
caras que definitivamente ficavam bem assim suas feições eram fortes o
suficiente. Ele esticou os dois braços, um atrás de Macy e um atrás de Sam, e
inclinou a cabeça erguida para Brian.
— Bom para você eu tenho toda a diversão que eu posso lidar bem aqui.
— Candace corou e sorriu.
O rosto dela pegou fogo. Será que ele sabia sobre a festa de pena de seu
dia dos namorados?
Ele riu.
Sim, mutile-as.
Mas ela não podia negar que era bom vê-lo, que uma parte dela tinha
saudades dele e ela não tinha completamente percebido isso até agora.
Sua avó, que o tinha criado desde que seus pais foram mortos em um
acidente de carro quando ele tinha seis anos, estava com a saúde debilitada.
Macy não sabia muito além do que Candace tinha dito a ela sobre o motivo de
sua ausência, mas ela não pôde deixar de notar que a área de sua boca
demonstrava que ele estava mais preocupado e sério do que nunca teve antes.
Ele deve ter passado por muita coisa nos últimos meses.
—Sinto muito — disse ela suavemente.
Ele deu de ombros novamente, mas ela não se deixou enganar por sua
indiferença fingida.
— Você vai ter um inferno de uma luta em suas mãos — Candace disse
a ele, passando a mão sobre os ombros de Brian. — Este pertence a mim.
É isso, se controle. E daí que você teve que confrontá-lo quando menos
esperava. Isso poderia chocar qualquer um.
Mas não deveria não ela, de forma alguma. Ele fazia parte de um
mundo tão separado do seu que seria impossível superar o abismo entre eles.
Ele era heavy metal, ela era toda country, o tempo todo. Ele não pertencia a
um rodeio, e ela não pertencia a um de seus shows selvagens onde
provavelmente sacrificavam frangos vivos ou cortavam as cabeças de morcegos
no palco.
Era isso. Desde o acidente que quase a matou, sensatez governava seu
mundo, não impulsividade e certamente não o seu coração ou hormônios, ela
era a única no controle aqui, e ela gostava dessa maneira se ela estragasse as
coisas, poderia pelo menos ter estragado sabendo que tinha pesado todas as
suas opções e tomado a melhor decisão possível.
—Ah, é tudo o que eu sou para você? O seu fodido burro de carga?
—Seja lá mais o que você seja, a verdade é que temos nos ferrado desde
que você partiu e agora Connor foi embora, então não vai ficar muito mais
fácil, mas pelo menos não vai ficar pior.
— O que?
—Eu estou pegando o que você está jogando fora, meu querido, mas
eles estão entrando em pânico e vão acabar me expulsando da banda se eu
não puder fazer o próximo show.
Macy sorriu pelas palavras de carinho que ele usou. Brian balançou
sua cabeça exausto, sentando novamente em sua cabine.
— Olhe para a cara feia dele não faça careta, cara. Ross o patrão vai
fazer o trabalho.
—Ah. É uma proposta? Vê como ele me ama? Candace, você não tem a
menor chance.
—Oh, pode parar? Macy vai ficar com ciúmes. — Candace piscou e
pulou em seu assento quando Macy a chutou na canela.
Mas Ghost não perdeu a deixa em sua conversa com seu amigo,
agitando sua mão direita.
—O inferno, não.
—Sim, boa sorte com isso — disse Candace. — Ela gritaria e chutaria se
uma agulha chegasse a qualquer lugar perto dela.
Macy estreitou os olhos para ele, derramando toda a vontade que ela
tinha perdido em seu olhar ele fazia um monte de coisas bem isso não quer
dizer que ela teria que deixá-lo fazer a ela.
—Eu sei que você faz, mas ainda assim não vai acontecer.
Retirou sua mão da perna dela e olhou para frente de novo, seu sorriso
tão irritante como ela já tinha visto.
— Tudo bem.
Oh. Porcaria. Ele estava indo para lá e ela estava deixando, o calor que
vinha do sexo dela não permitiria nada menos. Ela se encolheu em seu
assento, o movimento minúsculo fazendo sua saia subir mais. Os dedos dele
seguiram, remando mais alto em sua perna ele foi quase até a borda da
calcinha dela, que estava incrivelmente úmida desde...
Ele não disse isso. Ela ficou ereta e estalou suas pernas fechadas,
quando todos na mesa riram. Candace disse:
Tudo o que Macy conseguiu fazer foi prender a mão dele entre suas
coxas.
Ela deu um pequeno tapa de aviso nas costas de seu pulso. Ao seu
lado, os lábios dele se curvaram e piscou-lhe com um ar de 'viu o que eu fiz
lá?'.
Pela centésima vez ela pensou em como deveria parar com isso. Mas os
dedos dele se enroscaram em sua carne e puxou sua perna contra o lado da
dele e caramba, ela não o fez parar, não podia impedi-lo. Uma vez que ele
tinha um pouco de espaço para trabalhar, ele deslizou sua mão para cima,
levantando a saia dela novamente.
Ela matou sua bebida e pediu outra. O dedo mindinho dele roçou a
seda de sua calcinha, seda que ele encontraria molhada e uma pequena
barreira até sua carne latejante. Felizmente, a garçonete colocou a bebida na
sua frente, então ela tinha algo para segurar em vez de cerrar os punhos sobre
a mesa. Com o lado de seu dedo, ele estava desenhando círculos tentadores
em torno de seu clitóris dolorido através do tecido úmido.
Mas ela sabia que ele não tinha a capacidade de mover-se para tal
façanha sem se entregar ela não podia deixá-lo fazê-la gozar ou...
Candace riu.
Macy teve que parar do lado de fora para que pudesse recuperar o
fôlego, mas Ghost manteve uma mão em seu braço e conduziu-a até o
estacionamento.
—Eu não posso fazer isso aqui — ela conseguiu falar arfando, mas seu
corpo traidor não fez nenhum movimento para empurrá-lo fora. Ela só puxou
para mais perto, empurrando o gorro sim, ainda raspado e absorvendo o calor
de seu corpo.
—Assim como você não podia antes? Assim como você não poderia me
deixar ficar sob sua saia lá?
—Nós temos uma propensão para bancos traseiros, não é? O que vai
precisar para eu tê-la em uma cama? — Ela não podia responder-lhe, e não
achava que ele esperava que ela respondesse. Sua boca arrastou um caminho
quente até seu seio, ela podia sentir o sopro de sua respiração através de sua
camiseta ele não passou muito tempo lá, embora sua mão tenha aparecido
para apertá-lo enquanto continuava sua jornada caminho abaixo. Ela
endureceu quando ele levantou a bainha de sua camiseta e lambeu um círculo
ao redor de seu umbigo.
Calor rugiu em seu rosto até que quase igualou ao calor gerado lá
embaixo. Ela virou o rosto para a parte traseira do assento, o frio estofado
contra sua testa úmida.
Ela não devia estar fazendo isso, mas estava enganando a si mesma se
achava que queria que isso acabasse.
Satisfeito com a exploração do seu umbigo, ele empurrou sua saia mais
longe, e seus dedos deslizaram no cós de sua calcinha. Ela choramingou
quando ele puxou para baixo, sabendo que ela estava nua com ele agora,
embora ainda se recusasse a olhar para ele. Ele dobrou os joelhos dela contra
o peito para despi-la de sua calcinha.
— Ah, eu fiz você ficar preparada, não foi? — Seus dedos deslizaram
sob suas inchadas dobras escorregadias, enviando um choque através dela.
Ela arqueou-se contra o seu toque, tentando obter os dedos em seu clitóris,
onde ela precisava deles. Então ela queria gritar, ele a abriu, apenas
alimentando sua necessidade quando ele deslizou profundo e rodou. Sua boca
se abriu em um silencioso gemido. Suas unhas marcaram meias luas dentro
de suas coxas abertas de modo que ela não agarrasse a cabeça dele para
enfiá-lo no turbilhão de desespero ardente que ele tinha criado entre suas
pernas.
—Olhe para mim. — Com a mão livre, ele moveu uma de suas coxas
para seu ombro e, em seguida, acariciou-a do joelho ao quadril, exercendo
apenas pressão suficiente com suas unhas curtas para deixar trilhas
formigantes em seu rastro. A carícia suave deu a ela coragem de virar o rosto
para ele.
Uma vez que ela obedeceu ao seu pedido, não podia olhar para qualquer
outro lugar. Havia apenas luz suficiente para ver metade do rosto na sombra e
colocar um brilho perverso em seus olhos.
Ela suspirou quando ele deslizou outro, gritou quando ele empurrou-os
profundamente e roçou seu clitóris com o polegar.
Ela gemeu, moendo seus quadris em sua mão. Droga, eles tinham feito
isso antes.
Tudo o que ela estava pensando no clube, tudo o que ela tinha pensado
nos últimos meses sem ele, foi efetivamente negado com tudo o que ela estava
sentindo agora.
Com uma maldição, ele mudou e deixou cair mais baixo. Como ele
estava dobrando-se para baixo para chegar a seu nível, ela não sabia, nem lhe
importava. Uma explosão de sua respiração fez cócegas em seu monte, em
seguida, o polegar se foi, substituído por algo mais quente e muito, muito mais
úmido...
—Oh, Deus, sim!— Ela chorou. Isso o incendiou. Sua mão livre agarrou
sua coxa e puxou-a mais aberta, um som animalesco rasgando de sua
garganta. Ela pegou tudo o que podia para ancorar-se a terra, quando ele
lambeu padrões devastadores sobre seu clitóris, enganchando os dedos
empurrando para encontrar o local em sua parede superior que tiveram seus
quadris torcendo para fora do assento. De repente, ela não poderia abrir
amplo o bastante, não podia chegar perto o suficiente. Seus gemidos
dissolvidos em um apelo sem fim.
Sua boca cobriu seu clitóris, e ele chupou, envolvendo seu braço sobre
a barriga dela e segurando-a firme quando ela convulsionou contra ele. A
tensão incrível que ela estava carregando por tanto tempo dentro dela quebrou
em ondas e ondas de êxtase. Ela não se importava se alguém de fora ouviu o
seu grito de lamento, ou o gemido dele em resposta que vibrou contra sua
boceta. Os músculos de sua coxa endureceram, ela estremeceu, se contorceu,
e caiu de costas no assento e contemplou um desmaio quando ele torceu os
últimos vestígios do orgasmo dela.
Macy queria esticar e ronronar como um gato. Ela não conseguia parar
de mover-se contra ele, e desalento instalou-se assim que percebeu que ela
ainda não estava satisfeita. Ele só havia tirado ela da borda. Ela precisava de
mais. Precisava dele dentro dela, enchendo-a.
Ele levantou a cabeça, e ela fez uma careta para o vazio que ele deixou
para trás. Pequenos tremores deslizavam sob sua pele, fazendo-a estremecer.
Mas ele estava tentando se levantar, e ela teve que se mover para deixá-lo. Ela
voltou para o canto do assento, e ele deslizou sobre o seu, soprando um
suspiro e rolando a cabeça sobre os ombros.
Sua expressão era ilegível, mas o conjunto firme de sua mandíbula
sugeriu o mesmo nível de pressão que estava segurando-a cativa até ele
libertá-la. Ele abriu o zíper e tirou seu moletom com capuz, mas ele não estava
se movendo para abrir a calça, ele não esperava ter o seu depois de dar o dela?
Aparentemente, não. Ela não sabia o que dizer ou fazer, então inclinou-se e
começou a tarefa um pouco humilhante de tentar localizar a calcinha no chão.
—Procurando isto?— Ele perguntou e ela olhou para cima para ver o
pedaço de seda balançando em seu dedo indicador.
—Hum, sim. — Quando ela a puxou, ele levantou seu dedo, um leve
sorriso aparecendo em um canto de sua boca. Macy deu uma risadinha
quando ele não desistiu sem um breve cabo de guerra, mas finalmente a teve
de volta.
Ele a fez sentir tão bem. Isso foi exatamente o que ela precisava.
—Você sabe, eu não tenho que colocar isso de volta ainda. — Ela
chegou entre as pernas dele e passou a mão sobre a crista saliente em seu
jeans. Ele tinha que estar doendo. Parecia que dor atravessou seu rosto
quando ela o tocou.
Mas ele realmente não deve ter querido ir mais longe. Ele pegou o pulso
dela e puxou-a até que ela estava sentada escarranchada sobre ele. A mão
dele alisou a parte externa da coxa direita dela.
— Obrigado por usar uma saia hoje à noite. Do fundo do meu coração,
muito obrigado.
—Agora que isso está fora do caminho, fale comigo. O que você tem feito
desde que eu parti?
Ela sorriu em seu pescoço no mau humor que entrou em seu tom a
essa pergunta.
—Ciúmes?
—Não quando eu era o único com a minha boca na sua boceta dois
minutos atrás.
Macy não sabia se ela alguma vez iria se acostumar com a maneira com
que ele falava com ela. Se fosse qualquer outra pessoa, teria ficado chocada,
mas com ele... Ela adorava. Parte disso era saber que ele não dava a mínima
para o que os outros pensavam, nem mesmo ela. Ela adoraria ser assim. Só
não era de sua natureza.
—Como assim?
Ele arrastou um dedo por sua bochecha. Seu olhar no dela, vendo
demais.
—Eu... — O que ela diria sobre isso? Em poucos minutos ele tinha
apontado algo que ela estava escondendo de todos por meses. Algo que seus
melhores amigos não tinham sequer percebido... Nada mais do que o habitual,
pelo menos. Mas ela não podia confirmar suas suspeitas. Ele poderia pensar
que tinha algo a ver com ele. —Não.
—Então você é sempre uma bêbada apática? Porque isso seria um saco.
Ela zombou.
—Eu não estou bêbada. Não tão bêbada. E eu não sei por que você
acha que eu estou... Apática.
—Você sabe o que é louco? Apesar de tudo isso, eu nem sei o seu nome
verdadeiro.
—Seth.
O lábio inferior dela tremeu. Ótimo, então ele pensou que ela era uma
vadia metida disfarçada de bêbada apática.
—Mas eu fico imaginando. Qual é o seu sobrenome?
Sua pergunta lhe deu um segundo de pânico. Ela realmente não sabia
muito sobre esse cara. Seu cérebro percorreu sua gama habitual de pior
cenário. Será que ele tem uma passagem? Por coisa séria? E se ele passou um
tempo na prisão ou algo assim? Algumas dessas tatuagens parecem
suspeitas...
—Ei, isso é legal. Eu não quis dizer nada. Você está bem?
Ela apenas assentiu. Considerando o quão baixa sua voz tinha soado,
seria inexistente agora, então ela nem tentou usá-la. Ele deve ter notado sua
angústia, porque estendeu a mão e esfregou seu ombro.
Macy não pode evitar, seus olhos fechados e ela sabia que ele não
deixaria de notar seu suspiro. Tudo de uma vez, ela desejava que pudesse
sentir o calor de sua pele na dela. Foi negado isso a ela mesmo antes. Carne
nua com carne nua... A dele dura quente e complexamente marcada, a dela
suave e flexível e...
Ela não teve que ver a reação dele. Sua surpresa foi palpável.
—Quem disse?
—Eu.
—Bem, então... O que você está fazendo aqui?— Curiosidade genuína
atava as palavras.
—Veja — ele disse — Eu não sei o que aconteceu para fazer você ir da
mulher legal e confiante, que sempre me fez sentir um milhão de vezes melhor
quando saíamos, para o maço de misérias que eu estou vendo agora, mas não
pode ser tão ruim. Deixe ir. Essa é a minha filosofia: aprenda a pouco se foder,
ainda mais sobre merdas insignificantes. A vida será muito mais simples.
Seus olhos ardiam quando ela olhou para ele. Ela raramente chorava, e
quando o fazia, maldita certeza não seria na frente de caras que ela mal
conhecia.
—Eu simplesmente não posso me relacionar mais com eles. Desde que
Brian e Candace ficaram juntos... Quer dizer, eu estou feliz por ela, tudo bem?
Não me interprete mal. Mas as coisas são diferentes, e eu acho que não tomei
a mudança bem.
—Eu ouvi você. Foi o mesmo em todo o estúdio antes de eu sair. Nós
gostamos dela, mas às vezes é uma dor na bunda saber que a namorada do
chefe está por perto. Então, você não está sozinha. Todos nós já tivemos que
nos ajustar.
—Mas ela tem sido minha melhor amiga desde que éramos crianças.
—Nós parecemos tão distantes agora. E por mais que eu tente, não
posso ser... Um de vocês.
—Vamos lá. Olhe para mim, e olhe para você, e depois me diga a
diferença. Eu não estou insinuando nada de ruim. Eu só estou dizendo... As
coisas em que vocês estão apenas não são para mim, e vice-versa, e essa é a
maneira que é.
—Eu sei. É que às vezes me faz pensar que eu não sou interessante o
suficiente para... Não importa. — Ela estalou a boca fechada. O álcool tinha
afrouxado sua língua o suficiente esta noite. Aqui estava ela derramando suas
entranhas para um cara que era perito em bagunçar o seu cérebro para não
falar de outras partes de sua anatomia. A conversa tinha feito pouco para
reduzir a necessidade ainda agrupada entre suas coxas sua voz apenas a fez
piorar.
—Não, você foi muito, muito coerente, portanto não fuja agora.
Sua mente estava em cem direções estranhas, e ela decidiu seguir uma
delas para ver onde levaria.
—Eu tentei evitar que Candace saísse com Brian, em primeiro lugar. Eu
poderia tê-la feito perder sua felicidade. E se ela tivesse me escutado?
—Eu poderia ser útil para essa necessidade. — Sua voz nitidamente
pingando com a sugestão. Não havia dúvida do que ele queria dizer. Suas
mãos grandes descansavam casualmente em suas coxas agora, e, oh, como ela
queria senti-las moverem-se mais para cima. Ela não podia negar essa coisa
entre eles. Ela nunca seria capaz disso.
Poucos centímetros separavam seus lábios, e ela sabia que ele podia
sentir a respiração dela em fortes sopros contra sua boca. Ela sentia a dele.
Ainda lenta e fácil, a respiração dele fez cócegas nos lábios dela. Eles não
tinham se beijado na boca desde que entraram no carro. Ele nunca a tinha
beijado, mesmo antes, um fato que a tinha mantido acordada durante a noite.
Mas aquele encontro havia sido como este: súbito, apressado, escaldante.
Agora, ela ansiava por mais de uma conexão, precisava tanto disso que se
tornou mais importante do que qualquer outra coisa.
Gentilmente, ela tomou seu rosto entre as mãos, olhando para ele. Fora
do carro, alguém gritou e algumas formas vagas e coloridas passaram por trás
do vidro traseiro embaçado a caminho do clube, mas ela não se preocupou
que alguém pudesse vê-los.
Ela fechou os olhos. Inclinou-se para ele. Cobriu a boca dele com a sua.
—Porra, menina — ele respirou. Ele soou tão quebrado como ela se
sentia. —Eu acho que posso lidar com uma bêbada irritada se você também
for uma bêbada incrivelmente excitada.
Ela tentou inclinar-se para ele de novo, mas ele a evadiu, e ela resistiu
ao impulso de fazer beicinho para ele.
—O que você está fazendo?— Ele retornou, sua voz como um murmúrio
baixo sexy que foi direto para todas as mais necessitadas partes de seu corpo
e ressoou.
—Não é óbvio?
—Com você? Bebê, nada com você é óbvio. Amanhã você vai fingir que
esta noite nunca aconteceu, como fez antes?
Isso havia passado na mente dela. Sua mente cheia de culpa. Isso
havia a ajudado dormir a noite, era verdade, depois de se torturar pelo fato
dele não tê-la beijado.
Suas bochechas queimaram, e ela estava feliz que ele não podia vê-la
bem o suficiente para detectar a cor que seu rosto estava. Mesmo agora, não
gostava de pensar sobre como ela perdia o controle de si mesma com ele. Ela
estava em grave perigo de fazê-lo novamente.
—Eu sei que você não pode esquecer isso — continuou ele. —Eu me
lembro de quantas vezes você gozou. Eu senti cada vez, quão apertado você
me apertou e como estava molhada. Lembro-me de sua respiração no meu
ouvido, suas súplicas, suas unhas arranhando minhas costas.
—Eu disse a Brian que ajudaria no estúdio para que ele pudesse passar
a noite com Candace. É por isso que eu quase não bebi nada esta noite. Eu
preciso ir para lá.
—Brian não...?
—Fora — disse ele em uma corrida sussurrada, embora ele ainda não
tenha se movido. — Macy... Você vai me dispensar antes mesmo de eu
começar de novo. — Ele capturou os lábios dela com os seus uma vez, duas
vezes, novamente. Ela doía e latejava, pressionando tão perto como ela poderia
fisicamente. A mão dele desapareceu sob a camisa dela, deslizando ao longo
de sua pele nua até que os dedos dele cobriram seu seio na taça do seu sutiã
rendado. O centro de prazer no cérebro dela positivamente ronronou. O
mamilo dela endureceu contra a palma da mão dele, fazendo atrito contra o
tecido. Ele deve tê-lo sentido; ele circulou o pico apertado com o polegar.
Era uma loucura, era tudo o que ela tinha tentado se convencer de que
não queria, mas Deus se sentia muito bem. O polegar dele deslizou sob a
renda de seu sutiã, e ela quase perdeu a cabeça. Em um movimento rápido,
ele a empurrou e se inclinou sobre seus seios e rosnou uma série de
maldições, abaixando a cabeça para beliscar e lamber as ondas acima das
taças do sutiã. Ela acariciou sua cabeça lisa e quase sorriu com a memória de
Sam falando sobre carecas. Era diferente, mas ela gostou.
E da última vez?
Seth puxou a cabeça dele para trás. Era tudo o que ela podia fazer para
não mantê-la no lugar.
—Eu tenho que parar bebê— disse ele, trazendo o mundo dela ao fim. —
Eu sinto muito, mas se eu não parar agora, não vou ser capaz de parar mais
tarde. E vamos ser pegos. — Cuidadosamente, ele deslizou a camisa dela de
volta no lugar. Em seguida, seus olhos escuros piscaram até os dela.
Você está totalmente certa. Isso não soava como muito, mas, por algum
motivo significou muito vindo dele. Isso fez ela querer beijá-lo de novo, e de
novo e de novo, mas esse tempo parecia ter passado.
—Sim?
—Eu acho que eu posso viver com isso. — E então um punho golpeou
contra a janela.
Capítulo Quatro
—Ei, cara, nós estamos prontos para ir. Mas o carro de Candace está
sem bateria. Você tem cabo?
—Eu tenho os cabos. Você sabe o que é patético? Você não ter cabos.
Eu não te ensinei nada?
Macy franziu a testa. Jesus. Não era possível levá-lo em qualquer lugar.
Mas, então, as aparições públicas, provavelmente não seriam parte deste
acordo, de qualquer maneira.
Qualquer relação entre eles seria baseada em nada além de sexo. Sexo
cru, mais quente que o inferno. Era tudo o que realmente tinham essa
química escaldante que transformou todos os seus pensamentos, uma vez
coerentes em mingau granulado.
Havia alguma coisa realmente errada com isso então? Toda sua vida ela
se preparou para 'O Único', e, posteriormente, analisou cada relacionamento
potencial só por sua capacidade de se tornar algo duradouro. Não tinha que
ser assim. Seth era um cara que ela não gostaria de estar junto a longo prazo,
e que provavelmente era uma coisa boa, porque ele, de qualquer maneira, não
lhe parecia o tipo que se compromete. Mas, caramba, ele fazia seus hormônios
rosnarem.
Mesmo agora, o olhar dela se prendeu a ele. Talvez isso tivesse sido
sempre o caso, mas era dez vezes pior no momento. Ela estava inquieta,
vazia, insatisfeita. Ainda dolorida, ainda tremendo por dentro. Ela deveria ter
lhe perguntado a que horas ele iria sair, e se ela poderia procurá-lo logo
depois.
Droga. Todos os seus amigos estavam indo para casa e indo transar.
Macy estava indo para mais uma noite longa e solitária, se não fizesse algo.
Seth já havia se irritado com a exuberância de seus amigos e voltou para o
carro, mas não antes de vê-las tempo suficiente para se certificar de que
Candace estava dirigindo para a casa de Macy. Desde que Candace raramente
bebia mais do que um gole ou dois, elas deixaram o carro de Macy em seu
apartamento e foram juntas, mas tocou-lhe que ele se preocupasse com ela.
Ela tomou uma respiração profunda, fortificante e o seguiu.
Ele olhou para ela quando abriu a porta do lado do motorista. Sem
hesitar, ela caminhou até ele e colocou os braços ao redor de seu pescoço.
—Obrigada.
—Oh, toma. — Quando a mão dela veio para tirá-lo, ele o pegou com a
sua.
—Ei, Macy.
Tentando desesperadamente esconder seu próprio sorriso, ela olhou
para trás.
******
Droga.
Considerando que ele era o melhor amigo de Ghost, Brian Ross com
certeza era um bastardo sádico. Ele tinha sido aparentemente uma peça no
jogo para colocar Ghost e Macy juntos em um encontro no dia dos namorados,
mas ele ainda concordou em deixar Ghost em um caso galopante de bolas
roxas, deixando-o trabalhar o resto da noite.
Ou talvez tenha sido sua estratégia o tempo todo, desde que Ghost às
vezes tinha a impressão de que Brian não gostava realmente de Macy.
E era por isso que, perto de uma hora da manhã, quando eles
geralmente tentavam fechar, ele queria alegremente mutilar o trio que entrou
pela porta e perguntou se eles teriam tempo para fazer algumas tatuagens.
Sua cliente empoleirada na sua mesa olhou para ele com grandes olhos
azuis. Ela escolheu duas cerejas pequenas como o desenho que queria o que
ele poderia fazer em dez minutos. Talvez o destino estava sorrindo para ele
finalmente.
Isto era exatamente o que ele precisava. Ele inspirou, tentando limpar
as névoas da luxúria de seu cérebro, e se concentrou em Winds of Plague5
soando no sistema de som. —Drop the Match—, de fato. Era melhor Macy não
apagar antes que ele pudesse chegar até ela; ele tinha um monte de frustração
para por para fora.
—Olá, Raina!
Droga, droga, droga tripla. Ele ainda não olhou para cima, quando
Raina teve uma breve conversa com Starla como se as duas alguma vez já
tivessem se dado bem. Starla, abençoada, estava tentando interferir por ele,
mas ela não estava tendo sorte. Raina foi direto para ele.
—Hoje.
5 Winds of Plague: Banda americana de deathcore formada em 2002.
Brian tinha sequer falado com ela? Ghost canalizou cada pouco de seu
foco na linha que ele estava desenhando. Sua cliente estava observando essa
troca com interesse divertido.
—Bem.
—Isso é bom. Ela é uma mulher doce. Diga a ela que eu disse oi.
— Ela não vai se lembrar de quem diabos você é. Ela mal se lembra de
quem diabos sou eu.
—Você tem tempo para fazer algo para mim depois de terminar?
Sério?
—Algo como...
Ele não pôde resistir a uma risada quando voltou para o desenho. Sim.
Completamente porra louca.
—Você acha que é uma boa ideia? Existe alguma razão para que eu seja
aquele a fazer isso?
—Sim, e daí?
—Então vá fazer com laser. Se eu o encobrir, só vai ser outra coisa que
eu fiz. Certo?
—Brian me odeia.
—Evitando-me?
—Raina.
—Você porra... — Ele parou e suspirou. —Eu não vou falar disso aqui,
mas eu acho que é uma ideia muito, muito ruim e você sabe disso também.
E depois havia Macy que, se ela não tivesse apagado ainda, estava
esperando por ele. Ver Raina tinha sido como um balde de água fria sobre sua
ereção.
Com quem diabos ele estava brincando? Havia muita coisa empilhada
no seu prato, e com a sua nana finalmente indo para a casa de repouso e a
tensão na banda devido a sua ausência, a pilha só aumentava. Se ele fosse
honesto consigo mesmo, sabia que não era a melhor ideia adicionar Macy ao
topo dela. Ela não merecia ser outra coisa que ele tinha deixado de lado ou
negligenciado por completo.
Isso não mudava o fato de que não podia esperar para vê-la.
Capítulo Cinco
Macy pulou longe do som irritante tocando em seu ouvido. Ela estava
prestes a contemplar inconsciência novamente quando seu corpo subitamente
agiu em seu próprio nome antes de seu cérebro poder se recuperar. Sua mão
disparou para o Iphone, que estava pressionado pelo seu rosto, ela deitou
sobre ele, levou mais de uma tentativa para apertar o maldito estúpido botão
para responder. A palavra ilegível que saiu de sua boca soava algo como
Hulluh.
— Não.
Ele riu. Escuro e rico, que a fez esfregar as coxas juntas. Ela olhou para
o relógio e viu que eram quase duas da manhã
Ela fez uma rápida avaliação. Cabeça latejando, confere. Estômago não
muito bom confere. Sinceramente, ela se sentia um lixo. De alguma forma
ainda uma porcaria com tesão, mas porcaria mesmo assim. E,
definitivamente, não uma porcaria sexy que estava pronta para um homem vir
e fazer amor apaixonado com ela.
—Hum... Eu estou...
—Sim, eu estava com medo disso. Eu tive uma noite ruim mesmo. Está
tudo bem.
Ela virou de costas e ficou tão confortável quanto pôde, sorrindo para
nada em particular.
—Torturante.
—Apenas foi.
—Conte-me.
—Porque eu estava tão duro pelo que fizemos no banco de trás que eu
não podia sequer pensar em qualquer outra coisa. Eu estou duro agora, só de
ouvir a sua voz, tão sonolenta e doce.
—Hmm. Eu gostaria que se levantasse e fosse para sua cama. Você vai
fazer isso por mim?
No momento, ela faria qualquer coisa por ele. Mas ela sabia aonde isso
ia. Seu coração começou a bater forte.
—Quero dizer, eu posso não ser muito boa... Falando. Desta forma.
—Você não tem que dizer nada. Eu vou dizer tudo. Acredite em mim,
agora só de ouvir você respirar vai me deixar louco. Deixe o seu quarto escuro.
Respirar ela poderia lidar; ela já estava fazendo muito mais do que isso
além do que ela precisava para sobreviver. Ignorando as lâmpadas, ela
engatinhou na cama. Ele deve ter ouvido o barulho das cobertas quando as
puxou de volta.
Calor a queimava.
—Só um.
A Macy racional durante o dia poderia ter dito que isso era um pouco
absurdo. A ainda meia tonta, excitada, meio da noite Macy não poderia tirar a
roupa de cama rápido o suficiente.
—Chegando lá.
Ela deitou de volta no colchão, agora apenas com o lençol e um
travesseiro, e posicionou-se diretamente no meio. Ela o colocou no viva-voz,
quando se estabeleceu.
—Sim.
—Tire-a.
Ele não era um cara para uma revelação, lenta e sedutora. Ela gostava
disso. Ela geralmente não era muito de preliminares, como uma mulher que
sentia mais com a ação do que com a construção dela. Ele sempre teve sorte
com ela ou era o que ela gostava de dizer a si mesma porque ele ia sempre ao
ponto bem rápido.
—Eu tenho certeza que eu perdi minha calcinha em seu banco de trás
— disse a ele.
— Você acha que pode encontrá-la e trazer de volta para mim? Ela é
uma espécie de favorita.
Ela sorriu.
—Eu poderia querer mantê-la como lembrança dessa noite, o mais sexy
dia dos namorados da minha vida. E ela é tão quente vermelha e rendada
também. Você estava esperando para tirá-la para alguém hoje à noite,
querida?
—Eu também. Sim. Eu não posso nem começar a dizer o quanto estou
feliz.
Ele gemeu, como se apenas o pensamento de vê-la nua era uma agonia
para sua excitação.
—Você é tão quente, Macy. Mas você sabe, eu queria imaginar você
deitada sem nada, mas aquela calcinha vermelha. Eu ia pedir para ficar com
ela.
Uma vez que sua tarefa foi concluída, ela se acomodou na cama de
calcinha preta.
—E agora?
—Agora fale comigo, eu sei que você pode fazê-lo. Eu estou ai com você.
O que você quer que eu faça?
—Eu queria que você estivesse aqui. Se você quiser, ainda pode.
—Beije-me.
—Onde?
—Eu não podia. E estou ai com você agora, e você está nua, exceto por
sua calcinha, então sabe que eu não posso resistir beijar seus mamilos. Passe
os dedos sobre eles para mim.
—Eu acho que eu poderia ter afinal outros usos para a sua boca. — Isto
realmente não foi tão difícil.
Ela sorriu para a escuridão, feliz por ele ter chegado em segurança dado
o conteúdo de sua conversa.
Oh Deus. Isso não era justo. Ela não sabia como ele era nu. Antes, ela
voltaria a terra para descobrir a indignidade de ter sua camisa empurrada
para cima, às taças do sutiã empurradas para baixo, saia agrupada em torno
de seus quadris e calcinha pendurada no tornozelo esquerdo. Ele só teve que
fechar o zíper. Não, não é nada justo.
—Você está duro? — ela perguntou surpresa com seu tom de voz rouca.
—Todo o caminho?
—Por que, Macy? Uma jovem legal como você, perguntando uma coisa
dessas. Estou chocado.
—Oh, vamos lá. Caras sempre sabem o quanto eles são grandes.
—Ah, mas você me quer aqui usando uma régua para o seu
aprendizado.
—Você continua com isso e eu vou exigir que você venha aqui e me
mostre em pessoa.
—Ah. Por mais que eu queira isso e você não faz ideia vamos aproveitar
o passeio até chegarmos lá. Isso vai nos dar algo para pensar o dia inteiro.
—Bem colocado.
—Você estava prestes a me dizer o que mais fazer com a minha boca.
—Você acha que eu não posso resolver isso? Deslize sua mão por cima
dela. Diga-me como ela está.
—Sedosa. Molhada.
—Eu sei que sua buceta está mais sedosa e úmida do que você imagina.
—Deslize seus dedos na lateral, não na frente. Não toque em seu clitóris
ainda.
—Por favor?
—Não.
O que diabos ela estava esperando dele, afinal? Ele não estava aqui a
olhando.
Só que era quase como se ele estivesse. Se ela se tocasse sem a sua
permissão, ele saberia.
—Veja, isso é o que eu quero fazer com você. Deixe essa pequena e
sensual calcinha; basta puxá-la para o lado enquanto eu desço em você. Eu
posso até deixá-la enquanto eu transo com você.
Ela tinha certeza que iria morrer antes que qualquer uma dessas coisas
realmente acontecesse. Ela gemeu quando seus dedos deslizaram através de
sua umidade, tomando cuidado para não tocar o broto latejante de seu clitóris
apesar de implorar por sua atenção.
—Separe bem as suas pernas. Esfregue seus dedos por elas. Fique
mais molhada. Deus lembro-me como te senti, como você cheira. Eu não
posso esperar para tocá-la novamente. — Sua respiração se aprofundou,
tornou-se irregular, combinando com a dela. Imaginou-o deitado, com a mão
enrolada em torno de si e acariciando-se, enquanto ela afundava seus próprios
dedos dentro de se calor o máximo possível. Seus quadris se arquearam para
cima.
—Eu não posso esperar tanto — ela sussurrou. —Isso é bom, mas não é
o suficiente.
—Quente. Queimando.
—Oh, sim.
—Eu quero você tão molhada que eu possa deslizar profundo e rápido e
não te machucar.
Jesus. A única resposta que ela poderia evocar para ele era um som
agonizante a meio caminho entre um gemido e um soluço. Ele tinha feito isso
antes. Ele não tinha mostrado nenhuma misericórdia. Ela não queria que ele
tivesse.
Ela só queria que ele tivesse gozado aqui dentro dela, apertado contra
ela, mantendo-a ancorada na Terra.
Ela estava aguardando com interesse para visitá-lo. Ela só não sabia se
poderia viver lá.
Capítulo Seis
Ela não conseguia sequer lembrar o que ela e Seth tinham falado depois
que a terra mudou; ela só se lembrava que a cadência mole da voz dele era
extremamente sexy. Embora ela mal foi capaz de manter os olhos abertos
quando desligou, ela não queria dizer boa noite para ele.
Se ele ainda estava a bordo, ela não podia esperar por esta noite.
A vida de Candace era dela para viver. Deus sabe que ela lutou
bastante para se libertar de pessoas dizendo a ela o que fazer. Macy não
precisava ser um forte lembrete de um tempo sombrio que Candace teve antes
que Brian tivesse aparecido. A menina não merecia isso, e Macy ia começar a
trabalhar em mudar isso. Hoje.
—Ela é quente, tudo bem, mas ela não tem nada como Maria Brink ou
Cristina Scabbia.
Ela sorriu.
Um canto de sua boca puxou para cima, e uma covinha cavou fundo
em sua bochecha.
Macy ergueu sua voz para ser ouvida sobre a testosterona borbulhante.
—Obrigada.
Se ele soubesse e ela esperava como o inferno que não. Ela percebeu
que não tinha sequer pensado em tirar os óculos escuros. Marca número um
de uma ressaca. Ela resmungou uma resposta que fez os caras rirem.
Ela passou pela Starla, uma das duas artistas do sexo feminino, no
corredor, e trocaram gentilezas breves. Então, ela espreitou pela porta do
escritório de Brian para encontrar Candace na mesa com seu telefone preso
entre a orelha e o ombro, digitando furiosamente no teclado. Com o cabelo
puxado para cima em um coque elegante bagunçado, ela parecia um pouco
cansada, mas seu bonito rosto se iluminou quando ela percebeu Macy, ela
sorriu e acenou para que entrasse. Bom sinal.
Candace colocou uma mecha rosa e loiro de seu cabelo atrás da orelha.
—Desembuchar o quê?
—Oh, vamos lá. Não seja assim. Eu não vou pedir detalhes porque eu
sei como você é. Mas eu estou morrendo aqui.
—Você fez alguma coisa. Você estava no colo dele. Mesmo que você só o
beijou, ainda assim é alguma coisa. Pelo menos.
—Ok, então foi alguma coisa. Isso é tudo que eu estou disposta a
divulgar no momento.
—Escute, eu não estou aqui para falar sobre ele. Eu estou aqui porque
preciso falar com você.
—Você sempre foi como uma irmãzinha para mim, e eu sempre senti
como se, de alguma forma, você procurasse por mim para guiá-la, então,
vendo você sobre seus próprios pés e fazendo seu próprio caminho foi... Bem,
foi incrível. Mas foi difícil para mim também. Eu pensei que estava perdendo
você, e ainda tenho medo que você vai ficar farta de mim um dia desses.
—Eu não vou a lugar nenhum. Eu odeio que você sequer pense nisso.
—Eu sei disso, eu apenas estava sendo egoísta e imatura... — Antes que
ela pudesse completar o pensamento, Candace saiu de sua cadeira, e as duas
colidiram em um forte abraço no canto da mesa. —Eu vou ser melhor a partir
de agora — prometeu Macy.
—Está tudo bem, é só que... Bem, Brian e eu... — Ela olhou para a
porta fechada e pegou o lábio inferior entre os dentes.
—Não, não brigando —, ela sussurrou de volta. —Eu acho que você
poderia dizer se envolvendo em uma muito séria, muito intensa discussão.
Ela tinha a sensação de que não tinha nada a ver com a garota mais
quente em metal.
—Eu vi você e Brian na noite passada. Ele não se parecia com um cara
que estava sendo sufocado, pelo menos não de uma maneira que ele não
esteja apreciando.
—Sim, eu sei que não é isso. Ele está apenas pensando no que é melhor
para mim.
—Eu vejo o ponto dele e se você continuar trabalhando aqui seus pais
vão querer morrer. Ele pode estar pensando nisso também.
—Eles vão superar isso. Eu não estou nem preocupada com eles.
—Sim, você está. E ele sabe disso. E não quer que eles o odeiem
porque ele te ama e sabe que isso é importante para você.
Macy suspirou.
—Não, você está certa. E eu vejo o ponto dele também. Mas eu também
estou pensando no que é bom para ele, e ele precisa de ajuda. O negócio está
crescendo, e ele tem clientes de todas as áreas próximas vindo para cá. Ele
quer abrir outro estúdio. Por que deveria contratar alguém mais quando eu
posso fazer isso e quero fazê-lo?
—O que?
Candace assentiu.
—Ele disse que deve ser por causa do contato. Eu quero acreditar nele,
mas eu sei como ele é quando fica estressado. Não é mesmo um grande
problema se ele precisa de um de vez em quando, mas ele deveria confiar em
mim o suficiente para não mentir para mim sobre isso, certo?
—Eu tenho certeza que ele está. Eu quero que ele saiba que eu não vou
julgá-lo, mas dizendo-lhe isso, eu estaria diretamente acusando ele de fazer
isso e de mentir para mim. Então... Caramba, isso soa tão insignificante, não é
mesmo? Nós poderíamos ter problemas piores.
—Esse cara é louco por você. O que quer que esteja acontecendo entre
vocês será superado.
—Brian tem sorte de ter você. Vocês dois são sortudos por terem um ao
outro. Eu acho que vocês precisam tirar algum tempo para ficarem juntos,
tentar relaxar, e ter uma conversa de coração para coração. Colocar tudo para
fora.
—Eu preciso convencê-lo a dar uma escapada por alguns dias durante
as férias da primavera. Eu sei que ele vai protestar, mas nós dois ficamos
aqui tanto tempo que já faz tempo que não ficamos só nós dois.
Hoje à noite?
Uma risadinha ridícula escapou dela. Será que ele ainda tinha que
perguntar?
Bem... Talvez ele pensasse que devesse. Ela deveria tê-lo contatado
primeiro por todo o tempo ele temeu que as ações dela na noite passada foram
por causa dela estar bêbada. Pobre rapaz, ela pode ter o feito sofrer
desnecessariamente.
Tudo dentro dela queria responder Quando, onde, o que devo vestir e o
que eu devo levar? Mas isso poderia soar desesperadamente... Desesperada.
Talvez ela estivesse, mas tinha que manter algum pingo de dignidade, pelo
amor de Deus.
Absolutamente.
—Tudo bem, o que está acontecendo? Porque você está sorrindo como
uma tonta. — Candace disse. Ela batia uma caneta impacientemente no
calendário da mesa. — Encontro quente? Por favor, diga que sim.
—Sem comentários.
—Não. Brian disse para ele não se preocupar em voltar esta noite já que
ele saiu daqui tão tarde à noite passada eu poderia ter matado Brian por tê-lo
deixado se voluntariar a trabalhar, a propósito. Mas eu ouvi Ghost dizer que
ia chamar os caras da banda e ver se eles poderiam ter um ensaio extra
juntos.
Interessante. Ela não sabia muito sobre a banda dele só que ele era um
guitarrista e muitas vezes faziam shows em cidades vizinhas, mas realmente
não tinham aspirações para além disso. Ele disse a ela que era
principalmente uma diversão, uma válvula de escape para ele e uma saída
para qualquer criatividade reprimida que ele não consiga exorcizar somente
através de sua arte. Mas obviamente ele amava isso.
Ela nunca tinha ouvido nenhuma de suas músicas. Ela duvidava que
pudesse dar uma opinião objetiva. Sua principal preocupação no momento era
o que se passava durante essas reuniões da banda, ensaios ou o que seja.
Desejando que nenhum bêbado debochado possa atrasá-lo... Ou impedi-lo de
aparecer totalmente.
Ghost engoliu uma réplica que poderia não contribuir para reparar algo
da tensão entre os membros do In the Slaughter. Então novamente, ser
confrontado com comentários hostis do muito caluniado vocalista no segundo
que ele entrou pela porta do estúdio na casa do Mark não contribuía muito
também.
—Qual merda? Então ele não estava sentado em cima de seu telefone
hoje. Nós decidimos reunir o grupo no último minuto, você sabe.
—Pare de dar desculpas por ele. É sempre assim com ele, e você sabe
disso.
—Isso não é problema meu não é? Mas eu vou te dizer o que é. O show
que temos no próximo mês. O fato de que um dos nossos guitarristas pode
estar morto em uma vala por tudo o que sabemos, e o outro tem merda mais
importante para fazer. - Seu olhar apertado pousou diretamente em Ghost.
Suspirando, Ghost puxou seu celular do bolso. Ele discou para Gus,
não esperando muito e não conseguindo também. Sua caixa de correio de voz
estava cheia.
—Por que se incomodar? Mesmo se ele estiver em casa, vai estar muito
confuso para tocar. Ele não consegue funcionar quando está nessa merda.
—Sim, bem, casas de vidro e tudo isso, — Ghost murmurou. Mark com
certeza não estava em posição para atirar pedras. A única diferença entre
Mark e Gus era que Mark poderia funcionar quando ele estava alto. - Ele se
levantou e colocou o seu telefone de volta no bolso. —Não que eu não amaria
me sentar aqui e ficar olhando para essas canecas feias toda a noite, mas eu
prefiro fazer algo produtivo. Eu vou encontrá-lo.
—Eu vou dizer a ele que se não estiver aqui e são na noite de sábado,
ele vai ser excluído.
—Você está desperdiçando seu tempo com ele. Eu posso ter outra
pessoa aqui com um telefonema.
Sim, eu aposto que você poderia. Era uma crença comum de que Mark
adoraria ter seu irmão mais novo posicionado na outra extremidade do palco
de Ghost e iria pular em qualquer chance de colocá-lo lá. O garoto tinha
talento, mas Ghost tinha mais respeito por um dos membros fundadores deste
grupo, mesmo que o cara estivesse tendo alguns problemas.
—Até sábado, então. — Ghost bateu seu caminho para fora da porta e
atravessou em passos largos o crepúsculo frio até o seu carro. Ele tinha
acabado de chegar ao carro quando a porta se abriu novamente e Mark o
chamou através do quintal.
—Brevemente.
—Ah, vamos lá. Nós vamos falar sobre isso; vai ficar bem. Vamos
acabar com isso, cara! — Mark gritou, jogando os chifres do metal no ar e
fazendo um uivo de lobo. Ghost sentou no banco do motorista e fechou a porta
no miado dele.
Bem, uma coisa era malditamente certeza. Ele não podia esperar para
enterrar seus problemas no doce corpo quente de Macy esta noite. Ela fez dele
o maldito homem mais feliz no planeta Terra hoje cedo, quando o deixou saber
que ela ainda estava com ele sobre essa coisa. Ele definitivamente planejava
mostrar a ela sua gratidão. Ele não queria pensar em mais nada.
Vida maldita e suas intervenções. Ele desejava já poder estar com ela.
Tinha sido um dia exaustivo; ele havia telefonado para sua avó, e ela
basicamente o chamou por cada nome, exceto o dele. Sua irmã havia ligado
reclamando que seu irmão Scott, que estava sendo o babaca habitual, não tem
visitado a avó em meses e, aparentemente, não tinha planos para isso. Porque
ele simplesmente não podia enfrentá-lo. Que seja. Não ser incomodado a se
importar era mais parecido com ele.
Alguns dias ele não poderia enfrentar isso também. Ver alguém tão forte
e independente como sempre foi...
Ele não iria pensar sobre isso. Foi por isso que ele voltou para casa:
para dar um tempo, para ficar um tempo longe, ver seus amigos, trabalhar um
pouco, tocar um pouco de música. Recarregar suas baterias, porque ele sabia
que teria que voltar em breve. Ele não queria perder nenhum dos bons dias
que ela ainda tinha, mas os dias bons estavam sendo cada vez menos e mais
distantes. Dias em que a avó conseguia manter o seu temperamento
geralmente bom e não o cortava com os seus comentários irônicos relâmpagos.
Isto provavelmente tinha sido uma viagem à toa. Ele deveria apenas
ligar para Macy agora, ir até ela e esquecer todos os fodidos problemas dos
outros. Ele saiu do carro de qualquer maneira e caminhou até a porta da
frente, batendo nela com força suficiente para acordar os mortos. E com sorte
ninguém se encaixando nessa descrição estaria lá dentro.
—Gus!
Bem, isto era provavelmente errado, mas algo lhe disse para fazê-lo de
qualquer maneira. Ele pressionou o interruptor e inundou a sala com a luz
bem fraca, como todas, mas uma das lâmpadas do ventilador de teto estava
queimada. Mas a luz era suficiente para perturbar o roncador no sofá. Gus se
virou para longe da perturbação.
Os olhos de Gus se abriram, tão vermelhos que ele poderia ter um caso
duplo de conjuntivite.
—Merda.
—Quando?
—Foda-se ela.
—Tudo bem. Mas você vai se olhar? Não é à toa que ela se foi. Eu quero
deixá-lo também, e eu nem sequer tenho que viver com você.
Ele teve que se virar, lutando para encher os pulmões com o ar. Velhas
feridas que ele tinha pensado que há muito tempo se curaram ameaçaram
rasgar abertas e vazando novamente. Palavras que ele não queria se lembrar
ricochetearam em seu cérebro, substituindo os doces sons de prazer de Macy
que estiveram ecoando lá o dia todo.
Brooke explicando a ele por telefone por que ela o tinha deixado. Suas
malditas desculpas esfarrapadas. Cada uma delas um insulto após a
magnitude do que ela tinha feito a ele.
Isso foi há tanto tempo, não deveria ainda estar tão perto da superfície.
Mas estava. Poderia ser desencadeada pelo simples som de uma voz em
particular... E nem mesmo a dela. Ele não tinha falado uma única palavra
com ela em seis anos.
Nenhuma outra mulher já tinha ferrado com a cabeça dele assim. Não
Raina. Ninguém. Ninguém jamais faria novamente. Ele jurou por sua vida.
—Você tem que superar esta merda, cara —, disse ele, ouvindo o tremor
em sua própria voz. Quem era ele para dar esses conselhos?
Ele era alguém que sabia como era a culpa, os eu deveria ter feito e o
sentimento cru de traição poderia comer um cara vivo, se ele se sentasse e a
deixasse se alimentar.
—Eu nem mesmo sei o que ela fez—, ele continuou, — e eu não me
importo. Deixe isso ir.
—Não me enrola. Eu sei exatamente do que se trata. Você faz isso toda
vez. Eu só estou surpreso que você esteja coerente.
—Dá um tempo.
Oh maldição. Será que ele tinha que dizer isso em voz alta? Ghost virou
e empurrou sua bota com força na almofada do sofá que Gus estava deitado.
—Nenhum maldito jeito, cara. Você chama o meu pai, e eu vou chutar o
seu traseiro.
Gus estava quieto quando Ghost percorreu toda a sala. Ele apagou a
luz, banhando o quarto na escuridão que Gus desejava, antes de bater a porta
atrás dele.
E respirou. Aquela casa tinha sido... Opressiva. Como se a nuvem negra
que pairava sobre o seu amigo tivesse começado a penetrar em sua pele.
E... Bem, isso era tudo o que havia para fazer. Prática tinha sido um
fracasso. Ele tinha sido confrontado com uma feiura patética que ele não
precisava ver. Mas agora estava feito. Finalmente livre. Para um cara que não
queria amarras com uma garota, ele estava com certeza se esforçando para
chegar nela.
Capítulo Oito
—Desculpe por isso. Tive de lidar com alguns negócios com um amigo.
—Tudo bem?
—Na verdade não, mas vai estar assim que eu ver você.
Então ele poderia falar doce assim como sexy. Ela sorriu e posicionou o
telefone entre a orelha e o ombro.
Considerando que ela tinha passado a noite limpando como uma louca?
Não havia nenhuma maneira que ela iria colocar todo este esforço a perder.
Não que ela fosse uma porcalhona, mas muito raramente realmente espanava.
Ela riu.
—Oh, realmente.
Não havia volta agora, havia? Bem, ela supôs que podia, mas... Quem ia
querer?
—Ei, agora, nós fizemos isso toda a noite passada. Vamos apenas
esperar...
—Não, sua boba. Eu quis dizer se você está decentemente vestida de tal
forma que podemos sair em público sem sermos presos.
Público?
Seth já estava fora do carro e o rodeando até o outro lado para abrir a
porta para ela. Ela quase parou no caminho. Ele parecia bom o suficiente para
comer. E tomou segundos. Camiseta preta justa com decote em V, jaqueta de
couro e jeans justos que quebravam sobre suas botas apenas do jeito certo.
Em sua cabeça havia um chapéu preto. Ele era definitivamente um cara de se
tirar o chapéu.
—Uau, — ela disse quando contornou a porta que ele mantinha aberta.
—Você está ótimo.
—Uau para você—, ele disse, seu sorriso torto causando estragos lá
embaixo.
—Bem — ele respondeu, —Eu espero que você não fique brava, mas o
Brian me ligou alguns minutos antes de eu te ligar. Há uma reunião na casa
de um amigo, e ele queria que eu fosse sair com eles. Eu o dispensei, mas
quando estava falando contigo me lembrei de tudo que você disse ontem à
noite, e... Eu pensei que isso poderia ser uma coisa boa para você. Se não
quiser ir, é só dizer. Nós compraremos sushi em vez disso.
Ah, sushi, o único interesse que eles partilham. Mas ela não estava com
fome. Ela encolheu os ombros.
—Eu não me importo de ir. Candace vai estar por lá, certo?
—Você já viu esses dois no ano passado, quando não estavam ligados
pelo quadril?
—Eu não diria que eu tenho hostilidade sobre isso. — Ele se endireitou
em seu assento e rapidamente saiu do seu estacionamento. —Ele está em um
paraíso de tolos, e eu odeio isso por ele. Isso é tudo.
—Por que você diz isso? Eles parecem bastante sólidos para mim. Ela
nunca o machucaria; nisso eu apostaria minha vida.
—Todo relacionamento que eu já vi é como uma bolha prestes a
explodir, e a maioria deles explodem.
—Eu acho que sou muito cínico para acreditar que qualquer um deles
em torno de mim vai permanecer intacto.
Ela não acreditou nisso, mas se fosse uma conversa que iria acabar
com a noite, ela não queria tê-la.
—Eu sinto muito por isso. Mas não deixe que isso azede você. Essas
coisas acontecem o tempo todo, e às vezes não, mas isso é a vida. — Ela deu
de ombros e ficou em silêncio, olhando pela janela, quando os prédios deram
lugar a árvores esqueléticas sem suas folhagens de verão. Deus, ela odiava o
inverno.
O sólido calor dos dedos dele se enroscaram em torno de sua mão. Ela
virou e encontrou Seth observando-a entre olhadas para a estrada.
—Está tudo bem. — Pelo menos ela sabia que não haveria qualquer
estranheza no final entre eles, se ele tinha uma perspectiva tão feia dos
relacionamentos. —Honestamente... Eu não saberia sobre esse drama, eu
mesma. O único relacionamento sério que tive, foi só... Agradável. O tempo
todo. Assim, qualquer reflexão de minha parte sobre essas coisas é só eu
falando demais.
Ele teve?
Se alguma vez existisse um homem que ela teria reconhecido por nunca
ter sucumbido à tentação da domesticidade, era Seth Warren. Uau. Ela não
podia nem mesmo imaginar o cara em um relacionamento que durasse mais
de uma noite. Ou uma noite de cada vez, pelo menos.
—Olha só para ele, parecendo saído da GQ6 e coisa e tal.— Um cara riu,
dando uma batida no chapéu de Seth.
—Saia de mim, cara. Você gostaria de parecer tão bem com isso como
eu.
—Estou tão feliz por você estar aqui —, disse ela em seu ouvido. Macy
agarrou-se a sua amiga por sua vida querida. Salve-me.
Macy assentiu.
—Muito provavelmente.
Ela planejava tomar cuidado com isso, não querendo acabar como ela
tinha na noite passada. Não, ela iria passar por isso totalmente coerente... Só
com um pouquinho do limite movido. Ela era uma pilha de nervos.
Mas Seth não saiu do seu lado. Eles acabaram na espaçosa sala de
estar com cerca de 12 outras pessoas incluindo Candace e Brian. Sentada no
sofá com ele ao seu lado, ela lentamente começou a relaxar. Não era sua
galera, e ela era definitivamente a forasteira aqui. Ninguém estava olhando
para ela como se perguntando o que diabos ela estava fazendo ali, e muitos
deles perguntaram o nome dela e o que fazia para viver e como ela conheceu
6 GQ: (originalmente Gentlemen's Quarterly) é uma revista mensal sobre moda, estilo e cultura para os
homens, através de artigos sobre alimentação, cinema, fitness, sexo, música, viagens, desporto, tecnologia e
livros. É geralmente entendida como luxuosa e mais sofisticada, do que a Maxim e a FHM.
Seth. Ou Ghost. Ninguém que ela tenha conhecido o chamou pelo seu nome
verdadeiro.
Tudo nele pareceu congelar, e ela podia jurar que um rubor subiu de
seu pescoço.
—O que foi isso?— Brian gritou. Ele estava sentado em uma cadeira à
esquerda deles com Candace empoleirada em seu colo, e aparentemente ele
tinha ouvido a pergunta dela.
—Não, não, nada não. Eu ouvi. Ela quer saber sobre o seu nome. Hey!
— Ele gritou para a sala em geral. —Macy quer saber como Ghost conseguiu
este apelido.
—Você quer falar sobre ética? Quando há uma razão para eu não deixar
você me tatuar?
— Quero dizer, que porra é essa? Gasparzinho? Você vai deixar alguém
que obviamente está embriagado fazer uma tatuagem do Gasparzinho?
Oh, não. Macy colocou o rosto em sua palma, tendo uma boa ideia de
onde isso estava indo.
—Eu mal posso esperar por ele dizer isso — disse Brian. — Vamos
apenas dizer que por um tempo, pelo que pude perceber, qualquer menina que
caia sobre ele se encontrou cara-a-cara com um fantasminha branco
bonitinho. Ele estava na vizinhança, se você entende o que quero dizer.
—Ei! Você não pode esperar que eu apenas guarde informações como
essa. No fundo, eu realmente estava indignado com o seu comportamento.
Fundo, bem no fundo.
—Talvez você não devesse estar tão chateado—, disse Brian. —Pode ter
sido uma garota quente que fez isso, e você pode ter tido um bom tempo.
Exceto que ela tinha visto outro lado dele durante o último par de dias,
e ela não conseguia tirar isso de sua mente. Antes havia sido apenas o
tatuador piadista aficionado em heavy-metal. O cara com quem ela podia se
ver saindo mas nunca... Estando com ele de qualquer forma. Agora, ele se
transformou em algo completamente alguém que tinha cuidados e
preocupações como qualquer pessoa, e que os sentia muito profundamente.
Ele era um amigo leal. Ele era dedicado ao seu trabalho. Mesmo que
eles não eram exatamente os amigos ou o trabalho que ela teria escolhido para
o cara com o qual ela estava, isso contava algo.
Ela não era tão estúpida para não perceber que estava sendo sugada
pela atração magnética do bad boy, superficialmente embora devesse ser. Ok,
então talvez ela tenha percebido que essa atração não era tão louca depois de
tudo, e isso poderia ser bom para a única coisa que ela precisava. Mas a
linguagem grosseira, a festa contínua e a música alta iriam afetar os seus
depois de um tempo um curto tempo.
Ela se preocuparia com tudo isso mais tarde. Tomando um gole de sua
cerveja, ela observava ele brincar com seus amigos. Estava ficando tarde, a
música e as conversas estavam diminuindo, e ela estava pronta para ir para
casa. Com ele.
E então tudo realmente desandou.
Uma garota entrou andando... Rebolando para ser mais precisa. Macy a
teria notado mesmo se um silêncio nervoso não tivesse caído sobre a sala
inteira e se Seth não tivesse endurecido a seu lado e soltado um:
— Foda.
Pelo menos, ela era até o seu olhar cair sobre Seth e Macy sentados
lado a lado no sofá. Em seguida, ela só parecia assustadora.
—Ela?
—Eu não quero falar sobre ela agora, também, e eu com maldita certeza
não quero estar na mesma casa que ela.
—Eu só não quero que você tenha que ver o que geralmente acontece
quando eu e ela ficamos a 15 metros um do outro.
Ele riu.
Ele lhe indicou o caminho não parecendo muito feliz com isso. Ela teve
que revirar os olhos. Sim, ela não ia para essa coisa de modificar o corpo isso
a assustava. Mas uma coisa que ela não voltava atrás era em um confronto.
Se essa garota a abordasse de alguma forma, ela poderia se surpreender com
o que receberia em troca.
Como se ela tivesse sorte, o seu caminho a levou diretamente em frente
ao quarto onde o grupo de meninas se reuniam. Um forte:
—Sim?
A ex “qualquer que seja seu nome” tinha agora riscas negras correndo
de ambos os olhos para o queixo, fazendo-a parecer como o “The Crow” 7. As
três garotas ao redor dela olharam para Macy inquietas, com as mãos
descansando levemente sobre os ombros da ex em caso delas terem que contê-
la de repente.
—Quem é você?
Era por isso que ele tinha se sentido atraído? Então o que diabos ele
estava fazendo com ela?
—Ah. Esqueça este. Aqui, eu vou lhe mostrar onde há outro. Afaste-se
de toda essa insanidade.
—Obviamente.
—Ela vai ao estúdio, às vezes. Brian já a fez sair antes. Eu até tentei
falar com ela e praticamente tive a mesma reação que com você desde que eu
sou apenas uma vadia rica estúpida também, e Brian realmente não dá a
mínima para mim e ele só vai chutar a minha bunda então por que ela iria me
escutar, e blá, blá, blá. Ghost mudou seu número de telefone celular por
causa dela. Aparentemente, quando eles se separaram, ela fez ameaças sobre
se matar.
—Apenas ignore Macy. Azar que ela apareceu aqui esta noite. Ela não
aparece muito. Não é uma grande coisa.
8 Banshee: Nas tradicionais histórias irlandesas, é um espírito cujos gritos significavam que alguém da
sua família iria morrer.
Capítulo Nove
Então, sim, foi principalmente culpa dele que isto tinha sido adiado.
Ghost não achava que eles alguma vez voltariam para o apartamento de Macy.
Ela o deixou orgulhoso esta noite, contudo, e isso tinha valido a pena.
—Viu? Eles não são tão ruins. — Ele freou para entrar no
estacionamento do prédio e riu. — Pelo menos, não todos eles.
—Ei, eu sinto muito por isso. Eu realmente não achava que haveria
qualquer perigo de ela estar lá hoje à noite. Eu vi que alguns dos seus amigos
estavam lá, mas normalmente, esta não é a galera dela.
—Mas eu quero que você saiba que eu deixei toda essa coisa de brigar
por um cara lá no ensino médio.
—Tudo bem...
—Eu não sei que negócio é esse com essa garota, mas não quero
nenhuma parte disso.
—Não, mas francamente? Eu não vejo como você pode ir dela para...
Mim.
—Sim, eu adoraria dar uma olhada no último cara com quem você saiu
também. Ver como nós comparamos. — Ele deu uma cotovelada no braço dela
e sorriu quando ela estalou a mandíbula fechada, mas ele sabia que não iria
ficar assim.
—Mas... Bem... Isso me leva a imaginar se algo do que ela disse pode ter
pelo menos algum mérito.
—Basicamente que para você eu era uma puta rica com quem você ia
ter uma foda de vingança.
Ele esperava que ela não percebesse ou que não pudesse ver o modo
como essas palavras fizeram sua mandíbula se apertar. Maldita seja Raina.
—Sim, isso soa como algo que ela iria dizer. Não se preocupe com isso.
—Macy? Isso é legal?— Assim que as palavras saíram de sua boca, ele
se perguntou se era legal para ele. Um minuto atrás “sem amarras” teria sido
música para seus ouvidos. Mas, na fração de segundo quando ele perguntou e
ela vacilou... Um mundo de sonhos explodiu em sua cabeça, todo um universo
de 'e se'.
Mas seja lá qual universo alternativo que tenha violado sua realidade,
recuou de volta ao lugar e ela olhou para ele.
Agora ela fez isso soar tão casual, muito casual. Não havia nada de
casual sobre a intensidade de seu querer, de sua necessidade por ela. Sentada
na penumbra, ela era estonteante. Absolutamente capa de revista
deslumbrante, e ele sabia em seu coração que essa era outra garota que
poderia rasgar-lhe todo de novo, realmente fazer um número sobre ele. Ela
poderia carimbar o seu número bem no meio da porcaria da sua testa e rir
disso.
—Sim.
—Legal — ela disse, parecendo aliviada. Ele estava aliviado pelo alívio
dela. Seja o que for que os levasse a sair do carro dele para sua cama.
Aparentemente, seu pau não se importava do quão grande tolo ele era.
—Fique sentada. — Ele sentiu o olhar dela sobre ele, enquanto pulou
para fora e correu para abrir a porta dela, mas com sorte ela não estaria
olhando tão de perto para poder dizer que quase lhe doía andar. Excitado era
um eufemismo. Ele estava ameaçando arrebentar o zíper de sua calça jeans.
Era quase embaraçoso.
Depois que ela saiu do carro, pegou na mão dele. Algo sobre a
simultânea simplicidade e enormidade de seus dedos entrelaçando os dele, o
fodeu todo por dentro, fazendo algo selvagem e protetor acender dentro dele.
Confiança. Ela confiava nele. Tudo sobre ele e seu mundo era o oposto a
ela e ao dela, mas ela estava disposta a assumir esse jogo louco com ele.
—Nada.
—Você pode entrar. - disse ela, como se tivesse medo de que ele achasse
que não era bem-vindo agora ou algo assim. Ela vasculhou a bolsa com a
outra mão e retirou um molho de chaves. Juntos, eles passearam em direção
à porta do seu apartamento.
É claro que as coisas estavam prestes a ficar estranhas. Ele vivia para o
estranho.
Ela riu.
Ele se esforçou para manter a declaração séria, e com certeza, ele foi
presenteado com um olhar assustado de seus grandes olhos castanhos.
Então, de repente, ela entendeu. Sem ele ter que dizer uma palavra ou
abrir um sorriso, seu corpo saiu do estado de alerta, e ela riu.
Seu olhar cintilou das relíquias de seus dias de glória para seu rosto.
Havia uma franqueza naquele olhar que ameaçava desfazê-lo.
—Não.
—Droga, garota.
—Depois que saí de tudo isso, eu não tinha mais fogo por isso como
costumava ter. Eu ainda monto ainda amo montar, mas estou bem mais
cautelosa do que antes. Em todas as coisas, eu acho.
—Eu posso ver como isso poderia acontecer. Você ainda tem
problemas?
—Às vezes. Mas no geral eu tive muita sorte. Muita sorte. Então não
reclamo muito.
Ele abriu a boca para dizer que achava incrível ela querer sequer olhar
para um cavalo depois de algo assim, mas depois de ser retirado mutilado dos
destroços do carro de seus pais aos seis anos de idade não o tinha feito odiar
veículos. Exatamente o oposto, na verdade. Ele passou seu tempo livre
tentando consertá-los. Quanto maior o trabalho, mais ele gostava. Mas ele
nunca seria capaz de tornar aquela massa de metal retorcido em sua memória
em qualquer coisa parecida com um automóvel, mesmo em seus sonhos.
Ela o pegou.
Havia pouca coisa que ele tinha visto em sua vida inteira mais bonito do
que o sorriso de Macy. Talvez fosse porque, agora que ele pensou sobre isso,
era uma coisa bastante rara.
A maneira curiosa que ela estava olhando para ele o deixou maluco, o
fez desesperado para saber o que estava acontecendo por trás daqueles olhos
bonitos. Uma coisa ele sabia com certeza: havia profundidades nela que ele
ainda nem tinha começado a sondar. Ela o intrigava. Classificá-la não seria
mais simples do que torcer aquele pedaço de metal distorcido de volta em seu
formato original.
—Eu vou fazê-la se acostumar comigo antes que acabe você sabe —
disse ele.
A língua rosa dela deslizou pelo lábio superior. Talvez sua boca
estivesse apenas seca, mas ele levou isso como um convite. O baile em torno
um do outro havia acabado. Eles estavam aqui. Sozinhos. Ela era dele e ele
era dela, mesmo que só por esta noite.
—Só um pouco?
—Mm-hmm.
—É um começo.
—Meu quarto é... Logo ali. — Ela acenou para uma porta aberta do
outro lado da sala.
Ela riu.
Ele tinha sido a última pessoa com quem ela tinha feito sexo, e tinha
sido a melhor parte de um ano. Esse foi o tempo mais longo que ela tinha
ficado sem fazer sexo desde que começou a ter relações sexuais. Era por isso
que ela não conseguia parar de tremer? Ela deveria dizer algo antes que ele
tivesse uma ideia errada?
Ela nunca tinha estado tão excitada, assim desperta. Não podia ser
tudo ele.
Uma lâmpada foi deixada acesa em seu quarto para ambientar. Com
cicatriz grande e feia ou não, ela não era uma garota do tipo luzes apagadas.
Alguma compulsão louca a fez virar para fechar a porta depois que ele
entrou atrás dela ela não sabia o porquê. Não era como se alguém pudesse
estar na sala de estar para ouvi-los. Isso só parecia mais... Íntimo. Mais...
Isso tudo era muito, e ela não podia chegar perto o suficiente. Ela não
podia ver o suficiente. Ele deu-lhe espaço para tirar seu suéter e sutiã; então
ele plantou-a de volta no lugar, chovendo beijos sobre os ombros dela e nas
costas de seu pescoço, enquanto seus dedos trabalhavam no botão dos jeans
dela. Ela mexeu os quadris quando ele o deslizou por suas pernas. Graças a
Deus ela não usava botas ou sapatos complicados ela chutou fora suas
sapatilhas e não podia sair dos jeans rápido o suficiente.
Isso deixava apenas sua calcinha sobrando. Assim como ele tinha
prometido no telefone noite passada.
— Deixe-me ver. — Ela tentou virar, mas ele moveu-se tão perto atrás
dela que não havia nenhuma maneira dela conseguir, nem mesmo quando
cada centímetro do corpo dele pressionou o dela contra a porta. E ele era forte
o suficiente para parar todas as novas iniciativas da parte dela. Não que ela
tenha tentado muito.
—Você está tremendo — ele murmurou. Ele se inclinou para ela, seu
nariz aninhado no cabelo dela. Ela o ouviu inalar, sentiu o peito dele expandir-
se em suas costas.
Não havia como negar a observação dele. Nem explicar isso também.
Ela tremia como se o quarto estivesse a vinte graus negativos, mas ela estava
queimando.
Seus joelhos quase se dobaram. Seu piercing. Ela ainda não sabia
exatamente quais eram seus sentimentos sobre isso. Mas sabia que isso era
condenadamente bom.
—Qual é o problema?
—Seu... Nada.
—Ok.
—Macy?
—O que?
Ele empurrou sua ereção entre as pernas dela então o piercing raspou
seu clitóris.
—Cale-se.
Seus métodos se provaram ser eficazes. Ela até abriu as pernas para
lhe dar um melhor acesso, a sua testa pressionada contra a porta enquanto
ela ofegava.
Foi dito em tom de brincadeira, mas uma pontada estranha passou por
ela.
Ela nunca teve um homem que tomava o controle do jeito que ele fazia.
Todos os seus amantes foram obsequiosos. Talvez isso fosse pelo que ela
sempre se atraía, caras que pudesse controlar. Isso não funcionaria aqui. Mas
ela queria tentar, queria testá-lo para ver o que ele faria se ela o
desobedecesse. Em vez disso, ela se agarrou à porta e tremeu quando sentiu
ele se mover por trás dela.
Ela não gostava da maneira como ele a fazia admitir isso para ele. Ela
não queria dar-lhe mais poder do que já tinha sobre ela.
—Seth... — Ela inclinou seus quadris para trás para encontrar sua
cabeça larga, tão pronta para ele enchê-la. Ela o tomaria inteiro, mesmo que
isso machucasse.
Poderia isso ser tão bom como foi antes? Não podia. Nada poderia ser
assim tão bom de novo.
—Seth!
— Santa foda sim— ele respirou contra o pescoço dela. — Oh, meu
Deus.
Ela sufocou o seu nome novamente. Ela sentiu... Tudo. Cada nuance.
O cume grosso de sua coroa. A conta de seu piercing em baixo, agora em
posição perfeita para estimular seu ponto G. Ele estava em todos os lugares,
por toda ela. Seu corpo lutou para se ajustar, tecidos sobrecarregados
tremendo. Ela virou a cabeça para que ele pudesse beijá-la com aqueles lábios
lindos, e foi...
— Perfeição— ele murmurou contra ela. —Você pensou sobre isso tanto
quanto eu pensei?
—Você pensou?— Ele pressionou, e ela percebeu que ele não iria
desistir até que respondesse.
Se ela sobrevivesse a isso... Bem, ela não tinha certeza do que faria para
arrepender-se pela sua sobrevivência, mas teria de ser algo bem grave.
Especialmente quando a mão livre dele se pressionou entre o corpo dela e a
porta e seus dedos desenharam círculos torturantes em torno de seu clitóris.
Quando ela ficou tão fraca que suas pernas não a suportariam, ele
manobrou-os para a cama, colocando-a deitada sobre a cama. Tão quente
como foi tê-lo atrás dela, ela precisava disto. Cara a cara. Seu peso sobre ela.
Tão certo.
Ela lutou para despi-lo da camisa que ele ainda estava usando, mas
eles não tiveram tempo para se incomodarem com os jeans agarrados a seus
quadris. Ela o teria nu antes que a noite terminasse. Ele deslizou dentro do
corpo dela novamente e ela se arqueou para fora da cama, envolvendo suas
pernas ao redor da cintura dele.
Pensamentos como esse, ela tinha que banir. Mas não podia, não
quando seu cérebro era mingau e seu corpo rapidamente seguia o exemplo.
Seth suavizou seus movimentos enquanto ela se agarrou a ele, deixando-a
recuperar-se.
Ela sabia por experiência própria que ele não estava nem perto de
terminar. Ele era o Garoto Maravilha quando se tratava de resistência. Se por
algum milagre isso se tornasse algo a longo prazo, ela estava com medo de que
poderia haver noites em que ela não teria a energia para acompanhá-lo.
—Isso foi doce. - ele murmurou, dando um girada em seus quadris que
a deixou contemplando a segunda rodada. —Acalmou?
—Mm-hmm.
Ele soltou uma das mãos dela, e um momento depois, seu dedo
escorregou na fenda rendada entre suas pernas, e suas coxas estremeceram e
se fecharam contra seus lados. As sensações eram apenas muito fortes ainda
sensível da devastação de seu orgasmo.
Ela tinha que fazê-lo por partes, ou ela iria quebrar em pedaços. Ele
esperou pacientemente enquanto ela lentamente deixava os joelhos caírem
separados.
Os dedos dele trabalharam delicadamente, enlouquecedoramente entre
os lábios, girando através de sua umidade, mas evitando seu clitóris
completamente. Tudo de uma vez, ela não poderia ter o suficiente de seu
toque. Seus olhos se arregalaram quando ele deslizou para baixo pelo
comprimento de seu corpo, dando beijos enquanto ele descia até a sua
barriga. A língua dele deslizou dentro de seu umbigo, e depois seus lábios
brincaram com a carne na fronteira de sua calcinha.
Até agora a boca dele estava roçando-a logo acima do lugar onde seus
dedos desapareciam dentro do corpo dela, e isso a estava enlouquecendo. Ela
pulsava, doía, se contorcia. A respiração dele a banhava, cada uma um sopro
refrescante tanto quanto um calor escaldante.
—Por favor—, ela sussurrou, sem nem mesmo saber o que mais ela
estava pedindo. O impulso lento e a retirada dos dedos dele era apenas um
lembrete minúsculo do que estava por vir.
Tão bom quanto isso era, não poderia se comparar a um clímax cegante
com ele enterrado fundo dentro dela, impossivelmente grosso,
impossivelmente duro. Ela precisava disso.
—Hum?
—Eu quero você dentro de mim — disse ela. Não poderia haver
nenhuma dúvida desta vez. —Agora.
—Tudo bem?
—Não pare.
Essa era a beleza disto, sabendo que ele não poderia, sabendo que ele
poderia levá-la tantas vezes quanto ela precisasse. Seguro agora sobre o bem-
estar dela, ele liberou sua força sobre ela. Ela estava mais do que pronta para
isso, prendendo seus tornozelos atrás das costas dele se segurando pela sua
vida, deixando-o exorcizar todos esses meses de frustração acumulada. Ela se
agarrou a ele, levando tudo e dando-lhe tudo de volta para ele. Êxtase a tinha
cegado, mas quando ele os rolou de forma que ela estava por cima, ela jurou
que isso não iria fazê-la fraca também.
Mais tarde. O brilho perverso em seus olhos era muito sedutor, e ele se
sentia muito malditamente bom dentro dela.
— Foda mulher.
A risada dele soou triste, e ela não podia deixar de apreciar o espanto
em sua expressão.
Ela arfou o nome dele. O ritmo dela tornou-se irregular, perdida para a
paixão. Prazer, quente e liquefeito, agrupado em sua barriga. O primeiro
orgasmo dela normalmente era o mais intenso, mas ele estava indo destruir
tudo o que ela pensava que sabia sobre si mesma e sobre sexo. Uma das mãos
dele deslizou para baixo para que o polegar pudesse circular seu clitóris, e não
havia como evitar isso. As coxas dela se travaram no quadril dele, o corpo dela
se prendeu forte no dele. O mundo explodiu.
Ela desabou sobre ele quando onda após onda varreu através dela, cada
contração parecendo permitir que ele fosse mais profundo. Tão profundo que
ela achava que não poderia aguentar nada mais, mas ela o fez. Ele murmurou
coisas insanamente perversas no ouvido dela. E assim que o turbilhão
chegava ao fim para ela, ele foi pego em seu próprio.
Ele a jogou debaixo dele como se ela fosse nada mais do que uma
boneca de pano, esmagando-a contra o colchão. O rosnado sexy dele no
ouvido dela quando ele empurrou profundo e estremeceu fez com que ela
tivesse pensamentos perversos suficientes para manter a ambos ocupados
toda a noite. Ela acariciou as costas dele enquanto ele gozava, marcando-o
levemente com suas unhas. A julgar por seus arrepios, ele adorou.
—Bom.
—Você deve pensar que eu sou a maior puritana — disse ela depois de
um tempo.
—É um grande desafio fazer com que você se deixe ir. E muito mais
gratificante para mim quando você o faz.
Então esse era o motivo de tudo isso. Um desafio. Até mesmo aquela
Raina havia insinuado isso. Oh bem, como ela poderia realmente estar
ofendida? Pelo menos ele sabia o que queria, o que gostava. Pelo menos ele foi
honesto.
—Eu posso ver como isso pode ser um carinho no ego para você.
—Isso realmente não tem nada a ver com isso. E não me leve a mal. Eu
amo uma mulher que ama sexo e falar sujo. — Ele estendeu a mão para
esfregar seu polegar através do lábio inferior dela. Os olhos dela se fecharam
quando os dedos dele deslizaram sobre seu queixo até sua garganta. —Mas há
algo sobre ouvir conversa suja vindo de uma boca agradável, limpa. Qualquer
garota que diz 'foda' como outra palavra qualquer pode me dizer para fodê-la, e
é quente, mas não significa tanto quanto quando você diz isso. Se eu
conseguir fazer você me dizer para fodê-la, Macy, foder você mais forte, foder
você mais rápido... É melhor você acreditar que é o que você vai ter. Você vai
ter tudo o que eu tenho, e então algo mais.
Como ele conseguiu fazer seu sangue correr tão rápido tão cedo?
Aquelas exatas palavras que ele queria ouvir dela estavam amontoadas em
sua garganta neste momento. Ela até puxou o lábio inferior entre seus dentes
para formar o f. Só para testá-lo. Ele parecia estar segurando a respiração,
esperando. Quando ela abriu os olhos, ela encontrou o rosto dele tão perto que
seus lábios estavam quase se tocando.
Macy quase riu quando ele se ergueu sobre ela, e sua boca desceu
sobre a dela novamente, mas dois segundos depois, todo o humor sumiu no
ataque de luxúria cega que a tomou. Ele se sentia tão bom contra ela, forte e
duro. Ela passou suas palmas das mãos sobre a pele suave e marcada dele,
maravilhando-se.
A resposta dele foi colocar outra camisinha e jogar os joelhos dela sobre
seus ombros.
—Você foi fodida antes, hein? —, Perguntou ele, inclinando-a para que
seu piercing deslizasse sobre o ponto G quando ele entrou. — Quando eu
terminar, você vai ter reavaliado a sua definição.
Ela já tinha.
*****
—Sim, e daí?
—Cara de fantasma.
—Oh, ótimo. Agora eu tenho que ficar cara a cara com ele sempre...
—Tudo bem, então. — Ela gostou do jeito que ele a olhou, seu olhar
bebendo-a de seus olhos para os lábios para a queda de seu cabelo para baixo
de seu braço. Ele estendeu a mão e tocou uma mecha, enrolando-a em torno
de seu dedo.
—Três anos.
Bem mais de um ano atrás, então. Isso foi uma espécie de alívio,
embora ela tenha se perguntado por que isso nunca tinha surgido antes.
—O que aconteceu?
—Mas ela não ficou assim da noite para o dia. Você continuou com isso
por tanto tempo, então deve ter havido algo mais. Desculpe-me, eu sou
insanamente curiosa.
—Tudo bem, você quer a verdade feia? A garota era uma louca de pedra.
Ela era louca em todos os outros aspectos também. Ela daria um fora em
alguém, ou em mim, em um piscar de olhos. Foi divertido. Eu dava chutes
imaginando o que diabos ela faria a seguir. Nós éramos como a morte de todas
as festas, porque nós podíamos acabar em uma briga gigante, e coisas
poderiam ser destruídas... Na maioria por ela, quando as jogava em mim.
Ele riu.
—Droga, quando você coloca isso dessa forma, parece terrível. Não era
tão ruim assim. Ela pesava cerca de 40 kilos. E eram na maior parte na frente.
Ela poderia te xingar de seis maneiras diferentes até domingo, mas se você
disse-se algo que a magoasse, ela choraria por horas.
—O que aconteceu? Quero dizer, se foi tudo muito divertido para você,
então...
—A única pessoa na Terra para quem eu contei isso foi para o Brian, e
eu acho que mesmo para ele eu contei pelo choque. Ele era o único que estava
bem ali ao meu lado quando ela me ligou para dizer. Raina... Ela estava
animada. Isso assustou a merda para fora de mim. Quero dizer, eu poderia
querer ser pai um dia, mas não tão cedo, certo? E eu não a desejaria como a
mãe de ninguém. Ainda assim, era minha responsabilidade também, então eu
não ia fugir dela. Mas isso me fez perceber o quão pouco eu queria estar com
ela. Quero dizer, me casar com ela? Ou mesmo lidar com ela durante os
próximos 18 anos, enquanto nós criamos uma criança? Isso foi o que me
assustou mais do que qualquer coisa. Acontece que isso não importava. Ela
teve um aborto espontâneo.
—Oh.
—E você?
—Eu me sinto mal por ela, e por um tempo eu tentava estar lá por ela
se precisasse de mim, mas ela nunca iria ver isso pelo o que era. Ela não
desistiria. Então na forma típica de Raina, ela começou a ficar louca comigo e
com meus amigos, então... Que se foda ela. Está terminado, acabou. Ela é
uma garota crescida; ela precisa lidar com isso.
—Ouça só ela, falando toda séria. — Ele sorriu. Ele era um ator muito
bom, ela decidiu, mas não tão bom assim. —Como eu disse, eu era um idiota.
Ela era quente. Eu pensei que estava apaixonado, que talvez ela também
estivesse. Ela não estava. Fim da história.
Ela suspirou e deitou a cabeça no ombro dele.
—Brooke.
—Eu fiquei com meu primeiro namorado por um longo tempo — disse
ela em seu lugar. — Nós crescemos juntos, assim não era como se eu
realmente o amasse assim. Ele apenas estava sempre lá, você sabe?
—Tudo bem por mim. — Ela vasculhou seu cérebro por um outro tópico
que ele talvez não cortasse. Falando de amor óbvio... — Há quanto tempo você
e Brian se conhecem?
Ela riu.
—Mas ele não é tão bom com as letras. É o seu pequeno segredo sujo, e
eu amo encher o saco dele sobre isso. Eu sou apenas o oposto. De jeito
nenhum eu quero foder com o rosto amado de alguém no corpo de outro
alguém, sabe? Merda me faz estressar sequer pensar sobre isso. Então eu
desenho todas as letras para ele, e ele nunca joga quaisquer retratos no meu
caminho. Dê-me um escorpião ou uma lagartixa ou qualquer coisa qualquer
dia, eu vou fazê-lo rapidamente. Mas não a Vovó Lucy.
Macy sorriu com a forma que o entusiasmo penetrava a voz dele sempre
que ele falava sobre o trabalho dele e do Brian.
—Isso é muito legal. Eu queria que eu e Candace tivéssemos uma
história assim emocionante, mas eu nem consigo me lembrar da primeira vez
que nos conhecemos. Nossos pais são amigos. Ela foi educada em casa, e eu
era praticamente a única pessoa com quem a mãe dela a deixava sair. — Ela
silenciou por um momento, franzindo a testa, pensando. — Como com o meu
primeiro namorado, provavelmente a única razão para ela ter ficado comigo é
que eu sempre estive lá.
—Ah, cala a boca. Lá vai você de novo. Embora eu deseje que, pelo seu
bem, que seus pais não sejam nada como os dela. Eu não os conheço, mas eu
ouvi as histórias de horror de Brian.
— Eu acho que você tem sorte de ter os pais por perto para serem
intrometidos e constrangedores. Os meus não estiveram lá tempo suficiente.
—Está tudo bem. Foi há muito tempo. Eu não vou cair em pedaços
falando sobre isso ou qualquer coisa.
—Sim. Ela sempre disse que eu era a única coisa que a manteve em pé
depois do acidente. Meu avô morreu quando eu era um bebê, e meu irmão
mais velho era um idiota de nascença, de modo que ela era basicamente
sozinha, exceto por mim e por minha irmã. Fez-me sentir como se houvesse
uma razão para eu ter saído das ferragens com pouco mais do que um
arranhão, sabe?
—É claro que houve uma razão. Alguma vez você duvidou disso?
—Parece que ele tem sido um amigo muito bom para você.
—Brian é o irmão que eu deveria ter tido. Ao invés daquele imbecil filho
da puta a quem eu fiquei acorrentado.
—É? Bem, ele leva o conceito de ser um idiota para um nível totalmente
novo.
—Ok.
Ele estava certo. Ela não queria isso também. Ela tinha acabado de
pegar todas as muitas peças dispersas de seu quebra-cabeças. Algo lhe dizia
que não haveria um quadro completo por um longo, longo tempo, se nunca.
Deus, nos últimos poucos minutos eles falaram sobre morte, gravidez e
coração partido – e irmão dele é o assunto proibido? Estranho. Se ela
continuasse a fazer perguntas, ele ia, provavelmente, se vestir e ir embora.
Isso não podia dar certo. Ele deixou os termos claros no carro, e ela
concordou. Agora que ela o deixou entrar, ela tinha que ter cautela.
Ultimamente ela muitas vezes pensava que ele era diferente do que ele parecia
quando ela o conheceu o piadista, o tatuador que não dava a mínima para
ninguém ou qualquer coisa mas era claramente possível que ele não era. Pelo
menos quando se tratava dela.
Macy queria explorar um pouco do lado selvagem dele com ele... Era por
isso que ela estava aqui. Ela queria descobrir se sequer tinha um lado
selvagem. Ela não esperava se sentir mais aborrecida do que nunca depois de
tudo.
Capítulo Dez
A última coisa que ele tinha planejado era dormir com ela aconchegada
ao seu lado, com a cabeça em seu ombro como se fossem... Um casal ou algo
assim. Num momento, eles estavam deitados na cama dela numa penumbra
pacífica, e no próximo, um feixe de luz do sol estava atingindo-o diretamente
nos olhos.
Poderia muito bem fazer mais do mesmo. Ele rolou e procurou pelo
corpo quente dela só para tocar o frescor dos lençóis vazios. Levantou a
cabeça e focando, ele não só viu a evidência visual que ela estava
desaparecida, mas um aroma estava vindo da cozinha acordando partes dele
que estavam famintas por mais do que o corpo dela. Ele sempre acordava
morrendo de fome.
Ele queria tomar um banho, mas primeiro ele colocou a calça jeans e,
deixando o botão aberto, caminhou lentamente em sua sala de estar para
investigar... Ignorando um troféu em formato de sela no caminho.
—Caramba! Não faça isso com uma mulher com uma faca na mão.
Ele amava como ela era suave e forte ao mesmo tempo, seus músculos
sólidos como o de qualquer atleta, a força desmentida pela delicadeza de sua
estatura. Perfeição, ele pensou novamente. Ele realmente queria que ele
parasse com isso. Ninguém era perfeito.
Ela poderia muito bem ser o mais próximo do que ele já teve.
Graças a Deus ele tinha colocado suas calças de volta. Graças a Deus
ele colocou sua carteira de volta no bolso a noite passada. Graças a Deus
havia mais preservativos lá. Ela já estava deslizando os jeans dele,
empurrando-a para baixo de seus quadris, de modo que sua ereção saltou
livre. Ele se afastou dela e gemeu quando ela o envolveu com seus dedos
magros. A primeira vez que ela tinha feito isso meses atrás, ele poderia ter
gozado com seu aperto suave como um adolescente. Só para ficar nas mãos
dela, as mãos de Macy, quando ele pensou que ele nunca estaria, tinha quase
sido demais para ele.
Ele riu, mas o som abruptamente morreu quando ela bateu os joelhos
na frente dele. Todo o ar praticamente acenou adeus a seus pulmões. Ele se
arrastou para trás até que sua bunda encontrou a borda do balcão da
cozinha, e ele apoiou as mãos contra ele, tentando recuperar o fôlego. Quando
ela finalmente ficou cara a cara com o fantasma ceifador esquelético abaixo
em seu abdômen, ela fez uma pausa longa o suficiente para olhar para ele e
sorrir. Graças a Deus isso não a deteve. Sua pequena língua molhada deslizou
sobre sua cabeça e, em seguida, a circulou, e ele deixou cair à cabeça para
trás com um gemido agonizante.
Depois de três longos e úmidos cursos em seu pau, ele estava ofegante.
Uma vez que ele estava brilhando com a umidade de sua língua, a mão dela se
enrolou em torno de sua base, seus lábios sugaram sua coroa. Lentamente.
Centímetro por centímetro. Ela o trabalhou profundamente quando seus
joelhos quase cederam.
Ela ainda tinha que mostrar a ele o que ele não podia suportar. Sua
língua enrolou em torno de seu eixo, provocando em seu piercing, e ele
rosnou. Sua mão acariciou-o em sua base. Sua outra mão surgiu para
embalar suas bolas. Toda maldita vida dele estava centrada entre suas pernas
naquele momento.
Mas ele não queria gozar na garganta dela. Até o ponto que interessa,
ele não queria gozar em uma borracha de merda, também.
Havia decisões muito piores para ser tomada ele decidiu, do que onde e
como gozar dentro do corpo disposto de Macy. Mas este balcão de cozinha com
certeza estava em uma altura ideal...
Ele quase foi longe demais para detê-la. Quase. Agarrando as mãos
dela, ele as retirou quando ela o olhou interrogativamente. O pênis dele saiu
de sua boca dela com um som molhado que quase o fez mudar de ideia. A
memória de quão suave, apertada e perfeita a buceta dela havia estado em
volta dele era a única coisa que lhe deu força. Ele queria estar lá de novo,
queria estar lá sempre que ela o deixasse antes dela decidir seguir em frente.
A língua rosa de Macy deslizou sobre o seu lábio superior inchado. Ele
adoraria deixá-lo deslizar sobre ele um pouco mais, mas estava zumbindo com
muita adrenalina, muita energia reprimida. Tanto quanto ele gostaria que ela
o chupasse até o fim, agora precisava fodê-la. Duro. Ele precisava que ela
nunca se esquecesse como era o ter em seu interior.
—Está tudo bem — ele sussurrou. Ele precisava dela, ele precisava dela
duro e rápido, mas um minúsculo indício de vulnerabilidade dela e ele
também queria acalmá-la e protegê-la. E nunca, jamais machucá-la.
Ela tomou sua intrusão gentil com a cabeça para trás, suas unhas
cavando nos ombros dele, seu pescoço gracioso exposto para que ele pudesse
assistir a pulsação vibrando no lado de seu pescoço. Ele podia sentir o mesmo
pulsar nas profundezas apertadas de sua vagina. A testa dela se franziu, mas
se era prazer ou dor ou um conjunto dos dois, não poderia dizer. Ele ficou
imóvel enquanto ela se mexeu para encontrar o melhor ângulo de seu quadril
para ele. Quando ela o encontrou, ele sabia. Sua expressão suavizou.
—Macy... — Isto era um apelo. Isto era uma oração. Se ela precisasse,
ele transformaria isto em uma porra de cântico. Ele só a queria, queria
mergulhar nela mais e mais, precisava fazer ela dele.
Ela mal tinha conseguido falar o nome dele quando ele se deixou ir.
Assim como na noite passada, seu forte calor apertado trouxe para fora a
besta nele, e ele estava faminto por ela. Talvez algum dia ele pudesse
imaginar-se realmente fazendo amor com esta mulher, mas agora não era este
momento. Os gritos dela eram música em seus ouvidos e quando ele olhou
para baixo para se ver desaparecendo mais e mais dentro de suas dobras rosa,
tão molhada e bonita, a vista foi quase a sua ruína. Quantas malditas vezes
ela o levaria a ruína?
Quando ela gozou, ele sentiu. Nunca em um milhão de anos ela será
capaz de fingir um orgasmo para ele, ela o agarrou com tanta força e puxou-o
tão profundamente quando ela gozou que ele não conseguia respirar. Os
músculos da coxa dela estavam como pedras ao redor de seus quadris. Seus
mamilos ficaram bem duros. A cor rugiu alto em suas bochechas. Bem na
frente dele, ela florescia toda, e isso era algo muito belo.
Ele seguiu o caminho dela. Como não poderia? Seu peito apertou
quando a sua libertação saiu pulsando. Por um momento, seus olhares se
prenderam, e depois suas bocas se fundiram furiosamente enquanto ele
bombeava sua semente na barreira entre eles. Ela bebeu os gemidos e abafou
as maldições dele e acariciou suas costas enquanto ela espremia a última gota
dele com seus próprios tremores.
Nunca tinha sido assim antes. E era por isso que ele precisava dar o
fora daqui.
Ele desejava com maldita certeza que aquele nome parasse de cruzar
seus pensamentos. Sejam quais forem às emoções que Macy estava tirando de
dentro dele, ele queria empurrar, enterrar e chutá-las de volta onde elas
pertencem. As perguntas dela ontem à noite não tinham ajudado.
Macy não era nada como Brooke. Elas poderiam ter vindo de origens
abastadas semelhantes, mas Brooke precisava de muito para se manter. Ele
não tinha sido capaz de sustentar aquela garota, algo que ele percebeu agora,
mas, enquanto era um garoto com estrelas em seus olhos, ele pensou que o
mundo era sua concha. Com ela ao seu lado, ele poderia fazer qualquer coisa.
Quando ela partiu, ela deu-lhe um tapa afiado de realidade.
Ele levantou a cabeça antes que ele adormecesse em pé embalado no
abraço de Macy. Os olhos castanhos vidrados olhando para ele agora não
continham um pingo do desdém que ele tinha visto na expressão da primeira e
única mulher que ele amou aquele dia anos atrás. Tudo o que via agora era a
devastação causada pelo prazer muito recente. Macy inclinou-se e beijou-o
docemente, acariciando a língua dele com a dela, e a mancha escura em seus
pensamentos foi lavada.
Havia algo tão sexy em uma mulher bem fodida. Especialmente quando
ela voltava a si depois de um orgasmo incrível e percebia que ainda estava
esparramada deliberadamente em um móvel em um lugar moderadamente
inadequado. Ou um banco traseiro. Macy tinha agora aquele olhar
ligeiramente envergonhado de Eu não posso acreditar que eu apenas o deixei
me pegar aqui.
Agora que seu apetite sexual estava fora do caminho bem, em sua
maior parte, inferno, sim, ele poderia se concentrar em partes menos
importantes de sua anatomia, como seu estômago.
Ela o tinha bem animado. E tinha pouco a ver com suas habilidades na
cozinha. Da variedade culinária.
Ela riu suavemente e ele parou para observar o perfil dela. Quando ela
colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, a sua mão visivelmente
tremeu.
—Você está bem?— Ele perguntou, passando a mão pelas costas dela e
massageando seu ombro.
Ela assentiu com a cabeça quase antes que ele pudesse pronunciar as
palavras. Ela não podia olhar para ele.
—Mm-hmm. Ótima.
Que diabos aconteceu aqui? Ele tipo se esgueirou e a cercou, mas ela
parecia estar dentro. Talvez a noite passada era para ter sido a última noite, e
nesta manhã, ela queria ele o inferno fora de sua casa.
Ok, ele poderia fazer isso. Era o que ele havia prometido a ela na noite
passada. Mas se encontrou mais uma vez não gostando disso. Mil e uma
coisas que ele poderia fazer com o seu corpo flexível voava através de sua
mente. Ele queria ficar o dia todo com ela para realizar algumas delas.
—Eu realmente não estou com fome. Eu achava que estava... Mas eu
aposto que eu não estou.
—Sente-se bem?
Realmente doeu dizer isso. E talvez ele esteja louco, mas pensou que a
expressão que atravessou o rosto dela quando ela olhou para suas mãos
unidas também era de dor também.
—Eu sei disso. — Sua voz soava grossa, como se sua garganta estivesse
fechando. —Eu tive um momento muito bom, no entanto.
—Eu também.
Seu olhar emotivo cintilou até o dele e voltou para baixo. Droga, eles
não tinham sequer arranhado a superfície. Por que as palavras dela tinham
ecos de adeus nelas? Por que diabos o sexo sempre complicava as coisas? Era
apenas uma parte do corpo que ia dentro de outra. Por que não poderia ser
apenas sobre o ato físico, por favor e obrigado, te pego mais tarde?
Mas isso era exatamente o que ela estava fazendo. Novamente. Ele
deveria ter conhecido melhor do que ir para lá com ela. Ela já atirou essa
merda quente e fria sobre ele uma vez meses atrás. Sua viagem para outro
estado não tinha limpado sua memória de quão puto ele tinha ficado. Ele
pensou que com certeza ela não iria jogar o mesmo jogo com ele agora, mas
parecia que ela estava pronta para fazer dele um tolo pela segunda vez.
—Ah... Tudo bem. — Colocando as palmas das mãos sobre a mesa, ela
levantou-se também, seus movimentos lentos e um pouco tímidos.
—Eu quis dizer o que eu disse — ela disse a ele. — Eu tive um tempo
realmente muito bom, quero dizer, isso é dizer pouco.
Foda, ela era bonita, e ele a queria. Ele a queria agora. Queria atacá-la
em seus lençóis bagunçados e fazê-la gritar seu nome de novo.
A cabeça dela sacudiu. Ela era forte; algumas vezes os braços dela
podiam estremecer, e ele quase perdeu seu aperto sobre ela. Mas ele segurou-
a rapidamente. As coxas dela se esfregaram para cima e para baixo nos
quadris dele, os calcanhares dela apertados na bunda dele. Ela se movia
embaixo dele como se ele estivesse dentro dela, um ritmo lento e sensual. Se
esse era o jeito que ela gostava, ele iria anotá-lo e usá-lo mais tarde com ela.
Ele jogou o pensamento de lado. Ele a faria gozar tão duro que não
haveria dúvidas sobre mais tarde. Ela seria a única a voltar por mais.
—Oh, Deus, por favor... — ela gritou as primeiras palavras que tinham
irrompido dela. Os pulsos dela novamente ameaçaram quebrar seu aperto.
—Se eu soltar as suas mãos, você vai ser uma boa menina e não vai me
tocar?
—Por que não? — Ela arfou, inclinando seus quadris para cima em
direção a ele.
—Tudo o que eu quero que você sinta de mim é minha boca e meus
dedos.
—Sim!
—O que?
—Ah, tudo bem. — Ele lambeu o lado liso interior de sua coxa.
—Chupe a minha buceta, Seth. — Ele poderia jurar que seu rosto
vermelho ficou dois tons mais escuros.
—Muuuuito bom.
Ele explorou mais abaixo, deixando sua língua deslizar sobre sua
entrada onde o seu sabor era ainda mais nítido e forte. As coxas dela
endureceram, e ele se lembrou do que ela havia dito anteriormente sobre estar
dolorida. Ela precisava disso agora. Ele moveu sua língua em cursos lentos e
suaves ao redor de sua pequena abertura. A necessidade de deslizar para cima
e mergulhar seu pênis estava lá ela nunca deixou de existir, mas ele a
ignorou. Isto era tudo sobre ela.
—Tão doce — ele sussurrou. —Eu poderia fazer isso o dia todo.
Ele moveu sua boca para cima para chupar seu clitóris. Quando ele se
moveu com os gemidos dela ecoando em seus ouvidos, ele agitou a língua
sobre seu clitóris, tornando seus gritos ainda mais altos. Suas coxas se
abriram mais. Quando ele olhou para o comprimento de seu corpo, as mãos
dela estavam em seus seios. Quente como o inferno.
Ela de alguma forma não o tocou durante seu clímax. Agora ela parecia
perceber que ela não poderia fazê-lo parar sem desobedecer essa ordem.
—Mas você vai me deixar, não vai? — ele a persuadiu quando ele
exerceu a mínima pressão com o dedo. Ela era impossivelmente apertada. O
peito dela de repente se levantou como se ela tivesse acabado de se lembrar de
respirar.
—Era para isso que você me queria— ele praticamente rosnou. Seu pau
ia xingá-lo bastardo se não conseguisse estar dentro dela. Mas ele só tinha
que fazer isso. Isto era sobre a deixar querendo mais. —Não foi? Para deixá-la
suja. É por isso que você sabe que vai me deixar fazer isso. Depois que eu sair
e você esfriar, você vai dizer a si mesma que não iria. Mas um dia, você vai me
implorar por isso, porque você sabe que há mais, e sabe que eu posso dar isso
a você.
Ele poderia jurar que a palavra que saiu dos lábios dela foi — foda — e
ele não poderia resistir a um sorriso. Já soltando a língua dela. Ele estava com
o dedo até o nó dentro de seu doce calor, e suor formava gotículas na testa
dela. Ele aliviou sua boca de volta para seu clitóris e o provocou com
lânguidas varreduras de sua língua, gemendo no tempero acentuado de sua
necessidade. Ah, sim, ela queria isso muito bem. Ela estava praticamente
pingando. Enquanto ele a distraia com círculos lentos de sua língua, ele
empurrou o dedo mais fundo até que ela aceitou tudo o que ele poderia lhe
dar.
Quando ela gozou, músculos apertando desesperadamente contra ele,
lentamente ele puxou-se fora. O gemido de lamento que rompeu da garganta
dela foi um som que ele ouviria em seus sonhos a partir de agora.
Uma vez que ela recuperou sua respiração, Macy riu, levantando uma
mão para cobrir o rosto.
—Mas... — O olhar dela vagou até a braguilha, onde ele lutava contra
seu zíper. Ele sorriu e traçou seu queixo delicado com o polegar.
—Não que eu não sabia que algo estava acontecendo, mas estou
contente que você finalmente está me contando. Derrama.
Macy deu de ombros, sentindo-se tão fora de seu elemento. Não que ela
não confiava em suas amigas ou não gostava de confidenciá-las sobre algumas
coisas. Ela sempre se orgulhava de ser o tipo de pessoa que não espalhava seu
drama para a diversão de todos, e engolir esse orgulho parecia como forçar
engolir uma bola de boliche. Seu rosto pegou fogo, e ela abanou-se. Candace
caiu na gargalhada.
—Estou tão feliz por você. Eu notei um brilho em você nos dois últimos
dias.
—Um grande.
—Macy, se você gosta dele, fica com ele. Não se preocupe com mais
nada. Quando Brian e eu começamos a ficar juntos, eu perdi tanto tempo me
preocupando e sem ofensa ouvindo você e a todos os outros me dizerem para
esquecer isso, que nunca iria funcionar. Eu o feri, eu me torturei... E para
quê? Não tinha que ser desse jeito. Eu deveria ter confiado no que eu estava
sentindo.
—Você e Brian já tinham muito em comum, no entanto. É como se ele
tivesse trazido para fora o 'você' que já estava lá. Vocês fazem muito mais
sentido do que eu e o Ghost. Tudo o que temos a nosso favor — ela olhou ao
redor, inclinou-se sobre a mesa e sussurrou — é um ótimo sexo.
—Eu tenho medo de que é tudo o que sempre será. Ele tem muita coisa
acontecendo agora, sabe? É realmente um tempo muito ruim. Sem mencionar
a ex psicopata.
Candace zombou.
—Não se preocupe com ela. Todo mundo se encolhe quando ela chega, e
ela gosta de botar pressão, mas eu acho que ela é bastante inofensiva.
—Oh Deus. Brian me contou um pouco sobre isso eu não acho que sei
toda a história. Aparentemente, esta garota o destruiu totalmente, e ele ainda
fica amargo sobre isso às vezes. Isso é tudo que eu sei.
—Eu não acho que é tanto que ele está preso a ela. Eu acho que é que
ele estava fodido, e isso ainda o irrita. Machucou aquele frágil ego masculino e
tudo mais.
Macy pensou em como ele se fechou com a menção daquela garota. Ah,
tinha feito mais do que machucar o ego dele. Isso o tinha reduzido a uma
massa sangrenta.
—O que?
—Conhecendo-o? Ele faria. Mas ele nunca me disse nada para indicar
que ele não gosta, eu juro.
—Ok.
—Eu realmente não acho que esse é o tipo do conselho que eu preciso
neste momento. Estou além disso. Eu... Eu não posso parar de pensar nele,
Candace. Isso está me deixando louca. Estou tentando tão duro ser casual
sobre isso porque... — Ela balançou a cabeça. —Isso parece tão impossível
neste momento.
—Ele lhe parece o tipo que está à procura de algo a longo prazo? Por
mais que eu tente fingir que eu não estou, eu estou. Eu adoraria isso, sabe?
Se o cara certo aparecesse, eu estaria tão pronta para me casar e ter filhos. Eu
o deixei acreditando que eu não estou a fim de nada disso.— Quando ela
realmente ouviu a si mesma, ela deixou a cabeça cair em suas mãos com um
gemido. —Você ouviu o que eu estou admitindo? Eu basicamente menti para
transar.
—Eu não sei se você percebe isso ou não, Macy, mas você pode ser
muito distante. Se essa é a impressão que você está deixando transparecer, ele
provavelmente está fazendo a mesma coisa. É simplesmente auto-preservação.
—Eu não sou tão ruim assim.— Macy levantou a cabeça e procurou o
rosto de Candace. — Eu sou?
—Eu não sou ninguém para dar uma opinião objetiva. Eu a conheço
minha vida toda, eu estou acostumada com você.
—Supere isso. Eu diria que você é mais uma esnobe do que uma cadela
furiosa. Ah, e talvez uma louca por controle embora você esteja melhor sobre
isso agora do que costumava ser. Mas eu te amo mesmo assim. Assim, ele
também pode.
—Eu sei. Eu não faria isso. Ele é quem ele é. Contanto que ele se
lembre de que eu sou quem eu sou também. — Macy suspirou, olhando pela
janela para o letreiro de néon do estúdio de tatuagem do outro lado da rua.
Uma leve garoa frisava no vidro e varria a rua lá fora, mas mesmo assim, ela
podia ver que Seth estava lá. Ela mal podia vê-lo através das janelas, e com
certeza, o carro dele estava agora estacionado ao lado do prédio. Quando isso
aconteceu, e como ela não tinha notado? — Ei, eu pensei que você disse que
ele não estava trabalhando hoje à noite.
Candace olhou.
— Huh. Ele não está. Ele deve estar fazendo uma hora. Parece que
Kelsey e Evan estão lá também. Quando é que a festa começou?
Macy mordeu a unha do dedão. Ele não tinha falado com ela desde que
deixou seu apartamento. Já fazia dias. Ela não tinha tentado entrar em
contato com ele, também. Seria algum tipo de jogo, ou ele realmente não se
importava em falar com ela? Sempre que ela tentou aplicar motivos a ele,
porém, ela teve que dar uma olhada por si mesma.
Sim. Ela adoraria falar com ele. Ela só não estava prestes a ser a
primeira a pegar o telefone e dar-lhe a satisfação de saber que ela precisava
dele, de dar qualquer verdade a suas últimas palavras arrogantes antes que
ele a tinha deixado sem vida deitada na cama imaginando o que o diabos tinha
acontecido. Por quase uma hora depois que ele saiu, ela olhava para o teto em
transe. Quando ela finalmente se arrastou para fora, tremores a quebravam
toda vez que ela se movia, ela notou que ele tinha pegado o moletom com
capuz que ele tinha emprestado para ela de seu guarda-roupa e levado com
ele.
Havia estado lá pouco mais de um dia e ela sentia falta dele. Sentia
falta de pegá-lo e inalar o cheiro dele.
Droga, alguém tinha que quebrar o ciclo. Bem que poderia ser ela.
—Vamos lá.
*****
Fazia três dias, e ele não tinha ouvido uma palavra dela. Ghost podia
muito bem enfrentar isso; ela era uma garota que estava presa a sua opinião.
Ele admirava isso. Ele normalmente também estava preso às dele, exceto
quando se tratava dela, a arma que ele estava preso estava perpetuamente
armada e pronta para disparar.
Uma coisa excelente sobre sua noite de sábado era a de que, Gus
realmente apareceu para praticar, de forma coesa, não menos, e eles quase
explodiram o telhado da casa. Eles até começaram um monte de material
novo. Parecia que ambos os homens machado tinham um monte de agressão
para trabalhar para fora, e o resto dos caras tinham aparecido e adicionado
seus respectivos sabores também. Até mesmo Mark estava feliz. Os vizinhos
reclamaram. Foi uma sensação incrível, pela qual ele vivia. No momento em
que ele foi embora, ele ainda estava extremamente empolgado.
Sem nenhum lugar para ir e nada para fazer. Então ele foi até
Dermamania, pensando que perdedor ele deveria ser para ir ao seu local de
trabalho para sair em sua noite de folga.
—Você sabe que não poderia ficar uma única noite sem você, Bri, bebê.
A Candace não está aqui? Você e eu podemos escorregar em seu escritório e...
—Você sabe que você ama isso, minha pequena voyeur. — Starla sorriu
como se dissesse que não havia como negar. Ghost ergueu-se em cima do
balcão de sua estação. —O que está acontecendo esta noite, crianças?
—Burro velho.
Ele riu.
—Do outro lado da rua, na cafeteria. — Brian olhou para ele. — Com a
Macy.
Ghost seguiu seu olhar para fora para ver Evan Ross e sua esposa
Kelsey caminhando rapidamente pela chuva fraca. Brian esperou até que Evan
abrisse a porta antes de colocar a mão na boca e gritar em direção à traseira.
Ghost riu enquanto ele considerava uma fuga. Ele não tinha uma razão
para estar preocupado que um promotor público entrasse em seu local de
trabalho, mas Evan tinha uma maneira de fazer todos se sentirem como se
tivessem algo a esconder. Mesmo quando ele estava de calça jeans, em vez de
um terno, o cara transbordava autoridade. Ele não poderia evitá-lo.
—Kelsey quer tatuar meu nome na bunda dela — disse ele, ganhando
uma tapa no braço e risos de sua esposa.
—Você já deveria ter percebido que ele só faz isso para irritá-lo—, disse
Kelsey. —Onde está a Candace?
—Com mamãe—, disse Evan. —Nós estamos tendo uma rara noite de
passeio... Embora elas possam ser mais abundantes quanto mais para perto
nos mudarmos. Ela está tentando absorver todo tempo com o bebê que ela
puder.
—E então você veio para... Ter o seu nome tatuado na bunda da Kelsey?
Ev... De um lado e an no outro, certo?
—Hey,— Starla saltou, — Eu tive uma ideia. Você devia chamar seu
próximo bebê menino de Kevin. Seria como uma combinação de ambos os
seus nomes.
—Ha. Você fala assim, mas todos nós sabemos como você pode ser
sentimental também. É só uma questão de tempo até você ter o nome de
Candace na sua bunda — disse Evan.
—Posso dizer para registro que eu sempre jogo pistas muito fortes aos
meus clientes para que eles não tatuem o nome de alguém importante em
seus corpos? É a pele deles, eles podem fazer o que quiserem. Mas eu não me
importo quanto tempo eles estão juntos ou quão sólido parece. Nunca falha
deles estarem de volta aqui algumas semanas depois, soluçando para mim que
eles querem isso coberto. Às vezes, eu juro que você precisa ser um
conselheiro licenciado para trabalhar com este negócio.
—Ah, vamos lá, Bri — Kelsey disse. —Você não vai fazer uma tatuagem
com o nome de Candace? Mesmo uma pequena? Eu sei que você faria.
Ele sorriu.
—Essa é a coisa mais doce que eu já ouvi! — Kelsey chorou sobre tudo
isso.
—Eu sempre soube que Brian era um romântico reservado —, disse ela.
—Eu disse para ele há muito tempo, não foi? Só era necessário a mulher certa
para trazê-lo para fora.
Candace e Macy usaram esse momento para entrar pela porta da frente,
ambas rindo sobre alguma coisa, mas o sorriso vibrante de Macy vacilou um
pouco quando o viu. Não em decepção, no entanto. Seus olhos brilharam. Ele
não sabia por que ou como, mas teve a impressão de que o coração dela saltou
em sua garganta. O dele tinha. Ou talvez ele estivesse apenas fodidamente
delirante quando se tratava dela. De qualquer forma, ele retornou o sorriso
que ela conseguiu dar para ele.
—Ele estava falando tão doce sobre você agora mesmo—, disse Kelsey
quando Candace foi para o lado de Brian e entregou-lhe o copo que tinha
trazido do outro lado da rua.
—Ele estava? Ele pode ser muito doce quando quer ser.
—Eu poderia mantê-la por perto por um tempo. Enquanto ela estiver
agindo certo e não me passando muitos sermões. Ela é boa de se olhar, você
sabe.
Candace bateu-lhe no peito.
—Estou explorando opções—, disse ela com cuidado e olhou para Brian.
Ele sorriu para ela, e a estranheza pareceu evaporar de alguma forma.
Ghost fez uma nota mental para tirar Brian fora para uma conversa de
um para um.
A visão o tinha tão cativado que ele quase perdeu quando Candace o
cutucou no braço quando todos eles lotaram a sala dos fundos, onde eles
elaboravam os desenhos.
9 Licensed Professional Counselor (LPC): Conselheiro Profissional Licenciado: é uma licenciatura voltada
para profissionais da área de saúde mental.
—Você não mudou de ideia ainda? —, ele perguntou a Macy, quase
desesperado para ter aquele olhar avelã sobre ele novamente.
—Sobre?
—Ah. — Ela riu. —Não, nada nunca vai mudar minha opinião. Não que
estas não sejam bonitas. — Ela apontou para um projeto floral elaborado. —
Especialmente aquele.
—Sério?
—Ele tem raros momentos em que ele não é inútil —, disse Brian.
—Cala a boca antes que eu rasgue o metal para fora da sua cara.
—Que rude! — Candace disse. Ghost não perdeu o pequeno olhar que
ela trocou com a Macy. —Vamos lá, pessoal, vamos voltar lá para frente. Bri,
eu preciso de você por um segundo. — Ela puxou o braço de Brian quando ela
se moveu em direção à porta.
—Droga, garota.
—O que?
—Bem... O que? Quero dizer realmente. Eu não sei o que dizer, eu não
sei... Eu não sei o que diabos eu estou fazendo. — Ela soltou um suspiro, o
olhar no chão nas proximidades de suas botas. Ela puxou aquele lábio
inferior suculento entre seus pequenos dentes brancos. Jesus ajude-o, ele
queria fazer a mesma coisa com ele.
Ele esperou até que seus olhos brilharam de volta para ele.
—Você parecia saber o que diabos você estava fazendo na outra noite. E
eu gostei disso.
—Essa parte é fácil. É essa parte que eu não gosto. Você sabe que nós
vamos ter que estar em torno um do outro, às vezes — nossos melhores
amigos vivem juntos. Eu não quero que seja estranho para ninguém.
Inclusive nós.
—Ok, então vamos lidar com isso. Aqui e agora. Você quer continuar me
vendo? Não se preocupe em ferir meus sentimentos ou qualquer merda assim.
Eu sou um menino grande; eu posso levá-lo. Mas eu não estou a fim de
nenhum jogo. Eu deixei você ter alguns dias para se acalmar, e eu estive
pensando também.
—Tudo bem, eu não coloquei as palavra tão bem. — Ele estava abrindo
a boca para continuar, mas ela levantou a mão.
—Do contrário?
—O que?
Macy limpou a garganta, pela primeira vez olhando longe e
distraidamente estudando os desenhos no quadro.
Fazer as coisas do jeito que ela costumava tê-las feitas. Dar a ela a sua
zona de conforto. Ele podia lidar com isso. Mas não sem um pouco de
provocação. Ela poderia muito bem saber disso sobre ele neste momento, se
ela já não sabia.
—Tudo bem. Eu não queria fazer sexo com você novamente de qualquer
maneira.
Deus, ele amava o seu sorriso. Ainda mais quando ele vinha
acompanhado por sua risada. Ela o agraciou com ambos naquele momento.
—Você? Eu sou o único que foi apenas informado sobre a coisa toda de
deixar esfriar.
Ela piscou para ele. Nas luzes do teto brilhantes, as sardas dela eram
mais proeminentes. E os lábios também, rosa e brilhante com o gloss que ela
usava. Ele queria prová-la, tocar seu rosto, inferno, plantar as costas dela
contra a parede aqui mesmo, mas ele se segurou. Sim, talvez a sua restrição
auto-imposta de se envolver tinha acabado de ser soprada ao inferno e ido
embora, mas ele não se importava. Não quando ela olhava para ele assim. O
que poderia ferir ver aonde as coisas iam?
—No caso de você ainda não tenha percebido, — ela disse com uma
piscadela, — Eu realmente sou uma garota à moda antiga. Você pode decidir.
—Tudo bem, mas eu acho que deveria lhe dar um aviso justo. — Ele se
inclinou e colocou sua testa na dela, seus narizes descansando próximos
quando ela inclinou a cabeça para encontrá-lo. —Eu vou dar-lhe todos os
encontros que desejar. Mas essa coisa de deixar esfriar? Eu não posso
prometer isso.
*****
A porta se fechou sobre o último cliente da noite, e Starla correu para
trancá-la. Ghost desligou o vídeo do Lamb of God10 tocando nas telas planas e
olhou quando Brian surgiu bocejando na parte de trás, as chaves da
caminhonete em sua mão.
—Eu estou fora — disse ele. — Veja vocês amanhã. — Ele se virou para
voltar em direção da saída traseira.
—O que?
—Não se faça de ignorante. Tem sido quase um ano para vocês dois, e
ela parece ser um elemento permanente no estúdio.
10 Lamb of God é uma banda norte-americana de groove metal ou como eles se autodenominam
Metal Americano Puro formada em1990. A banda de Richmond, Virginia chamava-se originalmente Burn
The Priest, mas rapidamente mudaram o seu nome, após o álbum de estreia autointitulado, em 1998.
Brian lançou-lhe um olhar.
—Importaria se eu tivesse?
—Realmente.
—Eu não iria tão longe como 'ido'. — Brian estendeu a mão para
desligar Prophecy do Soulfly. Então, ele suspirou. — Olha, eu só não quero que
a identidade dela se confunda toda com a minha. Eu não quero isso por ela.
Eu continuo dizendo que ela deveria, você sabe, explorar outras opções. Ela é
uma grande ajuda, mas para que diabos ela trabalhou tão duro? Eu era mais
do que um grande problema para ir para a faculdade. Mas ela fez, e fez isso
com honras. Eu estou tão orgulhoso dela e eu não quero segurá-la.
—Então é disso que se tratava. Quando Evan falou sobre ela ser uma
conselheira no local.
—Sim, eu sei que ele estava brincando, mas... Há uma certa tensão.
—Você está sendo uma pequena cadela insegura. Você ainda está
pensando que você não é bom o suficiente para ela.
—Hey, foda-se.
—Isso é tudo o que é cara. O que você está dizendo é que a sua vida a
nossa vida, de verdade, desde que eu faço o que você faz não é boa o suficiente
para ela. Ou alguém como Macy. Admite isso.
—Então talvez você não esteja se preocupando com o que ela diz que é o
problema.
Brian puxou uma longa respiração pelo nariz. Expirou-a. Ah. Ele
atingiu um nervo.
—Eu sei. A academia foi provavelmente uma boa ideia esta noite.
—Eu estou em sintonia com você, cara. Mas, apesar de quão perfeitos
você e eu parecemos juntos, eu nunca poderia estar com alguém que tem Acid
Bath11 em sua coleção. — Ele fechou o porta CDs e a colocou de lado. —
Piadas à parte. Você vai se casar com ela?
—Desembucha.
—Às vezes eu acho que eu não vou conseguir passar mais um dia sem
pôr um anel no dedo daquela garota e mudar a porra do sobrenome dela para
o meu. Eu vou passar o resto da minha vida com ela, e eu quero que comece
ontem.
—Então faça isso já. Eu sabia que algo estava te comendo. Você é como
uma maldita fera enjaulada, e está fumando de novo, pelo amor de Deus.
—Eu já a fiz correr uma vez. Não é o momento certo para ela ainda. Isto
tem que ser certo.
Apenas a algumas noites atrás, ele tinha estado cantando uma melodia
totalmente oposta para Macy. Que sol e arco-íris ela tinha injetado nele desde
então?
—Eu tenho uma reclamação sobre ela. Ela assustou todas as suas fãs.
Eu meio que sinto falta delas. — Brian riu quando entrou no estacionamento
da academia. Ghost sorriu para si mesmo. Isso era mais parecido com ele.
Soou como seu antigo eu. Brian era um vulcão às vezes; ele tinha que explodir
o seu topo para alguém antes que ele pudesse voltar a viver tranquilamente. —
E eu amaria ficar no altar com você, mas não espere me ver em nenhum
smoking. A não ser que eu possa arrancar as mangas, e adicionar algumas
correntes ou algo assim.
11 Acid Bath: Banda americana de metal existente entre os anos de 1991 a 1997.
—Não se preocupe com isso. Acho que fugir secretamente para nos
casarmos seria a nossa única opção. Entre a minha família e a dela, você pode
imaginar o circo que o nosso casamento seria? Minha mãe está pronta para
mandar matar a mãe de Candace da forma que ela é.
—De jeito nenhum, cara. Este casamento tem que acontecer, só para
ver as mães lutando uma com a outra. Eu pagaria um bom dinheiro por isso.
Inferno, eu usaria um smoking por isso.
Bem, isso era um assassinato do seu bom humor. Raina tinha lhe
mandado mensagens cinco vezes hoje. Ele apostaria uma grana que Mark,
aquele filho da puta, tinha lhe dado o seu número. Por que aqueles dois não
fodiam um ao outro e se esqueciam dele, ele não sabia.
Ela queria que ele soubesse como ele estava sendo imaturo por resistir
ao seu retorno para a banda. Como isso deve significar que ainda haviam
sentimentos que ele não iria admitir. Ha.
—Você não acha que ela vai assustar Macy para longe?
Ghost zombou.
—Eu acho que você pode estar certo, se o que Candace diz é verdade. O
exterior é enganoso.
—Certo? Eu acho que poderia ser dito para todos nós, no entanto. O
que você acha sobre ela? Honestamente.
Droga. Ele não podia evitar o sorriso de gato que se espalhou pelo seu
rosto quando ele pensou em vê-la novamente. Tocá-la, saboreá-la. Ela era a
última coisa maldita que ele precisava neste momento. Havia toda a porcaria
sobre Raina, a banda, sua avó. Mas ela era a única que ele esperava com
prazer para ver. A única coisa que o fez pensar que ele iria conseguir passar
por tudo isso.
O rancho dos pais de Macy era nos arredores da cidade, situada longe
do resto do mundo dentro de uma sólida barreira de pinheiros. Ela guiou seu
Arcádia pelo caminho sinuoso rodeado de árvores com Jason Aldean cantando
para ela em seu aparelho de som, sacudindo para fora as tensões do dia de
trabalho. Houveram muitas.
Mas esse sempre foi o seu oásis, o lugar onde ela podia deixar tudo para
trás. Ela se lembrou dos dias em que dava aulas de equitação para as filhas de
seis anos de idade de Jared, Ashley e Mia. Elas eram estudantes ansiosas, que
as faziam ser um prazer de se trabalhar. As meninas lembravam muito dela
mesma em uma idade similar, fascinada com a bela majestade equina,
determinada a aproveitar todo esse poder de que qualquer forma que pudesse.
Esse fascínio a tinha enchido por anos, e ela queria passar para frente o que
restava dele para qualquer pessoa disposta a aceitá-lo.
Isto então não era o que ela precisava. Jared Stanton estava tão só
quanto eles chegaram agora, e ela se lembrou de como ele disse que queria
dançar com ela no bar naquela noite. Não parecia ser uma coincidência que
ele tinha aparecido hoje.
Ele sempre tinha sido exatamente o tipo de homem que ela realmente
poderia ver-se estabelecida. Estável, confiável, dedicado a seus filhos. Alguém
com todos os seus interesses... Que diabo, se ela se sentasse e elaborasse uma
lista de verificação de compatibilidade, ela poderia marcar cada caixa. No
papel, ele era a perfeição. E quente também.
Eles terminaram não muito tempo depois que Macy teve seu acidente.
Ele queria estar ao lado dela, mas ela o afastou com sua raiva e amargura. Ele
incorporava muitas lembranças de uma vida da qual ela se afastou. Pouco
depois, ele se casou com outra garota rapidamente. Macy tinha chorado por
dias. Quando as gêmeas dele nasceram apenas cinco meses depois, tudo ficou
um pouco mais claro. Ele estava tentando fazer a coisa certa, mas no final, foi
um fracasso total. Seu divórcio foi só recentemente finalizado.
—Pensei em ver o que você está fazendo, pegar... Levá-la para jantar
conosco, se você estiver interessada.
—Ah... Isso é realmente muita gentileza sua, Jared, mas tenho planos
depois que terminarmos aqui.
O sorriso ficou um pouco triste, mas ele comicamente bateu com a mão
no peito e deu um passo para trás.
—Pare com isso agora. Talvez eu aceite uma outra hora, ok?
Ele acenou com a cabeça, sem mais comentários e partiu para ajudá-la
a selar Rosa e Trindade para as meninas. Os rituais familiares eram muito
como nos velhos tempos, isso a enervou. Se as coisas tivessem sido diferentes,
e ela não tivesse sido uma cadela amarga, talvez eles estivessem fazendo isso
para seus próprios filhos agora.
Ela bateu esse pensamento de lado antes que pudesse arrastá-la para
baixo. Ela tinha feito suas escolhas. Talvez elas não haviam sido
necessariamente boas, mas que ela iria tê-las agora. Muitas coisas haviam
mudado para voltar atrás.
—Você está incrível —, disse ele mais tarde, depois que eles terminaram
e as meninas correram para o lago dos patos novamente. Sempre levou uma
eternidade para fazer os dois discutirem. O sol estava caindo por trás dos
pinheiros distantes, e uma brisa fria beliscou as bochechas de Macy antes que
elas se aquecessem com o elogio dele.
Ela riu, com certeza corando mais quando ela pensou sobre o que ela
estava fazendo que a proibia de ter qualquer outro contato com ele.
Ela não tinha absolutamente nenhuma ideia do que dizer sobre isso.
—Sim.
—Macy. Sério?
—O que, Jared?
—Eu acho que eu sei com o que eu posso lidar e com o que eu não
posso.
—Eu sei que Candace está namorando com Brian Ross. — Ele zombou.
— Há uma maçã que caiu muito longe da árvore... E depois foi empurrada
pelo quintal. Eu nunca pensei que você se misturaria com qualquer dos
amigos dele, entretanto.
Julgamento. A mesma porcaria que ela tinha estado fazendo todo este
tempo. Não muito tempo atrás, ela teria concordado com ele. Ela o teria
interrompido. O Brian é um bandido. Olha o que ele está fazendo com a minha
melhor amiga, enchendo-a de tatuagens e a transformando em uma almofada
de alfinetes. Ele não é bom o suficiente para ela. Ele vai machucá-la.
Todos os pensamentos que ela tinha mantido foram lavados com uma
simples declaração de Seth na outra noite.
— Olha, Brian é ótimo. Eu posso não ter percebido isso de início, mas
você sabe o que? Eu não poderia ter escolhido um cara melhor para ela se ela
me pedisse.
Ele ergueu as duas mãos como se para preveni-la, e ela percebeu que
estava indo para a cara dele.
—Você não teria sequer pensando sobre isso? O que está acontecendo
entre vocês é assim tão importante para você?
Conforto. Segurança.
Seth... Ela realmente não sabia nada sobre ele, exceto que ele era leal
aos seus amigos e familiares, ela nunca tinha visto uma foto dele onde ele não
estava mostrando o dedo do meio para a câmera ou colocando a língua através
do V de seus dedos e ele tinha uma ex tão apaixonada por ele que a garota
tinha quase perdido sua mente. Que ele realmente nunca tinha dado a Macy
nenhuma outra coisa além de uma sequencia de orgasmos violentos e um vejo
você mais tarde. Ele a fazia se sentir o total oposto de Jared. Instabilidade.
Perigo. Dado o texto que ele enviou a ela mais cedo Use uma saia esta noite ele
só prometeu mais do mesmo.
Deus a ajudasse, ela gostou disso. Ela não podia se imaginar caindo
fora agora. Isso era impensável.
Jared suspirou. As mãos dele deslizavam em torno das costas dela e ele
a puxou para seus braços, descansando o queixo em cima da cabeça dela. Ela
praticamente desmoronou nele. Ele cheirava maravilhoso, o cheiro fresco e
limpo do exterior do seu lugar favorito para estar.
Admitir tudo isso para ele, de todas as pessoas tinha exigido muito
dela. Ela estava louca? Ela estava realmente seguindo seu coração, ou apenas
a sua vagina?
*****
Ela havia consentido e colocou uma saia apertada preta com botas até o
joelho e um suéter verde, e não havia nenhuma dúvida em sua mente do por
que ele havia feito esse pedido. Toda vez que ela se lembrava da outra noite no
bar, seu coração dava um mergulho de cisne para a boca do seu estômago.
Ele parecia... Perigoso esta noite. Todo de preto, o que não era
incomum. Não era porque ele realmente não tinha feito à barba em um par de
dias, e uma sombra enquadrava o marrom mais escuro de seu cavanhaque.
Era o seu comportamento. Ela não sabia se ele alguma vez já havia exalado
sexo cru como ele exalava esta noite. Como se ele tivesse pensado nisso o dia
todo e estava a ponto de explodir no qual ele poderia muito bem colocá-la
sobre a mesa, abrir suas pernas e fazer dela seu aperitivo bem aqui no
restaurante. A tensão em torno da boca dele, o olhar em seus olhos, diziam
tudo.
—Mmm. Talvez o orgasmo roubado seja algo que nós iremos trabalhar.
Eu escolhi um bom lugar para começar, certo?
Ele tinha. As costas das cabines aqui eram maiores do que as suas
cabeças. Eles estavam completamente escondidos das pessoas atrás deles. Ele
tinha solicitado especificamente o canto. Se a mesa na direita deles
permanecesse vazia, eles estariam totalmente isolados de todos, exceto dos
garçons.
Macy tomou mais água, tentando umedecer a garganta seca. Seu sexo
já doía e pulsava por seu toque, encharcando sua calcinha, e ela não
conseguia desviar o olhar da mão dele uma vez que ela repousava sobre a
mesa. Grande, perfeita, com longos dedos calejados o suficiente para fazer sua
pele cantar com prazer.
Ela tinha o sentimento de que orar sobre qualquer coisa que Seth
Warren tinha em mente esta noite seria um sacrilégio.
Isso era provavelmente apenas a maneira que ele queria. Elevar o fator
de perigo, não é?
—Aqui? É aqui que você me quer?— Seu dedo apenas roçou sobre o
clitóris dela, barrado pelo painel do algodão fino.
—Oh, ei— disse ele de repente, se afastando da boca dela. —Eu quase
me esqueci. — Ela quase gritou quando ele retirou a mão de entre suas
pernas, mas a sua irritação se transformou em confusão quando ele chegou ao
bolso de sua jaqueta de couro preta. O que quer que ele tenha retirado de lá
estava escondido em seu punho fechado. —Estenda a sua mão.
—Oh meu Deus, Seth, se você for colocar algo totalmente constrangedor
na minha mão...
—Shh. Faça-o.
—Mas você...
—Eu não queria dizer exatamente que eu queria abrir mão da minha
autonomia quando eu te disse...
Ele se inclinou mais perto, assim ela podia sentir o seu hálito quente
em seus lábios, sentir o cheiro do vinho em seu hálito.
—Seth!
—Nós não estamos no meio. Aqui está tão bom quanto em qualquer
lugar.
—Realmente. — Ela alcançou sua bolsa para guardá-la, mas ele pegou
a mão dela e balançou a cabeça.
—Mas...
—Você está tão obcecado com a minha roupa de baixo, você tem certeza
que não quer usá-las?
—Você é terrível.
—Realmente.
—Eu vi você, sabe, no primeiro dia que você entrou no estúdio com a
Candace. Toda cerimoniosa e respeitável, parecendo que sua roupa custava
mais do que o meu guarda-roupa inteiro. Também olhando como se estivesse
pronta para fugir para a porta a qualquer minuto. Mas não o fez, e nós
estávamos sendo ofensivos como o inferno, e eu vi você tentando não abrir um
sorriso. Na maioria falhando.
Era uma observação muito sincera para que ela tomasse como qualquer
ofensa.
—Eu acho que posso ser assim com todos, mas Candace era muito
protegida. Quero dizer muito. Eu pensei que ela estava cometendo um
grande erro, e foi provavelmente à primeira vez que ela se recusou a me ouvir.
—Se ela era tão protegida, eu não posso ver realmente por que você iria
tentar perpetuar isso.
—Sim.
—Sim.
Quando ela voltou para a mesa e ele deslizou para fora da cabine para
deixá-la entrar, ela percebeu com uma pontada de decepção que a mesa em
frente a eles estava agora ocupada por um casal com duas meninas. Essa
pontada mordeu fundo quando Seth tomou o assento em frente a ela dessa
vez. Ela perdeu a sensação dele ao seu lado.
—Eu vou te mostrar a conversa quando nós formos para a minha casa.
—Você está me dando ideias, você sabe —, disse ele, pegando o garfo e
cavando sua própria sobremesa.
—Ideias?
—Eu poderia citar algumas coisas que eu gostaria de fazer com você e
com morangos. E chantilly.
Ela se mexeu, tentada a dizer-lhe para apressar isto logo. Algo sobre
colocar a calcinha vermelha que ela sabia que ele achava tão sexy tinha
acendido fogos lá abaixo. Ele sabia o que estava fazendo, fazendo-a trocar de
calcinha. E agora ele a estava fazendo esperar.
Provocando.
—Deixe-me.
Ela não se apaziguou, no final. Ela não lhe pediu para levá-la a um dos
lugares mais caros da cidade, não tinha sequer imaginado que ele sonharia
em fazer isso. Tinha sido uma agradável surpresa, porque era o seu favorito.
Mas não algo que ela precisava ou esperava. Tomara que ele não tenha essa
impressão dela, quando ela teria ficado perfeitamente feliz pegando um filme
ou indo ao restaurante de sushi que ambos amavam.
E tomara que... Bem, sentia-se infeliz, mesmo por pensar nisso. Ela
não tinha nenhuma ideia sobre a situação financeira dele, realmente, e não ia
especular. Mas ela odiava a ideia de que ele poderia pensar que ele precisava
se endividar só para fazê-la feliz.
—A sua casa, hein? — Ela perguntou uma vez que ele dirigiu para a
rua.
Ela riu de seu comentário, mas soou... Solitário. É claro, ela tem estado
cercada pela sua família a vida toda. Família e mais amigos do que ela sabia o
que fazer com eles. E o rodeio, contudo, tudo isso tinha mudado...
—Não realmente. O tempo todo que eu estava lá, eu mal podia esperar
para voltar.
Ela não tinha que conhecê-lo bem em tudo para ver a tristeza que se
apoderou dele quando ele mencionou sua avó. Ele tentou esconder isso. Ele
fez isso bem. Mas, mesmo que fosse apenas uma vacilação de uma fração de
segundo em sua expressão ou o brilho mais leve de tristeza em seus olhos, ela
pegaria. Ela honestamente não sabia como ele mantinha uma cara tão
incrível. Rindo com ela, flertando e falando sujo... Ele estava apenas tentando
esquecer o que estava acontecendo em apenas um estado ao norte?
—É ruim.
—Não, pode parar por ai. A coisa sobre Nana é que ela é mais cheia de
vida do que qualquer um que eu já conheci. E tão genuinamente boa. Para
deixar a vida que ela tinha construído, e se mudar para cá para cuidar de nós
quando ela estava de luto também... Eu não sei se eu poderia fazer isso, sabe?
Eu só posso ouvi-la na minha cabeça me dizendo para não se preocupar com
ela, para continuar a viver. Não é que eu não me preocupo com ela, mas... Oh,
merda. — Ele esfregou os olhos com força com o polegar e o indicador.
— Alguns meses atrás, ela estava tendo um dia bom, e eu disse a ela
tudo sobre você. Eu tenho uma foto no meu telefone que eu tirei de você e de
mim quando nós estávamos brincando como bobos quando começamos a sair,
lembra? A que estamos fazendo caras estúpidas. Ela olhou para a foto, e então
olhou para mim e me perguntou o que diabos eu estava fazendo ali
conversando com ela quando eu deveria estar aqui correndo atrás de você.
Esse é o tipo de pessoa que ela é. Ela realmente queria dizer isso. — Ele ligou
a seta e suspirou. —Essa foi uma das últimas conversas coerentes que
tivemos. Tudo sobre você.
Macy olhou para o seu perfil com tal espanto silencioso, que ela mal
notou quando ele entrou em uma garagem e freou. Uma vez que ele
desengatou o carro, ele reclamou a mão dela e entrelaçou seus dedos nos dela.
—No entanto eu não posso dizer que é o por isso que eu voltei. Minha
irmã me incentivou a vir para casa por um tempo, e eu senti que eu precisava
vir para verificar as coisas ao redor da casa, ver meus amigos, voltar para a
minha música, simplesmente estar aqui. Mas eu pensei que era muito
engraçada a forma como as coisas funcionam. Se você conhecesse Nana,
saberia que ela quase sempre consegue o que quer. — Ele levou a mão dela
para cima, escovando os nós dos dedos com os lábios. —Aqui estou eu,
correndo atrás de você.
Ela abriu a boca, mas as palavras não estavam lá. Se era terror ou
euforia que as mantinham em cativeiro, ela não sabia.
Não era suposto que isso acontecesse. Oh Deus. Calor picava o fundo
dos seus olhos, e ela queria correr. Queria ficar. Porque os lábios dele eram
quentes, plenos e maravilhosos, e ela os queria por todo o seu corpo. Agora.
Ela se lançou para ele, e a volúpia de sua boca na dela enviou seu
estômago em uma queda livre. Isso não era diferente da alta vertigem de
cavalgar em um galope rápido, e ela não se permitiu fazer isso em muito
tempo...
Procurando por ar, ela se afastou o coração batendo forte em seu peito.
—Vamos entrar —, ele murmurou contra seus lábios. Macy não poderia
imaginar deixá-lo ir, mas ela entendeu que se não, eles só teriam mais uma
rodada de sexo veicular. Balançando a cabeça, ela se inclinou para trás
quando ele a soltou. —Espere sentada.
Quando ele fez a viagem rápida em volta para abrir a porta, ela olhou
para a casa em frente a ela. Muito bonita, tradicional tijolo bege com telhado
triangular. Ela deslizou de seu banco depois que ele abriu a porta, dando uma
olhada ao redor. O bairro era bastante agradável com casas semelhantes
apertadas juntas ao longo de ambos os lados da rua. Quieta. A maioria das
luzes já estavam apagadas; ela teve a sensação de ter estado fora por horas.
—Acho que você não pode tocar sua música muito alto aqui.
Havia um frio no ar hoje à noite, agravado pelo calor que ela apenas
sentiu em seu carro, em seus braços. Ela estremeceu com impaciência em seu
casaco, enquanto ele destrancava a porta da frente, e então ele estava
puxando-a para dentro e empurrando-a contra a parede, e não havia nada
além dele, seu beijo, a força de seu corpo sobrepondo a dela. Ela agarrou o
colarinho dele e correspondeu a ferocidade dele com a sua própria. Quando os
lábios dele deixaram os dela para beijar um caminho quente para o pescoço,
ela virou a cabeça e notou a porta ainda aberta.
—Seth... A porta...
—Está escuro.
—Cale-se, Macy.
Dane-se ela mesma por ter alguma vez dito a ele que ela precisava de
alguém para fazê-la se calar. Então novamente, ela pensou quando ele
empurrou a sua saia até os quadris, que pode ter sido um dos pedidos mais
benéficos que ela já fez. Os dedos dele ainda frios por causa da temperatura lá
fora, queimaram a carne queimando entre suas pernas, e seus joelhos se
dobraram. Ela agarrou-se aos ombros dele para manter-se de pé.
—Tão quente —, disse ele, roçando sua boca para trás e para frente
pela dela daquela forma devastadoramente erótica que ele tinha. —Tão
fodidamente quente, Macy... — Mãos grandes deslizaram sob sua bunda e a
ergueu, plantando suas costas com força contra a parede. Ela enrolou suas
pernas em torno dos quadris dele, se arqueou contra ele e praticamente
ronronou. Ele teve que deixá-la ir para abrir suas calças, e ela agarrou-se a
esmo, rezando para que ele se apressasse.
—Seth, oh Deus...
Era uma coisa boa que ele era forte o suficiente para segurá-la; ela não
tinha forças. Ela apertava em torno dele, mais e mais, e ela sabia que ele
sentiu isso a partir dos sons que ele fez. Prazer acentuado pegou fogo na
frente de sua barriga e brilhou fora até que nada existia, além da sensação
dele dentro dela e o gosto dele em sua boca. Calor. Ela virou a cabeça em
direção da brisa que vinha da porta aberta, na esperança de encontrar algum
alívio para suas bochechas em chamas. Outro carro passou pela rua. Seth
chupou o lado de seu pescoço, e ela sorriu para nada em particular.
Ele mudou seu aperto sobre ela então, içando-a, movendo um braço e
depois o outro, até que ele a estava segurando com os antebraços sob as coxas
dela... E algo aconteceu. Era seu piercing? Ou seu ângulo ajustado... A
respiração dela se prendeu, a boca aberta quando sua cabeça caiu para trás.
Essa centelha de prazer, ele a estava atiçando em um completo inferno
estrondoso, mais e mais a cada estocada. Um grito saiu arrancado de sua
garganta, e ela rezou para que os vizinhos não pudessem ouvir, embora um
segundo depois, ela estava além de incomodar.
—Oh, bebê, se você ficar mais apertada em mim eu vou morrer —, disse
ele.
—Seth, você é... O que é... Deus!— Êxtase puro fundido irradiava de seu
sexo; a parte de trás de sua cabeça encontrou a parede com um baque quando
ele empurrou mais fundo nela. Os músculos dela começaram a apertar. Suas
unhas se cravaram duramente no couro da jaqueta dele. Ela não tinha
nenhum controle agora, era tudo dele, e ele gostava desse jeito, não gostava?
Ela não podia resistir de tentar se esquivar da intensidade, mesmo quando ela
se jogou contra ele.
—Onde você está tentando ir, hein? Goze para mim, Macy. Goze para
mim, ou eu vou levá-la para fora e fazer você gritar lá no gramado da frente
para toda a porra do bairro ouvir.
Ele rosnou algo que seu cérebro saturado de prazer não conseguiu
decifrar, batendo mais forte contra ela. Em uma nova profusão ele roçou seu
clitóris, pegando-a no ápice e arremessando-a mais alto. Ela gritou e soluçou e
o arranhou, poderia até mesmo ter dado uma tapa nele, antes da exaustão a
puxar para baixo e ela estava desossada entre ele e a parede.
—Qual é o problema?
—O que?
—Bebê, isso é tudo seu. — Ele arrastou um dedo acima de sua perna.
—O ponto G é algo de se admirar.
—Oh sim. Você pode apostar que eu tenho fodidamente certeza quando
eu faço uma mulher fazer isso. — Em um movimento fluido, ele se levantou da
cama. —Deixe-me pegar uma toalha para você.
Ao som de sua voz, ela saltou em pânico agradecendo tudo o que era
mais sagrado por suas pernas serem capazes de segurá-la. Ela não poderia
sofrer outra vergonha esta noite.
Não era assim que as coisas deveriam acontecer, de forma alguma. Isso
era para ser divertido. Onde estava a diversão? De onde estava vindo todo esse
lixo emocional?
—Eu não disse que eu iria corrigir você. Você não está quebrada. Mas
algo a deixou toda fodida, e talvez eu possa corrigir isso. Há uma diferença.
—Ok.
Grande. Ele já havia sofrido com uma ex-psicopata. Ela esperava que
ele não achasse que ele estava em pé na frente da próxima. Ela riu sem
humor, desistindo de sua batalha contra suas próprias emoções e olhando
para baixo para brincar com os seus dedos.
—Eu acho que eu prefiro ouvir o que é. Pelo menos então eu poderia ser
capaz de fazer algo. — Ele se aproximou e lhe entregou a toalha que ele tinha
trazido. Felizmente, ele não ficou olhando enquanto ela enxugava os restos de
seu prazer mais cedo e da dor emocional que a perseguia. Ele caminhou para
longe, enfiando as mãos nos bolsos e cegamente olhando algumas fotos na
cômoda. Ela teve de tirar sua calcinha – ela teve que pegar a outra na sua
bolsa.
—Você não acha que é bastante óbvio como isso vai acabar? — Ela
desabafou.
Ele olhou para ela então. A amargura na resposta dele arrancou algo de
dentro dela. Como se as palavras tivessem trazido velhas mágoas que ela nem
podia imaginar.
—Eu não sei Macy. Por que você está? Eu não sinto que tenho de
explicar o que você está fazendo aqui, depois do que eu disse a você no carro.
—Você não acredita que essas coisas alguma vez funcionem. Estou
surpresa que você ainda quer tentar.
—Talvez finalmente eu tenha visto algo que valesse a pena o risco.
Ela não queria resistir ao sorriso provocando em seus lábios, mas ela
não podia confiar nisso ainda.
—Sério?
—Bem, não tanto quando você está uma bagunça soluçante ou uma
bêbada chata, mas... — Ele se abaixou para evitar o travesseiro que ela pegou
e jogou nele. —Brincadeira. Eu até gosto de você dessa forma.
—Jesus. Eu não sei como alguém tão bonita, talentosa e incrível como
você nunca teve uma dose para a sua autoestima. Você pode explicar isso, por
favor?
—Meu acidente...
Ele cruzou até ela, inclinando o queixo até que ela foi forçada a olhar
para ele... Não que ela pensasse que ela queria olhar para qualquer outro
lugar naquele momento, ou nunca. Alguma emoção inominável estremeceu
através de seu peito enquanto suas mãos quentes e suaves seguraram ambas
as bochechas.
Ela estava com tanto medo, porque ela tinha encontrado a pessoa com
as ferramentas para colocá-la inteira novamente? Ele sofreu uma perda tão
profunda que ela se sentia como uma criança idiota reclamando do dodói que
ela ficou quando caiu do cavalo.
Aqueles olhos. Ela muitas vezes pensou que poderiam engoli-la. Agora
ela tinha certeza disso. Seus polegares delicadamente limparam a última trilha
de suas lágrimas.
Ela mordeu o lábio, vendo-o olhar para ela, perguntando o que ele
estava procurando em seus olhos. Ele deve saber que se ela tivesse as
respostas para todos os muitos mistérios da sua alma, ela com maldita
certeza, teria dado a ele por referência presente e futura.
—Eu não estou indo embora —, ela sussurrou. Ele baixou o rosto para
o dela, e ela inclinou-se para beijá-lo antes que ele pudesse fazê-lo. Ecos de
prazer ondularam por sua barriga com o toque dos lábios dele. Ele a puxou
para mais perto, e ela percebeu como ele estava brutalmente duro contra ela.
Isso não poderia ter acontecido nos últimos minutos. —Espere, Seth... Você
não?
—Não. Você meio que desabou sobre mim. Pensei em levá-la para a
cama e deixá-la se recuperar primeiro. Não se preocupe com isso.
—Ah, é? Bem, então, nesse caso... — Ela gritou feliz quando ele a
derrubou de volta na cama.
Capítulo Catorze
Eram três da manhã, ele estava tão exausto que mal conseguia mover o
braço, mas a mulher completamente relaxada e tranquila ao lado dele fez todo
o esforço valer a pena. Teria valido a pena, independentemente, mas... Droga.
Quem diabos estava sorrindo para ele para que isso tivesse acontecido?
—Mm-hmm. Mas não fique de pé ainda. Isso está gostoso. — Ela soava
tão sonolenta e tão fodidamente fofa. A pele dela era um deleite, macia e suave
e, exceto pela cicatriz em sua espinha, imaculada. Ele se moveu até que sua
cabeça estava na parte superior das costas dela para que ele pudesse assistir
seus dedos traçando a linha. Um pouco de tensão penetrou em seus
músculos, mas fluiu facilmente fora quando ele continuou acariciando-a.
Para sua surpresa, ele não foi recebido com rejeição dura e súbita. Ela
se virou embaixo dele, e ele deslizou a cabeça no travesseiro para olhar para o
rosto dela.
12 Quelóide: é um caso especial de cicatriz. Como desordem fibroproliferativa, são lesões fibroelásticas,
salientes, rosadas, avermelhadas ou escuras e às vezes brilhantes. Podem ocorrer na cicatrização de
qualquer lesão da pele. Geralmente crescem, e apesar de inofensivas (benigno), não contagiosas e
indolores, podem se tornar um problema estético importante.
—Por cima da minha cicatriz?
—Veja só. — Ele puxou seu braço esquerdo para cima para ela ver,
apontando para uma faixa preta grossa da tatuagem. —Bem aqui. Sente? Foi
aí que um osso perfurou através da minha pele após o acidente. A cicatriz é
feia como o inferno.
—Uau. Eu nunca tinha pensado nisso antes. Cobrir uma cicatriz com
uma tatuagem, eu quero dizer.
—Não é para todos. Alguns podem levar várias sessões. Alguns podem
se machucar mais, se isso é um fator. No entanto eu acho que você seria uma
boa candidata. Ela é fina, e mesmo se eu não a cobrisse, eu poderia fazê-la
menos perceptível. Quero dizer. — Ele sorriu. —As pessoas só iriam notar
como a sua tatuagem é incrível.
A mão de Macy deslizou sobre o peito dele, e ela subiu sobre ele, seus
seios e seu cabelo longo o tocando levemente quando ela se inclinou para lhe
dar um beijo.
—Obrigada.
—Eu acho que você é linda do jeito que é. Eu só quero que você se sinta
melhor.
—É só fachada, não é?
—O que é isso?
—Eu estou apenas... Eu não sei se eu deveria até mesmo dizer isso.
Pode te assustar ou fazer você ficar louco ou algo assim.
—Se não envolve você colocar suas roupas neste momento, não vai.
Ela arrastou seu dedo ao longo de uma de suas tatuagens, sem olhar
nos olhos dele.
—Eu estou pensando em como seria levá-lo para casa para conhecer
meus pais.
—Eles são pessoas boas, você entende, mas você não é exatamente o
que eles esperariam. Eles são muito do ar livre, muito simples. Meu pai pode
ser muito barulhento e engraçado, embora, e ele não se importa em deixar as
pessoas irritadas. Eu acho que seria hilário ver vocês dois competindo, isso é
tudo.
—Então talvez nós vamos descobrir onde isso vai dar — disse ela
timidamente. —Eu tenho que avisá-lo, provavelmente você vai estar
acampando, pescando e caçando com ele antes de perceber.
Ele nunca teve seu próprio pai por perto para fazer esse tipo de coisa.
Pelo menos não que ele pudesse se lembrar.
—Eu estaria disposto a fazer isso. Enquanto eu não tiver que subir em
nenhuma porra de cavalo.
Ele pode descobrir um amor para ela que iria ficar com ele para o resto
de sua vida, se ele mantivesse essa merda. Bonita, macia, sensível Macy... Um
pequeno osso duro de roer, mas tão quente e doce, uma vez que ele fazia.
—Você não pode estar pronto para fazer de novo —, disse ela. Com
isso, ele levantou-se de joelhos e guiou a mão dela para sua ereção.
—Sem outras garotas? Vamos lá, Macy. Se você quer ficar com um
cara como eu, você tem que compreender as minhas necessidades.
—Eu aconselho você a não dizer essas coisas para uma mulher que tem
o seu bem masculino mais precioso em suas mãos.
—Eu posso fazer isso com elas também. — Ela cercou o pênis dele com
ambas, lentamente e suavemente deslizando desde a ponta até a base. Todo o
ar saiu dos pulmões dele. Ele mergulhou os dedos nos cabelos dela, resistindo
à vontade de puxar a boca dela em direção a ele.
Macy se aproximou, uma perna de cada lado dos joelhos dele. Ah, foda,
sim. Seus olhos brilharam para os dele, pura maldade em suas profundezas.
Ela lambeu os lábios.
Era como perguntar se ele queria tomar sua próxima respiração. Ele
pulsava entre as mãos dela, e aquela distância entre os lábios dela e a cabeça
do seu pênis. Era necessário diminuí-la muito, muito em breve.
—Chupe-o, Macy.
—Eu não vou receber ordens agora. Se você quer isso, vai ter que me
pedir delicadamente.
—Isso não foi legal. Você não pode xingar, e vamos tornar isso
interessante. Você não pode dizer 'chupar'.
Se ele não poderia dizer a esta garota o quão incrível e linda e de tirar o
fôlego ela era, ele poderia mostrar, e então não dar a ela nenhuma chance de
discutir com ele.
Quando ele gozou, ele quis empurrá-la para trás. Ele realmente o fez.
Mas no momento em que suas mãos tencionaram no cabelo dela e seu pênis
sacudiu em sua boca, ela o chupou até a parte de trás de sua garganta e
agarrou a bunda dele com as duas mãos. Ele estava perdido. Era tudo o que
ele podia fazer para não cair sobre ela, e soltou palavras que ele não se
lembraria mais tarde, mas certamente o teria condenado depois de seu pedido
para não xingar. Ela não o deixou ir até que ela torceu cada gota abençoada
dele, e então ele caiu para o seu lado, ofegante.
—Droga, garota.
—Você é sobrenatural.
— É tudo por você. — disse ela docemente e beijou longe a picada que
tinha deixado.
Ele não podia esperar nem mais um minuto para sentir aqueles lábios
inchados no seu. Inclinando o rosto dela para cima, ele capturou sua boca e a
rolou de costas, com a intenção de beijá-la pelo resto da noite, se pudesse. Ela
tremeu e embalou-o contra as curvas e declives de seu corpo, correndo a sola
de seu pé pela perna dele, acariciando suas costas e marcando-o levemente
com suas unhas. Foda, ela era primorosa. Os pequenos gemidos dela
ressoavam na cabeça dele. Outro par de minutos, e ele estaria pronto para
mais uma rodada com ela. Quem era ele brincando sobre lutar contra seus
sentimentos? Ele a queria de todas as formas que a pudesse ter.
*****
Perto de quatro e meia, Macy estava começando a pensar que ele nunca
iria deixá-la dormir novamente. E isso estava bom para ela. Mas desde que
eles tinham criado um bom apetite pela malhação que eles tinham dado um ao
outro, ela estava quase feliz quando ele arrastou o corpo dela quase sem vida
fora da cama para pegar algo para comer. Era uma oportunidade de ela olhar
ao redor da casa dele também.
Vestindo a camisa que ele tinha usado no jantar, que chegava bem
depois da metade de sua coxa, ela vagava em torno de sua sala de estar,
enquanto ele vasculhava os armários da cozinha. Sobre a lareira haviam
várias fotos de família emolduradas, e ela teve que sorrir quando viu uma de
Seth em sua juventude. Finalmente, uma foto em que ele não estava
mostrando o dedo do meio para a câmera. Ele estava vestido como se estivesse
em uma praia de férias, com o braço em torno de uma loirinha com seu
mesmo sorriso e olhos escuros. Sua irmã, talvez? Stephanie? Ela era bonita. E
Seth... Ele parecia cem por cento diferente com o cabelo. Ela tinha razão em
sua avaliação: era castanho escuro, grosso e ainda tinha um pouco de ondas.
Um par de tatuagens apareciam sob as mangas da sua camiseta, mas nada
como o que ele tinha agora.
Nenhuma dúvida sobre isso, ele tinha sido um boneco e ainda o era
agora, apenas... Uma boneco com uma aparência um pouco assustadora.
A próxima foto para a direita era, obviamente, de seus pais. Ele parecia
com ambos, e os seus grandes sorrisos felizes quase trouxeram lágrimas aos
olhos dela. O pesadelo de toda criança pequena. Ela teve a súbita vontade de
ligar imediatamente para seus pais... Embora, com certeza, eles perguntariam
o que ela estava fumando para ligar para eles quase cinco da manhã se ela
não estava morrendo.
Ela continuou sua leitura enquanto ele trotava de volta para a cozinha,
movendo-se para a enorme coleção de CDs dele. Ocupava uma estante inteira.
Ele até começou a empilhar linhas em cima de linhas. Alguns dos nomes das
bandas... A fizeram estremecer.
—Sim, e daí?
—Eu não sei, eu apenas achei engraçado você ter seu death metal em
ordem alfabética. Trazendo ordem ao caos, eu acho? Quer dizer, Deus não
permita que você deixe o Cadáver Canibal e... Decapitação do Gado fora de
ordem ou algo assim. — Ela virou-se para ele, com os olhos arregalados. —
Decapitação do Gado? Sério?
—Não odeie. Há muito que eu poderia dizer sobre esse yee-haw agudo
de merda que você ouve.
—Sim, mas...
—Ótimo.
—Se isso faz você se sentir melhor, isso são apenas coisas que eu
acumulei ao longo dos anos. Eu não necessariamente as ouço o tempo todo...
Ou até mesmo gosto de tudo isso.
—Ah. Bom.
Desde que ela era lenta mas seguramente aprendendo a lidar com tudo
o que ele disse com uma pitada de sal, ela encolheu os ombros para essa.
—Qual é a sua banda favorita? Não que eu tenha ouvido falar deles ou
qualquer coisa.
—In Flames13.
—Hmm.
—E não é o caos.
13 In Flames: (Em Chamas) Banda sueca de Death metal melódico fundada em Gotemburgo, em 1990.
Ela move-se para sentar-se com ele no sofá e fez barulho quando tomou
sua bebida.
—Parece com isso para mim. Eu só não vejo o encanto. Isso me dá dor
de cabeça.
Ele falou tão apaixonadamente, tão sinceramente sobre isso, que ela
não poderia deixar de ficar paralisada.
—Mas se isso significa tanto para você, se é uma parte tão grande de
você... Isso me ajudaria a conhecer você. Você poderia me mostrar a sua
música favorita; que tal isso?
—Na Matança.
Ele riu.
Ele pulou.
—Por que não? Brian e Candace vão nos ver quando podem. Talvez eles
possam ir também. Você não estaria sozinha.
—Isso não é para mim. Realmente. Isso não é mesmo para mim. Eu a
ouviria, mas ouvi-la ao vivo na minha cara é outra coisa.
Ele zombou.
—Eu gostaria foda, eu o faço. — disse ele com tal nitidez que estalou a
cabeça dela de volta para cima. — Eu gostaria de ter conhecido você antes
Macy, porque você não teria desistido, merda. Os médicos liberaram você
para montar, não é?
—Sim.
—Você mesmo disse que era a sua identidade, é quem você é. Quem a
deixou jogar a merda da toalha em si mesma?
—Não há nada de errado em ter medo. Vai me dizer que não há nada de
que você tenha medo?
—Há muitas coisas que eu tenho medo. Mas não há nada que possa me
impedir de fazer o que eu amo. Nada.
—Então eu acho que é onde nós somos diferentes —, disse ela. —Eu
nem sei por que isso é um problema. Foi há anos. Esta feito. Eu ainda
monto, não é como se eu tivesse fobia. Mas ninguém vai me obrigar a fazer o
que eu não quero fazer.
—Só que, você quer fazê-lo. Você tem que querer fazê-lo.
—Quão diferente você é hoje do que você era antes de seu acidente?
—Isso pode ser, mas ela nunca pensaria que fugiria de si mesma, não
é?
—Eu não sei por que você está fazendo isso. O que diabos está tentando
provar?
—Eu não tive a intenção de explodir em você. É apenas algo que tem
estado na minha cabeça, e a oportunidade de colocar tudo para fora surgiu.
—Nada sobre você estava fazendo sentido. Eu não tenho que perguntar
a Candace quão incrível você era nesse seu negócio de rainha do rodeio. Eu
pude vê-lo. Mas o que eu vi naquela noite em sua casa, naquelas fotos, não
era o que eu estava vendo em você. Esta não devia ser uma mulher que
precisava de alguém para calá-la, porque ela é tão cautelosa. Esta devia ser
uma mulher que chutou traseiros e levou nomes. Quem diz as outras pessoas
quando se calar. — Ele gentilmente tirou o cabelo de trás da orelha dela. —Eu
ainda a vejo, sabe. Eu acho que você deve deixá-la sair para brincar mais
vezes.
—Diga-me.
Ela pensou em Jared e como ela disse-lhe para se afastar dela até que
ele escutou. Ela tinha feito a mesma coisa com um monte de seus amigos.
Inferno, se seus pais não tivessem presos com ela, os teria mandado embora
também. Eram todas lembranças fortes e dolorosas do que ela não poderia
mais ter, o que ela não poderia mais fazer. Em vez disso, o que ela não se
deixaria fazer.
Candace e Sam, não a tinham deixado. Mas elas não tinham sido parte
da sua vida de rodeio, e ela agarrou-se a elas, talvez mais do que a qualquer
outra pessoa. Não era de se admirar que qualquer desentendimento nesses
relacionamentos a lançava em um estado de confusão. As duas tinham sido
sua tábua de salvação. Ainda eram de certa forma.
—Todo mundo merece isso, não é? Mas isso não significa que eles
conseguem o que querem. No entanto, obrigada.
Ela zombou.
—Bebê, a uma pequena coisa sobre mim que você pode não saber
ainda... Eu não corro tão facilmente. E você não me assusta.
Capítulo Quinze
O sol não tinha espreitado por sobre as árvores ainda, mas tinha que
estar chegando perto. Seth tinha feito mais do que pegar o seu laptop para
tocar um pouco de música para ela. Ele tinha trazido sua guitarra e
amplificador. Ela agora sabia que ele tocava death metal melódico, e ela foi
apresentada a uma visão geral da discografia e da evolução do In Flames.
Apesar de suas reservas, e do fato de que uma compreensão mais profunda da
música não a dispensava da leve dor de cabeça que isso lhe deu, vê-lo tocar a
emocionou. Ver os músculos flexionarem nos seus braços e peito,
testemunhar a paixão e o poder que ele colocava em cada nota. O que antes
era um inflexível não sobre ir a um de seus shows se transformou em um
bem, talvez, algum dia. Com um monte de Advil a mão.
Contudo ela não iria dizer isso a ele ainda. Fazê-lo sofrer. Ele não
parecia se importar de fazer o mesmo com ela.
— Aqui, eu acho que você vai gostar disso — disse ele, sentado no puff
em frente a ela, com sua guitarra no colo. — Provavelmente mais a sua
velocidade.
Ela se animou.
—Sério? Eu mal posso esperar para ver o que você considera minha
velocidade.
Macy riu em satisfação, batendo palmas. Mas essa não foi à única
surpresa que ele tinha para ela; o queixo dela caiu quando ele começou a
cantar a letra com uma voz clara e impecável. Havia alguma coisa que esse
cara não poderia fazer bem? Ela não sabia no que focar. Os movimentos
hipnotizantes de seus dedos longos e graciosos sobre a guitarra, ou sua boca
deliciosa formando as palavras que ela sabia de cor desde que era pequena.
Inferno. Não importava onde ela olhava. Seu peito nu, com tatuagens, sua
calça jeans rasgada ou suas mãos habilidosas. Ele era o pacote completo.
—Obrigado.
—Ei, eu tenho respeito pelos clássicos. — Seu olhar foi para um ponto
sobre o ombro esquerdo dela, em direção à área onde as fotos de família
estavam colocadas. Tudo de uma vez, seus olhos desfocaram, e sua mandíbula
se apertou quase imperceptivelmente. — Uma das poucas lembranças que eu
tenho do meu pai era dele tocando essa música.
—É tipo isso. Eu provavelmente não tenho feito muito mais coisas das
quais ele ficaria orgulhoso, assim eu decidi me empenhar para fazer essa
única de forma perfeita.
—Eu duvido disso. — Abafando um bocejo com a mão, ela olhou para o
relógio. — Uau. Eu não acho que eu fiquei acordada a noite toda desde...
Humm. Eu não sei se eu já fiquei acordada a noite toda.
—Eu vou ficar bem. — Ele foi se sentar ao lado dela no sofá. Sem nem
mesmo pensar, ela se aconchegou em seu peito, quente e nu. Parecia
igualmente natural quando o braço dele se estabeleceu em torno dos ombros
dela, abraçando-a para perto. —Você não tem que ir a lugar nenhum, você
sabe. A menos que queira.
— Mmm. Estou feliz que você disse isso. Eu poderia dormir aqui
mesmo.
—O que você quiser — ele murmurou seus lábios roçando a testa dela.
Sorrindo sonolenta com a visão de sua bunda com o jeans justo quando
ele atravessou a sala para pegar seu telefone, ela se aconchegou no canto do
sofá e deitou a cabeça sobre o braço. Sem ele debaixo dela, era um pouco frio.
Droga, ele tinha umas costas bonitas. Ombros bonitos. Tudo bonito. A
tatuagem só acentuava as linhas e contornos. Ela queria lamber cada...
Seja lá o que fosse, ela sabia antes dele levantar o telefone no ouvido
que era ruim, e a urgência em sua voz quando ele respondeu confirmou.
—Foda. Foda. Ela está...? Estou indo. Apenas... Não! Eu tenho que
estar lá. Eu vou ficar bem... Sim, bem, droga, eu não deveria ter deixado você
me convencer a voltar para casa em primeiro lugar. Eu estou a caminho, tudo
bem? Mantenha-me informado.
Ele fez uma pausa longa o suficiente para esfregar os olhos com força
usando o polegar e o dedo indicador. Ele não respondeu. De vários metros de
distância, ela podia ver o tremor de suas mãos.
— Não há nada que você precise fazer. Eu vou te levar para casa e
partir.
— Seth, me escute. Sei que você está chateado, sei que tudo o que você
está pensando é em se chegar a ela, mas você ficou acordado a noite toda, e
você não precisa pegar a estrada neste momento.
—Pelo menos me deixe chamar Brian. Talvez ele possa ir com você ou
algo assim.
Droga, ela não estava dando uma dentro. Ele nem sequer olhava para
ela, só rebatia suas réplicas, enquanto continuava seu empacotamento
frenético.
— Seth, você pode me dizer honestamente que sua Nana ia querer que
você se colocasse em perigo?
—Não se culpe por não estar lá. Você mesmo disse que ela queria você
aqui.
—Sim, certo.
A maneira como ele lançou as palavras dela fora como se ela não
quisesse dizê-las a chateou.
—Você queria estar lá para mim naquela época. Eu quero estar aqui
para você agora.
—Independente do que mais isto seja você é meu amigo. Eu faria isso
por qualquer um dos meus amigos. — Isto era verdade, mesmo que ela
estivesse minimizando por causa do seu próprio senso de auto-preservação.
—Eu ia apenas dizer que isso é loucura. Você tem coisas acontecendo,
você tem um trabalho...
—Eu sei. Sinto muito por você estar passando por isso.
Macy estendeu a mão e pegou a mão dele do rosto dela para segurá-la
contra o peito. Com a outra, ela acariciou a parte de trás do pescoço dele,
sentindo a tensão esticar seus músculos.
*****
—Macy.
—Tudo bem.
—Eu vou estar com o meu, independente do que ele estiver fazendo.
Sem dúvidas.
—Contudo, Brian é sensato. Ele está pensando à frente. Ele sabe que
ele não vai fazer isso para sempre, o mais provável, e ele está pensando em
abrir mais alguns estúdios ao redor da área. Além disso, vamos encarar... Ele
vai receber uma herança um dia, e assim eu vou. Então você vai. — Ela riu. —
Bem, eu vou receber uma herança a menos que meus pais finalmente me
deserdem.
—Eu decidi que você deve estar certa. Eles já teriam feito isso. E ei,
não é como se o Ghost fosse um preguiçoso. Ele não vai gastar todo o tempo
dele sentado no seu sofá.
—Eu sei.
—Então, pare de se preocupar tanto. Deus. É tão engraçado. Eu aqui
te dizendo para não se preocupar, e seu conselho para mim sempre foi o de
me preocupar para caramba.
—Eu tenho certeza que ele vai apreciar isso. Vocês são os melhores.
—Muito obrigada por ter ido com ele. Brian ficou tão aliviado em saber
que ele não estava dirigindo até lá triste e sozinho. Ele realmente precisa de
você agora.
Ela abriu a boca para contradizer isso, certa de que apesar de todos os
protestos dela, ele teria ficado bem se ela estivesse ou não com ele. Mas ela
deixou aquelas palavras morrem na garganta, dizendo seu adeus a Candace e
agradecendo o caixa.
Antes de eles deixarem a casa dele mais cedo, ele certamente a segurou
como se precisasse dela. Ela não conseguia pensar naquele momento sem o
seu estômago apertar, em partes iguais, por medo e por alegria. Se as últimas
doze horas com ele tinham sido de tal insanidade sexual e emocional, como
seria a viver com ele?
—Eu conversei com a Candace. Ela e Sam vão vir. Ela disse que o Brian
vai chamá-lo em poucos minutos.
—Legal.
—Eu peguei para nós o maior café que eles oferecem. Deixe-me dirigir
agora, ok?
—Seria preciso muito para matar o meu bode. — Ela olhou por cima
quando ele inclinou a cabeça para trás e bocejou, desejando que ele tentasse
pelo menos pegar no sono por algumas horas. Ele provavelmente queria ter
certeza que ela não ia deixar a sua transmissão caída na estrada primeiro.
—Eu acho que você é a primeira pessoa que eu já deixei conduzir este
carro, além de mim. E você parece incrivelmente sexy fazendo isso.
—Você é linda.
Então era ele. Se isso nunca tinha saltado e violentamente batido sobre
a sua cabeça, antes, isso o fez então. A sombra escura em sua mandíbula
estava mais forte nesta manhã. Apesar das circunstâncias, ela desejava senti-
la raspar contra sua pele novamente. Ele tinha a melhor boca maldita que ela
já tinha visto em sua vida, e ele sabia como usá-la.
—Agora eu sei que você está privado de sono — disse ela, o calor
formigando em suas bochechas, que lembrava muito bem como aquele
pescoço se sentia quando o corpo dele se movia contra o dela. Dentro do dela.
Ela teve que resistir à tentação de colocar a mão em seu rosto. O pulso dela
cresceu irregular. —Você está alucinando.
O que ele quis dizer? Ela tentou engolir o nó preso em sua garganta,
mas isso só permaneceu ali, sufocando-a. Algo estava crescendo entre eles.
Algo grande. Ela se sentiu impotente contra isso, e Deus sabia que ela não
gostava de se sentir impotente.
Você não gosta disso, mas você deixou com certeza isso te possuir, não
deixou? Não é tão forte quanto você pensou que era.
Ela tomou um gole de café, desejando que ele não percebesse como sua
mão tremia.
— Eu sei que essa coisa toda, tem sido muito para despejar sobre você
quando somos... Amigos. Relativamente novos amigos. Eu nunca tive a chance
de fazer algo assim para você. Mas eu quero que você saiba Macy, não importa
o que aconteça, eu nunca vou esquecer isto. Eu vou retribuir com qualquer
coisa que você alguma vez precise de mim. Sempre. Sem fazer perguntas.
Amigos. Essa palavra não tinha um gosto muito bom na boa dele, ela
poderia dizer. Ela também não estava confortável com isso, mesmo que ela
tenha sido aquela que havia jogado essa palavra nele mais cedo. Para o
inferno com a auto-preservação. O arrependimento dela naquele momento era
tão imenso, que eclipsou tudo além da necessidade de dizer a ele a verdade:
ela queria muito mais do que ser sua amiga.
O telefone celular dele escolheu esse momento para vir à vida, tocando
o que até ela mesma sabia que era Big Balls do AC/DC. Por que ele escolheu
aquele toque para o Brian, ela não sabia e não se atreveu a perguntar.
O próprio fato de que ela se encontrou com ele naquela noite estava
mostrando a primeira rachadura em seu escudo exterior de cautela. Ela ainda
não sabia o que tinha acontecido com ela, mas quando ela o encontrou no bar
de sushi e ele perguntou se ela queria sair mais tarde, o seu sim foi imediato.
Ela olhou para ele agora, descobriu que ele finalmente se acomodou
depois de desligar da ligação com o Brian e parecia estar cochilando com o
capuz sobre sua cabeça. Bom. Ela deixou as lembranças de seu segundo
encontro absorvê-la.
A maneira como ele não tinha beijado a boca dela. Ela tinha ido para o
movimento primeiro imagine isso e ele tinha agarrado o queixo dela e raspado
a lateral do pescoço dela com seus lábios... Ah, aqueles lábios... Antes de
marcá-lo levemente com os dentes. Ela nunca, nunca poderia esquecer-se
disso. Tinha sido tão desconcertante e selvagemente erótico para ele negar-lhe
o gosto dele, quando ela estava morrendo de fome por isso. Ele a tinha tido
sem nenhum outro pouco de esforço.
Ela queria o para sempre com alguém. Ela estava pronta para o para
sempre. Por favor, Deus, não me deixe estar desperdiçando meu tempo.
Capítulo Dezesseis
Ao que tudo indica, era o início da tarde, e ele estava cutucando o GTO
para o meio-fio em uma rua de aparência tranquila ladeada por casas de
aparência calma. Eles tinham chegado à casa da irmã dele, presumivelmente.
E ele não estava feliz.
—O que há de errado?
—Por que diabos ele faria isso? Ele não fez merda nenhuma até agora;
por que começar agora?
—Eu não posso acreditar que Steph não me avisou que ele estava aqui.
—Eu não teria. Eu teria pelo menos ido direto para o hospital, como eu
queria, em primeiro lugar. Se ela tem mente algum tipo de reunião familiar do
tipo beijar e fazer as pazes, ela pode desistir.
—Vocês são os irmãos dela. Ela precisa de vocês dois. O que quer que
tenha acontecido no passado coloque-o de lado para ela e sua avó. Vocês todos
precisam um do outro agora.
—Sim, todo mundo sabe disso. Ouça o que eu disse, por favor? Eu não
estou certa?
Ele ainda não tinha desligado o motor. Ele ainda podia dirigir para
longe e evitar isto completamente... Por agora, pelo menos. Ele teria que
enfrentar isso mais cedo ou mais tarde. Ela podia ver os cálculos acontecendo
por trás dos olhos dele. E a dor. Talvez partir agora seria o melhor. Ela não
gostou disso, mas a última coisa em que ela se ver presa era num drama em
uma família estranha. A Sam e a Candace estavam há apenas algumas horas
atrás deles, talvez três. Se Seth se afastasse agora iria manter a paz até que
suas amigas pudessem chegar aqui e resgatá-la, inferno, ela deveria ser a
favor disso.
O que poderia ser tão ruim assim? O que estava esperando por ele lá?
—Não foi problema, realmente. Sinto muito por sua avó. — Apesar da
sobriedade da troca, ela teve de rir quando o menininho no quadril de Steph
agarrou o seu cabelo em um aperto de morte, e Steph entrou em seu riso
enquanto trabalhava para livrá-la.
—Eu nunca tive esse problema —, Seth brincou quando Macy ficou
livre. Ele esfregou a sombra sobre sua cabeça raspada em demonstração.
—Bem, se é isso que eu tenho que fazer para parar de ter esse
problema, eu vou passar. — Steph pegou a mão de seu filho pequeno e a
acenou para Macy. — Este é o Matthew, e sim, ele ama cabelo comprido. E
brincos grandes. Venham para dentro. Você parece exausto.
—Espere um pouco. Você poderia ter me avisado que ele estava aqui,
você sabe. Quero dizer... Droga, Steph.
—Você está falando sério? Você não acha que é hora de superar isso?
—Não, eu não acho. Isso não é um tipo merda que você simplesmente
supera.
Tudo se encaixou. Oh, Deus. Foi sobre uma garota. Alguma outra
garota. Macy se mexeu desconfortavelmente, mais convencida do que nunca
que esta tinha sido uma ideia muito, não, terrivelmente má.
—Eu não dou a mínima para a garota. O que eu daria uma... — Ele
pareceu segurar a si mesmo quando Steph bateu em seu braço e inclinou a
cabeça dela em direção de seu sobrinho. — O que me importa é que eu sou
parente de sangue de alguém capaz de fazer essa mer... Coisa. Você deveria
tomar nota, você sabe. Se ele me ferrou, vai ferrar você.
—Tenho certeza de que não teremos que lidar com ele por muito tempo.
Uma vez que tudo tenha acabado, ele vai desaparecer novamente. Basta
interagir bem por agora, por favor?
—Isto é sobre uma garota—, ela sussurrou para ele. —Muito obrigada
por me avisar.
O que quer que isto fosse, ele definitivamente não o tinha superado até
agora. Onde isso a deixava?
Ela passou por Seth para dentro da casa enquanto ele segurava a porta
para ela, quase com medo do que ela iria encontrar. Não havia ninguém na
sala de estar, mas vozes vinham do que deveria ser a cozinha logo à frente. Ela
esperou por Seth para entrar e mostrar o caminho, limpando as palmas das
mãos úmidas em seu jeans.
E parou no caminho.
Um homem entrou pela porta... E ele poderia ter sido Seth, apenas...
Bem, com o cabelo. Assim como ele parecia na imagem em sua casa.
Idênticos.
Apenas que esse cara era inteiramente outro animal. Suas roupas eram
caras. Não tinha um rasgo, um buraco ou até mesmo um ponto desgastado
naqueles jeans engomados, e que a pele que ela podia ver em seus braços não
tinha nenhum vestígio de tatuagens.
Seth cumprimentou-o, apertou as mãos com ele, mas fez isso com
frieza. Macy estava esperando para ser apresentada o nome dele era Scott, não
era? Quando uma loira muito alta, muito bonita veio por trás do irmão de Seth
e tomou seu lugar ao lado dele. Ela usava calças pretas justas e um top azul
largo que não fez nada para esconder o fato de que ela também estava grávida.
Ela baixou sua mão esquerda, uma grande pedra brilhante em seu
dedo para a barriga inchada e riu quando Scott passou o braço em volta dos
ombros dela.
Brooke. Brooke?
A Brooke?
Esqueça Seth agindo como um tolo; Macy estava pronta para lançar na
garganta desse cara em seu nome. Fodido, ele disse. Sim, isso foi um
eufemismo. Este era todo o tipo de fodido.
E agora a saltadora de irmãos gêmeos Brooke estava grávida, e,
aparentemente, Seth não sabia.
Mas, pelo amor de Deus, ele poderia ter dito a ela. Ele poderia ter
confiado nela. Contudo, se os papéis estivessem invertidos, ela poderia ter
feito o mesmo?
—Brooke, não é?
—Brooke Warren.
—Sete meses.
—Uau. — Ela deu ao braço de Seth uma tapa com as costas da mão. —
Espero que eu pareça tão bem quando estiver de sete meses.
—Sim! Vamos todos nos sentar por alguns minutos. Seth, Macy, tenho
bebidas e lanches para vocês. Vocês devem estar morrendo de fome. Você
pode se refrescar, e vamos ver a Nana.
— Eu sei querido, mas ela está estável. Vamos cuidar de você primeiro.
— Ela os levou para a cozinha, como a mãe galinha que Seth tinha dito que
ela era. Macy não perdeu o obrigado sussurrado que ela disse em sua direção
quando eles tomaram lugares ao redor da mesa da sala de jantar e de uma
variedade de batatas fritas, sanduíches e bebidas.
Sob a mesa, ela procurou a mão de Seth, e a segurou firme. Ele não
comeu. Sua constante inquietação e checagem em seu relógio disse
claramente que não queria estar aqui, e Macy não podia deixar de pensar que
se ela não estivesse aqui, ele iria entrar em seu carro e ir para o hospital, onde
ele queria estar. Ela o estava segurando.
—Eu sinto muito. Se você quiser ir, vamos — disse ela finalmente. —
Sam e a Candace podem me pegar no hospital.
O olhar em seu rosto disse que ela não precisa dizer isso a ele.
—Fodido, certo? Contudo, você lidou com isso como uma campeã.
Obrigado por isso.
Ela lhe deu um pequeno sorriso e jogou o cabelo para trás em um gesto
de eu-não-fiquei-assustada. Ele riu.
—Então, eu acho que você também não quer falar sobre isso agora —
disse ela.
—Eu presumo que esta garota... Como foi? Havia uma competição por
ela entre você e seu irmão, ou o quê?
—Eu acho que havia só que eu não sabia disso. Ela me deixou por ele.
Foi... Cristo há quase sete anos. Eles foram embora, praticamente
desapareceram à noite juntos, e eu não tinha posto os olhos em qualquer um
deles desde então. Até hoje. Não tinha ideia de que ela está grávida.
—Você a amava.
—Sim.
Ela teria pensado que ele esperava que essa fosse a próxima questão
lógica para deixar seus os lábios, mas ele parecia desconcertado por isso. O
coração dela se afundou. A hostilidade entre ele e seu irmão ela podia
entender. Você simplesmente não fazia isso com alguém que você se
importava. Se ele queria levar o rancor com ele para o resto de sua vida, era
problema dele. Insalubre, talvez, mas problema dele.
—Ele sempre foi um idiota. Mas então, eu também era, por isso não
posso culpá-lo. Eu não sei. Nós nunca tivemos muito mais do que a
tolerância entre nós, mesmo antes da merda ser jogada no ventilador.
—Jesus, Macy. Eu sou quem eu sou. Não para me rebelar, não para
não irritar ninguém, e com certeza, não por qualquer motivo relacionado a
aquele babaca lá.
—Isso não foi... Eu não deveria ter dito isso. Sinto muito.
Contudo, agora que a lata de vermes foi aberta, ele não conseguia
colocar a tampa de volta.
—Eu acho que o meu irmão foi um upgrade. Mesmo pacote, ambições
maiores. E ela estava certa, também, não estava? Como se vê. Então... Que
seja.
—Do que você está falando? Tão certo de si mesmo como você sempre
foi, não pode acreditar nisso.
—Eu sei o que eu penso sobre mim mesmo. — Ele fez um gesto em
direção a casa. —Mas eu também sei o que eles pensam sobre mim.
Isso foi merecedor de ver as sobrancelhas dele atirar para cima, de ver
um sorriso genuíno iluminar o rosto dele. Tudo o que foi necessário era um
foda-se saindo da boca dela. Mas as palavras seguintes dele fez com que ela
perdesse seu próprio sorriso, e ele não pode olhar para ela quando ele as
disse, em vez disso ficou olhando para a ponta da sua bota escavar o chão.
—O que?
—Se alguma vez você jogar merda em mim como ela fez. Eu soube
desde o início. Eu acho que sou um guloso por punição. Eu já cai e me
queimei muitas vezes, mas aqui estou eu, pedindo mais.
—Ei. Eu não sou ela. Eu não sou nada parecida com ela. Não projete
aquilo em mim. Não é justo, e você sabe disso. Assim que entendi o que tinha
acontecido, fiquei revoltada. Se acha que eu sou esse tipo de pessoa, que eu
iria fazer algo assim com você, então... — Então o que? Se ele era assim
cauteloso e desconfiado... Que futuro eles teriam?
—Agora, eu não deveria ter dito isso. Droga. Isso só... Trouxe muita
coisa de volta. Vê-los. Sinto muito.
—Claro.
—Onde você foi depois daquela noite, àquela primeira noite em que
estivemos juntos?
A respiração de Macy se prendeu quando a vergonha queimou através
dela. Os olhos escuros dele procuraram o rosto dela.
Isso mesmo, ela tinha dito. Contudo, não era tão ruim quanto parecia,
ele tinha que saber disso. Ela balançou a cabeça, mas ele continuou.
—O que, eu era bom o suficiente para bater uns orgasmos fora de você,
mas eu não era bom o suficiente para que seus amigos soubessem?
—Isso não era o que eu quis dizer. Eu não sou de falar sobre coisas
assim, mesmo com minhas melhores amigas. Pergunte a Candace e a Sam
quando elas chegarem aqui, se você quiser. Eu não sabia se você era do tipo
que correr para se gabar para o Brian que pegou a melhor amiga da namorada
dele. Sim, eu estava um pouco envergonhada e um pouco confusa me
perguntando o que diabos estava acontecendo comigo. Mas o meu pedido para
você não contar a ninguém não era um comentário sobre você. Foi por mim.
Eu juro.
Ela não tinha a intenção de machucá-lo. Ela não tinha pensado que iria
machucá-lo, ou mesmo que pudesse. Naquela época, especialmente, ele
parecia tão... Invencível. Impenetrável. Sim, ela realmente pensou que ele
poderia se vangloriar com seus amigos que ele tinha conseguido pegar a
melhor amiga frígida de Candace em seu banco de trás, e ela morreria de
mortificação, se acontecesse isso. Mas não. Até onde ela sabia, ele não tinha
dito uma palavra sobre isso, e ele não teria mesmo se ela não tivesse pedido a
ele.
—Eu realmente vou sentir saudades de você — disse ela, odiando quão
banal isso soava. Se aquelas malditas lágrimas ameaçadoras começassem a
sair, ela ia ter que deixá-las. Elas falariam mais por seus sentimentos do que
sua voz jamais poderia.
—Macy... — A mudança dela para dentro dos braços dela foi sem
esforço; ela não sabia se ela foi para eles ou se ele primeiramente a puxou, era
simplesmente um movimento contínuo, instintivo. Como se ambos soubessem
que ela pertencia lá.
—Eu não sei o que dizer —, ele respirou no cabelo dela, apertando o ar
fora dela. —Foda. Só espere por mim.
—Eu vou.
Capítulo Dezessete
Havia tantas razões que o faziam temer a partida dela. Por um lado,
uma vez que ela se fosse isso significava que ele teria que enfrentar o que
estava esperando por ele no hospital, e não sabia se ele poderia aguentar. Por
outro lado, ele seria deixado olhando para o feliz casal fazedor de bebê sem a
voz reconfortante da razão dela em seu ouvido ou a presença calmante dela ao
seu lado.
Por último, mas o mais importante... Deus, ele não tinha percebido o
quanto ele ia sentir saudade dela até que ele viu o carro de sua amiga
estacionar na frente, e isso o atingiu como um chute no estômago.
Ele queria pedir para Macy ficar. Pelo menos por um dia ou dois. A
impossibilidade disso não tornou mais fácil de resistir. Suas amigas já tinham
chegado até ali. Ela tinha uma vida, e ele ainda não era uma presença
permanente o suficiente para uma interferência de tal magnitude. Além disso,
mesmo se por algum milagre ela não o dispensasse, isso só tornaria as coisas
muito piores quando ela finalmente fosse embora. Ele estava pegando um
caminho muito diferente de si mesmo, jogando tudo isso em cima dela. Ela
acabaria o deixando antes mesmo dele ter uma chance. Inferno, ele tinha
muita sorte por ela já não ter feito isso.
—Eu sou uma santa sonolenta — disse Macy. Suas pálpebras caíram
um pouco. Ele tinha pensado algumas vezes que ela estava cochilando no
balanço. Ainda assim, ela era linda, sua pele um pouco corada do frio, seus
olhos castanhos não menos claros pela sonolência aparente.
—Eu aposto. Vamos deixá-la em paz e você pode dormir todo o caminho
de volta.
Sim. Ele uma vez pensou isso sobre Brooke também, não pensou? E ela
estava grávida do filho de seu irmão. No início, ele até pensou isso sobre
Raina, que era tão parecida com ele em tantos níveis que, certamente, não
havia nenhuma maneira que eles não podiam dar certo. Finalmente, as
explosões deles quando estavam juntos resultaram apenas em autodestruição
para ambos.
—Eu vou dizer para Steph por você, ela entenderá. Quanto aos outros,
não se preocupe com isso. Sério.
—Ok.
Ficando na ponta dos pés, ela apertou os lábios nos dele, demorando-se
até que ele estava apenas se preparando para esmagá-la em seus braços, jogá-
la por cima do ombro e fugir com ela estilo homem das cavernas e então ela se
afastou, acariciou sua bochecha uma vez e virou-se. Levando seu perfume
adocicado de baunilha e sua confiança tranquila com ela, deixando-o para
enfrentar algumas realidades duras e frias tudo por conta própria.
Mas essa é a maneira que sempre tinha sido. Essa é a maneira como ele
preferia. O que era diferente agora?
—Eu te ligo —, disse ele sem jeito, apenas no caso de não ser óbvio. Ele
não iria durar 10 minutos sem a necessidade de ouvir a voz dela.
Ele abriu a porta de trás para ela, viu quando ela entrou e apertou o
cinto. Ele disse para Samantha dirigir com cuidado. O olhar de Macy se
prendeu no dele quando ele fechou a porta; ele não quebrou a ligação quando
o carro se afastou, mesmo quando o carro se afastou pela rua e ele não
conseguia mais vê-la.
Ele não voltou para a casa de Stephanie. Não havia nada para ele lá
agora. Ele seria um conforto para a sua irmã e sua família, uma vez que o
bastardo não estivesse sob o teto dela, mas agora, não havia chance dele
compartilhar o espaço com Scott.
Era um dia muito bonito para esta melancolia. Ele fez o caminho para o
hospital no piloto automático, preparando-se o caminho todo. Os deprimentes,
por demais familiares cheiros dentro do prédio reviraram seu estômago, mas
ele se forçou a ficar preparado e se arrastou, sabendo que o ambiente ia ficar
muito mais familiar nos próximos dias, semanas... Quanto tempo que fosse.
Ele realmente fodeu isto, jogado fora sua última chance de dizer adeus
a ela, dizer a ela que a amava e que ela o ouvisse.
Inferno, talvez Scott teve a ideia certa. Faça o que você quer fazer, não
importa quem você fere ou o quanto, viva sua vida do jeito que você quer e
para o inferno com todos os outros. Estavam todos indo para acabar
exatamente onde sua avó estava algum dia, certo? Poderia muito bem fazer
mais do mesmo, e parecia estar funcionando terrivelmente bem para aquele
rato bastardo. Bem financeiramente e um bebê a caminho com a mulher que
era para ser a mulher de outra pessoa.
Toda vez que ele pensava sobre as noites em que ele e Brooke tinham se
deitado juntos e conversado sobre se casar, ele queria colocar paredes para
baixo com as próprias mãos, queria saltar fora de sua pele, pois se sentia
coberto de lama por deixar-se ser vítima de uma traição assim. Não era tanto
pelo o que ele tinha perdido não mais mas pelo tolo que ele tinha sido. Ela
estava fodendo com o Scott desde então? Ele não sabia, e ele nunca o faria. A
única menor e infinitesimal satisfação que ele tinha dessa situação toda era
que ele sabia que ele tinha sido o primeiro de Brooke. Sim, toma essa, filho da
puta. Não que o Scott provavelmente saiba. Quando era o melhor momento
para dizer ao seu marido que seu irmão gêmeo idêntico tinha tirado sua
virgindade? Tente nunca.
Talvez sua mãe e seu pai também soubessem como lidar com tudo. Mas
eles não estavam aqui também. Eles foram embora, como a maioria das
pessoas em sua vida. Eles não estavam com ele em espírito, eles não estavam
confortando-o, e qualquer um que dissesse o contrário estava cheio de merda.
Ele estava sozinho.
******
—Eu sei que prometemos deixá-la dormir, mas eu tenho uma pergunta.
—Tudo bem...
—Sam!
—Se Brian não disse a você, então eu estou certa como o inferno de não
o fazer. Eu estava apenas curiosa para ver o que você sabia.
—Pare com isso. Ela não é páreo para você, querida. Certo?
É claro que ele não estava bem. Ela também não estaria bem na
posição dele, mas ela não podia suportar não estar lá. Ele estava praticamente
sozinho com a sua ex, um irmão que ele odiava e uma irmã que, enquanto
suas intenções eram boas, provavelmente ia empurrar toda essa coisa de
supere-isso até que ele engolisse.
Espero que você esteja bem, eu prometo não parar de pensar em você.
Ela mordeu o lábio inferior. Muito? Ele se importava agora se ela estava
pensando nele ou não? As palavras pareciam estar a três metros de altura em
sua tela pequena. Antes que ela pudesse mudar de ideia, ela apertou o Enviar
e jogou a cabeça para trás contra o assento, esfregando os olhos com força
usando o polegar e o indicador.
—Ok, Macy?— Sam estava olhando para ela pelo espelho novamente.
—Você pode se certificar que o Brian verifique ele várias vezes? Quero
dizer, existem coisas sobre as quais ele ainda não vai falar comigo, sabe?
—Eu não tenho que me certificar. Ele irá. Ele provavelmente vai estar
fazendo uma viagem para vê-lo, mas ele não foi capaz disso hoje.
Havia alguma razão para que ela não pudesse fazer a mesma coisa?
Mas não, ela estava sendo ridícula. Agindo como uma adolescente apaixonada
ou algo assim. Seth precisava lidar com os seus problemas sem ela por perto.
Enquanto isso...
Não era exatamente o que ela esperava ouvir, mas tudo bem. Pelo
menos ele ganhou pontos pela lembrança que ele conjurou. Ela escreveu de
volta
'Eu também. ' e resolveu aceitar os conselhos de suas amigas para tentar
dormir um pouco.
Capítulo Dezoito
As letras em negrito em sua tela lhe disse que era só a sua mãe.
—Onde você está?— Sua mãe perguntou antes que ela pudesse dizer
sua saudação.
—Sim.
—Você não acha que eu poderia ter amigos que você não conhece a
essa altura?
Oh, Jesus.
—Eu acho que não deveria ter convidado Jared para jantar hoje à noite,
então.
—Ele veio aqui esta manhã, Macy, e ele parecia lamentável. Ele tinha
ido ao seu apartamento procurando por você ontem, mas é claro que você não
estava o dia todo. Ele disse que estava preocupado com você, mas eu disse a
ele o que você estava fazendo.
—E ele disse...?
—Ah, mãe.
—Não grite comigo; grite com ele. Você sabe que ele estava
praticamente planejando seu casamento com Jared a partir do momento que
você fez 12 anos. Ele o ama, e eu também. Nós queremos ver você resolver as
coisas. Jared parece querer resolver as coisas.
—Você tem certeza sobre isso? Você o amava tanto. Eu sei que você
fez. E eu vi vocês dois lá fora sexta-feira.
—Eu não acredito nisso. Eu acredito que ele nunca superou você.
Droga, o que era isso com os e-—namorados? Tente sair com outra
pessoa, que eles reaparecem como vespas irritadas. Macy teve o pensamento
hilário e irracional que eles deveriam apresentar Jared e Raina, mas ela
mordeu o lábio para não rir.
—Não faça isso. Que rude. Se nada mais, ele era seu melhor amigo. Ele
sente sua falta.
Ela ficou imóvel em sua cama e escutou sua própria pulsação e a chuva
que ela acabou de percebeu que estava salpicando contra sua janela.
Tinha sido tão bom ouvir a voz dele. Ela a ouviu em seus sonhos a
noite toda, mas não tinha nada a ver com a realidade. Agora, ela precisava
apenas suportar os planos de seus pais e voltar para casa. Refletir sobre os
últimos dois dias e pensar. E lembrar-se.
Ah, sim. Lembrar-se. Agora que ela estava de volta, de certa forma
descansada e não vivendo na adrenalina crua, dez segundos não poderiam
passar sem um flashback da noite de sexta. Não deve ser tão difícil se agarrar
a esses sentimentos e passar por isso.
Isso não era uma grande coisa, no entanto. Se Jared começasse algo
com ela, ela simplesmente o pararia de novo.
Ela seguiu o som, dominando um sorriso para todos quando ela entrou.
Sua mãe e seu pai vieram para lhe dar abraços, e Jared levantou de seu
assento, seu olhar azul de matar demorando-se nela um tanto quanto
intimamente. Talvez vendo um pouco demais. Sam sempre tinha sugerido que
os caras poderiam subconscientemente cheirar o sexo em uma mulher, e isso
os trouxe cheirando. Mas já faziam dois dias desde que Seth tinha passado a
noite com ela. Certamente os restos do prazer catastrófico já haviam passado.
Seth era geralmente um cara que escrevia pouco, mas ele tinha de
querer que a sua mensagem chegasse alta e clara esta noite.
14 John Deere: Deere & Company mais conhecida pelo nome de seu fundador John Deere é uma empresa
americana baseada em Illinóis e é a principal fabricante de máquinas agrícolas do mundo.
'Me ligue quando você for para a cama. Preciso ouvir você gemer meu
nome novamente'.
Calor fluiu pelo seu rosto; ela praticamente podia sentir-se ficando
vermelha. Era como se ele tivesse acabado de dizer essas palavras em seu
ouvido. Contorcendo-se em sua cadeira contra a dor que se construía em seu
sexo, ela rapidamente levantou o olhar e focou em seu prato ainda cheio.
Jared a estava observando. Ela sentiu o peso disso sem olhar, e quando
ela se atreveu a olhar para cima, suas suspeitas foram confirmadas. Havia
algo vagamente como fome na maneira como ele olhava para ela, e ela se
perguntou se o homem em frente a ela era qualquer coisa como o menino que
ela afastou anos atrás.
—O que há de errado com você?— Seu pai disse. Ela ouviu, processou,
mas por um momento, nem sequer considerou que ele estava falando com ela.
—Ei! Minha filha.
Ela saltou em sua cadeira. Uma rápida olhada ao redor mostrou que
não só o do Jared, mas todos os olhos estavam sobre ela.
—O que?
Ele zombou.
—Ah, coitadinha.
Sua mãe franziu a testa para ela, não se enganado por um segundo.
Aquele menino Ross. Pobre Brian. Era como se ele nem tivesse um
primeiro nome.
—Sim. Firmes.
Sério?
—Mãe.
—Tenho certeza de que eles ficarão bem. Eles são adultos, você sabe.
—Será que ele vai casar com ela? Ela disse alguma coisa?
Então Jennifer Rodgers poderia correr para sua melhor amiga Sylvia
Andrews e informar sobre os acontecimentos na vida de Brian e Candace?
—Eu não sei. Ela ainda nem se formou. Dê-lhes tempo antes de você
começar a planejar o chá de panela e o chá de bebê.
—Eu não acho que a Sylvia esteja muito animada sobre o planejamento
de qualquer coisa onde eles estejam envolvidos.
Exceto, talvez, como tirar Brian da vida de sua filha, sem parecer muito
culpada.
—Bem, ela precisa superar isso, e talvez você possa tentar explicar isso
a ela.
Explodiu era falar pouco. Tinha sido feio. O irmão de Candace, James
tentou destruir Brian e tudo o que ele tinha construído. Macy odiava pensar
sobre isso. Ela teve que surgir com a informação que poderia ao contrário
causar a queda do James – e provavelmente traria vergonha a toda a família
Andrews. Foi necessário tudo o que tinha nela para fazê-lo.
Mas Brian não tinha ficado zangado com ela por sua indecisão sobre
confessar o que sabia. E tudo tinha acabado em uma trégua, ainda que muito
tensa.
—Ah, não, isso é... Eu não estou pronta para tudo isso ainda.
—Bem, talvez você tenha que aceitar—, ela disparou de volta, soando
mais paquera do que ela pretendia. Era um pouco demais... Jared encarando-
a do outro lado da mesa como se quisesse comê-la viva, e as mensagens de
texto de Seth debaixo da mesa sobre ela gemendo em seu ouvido. E ela ainda
pensava que não tinha voltado da sexta à noite. Ela estaria viajando assim tão
alto por um longo tempo ainda.
Seus pais riram disso, e ele se juntou a eles, dando uma piscadela para
Macy.
—Você realmente deveria ir—, disse a mãe dela. —Seria bom para você
sair.
—Eu saio.
Ah, não. Eles não estavam prestes a começar com isso de novo,
estavam? Ela se perguntava o quanto Jared tinha dito a eles. Seus pais
sempre foram pessoas acolhedoras, mas se Jared fez parecer que ela estava
saindo com um bandido, isso iria mudar. Ela era ela mesma; ela fazia o que
ela queria fazer. Mas ela próxima deles, e a aprovação deles era importante
para ela. Sempre tinha sido, e pela maior parte de sua vida, sempre havia sido
relativamente fácil para ela conseguir isso.
Era melhor Jared não manchar a imagem de Seth antes mesmo deles
terem a chance de conhecê-lo. Contudo, a quem ela estava enganando? Ele
provavelmente seria um perito em manchar isso tudo por ele mesmo uma vez
que eles o fizerem.
Enquanto ela cozinhava tudo isso, os outros fizeram uma viagem pela
estrada da memória sobre a sobremesa, e em pouco tempo sua mãe estava
mostrando fotos antigas dela e Jared e seus amigos, e toda essa baboseira.
Ela sorriu, conversou e relembrou com eles, mas por baixo de tudo, ela
só queria sair correndo da mesa. Por que ela sempre tinha que abrir sua boca,
grande e gorda?
—Eu odeio acabar com a festa, mas ainda estou muito cansada—, ela
anunciou, levantando de sua cadeira.
—Oh, tão cedo?— Sua mãe olhou desanimada. —O café deve estar
pronto em um minuto.
—Você vai, por favor, me ligar quando você tiver tempo para conversar?
Merda, ela deveria ter visto isso chegando. E foi como felicidade
instantânea nascendo nos rostos de seus pais. Furiosa, ela encolheu os
ombros e esperava que o sorriso falso que ela estampou não entregaria a sua
irritação.
Ela deu beijos de despedida em seus pais quando Jared entrou no hall
de entrada, certificando-se de que ele seria capaz de ajudá-la a colocar o
casaco e abrir a porta da frente para ela. Ela deixou-o fazer isso sem
estardalhaço, pensando em como nada disso significava tanto como quando
Seth tinha feito coisas semelhantes. Talvez porque ela não esperava isso de
um cara como ele. Ou talvez porque, quando Seth o tinha feito, não dava a
impressão de desespero.
O pensamento a fez ficar triste de repente. Jared não tinha feito nada
para merecer seu aborrecimento, realmente, exceto ainda se importar com ela
em um momento muito inoportuno.
—O que?
—Eu te expliquei na sexta-feira.
—Então eu vou ter que pedir para você parar com isso também, se esta
é a maneira como você vai ser. Envolver minha mãe e meu pai não é uma
coisa a se fazer.
Ela estreitou os olhos. Ele tinha ficado fora de si, pensando que ela
tinha passado a noite com Seth.
—Você não tem que se preocupar comigo. Eu sou uma garota grande.
Eu posso tomar minhas próprias decisões e eu posso cuidar de mim mesma.
—Eu sinto muito, ok? Mas ouça o que eu estou dizendo. Você sabe
disso. Em seu coração, você sabe disso. Isso nunca vai funcionar. Você acha
que eles vão aceitar isso? — Ele apontou para a casa dela. Ela parou de
tentar puxar a mão dele para fora e olhou para ele quando sua respiração
queimou seus pulmões. —Você acha que eles vão acolher aquilo na casa
deles?
—Não vá assim. Por favor. Basta pensar em vir sábado. Eu juro que
não vou sair de linha. Eu tenho as meninas neste fim de semana. Elas iriam
amar ver você lá. Isso faria o final de semana delas, Macy, realmente.
—Você provou que você não vai recuar quando eu disser para você o
fazer, então não. Eu não estou me colocando nesta situação de novo.
—Não.
—Só me diga o que vai doer. Você pode ver alguns velhos amigos, rir
sobre os velhos tempos, obter um pequeno pedaço de sua antiga vida de volta.
Eu quero te ajudar com isso, se nada mais. Você era incrível. Se eu posso ser
uma pequena parte, uma pequenina parte, de você voltar para isso, então
inferno. Eu quero entrar.
Jared não tinha que ser uma parte de sua obtenção de sua antiga vida
de volta. Ela procurou seu rosto, procurando qualquer sinal de insinceridade.
Ou luxúria velada. Não havia nada, exceto seus olhos azuis sinceros e
implorantes.
—Jared...
Ela cruzou os braços, olhou para ele um pouco mais, mordeu o lábio
inferior. Finalmente ela soltou seu fôlego com raiva, derrubando a postura
defensiva e tentando abrir a porta do seu carro novamente. Desta vez, ele a
deixou.
Ele estava sorrindo como o gato Cheshire, mas ele deixou cair toda a
expressão em seu discurso.
—Eu sei.
******
A voz sonolenta de Seth quando ele atendeu seu telefone foi a melhor
coisa que ela tinha ouvido durante todo o dia. Rindo, ela puxou as próprias
cobertas até o queixo.
—Sério?
—Você não respondeu meu texto anterior, então eu não sabia se você
chamaria ou não.
—Desculpe. Eu estava na casa dos meus pais jantando. — Sua testa
franziu. Ela deveria dizer a ele que seu ex-namorado estava lá? Ou que eles
iriam sair juntos neste fim de semana? Ele era o tipo para ficar louco com algo
assim? Se ele fosse, provavelmente não valeria a pena o drama. Não era como
se ele tivesse alguma coisa para se preocupar.
Seu riso era lento e quente e... Oh, o que ela não daria para ouvi-lo ao
seu lado, em vez de através de uma linha através do estado. Ela esfregou as
coxas juntas de forma inquieta.
—Por quê?
Graças a Deus que ele não sabia, então. Ela teria ficado colada a seu
telefone a noite toda, e sua mãe poderia ter jogado ele fora.
—Tudo... Igual
Ela queria perguntar como iam as coisas com seu irmão, mas que esta
provavelmente seria a última coisa sobre a qual ele gostaria de conversar.
—Eu não tenho nenhum problema com isso. — Sua voz caiu para um
timbre íntimo que fez arrepios correrem das pontas dos seus dedos dos pés até
a raiz dos seus cabelos. —Eu já sinto sua falta, Macy.
Ela sentia falta dele antes que dela ter entrado no carro de Sam e ido
embora. Sua mão, que havia estado descansando em sua barriga, avançou
para baixo com sua própria vontade. Em pensar em apenas algumas noites
atrás...
—Uh-oh.
— Estamos, na verdade, a apenas três horas de distância se nos
encontrarmos no meio.
—Você está falando sério? — Todo o humor tinha deixado sua voz.
—Não...
—Você está lidando com algo que eu não tenho experiência e eu não sei
o que fazer para ajudar. Então me diga se eu precisar recuar.
—Você está me ajudando falando comigo. Por estar ai. Por fazer cada
maldita coisa que você já está fazendo. — Ele ficou quieto por um minuto. Ela
estava tentada a preencher o silêncio ela mesma, mas ela deixou ele o ter. —
Isto é mais suportável por sua causa.
O coração dela aqueceu, e ela queria tanto sentir seus lábios nos dela,
ela poderia ter dirigido aquelas seis horas direto, dormir que se dane. Que ela
queria ser dele de todas e quaisquer maneiras que ela pudesse, tanto física
como emocionalmente, foi uma revelação que cortou a respiração dela.
A Macy cautelosa tinha caído pelo mesmo tipo de cara que deveria
enviá-la correndo para as colinas.
Que tinha feito isso uma vez, mas ela tinha sua posição agora. Ela
tinha um pouco de seu antigo eu de volta. Um pouquinho, mas estava lá, e foi
tudo graças a ele. Ela devia há ele muito mais do que ele jamais poderia dever
a ela.
—Hmm.
—Estou pensando que com maldita certeza terei que fugir por algumas
horas. Estou pensando durante a noite.
—O que você achar — disse ela rapidamente. —Eu não quero tirá-lo
daí se você precisa estar lá.
—Eu sei disso, bebê. Mas eu não estaria considerando isso se não
precisasse ver você, também.
—Ah, eu acho que nós podemos encontrar algo mais para fazer, além
disso.
Capítulo Dezenove
—Tenha cuidado.
Será que Brian pensava o mesmo sobre ele? Provavelmente. Eles não
eram apenas um par de cabeças duras miseráveis. Mas dias melhores estão
pela frente. Eles tinham que ser. Ele poderia colocar a ideia na cabeça da
Macy que ela precisava convencer sua melhor amiga a arrastar o cara para
longe e transar com ele sem sentido por alguns dias. Ele seria um novo
homem.
Durante toda a semana, enquanto ele esteve longe de Macy, ele disse a
si mesmo que ela não poderia ser tão bonita quanto ele se lembrava, que ele
não podia sentir tanto por ela e tão rapidamente. Ele passou dias tendo de
olhar para Brooke, cuja beleza era como uma faca talhando seu coração mais
uma vez. Quando Macy deu a volta na parte final de seu SUV, o sorriso
brilhante dela todo para ele, ela era como um bálsamo para seus sentidos
irregulares. A respiração dele fugiu. Ele literalmente não podia puxar o ar por
um momento; ele com toda maldita certeza não podia falar.
Ela não podia saber que fazia isso com ele. Nem nunca. Como se ele
pudesse dar a alguém esse tipo de poder sobre ele, quando toda cada vez que
ele permitiu que isso acontecesse antes, tudo tinha ido para a merda? Macy
voou em seus braços, e ele a abraçou com toda a convicção e determinação
que ele tinha naquele momento para mantê-la à distância. Para não ficar tão
louco tão rápido. Não foi inteligente, e ele sabia disso; ele só não achou que o
bom senso seria suficiente para superar sua necessidade dela. Ele estava tão
fodido, correndo loucamente no caminho para conseguir o seu coração
espalhado por todo o inferno. E sorrindo como um palhaço o tempo todo.
O aroma dela o envolveu. Baunilha quente, ainda mais doce do que ele
se lembrava, tentando-o a comê-la viva. Ela fez um pequeno som impotente
em seu ouvido, e ele quase perdeu o controle de si mesmo.
—Mm-hmm. Viagem longa. Feliz em estar aqui, feliz de ver você. — Ela
lhe deu outro aperto, e ele colocou os pés dela no chão, só então percebendo
que ele a tinha levantado.
Um rubor subiu nas bochechas dela, e ele não pode resistir de acariciá-
las com os seus polegares. Não havia nenhum outro além dele que já tenha lhe
dito isso antes? Era provavelmente uma suposição idiota, mas mesmo assim,
isso o irritou. Qualquer homem que ela tenha pertencido que tenha
negligenciado elogiá-la todo santo dia era um idiota.
—Mmm. Sim, eu estou com fome —, disse ela, correndo o dedo por
baixo do queixo dele e obtendo uma reação instantânea na parte sul dele. —
Mas a comida pode esperar um pouco.
—Eu não posso evitar, mas me sinto travessa fazendo isso —, disse ela
enquanto enfiava o cartão na ranhura. — Parece com algum caso ilícito,
fugindo pela vida, encontrando-se em um hotel...
Ele sorriu e levou a bagagem deles para a noite para dentro, soltando-
os na porta.
—Amantes secretos. Que não são exatamente tão secretos mais. — Ela
olhou ao redor do quarto. Era agradável, fresco, escuro com as cortinas
fechadas. Inferno, ele não dava a mínima para o quarto. Ele só dava a mínima
para a cama e a mulher no quarto.
—Eu espero que não haja nenhuma razão importante para isso, porque
Brian sabe. Então provavelmente Candace também.
E ela não se importava. Jesus. Será que ele poderia amar esta garota
da maneira que ela merece? Ele poderia amá-la com tudo o que ele era, e
ainda assim não seria o suficiente. Ele iria foder tudo de alguma forma,
porque era isso que ele fazia.
Ela parou seu retiro de provocação de seu avanço e ficou parada agora,
grandes olhos castanhos observando sua abordagem até que ela estava
olhando diretamente em seus olhos. Decidida. Aberta. A respiração dela veio
um pouco acelerada; seu pulso vibrou ao lado de seu pescoço. Será que ele
nunca se acostumaria a esta estupefação sem fôlego, sem palavras que ela
provocava quando estava tão perto dele? Tudo parecia tão frágil... Uma
palavra errada, uma ação errada dele e toda a coisa iria rachar. Ele só sabia
como realmente se comunicar com garotas como Raina. Insolentes, diretas e
que sabem por que estão ali: para foder e brigar e acima de tudo, ter um bom
tempo.
Não garotas como Macy, que olhavam para ele com expectativas além
do que ele podia dar-lhes fisicamente. Garotas como ela deveriam saber ir
para outro lugar para obter essas necessidades satisfeitas. Brooke com toda
infernal certeza tinha. Ela até sabia para onde ir direto.
—O que?
—Seth, você disse e fez coisas para mim que ninguém jamais fez. Eu
tenho feito coisas, pensado coisas e dito coisas que eu nunca pensei que eu
iria. Então, não, você não tem sido um guia turístico horrível. Você tem sido...
Perfeito. Para mim, você tem sido perfeito. — Ela tomou a mão dele, aquela
que ainda não tinha sido capaz de parar de tocar seu cabelo, e deixou seus
dedos deslizarem através dos dele. — Eu até falei com meus pais e um dos
meus velhos amigos sobre corridas novamente. Passos de bebê — ela
acrescentou rapidamente.
—É tudo você. Tudo o que fiz foi dar-lhe uma pequena cotovelada.
—Sim, mas... Foi uma cotovelada que ninguém mais me daria. E você
fez muito mais do que isso.
Mais uma vez, ela foi capaz de colocar alguma coisa lá que estrangulou
seu coração em uma chave de braço e amarrou sua maldita língua em nós.
Então, ele fez a única coisa que sabia fazer a puxou em seus braços e colocou
sua boca na dela. Se ele não poderia usá-la para falar com ela naquele
momento, ele poderia usá-la para fazê-la se sentir bem. Para chegar mais
perto dela.
Sério?
—E você?
—Você está se sentindo como uma garota má, hoje, lembre-se,— ele a
levou. — Você fugiu da vida para se encontrar com seu amante clandestino em
uma cidade distante, e ninguém sabe onde você está. Você é dele por esta
noite. Isso há assusta um pouco, não é mesmo. — A ingestão rápida de ar dela
fez seus seios levantarem brevemente, sedutoramente. Ele não conseguia tirar
os olhos dela, observando os efeitos de suas palavras suavizando seu corpo. —
Mas isso também faz com que você fique quente.
Ah foda.
Sua cabeça caiu para trás, e ela riu de uma forma que o fez pensar em
uma sedutora demoníaca. Ela devia ter uma cauda de diabo vermelha
esparramada ao redor de seus pés. Então, dando-lhe um olhar travesso que
qualquer estrela pornô poderia aprender, ela abriu o botão em seus jeans,
abaixou o zíper e o deslizou para baixo sobre seus quadris com uma manobra
lenta. Chutando livre, ela sacudiu os cabelos para trás e olhou para ele, à
espera de seu próximo movimento.
Ele sabia o que ele queria que aquele movimento fosse. Fixando sua
bunda sexy na cama e tê-la de todas as maneiras possíveis a noite toda. Ele
queria amarrá-la, tirar o controle que ela tão desesperadamente precisava em
sua vida, fazê-la dar tudo para ele.
—Venha aqui.
—Então, se eu sou sua para a noite, o que você vai fazer comigo? —, ela
perguntou. Ele deixou seu olhar vagar pelo corpo dela. Ela estava ao alcance
agora, de pé ao lado da cama; ele só não sabia o que ele queria fazer em
primeiro lugar.
Ele adorava o som disso. Ele puxou-a mais fundo, chupou-a mais duro,
circulando seu pequeno mamilo com a língua, tudo em um esforço para fazer
seus gemidos mais altos. A cabeça dela caiu para trás, um movimento que
apenas inclinou mais seu corpo flexível para ele. O cheiro da excitação dela
queimava suas narinas, e se sua ereção estava ameaçando arrebentar sua
braguilha antes, a situação era duas vezes mais terrível agora.
Enganchando sua mão sob o joelho dela, ele puxou a perna dela até o
joelho dobrado repousar em sua coxa. Ela engasgou e imediatamente revirou
os quadris em direção a ele, silenciosamente implorando para ele a tocar. Ele
não a manteve esperando, deslizando os dedos entre as pernas separadas,
mas certificando-se de ficar em cima do tecido úmido por agora. Ele moveu
suas atenções de um mamilo molhado e duro para o outro que ele tinha sido
quase negligenciado.
—Oh, Seth, por favor —, ela ofegou, inclinando seu corpo para que os
dedos dele roçassem seu clitóris. Um choque passou por ela; suas mãos o
apertaram mais forte. Qualquer coisa a mais e ela iria rasgar sua camisa. Ele
não dava mínima.
—Você não respondeu a minha pergunta —, disse ele contra sua carne
pulsante.
—Para ver você. — Sua voz era baixa, mais completa, cheia de desejo, e
caramba, ele achou isso excitante.
—Para me foder.
—Não apenas... Não, eu... Oh, Deus. — Seus dedos tinham apenas
ultrapassado a barreira de tecido entre eles e a sua buceta. Tão molhada, tão
suave. Em um movimento frenético, ela colocou todo seu peso sobre o joelho e
levantou a outra perna até que repousava sobre ele também, abrindo-se mais.
Ele riu. Ela estava mentindo para si mesma se ela achava que não
precisava disso. Talvez ele estivesse mentindo para si mesmo ao pensar que
ela precisava de alguma coisa mais do que isso.
—Eu pensei que você gostasse delas vestidas — ela disse com voz
rouca.
Ele afastou seus joelhos mais amplos. Deixou a cabeça de seu pau
deslizar através de sua umidade concentrada e empurrou uma vez, forte. Os
dedos dela amassaram a colcha sobre sua cabeça. Seu rosto adorável apertou
em êxtase agonizante. Ele fez isso apenas pela metade antes que ele não
pudesse tomar mais do atrito, recuou e empurrou novamente para facilitar
sua entrada.
Dúzias de maldições devem ter saído de seus lábios, mas ele estava
além de saber ou se importar com o que ele disse. Somente quando ela tinha
aceitado ele todo que ele parou por um momento, respirando com dificuldade
enquanto as pernas dela tremiam ao redor dos seus quadris. Ela estremeceu
inteira, na verdade, até mesmo no interior, onde ele podia sentir cada
movimento ampliado cem vezes em torno de seu eixo demasiadamente
inchado.
Assustada, ferida, ligada... Seja lá como ela estivesse agora, ele estava
lá com ela. Era tudo sobre a possessividade que havia borbulhado com o
pensamento dela com as mãos de algum outro idiota por toda ela. O pau de
algum outro idiota onde o seu estava agora. Ele abriu a boca para dizer
alguma coisa... O que, ele não tinha ideia. Algo para tranquiliza-la.
—Bebê, venha aqui! —, disse ela, desobedecendo seu pedido não dito e
segurando os braços para ele. Ele teria sido o mais estúpido filho da puta vivo
para não ir para eles.
Não era muito difícil, naquele momento, quase entender onde Brian
estava vindo agora, em sua necessidade de fazer uma reivindicação com a sua
mulher, para fazê-la dele e só dele. A verdade da questão era, contudo, que
não fazia diferença o quanto você dava a ela, ou quantos anéis você colocasse
em seu dedo, havia sempre um filho da puta ao virar a esquina à espera de
tentar seduzi-la com uma proposta melhor. Ele não sabia disso?
Ela não tinha vindo aqui para fodê-lo;, ela tinha vindo aqui para fazer
amor com ele. Ele não estava pronto para isso ainda.
—Vire-se.
Não adiantava discutir com ela. Ele rolou, puxando-a com ele. Talvez
assim ela não olhasse muito para o seu rosto. Só Deus sabia o que ela iria ver.
—Foda, isso é bom —, disse ela, e foi tão inesperado que ele quase caiu
na gargalhada.
—Você não está feliz por não ter saído correndo e gritando?
—Vire-se.
—Hein?
—Vire-se, vaqueira. Você vai ver. — Uma curiosa incerteza piscando nos
olhos dela, ela fez o que ele disse a ela, virando suas costas para ele. Ele
alcançou entre eles e se posicionou em sua entrada, ambos gemendo quando
ela se afundou de volta, engolindo-o todo.
—Foda-se — ele respirou. Correndo sua mão para cima aos lados dela,
ele a puxou para trás até que ela ficasse deitada em cima dele, virando a
cabeça dela para um beijo enquanto ele acariciava a barriga e os seios dela.
Foi uma pausa bem-vinda do olhar investigativo dela e, dadas as suas
lamúrias e os pequenos giros de seus quadris sobre ele enquanto ele estava
parado completamente imóvel, ele sabia que seu piercing estava descansando
no doce ponto dela.
A desvantagem era que ele não podia ver quando ela obedeceu. Ele
sentiu a mão dela soltar a dele, ouviu o som minúsculo, úmido de seus dedos
encontrando seu alvo e seu suspiro em resposta. Em pequenos incrementos,
ele começou a se mover. Era tudo o que ela precisava para ele trabalhar no
local exato em que ele estava. Os dedos dela exploraram mais para baixo e
tocaram o pau dele onde desaparecia dentro dela, e o choque disso subiu pela
espinha dele, o fez rosnar, o fez apertar o braço em volta da cintura dela.
—Eu preciso que você goze, bebê, antes de eu explodir —, disse ele em
uma corrida em seu ouvido. — Preciso sentir você me apertar, enquanto eu
estou duro e profundo.
Mas ela não ficou. Ela deslizou fora dele e se enrolou ao lado dele, o
corpo dela ainda tremendo tão violentamente que ele foi obrigado a se virar e a
envolvê-la em seus braços.
Ele agarrou-a mais apertado. A perna macia dela deslizou sobre a dele,
e o braço dela foi em torno da cintura dele, a cabeça dela aninhada sob o
queixo dele. Hálito quente soprava contra seu ombro. Tanto por seus
grandiosos e inteligentes planos para mantê-la à distância. Aqui neste
pequeno casulo, o mundo não importava, e aparentemente nada do que ele já
pensou ou sentiu antes também não importava. Ele poderia morrer por esta
garota.
—Você é boa demais para mim —, ele sussurrou. Não realmente o que
ele queria falar esse momento, mas foi o que saiu.
—Não diga isso. — A voz dela ainda era baixa, rouca, ofegante.
—Eu quero você. E eu sou uma cadela tensa, lembra? Eu não tendo a
querer coisas que não são boas o suficiente para mim.
—Você acha que eu não tenho minhas próprias razões egoístas para
estar aqui?
—Bem, eu também tenho no que diz respeito. Assim, que tal admitir
que nenhum de nós é perfeito e continuar com a vida.
Ele riu, afundando a mão no cabelo dela para segurar o pescoço e guiar
os lábios dela de volta para os seus.
—Tudo bem —, ele disse a ela entre bocados de sua doçura. —Estou
desistindo
—Essa é a maneira que deve ser. — Ela deslizou seu corpo sobre o dele,
com um brilho diabólico em seus olhos. —Você desiste.
—É assim agora?
—Está interessada?
—Você não?
—Eu pensei que nós estávamos falando sobre o que você quer.
—Eu só fico pensando sobre o que você disse sobre sua ex, sobre você
ficar por perto porque ela era louca na cama. Foi à primeira coisa que você
mencionou quando eu perguntei por que você estava com alguém assim por
tanto tempo.
—Eu não gosto da ideia de não ser a melhor que você já teve. — Uau. A
intensidade feroz daquela declaração o pegou de surpresa e, por um momento,
ele se perguntou se ele tinha acabado de receber um vislumbre da Macy de
antes do acidente, sempre pronta para ganhar que todos haviam falado. Além
de... Que diabos?
Se ele tivesse esperado que ela parecesse feliz depois de tudo isso, ele
estaria decepcionado. Ela abaixou a cabeça, ainda segurando o cobertor
ridículo como se ele não tivesse tido apenas o mamilo dela em sua boca.
15 Sexo Missionário: Estilo papai e mamãe.
Capítulo Vinte
Jared estava chateado por ela tê-lo ignorado. Ela se sentiu mal por isso,
tinha ligado mais cedo e deixado o recado no correio de voz honestamente, em
toda aquela excitação, ela tinha quase esquecido tudo sobre isso, mas ele
estava reagindo de forma exagerada. Aparentemente, ele tinha ido ao
apartamento dela, porque ele queria saber onde ela estava. Como se ela
tivesse que dar satisfações a ele.
—Você tem certeza que está tudo bem? — Seth perguntou, assustando-
a fora de seus pensamentos. Eles estavam fazendo hora depois de acabar de
comer a algum tempo agora. E ainda estavam se deleitando com as sensações
de tudo o que eles tinham feito pouco antes de irem para lá ou pelo menos, ela
estava. Ela rapidamente tomou um gole de sua água.
—Não, nada disso. Embora eu precise fazer uma chamada. Tudo bem?
—Claro.
—Volto já. — Ela deslizou para fora do seu assento e foi para o
banheiro feminino, a mandíbula apertada com todas as palavras que ela
queria por para fora. A solução mais simples seria desligar totalmente o
celular, mas ele já a tinha deixado irritada.
—Macy?
—Eu disse a você. Sinto muito, mas algo aconteceu. Fim da história.
Agora pare com isso. Agora.
—Eu não gosto de ser descartado no último minuto. Isto não é de seu
feitio. O que aconteceu com você?
Apesar do surto em sua indignação, as palavras dele picaram. —Eu
acho que você tinha a ideia de que isso era mais do que realmente era. Não era
um encontro. Não foi uma abertura de portas para você e eu voltarmos a ficar
juntos um dia, não importa o que o levou a acreditar nisso. Quanto mais eu
pensava sobre isso, mais tudo parecia uma má ideia, de qualquer maneira.
—Eu acho que você está fora transando com ele novamente. Ignorando
as pessoas que realmente se preocupam com você por esse lixo. Eu nunca
pensei que eu iria vê-la chegar a isso, mas agora que você tem, talvez vocês se
mereçam.
Grande erro, ela percebeu quando se sentou. Ela deveria ter tomado
um minuto para se recompor. As sobrancelhas escuras de Seth caíram
quando ele olhou para ela.
— Jesus, você precisa falar sobre isso. Seu rosto está da cor da sua
blusa. — Que era magenta. —Parece que você está prestes a entrar em
combustão. Vamos lá, querida. A bunda de quem eu devo chutar?
Ah, ela poderia pensar em uma agora mesmo. Como Jared se atreve a
falar aquilo sobre ele? Sobre ela? Ele sempre tinha sido um grande idiota, ou
ela simplesmente não tinha prestado atenção em sua ingênua juventude?
Merda. Se ela lhe disse-se, ela teria que dizer-lhe tudo. E ele pode
muito bem fazer o que ele ameaçou.
—É apenas alguém que eu sei que é um idiota. Não é nada com que
você precise se preocupar, certo? Vamos simplesmente voltar e não deixar
isso arruinar a noite. Vou me acalmar, eu prometo.
O olhar dele perfurou o dela ficou mais alguns segundos antes de ele
amaldiçoar e arrancar sua carteira do bolso de trás, atirando algumas notas
sobre a mesa antes de ficar de pé e empurrá-la de volta em seu lugar. Ele não
olhou para ela.
Bem. Parecida que agir como um imbecil era contagioso. Ela o seguiu,
lutando para colocar o casaco que ele normalmente estava muito feliz em
ajudá-la a colocar.
—Seth.
Pelo menos ele segurou a porta do restaurante para ela, mas ele não
respondeu, e não olhou em seus olhos. E ela estava sendo deliberadamente
ignorada, droga, se ela iria implorar por sua atenção. Ela surgiu à sua frente e
abriu a porta do passageiro do carro dele antes que ele pudesse tocá-la.
Mesmo se ele tivesse inclinado a isso. A força que ela usou para fechá-la
depois que ela se jogou dentro provavelmente lhe deu uma pista de como seu
comportamento estava afetando o humor já de merda dela.
—De onde vem essa merda? Eu só pedi para saber detalhes sobre o
telefonema que a fez parecer como se quisesse arrancar a cabeça de alguém
fora. Se alguém está fodendo com você, Macy, eu quero saber sobre isso.
—Eu pensei que tínhamos virado uma página, você sabe, — ele disse
quando violentamente mudou de marcha. —E eu sempre pensei que você
confiava em mim mais do que isso.
—Não é que eu não confie, é apenas... Merda. Eu estou com raiva de
um amigo. Então, o que. Por que você está fazendo disso um negócio tão
grande?
—Por que você está fazendo isso? É apenas um grande negócio, porque
você está me excluindo. Eu duvido que você esteja com tanta raiva da
Candace. Ou da Sam.
—Sim, eu fiz.
—Então eu acho que você precisa calar a boca antes de dizer qualquer
outra coisa que você vai se arrepender mais tarde.
—Deus! Você está sendo tão irracional. Eu sei que você foi magoado e
tudo mais, mas não projete isso em mim. Eu não vou tolerar isso.
—Há muita coisa que eu não vou tolerar, Macy. Eu tenho uma linha.
Uma vez que é ultrapassada, é isso. Segredos, escapadas secretas, outros
filhos da puta farejando em volta enquanto você finge que não é grande coisa.
Já estive lá. Estes são os principais fodidos problemas para mim. Você
deveria saber disso.
—Você trouxe o seu drama para a fodida mesa lá atrás. Você tinha o
seu drama escrito em todo o seu rosto. O que eu deveria pensar?
—Sim.
—Foda.
Seu rosto estava na sombra, mas dado o gelo em sua voz, isso era
provavelmente uma coisa boa.
—Feche a porta.
Oh, Deus, tinha que ter algo que ela pudesse dizer para fazer isso
melhorar. Alguma frase mágica que iria deixá-lo saber que ele não tinha
nenhuma razão para ter ciúmes ou se sentir ameaçado. Nenhuma de
qualquer forma. Mas se esta era a sua reação quando ela recebesse a menor
quantidade de atenção do sexo oposto, ela realmente queria fazer parte disso?
Se era assim que ele queria, então era assim que ia ser. Ela bateu a porta e
não esperou para vê-lo partir.
Graças a Deus que eles tinham cada um pegado um cartão chave. Ela
deixou-se entrar no quarto e arremessou sua bolsa na escuridão, ouvindo o
conteúdo se espalhar onde quer que ela tenha pousado. A primeira coisa a
chamar a sua atenção quando ela acendeu a luz foi à bolsa de viagem dele
sobre a cômoda. Ela esperava que não houvesse nada importante lá, porque
ela com maldita certeza não iria levá-la de volta para ele. Ele tinha sorte dela
não queimá-la ali mesmo.
Seja como for, ela pensou, arrastando-se fora da cama. Ela achou que
ia dormir nua em seus braços esta noite, então ela não tinha colocado na mala
um pijama. Má ideia. Assim que ela tirou sua roupa e ficou só de lingerie ela
olhou para a mala dele. Certamente ele teria uma camiseta lá, ele vivia nelas.
A que ela tirou da mala era preta (que incrível) e estava escrito Cannibal
Corpse em letras vermelhas escorridas. Adorável. Mas, quando ela puxou-a
sobre a cabeça e libertou o cabelo da gola, o cheiro vagamente cítrico dele a
envolveu, e a última de sua raiva se dissipou.
Ela iria dormir um pouco, ir para casa e tentar esquecer que as últimas
semanas se querem aconteceram.
******
Ela sacudiu desperta com uma boca em seu pescoço, molhada e quente
que a sugava.
—Diga meu nome —, ela sussurrou contra os lábios dele enquanto seus
dedos concluíram sua tarefa e o comprimento pesado dele encheu suas mãos
ansiosas.
—Me foda, Seth, — ela ofegou na boca dele. —Por favor. Eu só quero
você. Eu sempre quis só você.
Tensão varreu o corpo contra o dela, e ela rezou para que o lembrete de
suas palavras anteriores não apagassem seu ardor. A mão dele agarrou a
calcinha dela e puxou-a para baixo e fora.
Ele a rolou debaixo dele enquanto ela lutava para empurrar a calça
jeans dele mais para longe. Ele se mexeu, posicionando-se não de forma fácil,
já que ela não conseguia parar de se contorcer sob ele. Em seguida, a cabeça
larga de seu pênis a penetrou, e ela jogou a cabeça para trás com um grito
gutural, afundando suas unhas na carne firme da bunda dele. Instigando-o,
implorando por mais. Ele deu isso. Duro, rápido, não mostrando misericórdia,
ele empurrou seu comprimento inteiro dentro dela, enviando ondas de choque
através do corpo dela. Se ela não estivesse tão molhada, tão quente, tão
desesperada por ele, ela poderia ter gritado para ele parar, ir mais devagar. Ela
imaginou se ele mesmo teria ouvido.
— Foda — ele rosnou quando ele foi tão profundo que ela mal podia
respirar. — Foda.
A própria mente dela não podia fazer muito melhor para descrevê-lo.
Uma palavra girou à frente de seus pensamentos: sim. Sim. Isto era direito,
este era o lugar onde ela pertencia. Ele puxou para fora, deixando-a
choramingar em tristeza, a vagina dela apertando contra o vazio repentino, ele
saiu. O corpo dela incendiou quando ele empurrou de volta para dentro.
Estrelas explodiram em frente de suas pálpebras fechadas e nas profundezas
que ele alcançou em seu interior. Oh Deus, mais dois golpes e ela estava
pronta para gozar. Isso era muito menos do que ele tinha para dar a ela. Ela
caiu em êxtase, mesmo antes da cabeceira começar a bater na parede com a
ferocidade da paixão dele. E mais uma vez antes de ele empurrar as pernas
dela para trás até que os pés dela estavam sobre seus ombros. Em seguida,
seu piercing acertou o ponto G dela com precisão devastadora, e ela gozou
mais duas vezes, soluçando seu nome. Ela tinha perdido a conta quando ele a
virou e tomou-a por trás. Nessa altura, ela estava dolorida, sem ossos, sem
vergonha, dele para moldar e dar forma como massinha. A camiseta dela tinha
desaparecido em algum ponto. Pedaços de sua pele coçavam e ardiam onde ele
a tinha chupado. Não havia nenhum outro orgasmo sobrando no corpo dela
para ser puxado para fora... Ou assim ela pensou.
******
Estúpido fodido, estúpido. Ghost estava ainda mais chateado com o seu
pau desobediente do que com a mulher lá fora na cama. Porra, a cabeça dele
doía, e a luz do banheiro era como uma faca cortando mais fundo em seu
cérebro com cada pensamento. Ele não sabia como ele tinha sangue
suficiente em regiões baixas para sustentar seu pau duro; cada gota parecia
estar concentrada bem atrás de seus olhos. E vibravam com cada batida do
seu coração, que ainda tinha que desacelerar. Mas ao invés de acalmar, agora
batia em fúria. De si mesmo. De tudo. Uma olhada no espelho revelou que ele
parecia merda esmagada. Macy realmente não tinha sido capaz de ver com o
que ela estava transando ou ela poderia tê-lo posto para fora. Ele parecia
perdido. Ele supôs que ele ainda estava. Olhando fixamente para seu reflexo,
ele queria se socar, ver seu próprio rosto quebrar como tudo na sua vida
fodida.
Suspirando, ele poupou o espelho e os nós dos seus dedos, jogou água
fria em seu rosto e contemplou o chuveiro. O quente aroma de baunilha
açucarada dela ainda estava por todo dele, e se ele não o tirasse, ele poderia
rasgar para dentro daquele quarto e ter uma repetição. Merda. Ele tinha ido
bruto com ela também. Maldito cérebro bêbado e nublado pelo sexo. Pelo
menos ele teve a presença de espírito de gozar fora; agora ele só esperava o
inferno que tenha sido o suficiente. Ele não estava preocupado com doenças
ela cuidava de si mesma e assim ele o fazia, mas depois da catástrofe com a
Raina, ele tinha jurado nunca deixar isso acontecer novamente.
Macy tinha se sentido tão bem que o simples pensamento dela enrolada
em volta dele era o suficiente para despertar o interesse apesar de tudo o que
tinham acabado de fazer. Tão molhada, tão suave, tão perfeita. Ele realmente
precisava sair daqui antes que ele fizesse um papel colossalmente ridículo,
ainda mais do que ele já tinha. Ele tinha sido um idiota por ter voltado ao
invés de ter ido a outro lugar para se afundar. Agora ele estava preso no
banheiro sem nenhuma rota de fuga que não envolva ter que enfrentá-la.
Aquele chuveiro poderia ser uma boa técnica de protela mento. Frio.
Ele nunca tinha pensado que ele iria precisar de um banho frio após um sexo
tão furioso. Depois da exibição, ele precisava de um saco de gelo. Ele estava
dolorido, cru. Em qualquer outro momento, ele estaria muito orgulhoso de si
mesmo.
Descartando a calça jeans, ele percebeu que seu telefone celular estava
no bolso. Eram 05:07 A.M. Brian tinha tentado falar com ele uma vez e tinha
enviado mensagem há apenas algumas horas atrás. Sim, ele tinha contado
tudo ao Brian logo após a briga; ele tinha tanta energia furiosa que ele não
sabia para onde canalizá-la Cara, Candace não sabia nada sobre isso,
também. Eu acho que você está exagerando. Chame se precisar de mim, eu não
me importo a que horas.
Limpe sua cabeça. Isso era tudo o que ele precisava fazer. Ele tinha
acordado com raiva e dor guerreando dentro de sua cabeça confusa e um
intenso tesão... E o corpo suave e doce de Macy aninhado ao seu lado. Uma
combinação catastrófica. Pelos primeiros minutos, ele pensou que estava
tendo o sonho mais quente e molhado de sua vida.
Ah, foda-se isso. Ele abriu a boca para falar, para chamá-la de volta,
para levá-la a amaldiçoar seu nome, qualquer coisa... E seu telefone zumbiu e
tocou no balcão. Macy saiu, fechando a porta atrás de si quando ele quase
quebrou o pescoço para pegar o seu telefone.
Ela olhou para cima e sorriu para Carla, que estava parada na porta de
seu escritório.
Agora ela achava que ele não estar lá quando isso aconteceu era culpa
dela também. Candace e Brian tinham ido para o funeral. Macy não se
atreveu, não tinha pensado que ela seria querida. Eles lhe disseram que foi
um pesadelo; Seth e seu irmão haviam trocado ofensas após o funeral, e Brian
teve que intervir entre eles uma vez. Nada como um funeral para trazer todo o
drama da família à tona. Ela deveria ter sido capaz de estar lá para ele por
tudo isso. Ela teria sido, se ele deixasse. Ele ainda estava em Oklahoma,
ajudando a esvaziar a casa de sua avó.
—Como vai? — Brian perguntou, inclinando seu queixo para ela de trás
do balcão. Eles pareciam estar tendo uma pausa nos negócios, mas, era noite
de segunda-feira. Provavelmente não era a noite da semana mais
movimentada em um estúdio de tatuagem. Starla tinha uma cliente com quem
estava conversando enquanto tatuava a sua omoplata, mas era tudo.
Uau, flashback. Só que, quando os três tinham vindo para esta sala foi
para discutir o que Macy sabia sobre o vandalismo na loja quase um ano
atrás, Candace e Brian eram aqueles com o coração partido olhando
tristemente um para o outro. Macy não tinha querido consertar isso, não
realmente. Ela pensava que eles não eram bons juntos, que sua melhor amiga
estava realmente estragando tudo por se misturar com esse cara. Ela e Seth
tinham saído juntos uma vez nesse ponto, compartilharam algumas risadas,
mas ela de forma geral tinha o mesmo sentimento sobre ele, apesar de seus
hormônios em fúria. Ela pensava que ele era muito parecido com Brian:
quente, engraçado e notícia muito ruim.
—Ele está muito mal — disse Brian, com o rosto solene. — Mas o
estúpido filho da puta está dirigindo até Austin hoje à noite para tocar em um
show com sua banda.
—Ei, essa é a vantagem de ser o chefe, certo? — Brian sorriu para ela.
—Realmente, eu não tinha decidido se ia ou não. Mas eu vou, se você quiser.
—Eu meio que jurei que isso estaria fora de questão para ser revelado,
mas... Eu posso praticamente garantir que ele quer. Ele sabe que estava se
comportando mal.
Bem, esse era o primeiro passo. Candace estava sorrindo como uma
tonta.
—E quanto a você? — Macy perguntou a ela. — Você viria também,
certo?
Brian zombou.
—Oh, bem, está quase acabado de qualquer forma. Mas se não fosse
por isso, eu iria.
—Você está realmente bem com isso? — ela perguntou a sua amiga.
—Eu não... Eu não sei nem mesmo o que dizer. Para ele, ou para vocês.
—Eu não sei quando ele vai voltar—, Brian falou — Esta pode ser a sua
única chance de pegá-lo por quem sabe por quanto tempo, a menos que você
queira dirigir até Oklahoma novamente.
—Ele estava... Tão bravo comigo, e eu não acho que ele tinha um bom
motivo para estar. Quero dizer, eu nunca deveria falar com ele de novo
depois... Bem, algumas coisas realmente feias aconteceram que eu não sinto
como se eu merecesse.
Talvez ele falasse com ela agora; talvez ele ouvisse. É tudo sobre o que
se trata esta noite. Eles poderiam colocar para fora suas queixas, e ver onde ia
dar. Ela tinha muito a dizer a ele; o peso daquelas palavras tinham
permanecido em seu peito por semanas e foram adicionadas mais a cada dia
enquanto ela virava a situação em sua mente. Se nada mais, ela seria capaz
de colocá-las para fora, mesmo se ele ficasse parado lá como uma parede de
tijolos, enquanto ela as atirava.
Ela olhou para o Brian.
******
Gus sorriu.
Gus zombou.
—Então, não o faça. Talvez se você a pegar algumas vezes pelos velhos
tempos, você se sentiria melhor. Inferno, eu faria.
—Siga-me.
*****
—Eu não posso acreditar que eu estou fazendo isso —, disse ela,
finalmente, percebendo que ela quase tinha roído o seu dedão na corrida.
Se ela ao menos soubesse que é o que isto era. Ela sabia como ela se
sentia, mas ela não era mais tola o suficiente para chamar isso de amor
quando não tinha ideia se era recíproco.
—Eu acho que sim. Então, ele realmente quer me ver? Você não acabou
de dizer isso?
—Eu nunca quis arrastar você e Candace para isso. Isso é exatamente
o que eu não queria. — E uma das razões pelas quais ela não queria entrar em
toda esta coisa para começar. Não importa, porém. Ela estava nisso. Ela
estava nisso até seus globos oculares.
—Não se preocupe com isso.
Ela se lembrou daquela noite na casa dele, ficando acordados até o sol
nascer, conversando, rindo, discutindo e fazendo sexo de tremer o chão. Como
sinceramente ele falou sobre sua música e como ela poderia dizer que ele teria
gostado de ela estar lá para o seu show. Brian tinha dito que provavelmente
seria muito tarde para pegar um lugar, mas se Seth ainda a queria, ela iria a
cada droga de show que ele fizesse a partir de agora para fazer valer.
—Legal.
—Então, quando é que você vai se casar com a minha melhor amiga?—
Ele riu de surpresa, de repente parecendo adoravelmente envergonhado
quando covinhas perfeitas apareceram em suas bochechas. Se já não estivesse
escuro, ela poderia jurar que ele estava corando.
—Eu aprecio isso. Nunca realmente pensei que você fosse louca sobre a
ideia.
—Me desculpe se eu nunca lhe dei essa impressão. Para ser sincera,
sim, eu não te conhecia a princípio. Mas isso era estritamente eu sendo uma
cadela superficial.
Ele sorriu.
—Você acha que poderia fazer os pais delas sentirem a mesma coisa?
—Oh, não se preocupe com eles. Ou eles virão para perto ou não virão,
e se não o fizerem, eles são tolos. Você não respondeu a pergunta, a propósito.
Mas aqui estava ela, perseguindo-o como uma idiota apaixonada. Pelo
menos esta noite iria provavelmente deixá-la saber se poderia haver um futuro
com ele, seja lá o que isso implicasse. Maldição, ela tinha ido de roer a unha
do polegar para o dedo indicador agora. Ela iria arruinar toda a sua manicure
antes de chegar lá.
*****
No fim de tudo, ele fez os seus sentimentos claros sobre a situação toda
quando bateu sua guitarra contra a plataforma da bateria uma dúzia de vezes
em vez disso, não se importando em que direção os estilhaços voaram. Ele
pensou que tinha pegado um pedaço acima de seu olho, mas quem diabos se
importava. Ele teve uma grande satisfação em sentir o resultado chocante
quando ele voou fora do palco.
Agora. Chegue em algum lugar antes de desmaiar. Foi muito bom ele ter
decidido no final das contas não engolir aquela merda que Gus tinha lhe dado
mais cedo; ele provavelmente estaria morto. Ele cambaleou até um curto
corredor muito brilhante e entrou na primeira porta aberta que ele viu com
escuridão dentro. Imediatamente ele bateu a canela em algo e quase caiu.
—Merda!
—Você está bem?— Uma voz suave perguntou. Ele não sabia se tinha
ouvido isso ou sonhado, pairando no cinza entre acordado e o esquecimento.
—Vá embora—, ele disse da mesma forma. A voz dele soava como se a
garganta fosse feita de cascalho.
Ele sentiu falta dela. Oh merda, ele sentiu falta dela. Mesmo através da
névoa densa em sua cabeça, ele viu o rosto dela. Ele não podia nem se quer
beber o suficiente para fazê-la ir embora. Que tipo de inferno era esse em que
ele estava? O que diabos ele fez para merecer ir para lá?
Lábios macios e frescos roçaram seu pescoço. Hálito quente fez cócegas
em seu ouvido. Ele empurrou com força contra a mão esfregando seu pênis
agora duro como pedra, e antes que ele percebesse, aqueles dedos hábeis o
haviam libertado.
Ôa, foda, o que estava acontecendo? Sacudido fora de seu medo, ele
levantou-se do sofá e agarrou quem quer que fosse pelos braços. Sim,
definitivamente feminina. Um suspiro surpreso soou. Ele tinha ouvido isso
milhares de vezes antes, quando ele chupava seus piercings de mamilo ou seu
piercing no clitóris ou impulsionava duro em sua buceta sempre disposta.
Não era de admirar que todos os seus pensamentos eram voltados para
o sexo; ele estava tão duro que doía. Mas não era por causa de seu traseiro
louco.
—O que diabos você está fazendo? — Ele exigiu. Ela puxou os ombros
fora de seu controle e tentou empurrá-lo de volta para baixo. Ele não ia ou
assim ele pensava. Seus músculos descoordenados disseram o contrário, e ela
conseguiu fazer com que ele meio que reclinasse novamente e sua perna
coberta por meias de rede passaram sobre os quadris dele. Suas mãos
abertas deslizaram até o peito dele.
—Me foda, Ghost. Oh Deus, estou tão molhada para você. Você se
lembra como era não é, querido? De jeito nenhum a buceta daquele pedaço de
puta rica faz você gozar como a minha faz.
Oh, merda, ela se sentia bem se esfregando contra ele. Seria tão fácil, e
quem no inferno estava lá para se importar? Ele agarrou os pulsos dela e
puxou-os atrás das costas, capturando os dois em uma mão. Um grunhido
estrangulado rasgou da garganta dela; ela adorava isso.
—Sim! Bebê... Oh, por favor. Venha para mim. — Ele olhou fixamente
para a forma sombreada e frenética quando ela tentou se contorcer em posição
sem o uso de seus braços. —Eu te amo tanto. Deixe-me amar você.
Ele acreditou nela. Colocando pressão sobre a parte baixa das costas
dela, ele a trouxe para baixo sobre ele. A boca quente e úmida dela presa ao
lado de seu pescoço. Ele rosnou, esperando... Ela era uma mordedora. E uma
arranhadora, e uma batedora quando ela realmente ficava excitada. Sim, ela o
tinha golpeado mais de uma vez em suas aventuras mais selvagens e ásperas.
Havia um motivo para ele ter isso de prender as mãos da Macy para baixo.
Não que ela fosse fazer isso, isso tinha meio que virado uma coisa dele
Especialmente com ela.
Macy.
—Eu não estive com ninguém desde você. Eu sou apenas sua. Esta é
apenas sua. — A umidade dela vazando sobre ele... Ela já tinha tirado a
calcinha antes de ela subir em cima dele, se ela estivesse usando alguma para
começar. —Somente sua. Tome-a.
—Raina...
—Deixe-me tocar em você. Estou aqui, bebê, você sabe que eu sou a
única que está sempre aqui para você. Certo? Você não sabe disso?
—Eu sei que você sentiu. — Ele deslizou sua mão livre até o lado dela.
Ela ofegou e tentou colocar seu seio dentro da mão dele, mas ele a contornou e
colocou a palma de sua mão reta no peito dela. —Raina?
—Sim, bebê?
Ela se debatia e amaldiçoava, e ele pensou que ela tentou uma vez dar
uma cabeçada nele. A luta continuou até que finalmente ele conseguiu
alavancar-se fora do sofá, jogando a bunda dela de primeira no chão.
Desvantagem de ser, ele não tinha mais controle sobre ela, e ele não podia ver.
Por tudo o que sabia, uma lâmpada poderia voar em sua cabeça a qualquer
momento.
—Ela não te ama como eu amo. Ela não vai. Ninguém jamais vai. Ela
vai te foder e vai embora como aquela outra vagabunda fez. Porque você não
pode ver isso?
—Não. Você me ama. Você tem que. — Lágrimas em sua voz agora.
Merda. —Você tem que. O que nós tivemos...
—O que nós tínhamos era algo que você podia sair e ter com qualquer
filho da puta neste prédio. Briga e sexo e mais briga. Talvez você precise dessa
toxicidade para se sentir completa, mas eu não. Não era amor, Raina; nunca
foi. Era outra coisa. Era feio.
—Seth...?
—O que?
Era incrível. Brian parecia conhecer cada pessoa neste edifício. Pelo
menos dez deles o pararam para perguntar sobre tatuagem. Para a maioria
deles ele dava um ou dois minutos de atenção, sempre se encaminhando para
a parte de trás. Sempre, as questões envolviam alguma variação de:
Ela deveria saber melhor. A influência de Brian não poderia ser negada.
Sorrindo, o cara estendeu a mão, e Brian a pegou, engatando em um daqueles
cumprimentos de batidas de costas de mãos rápidas e meio abraços que os
caras faziam. Eles tiveram uma conversa obscena por um minuto enquanto
Macy mudava seu peso para trás e para frente, a impaciência a comendo. Por
fim, Brian perguntou,
—Ele destruiu a porra da guitarra dele, mano. Quero dizer, essa merda
vai para baixo em uma base regular por aqui, mas não é como ele. Grande
show, no entanto. Que droga que você perdeu. — O cara olhou para ela, dando
uma rápida examinada, em seguida, levantou a sobrancelha com piercing para
Brian. —Onde está à garota Candy?
—Em casa. Esta é a amiga dela. Ela é que precisa falar com Ghost.
—Obrigada—, disse ela, sabendo que ela não foi ouvida sobre a
multidão barulhenta. Brian a precedia através do lugar, ela cruzou os braços,
franzindo o nariz com o cheiro. Álcool puro e maconha suficiente para que ela
provavelmente reprovasse em um teste de drogas amanhã. Mas pelo menos
havia menos pessoas. Sua cabeça estava começando a doer.
—Eu tenho certeza que ele não verificou com Ghost sobre isso.
—... Que diabos você deu a ele, Gus? Você está louco?
A última coisa foi dita quanto à mente dela finalmente voltou e ela
caminhou em direção da porta, cada passo parecendo que a deixava mais
longe do que mais perto. Ela esperava que nunca chegasse a ela, mesmo que
ela soubesse que tinha de chegar.
—Não, querida, eu não estou passando por essa merda. Estou levando
você para fora daqui.
Ela é alguém que o conhece melhor do que você, parece que ele quer,
age como ele quer, quase teve um filho dele, pelo amor de Deus. E o que é
você? Alguém que ele acha que vai quebrar o coração dele algum dia.
Enquanto ela pode estar lá fora sendo sua maldita cantora de rock; ela era
alguém que nunca faria isso. E ele sabe disso.
—Eu não posso ser uma parte disso. O cara acaba de perder sua avó.
Ele acaba de perder você. Por semanas agora, ele teve de lidar com Brooke e
com a porra de seu irmão. Meu conselho, Macy, é voltar para casa e resolver
tudo isso uma vez que ele esteja de volta e coerente. Esta não é a forma.
As lágrimas escorreram, e todo o seu ódio não foi reservado direto para
Seth apenas; um pouco dele era para ela mesma, por deixar-se ficar tão
chateada. Por deixar-se ser afetada. Brian estava com a mandíbula apertada e
irritado, não deixou que o seu olhar ardente chateado saísse dela por um
momento. Provavelmente tentando se reassegurar que ela não ia se posicionar
e começar a gritar.
Os olhos dele se estreitaram, e ela sabia que toda a raiva dele não era
para Seth, também.
—Eu sei que a culpa é dele, certo? Mas eu não vou deixar você ir lá do
mesmo jeito.
—Parece bom — disse ela, dando uma risada triste. — Você não é um
porco nojento, no entanto, Brian.
—Eu pretendo. — Ela lançou um olhar de lado para Brian. Ele tinha
saído do estado de alerta.
—Ah, droga.
Uma faixa de luz cortou através da sala até então escura e iluminou
tudo o que ela nunca queria ver: Seth fechando a calça jeans, Raina de joelhos
na frente dele. Ambos estremeceram da iluminação súbita, Seth xingando
enquanto Raina saltava em seus pés. Ele parecia pronto para cair dos seus.
Ela não sabia onde ela estava indo. Onde ela poderia ir? Ela estava aqui
com Brian que tinha sido o erro colossal número 1. Ele era o seu único modo
de voltar para casa, e agora ele tinha as mãos cheias. Um soluço escapou dela,
e ela esfregou duramente seu rosto, passos rápidos se tornando em uma
parada. Ela tinha aberto aquela porta, porque ela queria confrontá-lo, e aqui
estava ela, fugindo a moda típica de Macy.
—Macy.
—Eu esperava por algo um pouco mais original de você. Talvez então eu
pudesse realmente acreditar que você pelo menos se importava.
—Ela veio para cima de mim, tudo bem? Eu não fiz nada. Eu pensei
sobre isso, eu admito isso, mas isso não aconteceu. Nada aconteceu!
—Isso não foi o que aconteceu. Eu estava meio apagado. Ela abriu
minhas calças antes de eu consegui empurrá-la longe, e ela caiu no chão.
Então eu me levantei, e você entrou, e eu juro por Deus, bebê, que é tudo o
que aconteceu.
Não era a coisa mais improvável que ela já tinha ouvido, e ela podia
acreditar nisso vindo de Raina, mas... Oh, Deus. Ela colocou a cabeça em
suas mãos, em seguida, empurrou o cabelo para trás, piscando lágrimas
enquanto olhava fixamente para a iluminação muito brilhante acima. Ela
achava cada vez mais difícil olhá-lo nos olhos quanto mais eles ficavam
parados ali.
—Finalmente, alguém fala algo com sentido. Você deveria ter decidido
isso cerca de cinco minutos atrás.
Seth o ignorou.
—Não. Você está bêbado. Ou alto, ou o inferno que seja. Eu não vou a
lugar nenhum com você. — Foi então que, conforme ele tentou alcançá-la e ela
se afastou, que ela notou o chupão vermelho-púrpura na pele do pescoço dele
bem no limite da gola. —Oh, Deus, Seth. Aparentemente, você deitou lá e
gostou disso tempo suficiente para ela lhe dar isso. — Ela empurrou-o com
força na área com um dedo.
—Oh, eu tenho que acreditar? Por quê? Você não acreditou em mim.
—Sim, por favor — ela disse a Brian, odiando quão pequena ela soou. —
Tire-me daqui.
Brian notou.
—Hey — disse ele, tomando-lhe o braço. — Leve-a para abaixo um nó,
mano.
*****
Macy manteve seu quarto de hotel escuro como breu, para que ela não
tivesse que assistir o incessante borrão do teto em meio às lágrimas, que não
paravam de cair.
Por que ela não se acalmou e ouviu Brian? Que não era a hora de
causar um drama, não importando o que estivesse acontecendo naquele
quarto. Seth não era nem mesmo dela; ela não tinha o direito de marcar ele
como seu território exclusivo. Para fazer uma cena como aquela na frente dos
amigos dele quando ele já estava machucado? Se ela não tivesse sido tão cega,
tão fora de sua cabeça com ciúmes, ela teria visto isso. Estúpida, estúpida.
Pensar sobre o que pode ter acontecido naquele quarto escuro era inútil.
Apenas duas pessoas sabiam, e ambas tinham bons motivos para mentir
sobre isso. Ponderando sobre isso, ela percebeu que podia acreditar nos dois
lados igualmente. A única solução era fazer com que um deles confessasse.
Por que ela se importa? Toda a cena feia passava novamente contra a
parte de trás de suas pálpebras fechadas. O rosto dele quando ele a
reconheceu. As ruínas lá. Lágrimas se reuniram novamente, espremeram fora
e derramaram sobre cada lado do rosto dela. Ela não tentou detê-las mais, se
virou de um lado e soluçou em seu travesseiro. Não haveria qualquer sono
esta noite. Seu coração estava em pedaços sangrentos. Seu telefone celular
soou e ela quase não se preocupou em alcançá-lo. Apesar da sugestão de
Brian de que ela ligasse para Candace e desabafasse, ela não queria falar com
ninguém. Brian a tinha deixado e ela mal ligou uma luz antes de tirar suas
roupas e ir para debaixo dos lençóis, deixando o zumbido do ar condicionado a
embalar.
Deus, ela não poderia. Poderia? Ela estava fraca agora, tão fraca e
desesperada para acreditar nele que ela poderia cair em algo estúpido.
—Sim, estava.
Ele xingou em voz baixa, esfregando uma mão sobre sua cabeça.
—Bebê, eu sei que o que você disse é verdade. Nada que eu possa dizer
vai fazer o que você viu parecer melhor. — Ele pegou uma cadeira na pequena
mesa ao longo da parede oposta a ela, posicionando a cadeira para trás,
sentando-se na linha de visão dela. Perto o suficiente para tocar, mas não o
fez, e ela apreciava isso. — Realmente, você não tem nenhum motivo para
acreditar em mim. Mas não tem nenhuma razão para acreditar nela também.
Ela é a única que colocou sua própria volta sobre esse cenário. Não eu.
—Eu estava deitada aqui pensando sobre isso —, disse ela. — Como
qualquer um de vocês tem razão para mentir como o outro.
—Eu tenho mais a perder — ele disse suavemente. —Eu admito isso.
Eu tenho muito mais a perder.
—Seth... Eu sinto muito sobre a sua avó. Eu não fui capaz de falar com
você para lhe dizer e... Sinto muito sobre aquela cena hoje à noite. Seja lá o
que estivesse acontecendo, não estava certo eu fazer isso. Eu nunca pensei
que eu seria reduzida a... Aquilo.
—Eu sei.
—Eu vou corrigir isso, Macy. Eu não me importo se nós tivermos que
começar tudo de novo. Vou me esforçar para reconstruir tudo. — Um sorriso
fraco passou através de seus lábios, em desacordo com a forma apaixonada
que ele falou. — É o que eu faço você sabe. Coloco montes de lixo enferrujado
de volta na estrada, transformo cicatrizes em arte. Talvez eu consiga colocar
uma vaqueira uma vez quebrada de volta em um cavalo. Eu vou fazer o
mesmo por nós, se você me deixar.
Ela queria tanto acreditar nele, colocar toda sua confiança de volta
nele. O silêncio desceu, um que ela não sabia como preencher, ou mesmo se
ela deveria. A raiva dela tinha se queimado para fora, deixando-a vazia.
Cansada, mas sem esperança de qualquer descanso.
Ele segurou a cadeira para trás com tanta força que as juntas dos
dedos ficaram brancas.
—Mas você também viu como somos bons juntos. Quão bem nós
preenchemos a lacuna quando se trata só de nós, e isso é tudo o que importa,
não é? Porque no final, isso é tudo o que vai ser. Só você e eu.
—Eu preciso de algum tempo — disse ela. —Isso é tudo o que eu posso
te dar agora. — Outro silêncio caiu. —Você tem um quarto? —, Ela perguntou
finalmente.
—Sim. Eu acho que você está dizendo que eu deveria ir para ele?
Ele fez um movimento para se levantar, mas quase não o fez. Agitação
renovada o acertou, e ele se sentou novamente, esfregando o rosto duramente
com as mãos.
—Merda, Macy, eu não posso sair daqui, se eu achar que vai ser a
última vez. Sempre imaginando se existia algo mais que eu poderia ter dito
para... — Ele parou, parecendo obter um controle sobre a emoção
estrangulando sua voz, sua mão esfregando seu peito como se estivesse
tentando amenizar alguma dor fantasma lá. —O fato de você ter vindo aqui
para me ver... E então por você ter visto o que viu... Foda. Eu não posso viver
comigo mesmo. Eu só quero arrancar minha pele fodida, eu me sinto tão sujo.
Eu deveria ter despejado a bunda dela fora de mim no minuto em que eu
percebi quem era ela, mas eu só precisava... Ferir alguém. Da maneira como
estou ferido. Desde que eu perdi Nana, desde que eu te empurrei para longe.
—O inferno, não. Pior. Foi errado. Eu sei disso. Eu disse a ela que o
que nós tivemos nunca foi amor; era feio. Era assim que nós éramos um para
o outro o tempo todo. Era como se nós atirássemos nossa raiva do mundo um
no outro. Ela era um alvo fácil no momento certo.
—Soa como se fosse para ser. — Não havia dúvida da amargura na voz
dela, e ela nem sequer tentou suprimi-la.
—Eu também disse a ela que eu não quero mais isso na minha vida. Eu
acabei com tudo isso. Eu quero o que eu tenho com você. Eu quero a forma
como damos risada juntos. Eu nunca poderia nos ver nos transformando em
qualquer coisa parecida com isso.
—Eu fiz. Eu nunca vou fazer isso de novo. Porque tão assustado
quanto eu estava de ter alguém como você eu estava muito assustado eu vejo
agora que estou de longe muito mais assustado por não ter você.
Talvez ela fosse mais forte do que ela pensava. Enquanto ela queria
acreditar nele Deus, mais do que qualquer coisa, ela queria não só sobre o que
tinha acontecido com Raina, mas sobre como seriam as coisas a partir de
agora, ela manteve a guarda firme em torno de seu coração. Ela não tinha sido
exatamente acessível com ele também.
—Ok.
Mais algumas lágrimas quentes escorregaram para fora, mas ela forçou
um sorriso para ele.
—Bem, você fez. Mas a coisa é... Você me disse uma vez que eu não
parecia uma garota que estava à procura de compromisso, mas eu sou. Eu
estou pronta para ter o que as minhas amigas têm, e muito mais. Eu quero
casar e eu quero ter filhos. Eu não estou dizendo que eu quero isso tudo
amanhã, ou até mesmo no próximo ano ou no ano seguinte. Eu só tenho que
saber... Que eu estou com alguém que pode ver estas coisas em seu futuro
também. Se você não pode, então eu vou pedir que você não me faça perder
meu tempo.
Ele soltou um suspiro, não olhando para ela, mas para as mãos dela
descansando em seu colo. Ela tinha apenas torcido seus próprios dedos em
nós durante aquele discurso.
—Uau.
—Eu sei que foi rude, mas agora é um bom momento para colocar tudo
para fora, certo? Acho que começamos com algumas ideias preconcebidas um
sobre o outro. Se nós soubermos desde o início que nunca vamos dar um ao
outro o que nós precisamos, por que continuar? Relações que se arrastam por
anos e, finalmente se acabam por causa da indecisão por parte de um ou do
outro... Eu não quero isso. Isso parece um desperdício para mim.
—Eu acho que eu não sou tão cínica ainda. Eu ainda estou convencida
de que quando isso acontecer comigo, vai ser felizes para sempre.
Silencio novamente, tão pesado com as palavras não ditas. Como ele
disse, ela merecia isso; talvez todo mundo mereça, mas ele poderia dar isso a
ela? Ela poderia desistir de tudo o que sempre sonhou e acreditou para estar
com ele? Para ser um par de penas flutuando no vento juntos, sem destino
previsível...
—Você deve ir para seu quarto e tentar dormir — ela disse suavemente.
—Não pense em mim agora. Nós dois vamos dar um passo para trás. Você
ainda está de luto.
Olhando para o chão, ele acenou com a cabeça e se levantou. Ele não
olhou nos olhos dela quando ele se inclinou e deu um beijo em sua testa,
demorando um momento interminável antes de se afastar.
Enquanto ela o observava sair pela porta, era tudo o que podia fazer
para não correr atrás dele.
Capítulo Vinte e Três
—Dar um tempo? Acho que sim. Quero dizer, isso dói, eu posso atestar
isso. Mas é necessário, às vezes. Ou você perceber que não pode viver sem eles
ou que você estava realmente louca por se quer tentar viver com eles.
—Estamos falando da Raina aqui. Sim. Faz todo o sentido para mim.
—Eu acho que sim. Você falou com ele esta manhã?
—Não. Falei com ele tarde ontem à noite. Ele estava indo dormir e iria
para casa hoje mais tarde.
Ele acenou com a cabeça uma vez e puxou seu boné mais para baixo
sobre os olhos.
—Sempre.
—Bom.
—Candace disse que você não ligou para ela ontem à noite.
—Eu não pude. Não havia nenhuma maneira que eu poderia ter falado
sobre isso, mesmo com ela.
—Só para você saber, eu não disse nada a ela. Ela me perguntou como
foi, e eu só disse que não foi tão bem, e você estava chateada. Você pode dizer
a ela o que você quiser.
—Obrigado, Brian. E eu sinto muito mais do que nunca, agora que você
foi arrastado para isso.
—Eu tenho certeza que irá. — Mas ela não ouviu uma única nota de
confiança em sua voz. Ela não podia sequer reunir uma falsa.
****
Dias se passaram. Ele não ligou. Mesmo que isso fosse a coisa exata
que ela pediu, pesava em seu coração pensar nele sozinho na casa onde ele
tinha lembranças de seus pais e de sua avó, todos eles já se foram agora.
Memórias de uma irmã que não estava por perto para ele, e um irmão que
tinha arrancado seu coração fora e aparentemente, ainda não dava a mínima
para isso.
Então, muitas vezes ela se viu dirigindo pela casa dele como uma
perseguidora psicopata. Como Raina, muitas vezes ela pensou com um
sorriso. Mas onde Raina estava provavelmente construindo santuários e
fazendo feitiços de vodu de amor ou algo assim, Macy estava apenas tentando
trabalhar a coragem para parar. Para sair, para subir e tocar a campainha
dele. Para colocar seus braços em volta dele. Ela nunca conseguia juntar a
coragem.
Por tudo o que sabia, o seu discurso sobre a necessidade de ter uma
família algum dia o tinha assustado para longe mais do que qualquer outra
coisa. Não era exatamente o que uma garota deveria dizer quando ela estava
tentando prender um homem, e ela ainda se perguntava o que a tinha
possuído para fazê-lo. Apenas uma necessidade ardente de colocar sua alma
fora para ele, para deixá-lo tomar uma decisão sobre ela, sabendo que tudo o
que ele achava que sabia sobre ela estava errado. Ela tinha algumas decisões
para tomar por si mesma. Como se ela acreditava nele sobre a Raina.
Ela não podia mais ir para Dermamania, também. Toda vez que ela
pensou em parar para visitar Candace, Seth estava lá. Mesmo com a desculpa
conveniente para entrar e vê-lo não a deixava confiante o suficiente. Ela estava
com medo de enfrentá-lo. E se ele agisse como se nada tivesse acontecido
entre eles? E se ela estava só esta se enganando? E por que ela sentia tanta
falta daquele maldito lugar agora que estava fora dos limites para ela?
—Macy, apenas passe por aqui e fale com ele! — Candace suplicou a
ela quase duas semanas após o acontecido em Austin. Ela nunca admitiu para
sua amiga o que tinha realmente acontecido. Na verdade, ela não se deixou
falar com Candace sobre Seth em tudo, principalmente para evitar ouvir
aquelas palavras saírem da boca de Candace. Mas o próprio cofre da Macy foi
ficando cheio o suficiente para estourar; ela tinha que aliviar a pressão.
—Nuh-uh. Você não vai sair assim tão fácil. Você está sendo estúpida.
—Olha, eu já estive onde você está. Então, por favor, vá por mim o quão
ruim você está estragando tudo agora.
—Por quê? Ele não está... Como, começando a ver outra pessoa, não é?
—Sério? Não tonta. Mas ele precisa de você. Ele deixou a banda.
—Ele está chateado com eles por levarem Raina para Austin sem ele
saber, aparentemente. Disse que foi a última gota.
—Oh meu Deus, você está me ouvindo agora? Ele caiu fora. Foi feio.
Ele tem brigando com Mark por dias; até mesmo Brian trocou palavras com
Mark, que é o vocalista principal, no caso de que você não sabia. Tem sido o
drama principal aqui. Você está perdendo.
—Então ele também. Macy, eu não queria ser aquela a te dizer isso,
mas ele está falando sério em se mudar para Oklahoma. Brian está fora de si.
—Alô? Macy?
—Eu estou aqui—, ela sussurrou. Era tudo o que conseguia dizer.
—Oh Deus. Sinto muito. Mas você vê? Você tem que falar com ele.
—O que eu faço? O impeço de ir? Por mais que nós odiamos isso, e se
essa é a melhor coisa para ele? Tudo o que eu estive pensando é sobre o quão
solitário ele deve ser. Ele não tem ninguém aqui.— Ela sabia que sua amiga
podia ouvir os soluços que ameaçavam ultrapassar as palavras.
—Ele nos tem! Ele poderia ter você também, se não fosse tão
fodidamente teimosa. Você o ama, Macy?
—Eu amo.
Jared tentou ligar para ela; ela lhe disse para deixá-la sozinha. Ele
realmente não era culpado de nada, exceto de tentar conquistá-la de volta,
mas a tentativa dele tinha causado toda essa merda em primeiro lugar. Ela lhe
disse que estava apaixonada, e mesmo que isso não tenha dado certo, não
haveria mais volta para eles. A raiva dele por ela provavelmente significava que
ela não iria continuar a ensinar suas adoráveis meninas a andar a cavalo
novamente, mas não era seu dever se preocupar com elas. Eles iriam
encontrar outra pessoa.
Mas ela encontrou-se indo para a casa dos pais muito mais do que o
habitual, enfrentando a carranca preocupada da sua mãe e a inconsciência
amigável de seu pai. Era o último que ela iria procurar, esperando para criar
coragem de pedir o conselho dele. Enquanto sua vida amorosa nunca tinha
sido um tema quente entre eles ela na verdade estremeceu ao pensar em falar
com ele sobre isso se havia uma pessoa em sua vida que poderia lhe falar
diretamente, era seu velho e bom pai. Ele podia amar Jared, mas ele a amava
mais. Ele não iria empurrá-la nessa direção, se ela não quisesse, ela tinha
certeza disso. Agora sua mãe, por outro lado...
Final de março era lindo no rancho, e ela tinha acabado de sair para
alimentar os patos e aproveitar o suave ar do final da tarde realmente sentindo
saudades de Ashley e Mia, que adoravam ajudá-la a fazer isso quando seu pai
gritou para ela da arena.
—Claro.
—Ah...
—Eu só vou dizer isto. Eu sei como você é. Sei que a principal coisa que
a está segurando agora é o medo, mas não é medo do que poderia acontecer,
mas de que você acha que você pode não ser perfeita. Faz anos, Macy. Dê a si
mesma a permissão para não ser perfeita. A vida é muito curta, mas você
ainda é jovem. Desista daquele aperto de punho de ferro que você dominou e
apenas... Se divirta. Para variar.
Ele sorriu o sorriso que sua mãe sempre dizia que ainda fazia seu
coração parar de bater.
—Pode ser. Ou pode ser que eu tenha uma mula teimosa de filha igual
ao seu velho.
Era tanto como nos velhos tempos, ela quase podia imaginar seu bando
de amigos do rodeio pendurados em torno da cerca. Musica country gritando
do caminhão de Jared. Jared sorrindo para ela, torcendo para ela.
Geralmente era ele quem marcava o tempo dela. Agora era só ela e seu pai, e
não havia nenhuma multidão a admirando. De alguma maneira isto era muito
mais doce desta maneira, e ela sabia que iria se lembrar disso para sempre.
—Pronta?— Seu pai não tinha um cronômetro; ele disse para ela ir com
calma para começar, não correr sério. Bom conselho. Estando fora do jogo
por anos, ela não estava condicionada. Sim, dando verdade ao discurso de
seu pai mais cedo, isso irritou o inferno fora dela, e ela prometeu começar a
trabalhar nisso logo que pudesse. Pelo menos Pixie poderia ajudá-la um
pouco. O proprietário anterior do cavalo era um competidor, e o pai Macy a
tinha comprado apenas alguns meses atrás. Então ela sabia bem o padrão do
trevo e Macy já tinha caminhado com ela através dele algumas vezes.
Inspire. Expire devagar. O cavalo dela não era a única coisa galopante;
seu coração também estava. Ela estreitou seu olhar sobre o barril a sua
direita, seu primeiro alvo. Não houve memórias traumáticas do evento para
atacá-la, pelo menos. Como ela disse ao Seth, ela não se lembrava de nada.
Não de ter voado pelo ar, não do impacto de quebrar os ossos. Seu pai
provavelmente tinha imagens piores em sua cabeça agora do que ela. Se ele
podia enfrentá-las de frente, ela também podia.
—Sim, senhor.
—Vai!
—Outra hora. — Sabendo que ela estaria provando certo que todos em
sua vida eram tudo o que a fez seguir em frente. Seth dizendo que ela estava
com medo. Seu pai dizendo que ela era uma perfeccionista. Candace dizendo
que ela era uma maníaca por controle.
Ela dobrou o primeiro barril. Este é para você, Candace, seu pequeno
espírito livre, eu acho que você estava certa, afinal.
Então o segundo, o pai dela gritando para ela balançar um pouco mais
aberto. Ela fez a curva, cuidando para seguir as instruções dele para que ela
não derrubasse o barril. Algo que ela tinha feito antes, porque ela não gostava
de ouvir. Veja pai, eu não sou tão teimosa, não mais.
Ela sabia que o terceiro era onde ela tinha perdido antes.
Aparentemente, existia um vídeo da coisa toda, mas ela nunca se permitiu
assistir. Provavelmente foi o melhor. Quando Pixie chutou poeira chicoteando
seu corpo grande em torno do último barril, Macy não podia deixar de sorrir.
Sua parte favorita era a louca corrida para o final. Talvez a antecipação disso a
tenha feito desleixada e foi assim que ela acabou comendo poeira e flertando
com a paralisia ao longo da vida.
Quando ela puxou para trás as rédeas de Pixie e andou com ela em
volta, sorrindo para seu pai, ela se sentiu renascer. Tudo por correr um trajeto
tão familiar que estava praticamente impregnado nela. Ela tinha sentido falta
disso. Deus, ela sabia que sentia falta, mas ela não tinha percebido o quanto
até aquele momento.
Seu pai não fez disso uma grande coisa. Sem correr e abraçar ou
bajulação em cima dela. Sua aceitação calma lhe disse que ele sempre soube
que esse dia chegaria. Parabéns não eram necessários, porque ela deveria ter
dado este passo logo que o médico lhe deu o ok para voltar a montar com a
sua simples recomendação:
— Se doer, pare.
Não tinha doido. Tinha sido espetacular, e ela era uma sortuda. Ela iria
tirar proveito disso, não viver uma farsa de uma vida.
—Obrigada, pai —, disse ela mais tarde, enquanto ela o ajudava com a
escovação. Ele olhou para ela sobre o dorso dourado da Pixie, sua expressão
tão ilegível como de costume. Era só porque ela o conhecia tão bem que sabia
que ele tinha algo a dizer.
—Bem, você pode pensar que não fez, mas você fez. Obrigada por, você
sabe, a minha vida, por tudo. Depois do que aconteceu, você provavelmente
pensou que eu era ingrata por todas as coisas que você fez por mim, mas eu
nunca fui.
—Eu nunca pensei isso. — Ele deu uma tapinha em Pixie. —Você sabe,
quando eu vi o jeito com que você bateu no chão... Eu quase cai no chão
também. E tudo que eu podia pensar era em ter segurado você em cima do
Prancer pela primeira vez quando você era apenas grande o suficiente para
andar, como seus olhos se iluminaram. Pensei muito nisso nas semanas
seguintes. Você sempre teve aquela faísca. Após o acidente, porém, ela sumiu.
Ele provavelmente não percebeu o quão perto ela tinha chegado desse
extremo no começo. Ela praticamente se obrigou a voltar para a sela. Pouco a
pouco, tinha ficado melhor. Passos de bebê, ela percebeu. Ela os estava dando
mesmo naquela época. Ela só pensava que poderia andar como uma criança
até quando ela pudesse. Chega disso. Ela estava pronta para se levantar e
caminhar corajosamente. Não, correr.
—Você a tem de volta, você sabe — seu pai disse, gesticulando para ela
sem realmente tirar os olhos de sua tarefa.
—O que?
—Eu não me sinto muito iluminada —, ela riu, embora por algum
motivo suas palavras a fizeram iluminar. Inferno, talvez ele estivesse certo.
— Não, papai. Não é Jared. Eu odeio cortar o seu barato, mas nunca vai
ser o Jared.
—Bem, então eu acho que deve ser alguém. Então põe isso para fora.
—Não merda.
—Você disse que estava apaixonada. Então, que diabos que tem para
não saber?
—Eu estou indo seguir em frente e arriscar sua coronária e acabar com
isso. Você sabe aquele tipo de comédia onde a filha rica fica com raiva de seus
pais por uma razão ou outra, e contrata um cara totalmente inadequado para
ela levar para casa e posar como seu namorado sério ou noivo para dar o troco
neles?
—Um tatuador, hein? Você disse que o Brian é um cara bom, certo?
—Bem, olhe criança. Eu sei que você tem uma boa cabeça em seus
ombros. Eu sei que não faria nada estúpido, e você não iria se contentar com
um punk idiota. Eu confio em seu julgamento.
—Os pais de Candace são idiotas. Eles estão preocupados com o que é
bom o suficiente para a sua pequena princesa. Mas eu acredito que eu criei
uma mulher forte o suficiente para saber quem é digno dela e quem não é. Se
esse cara é bom o suficiente para você, e ele é aquele que faz você flutuar nas
nuvens dando-lhe de volta a sua faísca, você pode ter certeza de que ele é bom
o suficiente para mim.
—É alguém que vale a pena manter por perto — acrescentou seu pai.
—Apenas no caso de certa mulher mula de cabeça teimosa continuar
empurrando o pobre rapaz embora.
—Oh, pai.
—Você não está errado. Você só não sabe tudo sobre a situação.
—Eu não preciso. — Ele ficou de pé, com o olhar direto e constante
sobre ela. — O que quer que esteja errado, você sabe se vale a pena consertar
ou não. Se for, então, conserte isso. Se não, deixe-o sozinho e siga em frente.
Se eu te criei para ser forte, então isso significa que eu não te ensinei a sentar
e esperar a vida e a felicidade acontecerem para você. Você vai atrás disso,
Macy.
Direto. Você passa por isso. Seu pai não disse as palavras, mas ele
tinha dito antes. Muitas, muitas vezes.
Ele sorriu.
Em mais de um sentido.
Mezzanine Music não era um lugar que Macy já tenha tido motivo para
visitar. Esperando que isso nunca mudasse, porque depois de hoje, ela
poderia ser banida para a vida.
—Certo.
—Entendido.
Bem, aqui vai. Ela deixou a segurança de seu carro, sem vontade de
sentar lá tempo suficiente para ver se a garota se aventuraria lá fora para
fazer uma pausa, para fumar ou algo assim. Isso se ela realmente estava
trabalhando.
—Eu percebi isso. Então vamos marcar uma hora e um lugar para mais
tarde — público, por favor — e eu vou embora.
—Isso pode ser, mas eu tenho muito que dizer a você. Eu posso dizer
isso aqui e agora, se quiser. Eu aposto que posso dizer muita coisa antes de
eu ser expulsa e, provavelmente, coisas que você não quer que ninguém ouça.
Devia ser o amigo de Brian. Mas ela não quis citar o nome dele; ela
reservaria no caso de Raina disser que havia um maldito grande problema e
expulsar Macy. Surpreendentemente, ela não fez isso, colocando para fora um
suspiro tempestuoso ao invés.
Admitido, ela não tinha estado perto de Raina muitas vezes, mas ela lhe
pareceu como o tipo de garota que tinha um ar constante de raiva sobre ela,
como se o mundo e seus aborrecimentos fossem exaustivos. Agora não era
diferente, quando ela foi até o limite do prédio e se virou para Macy.
—Sim, ele diria, não diria? E você está cheia de merda, porque você
sabe que eu estou certa. É como eu te disse. Ele tem um tesão por garotas
como você, talvez, mas ele sabe aonde vir quando ele quer ser fodido. Você
precisa de mais uma demonstração?
—Se você está tão convencida de que é com você que ele quer passar o
resto de sua vida, então onde está ele, Raina? Por que ele não está com você?
E, se por outra demonstração, você quer dizer que está indo tentar novamente
praticamente abusar sexualmente de alguém que está meio inconsciente,
então não, eu tenho certeza que nenhum de nós precisamos ver isso de novo.
É tipo ilegal, você sabe.
—Não foi isso? Olha — Macy continuou, —Eu quero que você saiba
que eu percebo que você e ele passaram algumas coisas realmente emocionais
juntos, tudo bem? Eu não sou insensível a isso. Eu posso ver onde seria duro
deixar de ir, mas...
— Ele é meu problema. Ele não é mais problema seu. Iria me deixar
muito feliz se você voltasse para onde você veio, mas desde que não é
inteligente o suficiente para saber quando você não é querida, eu estou
dizendo a você diretamente, e numa linguagem que possa entender.— Ela deu
um passo mais próximo, quase nariz com nariz com a outra garota. —Fique.
Fodidamente. Longe...
Raina ergueu o braço. Macy estava pronta até mesmo para esse
movimento relâmpago, batendo a mão dela para o lado antes que pudesse
acertar a bochecha dela, mantendo um agarre apertado no pulso estreito de
Raina.
—... Dele — ela terminou. — Eu posso parecer uma fracote cadela rica,
Raina, mas eu só pareço dessa maneira. Eu conheço pessoas. Eu tenho
lutado com animais maiores do que você. E eu posso atirar.
—Oh, me ameaçando agora?— Ela não parecia tão durona como ela
esteve momentos atrás.
Quando Raina sacudiu sua mão fora, Macy a soltou, ainda não
baixando a guarda. Mas a outra garota só abaixou a cabeça e cruzou os
braços sobre o peito, parecendo pequena e de repente vulnerável. Seu cabelo
grande só a fez parecer assim menor. Aí vem a história triste.
Mas ela não veio. Quando Raina levantou a cabeça, seus olhos estavam
úmidos, mas toda a luta parecia ter saído dela.
—Eu quero que você se mude. E não me refiro a partir deste ponto.
Quero dizer longe de nós. Volte para onde você veio.
—Eu sei que você só estava morando aqui por causa dele, mas você não
o tem mais, e você nunca mais vai. Não há nada para você aqui além de muito
mais mágoa do que você já tem.
Ela supunha que isso era tão bom quanto um reconhecimento como ela
ia conseguir. Balançando a cabeça, ela deu um passo para o lado e deixou
Raina passar por ela. De jeito nenhum ela iria virar as costas para ela neste
momento. Raina não bateu no ombro dela desta vez. Talvez fosse um bom
sinal.
******
—Esse foi com certeza a pior atuação que eu já vi em um filme que não
mostrou seios durante os créditos de abertura.
Brian teve que levantar a agulha para rir da avaliação de Ghost ou se
arriscaria a mutilar o seu cliente. Ghost sorriu, mantendo seu próprio foco em
colorir dentro da linha. E fora de Macy.
Ele tinha passado por essa merda antes; ele sabia que ia ficar melhor
com o tempo. Mas, pelo menos naquela época ele tinha o luxo da Brooke ter
partido. Como era, cada vez que a porta soava quando alguém entrava, ele
temia olhar para cima, sabendo que ele estava prestes a sofrer um aperto no
estômago de decepção quando não era Macy, ou a devastação de ver seu rosto.
O medo dele de ver indiferença lá quando chegasse a hora e ele não podia
evitá-la para sempre manteve-o acordado durante a noite.
Ele não sabia por quanto tempo ele poderia mantê-lo antes que ele
arrumasse tudo o que podia transportar em seu banco de trás e ir embora da
cidade no meio da noite. Antes dele dizer que se foda, que se fodam todos.
Ele começaria de novo em outro lugar, longe de Macy, longe da porra da
insanidade da Raina. Não passava um dia sem que Raina não mandasse uma
mensagem de texto ou tentasse ligar, deixando mensagens de voz implorando
para ele se encontrar com ela. Ele mudaria seu número, se ele não tivesse
medo de que Macy poderia tentar ligar para ele.
—Vamos lá, não foi tão ruim assim —, disse Brian, ainda pendurado na
porcaria do filme.
—Eu sei que você gostaria disso, mas Candace teria que retornar isso
primeiro.
—Você tem um minuto? — Ela perguntou quando ela chegou até ele, à
voz pequena em desacordo com o propósito gravado em suas feições delicadas.
Ele queria pegar aquele rosto entre suas mãos, beijar aqueles lábios até que
eles ficassem inchados e vermelhos, mas também tinha que manter a calma.
Foda, o lugar inteiro estava assistindo. Candace tinha até mesmo se
aventurado para fora da parte de trás e se moveu para o lado de Brian, os dois
trocando pequenos sorrisos secretos.
Ele a levou de volta para a sala, onde ela lhe pediu para tomá-la em seu
primeiro encontro, acendendo a luz e fechando a porta.
—O que foi?
—Sim.
—Pensei que você tinha me dito que nunca iria deixar nada fazer você
parar de fazer o que você ama.
—Sim, Macy, é. — Deus, ela estava linda. E cheirava tão bem. Merda,
ela nunca tinha parecido ou cheirado mais gostoso. Ele respirou fundo,
esperando que isso trouxesse alguma clareza. E isso só trouxe mais do cheiro
dela. — Não era tanto a banda ou a experiência como quanto às pessoas. Eles
estavam começando a ser um dreno em mim. E a coisa de Raina... Não foi
legal.
—Eu fui ao trabalho dela. — Ela sorriu. — Pensei que eu ia ser expulsa,
mas... Nós conversamos. Nós esclarecemos algumas coisas.
—Conversei.
—Então... Não pense que eu não estou impressionado, mas... Para que
você fez isso exatamente?
—Não é óbvio?
—Com você? Bebê, nada com você é óbvio. — Ele imaginou se ela se
lembrava dessas palavras da noite do dia dos namorados, viu quando ela
sorriu que sim.
—Ótimo. Deixe-me deixar isto claro com você. Você tem tanto para se
preocupar com o meu ex-idiota como eu tenho que me preocupar com a sua.
O que é nada, zero. Eu vejo isso agora. Então, nós dois podemos prometer
esquecer isso?
—Bebê, eu vou prometer qualquer coisa que você quiser agora. — Onde
ele estava avançando em direção à fuga antes, ele estava agora a encurralando
no canto da sala com seu olhar febril bloqueado nos lábios dela. Mas a palma
dela surgiu aberta contra o peito dele.
—Não, espere. Antes que todo o sangue drene de seu cérebro para
baixo. Eu quero dizer isso. Eu não vou aceitar explosões de ciúmes como
aquela.
—Só para que fique claro. Mas, além disso, eu não estou estipulando
quaisquer regras. Eu te disse o que eu quero da vida, mas eu quero você
também. — Seu olhar cintilou no rosto dele. —Da maneira que eu puder te
ter.
—Macy, eu posso te dizer com absoluta certeza que não importa como
ou onde você e eu acabemos, você não vai ter considerado isto um desperdício
de seu tempo.
Antes que ele percebesse, ela o virou para a posição inicial dela.
Apoiado no canto. As palmas das mãos dela encontraram as paredes de ambos
os lados de seus ombros. Ela olhou-o nos olhos com uma franqueza que
assassinou qualquer vontade de resistir que ainda podia estar encolhida no
canto de seu cérebro. E oh, Cristo, seu pau já estava ameaçando arrebentar
sua braguilha.
—Prometa-me isso.
—Ghost?
—Hein?
—Cale-se.
*****
Eles foram para o apartamento dela porque era mais perto. Brian tinha
dado uma olhada para eles quando surgiram da parte de trás, sorrindo para o
pedido do Ghost e disse-lhes para caírem fora de lá com um gesto para a
porta. Candace tinha sorrido de orelha a orelha.
—O que? — ela perguntou quando ele deve ter começado a olhar como
um psicopata.
Era verdade. Toda a dor sobre sua avó, ainda estava lá, e ele sempre
sentiria saudades dela. Mas ele também sabia que estava exatamente onde ela
ia querer que ele estivesse exatamente onde os seus pais iam querer que ele
estivesse, e havia conforto nisso.
E talvez o mais importante, por uma das poucas vezes em sua vida, ele
estava exatamente onde queria estar.
—Então, você não está se mudando para longe de mim? — Macy
perguntou sua voz suave e sem fôlego.
Ele não podia se despir rápido o suficiente, não poderia despi-la rápido
o suficiente. Mas no momento em que ele deslizou em sua boceta, apertada e
necessitada, ele arrastou seus golpes, não querendo que isso acabasse muito
rápido. Fazendo amor com ela como ela tinha obviamente querido em seu
encontro desastroso em Fort Worth ele estava pronto para isso agora. Os
suspiros e os gemidos de Macy encheram sua cabeça, limpando os
pensamentos caóticos das últimas semanas, trazendo uma calma e uma
certeza que ele nunca tinha conhecido nem imaginou chegar a conhecer. E
quando ela gentilmente trouxe a cabeça dele para baixo e o beijou, sua língua
rodando em torno da dele, no mesmo ritmo perfeito de seus quadris inclinados
para recebê-lo, merda, ele estava no paraíso.
Algo ainda estava diferente, porém. Ela estava diferente. Ele não
poderia identificar o por que; ele só confiava no vínculo que compartilhavam o
suficiente para saber que havia algo acontecendo na cabeça dela, apesar do
que estava acontecendo com seus corpos.
Ela assentiu com a cabeça de sua forma reservada. Mas ele não podia
deixá-lo fora agora, não quando ela estava tão aberta, bonita e vulnerável. Não
quando era tão óbvio em seu beijo que ela estava ansiando por algo, ansiando
duro por isso.
—Eu... Não...
—Seu amor.
—Ei, isso é fácil. Você não sabe que você já o tem? Então, está tudo
bem. Certo?
O pequeno som gutural de alívio que escapou dela enquanto ele falava
era a coisa mais sexy que ele já tinha ouvido. Os dedos dela se apertaram
mais na parte de trás de seu pescoço, e ele deixou cair a sua testa na dela.
Não porque ela estava ansiosa para agradar seus pais. Não porque se
ele não gostassem dele, ela teria que desistir dele. Nunca em um milhão de
anos. Eles não eram assim de qualquer maneira, apesar do que o estúpido do
Jared pudesse pensar. O que ela queria o dia de sonho ridiculamente
embaraçoso que ela tinha permitido passar em sua cabeça de novo e de novo
nas últimas semanas era que eles o recebessem bem, o amassem, fossem o
mais próximo possível dos pais que ele tinha perdido todos aqueles anos atrás.
Sua mãe tinha a capacidade de agir como mãe com qualquer um, realmente,
mas o pai dela, apesar de suas palavras no outro dia, poderia ser uma venda
mais difícil.
—Eu estou bem. Alguma dica de última hora para mim? — ele
perguntou, e ela imaginou se o seu avanço lento pelo caminho era apenas um
modo de adiar o inevitável. —Eu nunca, tipo, fui apresentado aos pais antes.
Se ele estava nervoso, ele realmente não demonstrava. Ela estava mais
nervosa do que ele. E a coisa mais comum para dizer nestas situações era,
provavelmente, Oh, basta ser você mesmo, mas ela não tinha certeza de que
era exatamente o melhor conselho, pelo menos não para a primeira reunião.
Talvez na, oh, vigésima sétima ou algo assim. Ela o amava o jeito que ele era,
mas...
—Quanto ao meu pai, ele vai falar em sua orelha, e tudo o que você
precisa fazer é dar um grunhido entusiasmado de vez em quando. Minha mãe
é um pouco mais difícil. Ela vai fazer um milhão de perguntas. Eu já lhe
contei o essencial, no entanto.
—Legal. Uau— ele acrescentou quanto dirigiu por uma curva e a casa
de seus pais veio à tona. —Rancho legal.
—Se você seguir em frente em vez de pegar a rotatória, você vai acabar
no celeiro. Eu vou ter que te mostrar mais tarde. Você pode conhecer meus
cavalos.
—Enquanto...
—Você não tem que montar em um, eu sei —, ela terminou por ele,
rindo. Ele pegou a rotatória, assobiando com a visão da grande fonte no centro
da vegetação. Macy tentou imaginar ver tudo isso pela primeira vez. Ela
cresceu aqui, por isso era simplesmente o lar para ela, mas sim, era muito
bonito. O jasmim amarelo estava florescendo no arco que conduz ao jardim, e
os arbustos chineses nas laterais eram uma explosão de fúcsias.
—O que foi?
—Eu quero que você saiba que nada disto importa. Meus pais ou o que
eles pensam... O que ninguém pensa. Você começou a me perguntar sobre
isso no outro dia, e eu quis te dizer. Eu não me importo. Assim, você não
precisa nem se preocupar com isso. — Merda, ela estava prestes a dizer isso.
E até mesmo querendo dizer isso. —Basta ser você mesmo.
Sua boca linda se curvou nos cantos, e ele estendeu a mão para
acariciar a bochecha dela.
Com isso, ele saiu do carro e correu em torno para a porta dela.
Quando ele abriu, ela ouviu a sua mãe exclamar alegremente sobre o
cavalheiro que ele era. Macy escondeu um sorriso quando ela tomou a mão
que ele ofereceu e se levantou do seu assento, puxando para baixo a barra de
sua saia. Cavalheiro, certo. Ela iria certificar-se de manter um pouco de
distância entre eles na mesa de jantar, para que as mãos errantes dele não
tenham nenhuma ideia brilhante.
O olhar dele a devorava assim como tinha feito quando ele a pegou
mais cedo nesta noite. Assim como tinha sido quando ele a levou de voltar
para o quarto e a derrubou na cama. E durante o sexo áspero e selvagem que
se seguiu. Ela teve que refazer seu cabelo e sua maquiagem depois disso.
Deus, ela estava corando vermelho brilhante na frente de sua mãe, que
tinha acabado de descer os degraus da frente. O pai dela estava nos
calcanhares de sua mãe agora. Ele assobiou quando viu o carro de Seth.
—Esse é um passeio doce que você tem aí, filho.
—Obrigado, senhor.
—Hum, mãe, pai... Pai — ela insistiu quando ele não conseguiu desviar
os olhos longe do GTO — Este é Seth Warren. Seth, Jennifer e Daryl Rodgers.
—Não seria uma coisa?— Ele riu. —Você fez toda a restauração você
mesmo?
Eu aposto que irei aprender, contudo, saindo com ele. Ela sorriu, vendo
seu pai ouvir Seth com muita atenção. Ele rondava em torno do GTO como se
ele estivesse considerando pular atrás do volante e acelerando para baixo na
entrada de automóveis.
—Mas eu tenho mais uma pergunta. — disse seu pai. Ele esperou até
que o suspense se construísse por um minuto. —O que diabos aconteceu com
o seu cabelo, filho?
Ela soltou a respiração presa, tão cheia de alívio que ela estremeceu
quando o ar a deixou. Ele iria ver mais tarde por dar-lhe esse mini ataque de
coração, mas por agora, ela sorriu para o cara que tinha dado a ela tanto. Ela
própria.
FIM