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Unidade 02
F = q (E + v x B) (2-1)
Unidade: SI
F=q.E (2-2)
F = q (v x B) (2-3)
Magnitude: I F I = q . I vI . I B I . sen α
Fio 1
Fio 2
FIGURA 2-1 – Rotor de espira única, não-magnética.
Fio 1: F = B . I . l . sen α
Fio 2: F = B . I . l . sen α
O torque atuando no rotor á dado pela soma dos momentos produzidos por cada fio:
T = 2 . B . I . l . sen α (2-6)
i f
+ +
ENERGIA MAGNÉTICA
- -
Terminal Elétrico Terminal Mecânico
¾ Consiste de:
¾ Sistema de armazenamento de energia magnética sem perdas,
¾ Terminal elétrico (tensão e corrente),
¾ Terminal mecânico (força e posição).
No nosso caso:
As perdas elétricas (perdas ôhmicas, etc.) são representadas como elementos externos
ao terminal elétrico.
As perdas mecânicas (atrito, etc.) são representadas como elementos externos ao
terminal mecânico.
Núcleo magnético
resistência
enrolamento
mag
êmbolo magnético
enrolamento móvel
sem perdas
FIGURA 2-3
Sendo assim:
E sendo: e = dλ / dt;
dW = i . dλ - fdx (2-8)
Onde:
dW elétrica = diferencial da energia elétrica = entrada
dW mec = diferencial da energia mecânica = saída
dW mag = diferencial do acréscimo de energia magnética – armazenamento.
De 2-10 e 2-11:
Fonte
Elétrica
Força
Mecânica
Armadura
Magnética
Bobina sem
perdas
Núcleo
Magnético
Na figura 2-4:
¾ r = resistência ôhmica da bobina de excitação, mostrada como elemento externo.
¾ f = força produzida pelo campo magnético.
¾ x = deslocamento da armadura.
dW elétrica = i.dλ
Como visto na Unidade 1, o circuito magnético da Figura 2.4 pode ser descrito por uma
indutância L(x), que como indicado, depende do deslocamento x.
Como resultado:
O caminho 1, caso genérico, requer a descrição das grandezas i e fmag em função das
variáveis λ e x, respectivamente. Normalmente, apresenta certo grau de dificuldade.
Para l = 2a:
dλ = 0;
fmag=0, pois λ = B = H = 0
dW mag = 0.
Para l = 2b:
λ 1 λ0
2
Wmag(λ0, x0 ) = ∫0 λ0
dλ =
L( x0 ) 2 L( x0 ) (2-18)
Exemplo:
Relé eletromecânico, Figura 2-6, µc = ∞, êmbolo móvel também com µ = ∞, altura do
êmbolo muito maior que o cumpri meto do gap.
Calcular W mag como uma função da posição do êmbolo ( 0 < x < d) para N = 1.000
espiras, g = 0,002 m, d = 0,15 m, l = 0,1m e i = 10A.
FIGURA 2-6
êmbolo
bobina sem perdas magnético
com N espiras núcleo magnético
RESOLUÇÃO
Assim
e
2.5- Energia no Campo Magnético
FIGURA 2-7
FIGURA 2-8
λ
Wmag = ∫0 idλ (2-19)
λ H c .lc + H g .l g
Wmag = ∫0 .N . A.dB (2-20)
N
No gap: Hg = B / µ0.
B
Wmag = ∫ H c .l c + .l g . A.dB
µ 0
B
Wmag = ∫ (H c .l c . A.dB ) + ∫ .l g . A.dB
µ0
B
Wmag = ∫ (H c .dB.Volume c ) + ∫ .dB.Volume g (2-21)
µ0
B2
Wmag = Wmag c .Volumec + .Volume g (2-22)
2µ 0
Normalmente, W mag no núcleo é muito menor que no gap, sendo a primeira considerada
de valor desprezível.
2
BcB
Wmag c = ∫ dB = c .Volumec (2-23)
µc 2.µ c
λ λ
W mag
FIGURA 2-9
W’ mag
i i
Sendo:
W mag = armazenada em forma de campo magnético;
W’ mag = coenergia
i
W ' mag = ∫0λ.di (2-24)
Nota: a co-energia não possui significado físico, mas é usada para desenvolver
expressões de torque ou força em sistemas eletromecânicos.
x = x1 (maior gap)
x = x2 (menor gap)
x = x2 FIGURA 2-10
λ1 c b x = x1
λ2 d a
i i
Para i = constante:
λ2
dWe = ∫ e.i.dt = ∫λ idλ = Área(abcd )
1
dWmec ="oab"
∂Wmag (λ , x)
∂Wmag = − fmag .∂x ⇒ fmag = − (2-27)
∂x λ = cons tan te
1) Fisicamente, a força fmag depende de “x” e do campo magnético. Por sua vez, o campo
magnético pode ser expresso em termos de fluxo concatenado λ, ou corrente i ou
grandezas correlatas.
Exemplo:
Para i = 3A e g = 5 cm, calcule a fmag na parte móvel usando os conceitos de energia e co-
energia.
NOTAS:
i1
+ T mag
λ1 +
- Sistema de
Terminais Terminal
Energia Mecânico θ
i2 Elétricos
+ Magnética sem
λ2 Perdas -
-
FIGURA 2-10
Existindo três terminais, o sistema deve ser descrito com três variáveis in dependentes,
sendo:
- deslocamento angular mecânico, θ,
- fluxos concatenados λ1 e λ2 ou correntes i1 e i2 ou λ1(i1) ou i2 (λ2).
∂Wmag (λ1 , λ 2 ,θ )
i2 = (2-30)
∂λ 2
∂Wmag (λ1 , λ 2 ,θ )
Tmag = − (2-31)
∂θ
A partir da Equação 2-28, pode-se calcular W mag. A ilustração a seguir mostra a
integração mais conveniente, ou seja, através de θ, λ2 e λ1 sucessivamente.
Assim:
λ 20 λ10
Wmag (λ10 , λ 20 , θ 0 ) = ∫0 i 2 (λ1 = 0,λ 2 , θ 0 )dλ 2 + ∫0 i1 (λ1 ,λ 2 = λ 20 , θ 0 )dλ1
(2-32)
1 1 1
Wmag (λ10 , λ 20 , θ 0 ) = .L11 .λ 20 + .L 22 .λ10 − .L12 .λ10 .λ 20
2 2
(2-38A)
2D 2D D
De maneira similar, quando se utiliza as correntes i1 e i2 para descrever o sistema
eletromecânico, obtemos o diferencial da co-energia:
i 20 i10
W ' mag (i10 , i 20 , θ 0 ) = ∫ λ 2 (i1 = 0,i 2 , θ 0 ) di 2 + ∫ λ1 (i1 ,i 2 = i 20 , θ 0 ) di1 (2-42)
0 0
1 1
W ' mag (i1 , i2 ,θ ) =
2 2
.L11 .i1 + .L22 .i2 + L12 .i1.i2 (2-43)
2 2
Finalizando, sistemas com dois ou mais terminais elétricos podem ser resolvidos pela
mesma metodologia, Ou seja, a partir da escolha de uma variável independente para cada
terminal. //