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MAIO

DESTAQUES MACROECONÔMICOS HIG HLI G HT S:

O mês de abril encerrou com a maioria das bolsas interna- inflação em detrimento do crescimento econômico. Durante  Macroeconomia
cionais fechando em alta, apesar do problema da inflação a entrevista coletiva ficou claro que o presidente do FED
estar permeando o debate sobre a condução da política está disposto a combater o desemprego, pois segundo o
monetária pelos Bancos Centrais do mundo todo. No Brasil, Chair é preciso focar também no crescimento econômico,  Panorama Men-
o Ibovespa fechou o mês em forte baixa, demonstrando ao invés de centrar o debate somente na estabilidade de sal Corporativo
assim o pessimismo dos investidores em relação ao de- preços. Além disso, prevalece entre a maioria dos membros
sempenho da economia. No mês tivemos notícias importan- do FOMC a percepção de que a inflação tem um compo-  Panorama Men-
tes em relação ao futuro da economia americana e brasilei- nente temporário. sal Agrícola
ra. Por lá, o FOMC anunciou que manterá a política mone-
tária frouxa, com a taxa do Federal Funds Rate entre 0% e No Brasil, o COPOM deixou claro que a trajetória da infla-
0,25%, e, aqui, o COPOM anunciou um aumento de 0,25% ção no curto prazo ainda é incerta e que o centro da meta  Análise gráfica
na taxa SELIC, agora a taxa de juros básica encontra-se no para 2011 (4,5%) não será atingida, mas que no longo mensal dos
patamar de 12% AA. prazo, especificamente no ano que vem, a inflação conver- principais índi-
girá para o objetivo central. Por sua vez, o COPOM avisou ces acionários
Na Europa, as bolsas surpreenderam até os analistas mais que a movimento de alta dos juros ainda não terminou, este mundiais e
pessimistas e fecharam em forte alta. Porém, a região fato está reforçando a política do gradualismo. No que câmbio
ainda está preocupada com o socorro aos países que estão tange aos instrumentos a serem utilizados, o COPOM acre-
fortemente endividados, como é o caso de Portugal, e com dita que a política monetária tradicional tem tido maior
a escalada da inflação. O Banco Central Europeu vem sucesso no combate a inflação, mas não descartou a utili-
aumentado os juros para combater a inflação, mesmo que zação de outras políticas macroprudenciais.
os países do bloco ainda não tenham demonstrado sinais
de uma recuperação robusta. O COPOM também demonstrou estar preocupado com a
possibilidade da economia do País sofrer com uma espiral
No caso das Bolsas Asiáticas, o índice Nikkei da bolsa de inflacionária do tipo salários-preços. Há uma percepção de
Tóquio fechou em leve alta, após sofrer um forte baque no que a taxa de desemprego ainda se encontre em um pata-
mês de março, quando fechou em -8,18%. Os problemas mar muito baixo e que há uma rigidez na oferta de mão de
com a usina de Fukushima ainda não foram sanados, pelo obra (6,5%). O conselho acredita que a demanda agregada
contrário, o grau de risco do desastre foi elevado a sua esteja pressionando a inflação, pois o forte aumento do
escala máxima, sendo equiparado a catástrofe da usina de investimento estaria pressionando a demanda por mão de
Chernobyl. No caso da China, o Banco Central aumentou o obra no mercado de trabalho.
compulsório para controlar o aumento dos preços e de-
monstra claramente que outras medidas serão tomadas Por fim, os Bancos Centrais do mundo todo tem trabalhado
para que o país faça um soft landing. com um cenário de queda nos preços das commodities, o
que ajudaria sobremaneira na redução da inflação em nível
Nos Estados Unidos, a decisão do FOMC veio acompanha- mundial, abrindo espaço para a adoção de uma política
da da entrevista coletiva do presidente do FED, Ben Ber- monetária mais branda no médio prazo. Porém, a única
nanke, que respondeu às perguntas feitas pelos repórteres. certeza que temos na atual conjuntura é que a inflação será
Na pauta estava a decisão do FOMC de manter a estável a monitorada, e que os agentes econômicos estão atentos
política monetária, mesmo diante de um aumento nos pre- aos movimentos dos Bancos Centrais.
ços (CPI) na economia americana e da decisão do Banco
Central Europeu, e de outros BCs, de priorizar o combate a

Rossano Oltramari
Analista, CNPI
rossano@xpi.com.br

Gilberto Coelho
Analista, CNPI-T
gilberto.coelho@xpi.com.br
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PANORAMA CORPORATIVO
Em abril, o Ibovespa amargou perda de 3,58% em relação ao mês anterior, operando descolado dos mercados internacionais, cujos ganhos foram
de 3,98% no Dow Jones e 2,84% no S&P500. A falta de correlação com os mercados globais fica mais evidente quando comparado as variações
anuais, aonde o Ibovespa está 15 p.p. atrás do índice Dow Jones (principal índice de ações dos EUA). O Ibovespa que chegou próximo dos 70.000
pontos com valorização de 1,8% na primeira semana, logo em seguida perdeu força revertendo o resultado parcial para o campo negativo. O volu-
me no patamar de 5,9 bilhões foi maior que o mês anterior, mas em linha com o mesmo período em 2010 (-0,11%).

No que tange o cenário corporativo, o mês foi marcado pelo início das divulgações de resultados referentes ao 1T11, adicionalmente é possível
destacar; (i) relatório da D&M que reviu o portifólio da OGX e MPX; (ii) troca de comando na Vale; (iii) ajustes tarifários da Aneel; (iv) elevação do
IOF para empréstimos voltados a pessoa física; (v) imbróglio em relação ao preço da gasolina e gás natural por parte da Petrobras e (vi) aquisição
da eólica Siif pela CPFL energia.

Maiores Oscilações* Oscilações Setoriais*


Altas Δ% Baixas Δ% Setores Δ% Peso
LREN3 12,47% USIM5 -18,23% Varejo e Consumo 3,1% 9,9%
MRFG3 11,03% OGXP3 -14,05% Telecom 2,6% 4,4%
AMBV4 10,23% PETR3 -11,05% Construção 2,4% 9,0%
RSID3 8,38% PRTX3 -10,36% Concessões 1,9% 1,2%
VIVO4 7,19% PETR4 -9,77% Energia -1,0% 7,8%
CYRE3 6,65% LLXL3 -9,54% Financeiro -2,8% 19,0%
TAMM4 6,39% SANB11 -8,59% Aviação e Logística -3,1% 4,0%
ELPL4 6,09% EMBR3 -8,44% Mineração e Siderurgia -4,7% 24,3%
TCSL4 5,99% JBSS3 -8,36% P&C -4,7% 1,8%
BRKM5 5,82% CSNA3 -8,32% Petróleo -10,0% 18,6%
Fonte: Área de análise XP e Economatica * Empresas que compõem o Ibovespa

Maiores Altas
Com valorização de 12,47% no mês, o destaque de alta é Lojas Renner (LREN3). A empresa apresentou forte resultado no 1T11, conseguindo inclusive
repassar totalmente o aumento de custos para o consumidor final. Adicionalmente o setor de Varejo e Consumo (alta de 3,1%) foi beneficiado pela Ata do
Copom que explicitou as diretrizes a serem tomadas pelo BACEN, deixando claro que os próximos ajustes para combater a inflação devem ser via taxa de
juros e não via medidas macroprudenciais, que poderiam impactar negativamente o setor. Marfrig (MRFG3) também é destaque na ponta vencedora, com
11,03% de alta no mês o ativo surpreende mesmo diante de um cenário neutro com forte fluxo comprador. Outra empresa que se destaca no setor de Varejo
e Consumo, figurando entre as maiores altas, é Ambev (AMBV3) com valorização de 10,23%. A companhia que até o mês de março amargava forte desva-
lorização, situação que aliada ao perfil da empresa atraiu a atenção de investidores, conseguiu reverter sua oscilação para o campo positivo em 2011.

Maiores Baixas
Na ponta perdedora o destaque negativo foi Usiminas PNA (USIM5), que sofreu desvalorização de 18,23%. A empresa, que reportou um resultado nada
animador no 1T11, foi diretamente afetada pela contínua pressão dos custos das matérias primas e pela taxa de câmbio desfavorável, que por sua vez,
incentivou a competição dos produtos importados. Outro destaque negativo para o mês é OGX (OGXP3), com perda de 14,05%, a empresa foi fortemente
impactada pelo relatório da consultoria DeGolyer & MacNaughton que revisou negativamente seu portfólio. Petrobras ON (PETR3) também é destaque
negativo, auferindo desvalorização de 11,05% no mês. A empresa foi negativamente impactada pela alta do barril de petróleo, uma vez que este impacta
diretamente no preço do combustível. Preços estes, que a empresa não pode alterar de forma a repassar para o consumidor, assumindo portanto o custo de
sua elevação. Por motivos políticos (leia-se inflação), a empresa adotou uma postura que pode e deve prejudicar seus resultados, mesmo com o anúncio do
governo de que poderia diminuir temporariamente a cobrança da CIDE para a empresa poder reajustar os preços do combustível sem impacto ao consumi-
dor final e portanto na inflação.
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PANORAMA AGRÍCOLA
Boi
O mercado segue com baixo volume de negócios. De um lado, a oferta de animais terminados está muito pequena. Do outro, a indústria não
se vê motivada a pagar maiores valores pela arroba, apesar de trabalhar com escalas curtas. Ocorre que o escoamento de carne não tem se
dado facilmente e aí a pressão de safra começou a pesar. Em São Paulo, as escalas seguem diminuídas, com muitas falhas e saltos. Além
disso, o feriado ajudou a causar um “represamento” de animais que estão sendo liberados agora. No Mato Grosso do Sul, importante praça
pecuária, as programações são iguais. Por lá também há pressão baixista e os frigoríficos penalizam lotes menores de machos inteiros, ofe-
recendo valores que vão de R$ 91,00/@ a R$ 93,00/@. Existe oferta de até R$ 95,00/@ a vista para o macho capão. Entretanto, nesses
valores não há negócio e o referencial permanece em R$ 97,00/@ à vista para o macho castrado. As escalas mais longas foram registradas
em Goiás, região de Goiânia. Lá a pressão é um pouco maior, mas apesar disso, os preços permanecem em R$ 93,00/@ a vista. O início de
maio e o feriado de Dia das Mães poderá atuar como fator de suporte aos preços, mas a pressão sazonal deverá intensificar-se a partir da
segunda quinzena.

Café
O café neste mês de abril mostrou forte reação. Inverteu uma leve tendência de baixa, que estava querendo das as caras, e foi bater nova
máxima do ano e dos últimos 14 anos. Os fundos que vinham vendendo bastante pararam para pensar e resolveram voltar a comprar. O
cenário de alta, com estoques baixíssimos e demanda que não diminui, foi ajudado por problemas climáticos que comecam a aparecer. A
Colômbia já reclama de enchentes e no Brasil a La Ninã traz medo. Graficamente, NY fechou o mês abaixo da forte resistência dos 300,00
(vencimento julho 11) e na BMF fechou abaixo da resistência dos 375,00 (vencimento setembro 11). Precisa de um pouco mais de fôlego
neste mês de maio e parece que os pulmões estão cheios.

Soja
Mercado volátil no mês de abril em Chicago, mas mantendo a tônica negativa no mercado brasileiro. Nos referenciais externos, a oleaginosa
trabalhou em range definido entre 1300 e 1400. De um lado a demanda fraca, especialmente chinesa, combinada a grande safra colhida na
América do Sul limitaram o interesse de compra na expectativa de que os estoques norte-americanos pudessem superar as expectativas
iniciais. Com o início do mês de maio, a configuração técnica do mercado é similar, mas a tônica de cautela prepondera especialmente no
âmbito externo. Com o dólar sinalizando certa estabilidade e a pressão de liquidação acelerando no âmbito geral do mercado de commoditi-
es, realizações significativas não podem ser descartadas. De qualquer forma, é importante assimilar que, embora superior ao projetado inici-
almente, os estoques norte-americanos encontram-se em patamares historicamente muito ajustados justificando uma postura mais cautelosa
dos agentes até a definição da safra norte-americana. Da mesma forma, a demanda chinesa embora fraca no momento, sinaliza um ajuste
após a expansão extrema registrada entre os anos-safras anteriores. Em suma, diante da amplitude de fatores a assimilar pelo mercado,
uma coisa é certa: a volatilidade continuará extrema.

Milho
Mercado pressionado no mês de abril com a intensificação da pressão sazonal atrelada a colheita da safra de verão. Embora o atraso da
colheita decorrente de problemas climáticos e a preferência inicial pela soja, a pressão sazonal ganhou fôlego no mercado brasileiro diante
de boas produtividades registradas nas principais regiões produtoras do País e a intensificação da necessidade de venda do produtor que,
frente a fraqueza do mercado da soja, preferiu o milho para atender as necessidades de caixa pós-safra. Com o início de maio, as preocupa-
ções do mercado estão concentradas no atraso do plantio do cereal nos EUA. Com o excesso de chuvas, os trabalhos encontram-se em
patamares historicamente preocupantes e geram especulações quanto ao impacto negativo do cenário sobre as produtividades e, conse-
quentemente sobre a capacidade de recuperação dos ajustados estoques norte-americanos na temporada 2011/12. Diante deste quadro,
embora a intensificação da pressão externa os agentes tendem a adotar uma postura mais cautelosa sem uma melhor percepção do potenci-
al de oferta nos EUA. No mercado interno, embora a boa safra de verão e margens extremamente pressionadas por parte dos consumidores,
os agentes também denotam certa cautela diante do cenário climático sobre a região produtora do milho safrinha. Nesta conjuntura, o merca-
do de milho ainda tende a manter-se pressionado na análise de curto prazo, reflexo da volatilidade das paridades de exportação e a oferta
interna expressiva.
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ANÁLISE GRÁFICA MENSAL

Ibovespa
O Ibovespa fechou o mês com baixa
de 3,58%, respeitando os 66.000 co-
mo suporte da LTA acima, e confir-
mando o bom nível de suporte nos
65.100. Se seguir em alta pode buscar
resistências em 67.400, próximo a sua
MME200, 68.225 ou 70.000. Abaixo
tem suportes em 64.000 e 62.300. As
médias estão cruzadas para baixa,
assim como o estocástico, mas o IFR
começa a dar sinais de recuperação.

S&P

O SP500 fechou o mês com alta de


2,85%, rompendo o topo em 1345, que
agora é suporte, e favorecendo uma
expansão até 1380 em uma Linha de
Retorno, ou na projeção de Fibonacci
nos 1405. As médias estão cruzadas
para alta, mas indicadores de curto pra-
zo como o IFR e o estocástico, ainda
ascendentes, estão na região sobre-
comprada, mantendo alerta para possí-
veis correções baixistas. Abaixo tem
suportes em 1312, em um “gap”, e em
1294, em um fundo recente.
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ANÁLISE GRÁFICA MENSAL

Dólar

O dólar comercial cedeu 3,43% no mês


e segue em seu canal de baixa de longo
prazo confirmado pelo cruzamento de
médias, mas os indicadores de curto
prazo estão ascendentes e saíram de
região sobrevendidas, o que favorece
uma correção altista. Acima tem resis-
tências em 1,600 e 1,663 na LTB e a-
baixo tem suportes em 1,559 e 1,520 na
linha de retorno do canal de baixa.

Petróleo

O óleo vem em tendência de alta


confirmada pelo cruzamento das
médias. Se superar os 113,50 pode
buscar os 119,50 ou 125,00 em ex-
pansões de Fibonnaci, mas os indi-
cadores de curto prazo como IFR e
estocástico estão descendentes e
saindo de região sobrecompradas,
alertando para possíveis correções
negativas. A formação de cunha
( traçada acima ) reforça esta preo-
cupação.
Á REA DE ANÁ LISE XP INV ESTIMENTOS

Analista-Chefe Assistentes de Análise


Rossano Oltramari rossano.oltramari@xpi.com.br Bruno Carvalho bruno.carvalho@xpi.com.br
Analistas Fundamentalistas Daniel Noronha daniel.noronha@xpi.com.br
Laura Bartelle, CNPI laura.bartelle@xpi.com.br Gustavo Carrizo gustavo.carrizo@xpi.com.br
William Castro Alves, CNPI w illiam.alves@xpi.com.br Gustavo Pires gustavo.pires@xpi.com.br
Analista Técnico José Lima jose.lima@xpi.com.br
Gilberto Coelho, CNPI-T gilberto.coelho@xpi.com.br Luiz Augusto Cerávolo luiz.ceravolo@xpi.com.br
Commodities Revisão
Lygia Pimentel lygia.pimentel@xpi.com.br Yordanna Colombo yordanna.colombo@xpi.com.br
Ricardo Lorenzet ricardo.lorenzet@xpi.com.br
Tito Gusmão tito.gusmao@xpi.com.br

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