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saúde do adulto
Seção 1.2
Assistência de enfermagem aafecções
neurológicas II
Diálogo aberto
Caro aluno, nesta seção, vamos dar continuidade ao aprendizado
dos distúrbios neurológicos. Agora estudaremos sobre meningite,
convulsão e distúrbios neuromusculares, destacando fisiopatologia,
sinais e sintomas, método diagnóstico, tratamento e a sistematização
da assistência de enfermagem (SAE). Relembre que nosso contexto de
aprendizagem trata sobre um hospital público de uma cidade do interior
que atende pacientes com patologias clínicas e cirúrgicas de média e alta
complexidade.
Paciente E. M., sexo feminino, 22 anos, natural de São Paulo, deu
entrada ao pronto-socorro com queixa de febre de 40 graus há 12 horas,
relata que apresentou temperatura elevada que cedeu temporariamente
com o uso de Tylenol, pouco depois a febre retornou com piora do
estado geral, calafrios e o aparecimento de lesões avermelhadas em
região torácica, nos membros superiores e inferiores, com presença de
cefaleia intensa. Ao exame físico, observamos que ela se apresentava
eupneica, corada, desidratada leve, anictérica, presença de lesões do tipo
petéquias na região de tórax e membros superiores e inferiores e com
gânglios aumentados.
Avaliação neurológica: escala de coma de Glasgow (ESCG) 13,
isocrômica, pupilas fotorreagentes, rigidez de nuca, com presença dos
sinais de Kerning,Brudzinski.
Avaliação pulmonar: eupneia, expansibilidade preservada, murmúrio
vesicular (MV) presente, sem ruídos adventícios (RA), ar ambiente satO2
90%. FR16 rpm.
Avaliação cardiovascular: BRNF 2T sem sopro, perfusão periférica
diminuída, enchimento capilar 4 SEG,pulsos cheios presentes.
Avaliação gastrointestinal: abdome globoso, flácido, indolor a
palpação, sem visceromegalia, percussão timpânica, ruídos hidroaéreos
(RHA)presentes, porém diminuídos.
Meningite viral
Meningite meningocócica
Método diagnóstico
Tratamento
Exemplificando
Paciente admitido no pronto-socorro com hipótese diagnóstica (HD) de
meningite meningocócica. Você enquanto enfermeiro deverá em sua
anamnese verificar quais os familiares que estavam em contato direto com
o paciente. O tratamento profilático para os familiares deve ser o esquema
proposto de rifampicina 600mg a cada 12h por 48h, ou ciprofloxacina (500
a 750 mg/VO) ou ceftriaxona (500mg/IM) dose única.
Convulsão
Doenças neuromusculares
Miastenia gravis
Diagnóstico deenfermagem
• Dor aguda.
• Risco de infecção.
• Hipertermia.
• Mobilidade físicaprejudicada.
Intervenções deenfermagem
• Avaliarpupilas.
• Avaliardor.
• Manter decúbitoelevado.
Avançando na prática
Convulsão
Descrição dasituação-problema
Resolução dasituação-problema