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TECNOLOGIA CELULAR
4 G LT E
CURSO 1
Módulo 1 - Introdução às
Redes Móveis 3GPP
Tecnologia Celular 4G
LTE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações – Finatel
Tecnologia Celular 4G
LTE
Equipe Multidisciplinar
Seja bem-vindo ao Módulo 1 – Introdução às Redes Móveis 3GPP (3rd Generation Partnership Project)!
O Módulo 1 introduz os conceitos necessários para o aprendizado da evolução das tecnologias que compõem
as gerações de redes móveis. Ele está dividido em 10 capítulos.
O Capítulo 1 é uma introdução aos sistemas móveis das gerações 1, 2, 3 e 4. Este capítulo aponta para as
principais tecnologias que compõem as gerações e evidencia as necessidades de serviços, tanto por parte dos
usuários quanto por parte do mercado de telecomunicações, que levaram à evolução.
O Capítulo 2 realça os sistemas da Primeira Geração que apresentaram melhor utilização pelo mercado das
telecomunicações: AMPS (Advanced Mobile Phone System), TACS (Total Access Communications System) e
NMT (Nordic Mobile Telecommunication System). Além disso, o Capítulo 2 também traz um breve comparativo
entre eles.
O Capítulo 3 destaca os sistemas da Segunda Geração: GSM (Global System for Mobile Telecommunications),
GPRS (General Packet Radio Services) e EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution), além de também
incluir os sistemas CdmaOne, D-AMPS (Digital-AMPS) e o PDC (Personal Digital Cellular).
O Capítulo 4 apresenta o órgão responsável por desenvolver os métodos de interconexão entre os sistemas (ITU,
International Telecommunication Union), o conjunto de soluções tecnológicas que permitem a implementação
e integração dos sistemas de Terceira Geração (IMT-2000, International Mobile Telecommunications-2000)
e o projeto 3GPP. Este capítulo mostra os sistemas da Terceira Geração: UMTS (Universal Mobile Terrestrial
System), HSDPA (High Speed Downlink Packet Access), HSUPA (High Speed Uplink Packet Access). Mostra
também o sistema de Geração 3,5: HSPA+ (High Speed Packet Access Plus) e o sistema de Geração 3,99, LTE/
SAE (Long Term Evolution / System Architecture Evolution), compreendendo os Releases 8 e 9.
O Capítulo 5 menciona os requerimentos impostos pelo IMT-Advanced, necessários para que um sistema de
redes móveis seja considerado Quarta Geração. O Capítulo 6 comenta, de forma rápida, as melhorias do LTE-
Advanced (Release 10 em diante) em relação ao seu antecessor LTE/SAE (Release 8 e Release 9). O Capítulo
7 exibe os elementos e as funcionalidades que compõem a arquitetura do sistema LTE/SAE, para as redes de
acesso e núcleo.
O Capítulo 8 mostra as técnicas de múltiplo acesso utilizadas no sistema LTE/SAE: OFDMA (Orthogonal
Frequency Division Multiple Access) e SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access). Estes dois
assuntos serão novamente abordados no Módulo 3 deste curso.
O Capítulo 9 trata das duas formas de duplexação utilizadas pelo LTE/SAE: FDD (Frequency Division Duplexing)
e TDD (Time Division Duplexing).
Por último, o Capítulo 10 traz uma conclusão sobre todos os assuntos abordados no Módulo 1.
Bons estudos!
Vídeo 1 - Boas-vindas e apresentação do módulo
Capítulo 1 - Introdução
Anotações
Capítulo 1 - Introdução 15
mercado consumidor, ofertando taxas mais altas para sistemas analógicos, de primeira geração, nos quais
o acesso às redes móveis, sejam elas quais forem. o sistema AMPS é o maior destaque. As tecnologias
A demanda por largura de banda nos sistemas baseadas no 3GPP vêm evoluindo desde o GSM até
móveis se explica devido à combinação de dois fa- o LTE-Advanced para, justamente, melhorar a experi-
tores: dispositivos móveis com maior capacidade de ência do usuário de redes de comunicações móveis.
transmissão e maiores expectativas de serviços de Com isso em vista, é importante compreender a evo-
boa qualidade por parte dos usuários. Consequen- lução das redes de comunicações móveis, incluindo
temente, isto requer a necessidade de continuadas as redes pertencentes ao 3GPP e também as redes
inovações em tecnologias de transmissão de dados pertencentes ao projeto Non-3GPP. A Figura 1 de-
sem fio para prover maior capacidade e maior quali- monstra as principais tecnologias que serão estuda-
dade aos serviços móveis. das neste primeiro módulo.
A história das redes móveis teve início com os
LTE LTE
PDC Advanced Nome?
NMT (TDMA)
DL: 172 Mbps
DL: 1 Gbps
UL: 50 Mbps
UL: 500 Mbps
CDMA
CDMA IS-95B 2000 1xEV-DO 1xEV-DV
IS-95A (CDMA 2000) (CDMA 2000)
307 kbps (CDMA) 1xRTT
2 Mbps
TD-SCDMA
Anotações
Capítulo 2 - Primeira Geração de Redes Móveis
Anotações
Capítulo 2 - Primeira Geração de Redes Móveis 17
especificamente aos requisitos de cada país, como de 900 MHz e foi amplamente empregado na Ingla-
exemplos: o NTT (Nippon Telephone & Telegraph), o terra, no Japão e em alguns países asiáticos. O NMT
C450 e o Radiocom 2000. Estes últimos três siste- foi inicialmente utilizado na Escandinávia e, mais tarde,
mas serão suprimidos neste material de estudo, de- adotado por alguns países europeus. Essa tecnologia,
vido à sua baixa penetração de mercado em relação em especial, surgiu em duas versões: NMT-450 e NMT-
aos sistemas anteriores. 900. O NMT-450 foi a 1ª versão e opera nos 450 MHz.
O AMPS usa banda de frequência de 800 MHz e O NMT-900 foi lançado mais tarde e utiliza a banda dos
foi largamente aplicado na América do Norte, América 900 MHz. A Tabela 1 exibe as principais características
do Sul, Austrália e Nova Zelândia. O TACS usa a banda dessas tecnologias.
Anotações
Vídeo 2 - A Primeira Geração e o seu esquema de acesso FDMA
Quiz 1
a) São sistemas de capacidade b) São sistemas de capacidade e c) São sistemas de baixa d) São sistemas de capacidade e
melhorada e possuem controle de controle de potência avançados. A capacidade e não há controle controle de potência avançados. A
potência. A modulação é digital e modulação é digital e são dois os de potência. A modulação é modulação é digital e são dois os
são dois os esquemas de acesso esquemas de acesso empregados: analógica e o esquema de acesso esquemas de acesso empregados:
empregados: TDMA e o CDMA. CDMA e WCDMA. Suporta uma empregado é o FDMA. O serviço OFDMA e SC-FDMA. Suporta uma
Suporta os serviços de voz, texto variedade de serviços: voz, texto oferecido é conversacional (voz) variedade de serviços de dados
(SMS, Short Message Service) e (SMS, Short Message Service) e e a alocação de canais é feita de em banda larga.
dados em pequena taxa. dados em banda larga. forma dedicada. Os canais são
estreitos, com abertura entre 25 e
30 kHz.
a) AMPS, D-AMPS e UMTS. b) GSM, GPRS e EDGE. c) LTE/SAE, HSPA+ e CdmaOne. d) AMPS, TACS e NMT.
a) Nesta geração adotam-se b) Nesta geração são alocados c) Nesta geração são alocados d) Nesta geração são utilizadas
canais de 200 kHz de abertura, canais de 5 MHz de abertura, de canais com abertura entre 25 e 30 portadoras que podem ter o
divididos no tempo. A duração de forma compartilhada. Os usuários kHz, de forma dedicada ao usuário tamanho (ou a abertura) de até
cada canal é de 4,615 ms, também são identificados por códigos durante o tempo de duração da 20 MHz. A portadora é dividida
chamado de quadro TDMA. O ortogonais, os quais evitam a chamada. em frequência e cada subproduto
quadro TDMA é dividido em 8 interferência entre eles. é chamado de subportadora.
partes, chamadas de time slot. É Cada subportadora é modulada
alocado ao usuário o mínimo de 1 em frequência e então é
time slot por vez. ortogonalizada. O usuário utiliza
12 destas subportadoras (ou
múltiplos de 12) a cada 0,5 ms.
Vencendo o tempo, pode-se fazer
o uso de outras 12 subportadoras,
ou manter a alocação original.
Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis
Anotações
Vídeo 3 - As melhorias da Segunda Geração e
Vídeo
os seus esquemas de acesso
22 Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis
Nem todos os sistemas 2G são proprietários. foi descrito como um padrão europeu, mas rapida-
A exceção é o GSM, desenvolvido pela organiza- mente se alastrou por quase todos os países mun-
ção 3GPP; desde a concepção de ideia, passando diais. Apenas não obteve uma posição dominante
pela documentação, padronização e implementação nos EUA, principalmente devido ao seu concorrente
do projeto (neste último, por parte das empresas CdmaOne.
prestadoras de serviços móveis). Os sistemas de- O sistema básico GSM adota o esquema de
senvolvidos pelo 3GPP são conhecidos por serem acesso TDMA e utiliza canais de 200 kHz de abertu-
“plataforma aberta”; o que significa que toda a sua ra, nas bandas dos 900 MHz, 1800 MHz (DCS-1800)
documentação é pública, podendo ser acessada por e 1900 MHz (PCS-1900). A modificação para os 1900
qualquer pessoa no site http://www.3gpp.org/. MHz permitiu a entrada do GSM na América do Sul,
Dentre todos os sistemas 2G, o GSM é de principalmente no Chile. Para permitir uma maior
longe o padrão que obteve maior utilização em nível interoperabilidade entre sistemas iguais, mas que
mundial. Atingindo 1 bilhão de assinantes em 2004, funcionam em diferentes bandas de frequência, uti-
o GSM abrangeu 71% de todas as comunicações mó- lizam-se terminais Dual-Band (900 e 1800 MHz) ou
veis celulares daquele ano (atualmente, o GSM vem Tri-Band; que inclui a gama dos 1900 MHz. A Figura
dando espaço às tecnologias melhores desenvolvi- 2 demonstra a arquitetura de um sistema GSM.
das para o presente perfil de usuário). Originalmente
Um
VLR HLR AUC EIR
A-bis
MS
BTS
A-bis ISDN
Um
PST
PLMN
MS
BTS Rede Core
Anotações
Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis 23
SAIBA
MHz de abertura em uma interface aérea totalmen-
MAIS
te diferente das outras três tecnologias 2G: CDMA.
Em vez de dividir a portadora em diferentes slots de
tempo, o CDMA usa diferentes códigos para separar
as transmissões na mesma frequência (os princípios
do CDMA foram adotados mais tarde nas tecnologias
3G). Este sistema fez sucesso nos EUA, Coreia do GSM
Sul, Hong Kong, Japão, Singapura e em outros paí- Clique a
qui para
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ses asiáticos. d.
O Digital-AMPS, também conhecido por NA-
TDMA (North American-TDMA), IS-136 ou apenas
TDMA, é utilizado na América, Israel e em alguns
países Asiáticos. Evoluiu a partir do sistema analógico
SAIBA
AMPS, do qual é 100% compatível. O D-AMPS foi
especificado inicialmente pelo padrão IS-54 e utiliza
MAIS
o mesmo canal de controle analógico utilizado em
AMPS. O canal de voz, por sua vez, é inteiramente
digital. Mais tarde foi proposto um novo padrão, o
IS-136, onde ambos os canais são 100% digitais. O
D-AMPS utiliza um canal de 30 kHz de abertura e
opera em 850 MHz, tal qual o AMPS, mas a versão CdmaOn
IS-136 também permite operar em 1900 MHz. Clique a
qui para
e
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O Vídeo 4 mostra um comparativo entre os sis- d.
temas AMPS, GSM e o D-AMPS.
Anotações
Vídeo 4 - Um comparativo entre AMPS, GSM e D-AMPS
Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis 25
Com os passar dos anos, a oferta para acesso Na comutação por circuitos, um circuito é es-
à Internet aumentou, e por esse motivo, tornou-se tabelecido e toda a informação trafega somente por
necessária a inserção de funções e equipamentos esse caminho. O circuito permanece ativo enquan-
que pudessem trabalhar com pacotes IP (Internet to durar a conexão, mesmo não havendo nenhuma
Protocol). Sendo assim, introduziram-se as redes per- transmissão. Na comutação por pacotes, a informa-
tencentes à geração 2,5G [2], tendo como principal ção é transformada em pacotes, que por sua vez tra-
característica o acesso à rede de dados. A nomencla- fegam por diferentes nós da rede. Nesse caso não há
tura 2,5G se deve ao fato dessas redes não conse- necessidade de estabelecer um circuito, pois os ele-
guirem obter a eficiência de transmissão mínima para mentos responsáveis pelo encaminhamento desses
serem classificadas como redes 3G e por possuírem pacotes operam com tabelas de vizinhança e sabem
transmissão de dados superior quando comparadas exatamente qual o melhor nó para encaminhar a in-
às redes 2G. formação. O funcionamento dos dois tipos de comu-
Para o acesso às redes externas como tação está mostrado na Animação 1.
Internet e e-mail, foi necessário determinar se esse
acesso seria feito por comutação por circuitos ou por
pacotes.
Anotações
Animação 1 - Comutação por Circuitos x Comutação por Pacotes
Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis 27
Num sistema GSM denominam-se por 2.5G, as aplicações possíveis no HSCSD e tem piores desem-
tecnologias: penhos em relação a aplicações em tempo real. A
vantagem é que a taxa de dados aumentou para os
• HSCSD – High-Speed Circuit-Switched Data 115 kbps, em condições ótimas de conexão e utilizan-
• GPRS – General Packet Radio Services do 8 slots de tempo. Um aspecto muito importante
• EDGE – Enhanced Data Rates for Global do GPRS é a utilização de técnicas de comutação de
Evolution pacotes, em vez da tradicional comutação de circui-
tos. Assim, apesar de possibilitar a utilização de 8
Num sistema CdmaOne considera-se uma tec- slots de tempo, permite também libertá-los, caso não
nologia 2.5G: estejam sendo utilizados mesmo que a conexão con-
tinue ativa. O GPRS é ideal para aplicações que não
• IS-95B (versão atualizada do protocolo original) necessitem de “cuidados” em tempo real, já que não
• CDMA2000 1xRTT garante tempos mínimos de atraso. Destaca-se para
aplicações de acesso à Internet, e-mail ou dados em
As maiores limitações da tecnologia GSM são as rajadas (bursty).
baixas taxas de dados. O sistema básico fornece 9,6 A implementação de uma rede GPRS é bem
kbps e, mais tarde, uma nova versão (pouco implemen- mais dispendiosa do que um sistema HSCSD, pois
tada) oferece 14,4 kbps. Estas baixas taxas dificultam a novos componentes são necessários na rede núcleo
simples tarefa de aceder a um conteúdo na Internet. O (core) e alguns dos existentes necessitam de modi-
HSCSD veio acelerar um pouco o sistema inicial (em vez ficações. Mas apesar de dispendiosa, esse é o ca-
de utilizar um slot de tempo, um terminal pode utilizar minho a seguir por qualquer operadora que aspire
vários slots para conexão de dados). Os sistemas co- implementar uma rede 3G, já que a rede core 3GPP
merciais existentes permitem a utilização de 4 slots no é baseada em GPRS e GSM. O GPRS também utiliza
máximo, oferecendo taxa de até 38,4 kbps ou 57,6 kbps um canal de mesma abertura do GSM: são 200 kHz.
dependendo da versão original. Essa melhoria apenas A Figura 3 demonstra a arquitetura de um sistema
necessita de uma atualização em nível de software e GPRS.
de novos terminais móveis. Apesar de ser uma solução
barata, continua a ser uma solução por comutação de
circuitos, no qual o canal é reservado mesmo em ins-
tantes de baixa ou de nula transmissão. Assim, utilizam-
-se 4 vezes mais recursos, obrigando um aumento da
estrutura da rede para manter os mesmos utilizadores.
Além disso, existem poucos terminais compatíveis com
HSCSD devido ao maior interesse por parte dos fabri-
cantes em saltar diretamente para o GPRS, já que este
oferece uma maior taxa de dados. O HSCSD é uma boa
opção em aplicações em tempo real que necessitem
de atrasos pequenos.
Outra evolução ao sistema GSM chama-
-se GPRS. O sistema GPRS não suporta todas as
Anotações
28 Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis
MS
BTS
BSC
PCU SGSN Backbone IP
MS
BTS
O padrão IS-95 (CDMA) fornece 14,4 kbps para O Vídeo 5 mostra as diferenças entre os siste-
transferência de dados. Efetuando uma atualização mas GSM e GPRS.
para a versão IS-95B, é possível fornecer taxas até
SAIBA
64 kbps utilizando canais com código múltiplo. No
entanto, vários operadores decidiram esperar e mi-
MAIS
grar para o padrão Cdma2000 1xRTT.
A primeira versão (Release 0) é normalmente
considerada uma tecnologia 2,5G por apenas per-
mitir taxas que atingem até 153 kbps, enquanto que
o Release A permite alcançar 307 kbps. A interface
aérea do IS-95B e do Cdma2000 são compatíveis, GPRS
permitindo a migração suave dos sistemas. O IS-95 Clique a
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trabalha com canais de 1,25 MHz de abertura. d.
Anotações
Vídeo 5 - A evolução entre GSM e GPRS
30 Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis
A segunda evolução do GSM é o EDGE. Ori- combinação passa a ser conhecida por EGPRS
ginalmente era um acrônimo para Enhanced Data- (Enhanced GPRS). A taxa de dados máxima, utilizan-
-Rates for GSM Evolution, mas, atualmente, traduz do 8 slots de tempo é de 470 kbps. Nota: 470 kbps é
Enhanced Data-Rates for Global Evolution, já que apenas possível utilizando todos os recursos da por-
pode ser utilizada em outros sistemas além do GSM. tadora, e se o terminal móvel estiver suficientemente
A ideia base do EDGE é a implementação de próximo da Estação Base. Assim como seus anteces-
uma nova técnica de modulação digital: a 8-PSK sores, o EDGE também utiliza um canal de 200 kHz
(Eight-Phase Shift Keying) que permite altas taxas de de abertura. Um ponto importante a ser enfatizado é
dados (470 kbps). EDGE é uma evolução atrativa para que o EDGE não existe sem seu antecessor GPRS ou
redes GSM pois requer uma atualização em nível de HSCSD, pois utiliza os mesmos elementos de rede
software das estações base (BS, Base Station). A e protocolos implementados para a transmissão de
modulação 8-PSK em EDGE coexiste com a técnica pacotes, portanto ele inclui duas comutações:
de modulação utilizada pelo GSM, o GMSK (Gaussian
Minimum Shift Keying). Assim, um utilizador que não • EGPRS (Enhanced General Packet Radio Servi-
necessite de um melhor serviço, pode perfeitamente ce) com comutação por pacotes;
utilizar os seus terminais GSM sobre uma rede EDGE. • ECSD (Enhanced Circuit Switched Data) com
Além disso, é obrigatório manter o GMSK, uma vez comutação por circuito.
que o 8-PSK só pode ser utilizado eficazmente em
curtas distâncias. A comparação entre o EGPRS e ECSD é descri-
Se o EDGE é implementado sobre uma rede ta no Quadro 2.
GPRS, o que normalmente acontece, então essa
Anotações
Capítulo 3 - Segunda Geração de Redes Móveis 31
Anotações
Vídeo 6 - A evolução entre o GPRS e o EDGE
Quiz 2
a) GSM, GPRS, EDGE, IS-136, b) AMPS, NMT, TACS. c) LTE/SAE, LTE-Advanced, LTE- d) UMTS, HSPA, HSPA+, CDMA
PDC, IS-95ª, IS-95B. Advanced Pro. 2000.
2 - Os quatro mais importantes sistemas de Segunda Geração são o GSM, o padrão IS-136, o PDC e o padrão IS-95A.
Relacione corretamente cada sistema ao seu esquema de acesso:
a) GSM: TDMA. IS-136: TDMA. b) GSM: TDMA. IS-136: TDMA. c) GSM: FDMA. IS-136: TDMA. d) GSM: TDMA. IS-136: FDMA.
PDC: TDMA. IS-95A: WCDMA. PDC: TDMA. IS-95A: CDMA. PDC: CDMA. IS-95A: CDMA. PDC: CDMA. IS-95A: CDMA.
a) São sistemas de capacidade b) São sistemas de capacidade e c) São sistemas de baixa d) São sistemas de capacidade e
melhorada e possuem controle de controle de potência avançados. A capacidade e não há controle controle de potência avançados. A
potência. A modulação é digital e modulação é digital e são dois os de potência. A modulação é modulação é digital e são dois os
são dois os esquemas de acesso esquemas de acesso empregados: analógica e o esquema de acesso esquemas de acesso empregados:
empregados: TDMA e o CDMA. CDMA e WCDMA. Suporta uma empregado é o FDMA. O serviço OFDMA e SC-FDMA. Suporta uma
Suporta os serviços de voz, texto variedade de serviços: voz, texto oferecido é conversacional (voz) variedade de serviços de dados
(SMS, Short Message Service) e (SMS, Short Message Service) e e a alocação de canais é feita de em banda larga
dados em pequena taxa. dados em banda larga. forma dedicada. Os canais são
estreitos, com abertura entre 25 e
30 kHz.
a) Nesta tecnologia são (ou múltiplos de 12) a cada 0,5 ms. ortogonais, os quais evitam a d) Nenhuma das anteriores.
utilizadas portadoras que podem Vencendo o tempo, pode-se fazer interferência entre eles.
ter o tamanho (ou a abertura) o uso de outras 12 subportadoras,
de até 20 MHz. A portadora é ou manter a alocação original.
dividida em frequência e cada c) Nesta tecnologia são
subproduto é chamado de adotados canais de 1,25 MHz de
subportadora. Cada subportadora b) Nesta tecnologia são alocados abertura, de forma compartilhada.
é modulada em frequência e canais de 5 MHz de abertura, de Os usuários são identificados
então é ortogonalizada. O usuário forma compartilhada. Os usuários por códigos ortogonais, os quais
utiliza 12 destas subportadoras são identificados por códigos evitam a interferência entre eles.
6 - Qual é a oferta de serviços do CdmaOne?
a) O GSM é um sistema cujo b) O GSM é um sistema cujo a taxa de 9,6 kbps por time slot, c) O GSM não possui controle
padrão é conhecido por ser padrão é conhecido por ser do fazendo o uso da modulação de potência e sua modulação é
do tipo “plataforma fechada”. tipo “plataforma aberta“, ou seja, BPSK. Sua segunda versão, o analógica.
O GSM é a primeira versão do sua documentação é pública. GPRS, consegue atingir 160
projeto Non-3GPP. O GSM e seus O GSM é a primeira versão de kbps utilizando os 8 time slots
sucessores utilizam o esquema de projetos do 3GPP. O GSM e seus na modulação QPSK. A terceira d) Nenhuma das anteriores.
acesso FDMA em um canal com sucessores utilizam o esquema versão se chama EDGE. Com uma
abertura de 30 kHz. de acesso TDMA, em um canal ordem de modulação mais alta (8-
com abertura de 200 kHz. A PSK), o EDGE atinge 473 kbps nos
primeira versão, o GSM, atinge 8 time slots.
a) O GPRS foi projetado para S-GW. GPRS permite avanços somente acesso à internet. Para isso, o
ofertar o serviço analógicos. no modo de pacotes. Finalmente, núcleo da rede introduz dois
o GPRS permite o aumento de novos elementos: o GGSN e o
c) O GPRS foi projetado para capacidade no lado da rede e SGSN. Na rede de acesso, o GPRS
b) O GPRS foi projetado para ofertar o serviço de dados, também a oferta de maior latência. permite avanços no modo de
ofertar o serviço de dados, especialmente para permitir o circuito e no modo de pacotes.
especialmente para permitir o acesso à internet. Para isso, o Finalmente, o GPRS permite o
acesso à internet. Para isso, o núcleo da rede introduz dois d) O GPRS foi projetado para aumento de capacidade no lado
núcleo da rede introduz dois novos elementos: o GGSN e o ofertar o serviço de dados, do usuário e também a oferta de
novos elementos: o P-GW e o SGSN. Na rede de acesso, o especialmente para permitir o maior taxa de bits.
9 - A rede 2G pode ser dividida em quatro partes: MS, BSS, NSS e OSS. O NSS é:
a) O NSS é a rede de acesso b) O NSS é a rede núcleo centro de autenticação. d) O NSS é um sistema central, o
e permite manipular as funções e permite o processamento qual permite operar os elementos
relacionadas com a parte de dos serviços e das funções da rede. Executa as tarefas de
rádio frequência do sistema. Nos relacionadas ao assinante. No c) O NSS é o equipamento operação e manutenção.
sistemas 2G, o NSS é composto sistema GSM, o NSS é composto móvel, utilizado pelo assinante
de BTS e BSC. de central de comutação e para acessar a rede. Consiste do
controle, bancos de dados e equipamento móvel e do SIMCard.
b) Fornecem SMS.
d) Permite o serviço de vídeo-
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
Anotações
36 Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
Union - Radiocommunication Sector) M.1457 e, A terceira geração (3G) foi introduzida por mui-
adicionalmente, aprovou um novo padrão, em tas operadoras e rapidamente ganhou usuários. Car-
2007, como a sexta interface IMT-2000. Os seis tões plug-in e modens suportam a comunicação de
padrões são: banda larga direto do computador de mesa (desktop)
• IMT-DS (Direct-Sequence): também ou do computador portátil (laptop). Uma abundância
conhecido como WCDMA (Wide-Band de novos aparelhos chega ao mercado, com suporte
Code-Division Multiple Access) ou UTRA- a uma variedade de serviços como música, stream
FDD (UMTS Terrestrial Radio Access- de vídeo, jogos multiplayer, etc.
Frequency Division Duplexing), usado no De acordo com a Figura 1, apresentada no Ca-
UMTS. pítulo 1, são duas as linhas evolutivas do 3G:
• IMT-MC (Multi-Carrier): também conhecido
como CDMA2000, o sucessor do 2G CDMA • Projeto Non-3GPP: o IS-95B (CdmaOne, 2,5G)
(IS-95). evolui para CDMA2000 1xRTT, seguido do
• IMT-TD (Time-Division): este padrão 1xEV-DO e do 1xEV-DV. Utiliza o esquema de
engloba TD-CDMA (Time Division - Code acesso CDMA.
Division Multiple Access) e TD-SCDMA • Projeto 3GPP: o EDGE (2,75G) evolui para UMTS
(Time Division - Synchronous Code Division (Release 99), seguido do HSDPA e do HSUPA.
Multiple Access). Toda a terceira geração utiliza o esquema de
• IMT-SC (Single Carrier): também conhecido acesso de banda larga, WCDMA e canais de 5
como EDGE. MHz de abertura.
• IMT-FT (Frequency Time): também
conhecido como DECT (Digital Enhanced O CDMA2000 é uma tecnologia que também
Cordless Telecommunications). utiliza o CDMA como esquema de acesso, com ca-
• IMT-OFDMA TDD WMAN: mais conhecido nais que vão de 1,25 a até 3,75 MHz de abertura.
como WiMAX. A principal diferença entre o UMTS e o GPRS
• 3GPP [5]: originalmente estabelecido em é uma nova rede de acesso, com uma nova tecno-
1998 para o desenvolvimento de redes da logia de interface de rádio, chamada UTRA (UMTS
terceira geração totalmente compatíveis com Terrestrial Radio Access). A UTRA oferece conside-
o GSM. Este grupo possui sete parceiras ravelmente mais largura de banda: teoricamente, 2
organizacionais: ARIB (Association of Radio Mbps em ambientes indoor e 384 kbps em ambien-
Industries and Businesses), ATIS (Alliance for te outdoor. O UMTS também introduz mudanças de
Telecommunications Industry Solutions), CCSA funcionalidade entre RAN (Radio Access Network) e
(China Communications Standards Association), CN (Core Network) em relação ao GPRS, e ainda ofe-
ETSI (European Telecommunications Standards rece um novo nome para a estação móvel: UE (User
Institute), TSDSI (Telecommunications Equipment). A Figura 4 demonstra a arquitetura do
Standards Development Society India), TTA sistema 3G. Nesta figura é possível também obser-
(Telecommunications Technology Association) var os equipamentos que compõem a arquitetura do
e TTC (Telecommunication Technology sistema 2G.
Committee).
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 37
PSTN
MSC
MS
BTS
BSC
MS
BTS Rede GSM
BSC
Rede WCDMA
Rede de comutação
de pacotes
Rede de comutação
comum
MS
BTS RNC SGSN Backbone
Rede IP
GGSN exterma
RNC
MS
BTS
Anotações
Vídeo 7 - A evolução de 2,5 para 3G
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 39
SAIBA
As próximas duas evoluções do UMTS são
comumente chamadas de HSPA (High Speed Packet
MAIS
Access), sendo tecnologias que ainda são consideradas
3G. Essas evoluções, que ocorreram em duas
etapas, são chamadas individualmente de HSDPA e
HSUPA. O benefício do HSPA em relação ao UMTS
é o aumento da capacidade da rede (throughput) e da
eficiência espectral. Para a operadora, isso significa UMTS
Clique a
a redução do custo do bit trafegado. Para o usuário, qui para
fazer downloa
isso significa utilizar de serviços com melhores níveis d.
de qualidade e velocidade de tráfego de pacotes.
O HSPA aumenta a capacidade da rede de
várias formas:
(uplink). O HSDPA oferece um aumento na velocidade
• Fazendo uso de um canal de transmissão de transmissão de pacotes para o DL, enquanto que
compartilhado; o que resulta em um uso o HSUPA oferece um aumento na velocidade de
eficiente dos recursos de codificação e de transmissão de pacotes para o UL.
potência do WCDMA. O HSDPA e o HSUPA são baseados na
• Permitindo a redução do intervalo de tempo transmissão através de canais compartilhados, o que
de transmissão, “short TTI” (Transmission Time significa que alguns códigos de canal e a potência
Interval); o que diminui o tempo total de ida e de transmissão da célula são usados como recursos
volta da informação e melhora o rastreamento comuns, que são dinamicamente compartilhados
de variações rápidas dos canais. entre os usuários nos domínios de tempo e de códigos.
• Permitindo o uso de enlace adaptativo (link A transmissão através de canais compartilhados
adaptation); o que maximiza o uso do canal tem como resultado o uso mais eficiente, tanto dos
e permite que a Estação Base, ou BS (Base códigos de canal como da potência disponível quando
Station) opere próxima de sua potência máxima. comparado com o uso de canais dedicados do UMTS.
• Permitindo o uso do despacho rápido (fast O conjunto de códigos compartilhados é composto
scheduling); o que prioriza usuários que tenham por até 15 códigos. O número de códigos usados vai
as condições de canal mais favoráveis. depender do número de códigos suportados pelo
• Permitindo o uso de retransmissão rápida e terminal móvel do usuário, da configuração adotada
de combinação suave (soft-combining); o que pela operadora e da capacidade de sistema da rede.
aumenta a capacidade do sistema. Pode ser configurado um valor fixo ou podem ser
• Permitindo o uso de um esquema de modulação usados algoritmos de comportamento dinâmico para
de ordem superior: 16QAM (Quadrature maximizar o uso de códigos de canal numa portadora
Amplitude Modulation); o que proporciona altas compartilhada entre o UMTS e o HSDPA.
taxas de transmissão de dados. O UMTS utiliza TTIs de 10 ms, 20 ms ou 40 ms no
downlink. Com o HSDPA, o TTI é reduzido para apenas
Dependendo da rede implantada, a capacidade 2 ms no downlink. Códigos de canal provenientes
final, comparada com o padrão UMTS é cinco vezes do recurso de códigos de canais compartilhados são
maior no DL (downlink) e duas vezes maior no UL dinamicamente alocados a cada 2 ms, ou seja, 500
Anotações
40 Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
vezes por segundo. Um TTI reduzido diminui o tempo a primeira forma de compartilhar o recurso de canais
de ida e volta dos dados (origem-destino) e aprimora o entre os usuários, também é possível compartilhar
rastreamento de variações de canal. Essa característica recursos no domínio de códigos, usando diferentes
é utilizada pelo enlace adaptativo (link adaptation) e subconjuntos do total disponível de códigos. A Figura
pelo despacho rápido dos canais. Embora o tempo seja 5 demonstra a redução do TTI no HSDPA.
Códigos de Canal
Hs-DSCH TTI
= 2ms
User1
User2
User3
User4
Tempo
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 41
Modulação 16QAM
Modulação QPSK
Anotações
42 Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
#2
Usuário Programado
Usuário 1
Usuário 2
#1
Qualidade de
canal
Taxa de Dados Alta
#1 #2 #1 #2 #1 #2 #1 Tempo
O UE pode solicitar a retransmissão de dados enviada quando faltam dados nas mensagens re-
perdidos e combinar a informação da transmissão cebidas. Uma resposta de mensagem reconhecida
original com informação retransmitida, antes de ten- (ACK) é enviada quando os dados recebidos estão
tar decodificar a mensagem. Esta estratégia, deno- corretos. A Figura 9 demonstra a retransmissão rápi-
minada combinação suave (soft-combining), melhora da e a combinação suave. Ambos HSDPA e HSUPA
o desempenho e deixa o sistema mais robusto. Uma utilizam essa estratégia.
resposta de mensagem não reconhecida (NACK) é
ACK
BS
NACK ACK
P1,2
+
P1,1 P1,1 P2,1
UE
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 43
A terceira evolução do UMTS é chamada de Contudo, o termo MIMO é comumente usado para
HSPA+ e referencia redes 3,5G, de acordo com o denotar a transmissão de múltiplos quadros de dados,
IMT-2000. O HSPA+ consiste da introdução de novos aumentando assim a taxa de transmissão do usuário
recursos tecnológicos como o uso da técnica de do sistema [6]. A técnica MIMO também é utilizada
transmissão e recepção em diversidade, MIMO e do uso pelo LTE (Long Term Evolution) e será abordada
de modulações de alta ordem, além de muitas outras com mais detalhes nas subseções posteriores. Além
pequenas melhorias na estrutura existente que, quando da técnica MIMO, o HSPA+ também introduz novas
tomadas em conjunto, representam um aumento no modulações, tanto para DL, quanto para o UL. No
desempenho do sistema e suas capacidades. DL é introduzida a modulação 64QAM, enquanto
Uma das maiores características do HSPA+ é a que para o UL é introduzida a modulação 16QAM.
implementação do MIMO para o DL (HSDPA-MIMO). O processo de escolha da modulação é feito pelo
De modo geral, MIMO denota o uso de múltiplas algoritmo AMC (Adaptive Modulation and Coding).
antenas de transmissão (Multiple-Input) e, múltiplas Com essas alterações na camada física da rede, é
antenas de recepção (Multiple-Output) e é utilizado possível conseguir taxas de pico igual a 42 Mbps para
para obter um ganho de diversidade e, assim, DL (utilizando 64QAM e MIMO), e 11 Mbps para UL
aumentar o desempenho do sistema de recepção. (utilizando 16QAM, sem MIMO).
Anotações
Vídeo 8 - A evolução do HSPA+ para o LTE/SAE
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 45
Anotações
Quiz 3
a) São sistemas de baixa b) São sistemas de capacidade c) São sistemas de capacidade e d) São sistemas de capacidade e
capacidade e não há controle melhorada e possuem controle de controle de potência avançados. A controle de potência avançados. A
de potência. A modulação é potência. A modulação é digital e modulação é digital e são dois os modulação é digital e são dois os
analógica e o esquema de acesso são dois os esquemas de acesso esquemas de acesso empregados: esquemas de acesso empregados:
empregado é o FDMA. O serviço empregados: TDMA e o CDMA. CDMA e WCDMA. Suporta uma OFDMA e SC-FDMA. Suporta uma
oferecido é conversacional (voz) Suporta os serviços de voz, texto variedade de serviços: voz, texto variedade de serviços de dados
e a alocação de canais é feita de (SMS, Short Message Service) e (SMS, Short Message Service) e em banda larga.
forma dedicada. Os canais são dados em pequena taxa. dados em banda larga.
estreitos, com abertura entre 25 e
30 kHz.
a) AMPS, PDC, NMT. b) UMTS, HSDPA, HSUPA, HSPA+. c) LTE/SAE, HSPA+ e CdmaOne. d) AMPS, TACS e NMT.
a) Nesta geração adotam-se b) Nesta geração são alocados canais entre 25 e 30 kHz, de forma em frequência e cada subproduto
canais de 200 kHz de abertura, canais de 5 MHz de abertura, de dedicada ao usuário durante o é chamado de subportadora.
divididos no tempo. A duração de forma compartilhada. Os usuários tempo de duração da chamada. Cada subportadora é modulada
cada canal é de 4,615 ms, também são identificados por códigos em frequência e então é
chamado de quadro TDMA. O ortogonais, os quais evitam a ortogonalizada. O usuário utiliza 12
quadro TDMA é dividido em 8 interferência entre eles. d) Nesta geração são utilizadas destas subportadoras (ou múltiplos
partes, chamadas de time slot. É portadoras que podem ter o de 12) a cada 0,5 ms. Vencendo
alocado ao usuário o mínimo de 1 tamanho (ou a abertura) de até o tempo, pode-se fazer o uso
time slot por vez. c) Nesta geração são alocados 20 MHz. A portadora é dividida de outras 12 subportadoras, ou
manter a alocação original.
a) 3G: UMTS, HSDPA / 3,5G: b) 3G: UMTS/ 3,5G: HSPA, HSPA+ HSDPA, HSPA+ 3,5G: HSPA+
HSUPA, HSPA+
a) Diversidade de transmissão, b) Uniformidade de transmissão, c) Uso de múltiplas antenas d) Uso de uma única antena
ou seja, uso de múltiplas antenas ou seja, uso de uma única antena de transmissão e de uma única de transmissão e de múltiplas
de transmissão e de múltiplas de transmissão e de uma única antena de recepção. antenas de recepção.
antenas de recepção. antena de recepção.
a) 2G b) 3G c) 3,5G d) 4G
LTE
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 49
No ano de 2005, o 3GPP estipulou os objetivos, Para conseguir atingir esses requerimentos, o
requerimentos e metas para o LTE (Release 8). Esses sistema LTE apresenta mudanças tanto na interface
requerimentos estão documentados na recomenda- de rádio, quanto na arquitetura da rede. O Quadro
ção 3GPP TR 25.913 [9]. Neste documento existem 3 e o Quadro 4 apresentam, respectivamente, os re-
algumas recomendações que visam, principalmente: querimentos definidos pelo ITU para que uma tecno-
logia seja considerada 4G e os objetivos do LTE/SAE
• Projetar uma rede que seja otimizada para co- Release 8 [10].
mutação por pacotes para qualquer serviço
(conceito All-IP), sem a necessidade de suportar
serviços de comutação por circuitos;
• Reduzir a latência dos serviços da rede;
• Aumentar a taxa de dados dos usuários;
• Aumentar a eficiência espectral do sistema;
• Simplificar a arquitetura da rede, entre outras.
Taxa de transmissão de pico que suporta serviços e aplicações avançados com 100 Mbps
e 1 Gbps para usuários em alta e baixa mobilidade, respectivamente.
Anotações
50 Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
Capacidade plano de controle > 200 usuários por célula em estado Active em 5 MHz
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 51
Requisito Condições
Máxima taxa de transmissão 100 Mbps Sistema LTE com 20 MHz de banda FDD,
Downlink
Para fins comerciais, o primeiro parâmetro de relação entre a taxa de transferência de dados (bps)
comparação entre tecnologias de acesso sem fio é e a largura de banda do canal efetivamente utilizada
a taxa de transferência de pico. Esta taxa pode ser (Hz) [12]. Logo, a eficiência espectral de um sistema
definida como a máxima vazão conseguida por um pode ser calculada por
único usuário quando toda a banda disponível está
alocada somente para ele. Assume-se também que
esse usuário usa a maior ordem de modulação e (1)
codificação, e o máximo número de diversidade de
antenas. A meta para a máxima taxa de transferên-
cia de dados do sistema LTE é de 100 Mbps para DL em que, Rb é a taxa de transferência de dados
e 50 Mbps para UL. Considerando um canal de 20 e Bw denota a largura de banda efetiva do sistema.
MHz FDD, ou seja, é alocado um canal com banda de As máximas taxas de transferências são atin-
20 MHz para o DL, e outro canal com banda de 20 gidas utilizando modulação 64QAM e 16QAM para
MHz para UL. Desse modo, caracteriza-se uma efici- DL e UL, respectivamente. Deve-se assumir o uso do
ência espectral de 5 bps/Hz para DL, e 2,5 bps/Hz MIMO 2x2 para DL. Ou seja, existe um esquema de
para o UL. A eficiência espectral (ε) é definida como a diversidade que utiliza duas antenas de transmissão
Anotações
52 Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis
(na estação rádio base) e duas antenas de recepção procedimento de sinalização de conexão é chama-
(no móvel). Os valores máximos para a eficiência do de RRC connection setup (RRC, Radio Resource
espectral só são atingidos em uma condição excep- Control).
cionalmente boa para o canal de comunicação. Os O sistema LTE apresenta algumas implementa-
usuários que estão na borda da célula não terão a ções opcionais para se alcançar uma maior taxa de
capacidade de ter tais eficiências tão altas. Portan- transferência de dados no sistema. Trata-se da im-
to, é interessante mostrar que em média, o sistema plementação de um sistema MIMO 4x4 no DL e mo-
terá uma eficiência espectral variando entre 1,6 e 2,1 dulação 64QAM para UL. Nestes casos, podem-se
bps/Hz para o DL, se o sistema utilizar IRC [13]. Assu- atingir taxas de pico da ordem de 300 Mbps no DL
mindo um valor médio de 1,85 bps/Hz para o DL, e e 75 Mbps no UL. A Tabela 4 apresenta um resumo
ainda, um sistema operando com largura de banda das taxas de transmissão de pico que os terminais
do canal de 20 MHz, a taxa de transferência média móveis podem atingir [14].
desse sistema será de 37 Mbps. Fazendo as mesmas
observações para o UL e admitindo uma eficiência
espectral média de 0,83 bps/Hz, a taxa de transmis-
são média do UL será de 16,6 Mbps. É interessante
observar que o sistema LTE pode trabalhar com uma
banda de canal escalonável. Em outras palavras, a
banda do canal pode assumir valores iguais a 1,4 / 3
/ 5 / 10 / 15 / 20 MHz. Para sistemas operando com
largura de faixa menor que 20 MHz, a taxa de pico
pode ser calculada por (1) assumindo a máxima efici-
ência espectral.
Além da taxa de transmissão, outro ponto im-
portante para avaliar o desempenho de um sistema
de comunicações é a latência da rede. Basicamen-
te, a latência do plano de usuário é o tempo em que
um pacote de dados de pequeno tamanho leva para
ser transmitido de um terminal móvel a um nó da
rede de acesso, e vice-versa. No LTE, esse tempo
de transmissão unidirecional não deverá exceder
5 milissegundos em uma rede não congestionada.
A medida de latência do plano de usuário leva em
consideração que o usuário já esteja conectado à
rede. Quando o usuário está em um estado ocioso
(Idle state), este não possui uma conexão de trans-
ferência de dados estabelecida com a rede. Por-
tanto, deve-se levar em consideração o tempo de
sinalização necessário para levar o usuário ocioso
para um estado ativo (Active state). Esse tempo de
conexão deve ser menor que 100 milissegundos. O
Anotações
Capítulo 4 - Terceira Geração de Redes Móveis 53
Anotações
Capítulo 6 - Quarta Geração de Redes Móveis
• Melhorias no DL e UL
• Redes heterogêneas, HetNet
• Carrier Agregation;
• Cordinated Multi Point, CoMP
• Relaying
Anotações
Capítulo 7 - Arquitetura de Rede
Anotações
56 Capítulo 7 - Arquitetura de Rede
PSTN PLMN
F Gp
Um H
Abis A EIR AuC HLR
BSC MSC B
PCU
MS VLR
BTS Gr
Gf
Gb Gs
cs
Gn
lu_
SGSN GGSN
Uu
lu_ps
Iub
RNC Gi
UE
NodeB Iur
PDN
RNC Plano de Controle e Usuário
Plano de Controle
HSS
PDN
S6a S6a
eNodeB
Uu S1-MME S10
MME MME
SGi PSTN
UE
S11
X2 S1-U IMS
SGi
S5/S8
S-GW P-GW
Rx+
Rx+
Uu S7
Plano de Controle PCRF
Plano de Usuário
UE
eNodeB Plano de Controle e Usuário
Anotações
Capítulo 7 - Arquitetura de Rede 57
A especificação do LTE utiliza o termo E-UTRAN suporte apenas para comutação de pacotes e baixa la-
(Evolved Universal Terrestrial Radio Access Network), tência. Para atingir esses objetivos, a arquitetura da rede
para se referir à rede de acesso sem fio. Esse termo de acesso teve de ser desenvolvida contendo menos
é utilizado por fazer uma alusão à melhoria feita na elementos que as redes UTRAN e GERAN (GSM EDGE
rede de acesso das versões anteriores das tecnolo- Radio Access Network). Isto é importante, pois, quanto
gias da família 3GPP (Release 99 à Release 7). A rede menor o número de elementos na rede, menor será o
de acesso do 3G era chamada somente de UTRAN processamento com relação aos protocolos de rede,
(Universal Terrestrial Radio Access Network). Exis- menor o custo com testes e interfaces. Por meio de fu-
tem algumas diferenças substanciais entre as duas sões entre protocolos e usando menos protocolos de
redes de acesso: na camada física do 3G é especi- sinalização, consegue-se reduzir o tempo de estabeleci-
ficado um sistema de acesso baseado em espalha- mento das conexões e a latência fim a fim. Pode-se ver,
mento espectral por sequência direta (DS-SS, Direct pela Figura 13, que a E-UTRAN é composta de apenas
Sequence Spread Specrtum), de forma que o acesso um elemento de rede, o eNodeB (eNB, evolved NodeB).
de múltiplos usuários é feito por divisão em códigos De maneira geral, o eNodeB incorpora as funções do
(CDMA) [17]. Na camada física do LTE é especificado NodeB e RNC (Radio Network Controller) que compõem
um sistema de acesso baseado em OFDM. E o aces- a UTRAN. Portanto, é função do eNB prover os recursos
so de múltiplos usuários é baseado no OFDMA. de camada física (PHY), e também, fazer a gerência dos
A E-UTRAN é caracterizada por dois requisitos: recursos de rádio (feito antes pelo RNC).
EUTRAN
RB Control Inter Cell RRM
Radio Connection
Admission Mobility Control
Control Cont.
Dynamic eNB
Resource Mesurement
Allocation Configuration
(Sheduler) & Provision
RRC PDCP
RLC
MAC
S1 Núcleo da Rede
PHY
eNode B
Figura 14 - Diagrama em blocos das funções desempenhadas pelo eNodeB
Anotações
58 Capítulo 7 - Arquitetura de Rede
Através da Figura 14, nota-se que o eNB é no protocolo RRC. Como resultado, as funções RRM
responsável por tratar as informações do plano do (Radio Resource Management) são providas pela
usuário e do plano de controle da E-UTRAN. O plano eNB. Isto inclui o controle dos Radio Bearers (RB
do usuário é responsável por assegurar o transporte Control), Controle de admissão de novos usuários
dos dados úteis dos usuários da rede. Enquanto que (Radio Admission Control), controle de mobilidade
o plano de controle é responsável por estabelecer, dos usuários conectados (Connection Mobility
manter e liberar as conexões desses usuários. As Control) e alocação dinâmica de recursos de rádio
funcionalidades do plano do usuário são: PDCP (Dynamic Resource Allocation).
(Packet Data Convergence Protocol), RLC (Radio Link Mais detalhes sobre o eNB e suas interconexões
Control), MAC e PHY (controles de camada física). As serão abordados no Módulo 2 deste curso.
funcionalidades do plano de controle são baseadas
Como já observado anteriormente, a rede de rede, ou até mesmo, de redes diferentes. A Figura
acesso provê o acesso sem fio ao usuário da rede 15 ilustra o diagrama em blocos das redes móveis
móvel, enquanto que o núcleo da rede garante da família 3GPP, e foca na arquitetura do núcleo
uma conexão fim a fim entre os usuários da mesma dessas redes.
Núcleo de Rede
GERAN
Gb
VLR EIR HLR AuC
Iu-CS Gn Gi
SGSN GGSN Rede IP Externa
UTRAN Iu-PS
Gp
Outras PLMN
Anotações
Capítulo 7 - Arquitetura de Rede 59
Anotações
Capítulo 8 - Técnicas de Múltiplo Acesso
Anotações
Capítulo 8 - Técnicas de Múltiplo Acesso 61
cia
quên
Us
Potência Fre
Us uári
Us uário o
Potência uá
Us rio Potência Potência
uá
rio
ia
cia nc
Tem n ia uê
uê Tem nc Tem
Fre
q
po
Fre
q
po quê po
Fre
Tempo
Anotações
Vídeo 9 - Resumos dos esquemas de acesso dos sistemas móveis
Capítulo 8 - Técnicas de Múltiplo Acesso 63
Assim como já dito em 4.2, o LTE/SAE utiliza de dados de diferentes terminais móveis. A Figura 17
dois esquemas de acesso, diferentemente dos siste- ilustra esse conceito. Nesse caso, o símbolo OFDM é
mas antecessores: OFDMA e SC-FDMA. formado por informações de diferentes usuários, que
Na direção do DL, o OFDM é usado como um estão alocadas em diferentes subportadoras ortogo-
esquema de multiplexação de usuários. Isso implica nais. Esse esquema é conhecido como múltiplo aces-
que, em cada símbolo OFDM, diferentes grupos de so por divisão em frequências ortogonais (OFDMA).
subportadoras são disponibilizados para transmissão
eNodeB
Anotações
64 Capítulo 8 - Técnicas de Múltiplo Acesso
UE #1
Dados
FFT
IFFT
Receptor eNodeB
Frequência
Símbolo SC -FDM no domínio do
tempo
UE #2
Frequência
IFFT
Dados
FFT
Frequência
Anotações
Capítulo 9 - Técnicas de Duplexação
9.1 FDD
Anotações
66 Capítulo 9 - Técnicas de Duplexação
Uplink Downlink
Espaçamento Duplex
Frequência
BW canal BW canal
UL
DL
RBS MS
Anotações
Capítulo 9 - Técnicas de Duplexação 67
9.2 TDD
No TDD há uma única frequência, ou portado- a existência de apenas uma única faixa de frequência
ra, utilizada tanto pelo downlink quanto pelo uplink. (portadora), que é utilizada tanto para fazer o tráfego
A principal dificuldade em um ambiente móvel é a de de informações no DL quanto no UL. É importante
obter o sincronismo para a troca entre DL/UL e esse ressaltar que o Δt apresentado na Figura 21 é o tem-
é um dos grandes motivos para os sistemas celulares po necessário para que seja feita a transição entre
serem configurados para operar em FDD. o DL e o UL. A Figura 22 apresenta um exemplo de
A Figura 21 e a Figura 22 demonstram o méto- somente uma frequência para UL e DL em operações
do de transmissão TDD, nas quais é possível observar com TDD.
Tempo
Frequência
Δt
BW canal
UL
/D
L
RBS MS
Anotações
Quiz 4
1 - O LTE/SAE é um sistema que possui um novo núcleo de rede, completamente baseado no protocolo IP. Isto quer
dizer que este novo núcleo processa somente dados. Este novo núcleo se chama:
a) OFDMA para o UL. SC-FDMA b) WCDMA, tanto para o DL c) FDMA para o DL. TDMA para o d) OFDMA para o DL. SC-FDMA
para o DL. quanto para o UL. UL. para o UL.
4 - Cada sistema desenvolvido pelo 3GPP possui seu próprio documento, chamado de Releases. Aponte os Releases
da geração 3,99G.
5 - Cada sistema desenvolvido pelo 3GPP possui seu próprio documento, chamado de Releases. O Release 10
inclui melhorias tecnológicas para o EPS que satisfazem aos requerimentos do IMT-Advanced. O Release 10 define,
portanto, o sistema de Quarta Geração. Dentre as alternativas, indique a que contenha um dos requerimentos:
a) Acesso múltiplo baseado em b) Diversidade de transmissão de c) Uso de canais compartilhados. d) Interface com transferência
códigos. informações. de dados na taxa de 1 Gbps para
usuários estáticos.
6 - Uma das melhorias observadas na transição dos sistemas 3G para 4G (incluindo LTE/SAE) é a redução da latência.
Em LTE/SAE qual é o máximo valor esperado para a latência?
a) 5 ms b) 10 ms c) 50 ms d) 250 ms
7 - Como se sabe, os Releases 8 e 9 não atendem aos requerimentos do ITU e, por isso, não são considerados redes
4G. Para atender aos requerimentos, o Release 10 foi criado. Qual o nome do sistema versão 10?
a) Fazer o transporte das b) Fazer o transporte das c) Fazer o transporte das d) Fazer o transporte dos dados
mensagens de sinalização. mensagens de controle entre a informações de mobilidade do úteis do usuário.
rede núcleo e a rede de acesso. usuário.
10 - Nesta técnica de duplexação existem duas portadoras. Uma delas se dedica ao DL, outra ao UL. Existe ainda um
espaçamento entre as duas portadoras, cujo propósito é evitar a interferência entre as portadoras.
a) FDD b) TDD
Capítulo 10 - Conclusão
Anotações
Quiz 1 Quiz 2
Quiz 3 Quiz 4
[1] S. Glisic, Advanced Wireless Networks: 4G Technologies. New Delhi: John Wiley & Sons, 2006
[2] T. Halonen, J. Romero, J. Melero, GSM, GPRS, and EDGE performance: Evolution towards 3G/UMTS.
New Delhi: John Wiley & Sons, 2nd ed., 2003.
[3] Disponível em http://www.itu.int/en/about/Pages/default.aspx.
[4] Disponível em http://www.etsi.org/technologies-clusters/technologies/mobile/imt-2000.
[5] Disponível em http://www.3gpp.org/.
[6] L. L. Mendes, “Modelos Matemáticos para Estimação do Desempenho de Sistemas de Multiplexação por
Divisão em Frequências Ortogonais”, Tese de Doutorado, UNICAMP, Campinas, SP, BR, Julho de 2007.
[7] 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; Require-
ments for Evolved UTRA (E-UTRA) and Evolved UTRAN (E-UTRAN) (Release 9).
[8] K. J. Miyahara, “IMT-Advanced – Objective and Challenges,” Compound Semiconductor Integrated
Circuit Symposium 2009, CISC-2009, Oct. 2009.
[9] 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; Require-
ments for Evolved UTRA (E-UTRA) and Evolved UTRAN (E-UTRAN) (Release 7), 3GPP, 3GPP TR 25.913.
[10] S. Sesia, I. Toufik e M. Baker, LTE: The UMTS Long Term Evolution: From Theory to Practice. New
Delhi: John Wiley & Sons, 1st ed., 2009.
[11] NGMN, “Next Generation Mobile Networks Beyond HSPA & EVDO – A white paper”, www.ngmn.org,
December 2006.
[12] S. Haykin, Communication System, 5th Ed. New York: John Willey & Sons, 2010.
[13] J. H. Winters, “Optimum Combining in Digital Mobile Radio with Cochannel Interference.” IEEE Jour-
nal on Selected Areas in Communications, Vol. 2, July 1984.
[14] 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification; User Equipment (UE) radio access capa-
bilities, 3GPP, 3GPP 36.306 v14.1.0, December 2016.
[15] C. Chevallier, C. Brunner, A. Garavaglia, K. Murray e K. Baker, WCDMA (UMTS) Deployment Hand-
book. New Delhi: John Wiley & Sons, 2006.
[16] E. Dahlman, S. Parkvall, J. Skold e P. Beming, 3G Evolution: HSPA and LTE for Mobile Broadband.
Elsevier, 1st ed., 2007.
[17] H. Holma e A. Toskala, WCDMA for UMTS: Radio Access for third generation mobile communica-
tions. New Delhi: John Wiley & Sons, 3rd ed., 2004.
[18] 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; FDD En-
hanced Uplink; Overall Description; Stage 2, 3GPP, 3GPP TS 25.309.