Quanto a este caso prático, seguem as minhas respostas.
a) Considerando que o edifício é um conjunto de Escritórios de uma Entidade Pública, de
atendimento ao público, enquadra-se numa Utilização-tipo III (Administrativos).
b) Uma vez que o edifício tem 20 metros de altura, com um efetivo de 850 indivíduos enquadra-se na 2ª categoria de risco.
c) As medidas de Autoproteção obrigatórias, neste edifício, neste caso, são:
a. Registos de segurança – Que devem abordar registo de medição e monitorização dos pontos críticos de controlo e de boas práticas de segurança. Registos das ações corretivas aos desvios que possam ocorrer e/ou ultrapassem os limites estabelecidos. E registos de verificação que incluam a manutenção e a conservação dos equipamentos e instalações; b. Plano de Prevenção – onde devem constar informações como a identificação da Utilização-tipo, data da sua entrada em funcionamento, a identificação do Responsável de Segurança, a identificação de eventuais Delegados de Segurança, uma planta à escala de 1:100 ou 1:200, que represente as seguintes informações: classificação do risco e efetivo previsto para cada local; Vias horizontais e verticais de evacuação, incluindo eventuais percursos em comunicações comuns e a localização de todos os dispositivos e equipamentos ligados à segurança contra incêndios; c. Procedimentos em caso de emergência – devem integrar, no mínimo, informações relativas ao alarme em caso de deteção/perceção, execução do alerta, plano de evacuação, plano de intervenção interna e apoio à intervenção externa; d. Ações de Sensibilização e Formação em SCIE – a formação deve ser assegurada a funcionários e colaboradores das entidades exploradoras dos espaços afetos à utilização-tipo, todas as pessoas que exerçam atividades na utilização-tipo por períodos superiores a 30 dias por ano e todos os elementos com atribuições previstas nas atividades de autoproteção; e. Simulacros – devem ser efetuados em períodos não superiores a dois anos entre os exercícios.
d) O aumento do efetivo para 1100 indivíduos vai passar a Utilização-tipo para a 3ª
categoria de risco, o que exige que as Medidas de Autoproteção mudem um pouco. Neste caso, quatro das medidas mantém-se, troca-se apenas os Procedimentos em caso de emergência pelo Plano de emergência interno, cujo objetivo é sistematizar a evacuação dos ocupantes, limitar a propagação e as consequências dos incêndios, por isso deve ser simples, bem-estruturado, preciso e realista.